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O conceito de episteme em Platão: análises em diálogos do período intermediário ao da maturidade / The concept of episteme in Plato: analysis in intermediate and maturity period of dialogues

Ramos Filho, José Silva 26 September 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-02T10:03:59Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - José Silva Ramos Filho - 2016.pdf: 838864 bytes, checksum: 8a1275ea0abd8dd99bab07888d6be9ad (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-02T10:05:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - José Silva Ramos Filho - 2016.pdf: 838864 bytes, checksum: 8a1275ea0abd8dd99bab07888d6be9ad (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-02T10:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - José Silva Ramos Filho - 2016.pdf: 838864 bytes, checksum: 8a1275ea0abd8dd99bab07888d6be9ad (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation focuses on the concept of episteme in Plato’s philosophy. We start from the presupposition that the philosopher introduces new hypotheses during the period of the intermediate dialogues. Foundations from this evaluation appear in Meno, where Plato distinguishes episteme from doxa and introduces the theory of anamnesis. In Phaedo, Thaetetus and Republic, Plato systematizes his ideas and develops important concepts, as aisthesis. Our intention is to find out how the philosopher treats and relates those concepts within the dialogues that we are going to analyze and, above all, we want to answer to the question: maintains Plato a conceptual unity regarding the meaning of episteme or changes his views as he evolves to a more mature conception in the aforementioned dialogues? / O objeto de estudo neste trabalho é o conceito de episteme na filosofia de Platão. Partimos do pressuposto de que o filósofo introduz novas hipóteses a partir dos diálogos do período intermediário. Um eixo para a avaliação disso surge já no Mênon, onde Platão distingue episteme de doxa e introduz a teoria da reminiscência. Nas demais obras aqui estudadas, Fédon, Teeteto e A República, Platão sistematiza suas ideias e amadurece conceitos importantes, como o de aisthesis. Nossa intenção é averiguar como o filósofo relaciona suas concepções nas obras que analisamos e, sobretudo, responder à indagação: mantém Platão uma unidade conceitual acerca do termo episteme ou muda de concepção conforme amadurece os diálogos que abordamos?
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Os programas metafísicos de investigação em Popper como berçário da ciência / The metaphysical research programs in Popper as nursery of science

Kuhn, William Carlos 23 May 2017 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-11-07T18:52:31Z No. of bitstreams: 1 Willian_C_Kuhn_2017.pdf: 760801 bytes, checksum: 78300a5c770a1d87d077e80adea6ae0b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T18:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Willian_C_Kuhn_2017.pdf: 760801 bytes, checksum: 78300a5c770a1d87d077e80adea6ae0b (MD5) Previous issue date: 2017-05-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims the investigation of the relationship between metaphysics and science using the popperian concepts of metaphysical realism and the metaphysical research programs. The place of metaphysics was reevaluated throughout the developments of popperian philosophy and changed the situation of excluded from the domain of science, by its non-testability at first, to be incorporated directly into the scientific methodology at second. A cause for this is that Popper thought the methodology is not empirical, but possibly metaphysical and normative, besides the realism, while metaphysical in nature, and non-testable, is open to criticism. The philosopher thought the methodology of science saying that induction must be rejected as a characteristic method of science and replaced by falsifiability, whose assumption is that universal theories are accepted as conjectures, considering the fallibility of our knowledge. We see that Popper, in developing his falseationist theory of method he accepted the correspondential truth theory due to the understanding that it was the only well suited option to the falsifiability and its metaphysical realism and had no choice but admitting the problems arising as a mystery. Popper didn´t realize that in doing so he created problems for the rest of his own philosophy, especially for the thesis of knowledge as a human invention. Thus it seems that popperian realism and its presupposition of natural laws seems to have been sustained by the belief in the connection of this with the latent aim of science, which is in his point of view the search for truth. But it seems this conception of truth, as Caponi (1996) also pointed out, can be understood as an idealization of rational acceptance, which seems to be an acceptable internalist alternative as more compatible with falseasionism and, at the same time, as an outline of difficulties arising from the metaphysical commitments of popperian realism. We understand that the defense of realism for Popper is also motivated by the attempt to avoid one of the negative ethical consequences of solipsism that is the human suffering. At this point we see the metaphysical programs of investigation seemmingly occupying the function of the methodology in terms of their programmatic character. Therefore, the methodology will depend on a metaphysics. We see that a reasonable explanation for this shift in Popper's perspective of metaphysics is the understanding that criticism regulates both metaphysics and empirical science. Thus, the demarcation that makes sense at all is that between criticisms and non-criticism, that is, falsification is not a strict criterion make possible the idea about the influence of metaphysics in science. The predominance of criticism over knowledge allows imaginative theories such as some metaphysical programs to provide content-rich insights and contribute on problems selection and its interpretation. Criticism, therefore, is the link between metaphysics and science. / O presente trabalho tem como objetivo a investigação da relação entre metafísica e ciência utilizando os conceitos popperianos de realismo metafísico e programa metafísico de investigação. O lugar da metafísica foi reavaliado ao longo dos desenvolvimentos da filosofia popperiana e passou da condição de excluída da esfera da ciência, pela sua não testabilidade em um primeiro momento, para ser incorporada diretamente na metodologia científica em seguida. Um motivo para pensarmos isso é o fato de Popper ter constatado que a metodologia não é empírica, mas possivelmente metafísica e normativa, além de o realismo, apesar de ter caráter metafísico, e não ser testável, ser criticável. O filósofo pensou a metodologia da ciência no seguinte sentido: a indução deve ser rejeitada como método característico da ciência e substituída pela falseabilidade, cujo pressuposto é de que as teorias universais são aceitas como conjecturas, considerando a falibilidade do nosso conhecimento. Entendemos que Popper, ao desenvolver sua teoria falseasionista do método, aceitou a tese da verdade como correspondência por entender que era a única opção compatível com a falseabilidade e seu realismo metafísico e não teve outra opção senão admitir os problemas decorrentes como um mistério. O que Popper não percebeu é que, ao fazer isso criou problemas para o restante de sua filosofia, sobretudo para a ideia do conhecimento como invenção humana. Assim nos parece que o realismo popperiano e seu pressuposto de leis naturais, parece ter sido sustentado pela crença da vinculação deste com o objetivo latente da ciência, que é, para ele, a busca da verdade. Mas essa concepção de verdade nos parece, conforme Caponi (1996) também assinalou, pode ser entendida como uma idealização da aceitação racional, a qual parece ser uma alternativa internalista aceitável como mais compatível com o falseasionismo e, ao mesmo tempo, como um contorno das dificuldades decorrentes dos compromissos metafísicos do realismo popperiano. Entendemos que a defesa do realismo para Popper é motivada também pela tentativa de evitar uma das consequências éticas negativas do solipsismo, a saber: o sofrimento humano. Em torno dessa discussão, pensamos que os programas metafísicos de investigação parecem ocupar a função da metodologia, por terem o caráter programático. Assim sendo, a metodologia dependerá de uma metafísica. Entendemos que uma explicação razoável para essa mudança da perspectiva popperiana sobre a metafísica é entender que a crítica regula tanto a metafísica quanto a ciência empírica. Portanto, a demarcação que importa realmente é entre teorias criticáveis e não criticáveis, ou seja, a falseabilidade não é um critério rigoroso e permite pensar a possibilidade de influência de uma metafísica na ciência. A predominância da crítica sobre o conhecimento permite que teorias ricas em imaginação como alguns programas metafísicos possam fornecer intuições ricas em conteúdo e contribuir na seleção de problemas e na interpretação destes. A crítica, portanto é o elo entre a metafísica e a ciência.
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A ontologia fundamental heideggeriana em Ser e tempo / The heideggerian fundamental ontology in Being and time

Barbosa, Alexandre Guedes 10 April 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-19T12:21:16Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Alexandre Guedes Barbosa - 2018.pdf: 1873816 bytes, checksum: 2a9cbd983227f447e9f50509d0cdf502 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-19T12:29:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Alexandre Guedes Barbosa - 2018.pdf: 1873816 bytes, checksum: 2a9cbd983227f447e9f50509d0cdf502 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-19T12:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Alexandre Guedes Barbosa - 2018.pdf: 1873816 bytes, checksum: 2a9cbd983227f447e9f50509d0cdf502 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-04-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The Fundamental Ontology is the Heidegger’s project that aims, with the reaching of the sense of Being in general, to found all others possible ontologies since they are characterized by investigating of specifics ways of being. The overall goal of Being and Time (1927), Heidegger’s main work (1889-1976), aims to elaborate the authentic question about the sense of Being by reference to time as possible horizon for His understanding. When we reach this goal, we will be capable to identify the problem of the relationship that give meaning between time and Being, so get properly the understanding the Fundamental Ontology’s project. However, Being and Time was not entirely published in the year 1927, remaining in this state of incompleteness until the death of its author. In this way, our aim is understand if with pause established in the treatise, the general scope and consequently the Fundamental Ontology were compromised in your projects. We will see that the Dasein’s preparatory existential analytic can conduct us to the thematization of the temporality’s problem (temporalität) as condition of the possibility of the Being’s comprehension; and so, we can understanding that the Fundamental Ontology qua project began; and finally, that notwithstanding there are incompletion tasks we can understanding that Being and Time reached its general goal. / A Ontologia Fundamental é o projeto heideggeriano que visa, com o alcance do sentido do Ser em geral, fundamentar todas as demais ontologias possíveis, uma vez que estas se caracterizam por investigar modos de ser específicos. A meta geral de Ser e tempo (1927), livro capital de Martin Heidegger (1889-1976), busca elaborar uma autêntica pergunta pelo sentido do Ser por referência ao tempo como horizonte possível para o Seu entendimento. Ao alcançarmos esta meta, seremos capazes de identificar o problema da relação doadora de sentido entre tempo e Ser e, assim, compreender propriamente o projeto da Ontologia Fundamental. Mas Ser e tempo não foi publicado em sua inteireza no ano de 1927, permanecendo neste estado de incompletude até a morte de seu autor. Sendo assim, nosso objetivo é compreender se, com a pausa estabelecida no tratado, sua meta geral e, consequentemente, a Ontologia Fundamental, foram comprometidas em seus projetos. Veremos que a Analítica Existencial Preparatória do Dasein pode nos conduzir à tematização do problema da temporialidade (temporalität) como condição de possibilidade da compreensão do Ser; que, neste sentido, a Ontologia Fundamental, enquanto projeto, estabelece seu início; e que, não obstante haver tarefas inconclusas, podemos compreender que a meta geral de Ser e tempo pode ser alcançada. A Ontologia Fundamental é o projeto heideggeriano que visa, com o alcance do sentido do Ser em geral, fundamentar todas as demais ontologias possíveis, uma vez que estas se caracterizam por investigar modos de ser específicos. A meta geral de Ser e tempo (1927), livro capital de Martin Heidegger (1889-1976), busca elaborar uma autêntica pergunta pelo sentido do Ser por referência ao tempo como horizonte possível para o Seu entendimento. Ao alcançarmos esta meta, seremos capazes de identificar o problema da relação doadora de sentido entre tempo e Ser e, assim, compreender propriamente o projeto da Ontologia Fundamental. Mas Ser e tempo não foi publicado em sua inteireza no ano de 1927, permanecendo neste estado de incompletude até a morte de seu autor. Sendo assim, nosso objetivo é compreender se, com a pausa estabelecida no tratado, sua meta geral e, consequentemente, a Ontologia Fundamental, foram comprometidas em seus projetos. Veremos que a Analítica Existencial Preparatória do Dasein pode nos conduzir à tematização do problema da temporialidade (temporalität) como condição de possibilidade da compreensão do Ser; que, neste sentido, a Ontologia Fundamental, enquanto projeto, estabelece seu início; e que, não obstante haver tarefas inconclusas, podemos compreender que a meta geral de Ser e tempo pode ser alcançada.
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Intencionalidade e inteligência artificial no pensamento de Dennett / Intentionality and artificial intelligence in Dennett’s thought

Santos, Guilherme Silveira de Almeida 05 September 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-09T11:38:54Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Guilherme Silveira de Almeida Santos - 2013.pdf: 413472 bytes, checksum: 2613ed31d953050394ce6d727fb4ad1e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-09T14:46:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Guilherme Silveira de Almeida Santos - 2013.pdf: 413472 bytes, checksum: 2613ed31d953050394ce6d727fb4ad1e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-09T14:46:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Guilherme Silveira de Almeida Santos - 2013.pdf: 413472 bytes, checksum: 2613ed31d953050394ce6d727fb4ad1e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-09-05 / The concept of intentional stance, a very important concept of Daniel Dennett’s philosophical thought, is a central aspect to a naturalized viewpoint of intentionality. There are three levels to predicting the behavior of an object: 1) The physical stance, at this level, the prediction is based on the physical properties or physical laws. 2) The design stance, at this level, the prediction is based on the function of an object. 3) The intentional stance, at this level, the object is considered a intentional agent, that has belief, thinking and intention. More over, from Dennett’s point of view, the naturalization of intentionality is the way to the possibility of construction of computers that will have intentional behavior. Also, the development of intelligent computers is the objective of Artificial Intelligence (AI) research. And also, is important to show the refutations of two skeptical arguments that try to prove the impossibility of machines intentionality. Two arguments against some aspects of AI research are the Gödel’s theorem argument and the chinese room argument. The objective of dissertation is show that the concept pf intentional stance is a possibility to construction of artificial intentional agents. / O conceito de postura intencional, um conceito de suma importância no pensamento filosófico de Daniel Dennett, é um aspecto central para um ponto de vista naturalizado da intencionalidade. Há três modos distintos para predizer o comportamento de um objeto: 1) A postura física, através da qual a predição é feita baseando-se nas propriedades físicas ou leis físicas 2) A postura de projeto, onde consideramos a função de um objeto. 3) A postura intencional, através da qual consideramos um objeto como um agente intencional, dotado de crenças, pensamentos e intenções. Adicionalmente, do ponto de vista de Dennett,em parte, a naturalização da intencionalidade é o caminho para a possibilidade de construção de computadores que apresentarão comportamento intencional. Comparativamente, o desenvolvimento de computadores inteligentes é o objetivo da pesquisa de inteligência artificial ( IA). Ademais, é importante mostrar as refutações de dois argumentos céticos que tentam provar a impossibilidade da intencionalidade em máquinas. Dois argumentos críticos a certos aspectos da pesquisa de IA são o argumento do teorema de Gödel e o argumento do quarto chinês. O objetivo da dissertação é mostrar que o conceito de postura intencional é uma possibilidade para a construção de agentes intencionais artificiais.
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O sentimento do mundo: o corpo na poesia de Carlos Drummond de Andrade.

Perius, Cristiano 10 May 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseCP.pdf: 872924 bytes, checksum: cefe6b2b1987874ca8c3938a285de030 (MD5) Previous issue date: 2005-05-10 / Universidade Federal de Minas Gerais / Ce travail constitue une tentative de lecture du mouvement « phénoménologique » de la poésie de Carlos Drummond de Andrade. Ce mouvement sous-entend le temps historique, tout d´abord, mais surtout l´opération que transforme les choses en mots, en tension. En suite, le génitif de l´expression privilégié, « le sentiment du monde », c´est le jeu que se donne entre la subjectivité et l´objectivité, le « moi » et le « monde », instituant une intentionnalité ambiguë et incomplète entre les termes. Cette intentionnalité forme une distance intentionnel, i.e., la composition d´images qui naît tantôt d´un, tantôt d´autre, pour miroitement ou réversion. / Este trabalho constitui uma tentativa de leitura do movimento fenomenológico , por assim dizer, da poesia de Carlos Drummond de Andrade. Esse movimento subentende o tempo histórico, em primeiro lugar, mas, sobretudo, a operação de invisibilidade sobre o campo físico das coisas, isto é, a experiência que transmora as coisas em palavras, em tensão. Em seguida, o genitivo da expressão privilegiada, o sentimento do mundo , é o jogo entre a subjetividade e a objetividade, o eu e o mundo , que estabelece uma intencionalidade ambígua e incompleta entre os termos. Essa intencionalidade constitui uma distância intencional, isto é, a composição de imagens que ora nasce de um, ora de outro, por espelhamento ou reversão.
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Perspectivas para uma rearticulação entre filosofia e espiritualidade : mística e intuição em Bergson

Rochamonte, Catarina 25 October 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2016-12-19T10:52:57Z No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2017-01-16T18:06:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2017-01-16T18:06:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T18:06:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseCR.pdf: 1427164 bytes, checksum: 92d3551f959126d12e92a08bb468b446 (MD5) Previous issue date: 2016-10-25 / Não recebi financiamento / We defend in this work the possibility of rescue, by means of Henri Bergson work, the spiritual aspect of philosophy and offer a world vision to the comteporaneity higher, in our view, than a purely aesthetic and hedonistic perspective as celebrated in postmodernity. The path chosen for display of this thesis was initially an analysis of Bergson’s conception of intuition, showing the consequences of this notion in the critique of traditional metaphysics and in the construction of a new metaphysics of duration, followed by a study of Bergson's understanding of mysticism, as well as its crucial role in the moral and spiritual development of humanity. We defend, with Bergson, a creative evolution still ongoing, understanding the philosophical intuition as an effort that takes the intellect to its limits and mystical intuition as an effort that elevates an individual beyond himself. We also find the exceptionality of the mystique and the consequent need for reflections on the possibilities of indirect application of what the great mystics bequeathed to us. / Defendemos nesse trabalho a possibilidade de resgatar, por meio da obra de Henri Bergson, o aspecto espiritual da filosofia e oferecer à contemporaneidade uma visão de mundo superior, no nosso ponto de vista, a uma perspectiva meramente estética e hedonista tão festejada na pós-modernidade. O trajeto escolhido para exposição dessa tese foi inicialmente uma análise da concepção bergsoniana de intuição, mostrando as consequências dessa noção na crítica à metafísica tradicional e na construção de uma nova metafísica da duração, seguida de um estudo da compreensão bergsoniana da mística, assim como de seu papel crucial no desenvolvimento moral e espiritual da humanidade. Defendemos, com Bergson, uma evolução criadora ainda em curso, compreendendo assim a intuição filosófica como um esforço que leva o intelecto ao seu limite e a intuição mística como um esforço que eleva um indivíduo além de si mesmo. Constatamos ainda a excepcionalidade da mística e a consequente necessidade de reflexões acerca das possibilidades de aplicação indireta daquilo que os grandes místicos nos legaram.
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Cr?tica ao fundacionismo cartesiano com base no argumento contra a linguagem privada

Capistrano, Pablo Moreno Paiva 12 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-12T13:10:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PabloMPC.pdf: 432107 bytes, checksum: 04fa3231d4d1357a885b58e4144d4d30 (MD5) Previous issue date: 2015-03-12 / This assignment ains to prove the pertinency of using the wittgenstein?s argument against private language as a criticism to cartesian fundacionism. Therefore, I want to demonstrate in the first chaper the conceptual viability of facing the cartesian argument of cogito not as a simple silogism but as an exemple of a private experience (process of thinking). At the second chaper, the subordination of the argument against private language give us the idea that rules can only be followed by means of corrections givem by a linguistic community that is external to the private subject, in a way to be unviable the assumption that is possible to name an internal experience without searching external rules of the use of terms. At the chaper 3 the pertinency of the hypothesis raised by A. Kenny, about the overtaking of the argument against private language can be extended to the idea of epistemic and ontologic privacy that would lend validity to the fundacion present at the argument at the cartesian cogito. In oder to become evident the pertinency of use of Wittgenstein?s argument agaist Descartes? fundation, it?s necessary, at the chaper 3, to demonstrate the impertinency of the objection to the A. Kenny?s hypothesis, based on the experiency of the thought of the brain at the recipient, to make clear the incompatibility existing between the cartesian idea of cogito and Wittgenstein?s notion that language is an activitie followed by rules, wich correction criterion may be external and intersubjective / A presente disserta??o tem o objetivo de comprovar a pertin?ncia do uso do argumento de Wittgenstein contra a linguagem privada como uma cr?tica ao fundacionismo cartesiano. Desta feita procura demonstrar: (1) num primeiro cap?tulo, a viabilidade conceitual de se encarar o argumento cartesiano do cogito, n?o como um simples silogismo, mas como um exemplo de uma experi?ncia privada de adequa??o de um termo (cogito) ? uma experi?ncia mental interna (processo de pensamento); (2) num segundo cap?tulo a depend?ncia do argumento contra a linguagem privada da id?ia de que regras s? podem ser seguidas mediantes crit?rios de corre??o fornecidos por uma comunidade ling??stica que seja externa ao sujeito privado, de modo a ser invi?vel a suposi??o de que ? poss?vel nomear uma experi?ncia interna sem recorrer a crit?rios externos de uso de termos; (3) num terceiro cap?tulo, a pertin?ncia da hip?tese levantada por Anthony Kenny, de que o alcance do argumento contra a linguagem privada pode ser estendido a id?ia de privacidade epist?mica e ontol?gica, que emprestaria validade ao fundacionismo presente no argumento do cogito cartesiano. A fim de tornar evidente a pertin?ncia do uso do argumento de Wittgenstein contra o fundacionismo de Descartes, faz-se necess?rio tamb?m, no terceiro cap?tulo da presente disserta??o, demonstrar a impertin?ncia das obje??es ? hip?tese de Anthony Kenny, com base na experi?ncia de pensamento do c?rebro no recipiente, de modo a deixar claro a incompatibilidade existente entre a id?ia cartesiana de cogito e a no??o wittgensteiniana de que a linguagem ? uma atividade seguida por meio de regras, cujos crit?rios de corre??o devam ser externos e intersubjetivos
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Do juízo de reflexão como condição para a compreensão do conceito de filosofia em Kant / Importance of judgment reflection as a condition for understanding the concept of philosophy in Kant

MENDES, Josimar de Andrade January 2014 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-12-02T12:45:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_JuizoReflexaoCondicao.pdf: 897264 bytes, checksum: 92f3a11fd7083e2fd759f9114b136268 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-12-02T14:45:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_JuizoReflexaoCondicao.pdf: 897264 bytes, checksum: 92f3a11fd7083e2fd759f9114b136268 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-02T14:45:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_JuizoReflexaoCondicao.pdf: 897264 bytes, checksum: 92f3a11fd7083e2fd759f9114b136268 (MD5) Previous issue date: 2014 / O objetivo geral de nossa pesquisa consiste em averiguar, no interior das obras de Kant, mais especificamente nas Introduções à Crítica do Juízo – com ênfase na Primeira delas – a relação que acreditamos existir entre os juízos-de-reflexão e a liberdade do pensamento que, segundo nosso entendimento, é justamente o que caracteriza a essência da própria filosofia trancendental. Para tanto, nossa pesquisa desmembrar-se-á em três momentos que julgamos necessário: primeiro, trataremos da importância histórica e conceitual da Primeira Introdução e do motivo pelo qual esta obra foi considerada por muitos estudiosos de grande valia para a compreensão das questões apresentadas no corpo da Crítica do Juízo; segundo, compreender sob que condições o juízo de reflexão estão eles mesmos fundamentados no interior do sitema kantiano e a razão de sua inaplicabilidade ao conhecimento, seja da natureza seja da ação moral, ao mesmo tempo em que nos permite pensar nossas afecções e, portanto, ajuizar sobre representações, independente de qualquer relação lógico-conceitual; terceiro, tentar identificar em outros escritos de Kant a relação existente entre metafísica e filosofia pura, tentando entender por que elas, apesar de não se constituírem como uma doutrina no sistema da filosofia, são indispensáveis para a constituição e a validade de todo nosso conhecimento objetivo acerca da natureza. / The overall goal of our research is to ascertain within the works of Kant, specifically in the Introductions to the Critique of Judgment in particular the first of them, we believe that the relationship exists between the judgments - of - reflection and freedom of thought which, in our opinion is precisely what characterizes the essence of transcendental philosophy itself. For this purpose, our research will dismember - up on three occasions we deem necessary: first, we address the historical and conceptual importance of the First Introduction and why this work was considered by many scholars as valuable for understanding the issues presented the Critique of Judgment, and second, to understand under what conditions the judgments - of - reflection are based within the Kantian system and why such a judgment can not add anything about our knowledge of nature, since it does not demand define the phenomena, as with judgments - of - understanding, but understanding the way in which the subject is affected by the same independent of any logical and conceptual relationship, thirdly, try to identify other writings of Kant the relationship that exists between metaphysical pure philosophy and trying to understand why they, despite not constitute as a doctrine in philosophy system, are essential for the formation and validity of all our objective knowledge about nature.
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Obras humanas e exigências naturais : a significação do homem no seio da natureza em Gabriel Tarde e Henri Bergson

Teixeira, Rafael Henrique 23 April 2015 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-09-13T19:32:23Z No. of bitstreams: 1 TeseRHT.pdf: 2855882 bytes, checksum: dac98fb10eaf20a37ac52f35e6e3a92f (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-15T13:34:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseRHT.pdf: 2855882 bytes, checksum: dac98fb10eaf20a37ac52f35e6e3a92f (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-15T13:34:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseRHT.pdf: 2855882 bytes, checksum: dac98fb10eaf20a37ac52f35e6e3a92f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T13:34:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRHT.pdf: 2855882 bytes, checksum: dac98fb10eaf20a37ac52f35e6e3a92f (MD5) Previous issue date: 2015-04-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This thesis analyses the affinities between Gabriel Tarde's and Henri Bergson's philosophies of nature, focusing on their ideas about the man’s meaning, place and role among the works of nature. I will draw from a double shared postulate : Firstly the admission that a nature, which is creative, fulfills well-defined requirements on the act of creation. Throughout the entire nature we will find an effort of creation operating, which is the source of every one of its products, from matter to man. Secondly the evidence that these products extend the requirements in which they find their purpose or reason of existence with more or less success. Once having discriminated the series of beings which emerges from that great enterprise of creation, Tarde and Bergson locate the man at its crown. This man will be described at the same time as one of its products tied to all that forego his dawn and, as an exceptional one, the product in which will be possible for nature to find a solution to its primordial requirements of creation in an exceptional successful way. Nevertheless this man emerged from the general movement of nature, and by prolonging requirements that are preanthropological, will not be made an immediately absolute success only by the exercise of his freedom, sociability and inventiveness. It will be required the action of exceptional individuals who, dragging humanity by their example, will solve the contradictions that nature's inventive genius just relatively evaded. These individualities will be the mystics that accomplish an analogous role in both Tarde's and Bergson's works. Yet, I will carefully demonstrate that despite these affinities we are not allowed to state a full parallelism between Tardian and Bergsonian developments. According to Tarde the effort that we find throughout nature is an effort of progressive harmonization which seeks to place in agreement one pulsive multiplicity that makes background to what is regular in the universe. According to Bergson it consists on an effort to introduce indeterminacy in the universe of necessity, work achieved by the evolution of the living world that creates organisms whose actions will fight against the inertia of matter.To the former, nature appears as a great compositional plan in which matter, life and man figures as stages in a process that leads to progressively comprehensive harmonies. To the latter, a cosmology which deals with the integration between the cosmos strata is inseparable from a philosophy of life and even from a sui generis biological transfomism. Instead of well-delimited stages, Bergson presents life and matter as tendencies that contradict themselves, from whose clash results the whole organized world and, inside its limits, the humankind as one of the solutions that life found when it has converted the matter, obstacle at first, to instrument. / Este trabalho pretende ser uma análise das afinidades que apresentam as filosofias da natureza de Gabriel Tarde e Henri Bergson quando se trata de pensar a significação, o lugar e o papel do homem no seio das obras da natureza. Tomaremos como fio condutor um duplo postulado compartilhado. Primeiramente, a admissão que uma natureza que é criadora cumpre, no ato da criação, a exigências bem definidas. Por toda a natureza encontraremos em operação um esforço de criação do qual se originam todos os seus produtos, da matéria ao homem. Em segundo lugar, a constatação de que esses produtos prolongam as exigências nas quais encontram sua razão de ser com maior ou menor sucesso. Uma vez discernida a cadeia dos seres que se desprende dessa grande empresa de criação, Tarde e Bergson localizarão o homem em seu topo. Este será ao mesmo tempo tratado como um de seus produtos, aparentado a tudo o que preside sua aurora, e como um produto excepcional, aquele no qual será possível à natureza encontrar uma solução às suas exigências fundamentais de criação de maneira excepcionalmente exitosa. Mas o homem saído do movimento geral da natureza, ao prolongar exigências que são pré-antropológicas, não se fará, pelo exercício de sua liberdade, sociabilidade e inventividade, um êxito absoluto de saída. Será preciso aguardar a ação de individualidades excepcionais que, arrastando a humanidade com seu exemplo, resolverão os contrassensos que o gênio inventivo da natureza apenas contornou relativamente. Essas individualidades serão os místicos, figuras que encontraremos nas obras de Tarde e de Bergson cumprindo papel análogo. Tomaremos os devidos cuidados em demonstrar que essas afinidades não nos autorizam, contudo, a um total paralelismo entre os desenvolvimentos tardiano e bergsoniano. Para Tarde, o esforço que encontramos por toda a natureza é um esforço de harmonização progressiva que visa colocar em uníssono uma multiplicidade pulsional que faz fundo ao que há de regular no universo. Para Bergson, tratar-se-á de um esforço de inserção de indeterminação no universo da necessidade, obra realizada pela evolução do mundo vivo, que cria organismos cujas ações contrastarão com a inércia da matéria. Para o primeiro, a natureza se apresenta como grande plano de composição no qual matéria, vida e homem aparecem como etapas de um processo que conduz a harmonias progressivamente compreensivas. Para o segundo, uma cosmologia que se ocupa da integração entre os estratos do cosmos é inseparável de uma filosofia da vida e mesmo de um transformismo biológico sui generis. Em vez de etapas bem delimitadas, Bergson apresenta vida e matéria enquanto tendências que se contradizem, de cujo embate resulta o conjunto do mundo organizado e, em seu interior, a humanidade, uma das soluções que a vida encontrou ao instrumentalizar a matéria que lhe fazia obstáculo.
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O Cogito como primeiro princípio / The Cogito as first principle

Ibrahim, Samir 10 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Samir Ibrahim.pdf: 546545 bytes, checksum: 9e932f89b1a865126fd6b7e02f6c7c2c (MD5) Previous issue date: 2007-09-10 / It examines, in the First, Second and Third Meditations the cogitate as first principle of the Cartesian philosophy. It accomplishes a detailed analysis of the constitution and of the role of the doubt as instrument on which the lack of solidity of the foundations is evidenced on which were settled the "old opinions" even Discards. In this analysis, is distinguishes the different levels of the doubt; the function that it carries out in each one of the different levels in the taskwork to demonstrate the doubt-ability that each class of opinions contains, and as aim the different principles on which each class is sustained; it demonstrates which way the doubt happens on the principles susceptible to suspicion. It verifies which the features that do the cogitate the first principle of this philosophy in opposition to the other such indubitable elements as the "common notions". It examines the way on which the spirit achieve to the conception of this indubitable certainty on which the first principle is established and I concluded that it is treated of the intuitive way. It compares and it distinguishes the different principles of this philosophy such as doubt, cogitate and God. It determines the conditions of possibility of any indubitable knowledge. It determines the possibility conditions for the science properly based. It comments on and presents a possible solution for the subject of the circle in the Cartesian system. It describes how occur the linkage process of the reasons leaving properly of the first principle to the conquest of the first scientific truth, in other words, God. It compares, it relates and it distinguishes the three certainty orders: mathematical certainty, certainty of the first principle, certainty of the existence of a veracious God. Finally, it differentiates the progress of the lineal knowledge and right ordered of the progress that settles down for the net of multiple connections between the reasons and the truths and it diagnoses the second as being the model for which the Cartesian system, in fact, settles down. / O presente trabalho examina, na Primeira, na Segunda e na Terceira Meditações, o cogito como primeiro princípio da filosofia cartesiana. Realiza uma análise pormenorizada da constituição e do papel da dúvida como instrumento pelo qual se evidencia a falta de solidez dos fundamentos sobre os quais se assentavam as antigas opiniões , como diz Descartes. Nessa análise, distingue os diferentes níveis da dúvida; a função que ela desempenha em cada um dos diferentes níveis na empreitada de demonstrar a dubitabilidade que cada classe de opiniões encerra, tendo em vista os diferentes princípios sobre os quais cada classe se sustenta; e demonstra de que maneira a dúvida incide sobre tais candidatos a princípios que, por serem passíveis de suspeita, são eliminados. Depois, verifica quais as características que fazem do cogito o primeiro princípio desta filosofia em contraposição aos outros elementos indubitáveis, tais como as noções comuns . Examina a via pela qual o espírito chega à concepção desta certeza indubitável pela qual o primeiro princípio é instaurado e concluí que se trata da via intuitiva. Compara e distingue os diferentes princípios desta filosofia, tais como dúvida, cogito e Deus. Determina as condições de possibilidade de qualquer conhecimento indubitável. Determina as condições de possibilidade para a ciência devidamente fundamentada. Comenta e apresenta uma possível solução para a questão do círculo no sistema cartesiano. Descreve como ocorre o processo de encadeamento das razões, partindo do primeiro princípio até a conquista da primeira verdade propriamente científica, ou seja, Deus. Compara, relaciona e distingue as três ordens de certeza: certeza matemática, certeza do primeiro princípio, certeza da existência de um Deus veraz. Por fim, diferencia o progresso do conhecimento linear e unilateralmente ordenado, do progresso que se estabelece pela rede de múltiplas conexões entre as razões e as verdades e diagnostica o segundo como sendo o modelo pelo qual o sistema cartesiano, de fato, se estabelece.

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