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Comparação ente indicadores do teste ergoespirométrico e qualidade de vida entre idosos não-treinados e treinados / Comparison between indicators of cardiopulmonary exercise test and quality of life among trained and untrained elderly

Aretusa Cardoso 12 May 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar indicadores ergoespirométricos entre um grupo de idosos não-treinados (GINT) e o grupo de idosos treinados (GIT) em corridas de longa distância e a associação com a qualidade de vida. Uma amostra de 46 indivíduos idosos, dos quais 27 (idade = 73,1 ± 4,3 anos) estavam engajados em treinamento para corridas de longa distância e 19 (idade = 73,5 ± 6,4 anos) idosos que não praticavam exercício físico regular. Todos foram submetidos à avaliação cardiorrespiratória e metabólica, utilizando se analisador metabólico de gases (CPX/D, MedGraphics®, EUA) acoplado a eletrocardiógrafo (HeartWere®, 6.4, BRA), ambos os sistemas computadorizados. A determinação da capacidade física máxima foi verificada em esteira rolante (Inbramed®, ATL10200, BRA) utilizando se protocolo escalonado contínuo (1,2 km.h-1 a cada dois minutos) e inclinação fixa de 1%. Os seguintes resultados verificados foram: No segundo limiar ventilatório (VT2) [GINT vs. GIT]: FC (bpm) [69,4 ± 9,9 vs. 65,4 ± 6,8; p <0,05]; RQ [1,03 ± 0,03 vs.1,01 ± 0,03; p <0,05]; PO2 (mL/bpm) [11,3 ± 2,4 vs.14.4 ± 2,8; p <0,05]. No pico do esforço: VO2max (mL/kg/min) [27 ± 5,4 vs. 39,3 ± 5,6; p <0,05], TT (min) [9,6 ± 2,9 vs. 16,4 ± 2,7; p <0,05] e velocidade de corrida (km.h-1) [9,7 ± 2,5 vs. 13,3 ± 2,5; p <0,05]. Para medir a qualidade de vida foi utilizado o questionário WHOQOL. WHOQOL pontos [GINT vs. GIT: [70 ± 5 versus 71 ± 6] Avaliou-se o uso de medicamentos de diferentes grupos farmacológicos através de entrevistas e análise de pedidos médicos. Concluindo, a capacidade de desempenho cardiorrespiratório do GIT foi significativamente maior do que o GINT. No entanto, a qualidade de vida não foi diferente entre os dois grupos. Houve diferença na proporção de medicamentos utilizados entre os grupos. O GIT aparece com maior incidência no uso de Antiarrítmicos, Antiinflamatórios e Relaxantes Musculares. Ao contrário, o GINT apresentou maior uso de Hipoglicemiantes e Anti-Coagulantes. A maior utilização de antiinflamatórios e analgésicos pelo GIT pode ser devido ao fato de que os corredores têm maior prevalência de lesão muscular. Já a maior utilização de Hipoglicemiantes e Anti-Coagulantes pelo GINT, demonstra a falta de proteção cardiovascular pelo sedentarismo / The main purpose of this study was to compare ergoespirometric indicators among a group of elderly untrained (GEU) and a group of elderly old trained (GET) in long-distance race and the association with quality of life. Twenty seven (age = 73.1 ± 4.3 years) were engaged in training for distance running and 19 (age = 73.5 ± 6.4 years) older adults who did not practice regular physical exercise. All were underwent a cardiopulmonary exercise test evaluation. To this end we used a gas explorer (CPX/D, breathby breath Medgraphics®, Saint Paul, MN, USA) coupled to an electrocardiograph (HeartWere®, 6.4, BRA). Both systems were computerized. The determination of the maximum physical capacity was assessed on a treadmill (Inbramed ®, ATL-10200, BRA) using incremental protocol (1.2 km.h-1every two minutes) and a fixed inclination of 1%. The following results were observed: In second ventilatory threshold (VT2) [GEU vs. GET]: HR (bpm) [69.4 ± 9.9 vs. 65.4 ± 6.8; p <0.05], RQ [1.03 ± 0.03 vs.1.01 ± 0.03; p <0.05]; PO2 (mL/bpm) [11.3 ±2.4 vs.14.4 ± 2.8, p <0.05]. At peak effort: VO2max (mL/kg/min) [27 ± 5.4 vs. 39.3 ± 5.6; p <0.05], TT (min) [9.6 ± 2.9 vs. 16.4 ± 2.7; p <0.05] and running speed (km.h-1) [9.7 ± 2.5 vs. 13.3 ± 2.5; p <0.05]. To measure quality of life we used the WHOQOL. WHOQOL points [GEU vs. GET: [70 ± 5 vs. 71 ± 6] evaluated the use of drugs from different pharmacological groups through interviews and medical applications. In conclusion, the cardiorespiratory capacity of the GET was significantly higher than the GEU. However, the quality of life was not different between the two groups. Differences in the proportion of medicines used by the groups. GET appears with a higher incidence in antiarrhythmics, anti-inflammatory and muscle relaxants. Instead, the GEU showed greater use of hypoglycemic and anti-coagulants. The increased use of antiinflammatory and muscle relaxants effects by the GET may be due to the fact that runners have a higher prevalence of muscle damage. Instead, the increased use of hypoglycemic and anti-coagulants by GEU, demonstrates the lack of cardiovascular protection by physical inactivity
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Avaliação de força muscular em pacientes pediátricos com asma persistente grave / Muscle strength evaluation in pediatric patient whit severe persistent asthma

Fabiane Villa Adala Barros 17 March 2010 (has links)
Parece ser consenso na literatura que as crianças asmáticas apresentam capacidade física reduzida, mas existem poucos estudos comparando a capacidade aeróbia de crianças asmáticas com não asmáticas. Além disto, estudos com pacientes pneumopatas crônicos têm demonstrado que eles apresentam fraqueza da musculatura periférica que parece contribuir para a redução na capacidade de exercício. Até o presente momento desconhecemos estudos que tenham avaliado força muscular periférica em crianças asmáticas. Em vista disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a força e a resistência muscular periférica assim como a capacidade aeróbia em crianças com asma persistente leve e grave. Foram avaliadas 60 crianças com idade entre 8 e 15 anos, divididas em 3 grupos: asma persistente leve (APL), asma persistente grave (APG) e não asmáticas (controle) (n=20 cada). Estudo transversal e controlado que avaliou a força (teste de 1RM) e a resistência muscular periférica (teste com 50% de 1RM), a capacidade aeróbia máxima (VO2pico), a função pulmonar e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida. A força e a resistência muscular foram avaliadas utilizando os exercícios de leg-press (perna), chest-press (peitorais) e remada (dorsais). Nossos resultados mostraram que os 3 grupos eram similares com relação à idade e IMC (p>0,05). As crianças com asma persistente leve e grave apresentaram menor função pulmonar quando comparadas com grupo controle (p<0,01). O grupo com asma persistente grave apresentou menor capacidade aeróbia (VO2pico) e resistência muscular de membros inferiores somente quando comparado ao grupo Controle (p<0,05). A força nos 3 grupos musculares avaliados (perna, peitoral e dorsal) foi similar. A resistência muscular da perna estava reduzida no grupo APG (p<0,05), porém não foram encontradas diferenças nos músculos peitorais e dorsais. Foi avaliada a associação da perda na resistência muscular de membros inferiores com a capacidade aeróbia e com o consumo de corticóides inalatórios e não foi verificada qualquer relação (p>0,05). Nossos resultados sugerem que crianças com asma persistente grave apresentam redução da resistência muscular de pernas e da capacidade aeróbica e que isto deve ser considerado na elaboração de um programa de condicionamento físico para estes pacientes / It has been assumed in the literature that asthmatic children have lower exercise capacity, however there are few studies comparing aerobic capacity of asthmatic children with non-asthmatic. Beside that, studies in patients with chronic pulmonary disease have showing that they present a peripheral muscle weakness and it seems to contribute to patients exercise intolerance. Until the present moment we are not aware of any study evaluating peripheral muscle strength in asthmatic children. The present study aimed to evaluate strength and endurance of peripheral muscle, as well as aerobic capacity, of children with mild and severe persistent asthma. Forty children with mild or severe persistent asthma (n=20 each) and 20 non-asthmatic (Control group) were evaluated. The present transversal controlled study evaluated muscle peripheral strength (1RM) and endurance (50%1RM), aerobic capacity (VO2peak), pulmonary function and factors related to quality of life. The muscular strength and endurance was evaluated through the exercises of leg-press (lower muscle), chest-press and row (upper muscle). Our results show that age and IMC were similar in 3 groups (p>0.05). Patients with persistent asthma (mild and severe) had lower pulmonary function than Control group (p<0.01). The severe persistent asthma group presented lower peakVO2 and leg muscle endurance only when compared with Control group (p<0.05). Upper and lower muscle strength was preserved in children either with mild or severe asthma. Muscle endurance was reduced in leg in group APG (p<0.05), but not in pectoral and dorsal muscles. At last, we observed that the lower muscle endurance weakness was not associated with either reduction in peakVO2 or corticosteroid consumption in asthmatics patients. Our results suggest that severe persistent asthmatic children have reduced leg muscle endurance and lower aerobic capacity and we understand that it must be considered in the elaboration of a program of physical conditioning for these patients
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Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgery

Camilla Carlini Vallilo 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection
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Teste de caminhada de seis minutos em crianças, adolescentes e jovens com e sem fibrose cística / Six-minute walk test in children, adolescents and young adults with and without cystic fibrosis

Pereira, Fabíola Meister, 1985- 08 December 2011 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:54:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_FabiolaMeister_M.pdf: 3469643 bytes, checksum: b167d6d4404c4180d9e65e29ed5300dd (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: OBJETIVO: avaliar pacientes com fibrose cística (FC) submetidos ao teste de caminhada de seis minutos (TC6) e compará-los a um grupo controle (GC). MÉTODO: estudo transversal e prospectivo, com indivíduos saudáveis e com FC de um centro universitário de referência. O TC6 foi aplicado de acordo com as normas da ATS e repetido após 30 minutos de repouso. Frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FCr), saturação periférica de oxigênio (SpO2), escala de Borg, status nutricional e valores espirométricos foram analisados. Excluíram-se pacientes em exacerbação pulmonar. O Software SAS System for Windows®, a correlação de Spearman e ANOVA para medidas repetidas foram utilizados, com p<0,05. RESULTADOS: cinquenta e cinco pacientes com FC e 185 indivíduos saudáveis participaram, com idades de 12,2±4,3 e 11,3±4,3 anos, respectivamente. O GC caminhou uma distância maior que o grupo FC em ambos os testes (610,3±53,4m vs. 547,2±80,6m e 616,2±58,0m vs. 552,2±82,1m; p<0,0001). A distância percorrida (DP) se correlacionou com idade, peso e altura. Ambos os grupos caminharam distâncias semelhantes no segundo teste, embora o grupo FC apresentou melhor desempenho no primeiro teste. A SpO2 manteve-se estável durante o teste, com aumento da FCr e da FR. CONCLUSÃO: o TC6 foi capaz de identificar comprometimento funcional em pacientes com FC sem necessidade de repetição imediata do mesmo. Estudos em longo prazo poderão confirmar a utilidade do TC6 como um método barato, eficaz e promissor para acompanhamento da capacidade cardiopulmonar e física de pacientes com FC / Abstract: OBJECTIVE: to evaluate patients with Cystic Fibrosis (CF) submitted to the six minute walk test (6MWT) and compare them to a healthy control group (CG). METHOD: transversal, prospective study comprising patients from a CF university reference centre and in healthy controls. 6MWT was applied accordingly to ATS guidelines and repeated after 30 minutes of rest. Respiratory frequency (RF), heart rate (HR), oxygen saturation (SpO2), Borg scale, nutritional status and spirometry values were analyzed. Patients on pulmonary exacerbation were excluded from the research. The SAS System for Windows® Software, Spearman's correlation and ANOVA for repeated measures were used, with p<0.05. RESULTS: fifty-five CF patients and 185 healthy individuals participated (12.2±4.3 and 11.3±4.3 years, respectively). CG walked a greater distance than the CF patients in both tests (610.3±53.4m x 547.2±80.6m and 616.2±58.0m x 552.2±82.1m; p<0.0001). Walked distance correlated with age, weight and height. Both groups achieved similar distances in the second test, although CF patients had better performance in the first test. The SpO2 maintained stable during the test, with an increase in HR and RF. CONCLUSION: the 6MWT was able to identify functional impairment in CF patients without the immediate need of test repetition. Long-term studies may confirm the use of 6MWT as an easy, cheap and promising tool to follow-up cardiopulmonary and physical capacity of CF patients / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Ciências
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Efeitos da respiração bucal e da projeção anterior da cabeça na força muscular respiratória e na capacidade de exercício em crianças e adolescentes / Effects of mouth breathing and forward head posture in the respiratory muscle strength and exercise capacity in children and adolescents

Okuro, Renata Tiemi, 1985- 01 June 2012 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T11:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Okuro_RenataTiemi_M.pdf: 9583690 bytes, checksum: 8dd36e389255fd15165eadb014ea297f (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A respiração bucal em crianças é associada a alterações posturais. A principal compensação postural é a projeção anterior da cabeça. A diminuição da força muscular respiratória, menor expansibilidade torácica, prejuízo da ventilação pulmonar e repercussões na capacidade de exercício podem ser decorrentes destas alterações, tanto do modo respiratório como da postura. As relações entre estas variáveis são pouco exploradas na literatura. Objetivo: avaliar a tolerância ao exercício submáximo e a força muscular respiratória em relação à postura da cabeça e tipo respiratório (respiradores nasais-RN e respiradores bucais-RB) em crianças e adolescentes. Método: Estudo analítico transversal com grupo controle no qual foram incluídas crianças de 8 a 12 anos com diagnóstico clínico otorrinolaringológico de RB, recrutadas do Ambulatório do Respirador Bucal de um Hospital Universitário, no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. Crianças obesas, asmáticas, com doenças respiratórias crônicas, distúrbios neurológicos, ortopédicos e cardiopatas foram excluídas. Todos os participantes foram submetidos à avaliação postural, medidas das pressões respiratórias máximas (pressão inspiratória máxima - PImáx e pressão expiratória máxima - PEmáx), pico de fluxo expiratório (PFE) e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Resultados: Participaram 92 crianças: 30 RB e 62 RN. A projeção anterior da cabeça ocorreu em 96,7% dos RB e 48,4% entre os RN (p<0,001). As medidas de PImáx, PEmáx e distância percorrida pelo TC6 foram menores no grupo RB comparado ao grupo RN (p<0,001; p<0,001 e p<0,001 respectivamente). No grupo RB, não se observou diferença das médias de PImáx (p=0,622), PEmáx (p=0,957), PFE (p=0,950) e distância percorrida pelo TC6 (p=0,079) entre os grupos com postura da cabeça normal e naqueles com alteração grave e moderado. No grupo RN, as médias de PImáx e PEmáx foram maiores no grupo com alteração postural da cabeça comparado com os que tinham postura normal (p<0,05 e p<0,05 respectivamente). A RB determinou diminuição dos valores de PImáx, PEmáx, PFE e distância percorrida pelo TC6. A anteriorização da cabeça determinou maiores valores de PImáx e PEmáx. Em relação à postura global, não houve diferença das variáveis de PImáx, PEmáx, PFE e TC6 entre os grupos com postura global normal, moderada e grave, tanto no grupo RN, quanto no grupo RB. Conclusão: A respiração bucal afetou negativamente a biomecânica respiratória e a capacidade de exercício. A postura da cabeça, alterada de forma moderada, atuou como um mecanismo de compensação para uma melhor função da musculatura respiratória / Abstract: Introduction: The mouth breathing in children is associated with postural changes. The main postural compensation is the anterior projection of the head. The decrease of respiratory muscle strength, reduced chest expansion, impaired pulmonary ventilation and their effects on exercise capacity may be a result of these alterations, both of posture and breathing mode. The relationships between these variables are unexplored in the literature. Objective: To assess the submaximal exercise tolerance and respiratory muscle strength regarding to head posture and breathing mode (nasal breathers - NB and mouth breathers-MB) in children and adolescents. Method: A cross sectional study with control group which included children 8-12 years old with clinical otolaryngology diagnosis of MB, recruited from the outpatient clinic of Mouth Breather at University Hospital from January 2010 to January 2011. Obese children, asthma, chronic respiratory diseases, neurological disorders, orthopedic and cardiac disease were excluded. All participants underwent postural assessment, measurements of maximal respiratory pressures (maximal inspiratory pressure - MIP and maximal expiratory pressure - MEP), peak expiratory flow (PEF) and six minute walk test (6MWT). Results: It participated 92 children: 30 MB and 62 NB. The anterior projection of the head occurred in 96.7% of MB and 48.4% in the NB (p <0.001). The measurements of MIP, MEP and covered distance by 6MWT were lower in the MB group compared to the NB group (p <0.001, p <0.001 and p <0.001 respectively). In the MB group, there was no difference in the means of MIP (p = 0.622), MEP (p = 0.957), PEF (p = 0.950) and covered distance by the 6MWT (p = 0.079) between the groups with normal head posture and those with severe and moderate alteration. In the NB group, the means of MIP and MEP were higher in the group with alteration of head posture compared with those with normal posture (p <0.05 and p <0.05 respectively). The MB determined decrease of MIP, MEP, PEF and covered distance by the 6MWT. The forward head posture determined increased MIP and MEP. Concerning to global posture, there was no difference of the variables of MIP, MEP, PEF and 6MWT between the groups with normal global posture, moderate and severe, both in the NB group, as in the MB group. Conclusions: The MB affected negatively the respiratory biomechanics and exercise capacity. The head posture, moderately altered, it acted as a compensation mechanism for improved function of respiratory muscles / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Teste de caminhada e rendimento escolar em crianças respiradoras bucais / Walk test and scholar performance in mouth breathers children

Vilas Bôas, Ana Paula Dias, 1981 12 November 2012 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VilasBoas_AnaPaulaDias_M.pdf: 8464706 bytes, checksum: 836945f4ea4cb5d8da43706b60f44f3f (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Nas últimas décadas, vários trabalhos sobre respiração bucal (RB) têm surgido na literatura, em contrapartida, pouco se conhece sobre vários aspectos desta síndrome, incluindo gravidade e repercussões sobre o rendimento físico e escolar. OBJETIVO: Avaliar o rendimento físico pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6') e o rendimento escolar de crianças e adolescentes com RB e respiradores nasais (RN). MÉTODOS: Estudo de corte transversal descritivo e prospectivo em crianças RB não graves e RN que foram submetidas ao TC6' e a avaliação do rendimento escolar por meio do boletim escolar. Foram analisadas variáveis durante o TC6': freqüência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), saturação periférica de oxigênio (SpO2), distância percorrida em seis minutos (DP6') e escala de Borg modificada (EBM). RESULTADOS: Foram incluídos 156 escolares, 87 meninas (60 RN e 27 RB) e 69 meninos (44 RN e 25 RB). Todos os valores das variáveis estudadas foram estatisticamente diferentes entre os grupos RB e RN, com exceção do rendimento escolar e FC no TC6'. CONCLUSÃO: A RB afeta o rendimento físico mais precocemente que o rendimento escolar. Uma vez que, os RB desse estudo foram classificados como não graves, outros estudos comparando as variáveis de rendimento escolar e TC6' são necessários para melhor entendimento do processo do rendimento físico e escolar em crianças com RB / Abstract: In recent decades, many studies about mouth breathing (MB) have appeared in the literature, however, little is known about many aspects of this syndrome, including severity, impact on physical and scholar performance. OBJECTIVE: Evaluate the physical performance six minutes walk test (6MWT) and academic performance of children and adolescents with MB and nose breathers (NB). METHODS: Descriptive, cross-sectional, and prospective study with children no severe MB that underwent to the 6MWT and evaluation of scholar performance through the report card. Variables were analyzed during the 6MWT: heart rate (HR), respiratory rate (RR), oxygen saturation (SpO2), distance walked in six minutes (6MWD) and modified Borg scale (MBS). RESULT: We included 156 children, 87 girls (60 NB and 27 MB) and 69 boys (44 NB and 25 MB). All the variables studied were statistically different between groups NB and MB, with the exception of scholar performance and HR in 6MWT. CONCLUSION: The MB affects physical performance earlier than scholar performance. Since the MB in our study were classified as non-serious, other studies comparing the academic performance variables and 6MWT are needed to better understand of the process of physical and academic performances in MB children / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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HOW DO THEY DO IT? USING OMICS APPROACHES TO EXPLORE METABOLIC RESPONSES ASSOCIATED WITH HYPOXIA AND EXERCISE TOLERANCE IN THE DEEPEST DIVING PINNIPED

Piotrowski, Elizabeth R. 01 January 2022 (has links)
Marine mammals such as northern elephant seals (NES) routinely experience hypoxemia and ischemia-reperfusion events to many tissues during deep dives with no apparent adverse effects. Adaptations to diving include increased antioxidants and elevated oxygen storage capacity associated with high hemoprotein content in blood and muscle. Despite experiencing decreased oxygen tensions during diving, NES likely rely on the mobilization of large lipids stores and catabolism of fatty acids to provide energy to exercising muscle while diving. To identify potential regulatory mechanisms that may underly hypoxia and exercise tolerance in diving mammals, this study used system-wide approaches to characterize changes in genes and proteins in two metabolically active tissues (skeletal muscle and blubber) and whole blood of NES over development and in response to translocation. Specifically, this study profiled muscle and blood gene expression associated with regulation of oxidative stress and inflammatory pathways in weaned pups, juveniles, and adult NES as well as evaluated muscle and blubber transcriptomic and proteomic responses to swimming and diving in juvenile NES. I found that expression of genes associated with mitochondrial biogenesis (PGC1A, ESRRA, ESRRG), immune system activation (HMOX2, IL1B, NRF2, BVR, IL10), and protection from lipid peroxidation (GPX4, PRDX6, PRDX1, SIRT1) increased over postnatal development in muscle and whole blood of NES, providing a potential ontogenic mechanism for increasing diving capacity and hypoxia and ischemia-reperfusion tolerance. I also found that expression of genes and abundance of proteins associated with lipid transport (APOD, ABCA6, ABCA8, ABCA10, CD1E), lipid catabolism (ADIPOQ , ENPP6), and adipogenesis (DLK1, ADIRF,) increased, while those associated with insulin sensitivity and energy expenditure (APLN, VGF) decreased in response to swimming and diving in juvenile NES blubber and muscle, suggesting potential mechanisms for fuel provisioning to muscle during exercise in hypoxic conditions. Together, these data provide insights into gene activity in muscle, blubber, and blood cells that may provide hypoxia tolerance and regulate energy homeostasis and exercise performance during breath holds in diving mammals.
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Efeitos da privação de luz sobre o desempenho e as respostas fisiológicas e psicológicas durante exercício aberto e fechado / Effects of light deprivation in performance and physiological and psychological responses during open and close loop exercise

Pinheiro, Fabiano Aparecido 26 March 2014 (has links)
O sistema visual exerce importante papel para o reconhecimento do ambiente externo e para estabelecer relações entre objetos, tempo e espaço. Além disso, ele está relacionado com o controle e o desempenho motor. O objetivo deste estudo foi verificar se a privação de luz ambiente alteraria o desempenho e as respostas fisiológicas e psicológicas durante dois modelos de exercício, um fechado e um aberto. Onze ciclistas formaram o grupo de exercício fechado (GEF) e completaram um teste de 20 km, enquanto doze indivíduos ativos formaram o grupo de exercício aberto (GEA) e executaram um teste de potência constante até a exaustão (TWC). Após teste incremental máximo, GEF e GEA realizaram exercício na presença (controle) ou privação (experimental) de luz ambiente, em ordem balanceada. Respostas de desempenho, VE, VO2, VCO2 RER, FC, eletromiografia do músculo vato lateral (EMG), percepção subjetiva de esforço (PSE) e pensamento associado ao exercício (PAE) foram obtidas durante, e no ponto final do exercício, em ambas as condições. O tempo total de exercício indicou a resposta de desempenho em GEF e GEA. As respostas das variáveis fisiológicas e psicológicas foram analisadas durante a realização, ou no ponto final do exercício. A média das respostas geradas durante os 20 km no GEF, e as respostas obtidas no mesmo tempo absoluto do TWC no GEA, pareado pelo menor tempo de exaustão atingido no teste, indicaram as respostas durante a execução do exercício. As respostas obtidas nos 5 segundos finais de cada exercício indicaram as respostas do ponto final do GEF e GEA. A taxa de incremento na PSE foi calculada em GEF e GEA, e o erro de predição da distância real percorrida no teste de 20 km foi obtido no GEF. No GEF, não houve efeito da privação de luz sobre o tempo para completar o teste de 20 km, porém a privação de luz gerou menores respostas (P< 0,01) na VE, VO2, VCO2, EMG e PAE, quando comparada ao controle. No ponto final do exercício, nenhuma diferença foi verificada entre as condições. A privação de luz não alterou a taxa de elevação da PSE ou o erro de predição da distância percorrida. No GEA a privação de luz ambiente reduziu o tempo de exaustão (P< 0,05) no TWC e aumentou a resposta do VO2 e EMG (P< 0,05). Entretanto, não foi observado efeito da privação de luz na VE, VCO2 e FC. No ponto final do exercício observou-se menor EMG com a privação de luz (P< 0,03), mas nenhuma diferença nas demais variáveis foi observada. Maior taxa de elevação na PSE foi observada em ambiente privado de luz. Os resultados do presente estudo podem ser interpretados de acordo com a existência de um \"relógio biológico interno\" que calcula a duração tolerável do exercício de acordo com a aproximação ao ponto final do exercício, sugerindo que os efeitos da privação de luz sobre o desempenho possam depender da presença de um ponto final previamente conhecido / The visual system plays an important role for the environment recognition as well as to set objects, time and space relationships. Furthermore, the visual system is related to the motor learning and performance. The aim of this study was to verify if light deprivation environment would alter performance, and physiological and psychological responses to different exercise modes, closed- and open-loop exercises. Eleven cyclists were the closed-loop exercise group (CLE) and performed a 20 km time trial, while twelve active individuals were the open-loop exercise group (OLE) and cycled to exhaustion during a constant workload exercise. After maximal incremental test CLE and OLE groups performed exercise in a control and experimental condition (i.e. under light deprivation), in a counterbalanced fashion. Performance responses and responses of VE, VO2, VCO2 RER, HR, eletromyography of the vastus lateralis muscle (EMG), ratings of perceived exertion (RPE) and associative thoughts to exercise (ATE) were obtained during exercise and at the exercise endpoint in both the conditions. Time of exercise indicated performance responses in CLE and OLE groups. Physiological and psychological responses were analyzed either during or at the exercise endpoint. Mean responses throughout the 20 km cycling time trial and responses obtained at absolute matched time of exercise, corresponding to the shortest time to exhaustion provided responses along the exercise in CLE and OLE groups, respectively. Responses obtained during the last 5 seconds of the exercises provided responses at the exercise endpoint in both CLE and OLE groups. The rate of increase in RPE was calculated in CLE and OLE groups, and the predictive error of the distance was calculated in the CLE group. In CLE group no effect of light deprivation was observed in the time to complete the 20 km, although the lower response (P< 0.01) of VE, VO2, VCO2, EMG e ATE when compared to control condition. Neither difference was observed in variables at the exercise endpoint. Light deprivation had effect in neither rate of increase in RPE or predictive error of distance. Regarding OLE group the light deprivation decreased the time to exhaustion (P< 0.05) and increased VO2 and EMG (P< 0.05) responses. However, there was no light deprivation effect in VE, VCO2 and HR. Lower EMG was observed at the exercise endpoint in light deprivation condition (P< 0.05) than in control, but no difference was observed in the others. Greater rate of increase in RPE was detected (P< 0.05) in the light deprivation condition than in control. Results of the present study were interpreted according to a \"biological internal clock\" that calculates the tolerable exercise duraton based on the exercise endpoint approximation, suggesting that light deprivation effects on performance may depend on the presence of an exercise endpoint previously known
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Avaliação do impacto de um programa de reabilitação pulmonar na capacidade de exercício em portadoras de linfangioleiomiomatose / Evaluation of the impact of a pulmonary rehabilitation program on exercise capacity in patients with lymphangioleiomyomatosis

Araujo, Mariana Sponholz 15 June 2015 (has links)
Introdução: A linfangioleiomiomatose (LAM) é uma neoplasia de baixo grau, frequentemente associada à redução na capacidade de exercício, secundária a múltiplos fatores incluindo alteração de troca gasosa, limitação ventilatória e hiperinsuflação dinâmica (HD). A reabilitação pulmonar (RP) tem benefícios bem estabelecidos em diversas doenças pulmonares crônicas, porém não foi estudada na LAM. Objetivos: Avaliar o impacto de um programa de RP, comparativamente a um grupo controle, em portadoras de LAM, nos seguintes parâmetros: capacidade de exercício (objetivo primário), HD, dispneia, nível de atividade física diária, qualidade de vida, ansiedade e depressão, função pulmonar e força muscular. Metodologia: Ensaio clínico, controlado, não-randomizado, incluindo 21 pacientes com LAM no grupo RP e 19 no grupo controle. A RP teve duração de 3 meses, compreendendo 24 sessões de uma hora de duração (30 minutos de exercício aeróbico e 30 minutos de treinamento de força muscular). A avaliação inicial incluiu um teste de exercício cardiopulmonar (TECP) máximo incremental. As seguintes variáveis foram avaliadas antes e após a RP ou observação (grupo controle): capacidade de exercício, através do tempo até o limite da tolerância (Tlim) no teste de exercício cardiopulmonar (TECP) com carga constante; distância percorrida e dessaturação de oxigênio no teste de caminhada de 6 minutos (TC6M); dispneia (escala de dispneia do Medical Research Council modificada - mMRC, Índice de Dispneia Basal - BDI, e Índice Transicional de Dispneia - TDI); nível de atividade física diária (pedômetro); qualidade de vida relacionada à saúde (Questionário Respiratório de St George\'s, SGRQ); ansiedade e depressão (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, HADS); provas de função pulmonar (PFP) e força muscular (uma repetição máxima, 1 RM). Resultados: Não houve diferença nas características basais entre os grupos RP e controle em relação à: idade (45 ± 11 vs. 40 ± 9 anos, p = 0,21), VEF1 (74 ± 30 vs. 70 ± 27% pred, p = 0,67), DLCO (67 ± 33 vs. 64 ± 30% pred, p = 0,79), carga máxima (77 ± 33 vs. 76 ± 35 W, p = 0,93) e O2 pico (17 ± 5 vs. 16 ± 4 ml/ kg/ min; p = 0,52) no TECP incremental. O grupo RP apresentou melhora comparativamente ao grupo controle em (expressos em mediana [intervalo interquartil]): Tlim (169 s [2 - 303 s] vs. -33 s [-129 - 39 s], p = 0,001) e O2 (11% [2 - 26%] vs. -2% [-7 - 5% pred], p = 0,001) no TECP com carga constante, mMRC (0 [-1 - 0] vs. 0 [0 - 1], p < 0,001), TDI (3 [2 - 3] vs. 0 [-2 - 0], p < 0,001), números de passos diários (752 [-694 - 1814] vs. -138 [-830 - 208], p= 0,02), SGRQ (-8 [-16 - 2] vs. 2 [-4 - 5], p = 0,002, distância caminhada no TC6M (59 m [13 - 81] vs. 20 [-12 - 30], p = 0,002) e 1 RM para todos os grupamentos musculares treinados (ex. quadríceps 39% [20 - 70%] vs. 4% [0 - 17%], p <0,001). Houve uma tendência de melhora nos sintomas de depressão e HADS total. HD, dessaturação ao exercício, sintomas de ansiedade e PFP não melhoraram após RP. Houve correlação moderada entre o aumento do Tlim e as variações da mMRC, do O2 de pico no TECP com carga constante, do Borg dispneia isotime e do Borg de pernas isotime. Conclusões: A RP está associada à melhora na capacidade de exercício, dispneia, nível de atividade física diária, qualidade de vida relacionada à saúde e força muscular em pacientes com LAM. O principal mecanismo sugerido é adaptação da musculatura periférica / Introduction: Lymphangioleiomyomatosis (LAM) is a low-grade neoplasm, which is frequently associated with reduced exercise capacity, secondary to multiple factors including gas exchange impairment, ventilatory limitation and dynamic hyperinflation (DH). Pulmonary rehabilitation (PR) has proven benefits in many chronic pulmonary diseases but it was not evaluated in LAM. Objectives: To evaluate the impact of a PR program in women with LAM, when compared to a control group, in the following parameters: exercise capacity (primary outcome), DH, dyspnea, daily physical activity, quality of life, anxiety and depression, lung function and muscle strength. Methods: A non-randomized controlled clinical trial that included 21 LAM patients in the PR group and 19 in the control group. The PR program lasted 3 months, comprising 24 sessions of 1 hour (30 minutes of aerobic exercise and 30 minutes of muscle strength training). The initial evaluation included a maximum incremental cardiopulmonary exercise test (CPET). The following variables were assessed before and after PR or observation (control group): exercise capacity using the tolerable limit duration (Tlim) in constant work rate (CWR) exercise testing; walking distance and oxygen desaturation (six-minute walk test, 6MWT), dyspnea (Modified Medical Research Council Dyspnea Scale -mMRC; Basal Dyspnea Index - BDI, and Transitional Dyspnea Index -TDI); daily physical activity (pedometer); health-related quality of life (St George\'s Respiratory Questionnaire, SGRQ); anxiety and depression (Hospital Anxiety and Depression Scale, HADS); pulmonary function tests (PFT) and muscle strength (one-repetition maximum, 1RM). Results: There was no difference in baseline characteristics between the PR and control groups related to age (45 ± 11 vs. 40 ± 9 years, p = 0.12), FEV1 (74 ± 30 vs. 70 ± 27% pred, p = 0.67), DLCO (67 ± 33 vs. 64 ± 30% pred, p = 0.79), maximum work rate (77 ± 33 vs. 76 ± 35 W, p = 0.93) and peak O2 (17 ± 5 vs. 16 ± 4 ml/ kg/ min; p = 0.52) in incremental CPET. The PR group had a significant improvement when compared to the control group in (expressed in median [interquartile range]): Tlim (169 s [2 - 303 s] vs. -33 s [-129 - 39 s], p = 0.001) and O2 (11% [2 - 26%] vs. -2% [-7 - 5% pred], p = 0.001) in CWR exercice testing, mMRC (0 [-1 - 0] vs. 0 [0 - 1], p< 0.001), ( TDI (3 [2 - 3] vs.0 [-2 - 0], p< 0.001), daily steps (752 [-694 - 1814] vs. -138 [-830 - 208], p= 0.02), SGRQ (-8 [-16 - 2] vs. 2 [-4 - 5], p = 0.002), walking distance in 6MWT (median 59 m [13 - 81] vs. 20 [-12 - 30], p = 0.002) and 1 RM for all muscle groups trained (ex. quadriceps 39% [20 - 70%] vs. 4% [0 - 17%], p <0.001). There was a trend towards improvement in depression symptoms and total HADS. DH, desaturation during exercise, anxiety symptoms and PFT did not improve after PR. There was a moderate correlation between increased Tlim and variations of mMRC, peak O2 in CWR exercise testing, Borg dyspnea isotime and Borg leg discomfort isotime. Conclusions: PR is associated with improvements in exercise capacity, dyspnea, daily physical activity, health-related quality of life and muscle strength in patients with LAM. The main mechanism suggested is peripheral muscles adaptation
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Impacto da pericardiectomia sobre a fisiologia cardiorrespiratória de pacientes com pericardite constritiva crônica durante a vigília e sono / Impact of pericardiectomy on cardiorespiratory physiology of patients with chronic constrictive pericarditis during wakefulness and sleep

Melo, Dirceu Thiago Pessôa de 10 March 2017 (has links)
Introdução: A pericardiectomia é o tratamento de escolha para pacientes com pericardite constritiva crônica sintomática, entretanto, o impacto do procedimento na capacidade cardiopulmonar e fisiologia cardiorrespiratória durante a vigília e sono é pouco estudado. Objetivo: Avaliar o impacto da cirurgia de pericardiectomia sobre a capacidade funcional de pacientes com pericardite constritiva crônica sintomática. Métodos: Trata-se de estudo observacional prospectivo com 25 pacientes consecutivos com diagnóstico de pericardite constritiva crônica submetidos à pericardiectomia. Foram realizados os seguintes procedimentos uma semana antes e seis meses após a pericardiectomia: avaliação clínica e antropométrica, avaliação da qualidade de vida e do sono, dosagem dos níveis séricos de BNP, ecocardiograma transtorácico, teste cardiopulmonar de esforço, polissonografia noturna completa. Resultados: A idade média foi 45 anos, com predomínio do sexo masculino (76%). A etiologia foi principalmente idiopática (76%), seguida por tuberculose (12%). O ecocardiograma revelou fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada e dilatação de veia cava inferior (92%) na maioria dos pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à pericardiectomia de frênico a frênico via esternotomia mediana, sem circulação extracorpórea. Após a pericardiectomia, houve redução da: classe funcional III/IV (56% vs. 8%, p < 0,001), ascite (72% vs. 12%, p < 0,001) e edema de membros inferiores (88% vs. 24%, p < 0,001) em relação ao pré-operatório. O teste cardiopulmonar revelou melhora do VO2 pico (18,7 ± 5,6 vs. 25,2 ± 6,3 mL/kg/min, p < 0,001), limiar anaeróbico (13,1 ± 3 vs. 17,7 ± 5,5 mL/kg/min, p < 0,001) e velocidade na esteira rolante de 2,5 (2-2,5) para 3 (2,5-3,3) mph, p=0,001. Na análise multivariada, a idade foi o único preditor independente da variação de VO2 (r=-0,658, p=0,003). Os níveis séricos de BNP apresentaram redução significativa de 143 (83,5-209,5) pg/mL para 76 (40-117,5) pg/mL, p=0,011. A polissonografia noturna completa no pré-operatório demonstrou a presença de apneia do sono moderada/ grave (IAH >= 15 eventos/hora) em 13 pacientes, com predomínio de hipopneias. Não houve mudança significativa do índice de apneia-hipopneia após a pericardiectomia: IAH pré 15,6 (8,3-31,7) vs. IAH pós 14,6 (5,75-29,9), p=0,253; entretanto, houve melhora da qualidade do sono (Pittsburgh pré 7,8 ± 4,10 vs. Pittsburgh pós 4,7 ± 3,7, p < 0,001). O IAH apresentou correlação positiva com os níveis de BNP (r=0,418, p=0,037) e EuroSCORE (r=0,480, p=0,015) no pré-operatório. Conclusão: Pacientes com pericardite constritiva crônica sintomática apresentaram, seis meses após a cirurgia de pericardiectomia, melhora da capacidade cardiopulmonar, da classe funcional e da qualidade de vida. A apneia do sono se mostrou frequente e apresentou correlação com níveis séricos de BNP e EuroSCORE no pré-operatório. O índice de apneia-hipopneia não apresentou mudanças significativas após a pericardiectomia. A despeito disso, houve melhora da qualidade do sono / Introduction: Pericardiectomy is the treatment of choice for patients with symptomatic chronic constrictive pericarditis; however, the impact of the procedure on cardiopulmonary capacity and cardiorespiratory physiology during wakefulness and sleep has been poorly studied so far. Objective: To evaluate the impact of pericardiectomy surgery on functional capacity of patients with symptomatic chronic constrictive pericarditis. Methods: This is a prospective observational study with 25 consecutive patients diagnosed with chronic constrictive pericarditis submitted to pericardiectomy. The following procedures were performed one week before and six months after pericardiectomy: clinical and anthropometric evaluation, quality of life and sleep evaluation, serum BNP levels, transthoracic echocardiography, cardiopulmonary exercise test, complete nocturnal polysomnography. Results: The mean age was 45, with a predominance of males (76%). The etiology was mainly idiopathic (76%), followed by tuberculosis (12%). The echocardiogram revealed preserved left ventricular ejection fraction and inferior vena cava dilatation (92%) in most patients. All patients underwent phrenic to phrenic pericardiectomy via median sternotomy, without extracorporeal circulation. After pericardiectomy there was a reduction in: functional class III / IV (56% vs. 8%, p < 0.001), ascites (72% vs. 12%, p < 0.001) and lower limb edema (88% vs. 24%, p < 0.001) as compared to the preoperative period. The cardiopulmonary test revealed improvement in VO2 peak (18.7 ± 5.6 vs. 25.2 ± 6.3 mL/kg/min, p < 0.001), anaerobic threshold (13.1 ± 3 vs. 17.7 ± 5.5 mL/kg/min, p < 0.001) and velocity on the treadmill from 2.5 (2-2.5) to 3 (2.5-3.3) mph, p=0.001. In multivariate analysis, age was the only independent predictor of VO2 variation (r = -0.658, p = 0.003). Serum BNP levels showed a significant reduction from 143 (83.5-209.5) pg/mL to 76 (40-117.5) pg/mL, p=0.011. The complete nocturnal polysomnography in the preoperative period showed moderate / severe sleep apnea (AHI >= 15 events / hour) in 13 patients, predominantly hypopnea. There was no significant change in apnea-hypopnea index after pericardiectomy: AHI pre 15.6 (8.3-31.7) vs. AHI post 14.6 (5.75-29.9), p= 0.253; however, there was improvement in sleep quality (Pittsburgh pre 7.8 ± 4.10 vs. Pittsburgh post 4.7 ± 3.7, p < 0.001). AHI presented a positive correlation with BNP levels (r=0.418, p=0.037) and EuroSCORE (r=0.480; p=0.015) in the preoperative period. Conclusion: Patients with symptomatic chronic constrictive pericarditis showed improvement in cardiopulmonary capacity, functional class and quality of life six months after pericardiectomy. Sleep apnea was frequent and correlated with serum levels of BNP and EuroSCORE in the preoperative period. The apnea-hypopnea index did not show significant changes after pericardiectomy. Nevertheless, there was an improvement in sleep quality

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