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Avaliação pré-clínica da farmacocinética e da toxicidade aguda em roedores do candidato a fármaco antitumoral LaSOM 65 / Pre-clinical evaluation of the pharmacokinetics and acute toxicity in rodents of the anticancer candidate LaSOM 65

Torres, Bruna Gaelzer Silva January 2012 (has links)
Objetivo: Contribuir para o desenvolvimento do candidato a antitumoral (LaSOM 65) através da avaliação farmacocinética pré-clínica em roedores de diferentes doses pelas vias i.v., p.o e i.p. e avaliação da toxicidade aguda do composto. Metodologia: LaSOM 65 foi administrado a ratos Wistar nas doses de 1 mg/kg i.v. bolus (n = 8), 10 e 30 mg/kg p.o. e 30 e 90 mg/kg i.p. (n = 6/grupo). As concentrações plasmáticas foram quantificadas por CL-UV em método desenvolvido e validado. A ligação às proteínas foi determinada por ultrafiltração e a distribuição tecidual foi avaliada por homogeneizado de tecido após administração i.v. de 1 mg/kg (n = 3 animais/ponto de coleta). Para o ensaio de toxicidade aguda, dose única de 1, 2,5 e 5 mg/kg i.v. e 50, 100 e 150 mg/kg p.o. de LaSOM 65 foi administrada aos animais. Ganho de peso, massa relativa dos tecidos, determinação de parâmetros bioquímicos e hematológicos e uma observação clínica detalhada foram realizados para a avaliação de possíveis efeitos tóxicos. Resultados e Discussão: LaSOM 65 apresentou farmacocinética linear na faixa de dose de 1 a 30 mg/kg (i.v., p.o. e i.p.). Após dose i.v. apresentou um CL = 0,85 ± 0,18 L/h/kg, t1/2 = 1,8 ± 0,7 h e Vd = 1,76 ± 0,24 L/kg. Para a dose de 90 mg/kg i.p. um aumento no Vd (3,2 ± 0,8L/Kg) e t1/2 (2,9 ± 0,9 h) foi observado. O composto apresentou boa biodisponibilidade para as administrações extravasculares (58 e 50% p.o. e 73 e 61% i.p.). A ligação às proteínas foi de 84,7 ± 1,6%. O composto distribuiu-se nos tecidos investigados tendo no pulmão a maior taxa de penetração (ASCtecido/plasma = 2,7) e o cérebro a menor (ASCtecido/plasma = 0,4). Piloereção, diarréia, letargia e dispneia foram os sinais clínicos observados imediatamente após administrações i.v., os quais regrediram após 3 h. Para a via oral nenhuma alteração foi observada. Nenhum outro parâmetro avaliado demonstrou efeitos tociológicos para o LaSOM 65. Conclusões: LaSOM 65 demonstrou uma rápida distribuição tecidual e uma rápida eliminação após administração i.v. Sua boa biodisponibilidade e uma possível ausência de toxicidade apresentada por esta via permitem seu uso oral. A baixa penetração cerebral sugere que desenvolvimento no âmbito farmacotécnico será necessário visando seu uso para o tratamento de gliomas. / Purpose: To contribute with the development of a new anticancer candidate (LaSOM 65) by investigating its pre-clinical pharmacokinetics in rodents after administration of different doses by three routes (i.v., p.o. and i.p.) and acute toxicological evaluation of the compound. Methodology: LaSOM 65 was administrated to Wistar rats in the 1 mg/kg i.v. bolus (n = 8), 10 and 30 mg/kg p.o. and 30 and 90 mg/kg i.p. dose (n = 6/group). Plasma concentrations were determined by a development and validated LC-UV method. Protein binding was determined by ultrafiltration and tissue penetration was investigated in tissue homogenates after i.v. administration of 1 mg/kg (n = 3 animals/time point). For the acute toxicological assay, single administration of LaSOM 65 at the doses of 1, 2.5 and 5 mg/kg i.v. and 50, 100 and 150 mg/kg p.o. were given to the rats. Weight gain, organ relative mass, biochemical and hematological parameters and a detailed clinical observation were evaluated to determine LaSOM 65 toxicity. Results and Discussion: LaSOM 65 showed linear pharmacokinetic between 1 and 30 mg/kg (i.v., p.o and i.p.) with CL = 0.85 ± 0.18 L/h/kg, t1/2 = 1,8 ± 0,7 h and Vd = 1.76 ± 0.24 L/kg after i.v. dosing. After 90 mg/kg i.p. dosing an increase in Vd (3.2 ± 0.8 L/kg) and t1/2 (2.9 ± 0.9 h) were observed. The compound showed good bioavailability after p.o. (58 and 50%) and i.p. (73 and 61%) dosing. The protein biding was 84.7 ± 1.6%. LaSOM 65 distributed into the tissues investigated with a higher penetration ratio into lung (AUCtissue/plasma = 2.7) than into brain (AUCtissue/plasma = 0.4). Piloerection, diarrhea, lethargy and dyspnea were the clinical signs observed immediately after the i.v. administrations and they regressed 3 h post-dosing. No alterations were observed after p.o. dosing. Conclusions: LaSOM 65 showed a rapid tissue distribution and elimination after i.v. administration. Its good bioavailability together with the probably absence of toxicity for the oral route allowed its use by this route. The low brain penetration suggests that a pharmaceutical development will be necessary if LaSOM 65 is intended for the treatment of glioma.
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Avaliação pré-clínica em roedores do perfil farmacocinético do benzaldeído semicarbazona livre e complexado em ß-ciclodextrina / Preclinical evaluation in rodents of the pharmacokinetic profile of benzaldehyde semicarbazone free and complexed with ß-cyclodextrin

Kaiser, Moacir January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar a farmacocinética e a distribuição tecidual do benzaldeído semicarbazona livre (BS) e incluso em ß-Ciclodextrinas (BS/ß-CD) após administração de diversas doses por diferentes vias de administração. Metodologia: As concentrações plasmáticas de BS foram quantificadas através de método analítico por CLAE-UV desenvolvido e validado, após administração das doses de 10 mg/kg i.v. bolus e 50 e 100 mg/kg p.o. da droga livre e 10 mg/kg i.v. bolus e 50 mg/kg p.o. da droga complexada a ratos Wistar (n = 8 animais/grupo). Os perfis plasmáticos foram avaliados individualmente pelas abordagens não-compartimental e compartimental para determinação dos parâmetros farmacocinéticos. A avaliação compartimental foi realizada utilizando software Scientist 2.0.1 (Micromath®). A ligação do BS a proteínas plasmáticas foi determinada por ultrafiltração na faixa de 1,0 a 60,0 µg/mL. O perfil de penetração tecidual da droga livre e complexada foi investigado em diferentes órgãos utilizando o método de homogeneizado de tecido até 5 h após administração de dose 10 mg/kg i.v. A penetração cerebral também foi avaliada para a droga livre e inclusa em ß-CD após a dose de 50 mg/kg até 4 h após administração (n = 3 animais/tempo coleta). Resultados e Discussão: A fração livre do BS em plasma de ratos foi de 34 ± 5%. O modelo de um compartimento descreveu adequadamente todos os perfis plasmáticos estudados. Após doses intravenosa (10 mg/kg) e oral (50 mg/kg), parâmetros farmacocinéticos como Vd (1,6 ± 0,5 e 2,2 ± 0,8 L/kg, respectivamente) e Cltot (1,4 ± 0,5 and 1,8 ± 0,5 L/h×kg, respectivamente) foram maiores para o BS complexado em relação à droga livre, embora os t1/2 (0,8 ± 0,1 h-1) mantiveram-se similares (p < 0,05). A biodisponibilidade oral do BS/ß-CD (~37%) foi aproximadamente o dobro daquela observada para a droga livre (~20%). O fator de penetração cerebral após doses intravenosa (2,8) e oral (2,5), assim como tempo de residência médio, foram maiores para a droga complexada, independente da via de administração avaliada. Conclusões: A farmacocinética do BS livre e complexado mostra uma rápida distribuição tecidual e uma rápida eliminação. A maior penetração cerebral do complexo em relação à droga livre mostra que a ß-CD é uma estrutura capaz de vetorizar, reter e modificar a liberação do BS nesse órgão, explicando os achados farmacodinâmicos prévios. / Purpose: This study aimed to investigate the pharmacokinetics and tissue distribution of benzaldehyde semicarbazone (BS) free and complexed with ß- cyclodextrin (BS/ß-CD) after administration to rodents at different doses by diverse routes. Methodology: BS plasma concentrations were determinated in Wistar rats after administration of 10 mg/kg i.v bolus and 50 and 100 mg/kg p.o. for the free drug and 10 mg/kg i.v. bolus and 50 mg/kg for the BS/ß-CD (n = 8/group), using a HPLCUV method specifically developed and validated. Individual plasma profiles obtained were evaluated by non-compartmental and compartmental approaches, using the software Scientist 2.0.1 (MicroMath®), analysis to determine the pharmacokinetic parameters. BS protein binding was determined by ultrafiltration at a concentration range of 1.0 a 60.0 µg/mL. BS tissue penetration after free or ß-CD-complexed drug administration was investigated in different tissues homogenates up to 5 h after i.v. bolus dosing of 10 mg/kg dose. Brain penetration of the free and complexed drug was also evaluated up to 4 h after administration of 50 mg/kg p.o. dose (3 animals/time point). Results and Discussion: BS free fraction in plasma was 34 ± 5%. The one-compartmental model described adequately the plasma profiles of all groups investigated. After i.v. (10 mg/kg) and p.o. (50 mg/kg) doses, pharmacokinetic parameters such as Vd (1.6 ± 0.5 e 2.2 ± 0.8 L/kg, respectively) and CLtot (1.4 ± 0.5 and 1.8 ± 0.5 L/h×kg, respectively) were higher for the BS/ß-CD than for the free drug, although the t1/2 (0.8 ± 0.1 h-1) remained the same (p < 0.05). The oral bioavailability of the BS/ß-CD (~ 37%) was approximately 2-fold of that observed for the free BS (~ 20%). The brain penetration factor after i.v. (2.8) and p.o. (2.5) doses, as well as the mean residence time, were higher after BS/ß-CD dosing than after free drug dosing, regardless of the route administrated. Conclusions: BS pharmacokinetics (free and complexed) showed a fast tissue distribution and elimination. The higher brain penetration of the drug after the administration of the complex reveals that the ß-CD may be a potential system to carrier, retain and change the delivery of BS in this organ, explaining the previous pharmacodynamic results.
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Dosagem sequencial de fator de necrose tumoral alfa, seus receptores solúveis e endotelina-1 como valor preditivo de mortalidade no grande queimado

Ribeiro, Cyntia Aguiar January 2001 (has links)
INTRODUÇÃO: Queimaduras estão associadas a uma intensa atividade imunoinflamatória; contudo, um perfil seqüencial precoce dos níveis de TNF-α, seus receptores solúveis e endotelina (ET)-1 (um potente vasoconstritor) em pacientes queimados ainda não está claro. MÉTODOS: Foram estudados vinte pacientes com uma superfície corporal queimada (SCQ) ≥ 30% e com menos de 6h desde o acidente. Amostras de sangue foram retiradas no momento zero, 6, 12, 24h para seqüencialmente medir os níveis do TNF-α, seus receptores solúveis 1 e 2 (sTNFR1 e sTNFR2) e ET-1 usando ensaios ELISA. RESULTADOS: Idade, SCQ e lesão inalatória não foram significativamente diferentes entre sobreviventes (n=10; 30±13 anos, SCQ 40±12%) e não sobreviventes (n=11; 38±15 anos, SCQ 56±20%). Níveis do sTNFR1 estavam aumentados em não sobreviventes (2937±1676 pg/ml; 4548±1436 pg/ml) comparado aos sobreviventes (1313±561 pg/ml; 2561±804 pg/ml) nas 6 e 24h, respectivamente (P=0,01 e 0,002), enquanto níveis de sTNFR2 estavam significativamente aumentados em não sobreviventes (4617±1876 pg/ml vs 2611±1325 pg/ml) somente nas 6h (P=0,015). Níveis elevados de sTNFR1 nas 6h e TNF-α nas 12h mostraram valor preditivo positivo de 100% (para ambos marcadores) e valor preditivo negativo para mortalidade de 70 e 52%, respectivamente; risco relativo de 3,25 e 1.2, respectivamente; com intervalos de confiança de 1,4-7,3 e 1,28-3,52, respectivamente. CONCLUSÕES: Níveis aumentados de sTNFR1 e sTNFR2 foram maiores nas 6h em pacientes queimados não sobreviventes. Níveis de TNF-α e ET-1 foram similares em não sobreviventes e sobreviventes. Determinação muito precoce de sTNFR1 e sTNFR2 poderiam ajudar a identificar o risco de prognóstico adverso em pacientes grandes queimados.
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Estudo dos métodos estatísticos na análise da biodisponibilidade relativa/bioequivalência para o registro de medicamentos no Brasil / Study of the statistical methods in the analysis of the biodisponibilidade relativa/bioequivalência for the registration of medications in Brazil

Pitta, Luciana da Rocha January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-09-24T12:58:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 172.pdf: 628089 bytes, checksum: 3763e5324edda128696e185d8098c259 (MD5) Previous issue date: 2004 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / A ANVISA, órgão que regulamenta e controla a liberação dos medicamentos no Brasil, não indica um método estatístico específico para ser utilizado nos estudos de BD relativa/BE. Tendo em vista que existem vários métodos estatísticos possíveis, hipotetizamos aqui que, em determinados casos, poderíamos obter um resultado não bioequivalente com um determinado modelo estatístico e bioequivalente utilizando um outro modelo. Em nosso trabalho, comparamos os resultados dos seguintes métodos estatísticos: Filler, Anderson e Hauck, Shortest, Lehmann (NP), T-test, Westlake, Baseado ANOVA, Hauschke Trabalhamos com 49 estudos de bioequivalência e constatamos que 28 (57%)destes foram bioequivalentes, enquanto 9 (18,4%) se apresentaram bioinequivalentes em todos os métodos utilizados. Nos 12 (24,5%) restantes, obtivemos resultados contraditórios. Analisando o resultado de um determinado método em relação ao da maioria, demonstramos que o Teste t na diferença, Lehmann, Hauschke e o Anderson eHauck foram os que concluíram mais resultados diferentes da maioria dos método sem questão. Já o Teste t e o teste baseado na ANOVA, ambos utilizando a razão das médias, e o método de Westlake, foram os que obtiveram apenas um resultado diferente da maioria dos métodos estatísticos utilizados. Podemos ressaltar que a maior parte dos resultados em bioinequivalência foi em função do parâmetro Cmax com 67,36%. Já em relação ao parâmetro ASC, concluímos bioinequivalência em apenas 1,04% dos métodos. Além disso, obtivemos 31,61% dos resultados acusando não bioequivalência em ambos os parâmetros. / ANVISA, organ that regulates and it controls the liberation of the medicines in Brazil, it doesn't indicate a statistical method specify to be used in the studies of BDrelative/BE. Tends in view that several possible statistical methods exist, we presume that, in certain cases, we could obtain a result no bioequivalente with a certain statistical model and bioequivalente if we use another model. In our work we compared the results of the following statistical methods: Filler, Anderson and Hauck, Shortest, Lehmann (NP), T-test, Westlake, Based ANOVA, Hauschke With the end of our study, where we worked with 49 bioequivalence studies and we verified that 28 (57%) studies were bioequivalentes and 9 (18,4%) they were bioinequivalentes in all of the used methods. In the 12 (24,5%) remaining studies had resulted contradictory. Analyzing the result of a certain method in relation to the result of most of the methods, we demonstrated that the Test t in the difference, Lehmann, Hauschke and Anderson and Hauck were the ones that ended more results different from most of the methods in subject. Already the Test t and the test based on ANOVA, both using the reason of the averages and the method of Westlake, they were the ones that just obtained one result different from most of the used statistical methods. We can stand out although most of the results in bioinequivalence was in function of the parameter Cmax with 67,36%. Already the parameter ASC concluded bioinequivalence in only 1,04% of the methods. Besides, we obtained 31,61% results of no bioequivalence with both parameters.
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Avaliação genotípica e fenotípica da enzima diidropirimidina desidrogenase (DPD) e risco de toxicidade com o uso de fluoropirimidinas

Galarza, Andrés Fernando Andrade January 2016 (has links)
Base teórica: As fluoropirimidinas possuem significativa variabilidade na resposta terapêutica e na ocorrência de toxicidade, o que tem sido relacionado à deficiência na depuração metabólica mediada pela enzima diidropirimidina desidrogenase (DPD). Mutações nos genes codificadores da enzima, bem como fatores ambientais podem levar à baixa ou nula expressão enzimática, provocando efeitos adversos graves devido ao acúmulo destes fármacos. Até o presente, nenhum teste reconhecidamente valido para a identificação de indivíduos em risco de toxicidade severa está estabelecido na prática oncológica. A genotipagem para o gene DPYD apresenta poder preditivo limitado, pois é capaz de rastrear somente as mutações já conhecidas, que apresentam baixa frequência populacional. Por esta razão, ensaios funcionais baseados na avaliação da redução fisiológica do uracil (U) para diidrouracil (UH2), igualmente medidada pela DPD, têm sido propostos na identificação de pacientes predispostos à toxicidade. Nesta abordagem são estimadas as razões plasmáticas [UH2]/[U] em níveis basais ou após uma dose oral do U. Recentemente, foi sugerida a realização do teste funcional em saliva como amostra alternativa ao plasma, com maior estabilidade dos analitos. Entretanto, a associação entre as razões metabólicas nesta matriz e a toxicidade não foi validada em amostras clínicas. Objetivos: Avaliar a efetividade dos métodos de determinação da razão metabólica [UH2]/[U] em plasma e saliva e a genotipagem para o gene DPYD como preditores de toxicidade por fluoropirimidinas em pacientes com neoplasias gastrointestinais. Adicionalmente, o trabalho propôs o desenvolvimento de um método bioanalítico para a determinação de U e UH2 por cromatografia líquida de alta eficiência. Métodos: Foram obtidas amostras pareadas de plasma e saliva de 60 pacientes diagnosticados com neoplasia gastrointestinal e com indicação de tratamento com fluoropirimidinas. As concentrações de U e UH2 foram determinadas nas duas matrizes através de LC-MS/MS. Os efeitos adversos do primeiro ciclo de quimioterapia foram classificados de acordo com o NCI-CTCAE versão 4. A genotipagem da DYDP foi realizada por PCR tempo real e incluiu os alelos *2A; *13, Y186C; I560S, *7 Y186C. Resultados: 35% dos pacientes apresentaram toxicidade severa (graus 3/4), sendo a neutropenia a mais frequente (n=11). A genotipagem da DYDP não foi capaz de identificar pacientes em risco de toxicidade, uma vez que não foram encontrados portadores de alelos variáveis. As razões [UH2]/[U] variaram amplamente entre os pacientes, de 0,09 a 26,73 no plasma e de 0,08 a 24 na saliva. As razões [UH2]/[U] no plasma e na saliva demonstraram correlação elevada (rs=-0,575; P<0,01), porém, a saliva demonstrou maior correlação com o grau de toxicidade quando comparada ao plasma (rs=-0,515; P<0,01 vs rs=-0,282 P<0,05). Pacientes com grau de toxicidade 3/4 (n=21) apresentaram menor razão metabólica em comparação a pacientes com grau 1/2 (n=26) ou com ausência de toxicidade (n=13) (média 0.59 vs 2.22 e 2.83 no plasma e 1.62 vs 6.88 e 6.75 na saliva, P<0.01). A partir de curva ROC foi determinado o valor de corte de 1,16 para a razão em saliva com 86% de sensibilidade e 77% de especificidade para a identificação de pacientes com toxicidade severa. Nas amostras de plasma o valor de corte foi 4.0 com 71% de sensibilidade e 76% de especificidade. Adicionalmente, foi desenvolvido e validado um método bioanalítico para a dosagem de U e UH2 com exatidão (98.4–105.3%) e precisão precisão intra-ensaio (5.1–12.1%) e inter-ensaios (5.3–10.1%) satisfatórios. Conclusão: Neste grupo de pacientes a genotipagem dos alelos *2A; Y186C; I560S, Y186C e *7 da DPYD não mostrou-se útil na identificação de indivíduos com deficiência severa da DPD. Entretanto, as razões metabólicas [UH2]/[U] demonstraram ser um promissor teste para avaliar a funcionalidade da enzima e identificar a maioria dos casos de pacientes com sujeitos a toxicidade grave à fluoropirimidinas, com sensibilidade superior da saliva. / Background: Variation on therapeutic response to fluoropirimidines and toxicity have been related to impaired dihydropyrimidine dehydrogenase (DPD) mediated metabolism. Mutations in genes encoding the enzyme as well as environmental factors can lead to reduced or absent enzyme expression, causing serious adverse effects due to the accumulation of these drugs. To date, there is no clinically recognized valid assay, for the identification of individuals at risk of severe toxicity in oncological practice. DPYD genotyping has a limited prediction power, since it is able to identify only the already known mutations, which have low frequency in population. Therefore, functional DPD assays based on the assessment of uracil (U) to dihydrouracil (UH2) metabolism, which is also dependent on DPD, have been proposed to identify patients prone to toxicity. Thus, endogenous metabolic ratios of [UH2]/[U] or after an oral dose of U are determined in plasma. Recently, the use of saliva has been suggested as alternative matrix to plasma, with higher stability of analytes. However, the association between salivary metabolic ratios and toxicity has not been validated in clinical samples. Objective: To evaluate the use of plasma and saliva uracil (U) to dihydrouracil (UH2) metabolic ratios and DPYD genotyping, as a means to identify patients with dihydropyrimidine dehydrogenase (DPD) deficiency and fluoropyrimidine toxicity. Additionally, the work proposed the development of a bioanalytical method for the determination of U and UH2 by high-performance liquid chromatography. Methods: Paired plasma and saliva samples were obtained from 60 patients with gastrointestinal cancer before fluoropyrimidine treatment. U and UH2 concentrations were measured by LC-MS/MS. DPYD was genotyped for alleles *2A; Y186C; I560S, Y186C and *7. Results: 35% of the patients had severe toxicity. There was no variant allele carrier for DPYD. The [UH2]/[U] metabolic ratios were 0.09-26.73 in plasma and 0.08-24.0 in saliva, with higher correlation with toxicity grade in saliva compared to plasma (rs=-0.515 vs rs=-0.282). Median metabolic ratios were lower in patients with severe toxicity as compared to those with absence of toxicity (0.59 vs 2.83 plasma; 1.62 vs 6.75 saliva, P<0.01). A cut-off of 1.16 for salivary ratio was set with 86% sensitivity and 77% specificity for the identification of patients with severe toxicity. Similarly, a plasma cut-off of 4.0 revealed a 71% sensitivity and 76% specificity. Additionally, a bioanalytical method for the quantification of U and UH2, with adequate accuracy (98.4–105.3%) and precision (intra-assay CV 5.1–12.1% and inter-assay CV 5.3–10.1%) was develop and validated. Conclusions: DPYD genotyping for alleles *2A; Y186C; I560S, Y186C and *7 was not helpful in the identification of patients with severe DPD deficiency in this series of patients. The [UH2]/[U] metabolic ratios, however, proved to be a promising functional test to identify the majority of cases of severe DPD activity, with saliva performing better than plasma.
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Lisdexanfetamina : desenvolvimento e validação de métodos bioanalíticos por cromatografia líquida acoplada a detector de massas e avaliação famacocinética preliminar / Lisdexamfetamine : development and validation of a method using liquid chromatography coupled to mass detector and preliminary pharmacokinetics evaluation

Comiran, Eloisa January 2015 (has links)
Lisdexanfetamina (LDX) é um pró-fármaco estimulante de longa duração indicado para o tratamento dos sintomas do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e do transtorno da compulsão alimentar periódica. A hidrólise da ligação amida da LDX ocorre in vivo liberando a molécula terapeuticamente ativa d-anfetamina (d-ANF) e o aminoácido l-lisina. Visto que a LDX se biotransforma à d-ANF – um potente estimulante do sistema nervoso central com destaque tanto na clínica quanto na toxicologia – existe potencial para uso inadequado, abuso e desvio para fins não terapêuticos. Nos laboratórios de toxicologia, amostras biológicas com resultados positivos para anfetamina (ANF) são um desafio, uma vez que alguns testes toxicológicos podem detectar ANF devido à utilização de alguns medicamentos, dificultando a sua interpretação. Assim, são necessários métodos bioanalíticos eficientes aliados ao conhecimento farmacocinético, que permite a verificação da possibilidade de detecção, a estimativa da janela de detecção e as concentrações que podem ser alcançadas em diferentes matrizes biológicas. Dessa forma, neste trabalho, foram desenvolvidos métodos bioanalíticos para quantificação simultânea da LDX e de seu produto de biotransformação, a ANF, nas matrizes biológicas fluido oral, plasma e urina utilizando a cromatografia líquida acoplada a detector de massas sequencial (CL-EM/EM). A preparação de amostra é simples, utilizando a precipitação de proteínas para o plasma, com pouca quantidade de solvente orgânico, a diluição para o fluido oral e a filtração para urina, ambas com nenhuma quantidade de solvente orgânico. As curvas de calibração utilizando o padrão interno ANF deuterada apresentaram linearidade entre 1 e 128 ng/mL para o fluido oral e o plasma e entre 4 e 256 ng/mL para a urina. A menor concentração das curvas de calibração é igual ao limite inferior de quantificação. Precisão e exatidão intra e interdia ficaram dentro dos limites de ± 15% para os controles e ± 20% para o limite de quantificação. Os métodos foram seletivos e sem efeito residual, porém apresentaram um leve efeito matriz, frequentemente encontrado em métodos de CL-EM/EM. O método foi aplicado para análise das amostras do estudo farmacocinético da LDX e ANF nas matrizes biológicas fluido oral, plasma e urina após administração oral de LDX. Seis voluntários do sexo masculino coletaram amostras de fluido oral e plasma em tempos pré-determinados durante 72 horas e amostras de urina em intervalos pré-determinados durante 120 horas. Os dados foram avaliados de maneira não-compartimental e compartimental. Considerando a análise não-compartimental, a concentração máxima média da d-ANF foi quase seis vezes inferior no plasma em relação ao fluido oral e ocorreu em 3,8 e 4 horas, respectivamente, após a administração oral. A LDX atingiu a concentração máxima no plasma e no fluido oral em 1,2 e 1,8 horas após a administração oral, respectivamente, com um valor médio de pico de concentração quase duas vezes mais elevado no plasma em comparação com o fluido oral. A eliminação da d-ANF a partir do plasma e a partir do fluido oral foi semelhante, porém para LDX a eliminação a partir do fluido oral foi mais lenta, mesmo com concentrações mais baixas do que no plasma. A detecção da d-ANF ocorreu até 48-72 horas no plasma e fluido oral e até 120 horas em urina. Já para a LDX, a detecção ocorreu até 3, 5 e 12 horas no plasma, fluido oral e urina, respectivamente. LDX intacta e d-ANF foram detectadas nas três matrizes avaliadas. Na análise compartimental, o melhor ajuste de modelo foi observado para 1 compartimento para ambos os analitos tanto no plasma quanto no fluido oral. Houve uma correlação entre as concentrações do fluido oral e do plasma para d-ANF e entre as proporções de LDX intacta/d-ANF pelo tempo no plasma e no fluido oral. O método analítico desenvolvido pode ser aplicado em diferentes áreas do conhecimento a fim de certificar os resultados de uma análise de triagem positiva para ANF. Porém, para interpretação das situações tanto de triagem quanto de confirmação é necessário aliar o conhecimento farmacocinético gerado no trabalho, que demonstra se há a possibilidade de detecção na matriz analisada e por quanto tempo após a administração da LDX. Isto auxilia na diferenciação do uso de outros medicamentos derivados da ANF e do uso ilegal, para que as devidas providências legais e de manejos clínicos de tratamento e controle de dependência sejam tomadas quando necessário. / Lisdexamfetamine (LDX) is a long-acting prodrug stimulant indicated for the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder and binge-eating disorder symptoms. In vivo hydrolysis of lisdexamfetamine amide bond releases the therapeutically active d-amphetamine (d-AMPH) and the amino acid l-lysine. Since LDX biotransformation gives rise to d-AMPH - a potent stimulant of the central nervous system that stands out in clinical and toxicology - there is potential for misuse, abuse and diversion for non-therapeutic purposes. In laboratories of toxicology, biological samples with positive results for amphetamine (AMPH) are a challenge, since some toxicological tests can detect AMPH due to the use of some medications hindering the interpretation. Therefore, we need efficient bioanalytical methods combined with the pharmacokinetic knowledge, which allows to verify the possibility of detection, to assess the detection window and the concentrations that can be reached in different biological matrices. Hence, bioanalytical methods were developed for simultaneous quantification of LDX and its main biotransformation product AMPH in the biological matrices oral fluid, plasma and urine by liquid chromatography-mass spectrometry (LC-MS/MS). The sample preparation is simple, using protein precipitation for plasma, with a small amount of organic solvent, dilution for oral fluid and filtration to urine, both with no amount of organic solvent. Calibration curves using deuterated AMPH internal standard showed linearity between 1 and 128 ng/mL for oral fluid and plasma, and between 4 and 256 ng/mL for urine. The lowest concentration of the calibration curve is the lower limit of quantification. Intra and interday precision and accuracy were within the limits of ± 15% for controls and ± 20% for the limit of quantification. The methods were selective and no carry-over was observed, however with some matrix effect, often found in LC-MS/MS methods. The method was applied to analyze samples from LDX and AMPH pharmacokinetics study in the biological matrices oral fluid, plasma and urine following oral administration of LDX. Six male volunteers collected oral fluid and plasma samples at predetermined times during 72 hours and urine samples at pre-determined intervals during 120 hours. Data were evaluated through non-compartmental and compartmental analysis. Considering the noncompartmental analysis, the mean maximum concentration of d-AMPH was almost 6-fold lower in plasma than in oral fluid and occurred at 3.8 and 4 hours, respectively, after LDX administration. LDX maximum concentration was reached at 1.2 and 1.8 hours after LDX oral administration for oral fluid and plasma, respectively, with a mean peak concentration almost 2-fold higher in plasma when compared with oral fluid. Elimination of d-AMPH from oral fluid and from plasma were similar, albeit for LDX elimination from oral fluid was slower even with lower concentrations than plasma. Detection occurred until 48 to 72 hours in plasma and oral fluid and until 120 hours in urine for d-AMPH. Whereas for LDX, detection could be done for up to 3, 5 and 12 hours in plasma, oral fluid and urine, respectively. Intact LDX and d-AMPH were detected in the three evaluated matrices. In compartmental analysis, the best model fit was observed for 1-compartment model for both analytes in plasma and in oral fluid. There was a correlation between oral fluid and plasma d-AMPH concentrations and between intact LDX/d-AMPH ratios along time in plasma as well as in oral fluid. The bioanalytical methods developed can be applied in different fields of knowledge in order to ensure the results of a positive screening analysis for AMPH. Nevertheless, for interpretation of situations in both screening and confirmation tests is necessary to combine the pharmacokinetic knowledge produced in this study, which shows if there is the possibility of detection in the analyzed matrix and for how long after the administration of LDX. This results aid in the differentiation from other AMPH derived drugs use and from illegal use, so that appropriate legal action and clinical management strategies for treatments and control of dependence be taken when necessary.
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Modelagem PK/PD do efeito anticancerígeno do etoposídeo em ratos com tumor de walker-256 utilizando concentrações livres intratumorais determinaas por microdiálise / Pharmacokinetic/Pharmacodynamic modeling of etoposide anticancer effect in Walker-256 tumor-bearing rats using free intratumoral concentrations determined by microdialysis

Pigatto, Maiara Cássia January 2015 (has links)
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi descrever a relação entre as concentrações plasmáticas totais e livres tumorais do etoposídeo (ETO) e a inibição do crescimento do tumor observada em ratos Wistar portadores de tumor Walker- 256 (W256) utilizando a modelagem farmacocinética/farmacodinâmica (PK/PD). Métodos: Os procedimentos com animais foram aprovados no CEUA/UFRGS sob o número 22302. Os experimentos de farmacocinética foram realizados para determinar concentrações plasmáticas e livres em duas regiões do tumor sólido W256 através de microdiálise. Após a administração do ETO nas doses de 10 ou 20 mg/kg i.v. bolus em ratos Wistar portadores de tumor W256, amostras de sangue e microdialisado de tecido do centro e periferia do tumor foram coletadas simultaneamente, até 7 h pós-dose, para determinar o fator de penetração no tumor. Um método analítico por CLAE-UV foi desenvolvido e validado para quantificação do etoposídeo nas amostras de plasma e dialisado. Os experimentos de farmacodinâmica foram conduzidos em ratos portadores de tumor W256 que receberam ETO 5 e 10 mg/kg i.v. bolus uma vez ao dia por 8 e 4 dias, respectivamente. O volume dos tumores foram monitorados diariamente durante 30 dias. Análise não-compartimental dos dados de PK foi realizada no WinNonlin®. A modelagem dos dados PK e PK/PD foi realizada no Monolix®, utilizando abordagem populacional. Os dados PK/PD foram analisados usando o modelo Simeoni TGI modificado através da introdução de uma função Emax para descrever a relação nãolinear entre a concentração plasmática e tumoral e o efeito. Resultados e Discussão: O método por CLAE-UV foi desenvolvido e validado para quantificar as amostras de ETO em plasma e tecido. A penetração do ETO no tumor foi maior na periferia (61 ± 15 % e 61 ± 29 %) do que no centro do tumor (34 ± 6 % e 28 ± 11 %) após administração das doses 10 e 20 mg/kg, respectivamente (ANOVA, α = 0.05). Um modelo de 4 compartimentos compreendendo uma distribuição saturável (cinética de Michaelis-Menten) nos compartimentos tumorais a partir do compartimento central modelou simultaneamente os perfis de concentração-tempo do ETO em plasma e em ambas regiões do tumor. O modelo populacional PK/PD Simeoni TGI–Emax foi capaz de descrever o efeito antitumoral dependente do regime de administração do ETO utilizando concentrações totais plasmáticas ou livres no tumor, resultando em um maior k2max (potência máxima) para as concentrações livres (25,8 mL.μg-1.dia-1 - intratumoral vs. 12,6 mL.μg-1.dia-1 - plasma total). Conclusões: Os resultados mostram que a utilização das concentrações livres do fármaco no tumor para a modelagem PK/PD pode fornecer um melhor entendimento da relação farmacocinética e farmacodinâmica e melhoram a capacidade de previsão do modelo, considerando que a eficácia dos fármacos antineoplásicos no tratamento de tumores sólidos é dependente da capacidade do fármaco em se distribuir no tecido tumoral. / Objective: The aim of this study was to describe the relationship between total plasma and free interstitial tumor etoposide (ETO) concentrations and the drug tumor growth inhibition observed in a Walker-256 (W256) tumor-bearing Wistar rat model using the pharmacokinetic/pharmacodynamic (PK/PD) modeling. Methods: The experiments with animals were approved by CEUA/UFRGS (protocol number 22302). Pharmacokinetic experiments were conducted to determine total plasma and free intratumoral concentrations in two regions of W256 solid tumor by microdialysis. After administration of ETO 10 or 20 mg/kg i.v. bolus to W256 tumorbearing Wistar rats, blood and tissue microdialysate samples from tumor center and periphery were simultaneously collected up to 7h to determine the tumor penetration factor. An analytical HPLC-UV method was developed and validated for quantification of ETO in plasma and microdialysate samples. The pharmacodynamic experiments were conducted in W256 tumor-bearing rats that received ETO 5 or 10 mg/kg i.v. bolus every day for 8 and 4 days, respectively. Tumor volumes were monitored daily for 30 days. Non-compartmental analysis of PK data was performed in WinNonlin®. The PK and PK/PD modeling by population approach were performed using Monolix®. PK/PD data were analyzed using a modification of Simeoni TGI model by introducing an Emax function to describe the nonlinear relationship between tumor and plasma concentrations and effect. Results and Discussion: The HLPCUV method was developed and validated to determine plasma and tissue samples of ETO. ETO tumor penetration was higher in the tumor periphery (61 ± 15 % and 61 ± 29 %) than center (34 ± 6 % and 28 ± 11 %) following 10 and 20 mg/kg doses, respectively (ANOVA, α = 0.05). A 4-compartment structural model comprising a saturable distribution (Michaelis-Menten kinetics) into the tumor compartments from the central compartment simultaneously described the ETO concentration–time profiles in plasma and both tumor regions. The PK/PD population Simeoni TGI–Emax model was capable of describing the schedule-dependent antitumor effects of ETO using total plasma or free tumor concentrations obtained in a W256-tumor bearing Wistar rat model, resulting in higher k2max (maximal potency) for free concentrations (25.8 mL.μg-1.day-1 - intratumoral vs. 12.6 mL.μg-1.day-1 total plasma). Conclusions: The results showed that the use of free intratumoral drug concentrations in the PK/PD modeling can provide a better understanding of the pharmacokinetics and pharmacodynamics relationship and improve the forecasting ability of the models considering that the efficacy of antineoplastic drugs in the treatment of solid tumors is dependent on the drug ability to distribute into the tumor.
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Farmacocinética do cloridrato de tramadol administrado por via oral em cães com a mutação nt230(del4) no gene MDR1

Baja, Karine Gehlen January 2013 (has links)
A P-glicoproteína (P-gp) é uma transportadora transmembrana de múltiplos fármacos, produto do gene MDR1 (ABCB1). A P-gp contribui para a função de barreira de vários tecidos e órgãos, funcionando como uma bomba de efluxo para muitos substratos. Diminuição na expressão desta proteína é associada à sensibilidade a fármacos. Cães da linhagem dos Collies possuem uma alta incidência de uma mutação no gene MDR1, denominada nt230(del4). Animais homozigotos para a mutação apresentam a supressão total de uma P-gp funcional e um animal heterozigoto apresenta uma maior sensibilidade para substratos da P-gp, devido a uma diminuição na expressão da mesma. Alguns fármacos opioides, como a morfina e a metadona, foram identificados como substratos da P-gp. O tramadol é um dos analgésicos opioides mais utilizados em cães. No presente trabalho, a mutação MDR1 nt230(del4) foi analisada em vinte cães Collie, utilizando reação em cadeia de polimerase (PCR). A identificação foi realizada por eletroforese em gel de poliacrilamida de alta resolução, sendo o resultado confirmado por análise de sequênciamento de DNA. Como resultado, seis cães apresentaram normalidade nos dois alelos e 14 apresentaram heterozigose para a mutação. Estes animais foram submetidos à segunda fase do experimento, quando se administrou uma dose única de 100 mg de tramadol oral de liberação prolongada (SR), objetivando investigar o tramadol como sendo substrato da P-gp. Outro objetivo foi avaliar a farmacocinética deste tipo de formulação, pois ainda não foi estabelecida para cães. A análise farmacocinética do tramadol foi realizada utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por espectrometria de massas para a determinação e quantificação de tramadol no soro canino. O analito e o padrão interno foram extraídos do soro por método líquido-líquido. A separação cromatográfica foi obtida a partir de uma coluna analítica C18, mantida a 30°C, sob condições isocráticas de uma fase móvel constituída por uma mistura de acetonitrila e ácido fórmico a 0,1% (80:20). A concentração de tramadol no soro foi maior do que o limite de quantificação (LOQ), em 17 cães. Os cães foram divididos em dois grupos, cães normais (MDR1 +/+) e heterozigotos (MDR1 +/-). Os cálculos farmacocinéticos para o tramadol oral SR obtiveram valores médios de concentração máxima no soro (Cmax) de 63,12 ng/mL ± 33,35 para o grupo normal e 58,00 ng/mL ± 27,29 para o grupo heterozigoto. Tmax (tempo de concentração plasmática maxima) foi de 4 h para ambos os grupos e t ½ (meia-vida) foram 2,85 h ± 1,61 e 2,81 ± 1,46 h para os cães normais e heterozigotos, respectivamente. A área sob a curva (AUC) média para o tramadol oral SR para o grupo normal e heterozigoto foram 350,20 ± 216,61 e 312,15 ± 155,43 ng.h/mL, respectivamente. A biodisponibilidade foi de 22% e 23% para os cães normais e heterozigotos, respectivamente. Não houve diferença estatística entre os grupos em todos os parâmetros farmacocinéticos. Os resultados sugerem que o tramadol não é um substrato da Pgp. A quantidade de dados farmacocinéticos do tramadol oral na formulação de liberação prolongada (SR) em cães é escassa, sendo necessários mais estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos para o tramadol oral de liberação prolongada em cães para estabelecer adequada dose e frequência de administração em cães. / The P-glycoprotein (P-gp) is a transmembrane multidrug transporter, product of the MDR1 (ABCB1) gene. P-gp contributes to the barrier function of several tissues and organs, acting as an efflux pump for many substrates. Decreased expression of this protein is associated with sensitivity to drugs. Collie dogs have a high incidence of a mutation in MDR1 gene, denominated MDR1 nt230 (del4). In homozygosis, this mutation results in the total absence of a functional P-gp and a heterozygote animal presents a greater sensibility to P-gp substrates, probably due to a decrease in the expression thereof. Some opioid drugs such as morphine and methadone were identified as P-gp substrates. Tramadol is one of the most commonly opioid used in dogs. In the present work MDR1nt230 (del4) mutation was analyzed in 20 healthy Collie dogs using allele-specific polymerase chain reaction (PCR) method. Thereby, 6 homozygous intact and 14 heterozygous mutated MDR1 genotypes can be differentiated by high resolution polyacrylamide gel electrophoresis, confirmed by DNA sequence analysis. These animals underwent the second phase of the experiment, when a single oral administration of 100 mg of sustained release (SR) tramadol was administrated to investigate the tramadol as P-gp substrate. In addition, another aim was evaluate the pharmacokinetics of sustained release formulation, which has not been established for dogs. Pharmacokinetic analysis of tramadol was evaluated using high performance liquid chromatography (HPLC) with tandem mass spectrometry for determination and quantification of tramadol in canine serum. The analyte and internal standard (IS) were extracted from serum using liquid-liquid method. Chromatographic separation was achieved on a C18 analytical column, kept at 30°C, under isocratic conditions of a mobile phase consisted by a mixture of acetonitrile and water contained 0,1% formic acid (80:20). Serum tramadol concentration was greater than the limit of quantification (LOQ) in 17 dogs. The dogs were divided into two groups, normal dogs (MDR1 +/+) and heterozygous (MDR1 +/-) according to the MDR1 genotype. The median values of maximum serum concentration (Cmax) were 63.13 ng/mL ± 33.35 for the normal group and 58.01 ng/mL ± 27.29 for the heterozygous group. Tmax (time to maximum serum concentration) was 4 h for both groups and t ½ (half-life) were 2,85h ± 1,61 e 2,81h ± 1,46 for normal and heterozygous dogs, respectively. The mean area-under-the-curve (AUC) values for the sustained release tramadol compounds for the normal and heterozygous group were 350,20 ±216,61 and 312,15 ± 155,43 ng.h/mL, respectively. The bioavailability was 22% and 23% for normal and heterozygous dogs respectively. There was no statistic difference between groups in all pharmacokinetics parameters. The findings suggest that tramadol is not a P-gp substrate. The amount of pharmacokinetics data of SR formulation of tramadol in dogs is sparse. Therefore, more studies of oral SR tramadol in dogs are needed to establish appropriate dose and frequency of administration in dogs.
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Farmacocinética da gentamicina asministrada pela via intravensa regional em equinos com a utilização de modelos de torniques / Pharmacokinetics of gentamicin administered by intravenous regional in horses with the use of two models of tourniquets

Rodrigues, Karoline Alves [UNESP] 08 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-08Bitstream added on 2015-05-14T16:59:24Z : No. of bitstreams: 1 000825120.pdf: 606208 bytes, checksum: 0d2e584d3ba483aa3104ff9ca0511af0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os equinos são acometidos frequentemente por processos sépticos na porção distal dos membros. Dentre as mais variadas condutas terapêuticas, destaca-se a perfusão regional intravenosa de antimicrobianos (PRIVA) utilizada como opção para combater a infecção local. A técnica objetiva proporcionar uma concentração elevada do fármaco no local acometido. O procedimento se baseia no posicionamento de um torniquete na região proximal ao local infectado, proporcionando a oclusão do fluxo sanguíneo venoso e arterial, permitindo que o fármaco permaneça na região acometida por no mínimo 30 minutos. Dentre os antimicrobianos indicados para a PRIVA, destaca-se o sulfato de gentamicina. Objetivou-se com este estudo avaliar e comparar a farmacocinética da gentamicina, no plasma e líquido sinovial da articulação do carpo de equinos, submetidos a PRIVA, utilizando dois modelos de torniquetes. Foram utilizados dez equinos hígidos, divididos aletoriamente em dois grupos de cinco animais, os torniquetes foram aplicados no terço médio do rádio, sempre pelo mesmo aplicador. O grupo GTT recebeu torniquete de látex tubular, enquanto que o grupo GTE, faixa de Esmarch. Após o posicionamento dos torniquetes, acessou-se a veia cefálica e administrou-se 2,2 mg/kg de sulfato de gentamicina, adicionado à solução fisiológica q.s.p. 40 mL. Previamente ao posicionamento do torniquete, procedeu-se avaliação ultrassonográfica color Doppler no membro tratado para visualização da veia cefálica e artéria mediana. Amostras de líquido sinovial do carpo e sangue foram obtidas nos momentos M0, M15´, M30´, M1h, M2h, M4h, M6h, M8h, M12h, M24h e M48h para a realização da análise de concentração de gentamicina por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), bem como para os cálculos dos parâmetros farmacocinéticos em modelo monocompartimental. Não foram encontradas diferenças significativas dos parâmetros ... / The horses are often affected by septic processes in the distal portions of the limbs. Among the various therapeutic approaches, there is intravenous regional perfusion of antimicrobials (IRPA) used as an option to combat local infection. The technique aims to provide a high concentration of the drug in the affected area. The procedure is based on placing a tourniquet proximal to the infected area in the region of providing the venous and arterial blood flow occlusion, allowing the drug to remain on the affected area at least 30 minutes. Among the antimicrobial agents indicated for IRPA, highlight the gentamicin sulfate. The objective of this study was to evaluate and compare the pharmacokinetics of gentamicin in plasma and synovial fluid of carpal joint of horses undergoing IRPA using two models of tourniquets. Were used ten healthy equines, randomly divided into two groups of five animals, the tourniquets were applied in the middle third of the radius, always by the same applicator. The tourniquet GTT group received latex tube, while the GTE group Esmarch bandage. After positioning the tourniquets, the cephalic vein had been accessed and administered 2.2 mg / kg gentamicin sulfate, added to 40 mL saline q.s.. Prior to placement of the tourniquet, proceeded color Doppler ultrasonographic evaluation in the treated limb for viewing the median artery and cephalic vein. Samples of synovial fluid and blood carpal were obtained in the moments M0, M15 ', M30', M1h, M2h, M4h, M6h, M8h, M12h, M24h and M48h to perform the analysis of concentration of gentamicin by high-performance liquid chromatography (HPLC), as well as calculations of pharmacokinetic parameters in monocompartiment model. No significant differences in pharmacokinetic parameters were found between treatment groups (P>0.05). The results showed that the two types of tourniquets in IRPA can be used in a proximal region of forelimb in horses, if applied properly, both are capable of ...
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A famacocinética e os efeitos sedativos e comportamentais dos cloridratos de xilazina e de detomidina, administrados por diferentes vias, em asininos Nordestinos (Equus sinus) / Pharmacokinetics, sedative and behavioral effects os xylazine and detomidine chloride administered by different routes in northwestern dontkeys (Equus asinus) Botucatu

Rosa, Ademir Cassiano da [UNESP] 27 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-27Bitstream added on 2015-05-14T16:59:01Z : No. of bitstreams: 1 000822218.pdf: 975486 bytes, checksum: 1146f7dad4b306d6777d30a8eb6dd806 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os objetivos do estudo foram avaliar a farmacocinética e os efeitos sedativos e comportamentais dos cloridratos de xilazina e de detomidina administrados pelas vias intravenosa (IV) e intramuscular (IM) em asininos nordestinos. Na fase I foram utilizadas 6, e na fase II 8 jumentas. A metodologia das Fases I e II foram semelhantes, exceto pelas análises farmacocinéticas da Fase II. Na fase I doses crescentes de xilazina (0,5, 1,0 e 1,5 mg/kg) e de detomidina (10, 20 e 30 μg/kg) pelas vias IV e IM, com o intuito da escolha das doses a serem utilizadas na fase II. Os efeitos sedativos e comportamentais foram avaliados na Fase I pela variação de altura da cabeça, grau de ataxia e respostas a estímulos sonoros, acompanhado do registro de variáveis cardiorrespiratórias. Na fase II foram colhidas amostras seriadas de sangue para análise das concentrações plasmáticas de xilazina e de detomidina pelas vias intravenosa e intramuscular nos momentos: imediatamente antes, e 1, 1,5, 2, 4, 6, 10, 15, 30, 60, 90, 180, 270, 360, 540 e 720 minutos após as administrações. As concentrações plasmáticas de xilazina e de detomidina foram determinadas por HPLC e espectrometria de massa. O teste de Tukey foi empregado na análise das variáveis quantitativas, e o teste de Wilcoxon para as variáveis não-paramétricas. Para a comparação das concentrações plasmáticas e variáveis farmacocinéticas entre vias de administração para o mesmo fármaco utilizou-se o teste t pareado (p < 0,05). A menor dose de xilazina pela via IM não promoveu sedação ou alterações cardiorrespiratórias em nenhum momento após a administração. Com as doses de 1,0 e 1,5 mg/kg houve redução de altura de cabeça a partir de 20 até 45 e 60 minutos respectivamente predominando ataxia de grau leve com ambas as doses. Com 10, 20 e 30 μg/kg de detomidina IM houve redução de altura de cabeça entre 30 e 60, 20 e 90 e até 90 minutos respectivamente ... / The objectives of this study were to evaluate the pharmacokinetics, behavioral and sedative effects of xylazine and detomidine hydrochlorides administered by intravenous (IV) and intramuscular (IM) routes in northwestern donkeys. Six donkeys were used in phase I and eight donkeys in phase II. The methods used in both phases (I e II) were similar, except by pharmacokinetical analysis in phase II. IN phase I crescent doses of xylazine (0.1, 1.0 and 1.5 mg/kg) and detomidine (10, 20 and 30 μg/kg) by IV and IM routes, with the objective for selection of doses to be used in phase II. The behavioral and sedative effects were evaluated in phase I by variations in head height, ataxia degree and responses to sound together with the cardiorrespiratory variables. In phase II were harvested blood samples for analysis of plasma concentration of xylazine by intravenous and intramuscular routes in moments: before, and 1, 1.5, 2, 4, 6, 10, 15, 30, 60, 90, 180, 270, 360, 540, 720 minutes after administration. The plasma concentration of xylazine and detomidine were determined by HPLC and mass spectrometry. The tukey test was used for parametric, and Wilcoxon test for non-parametric variables. For comparison of plasma concentration and pharmacokinetical variables between routes and for the same sedative were used the t paired test (P<0.05). The lowest dose of IM xylazine did not cause sedation or cardiorrespiratory changes at any time after administration. The doses of 1.0 and 1.5 mg/kg had head drop from 20 to 45 and 60 minutes respectively, with predominance of mild ataxia with both doses. With 10, 20 and 30 μg/kg of IM detomidine was reduced head height between 30 and 60, 20 and 90, and up to 90 minutes respectively with predominance of mild ataxia in 10 and 20 doses and between mild and moderate with 30 μg/kg. By intravenous route 10 μg/kg of detomidine caused mild to moderate ataxia and head drop until 45 minutes. Doses of 20 and 30 μg/kg ... / FAPESP: 12/00037-9

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