• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1103
  • 73
  • 73
  • 71
  • 71
  • 65
  • 35
  • 19
  • 19
  • 12
  • 6
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 1178
  • 628
  • 524
  • 355
  • 354
  • 344
  • 262
  • 193
  • 140
  • 139
  • 134
  • 132
  • 126
  • 122
  • 120
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
201

Travessias pelo sertão Contestado : entre ficção e historia, no deserto e na floresta

Miranda, Heloisa Pereira Hubbe de January 1997 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-17T00:38:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T21:57:35Z : No. of bitstreams: 1 148286.pdf: 8190843 bytes, checksum: ec41026817c57c11e2b07ca3d02218f9 (MD5) / Este trabalho tem como proposta pesquisar e questionar a relação intertextual entre ficção e história, a partir de dois romances que abordam a Guerra do Contestado, conflito ocorrido entre 1912-1916, no planalto catarinense. Com base na contextualização histórica-social, de um lado e na análise das obras Geração do Deserto de Guido Wilmar Sassi e Império Caboclo de Donaldo Schüler, do outro, observa-se como se efetiva o processo de fusão desses dois campos. Ao refletir sobre essa relação intertextual, os conceitos de estudiosos como Mikhail Bakhtin (dialogismo), Julia Kristeva (intertextualidade) e Linda Hutcheon (história e ficção) se afiguram como referencial teórico possível, na medida em que desenvolvem importantes questões sobre essa interação. Não se tem, contudo, nesta dissertação, um modelo de aplicação prática de uma teoria específica, mas a incorporação de idéias que possam contribuir para a compreensão desse processo intertextual, ao mesmo tempo que traz à baila um episódio histórico brasileiro e sua problemática universal.
202

Onetti: a escritura como universo autoreferente

Reales de Ruas, Liliana January 1997 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-17T00:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:22:19Z : No. of bitstreams: 1 108867.pdf: 2910797 bytes, checksum: e7fcb80c44bda9e359248b8447b89ef1 (MD5) / A narrativa de Juan Carlos Onetti constitui um importante momento, nas letras contemporâneas, de interiorização no mundo ficcional. Trata-se de um universo solipsista onde a escritura se sustenta da própria escritura, expondo a sua retórica constitutiva. Este trabalho mostra como na sistemática exposição do ritual da escritura e na auto-referencialidade da obra, está implícita uma reflexão teórica sobre a 1iteratura e sobre a condição do homem como um ser que se define pela sua lingüisticidade. Analisa o romance Dejemos hablar al viento, lido na sua instância de reflexão sobre a linguagem e a linguagem da ficçao. Os diferentes aspectos analisados tentam mostrar a dialética da produção em Onetti, que persegue a realização artística da idéia de que a distância que separa a palavra da coisa se tornou um espaço incomensurável de virtualidade discursiva, onde naufraga a experiência humana.
203

Reconstituição do corpo nas narrativas hipertextuais

Wandelli, Raquel January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-17T14:15:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:56:45Z : No. of bitstreams: 1 182080.pdf: 19735272 bytes, checksum: f015296e3b0bbb11eece7e5298067b10 (MD5) / Discute as relações entre literatura e informática, tendo como texto tutor o romance-enciclopédia O Dicionário Kazar, do iugoslavo Milorad Pávitch. Reconstitui o conceito de hiperficção em uma perspectiva dialética com o passado literário e teórico. Aponta o hipertexto como teoria corolária de valores estéticos acentuados por estudiosos estruturalistas e pós-estruturalistas como Kristeva, Bakhtin, Umberto Eco, Roland Barthes, Foucault, Gérard Genette, Deleuze, Guattari e Derrida, relacionado-o inda à semiótica, ao movimento concretista, à teoria do caos e da recepção, à medida que todos propõem a abertura da obra, a participação do leitor na sua completude, a dissolução das barreiras entre autor e leitor, a polifonia, a polissemia, a metalinguagem, a visibilidade do aparato da escrita, a mistura de elementos não-verbais aos verbais etc.. Mostra a luta de escritores para vencer a seqüencialidade sugerida pelo aparato impresso desde Don Quixote. Valendo-se do exemplo de obras lúdicas e de arquitetura labiríntica, como as de Borges, Cortázar, Calvino, Pávitch, Joyce, entre outros, propõe e desenvolve os princípios que constituem a hipertextualidade: fragmentação, intertextualidade, provisoriedade, heterogeneidade, multilinearidade, interatividade, simultaneidade, interconectividade e descentramento. Em Pávitch estuda particularmente a imbricação entre forma e conteúdo e as relações entre história e ficção. Ainda examina os paratextos como recursos metalingüísticos, serem colocados a operar a favor de uma leitura antilinear e interativista, que faz o livro movimentar-se em todas as direções.
204

Do registro diário à criação

Scheffel, Marcos Vinícius January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:05:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 242814.pdf: 687062 bytes, checksum: f7dab41772e3a7932320b4e06bcfdc4c (MD5) / Lima Barreto, a exemplo de outros escritores, valeu-se de seu diário não apenas como relato confessional, mas para o registro de impressões cruas da vida política, social e cultural dos primeiros anos do século XX - quando se consolidava no Brasil o sistema republicano - elementos que também serviram de base para seus mais importantes projetos ficcionais. Neste trabalho, procura-se mostrar que nas páginas do Diário já estavam esboços desses projetos, o que revela o esforço do escritor para que os dados colhidos no cotidiano se ajustassem à estrutura do romance, sendo sintetizados no processo narrativo e na ação do protagonista. Esse aproveitamento das anotações do dia a dia também se observa nas crônicas, confirmando o empenho do escritor por sua realização como romancista. É o que se discute no presente trabalho, seguindo o caminho da formação de Lima Barreto nas páginas do Diário, nas crônicas e nos seus primeiros projetos ficcionais realizados - os romances Recordações do Escrivão Isaías Caminha e Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá - atentando para a reação do campo literário de então, que procurou silenciar as ousadias do escrivão mulato. Lima Barreto, as some other writers, wrote his book Diário using his own personal records together with his raw impressions of the political, social and cultural life of the early years of the twentieth century, the period when Brazil was establishing itself as a republic; these elements were later used on his most important fictional projects. This work aims to show that Diário already boasts a rough draft of these projects, which reveals the effort of the writer in finding a perfect match between his daily personal records and the structure of the novel, making a synthesis of the narrative process and the action of the characters. The usage of this notes are also observed in his chronicles which demonstrated him improving as a novelist. This works follows his steps from his pages of Diário, his chronicles and his first fictional projects - the novels Recordações do Escrivão Isaías Caminha and Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá - paying close attention to the reactions to the literary field of that time which tried to silence the boldness of the mulatto writer.
205

Viajantes ex-cêntricas nas histórias de Ana Miranda

Franco, Mary Jane Fernandes January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:20:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 251134.pdf: 36305061 bytes, checksum: 1a2193cc9c67d8bd371d91593b122f8a (MD5) / No conjunto das narrativas ficcionais da escritora brasileira Ana Miranda, a temática da viagem # considerada uma das mais férteis da literatura ocidental de todos os tempos # ocupa um espaço de centralidade, podendo até mesmo ser vista como o mais importante eixo de estruturação de suas obras. O estudo realizado pela presente tese tem por objetivo analisar o tratamento dado ao tema da viagem nos romances Desmundo, O retrato do rei, Dias & Dias e Amrik, evidenciando que por intermédio das narradora-viajantes # Oribela, Mariana, Feliciana e Amina # a autora promove um diálogo entre diferentes culturas, gêneros, etnias e gerações, ao mesmo tempo em que estabelece um profícuo diálogo com o passado em sua invariante problematização concernente aos limites e cruzamentos entre o discurso ficcional e os discursos narrativos extraliterários que o cercam, sobretudo o histórico e o biográfico. In the whole of Brazilian writer Ana Miranda#s fictional narrative, the travel thematic # considered one of the most fertile themes of the western literature of all times # occupies a central space, and can even been seen as the most important structuring axis of Miranda#s works. The aim of the present thesis is to analyze the treatment given to the travel subject in the novels Desmundo, O retrato do rei, Dias & Dias and Amrik, emphasizing that, through the traveling narrators, Oribela, Mariana, Feliciana and Amina, the author promotes a connection between different cultures, genders, ethnics and generations, at the same time that establishes a profitable dialogue with the past in her invariant problematization concerning the limits and crossings between the fictional and the extra-literary narrative discourses that surrounds it, mainly the historical and the biographic ones.
206

Os jogos do texto ou as facetas da escrita? : gênero policial, intertextualidade e literatura francesa em Bufo & Spallanzani (1985) de Rubem Fonseca /

Domingues, Priscila Costa. January 2015 (has links)
Orientador: Daniela Mantarro Callipo / Banca: Ana Maria Carlos / Banca: Adalberto Luís Vicente / Resumo: Rubem Fonseca é um autor de "mil faces", pois sua produção não se resume a um único gênero. Já escreveu obras que se encaixam na concepção pós-moderna do romance histórico e tem diversos títulos que se ligam ao gênero policial, mesmo que de modos distintos, o que demonstra o hibridismo do autor, prova da sua escrita pós-moderna que foi se intensificando no decorrer do tempo (ou será dos textos?). Em uma de suas "faces", se olharmos mais atentamente, notaremos a questão da intertextualidade que perpassa a obra fonsequiana. Em diversos textos podemos encontrar essas marcas: um exemplo é o diálogo que o autor faz com outros autores, seja da tradição literária ou com os ícones da literatura de massa. Independentemente do seu "interlocutor", Fonseca transforma, (re)cria, traz algo novo, tanto que o diálogo se torna tão tênue, que pode passar despercebido aos leitores desavisados. Utilizando o gênero policial para elaborar uma trama que atrai (ou será que trai?) o leitor, o autor rompe as barreiras do policialesco para ir além. Qualquer que seja o gênero escolhido, podemos perceber a presença da intertextualidade, que pode ir de Mandrake a Molière. Quando se fala em intertextos na obra fonsequiana a primeira referência que vem à cabeça é a literatura norte- americana, já que esta tem grandes nomes da literatura policial, como Edgar Allan Poe e os grandes nomes do roman noir. O que se pretende aqui, contudo, é ir além das aparências e das ligações evidentes e demonstrar que em Bufo & Spallanzani (1985) a presença da literatura francesa vai muito além do nome do protagonista Gustavo Flávio, que escolheu ser Gustave Flaubert e dialogar com Victor Hugo e Baudelaire / Résumé: Rubem Fonseca est un auteur de "mille visages", car sa production n'est pas limitée à un seul genre. Il a écrit des œuvres qui font partie de la conception post-moderne du roman historique et il a aussi plusieurs titres qui se lient au genre policier, même si de différentes manières, ce qui démontre l'hybridité de l'auteur, la preuve de l'écriture postmoderne qui s'est intensifiée tout au long du temps ( où au long des textes?)." Si nous regardons plus attentivement un des ses "visages nous noterons la question de l'intertextualité qui impregne toute l'œuvre de Fonseca. Dans plusieurs textes nous pouvons trouver ces marques-là: un exemple c'est le dialogue que l'auteur établit avec les autres auteurs, soit de la tradition littéraire soit avec les ícones de la littèrature de masse. Indépendamment de son "interlocuteur", Fonseca transforme, (re)crée, apporte quelque chose de nouveau, de sorte que le dialogue devient si fragile, qu'il peut passer inaperçu aux lecteurs non avertis. En utilisant le genre policier pour élaborer une trame qui attire (ou qui trahit?) le lecteur, le genre rompt les barrières du roman policier pour en dépasser ses limites. Quelque soit le genre choisi, nous pouvons voir la présence de l'intertextualité, qui peut aller de Mandrake à Molière. Quand on parle des intertextes dans l'œuvre de Fonseca la première référence qui vient à la tête c'est la littèrature americaine, grâce aux grands noms de la littèrature policière comme Edgar Allan Poe et les grands noms du roman noir. Ce que l'on voudrait ici, donc, c'est de dépasser les apparences et les liens évidents et démontrer que dans Bufo & Spallanzani (1985) la présence de la littèrature française dépasse le nom du protagoniste Gustavo Flávio, qui a choisi d'être Gustave Flaubert et de dialoguer avec Victor Hugo et Baudelaire / Mestre
207

A configuração dos romances policiais mais vendidos no Brasil no século XXI : canônica ou inovadora? /

Massi, Fernanda. January 2010 (has links)
Orientador: Arnaldo Cortina / Banca: José Luiz Fiorin / Banca: Luiz Gonzaga Marchezan / Resumo: Este trabalho foi elaborado em continuação de um projeto de iniciação científica, financiado pela FAPESP e sob a mesma orientação, que analisou os romances policiais mais vendidos no Brasil na década de 1970, a partir de um levantamento realizado por Cortina (2006), em sua constituição narrativa sob uma perspectiva semiótica. O embasamento teórico de nossa pesquisa foi a semiótica discursiva, ou semiótica greimasiana, que estabeleceu o esquema narrativo canônico, composto por quatro programas narrativos, quais sejam a manipulação, a competência, a perfórmance e a sanção, e que se manifesta em todo e qualquer texto. Nos romances policiais, os programas narrativos são realizados por dois sujeitos do fazer indispensáveis à trama: o criminoso e o detetive. Cada um deles traça seu percurso, paralelamente ao outro, e eles se cruzam no último programa narrativo, o da sanção, no qual o detetive sanciona o criminoso negativamente e é sancionado positivamente pela sociedade. Nesta pesquisa de mestrado, analisamos as obras mais vendidas no Brasil nos primeiros anos do século XXI, que corresponde ao período de janeiro de 2000 a fevereiro de 2007, selecionadas a partir da mesma fonte usada por Cortina em seu levantamento, qual seja o Jornal do Brasil, e classificadas como romances policiais pelos próprios autores e pela crítica. Estabelecemos um corpus de vinte e dois romances policiais e fizemos uma análise dos elementos constituintes da narrativa em cada um deles. Posteriormente, comparamos os romances da década de 1970 (tradicionais) - cujo foco da narrativa é o percurso do detetive - com os romances do século XXI (contemporâneos) - cujo enfoque foi modificado, a fim de elencar as mudanças ocorridas no gênero policial. Nosso objetivo foi ampliar o conceito de gênero policial a partir dessas diferenças, destacando a expansão do modelo proposto por... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Ce travail a été elaboré suite à un projet d'initiation scientifique, financé par FAPESP et dirigé par le même directeur. Celui-ci a analysé les romans policiers les plus vendus au Brésil dans les années 70 à partir d'une recherche réalisée par Cortina (2006) dans leur constitution narrative sur la perspective sémiotique. La théorie que soutient notre recherche est la sémiotique discursive, ou sémiotique greimasienne, qui a établit le schéma narratif canonique, composé par quatre programmes narratifs : la manipulation, la compétence, la performance et la sanction ; et qui se manifeste à tout les types de texte. Les programmes narratifs des romans policiers sont realisés par deux sujets indispensables à la trame : l'assassin et le détective. Chacun d'eux suit son parcours parallèlement à l'autre et ils se croisent au dernier programme narratif, la sanction, dans lequel le détective sanctionne l'assassin négativement et il est sanctionné positivement pour la société. Dans cette recherche de Master, nous analysons les oeuvres les plus vendues au Brésil pendant les premières années du XXIème siècle, qui correspondent donc à la période de janvier 2000 à février 2007, sélectionnées de la même source utilisée par Cortina dans sa recherche, le Jornal do Brasil, et classées « roman policier » par les auteurs et la critique. Nous établissons un corpus de vingt deux romans policiers et nous faisons l'analyse des éléments qui composent la narration dans chacun d'eux. Ensuite, nous comparons les romans des années 70 (traditionnels) - dans lesquels toute l'attention se porte sur le parcours du détective - avec les romans du XXIème siècle (contemporains) - dans lesquels l'attention de la narration change - afin de mettre en évidence les différences qui apparaissent dans le genre policier. Notre objectif était... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
208

A subalternidade em Cloud Atlas, de David Mitchell /

Souza, Davi Silistino de. January 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Maria Ceneviva Nigro / Banca: Divanize Carbonier / Banca: Norma Wimmer / Resumo: As injustiças e opressões enfrentadas pelos subalternos vêm sido estudadas há algumas décadas pelos Grupos de Estudos Subalternos, seja o de origem indiana ou latina. Com o auxílio dessas pesquisas, na contemporaneidade, os indivíduos excluídos adquirem voz, sendo ouvidos e respeitados na sociedade. Considerando esses fatos, a dissertação tem como objetivo contribuir para esse enfrentamento, ao estudar de que maneira a subalternidade é representada nas personagens de Cloud Atlas (2004), romance escrito por David Mitchell. Em nossas análises, evidenciaremos a presença de uma crítica às estruturas hegemônicas na construção das protagonistas, pertencentes a sociedades organizadas em hierarquias sociais e econômicas que propiciam a subjugação e abafamento da voz dos marginalizados. Verificaremos como Mitchell dá voz a personagens subversoras da relação de desprezo, ataque ou mesmo silenciamento. Como aparato crítico-teórico, fundamentamos nossa pesquisa em Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) e Castro-Goméz (2005), para discutir questões relacionadas à decolonialidade; em Foucault (2015), Rabinow e Rose (2006), para tratar do conceito de biopoder; em Butler (2003), Foucault (1980) e Stadniky (2007), para estudar as questões de identidade e gênero; em Arendt (2000), Bauman (2014), Butler e Spivak (2007), para debater acerca da liberdade dos subalternos; em Bauman (2014) e Eagleton (2004; 1996), para estudar conceitos relacionados à contemporaneidade; e, por fim, Bhabha (2013) e... / Abstract: Injustices and oppressions faced by subalterns have been studied for some decades by Subaltern Studies Groups, whether of Indian or Latin origin. With the aid of the group researches, contemporarily, excluded individuals acquire a voice, being heard and respected. Considering these facts, the dissertation aims to contribute to this fight by studying how subalternity is represented in characters in Cloud Atlas (2004), a novel written by David Mitchell. In our analysis, we will highlight the presence of hegemonic structure critiques in the construction of characters from subaltern groups. They belong to societies organized in a social and economic hierarchy, responsible for subjugation and muffling of subaltern's voices. We will observe how Mitchell gives voice to characters who subvert the contempt, attack or even muzzling subalterns. As a criticaltheoretical approach, we base our research on Grosfoguel (2008), Mignolo (2007) and Castro-Goméz (2005), to discuss issues related to decoloniality; in Foucault (2015), Rabinow and Rose (2006), to deal with the concept of biopower; in Butler (2003), Foucault (1980) and Stadniky (2007), to study identity and gender issues; in Arendt (2000), Bauman (2014), Butler and Spivak (2007), to discuss subaltern freedom; in Bauman (2014) and Eagleton (2004, 1996), to study concepts related to contemporaneity; and finally, Bhabha (2013) and Santana (2008), to discuss issues related to different conceptions of time / Mestre
209

Carmesim

Girotto, Nara Lucia January 2011 (has links)
Veio do nada em direção à palavra, perseguindo os efeitos imprevisíveis da invenção. Lufadas de linguagem para capturar circunstâncias ínfimas, aleatórias. Exploração das potências expressivas presenteadas pela sintaxe. Nuances, estados sensoriais, sensualismos, cores, formas, sensações, impressões. Trama, teia de aranha, palavras no ar. Pesquisa no limiar entre o nome e a cor, a realidade e a ficção. Uma alegria: afastar o fascismo da palavra, ter um leitor que a leia para além da intenção. / It came from the void towards the word, seeking the unexpected effects of invention. Blasts of language in order to capture imperceptible, random circumstances. Exploration of the expressive powers offered by syntax. Shadings, sensorial states, sensualisms, colors, forms, sensations, impressions. Threads, spider's webs, words in the air. A research in the limit between the name and the color, the reality and the fiction. A joy: to banish the fascism of language, to have a reader who could read it beyond the intention.
210

Desnaturar desmundos : a imagem e a tecnologia para além do exílio no humano

Costa, Luis Artur January 2012 (has links)
O presente trabalho se debruça sobre a questão de como nossa sociedade ocidental, em suas centenas de anos de arte, filosofia e ciência, findou por construir imensos binarismos que dividiam duas maneiras do mundo operar: o natural e o artifício. A partir desta bipartição, nossa civilização elaborou uma longa e duradoura série de bifurcações: tecnologia e natureza, homem e natureza, cultura e natureza, entre muitos outros binarismos os quais se apóiam (completa ou parcialmente) na dualidade por nós inventada entre o artifício e a natureza. Para dar cabo dos binarismos, nos utilizamos da aqui denominada operação de desnaturação: transformando o conceito de natureza (em geral substancial ou formalmente identitário, ligado à noção de totalidade e até de obra divina) em algo fluido e paradoxal, diluiremos as oposições binárias do juízo em variações estilísticas ético-estéticas. Impedimos assim a estratégia cara ao juízo de polarizar pólos (substanciais ou formais) quando da discussão de um tema onde há um campo de tensões complexo: ensino a distância versus quadro negro e saliva, cidade versus campo, entre ilimitados outros. Ao impedir este estratagema de dividir para simplificar, julgar e excluir elementos da complexidade do mundo, somos então obrigados a problematizar de modo complexo e singular as tensões presentes nas relações da tecnologia com o mundo, pois apenas assim poderemos elaborar uma ética-estética que guie nossas composições estilísticas de nos relacionarmos com os chamados “objetos técnicos” (SIMONDON, 2007). Enfim, operamos aqui a problematização da natureza do conceito de natureza (sua ontologia), desnaturando-o (o maculando com paradoxos e devires) para erigir uma éticaestética dos nossos modos de relação-criação com as tecnologias e a produção de imagens segundo a perspectiva da lógica da diferença. Filosofia, literatura, ciências sociais e artes se encontram híbridas na produção de um novo corpo para o problema da natureza da imagem e da tecnologia que ultrapasse seu aprisionamento no desmundo humano, onde toda presença da técnica, tecnologia e imagem são sempre consideradas como ausência do mundo: a foto definida como ausência do referente, a pintura como ausência da paisagem, o robô tomado como ausência do corpo humano, a palavra como a ausência do objeto, a televisão como a ausência da praça, a Internet como a ausência da sala de aula. Para provocar esta fuga, nos utilizamos dos mais variados artifícios da criação escrita: filosóficos, científicos e literários. Com isso, retiramos a imagem e a tecnologia do exílio no humano e as colocamos de volta junto das coisas do mundo. / The present work focus on how our Western society, after centuries of art, philosophy and science, ended up creating giant binarisms which divided how the world worked in two categories, the natural and the artifice. Based on such separation, our civilization has elaborated a long and enduring series of bifurcations: technology and nature, men and nature, culture and nature, among many other binarisms completely or partially based on the invented separation between artifice and nature. To put an end to these binarisms, we use here the operation of denaturation. Transforming the concept of nature (usually substantially or formally identitary, related to the idea of totality and even divine work) into something fluid and paradoxal, we dilute the binary oppositions of judgment into ethical and aesthetical stylistic variations. Such procedure interrupts the judgment strategy of polarizing poles (substantial or formal), normally used during the discussion of a theme surrounded by a complex field of tension: distance education versus blackboard and saliva, city versus countryside, among an infinite number of other examples. If we suspend this strategy of dividing in order to simplify, judge and exclude elements of the complexity of the world, we are then forced to consider the tensions which characterize the relationships between technology and the world in a complex and singular way. Doing so, we can elaborate a form of ethics-aesthetics to guide the stylistic compositions we use to relate to the so called “technical objects” (SIMONDON, 2007). Finally, we question here the nature of the concept of nature (its ontology), denaturating it (maculating it with paradoxes and transformations) in order to build a form of ethics-aesthetics based on how we relate to and create with technologies, producing images according to the logical perspective of difference. Philosophy, literature, social sciences and arts are mixed in the production of a new body for the problem of the nature of the image and the technology, which surpasses its enclosure in the human unworld, in which the presence of technique, technology and image is always considered as the absence of the world: photography defined as the absence of the referent, painting as the absence of landscape, robots as the absence of the human body, the word as the absence of the object, television as the absence of squares, the Internet as the absence of the classroom. To create this escape, we use a variety of artifices characteristic of writing creation - philosophical, scientific and literary. Doing so, we remove the image and the technology from the exile of the human and return them to the sphere of worldly existence.

Page generated in 0.0153 seconds