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Adolescentes homossexuais e as relações com seus familiares: um enfoque da fenomenologia social / Homosexuals Adolescents and relationships lived with their relatives: an approach of social phenomenologyMata, Nely Dayse Santos da 25 November 2016 (has links)
Introdução: a adolescência é considerada um período de transformação em que ocorrem mudanças biopsicossociais, incluindo a vivência da sexualidade. Na adolescência, a homossexualidade pode ser causadora de graves conflitos familiares. Nesta fase da vida, a discussão sobre a homossexualidade configura-se como um assunto complexo e delicado de ser tratado, entretanto essa discussão abre oportunidades e caminhos para a compreensão da diversidade da sexualidade humana, considerando sua interface com as questões que envolvem a saúde física, mental e a socialização dos jovens. Neste contexto, faz-se necessário incluir os familiares dos adolescentes porque a família constitui a base para a formação do ser humano na sociedade. Objetivo: compreender a vivência de adolescentes homossexuais frente às relações com seus familiares. Método: estudo qualitativo ancorado na fenomenologia social de Alfred Schütz, realizado com 12 adolescentes homossexuais de ambos os sexos, residentes na cidade de Macapá/Amapá/Brasil. Os depoimentos foram coletados em setembro e outubro de 2015, por meio de entrevistas com as seguintes perguntas orientadoras: Conte-me como foi que você percebeu a sua orientação homossexual. Considerando sua orientação homossexual, conte-me sobre sua vivência com seus familiares. O que você espera do convívio com seus familiares? A análise dos dados foi realizada em conformidade com os passos utilizados pelos pesquisadores da fenomenologia social. Obtiveram-se os depoimentos após a aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Amapá, sob o Parecer nº 1.197.641, em 24 de agosto de 2015. Resultados: a análise dos depoimentos permitiu a elaboração de categorias que representam as características típicas da vivência dos adolescentes homossexuais: aquele que, desde a infância, percebe-se com uma orientação sexual diferente das pessoas do mesmo sexo. A revelação ou não da homossexualidade aos familiares desencadeou dúvidas, inseguranças, gerando um relacionamento conflituoso no seio familiar. Em meio à diversidade vivida em âmbito familiar, eles têm como expectativa ter a orientação sexual aceita pela família, conquistar independência financeira e manter os laços familiares. Conclusões: a vivência de adolescentes homossexuais frente às relações com seus familiares explicitada nesta investigação pode desdobrar-se em reflexões que promovam intervenções no campo da assistência social e de saúde, educação e pesquisa, visando à inclusão desses adolescentes nos diversos cenários sociais, considerando o respeito à diversidade afetivo-sexual. / Introduction: Adolescence is considered a period of transformation that occur biopsychosocial changes, including the experience of sexuality. In adolescence, homosexuality may cause serious family conflicts. At this stage of life, the discussion of homosexuality is configured as a complex and delicate subject to be treated, however this discussion opens opportunities and ways for understanding the diversity of human sexuality, considering its interface with the issues involving mental, physical health and socialization of young people. In this context it is necessary to include the relatives of adolescents considering that the family is the basis for the formation of the human being in society. Objective: To understand the experience of adolescent homosexuals in the relationships with their families. Method: A qualitative study anchored in the social phenomenology of Alfred Schütz, held with twelve adolescents homosexuals of both sexes that live in the city of Macapá / Amapá / Brazil. The statements were collected in September and October 2015, through interviews with the following guiding questions: Tell me how did you perceive your homosexual orientation. Considering your homosexual orientation, tell me about your life with your family. What do you expect living with their families? Data analysis was carried out in accordance with the steps used by the researchers of social phenomenology. We obtained the statements after to be approved in the Ethics and Research Committee of the Federal University of Amapá, under the number 1.193.598, on August 24, 2015. Results: The analysis of statements allowed the elaboration of categories that representing the typical characteristics of the experience of homosexual adolescents: That one who since childhood see himself with a different sexual orientation of the people of the same sex. The revelation or not about homosexuality to family has triggered doubts, insecurities, generating a conflictual relationship in the family. Amid the diversity lived in the family there is the expectation to have sexual orientation accepted by the family, gain financial independence and maintaining family ties. Conclusions: The experience of homosexuals adolescents about relationships with their families made explicit in this investigation can unfold in reflections that promote interventions in the field of social welfare and health, education and research aiming at inclusion of adolescents in different social scenarios, considering the respect in the affective-sexual diversity.
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Vulnerabilidade social e funcionalidade familiar de idosos com sintomas depressivos / Social vulnerability and family functioning of older people with depressive symptomsSouza, Rosely Almeida 20 December 2013 (has links)
Os sintomas depressivos na velhice são um transtorno que interfere na qualidade de vida, nas relações sociais e na capacidade de autocuidado dos idosos. A vulnerabilidade social da família pode influenciar os agravos em saúde, uma vez que as condições de pobreza impossibilita atender as necessidades básicas de seus membros. A disfunção familiar também provoca o distanciamento entre os membros, interferindo no relacionamento entre o idoso e seus familiares. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a presença de sintomas depressivos em idosos, a vulnerabilidade social da família e a funcionalidade familiar. Estudo analítico, observacional, do tipo caso-controle, realizado em 33 Unidades da Estratégia Saúde da Família de Dourados, MS. A amostra foi composta por 374 idosos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos. Os 187 que apresentaram sintomas depressivos avaliados pela Escala de Depressão Geriátrica constituíram os 187 casos e os demais, os 187 controles. As entrevistas foram realizadas no período de novembro de 2012 a março de 2013, sendo utilizados os seguintes instrumentos: formulário para caracterização sociodemográfica, Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens, Apgar de Família e Índice de Desenvolvimento da Família. Verificou-se que maioria dos idosos era do sexo feminino, com idade média de 71,8 anos. A prevalência de sintomas depressivos foi de 41,5% e a maioria dos idosos com sintomas depressivos vivia sem o companheiro. Quanto à vulnerabilidade social, 50,0% das famílias encontrava-se em situação de vulnerabilidade considerada grave. As dimensões mais comprometidas foram o acesso ao conhecimento e ao trabalho. Não houve associação significativa entre os sintomas depressivos e a vulnerabilidade social. Quanto à funcionalidade familiar, 23,8% das famílias apresentava disfunção moderada e elevada. Observou-se associação entre os sintomas depressivos e a disfuncionalidade familiar moderada e elevada (OR = 5,36; 95% IC = 3,03-9,50; p =< 0,001). Também se mostraram associados à presença de sintomas depressivos o sexo feminino (OR = 1,87; 95% IC = 1,15-3,04; p = 0,012), a presença de quatro e mais pessoas residindo no mesmo domicílio (OR = 2,26; 95% IC = 1,34-3,82; p = 0,002) e a ausência de atividade física (OR = 1,67; 95% IC = 1,00-2,82; p =0,055). A família funcional pode representar apoio efetivo para idosos com sintomas depressivos, pois oferece um ambiente de conforto que assegura o bem-estar de seus membros. Já a família disfuncional dificilmente consegue prover a atenção necessária ao idoso, o que pode agravar os sintomas depressivos. Ressalta-se a importância da utilização do instrumento Apgar de Família pelos profissionais da ESF com o intuito de avaliar as relações familiares na assistência ao idoso / Depressive symptoms in old age are a disorder that interferes with quality of life, social relationships and the ability to self-care. Family social vulnerability can influence health disorders, since poverty conditions make impossible to meet the basic needs of its members. The family dysfunction also causes its members detachment, interfering in the relationship between the elderly and the relatives. This study aimed to evaluate the association between the presence of depressive symptoms in the elderly, the social vulnerability of the family and family functioning. Analytical, observational, case-control, conducted in 33 units of the Family Health Strategy (FHS) in Dourados, MS. The sample consisted of 374 elderly of both sexes, aged 60 years or more, who showed depressive symptoms measured by the Geriatric Depression Scale, 187 cases and 187 controls. The interviews were conducted from November 2012 to March 2013, and the following instruments were used: form for sociodemographics, Geriatric Depression Scale 15 items, Family Apgar and Family Development Index. It was found that most seniors were female with a mean age of 71.8 years. The prevalence of depressive symptoms was 41.5 % and most of the older people with depressive symptoms lived without a partner. Regarding social vulnerability, 50.0% of families find themselves in vulnerable situations considered serious. The most affected dimensions were access to knowledge and labor. There was no significant association between depressive symptoms and social vulnerability. Regarding the family functionality, 23.8% of households had moderate and high dysfunction. It was found an association between depressive symptoms and family dysfunction moderate and high (OR = 5.36, 95% CI = 3.03 to 9.50, p = < 0.001). The female sex was also associated with the presence of depressive symptoms (OR = 1.87, 95 % CI = 1.15 to 3.04, p = 0.012), as well as the presence of four or more persons residing in the same household (OR = 2.26, 95% CI = 1.34 to 3.82, p = 0.002) and lack of physical activity (OR = 1.67, 95% CI = 1.00 to 2.82, p = 0.055). A functional family may represent effective support for older people with depressive symptoms, as it offers an environment of comfort that ensures the wellbeing of its members. A dysfunctional family can hardly provide the necessary care for the elderly, which can exacerbate depressive symptoms. The importance of using Family Apgar by FHS professionals is stressed in order to assess family relationships in the elderly care
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Estudos dos laços afetivos entre pais psicóticos e seus filhos: como seus filhos lidam com este \"louco amor\"? / Studies of affective bonds between psychotic parents and their children: how children deal with this \"crazy love\"?Prota, Fernando Del Guerra 09 February 2010 (has links)
O presente trabalho estudou os laços afetivos entre pais psicóticos e seus filhos a partir da análise do discurso desses últimos. Interessou-nos apreender que significados os filhos dão aos modos de amar e se relacionar dos pais com eles, à problemática psíquica dos genitores, à percepção da transmissão subjetiva entre as gerações e quais as conseqüências em suas vidas. Foram entrevistados dez filhos de pacientes psicóticos atendidos no Ambulatório de Saúde Mental de Ribeirão Preto ou no Grupo de Pacientes Bipolares do Hospital Dia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - USP. As entrevistas foram semi-estruturadas, gravadas, transcritas e avaliadas pelo método de análise de conteúdo, tendo como marco teórico interpretativo a psicanálise lacaniana. Pôde-se verificar que no discurso dos filhos a significação dada aos genitores contém invariavelmente o que denominamos de \"marcas do excesso\": invasão, intransigência, rigidez, descontrole, agressividade e outras, significadas pelos entrevistados como um não reconhecimento de sua condição subjetiva e vivenciada com sentimentos de mágoa e ressentimento. Entretanto, verificamos que esta localização subjetiva dos pais não levou a um inchaço do imperativo superegoico nesses sujeitos. A significação \"doente mental\" esteve presente em todas as entrevistas, mas não se mostrou um bom mediador simbólico entre os sujeitos, ampliando suas ambivalências. Verificou-se, ainda, uma relação direta entre a preponderância da significação \"doente mental\" no discurso e a incapacidade do entrevistado de reconhecer uma transmissão subjetiva intergeracional. A partir destes dados questionamos as abordagens psicoeducacionais centradas na noção de doença mental, sendo necessária abordagem que valorize a intersubjetividade. / The present work studied the affective bonds between psychotic parents and their offspring based on the children´s discourse. We had interest in understanding what signification the adult children give to their parents´ way of loving and dealing with them, to the genitors psychological problematic, the perception of subjective transmission between the generations and what the consequences in their lives are. Ten adult children of the psychotic patients assisted in the Mental Health Ambulatory or in Bipolar Patients Groups from the Day Clinical Hospital of Ribeirão Preto - USP were interviewed. The interviews were semi-structured, recorded transcribed and evaluated by the method of analysis contents which had Lacan psychoanalysis as theoretical interpretative mark. The results showed that in the childrens´ discourse, the signification given to the genitors has invariably what we name as ´signs of excess´, invasion, intransigence, rigidity, lack of control, aggressiveness and others signified by the interviewees as a non-recognition of their subjective condition and experienced with feelings of bitterness and resentment. However, we noticed that this subjective localizations of the parents didn´t lead to a superegoic imperative swelling in these subjects. The signification \"the mentally ill\" was present in all the interviews but it didn´t prove to be a good symbolic mediator among the subjects, increasing their ambivalences. We even identified a direct relation between the preponderance of the signification \"the mentally ill\" in the discourse and the interviewees´ incapability of recognizing an intergenerational subjective transmission. Based on these data we questioned the psycho-educational approaches centered on the idea of mental illness what makes it necessary to have approaches that increase the value of intersubjective.
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Con(des)figurações de família no teatro de Nelson Rodrigues: um enfoque histórico (1941/1965)Valli, Marcia 05 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this dissertation is to find out in the theatrical pieces of Nelson
Rodrigues settings family by him used during the decades 1941/1965, that derived of
the patriarchal model, burgues and originated of the popular classes, with the intention
of catching the way of life and customs family altered by the economic and social
transformations of the period, registered in his literature / O objetivo desta dissertação é rastrear nas peças teatrais de Nelson Rodrigues as
configurações de família por ele utilizadas durante as décadas de 1941/1965, que
derivaram do modelo patriarcal, burguês e oriundos das classes populares, com o intuito
de flagrar como o modo de vida e os costumes familiares se alteraram, graças às
transformações econômico-sociais do período, registradas em sua literatura
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Família e educadores da infância: um diálogo possível / Family and childhood educators: a possible dialogueFlávia Maria Cabral de Almeida 27 February 2013 (has links)
A creche vem sendo afirmada como espaço de educação para a infância, complementar à família. Devido à idade das crianças que frequentam a creche, o diálogo entre educadores e famílias têm sido valorizado, pois as atribuições de cada um são bem próximas. O objetivo desta tese foi investigar o processo de construção da relação creche-família, em um período de três anos (estudo longitudinal), através de oito aspectos desta relação. São eles: (1) expectativas e opiniões das famílias sobre a creche e vice-versa; (2) os motivos para o diálogo, (3) estratégias utilizadas, (4) dificuldades no diálogo, (5) negociações sobre o cuidado e educação à criança, (6) a inserção à creche, (7) a opinião de famílias sobre o desenvolvimento da criança, e (8) a creche como parte de uma rede de apoio. Esses aspectos foram definidos com base no referencial teórico sobre o tema e nos encontros da autora com educadores da creche onde a pesquisa foi realizada. Essa creche é pública municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram as famílias e os educadores de crianças que entraram em 2009 e permaneceram na instituição até 2011. O referecial teórico foi norteado pela perspectiva sociohistorica do desenvolvimento, com estudos sobre família e sobre a relação desta com a creche. Os intrumentos utilizados foram: entrevistas, questionários, diário de bordo, videogravação e um bonequinho de pano artesanal. A análise contemplou dados qualitativos e quantitativos que foram organizados em oito eixos, correspondentes a cada aspecto que pretendeu investigar. Os dados evidenciaram que famílias e educadores buscavam o diálogo, através da empatia gerada entre eles e de negociações sobre a educação da criança. Por outro lado havia queixas de educadores quanto às expectativas de famílias por um trabalho individualizado ou a falta de valorização profissional. O bonequinho atingiu a finalidade de promover o diálogo entre famílias e educadores, especialmente no período da inserção das crianças. Os oito eixos de análise constituiram aspectos a serem aprofundados em futuras investigações sobre a relação creche-família. A pesquisa, ao acompanhar famílias e educadores durante três anos, propiciou momentos de reflexão sobre suas crenças e práticas, promovendo experiências e oportunidades de desenvolvimento qualitativamente diferentes para ambos e para as crianças. Novos significados sobre a relação educadores e famílias foram produzidos para esses sujeitos, transformando a história dessa relação. / The daycare has been affirmed as educational space for children, complementary to family. Due to the age of the children that attends daycare, the dialogue between educators and families has been wished, because the attributions of each one are closer. The goal of this thesis was to investigate the process of construction of daycare-family relationship, in one period of three years (longitudinal study), through eight aspects of this relationship. They are: (1) expectations and opinions of the families about the daycare and vice versa; (2) the reasons for the dialogue, (3) estrategies used, (4) difficulties in the dialogue, (5) negotiations about the care and education to child, (6) the insertation in daycare, (7) the opinion of the families about child development, (8) the daycare as part of a support network. These aspects were defined based on theoretical referential about the theme and meetings of the author with educators from daycare where the research was conducted. This daycare is public and municipal of Rio de Janeiro City. The subjects were the families and educators of the children who started to attend in 2009 and remained in the institution until 2011. The theoretical referential was guided by the sociohistorical perspective of the development, with studies about family and its relationship with the daycare. The instruments used were: interviews, questionnaires, logbook, video recording, and a handmade rag doll. The analysis included qualitative and quantitative data that were organized in eight axes, corresponding to each aspect that intended to investigate. The data showed that families and educators searched for dialogue, through empathy created by them and negotiations about the education of child. On the other hand there were complaints of educators about families expectations for a individualized job or lack of professional development. The doll reached the goal of promoting dialogue between families and educators, especially during the period of insertion of children. The eight axes of analysis constituted aspects to be further developed in future research about daycare-family relationship. The research, to accompany families and educators for three years, provided moments of reflection about their beliefs and practices, promoting experiences and opportunities of development for both qualitatively different for both and the children. New meanings about the relationship educators and families were produced for these subjects, transforming the history of this relationship.
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Conflitos conjugais : a perspectiva dos filhosGoulart, Viviane Ribeiro January 2012 (has links)
Este trabalho objetivou conhecer a visão dos filhos sobre os conflitos conjugais, através da técnica do grupo focal. Participaram 17 estudantes de uma escola pública, que moravam com seus pais, divididos em dois grupos focais, um de 8 crianças (8-9 anos) e outro com 9 adolescentes (12-13 anos). Cada grupo teve um único encontro realizado na escola dos participantes. Os dados de cada grupo foram analisados qualitativamente, em separado. Na perspectiva dos filhos, os conflitos conjugais podem variar desde uma discussão até a agressão física, são recorrentes, versam sobre qualquer assunto, sendo a sua expressão predominantemente negativa. Os filhos parecem empreender esforços para reconhecer a ocorrência dos conflitos e entender suas causas e consequências. Para lidar com os sentimentos negativos despertados pelo conflito, os filhos adotam estratégias variadas, podendo se engajar em comportamentos extremamente destrutivos. No geral, a visão de crianças e adolescentes converge, apresentando algumas diferenças. / This study focused on children’s view of marital conflicts, through focus group technique. Participated 17 public school students, living with their parents. Participants were divided into two focus groups, one of eight children (8-9 years) and another with nine adolescents (12-13 years). Each group had a single meeting at participants’ school. Data from each group were qualitatively analyzed, separately. From the children’s perspective, marital conflicts can range from discussion to physical aggression, are recurrent, deal with any subject, and are predominantly negative in its expression. Children seem to make efforts to recognize the occurrence of conflicts and to understand its causes and consequences. To deal with the negative feelings aroused by the conflict, children adopt various strategies, and may engage in highly destructive behaviors. Overall, children and adolescents’ view converge, with some differences.
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On Experiencing Illness in the Western Biomedical World: A Push for more Comprehensive Healthcare in AmericaDavis, Kayla 01 May 2018 (has links)
The purpose of this thesis is to identify common themes presented in several illness narratives with specific attention paid to the relationship between patients and their physicians and patients and their families. Only illness narratives written in America and Western Europe were used for this thesis so the topic could be narrowed to the experience within the western biomedical field. While most research on illness narratives focuses on defining illness and illustrating the importance of introspective work, this thesis identifies patterns in a way that can shape the future treatment of chronically ill patients. This thesis also allows me to creatively explore a personal illness narrative, reinforcing these themes and contributing to the discussion of what physicians and families can do to make the illness experience more bearable for the patient.
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Intensivvårdssjuksköterskans samspel med patientens närstående / The intensive care nurses’ interactions with the patients familyEricson, Lars, Stenlund, Emma January 2011 (has links)
En intensivvårdssjuksköterska kommer i sin yrkesutövning ofta att möta närstående till svårt sjuka patienter. Tidigare studier har påvisat närståendes betydelse inom intensivvården och hur komplicerat samspelet med närstående kan vara, under de speciella omständigheter som råder på en intensivvårdsavdelning. Syftet med denna studie var att belysa intensivvårdssjuksköterskans erfarenheter av aspekter som bidrar till att främja ett gott samspel med patientens närstående. En kvalitativ ansats har använts i studien. Datainsamling utfördes via halvstrukturerade intervjuer, styrda av en intervjuguide. Tio intervjuer genomfördes med intensivvårdssjuksköterskor som arbetade på två olika intensivvårdsavdelningar i mellansverige. Inklusionskriterier var sjuksköterskor med specialistutbildning inom intensivvård med minst tre års erfarenhet av arbete inom specialiteten. Innehållsanalys av data genomfördes och tre huvudkategorier framträdde: Aspekter i intensivvårdsmiljön, Aspekter i den egna kompetensen samt Aspekter hos närstående. Resultatet visar att det finns åtskilliga aspekter, såväl i intensivvårdsmiljön som hos sjuksköterskorna själva samt hos de närstående, som kan bidra till att främja ett gott samspel. Intensivvårdsjuksköterskorna framhåller vikten av att vara förberedd samt att etablera en relation till de närstående. Hur väl detta lyckas påverkas av såväl yttre förutsättningar i intensivvårdsmiljön som den egna kompetensen. Resultatet indikerar även att färdigheter i att möta närstående erhålls genom yrkeserfarenhet, vilket väcker frågor om hur en oerfaren intensivvårdssjuksköterska hanterar samspelet med närstående. / A critical care nurse will in the course of her work often meet relatives of severely ill patients. Previous studies have confirmed the importance of relatives in intensive care and how complex the interaction with these may be, due to the special conditions existing in an intensive care unit. The purpose of this study was to highlight the critical care nurse's experiences of aspects that help improve a sound relationship with the patient's relatives. A qualitative approach was used in the study. Data collection was conducted through semi-structured interviews, guided by an interview guide. Ten interviews were conducted with ICU nurses who worked in two different intensive care units in central Sweden. Inclusion criteria were nurses with specialist training in intensive care, with at least three years experience of working in the ICU. Content analysis was conducted and three main categories emerged: Aspects of the intensive care environment, Aspects of their own competence and Aspects of significant others. The results show that there are several aspects. Both the intensive care environment, the nurses themselves as well as the patients relatives can help promote a sound relationship. Intensive care nurses stressed the importance of being prepared and to establish a relationship with the relatives. How well this succeeds is affected by both external conditions in the intensive care environment and the nurses own competence. The results also indicate that skills in meeting relatives is obtained by work experience, which raises questions about how an inexperienced ICU nurse does interact with relatives of patients.
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A relação escola e famílias: concepções elaboradas por agentes educadoras no âmbito de uma escola pública dos anos iniciais do ensino fundamentalCruz, Antonio Roberto Seixas da January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A temática sobre a relação escola e famílias vem ganhando visibilidade nos cenários da educação brasileira, através de produções acadêmicas, debates nos espaços escolares e em outros setores sociais. Nesse sentido, com vistas a contribuir com as discussões, a presente Tese teve como objetivo: investigar sobre as concepções que as professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública constroem a respeito da família, e qual a influência dessas concepções na relação entre a escola e as famílias dos alunos. Tratou-se de uma investigação de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso único, sendo utilizada como principal estratégia metodológica a entrevista semi-estruturada com agentes educadoras da escola (diretora, coordenadora pedagógica e professoras) que atuam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries). Ao término da investigação, foram alcançados os seguintes resultados: a escola promove um discurso que defende a sua parceria com as famílias dos estudantes como fundamental para a aprendizagem das crianças, mas ignora, na prática, outros arranjos de família além do tradicional, impedindo pais/mães ou responsáveis de estabelecer uma relação de confiança com as agentes educadoras da escola; a instituição escolar tem dificuldade em ver as famílias como suas interlocutoras, porque as agentes educadoras não aceitam os modelos de família, aos quais pertencem seus educandos, por considerarem os modelos não-nucleares, que fogem do modelo constituído em seu imaginário, como “desestruturados” e “desajustados”. Agindo dessa maneira, a escola tende a afastar pais/mães ou responsáveis que não se vêem incluídos em tais padrões desejados pelos educadores. Isto porque eles mesmos (pais/mães de famílias nãonucleares) envoltos nas ideologias e nos padrões sociais que lhes impõem injunções e fazem com que acreditem que realmente são inferiores ou “desajustados” e, portanto,incapazes de propiciarem aos seus filhos as condições necessárias às atividades da escola, e conseqüentemente, desistem de se fazer presentes na instituição. Ao afastar essas famílias do ambiente escolar, seja porque não as enxergam como modelos viáveis ou porque as consideram incapazes de gerir as vidas dos filhos, as agentes educadoras da escola demonstram sua própria inabilidade para lidar com os sujeitos reais, o que faz com que muitos dos desafios que são de responsabilidade da escola passem a figurar no hall das responsabilidades das famílias dos alunos pertencentes aos arranjos familiares heterogêneos. Ao final do processo de pesquisa e produção deste trabalho, pode-se afirmar que a parceria escola-famílias ainda não é uma realidade. Isso porque a instituição escolar não conseguiu encontrar o caminho para dialogar com os pais/mães ou responsáveis que pertencem às classes minoritárias. Acreditamos que a escola precisa aprender a lidar com as diferenças, desafio ainda não superado. Para que esse caminho comece a ser trilhado, é necessário que haja, entre instituição escolar, famílias e outros segmentos envolvidos nos processos formativos escolares, uma relação dialógica, na qual os interessados possam atuar na construção de um projeto coletivo de escola, que possibilite a aprendizagem da convivência com as diferenças, papel que não cabe apenas à escola, mas a todos os setores da sociedade. / Salvador
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Conflitos conjugais : a perspectiva dos filhosGoulart, Viviane Ribeiro January 2012 (has links)
Este trabalho objetivou conhecer a visão dos filhos sobre os conflitos conjugais, através da técnica do grupo focal. Participaram 17 estudantes de uma escola pública, que moravam com seus pais, divididos em dois grupos focais, um de 8 crianças (8-9 anos) e outro com 9 adolescentes (12-13 anos). Cada grupo teve um único encontro realizado na escola dos participantes. Os dados de cada grupo foram analisados qualitativamente, em separado. Na perspectiva dos filhos, os conflitos conjugais podem variar desde uma discussão até a agressão física, são recorrentes, versam sobre qualquer assunto, sendo a sua expressão predominantemente negativa. Os filhos parecem empreender esforços para reconhecer a ocorrência dos conflitos e entender suas causas e consequências. Para lidar com os sentimentos negativos despertados pelo conflito, os filhos adotam estratégias variadas, podendo se engajar em comportamentos extremamente destrutivos. No geral, a visão de crianças e adolescentes converge, apresentando algumas diferenças. / This study focused on children’s view of marital conflicts, through focus group technique. Participated 17 public school students, living with their parents. Participants were divided into two focus groups, one of eight children (8-9 years) and another with nine adolescents (12-13 years). Each group had a single meeting at participants’ school. Data from each group were qualitatively analyzed, separately. From the children’s perspective, marital conflicts can range from discussion to physical aggression, are recurrent, deal with any subject, and are predominantly negative in its expression. Children seem to make efforts to recognize the occurrence of conflicts and to understand its causes and consequences. To deal with the negative feelings aroused by the conflict, children adopt various strategies, and may engage in highly destructive behaviors. Overall, children and adolescents’ view converge, with some differences.
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