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Intervenção motora em bebês hospitalizados por doenças respiratórias : um estudo quase-experimental, associativo e comparativoPanceri, Carolina January 2014 (has links)
Introdução: no contexto da hospitalização infantil, grande atenção é dada à UTI neonatal, porém observa-se a carência de pesquisas de caráter interventivo com o fim de investigar a necessidade e os benefícios de programas de intervenção que possam diminuir componentes ambientais e estressores, e promover a continuidade do desenvolvimento do bebê durante a hospitalização em unidades pediátricas. Objetivos: (1) descrever o desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês de 0 a 18 meses internados por doenças respiratórias; (2) comparar o desenvolvimento de bebês internados por doenças respiratórias participantes e não participantes de um programa hospitalar de intervenção motora; (3) analisar as associações entre o desenvolvimento motor dos bebês hospitalizados e a cognição, bem como, fatores biológicos, ambientais e hospitalizações recorrentes; (4) analisar as associações entre o número de hospitalizações e fatores biológicos, socioeconômicos e do ambiente familiar. Métodos: estudo descritivo, transversal e prospectivo realizado na unidade de internação pediátrica de um hospital público do sul do Brasil. Participaram 39 bebês, com idade variando de 1 a 16 meses. Para avaliação do desenvolvimento dos bebês foram utilizados a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e as escalas cognitiva e motora da Bayley Scale of Infant Development (Bayley III). Também foram utilizados questionários com os responsáveis para caracterização da amostra, do ambiente familiar (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) e do nível socioeconômico (Critério de Classificação Econômica Brasil). Resultados: (1) a prevalência de bebês com desenvolvimento abaixo do esperado para a cognição foi de 46% e para motricidade de 59% (Bayley) e 74,4% (AIMS); (2) houve interação significativa entre grupo x tempo nos escores cognitivo e escores motores da AIMS; (3) grupo que recebeu intervenção teve mudanças positivas e significativas entre as duas avaliações; (4) observou-se associação significativa entre o desenvolvimento motor e a idade da criança, tipo de residência, escolaridade da mãe e desenvolvimento cognitivo; (5) observou-se associação significativa entre o número de hospitalizações e a idade da criança, idade e escolaridade da mãe, tipo de residência, práticas AHEMD e espaço interno da residência. Conclusão: a intervenção motora no ambiente hospitalar, durante o tempo de internação de bebês com doenças respiratórias, contribui de forma positiva para o desenvolvimento motor e cognitivo. Os fatores ambientais estiveram mais associados do que os fatores biológicos tanto ao número de internações por doenças respiratórias, quanto ao desenvolvimento motor de bebês de 1 a 16 meses. Esses resultados reforçam a importância do ambiente e das especificidades da tarefa no desenvolvimento infantil, sendo estes capazes de reduzir efeitos da vulnerabilidade biológica. / Introduction: great attention is given to the NICU in the context of infant hospitalization, however there is a lack of research in order to investigate the need and benefits of intervention programs that can reduce environmental components, and promote the continued development of the baby during hospitalization in pediatric units. Objectives: (1) describe the motor and cognitive development of infants aging from 0 to 18 months hospitalized for respiratory diseases; (2) compare the development of infants hospitalized participants and non-participants of a motor intervention program; (3) analyze the associations between motor development of infants hospitalized and cognition, as well as biological and environmental factors and recurrent hospitalizations; (4) analyze the associations between the number of hospitalizations and biological and socioeconomic factors and family environment. Methods: descriptive, cross-sectional prospective study conducted in the pediatric unit of a public hospital. Participated 39 infants, aged 1-16 months. Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Bayley Scale of Infant Development (Bayley III) was used to evaluate the development of infants. Questionnaires was also conducted with the infant’s responsible for sample characterization, family environment (Affordances in the Home Environment for Motor Development – Infant Scale - AHEMD) and socioeconomic level (Critério de Classificação Econômica Brasil). Results: (1) the prevalence of babies with lower development than expected for cognition was 46% and for motor skills 59% (Bayley) and 74.4% (AIMS); (2) there was a significant group x time interaction between the cognitive scores and motor scores of AIMS; (3) the group that received intervention had positive and significant changes between the two assessments; (4) it was observed a significant association between motor development and the child's age, type of residence, mother's education and cognitive development; (5) it was observed a significant association between the number of hospitalizations and the child's age, mother's age, mother’s education, type of residence, AHEMD practices and internal space of the house. Conclusion: The motor intervention in the hospital during the period of infant’s hospitalization with respiratory diseases contributes positively to the motor and cognitive development. Environmental factors were more associated than biological factors for the number of admissions for respiratory disease as motor development of infants aging 1-16 months. These results reinforce the importance of the environment and the specifics of the task in child development, being able to reduce these effects of biological vulnerability.
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Associação entre fatores hemostáticos e obesidade: análise da associação entre níveis de fibrinogênio, fatores hemostáticos trombóticos e redução do potencial fibrinolítico com o aumento da massa corporal e o acúmulo abdominal de gordura no estudo dos descendentes de FraminghamRosito, Guido Bernardo Aranha January 1999 (has links)
Base teórica: A obesidade, especialmente a de tronco, está associada com um aumento do risco de doenças cardiovasculares; embora seja controverso se esta associação se deva a outros fatores de risco. Conseqüências conhecidas do sobrepeso, como hipertensão, dislipidemia e diabete, explicam apenas de parte do risco decorrente da obesidade. Um número crescente de evidências sugere que a associação entre obesidade e fatores hemostáticos possa se constituir em um mecanismo adicional pelo qual obesidade confere risco cardiovascular. Nesta tese analisou-se a associação da obesidade, aferida pelo índice de massa corporal (IMC), distribuição de gordura, aferida pela razão cintura quadril (C/Q) com fatores hemostáticos. Métodos: Estudou-se 3230 indivíduos (55% mulheres) com média de 54 anos de idade sem história de doença cardiovascular arrolados no quinto ciclo do Estudo dos Descendentes de Framingham. Amostras de sangue emjejum foram coletadas entre 8 e 9 horas da manhã para a determinação de fibrinogênio, fator VII, fator de von Willebrand (vW), fator ativador do plasminogêriio (tPA), inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-I) e viscosidade sangüínea, além de dos níveis de lipídeos e glicose. Resultados: Fibrinogênio, fator VII, fator de von Willebrand, tPA e PAI-l associaram-se com IMC tanto em homens quanto em mulheres (p=0,02 para fator de vW e p<O,OOOI para os demais). A viscosidade plasmática associou-se com IMC em mulheres (p<O,OOOI), mas não em homens (P=O,14). Fibrinogênio, fator VII, fator de von Willebrand, tPA, PAI-1 e viscosidade plasmática associaram-se com W/C tanto em homens quanto em mulheres (p=0,0005 em homens e p=0,01 em mulheres para a viscosidade plasmática e p<O,OOOI para os demais). Todas as associações verificadas para fibrinogênio, fator VII, tPA e PAI-I persistiram após regressão linear múltipl~ controlando-se para as covariáveis idade, tabagismo, uso de antihipertensivos, pressão arterial sistólica, colesterol total e HDL, triglicerídeos e glicose. As associações para o fator de vW permaneceram para o C/Q em homens e para IMC em mulheres. As associações para a viscosidade sangüínea tanto para IMC quanto C/Q persistiram em mulheres mas não em homens. Conclusão: O sobrepeso e o acúmulo de gordura abdominal estão fortemente associados com fatores hemostáticos. Estas associações são independentes de idade, tabagismo e fatores de risco decorrentes da obesidade. Como a associação entre obesidade e doenças vasculares não pode ser completamente explicada por fatores de risco tradicionais, alterações da hemostasia como aumento de fibrinogênio e fatores de coagulação, juntamente com redução do potencial fibrinolítico poderiam se constituir em mecanismos adicionais para explicar o excesso de eventos cardiovasculares em indivíduos obesos. / Background: Obesity, specially truncaI obesity, has been associated with an increased risk for cardiovascuIar disease, aIthough the mechanism ofthe risk has not been fully explained. The consequences of heavy weight, such as hypertension, hyperlipidimia and diabetes, account only for part of the risk attributed to obesity. Since thrombosis is a criticaI component of cardiovascular events, we determined the relationship between obesity, as assessed by body mass index (BMI), fat distribution as assessed by waist-to-hip ratio (W/H) and hemostatic factors. Methods: We studied 3230subjects (55% females) of average age of 54 years without history of cardiovascular disease enrolled in cycle 5 of the Framingham Offspring Study. Fasting bIood samples were obtained between 8-9 am for determination of fibrinogen, plasminogen activator inhibitor (PAI-I) antigen, tissue pIasminogen activator (tPA) antigen, von Willebrand (vW) factor, factor VII antigen and plasma viscosity, as well as lipid and glucose leveIs. Results: Fibrinogen, factor VII, von Willebrand factor, tPA and PAI-1 were associated with body mass index in both men and women.(p<O.OOOI for all except vWfactor in men, p=O.02). Plasma viscosity was associated with body mass index in women (p<O.OOOI) but not in men (p=O.I4). Fibrinogen, viscosity, factor VII, von Willebrand factor, tPA and PAI-1 were associated with waist-to-hip ratio in both men and women (p<O.OOOI for all, except for viscosity, p=O.OOS in men and p=O.OI in women). All the associations found for fibrinogen, PAI-I, tPA, and factor VII persisted afier multiple linear regression, controlling for the covariates of age, smoking, total and HDL cholesterol, triglycerides, blood pressure and glucose level. The associations ofwW fador persisted significant for BMI in women but not for men and for WIH in men but not in women. The association between viscosity and BMI or WIH persisted in women but not in men. Conclusion: Heavy weight and abdominal accumulation of fat are strongly associated with hemostatic factors. These associations are independent of age, smoking and cardiovascuIar risk factors linked to obesity. Since the link between vascular disease and obesity cannot be fully expIained by traditional risk factors, a hypercoaguIabIe state could be one of the mechanisms Ieading to an excess of cardiovascuIar events in obese individuals.
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Polimorfismo V89L do gene 5 α-redutase tipo II (SRD5A2) e a associação com o risco de câncer de próstata :Amorin, Bruna January 2010 (has links)
Introdução: A pesquisa por marcadores genéticos de susceptibilidade a doenças geralmente focam um gene baseado nas propriedades e vias metabólicas de seus produtos protéicos, assim, genes envolvidos na biossíntese de andrógenos podem identificar possíveis alterações na carcinogênese prostática. Diferenças étnicas em polimorfismos apresentam um papel no metabolismo de hormônios e podem acometer diferentes raças no risco de desenvolver câncer de próstata. A 5 alfaredutase (SRD5A2) é a enzima responsável por catalisar irreversivelmente a conversão da testosterona no principal androgênio prostático, dihidrotestosterona (DHT). Vários polimorfismos associados ao gene SRD5A2 tem sido estudados e relatados quanto à possível associação com o aumento do risco/susceptibilidade do CaP, entre eles, o polimorfismo V89L. Objetivos: Avaliação da associação do polimorfismo V89L do gene SRD5A2 com o risco de câncer de próstata em uma amostra da população do Rio Grande do Sul; avaliação da frequência deste polimorfismo em uma amostra de indivíduos com câncer de próstata e em um grupo controle e correlação da frequência do polimorfismo com os níveis séricos de testosterona total e livre, bem como o PSA. Métodos: Foram coletadas amostras de sangue de 169 casos com câncer de próstata e 177 controles. Os genótipos do polimorfismo V/V, V/L e L/L foram comparados entre casos e controles. Resultados: O genótipo V/V foi significativamente mais frequente nos controles em comparação com os casos, entretanto não encontramos associação entre os genótipos do polimorfismo V89L e o risco de desenvolver o câncer de próstata, porém ao analisarmos somente os indivíduos com idade inferior a 65 anos, verificamos que o genótipo V/V quando comparado com o genótipo V/L e quando comprado com o genótipo (L/L+V/L) apresenta um fator protetor (OR: 0,338; IC: 0,134-0,858; p=0,022 e OR:0,046; IC: 0,166-0,990; p=0,047, respectivamente). Verificamos também que o genótipo V/L quando comparado com o genótipo (V/V+L/L) proporciona um risco para o desenvolvimento de câncer de próstata (OR:1,651; IC: 1,043-2,613; p=0,032). Conclusões: Nosso estudo sugere que entre indivíduos com menos de 65 anos de idade, o genótipo V/L do polimorfismo V89L pode desempenhar um significativo risco de desenvolver CaP e que o genótipo V/V está associado com um fator protetor para o câncer de próstata. / Background: The search for genetic markers of susceptibility to diseases often focus on a gene based on the properties of metabolic pathways and their protein products, thus, genes involved in biosynthesis of androgens can identify possible changes in prostate carcinogenesis. Ethnic differences in polymorphisms have a role in hormone metabolism and may affect different races in the risk of developing prostate cancer. The 5 alpha-reductase (SRD5A2) is the enzyme responsible for irreversibly catalyzing the conversion of testosterone into the main prostatic androgen, DHT. Several polymorphisms associated with the SRD5A2 gene has been studied and reported on the possible association with increased risk or susceptibility of PCa among them, the V89L polymorphism. Objectives: Assessment of association of the V89L polymorphism of SRD5A2 gene with prostate cancer risk in a population sample from Rio Grande do Sul, evaluate the frequency of this polymorphism in a sample of individuals with prostate cancer and a control group and the frequency correlation polymorphism on serum levels of total and free testosterone and PSA. Methods: Blood samples were collected for 169 prostate cancer cases and 177 controls. The genotypes (V/V, V/L and L/L) were compared among cases and controls. Results: The genotype V/V was significantly more frequent in controls compared with cases, however we found no association between the V89L polymorphism genotypes and the risk of developing prostate cancer, but when we analyzed only those individuals under the age of 65 years, we found that the genotype V/V compared with V/L and when purchased with genotype (L/L+V/L) has a protective factor (OR: 0.338 CI:0.134-0.858, p = 0.022 and OR: 0.046; CI: 0.166-0.990,p=0,047, respectively). We also found that genotype V/L compared with genotype (V/V+L/L) gives a risk for developing prostate cancer (OR:1.651; CI:1.043-2.613, p=0.032). Conclusion: Our study suggests that among people under 65 years of age, the genotype V/L may play a significant risk of developing CaP and genotype V/V is associated with a protective factor for prostate cancer.
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Fatores de risco de infeccção por Toxocara Canis e associação desta parasitose com asma e atopiaMendonça, Lívia Ribeiro January 2010 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-23T17:26:59Z
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Dissertação_ICS_ Livia Ribeiro Mendonca.pdf: 860797 bytes, checksum: e624ccf3dcb38ac79e014fa29b563f7c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-23T17:26:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ICS_ Livia Ribeiro Mendonca.pdf: 860797 bytes, checksum: e624ccf3dcb38ac79e014fa29b563f7c (MD5) / Introdução: O Toxocara canis é um parasito helminto cosmopolita de cães que pode
infectar os seres humanos provocando a síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV). Os
sinais clínicos da LMV são muito inespecíficos e seu diagnóstico é realizado através da
detecção da IgG anti-T. canis por ELISA, utilizando antígeno excretório/secretório das
larvas de T. canis (TcESLA). Objetivos: Investigar possíveis associações entre a infecção
por T. canis com eosinofilia, IgE total e IgE específica contra aeroalérgenos, teste de
punctura cutâneo e asma. Objetivou-se ainda, investigar os fatores de risco associados á
aquisição desta infecção. Métodos: Os pais ou responsáveis das 1.445 crianças do estudo
responderam a um questionário ISAAC fase II adaptado para o português, sobre o histórico
de sibilo nos últimos 12 meses das crianças. Em seguida estas foram submetidas ao teste de
punctura cutâneo (TPC), coleta de sangue para contagem de células periféricas, cultivo
para detecção de citocinas e determinação sorológica da IgE específica contra
aeroalérgenos, pelo teste Unicap, IgE total determinada por ELISA e detecção de
anticorpos IgG anti-T. canis por ELISA, utilizando TcESLA e soros pré-absorvido com
antígenos de Ascaris lumbricoides. Na análise estatística estimou-se Odds Ratio (OR) e
Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%) na análise univariada e multivariada com
regressão logística e análise politômica ajustada para sexo, idade, escolaridade materna,
asma dos pais, mofo, esgotamento sanitário e infecções por A. lumbricoides e Trichuris
trichiura. Resultados: 53,7% das crianças eram do sexo masculino, 40,5% tinham idade
entre seis e sete anos, 48,3% possuíam mães com segundo grau incompleto e em 70% das
casas inspecionadas havia mofo nas paredes. Foi detectada infecção de 14,9% para A.
lumbricoides e 13,8% para T. trichiura. A prevalência da infecção pelo T. canis foi de
48,4%; 13,4% das crianças tinham pais alérgicos e 22,4% das crianças forma classificadas
como asmáticas. Eosinofilia maior que 4% ocorreu em 74,2% e maior que 10% em 25,4%
das crianças; IgE total acima do ponto de corte de 0,2 mg/ml ocorreu em 59,6%, e IgE
específica para pelo menos um alérgeno de quatro investigados, nos pontos de cortes de
≥0,35 e ≥0,70 foi de 48,5% e 36,8%, respectivamente. Teste cutâneo positivo para pelo
menos um dos sete alérgenos testados foi observado em 30,4% das crianças. Os fatores de
risco para infecção por T. canis determinados neste estudo foram idade, baixa escolaridade
materna, pavimentação da rua e contato com cão e/ou gato. A infecção por T. canis foi
positivamente associada com eosinofilia tanto à 4% como à 10%, com IgE específica para
aeroalérgenos ≥0,35 e ≥0,70, aumento de IL-10 e negativamente associada ao TPC. Não
foi observada associação desta infecção e asma atópica e não-atópica. Conclusão: A
soroprevalência da infecção pelo T. canis é alta em nossa população. A associação da
infecção e o contato com gato é sugestivo que o TcESLA pode reagir cruzadamente com
antígenos de T. cati. A relação entre baixa escolaridade materna com maior
soroprevalência de T. canis suporta o caráter sócio-econômico desta patologia. Embora a
infecção por T. canis seja um fator de risco para eosinofilia, IgE total e IgE específica para
aeroalérgenos a infecção está associada negativamente a hipersensibilidade cutânea
imediata e, possivelmente, pode impedir a degranulação de mastócitos seja por competição
da IgE anti-T.canis com a IgE anti-alérgenos na ligação aos receptores de IgE destas
células, ou seja pelo aumento da produção de IL-10 mostrado neste estudo. Isto pode
explicar também ausência de associação com asma, ambas, atópica e não atópica.
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Efetividade de um projeto de educação em saúde para homens hipertensosGama, Glicia Gleide Gonçalves 28 April 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-16T13:16:49Z
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Tese_Enf_Glicia Gleide Gonçalves Gama.pdf: 3096497 bytes, checksum: 4fd5d774dadcbf4b57e1fd9c3c30d369 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-19T15:16:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese_Enf_Glicia Gleide Gonçalves Gama.pdf: 3096497 bytes, checksum: 4fd5d774dadcbf4b57e1fd9c3c30d369 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-19T15:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_Enf_Glicia Gleide Gonçalves Gama.pdf: 3096497 bytes, checksum: 4fd5d774dadcbf4b57e1fd9c3c30d369 (MD5) / CAPES;FAPESB / A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco para o desenvolvimento
das doenças cardiovasculares com destaque nos homens que não realizam com regularidade
as medidas de prevenção. Os objetivos deste estudo foram: descrever os hábitos de vida, a
avaliação antropométrica e o nível de estresse de homens hipertensos; verificar a associação
entre variáveis sociodemográficas com hábitos de vida, dados antropométricos e o nível de
estresse de homens hipertensos; desenvolver e implementar um projeto de educação em saúde
com homens hipertensos; e comparar os hábitos de vida, a avaliação antropométrica, o
conhecimento sobre a HAS e seus fatores de risco e o nível de estresse dos homens
hipertensos antes e após a implementação do projeto de educação em saúde. Pesquisa
quantitativa, longitudinal com intervenção não controlada do tipo before and after, realizado
em um centro de saúde municipal referência para doenças cardiovasculares em Salvador-BA.
Recrutou-se 80 homens para participar da intervenção e 26 aderiram às atividades propostas.
Foram empregados cinco instrumentos na coleta e os dados foram levantados por meio de
entrevista e avaliação clínica. O projeto compreendeu a realização de quatro oficinas
temáticas sobre HAS e seus fatores de risco, contatos telefônicos, envio de mensagens curtas
via SMS e consulta individual. Analisaram-se os dados em percentuais, média e desvio
padrão. Para as associações de interesse foi aplicado o Teste Qui-Quadrado de Person ou o
Exato de Fisher (p<0,005). Para comparar comportamento e conhecimento antes e após a
intervenção foi aplicado o modelo de regressão de poisson robusto obtendo-se a razão de
prevalência, com o respectivo intervalo de confiança de 95%. Os resultados evidenciaram um
predomínio de homens na faixa etária de 30 a 59 anos, raça/cor negra, casados, baixa
escolaridade, situação laboral ativa, baixa renda e pressão arterial descontrolada. As
prevalências de fatores de risco descontrolados para hipertensão foram: tabagismo (8,7%),
fumantes passivos (40,0%), consumo excessivo de bebida alcóolica na semana (8,7%) e no
final de semana (38,7%), baixo padrão de atividade física (47,5%), alto nível de estresse
(50%), excesso de peso (82,5%). Hábitos alimentares inadequados predominantes foram:
consumo inferior a 5 vezes/semana de peixe (96,3%), frango (72,5%), verduras e saladas
(66,3%) e uso de produtos para substituir o sal (41,2%). O sedentarismo foi associado
significativamente a idosos, ingestão excessiva de bebida alcoólica no final de semana, a
brancos e de baixa escolaridade; o tabagismo atual a faixa etária de 30 a 59 anos; o passivo a
homens brancos e sem companheira e o excesso de peso a baixa renda, brancos, de 30 a 59
anos, sem ocupação e maior escolaridade. A comparação do conhecimento sobre HAS e seus
fatores de risco mostrou mais acertos para todas as questões após as oficinas. Constatou-se
comportamento mais saudável após intervenção. A efetividade do projeto de educação em
saúde na melhora do conhecimento dos homens e também para adoção de hábitos de vida
mais saudáveis foi evidente. Sugere-se que as etapas do projeto sejam reaplicadas e avaliadas
como estratégia para modificar o perfil epidemiológico da hipertensão.
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Avaliação do ROPScore como preditor de retinopatia da prematuridade em neonatos prematuros. Estudo comparativo. / Evaluation of ROPScore as a predictor of retinopathy of prematurity in preterm infants. Comparative study.Simões, Heitor do Amaral 25 July 2018 (has links)
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MEPAREM - Heitor do Amaral Simoes - Avaliação do ROPScore como preditor de retinopatia da prematuridade em neonatos prematuros. Estudo Comparativo.pdf: 1887030 bytes, checksum: 2e9cfdf0558f9a8d0105c14a99fd67ad (MD5) / Rejected by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
problema 1: Númeração das folhas
As folhas pré-textuais são contadas mas não numeradas. A inclusão da numeração é a partir da Introdução.
problema 2: folha em branco
Há uma folha em branco logo após o Abstract.
Assim que tiver efetuado a correção submeta o arquivo, em formato PDF, novamente.
Agradecemos a compreensão.
on 2018-09-14T12:56:03Z (GMT) / Submitted by HEITOR DO AMARAL SIMOES (heitor.simoes@unesp.br) on 2018-09-28T22:22:28Z
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MEPAREM - Heitor do Amaral Simoes - Avaliação do ROPScore como preditor de retinopatia da prematuridade em neonatos prematuros. Estudo Comparativo.pdf: 1885675 bytes, checksum: a64bed9e84aad34bc646de4d1e0bd75c (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-10-02T12:31:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-07-25 / Introdução: A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença vaso proliferativa multifatorial e uma das principais causas de cegueira infantil no mundo. O exame oftalmológico seriado identifica a forma grave da doença, porém pode causar estresse e instabilidade cardiorrespiratória nos neonatos prematuros. O algoritmo ROPScore, aferido na sexta semana de vida é efetivo em predizer o risco de ROP e diminuir o número de exames necessários para o diagnóstico. No entanto, nos casos em que a doença grave é precoce ou se desenvolve em neonatos mais maduros, o ROPScore seria mais efetivo se aferido antes da sexta semana de vida. Objetivo: avaliar a acurácia do ROPScore aferido na segunda semana de vida quando comparada com a da sexta semana. Métodos: Realizou-se um estudo coorte prospectivo de neonatos pré-termos com peso ao nascimento (PN) ≤1500 g e / ou idade gestacional (IG) ≤ 32 semanas. O ROPScore foi aplicado na 2ª e na 6ª semanas de vida. Curvas ROC foram utilizadas para determinar os melhores valores de sensibilidade, especificidade e seus valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN) para o desenvolvimento de ROP em qualquer estágio (RQE) e ROP grave (RG). Resultados: Dos 282 RNPT, 40 (14,2%) desenvolveram ROP e 27 (9,5%) a sua forma grave. A sensibilidade do ROPScore na 2ª semana para prever ROP em qualquer estadiamento foi de 92,5% e de 92,8% na ROP grave. Na 6ª semana foi de 90% e 92,6% respectivamente. O VPN foi alto tanto na 2ª (99%) como na 6ª (98%) semanas, para ROP em qualquer estadiamento e ROP grave (98,4% e 99%). Utilizando o ROPScore na 2ª semana, 191 RNPT não precisariam ser avaliados, diminuindo em 67,30% o número total de exames necessários para detectar ROP. Na 6ª semana, 199 não precisariam ser avaliados com a mesma frequência, diminuindo em 70,56% o número total de exames. Conclusão: O ROPScore foi uma ferramenta útil para detecção de ROP e da sua forma grave, mantendo a acurácia quando aferido na segunda semana de vida. / Background: Retinopathy of prematurity (ROP) is a multifactorial proliferative vessel disease and one of the leading causes of childhood blindness in the world. Serial ophthalmic examination identifies the severe form of the disease but may cause cardiorespiratory stress and instability in preterm infants. The ROPScore algorithm, measured in the sixth week of life, is effective in predicting ROP risk and decreasing the number of tests required for diagnosis. However, in cases where the severe disease is early or develops in more mature neonates, ROPScore would be more effective if measured before the sixth week of life. Objective: to evaluate the accuracy of ROPScore measured in the second week of life when compared to the sixth week. Methods: A prospective cohort study of preterm newborns with birth weight (BW) ≤1500 g and/or gestational age (GA) ≤ 32 weeks was performed. ROPScore was applied in the 2nd and 6th weeks of life. ROC curves were used to determine the best values of sensitivity, specificity and positive predictive values (PPV) and negative predictive value (NPV) for the development of ROP at any stage (RQE) and severe ROP (RG). Results: Of the 282 preterms, 40 (14.2%) developed ROP and 27 (9.5%) developed their severe form. The sensitivity of ROPScore at 2nd week to predict ROP at any stage was 92.5% and 92.8% at ROP. In the 6th week, it was 90% and 92.6% respectively. The NPV was high in both the second (99%) and the sixth (98%) weeks, for ROP in any stage and severe ROP (98.4% and 99%). Using ROPScore at week 2, 191 newborns would not need to be evaluated, decreasing the total number of exams needed to detect ROP by 67.30%. At week 6, 199 did not need to be evaluated at the same frequency, decreasing the total number of exams by 70.56%. Conclusion: ROPScore was a useful tool for detecting ROP and its severe form, maintaining accuracy when measured in the second week of life.
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Prevenção de riscos de tromboembolismo venoso: estratégias para redução da morbimortalidade / Risk Prevention of Venous Thromboembolism: strategies to reduce morbidity and mortalityRonilson Gonçalves Rocha 23 January 2014 (has links)
Estudo prospectivo com abordagem quantitativa envolvendo 3 grupos distintos de sujeitos. Grupo 1 constituído por 56 pacientes avaliados para o risco de tromboembolismo venoso (TEV) em um acompanhamento de 30 meses para verificar os desfechos morte, reinternação e profilaxia de TEV. Grupo 2 constituído por 50 enfermeiros assistenciais que responderam questionários sobre TEV, com o propósito de avaliar seus conhecimentos sobre os riscos e profilaxia dessa doença em pacientes clínicos internados. Grupo 3 constituído por 100 enfermeiros assistenciais que responderam questionários similares aos respondidos pelo grupo 2, antes e após treinamento sobre profilaxia de TEV. O objetivo geral foi verificar o grau de conhecimento de enfermeiros sobre tromboembolismo venoso considerando sua inserção no processo de prevenção de riscos; Os objetivos específicos foram: propor e implantar uma estratégia de treinamento para capacitação de enfermeiros no rastreamento de riscos de TEV em pacientes internados; verificar o impacto do treinamento sobre TEV no conhecimento dos enfermeiros para identificação de fatores de risco dessa doença; descrever os desfechos relacionados à TEV em pacientes internados por mais de 24 horas em um hospital quaternário num seguimento de 30 meses. No grupo 1 identificou-se que o evento TEV apresenta alta mortalidade 63,6% para pacientes que não receberam profilaxia. Identificou-se também que a maioria 89,2% desses sujeitos é acompanhada de seus médicos, 53,6% passaram por reinternações e 28,6% continuam usando alguma profilaxia para TEV. No grupo 2 verificou-se que os profissionais não sabem identificar corretamente os fatores de risco para TEV, havendo grande déficit de conhecimento em relação aos fatores de risco e profilaxia da doença, pois 90% da amostra não consegue apontar mais que 5 fatores de risco para TEV considerando-se 24 fatores contemplados por consensos internacionais, demonstrando um grau de conhecimento insuficiente pela utilização de uma escala intervalar proposta nesse estudo. No grupo 3, assim como identificado no grupo 2, houve similaridade no déficit de conhecimento, pois 100% não conseguiram apontar mais que 4 fatores de risco para a doença. Identificou-se que a realização de um treinamento sobre profilaxia de TEV para esses enfermeiros apresenta alto impacto em relação ao grau de retenção de informações sobre TEV, sendo uma ação facilmente replicável para profissionais de instituições hospitalares. Concluiu-se que o uso de um algoritmo/protocolo de avaliação voltado para rastreamento de riscos de TEV por enfermeiros representa uma ferramenta importante no processo de rastreamento e prevenção dessa doença em pacientes clínicos, como proposto nesse estudo, pois nos resultados demonstrou-se que 97% dos enfermeiros do grupo 3 não conhecem qualquer tipo de protocolo relacionado a prevenção de riscos de TEV. Os sujeitos apresentaram excelente nível de conhecimento sobre meios de profilaxia mecânica, mas identificou-se que a maioria 63% nunca deu orientações sobre a profilaxia enquanto cuidam, reforçando o entendimento de que não estão inseridos no processo de prevenção de riscos de TEV para pacientes internados. A inserção dos enfermeiros nesse processo de identificação de riscos deve ser capaz de reduzir a alta taxa de morbimortalidade e reduzir a incidência dessa doença em unidades hospitalares. / This was a prospective quantitative study involving 3 distinct subject groups. Group 1 consisted of 56 patients evaluated for the risk of venous thromboembolism (VTE) in a 30-month follow-up. The outcomes of interest were death, rehospitalization and VTE prophylaxis. Group 2 consisted of 50 assistential nurses who answered VTE questionnaires with the purpose of evaluating their knowledge regarding risks and prophylaxis of VTE in hospitalized nonsurgical patients. The third group consisted of 100 assistential nurses who answered similar questionnaires, before and after VTE prophylaxis training. The general objective of this study was to verify nurses knowledge degrees about VTE considering their immersion in the process of risk prevention. Specific objectives were: to propose and implement a training strategy to capacitate nurses on VTE risk screening in hospitalized patients; verify the training impact about VTE on their knowledge to correctly identify VTE risk factors; to describe the VTE related outcomes in patients admitted for more than 24 hours in a quaternary hospital during a 30-month follow-up. In group 1, VTE event presented high mortality 63.6% in patients who did not receive prophylaxis. Moreover, many of these subjects 89.2% had been followed up by their physicians, 53.6% had been rehospitalized at some point and 28.6% had been taking VTE prophylaxis. In group 2, it was verified that nursing staff did not know how to correctly identify VTE risk factors, establishing considerable knowledge deficit related to VTE risk factors and prophylaxis. In view of the fact that 90% of the sample could not recognize more than 5 of the 24 risk factors stated by international consensus, it was demonstrated an insufficient knowledge degree according to the interval scale used in this study. In group 3, similarly to group 2, there was knowledge deficit related to VTE, since 100% of the group could not recognize more than 4 risk factors. After a VTE prophylaxis training, it was identified that this training provides high impact on the degree of information retention about VTE by the subjects, and this action is easily replicable in hospital institutions. It was concluded that the use of an evaluation algorithm/protocol about VTE risk screening by nurses could be an important tool to screen and prevent VTE in nonsurgical patients, which was the purpose of this study, given that the results showed that 97% of group 3 did not know any VTE risk prevention protocol. The subjects had excellent knowledge levels about mechanical prophylaxis, but it was identified that most of them 63% never gave orientations about prophylaxis during patient care, emphasizing the understanding that they are not fully engaged in the process of VTE risk prevention in hospitalized patients. The immersion of nurses in the process of identifying VTE risks must be capable of reducing the high VTE incidence and mortality and morbidity rates in hospital unities.
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Associação entre as atividades desenvolvidas e os fatores de risco para doenças cardiovasculares de enfermeiros de um hospital universitário / Association between the activities developed and the risk factors for cardiovascular disease nurses in a university hospitalBruno Ferreira do Serrado Barbosa 02 March 2015 (has links)
Trata-se de um estudo de caráter descritivo, transversal com abordagem quantitativa. Este estudo transversal de base populacional possui como população de estudo enfermeiros trabalhadores de um hospital universitário do Estado do Rio de Janeiro. Possui como objetivo primário do estudo estimar a magnitude da associação entre as atividades profissionais dos enfermeiros e os fatores de risco para doenças cardiovasculares, e como objetivos secundários descrever o perfil demográfico e profissional dos enfermeiros do estudo; correlacionar a presença dos fatores de risco para doenças cardiovasculares com o tipo de atividade desenvolvida; e estabelecer a relação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares com o nível de estresse dos enfermeiros. Selecionou-se para o estudo um total de 61 participantes. Os sujeitos foram acessados através de suas chefias imediatas e pela chefia geral de Enfermagem do hospital, que se dispusera a ajudar nesse contato. Listas com os nomes e setores foram disponibilizadas e os contatos assim foram realizados. As variáveis que foram analisadas no estudo são do tipo sociodemográficas, variáveis laborais e variáveis relacionadas aos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Foi utilizado um questionário estruturado para a avaliação de variáveis socioeconômicas; variáveis sobre conhecimento da hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, etilismo e atividade física; aferições sobre peso, altura e pressão arterial; informações sobre o trabalho. Para a avaliação de estresse no trabalho foi utilizada a Escala Bianchi de Estresse.. Após análises estatísticas secundárias, a mensuração do Escore Bianchi de Estresse e Escore de Risco Global para doenças cardiovasculares, foi identificado que as variáveis estatisticamente significativas associadas ao risco cardiovascular foram sexo, idade e o grupo de estresse (baixo e médio). Com a regressão logística foi possível identificar o tamanho da associação. O sexo masculino possui a chance de apresentar risco cardiovascular 5,66 vezes maior que o sexo feminino. A faixa etária entre 40 e 59 anos apresenta um risco cardiovascular 4,37 vezes maior que a faixa etária entre 20 e 39 anos. Os sujeitos com Escore de Bianchi de Estresse (EBS) classificados como Médio apresentam risco cardiovascular 6,63 vezes maior do que quem tem EBS baixo. A associação entre estresse e risco cardiovascular foi de 3,23. Concluiu-se que o existe uma nítida associação entre estresse, avaliado pelo Escore Bianchi de Estresse e aumento do risco cardiovascular global, através da ER Global. Os profissionais que trabalham em setores fechados apresentam um maior risco cardiovascular global. Os enfermeiros conhecem os fatores de risco para doenças cardiovasculares. Paradoxalmente encontramos que os enfermeiros que possuem apenas um emprego apresentam um risco global intermediário. Os profissionais homens, em nosso estudo, apresentam um risco cardiovascular global maior que as mulheres. / This is a descriptive transverse study with a quantitative approach. This cross-sectional population-based study has as study population workers nurses of a university hospital in the State of Rio de Janeiro. It owns as primary objective of this study to estimate the magnitude of association between the professional activities of nurses and the risk factors for cardiovascular disease, and as second purpose to describe the demographic and professional profile of the study nurses; correlate the presence of risk factors for cardiovascular disease with the type of activity developed; and establish the relationship of risk factors for cardiovascular disease with the stress level of nurses. It was selected for the study a total of 61 participants. The subjects were accessed through their immediate supervisors and the general management of hospital nursing, who was willing to help in this contact. Lists of names and sectors were made available and contacts so were performed. The variables that were analyzed in the study are the socio-demographic type, labor variables and variables related to risk factors for cardiovascular disease. A structured questionnaire for the evaluation of socioeconomic variables was used; variables on knowledge of hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol consumption and physical activity; measurements of weight, height and blood pressure; information about the job. For the evaluation of job stress was used Bianchi Stress Scale. After secondary statistical analysis, the measurement of score Bianchi Stress Score and Global Risk for cardiovascular disease, it was identified that the statistically significant variables associated with cardiovascular risk were sex, age and stress group (low and medium). With logistic regression was possible to identify the size of the association. The male has a chance to present cardiovascular risk 5.66 times larger than the female. The age group between 40 and 59 years has a cardiovascular risk 4.37 times bigger than age group between 20 and 39 years. The individuals with Bianchi Stress Score (EBS) classified as Medium have cardiovascular risk 6.63 times higher than those with low EBS. The association between stress and cardiovascular risk was 3.23. It was concluded that there is a clear association between stress, assessed by the Bianchi Stress Score and increased overall cardiovascular risk by ER Global. The professionals working in closed sectors have a higher global cardiovascular risk. Nurses know the risk factors for cardiovascular disease. Paradoxically found that nurses who have only one job present a global risk intermediary. Men professional, in our study, present a global cardiovascular risk greater than women.
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Segurança do paciente na utilização de heparina sódica intravenosa: cuidados de enfermagem baseados na análise dos fatores de risco para eventos hemorrágicos / Safety in the use of intravenous heparin: nursing care based on the analysis of risk factors for bleeding eventsFlavia Giron Camerini 20 October 2014 (has links)
O objeto deste estudo são os eventos hemorrágicos em pacientes críticos que utilizam infusão contínua de heparina sódica. Tem como objetivo geral propor cuidados de enfermagem para pacientes que recebem infusão contínua de heparina, a fim de aumentar a segurança do paciente e reduzir a ocorrência de hemorragia, com base nos fatores de risco. Esta pesquisa procura contribuir com a farmacovigilância da heparina e com a qualidade da assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com análise em prontuário, desenvolvido em unidade intensiva e semi-intensiva de um hospital público do Rio de Janeiro. Foram investigados 867 prontuários de 2010 a 2011, encontrando-se uma população de 79 pacientes que fizeram uso de heparina sódica em infusão contínua. As variáveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatísticos não paramétricos e a medidas de associação. Os resultados apontam entre os pacientes três diagnósticos: fibrilação atrial, trombose venosa profunda e síndrome coronariana; percebe-se ainda predomínio do sexo feminino (58,23%) e de idosos (md=65 anos). A taxa de eventos hemorrágicos foi de 21,52% e se mostrou mais elevada quando comparada a outros estudos. Evidencia-se que pacientes com TTPa maior do que 100s tem um risco 9,29 vezes maior de apresentar eventos hemorrágicos. Todos os fatores de risco idade maior do que sessenta anos, hipertensão arterial sistêmica, TTPa maior do que 100s, uso prévio de anticoagulante e insuficiência renal apresentam associação positiva com a presença de evento hemorrágico. Entre os pacientes com eventos hemorrágicos, 94,16% apresentam um ou mais fatores de risco para sangramento. Os eventos hemorrágicos foram identificados na pele (47,37%), em sítio de punção, nas vias aéreas, no sistema geniturinário (15,79%) e no sistema gastrointestinal (10,53%). A maioria (55%) dos eventos hemorrágicos foi classificada com tipo 2 de BARC. Na associação entre o dispositivo invasivo utilizado e o tipo de sangramento, 100% dos pacientes com sangramento de via aérea ou do sistema gastrointestinal utilizavam sonda nasoentérica. Paciente com cateter vesical de demora (CVD) tem sete vezes mais risco de hematúria quando comparados com pacientes sem CVD; já pacientes com acesso venoso periférico tem menos risco de sangramento de sítio de punção quando comparados ao pacientes com acesso venoso central (RR= 0,74; 1,29). Essas associações norteiam a assistência de enfermagem e sugerem que o enfermeiro seja cauteloso ao realizar esses procedimentos nos pacientes com heparina sódica. Frente às variações no TTPa dosado, analisou-se o seguimento do protocolo e detectou-se que, nos pacientes com eventos hemorrágicos, a taxa de erro no ajuste da infusão foi maior (76,24%) quando comparada com os pacientes sem eventos hemorrágicos (39,05%). Ao se associar a taxa de erro da infusão com a presença de evento hemorrágico, evidencia-se que, quando a heparina não é ajustada segundo o protocolo, aumenta-se em 3,3 vezes o risco de evento hemorrágico. Portanto, para garantir o uso seguro na infusão de heparina, descrevem-se alguns cuidados específicos de enfermagem baseados nos fatores de risco e na indicação clínica de cada paciente. / The objective of this study are hemorrhagic events in critical patients using continuous infusion of sodium heparin. It aims to propose general nursing care for patients who receive continuous infusion of heparin, in order to increase patient safety and reduce the occurrence of bleeding, based on risk factors. This research seeks to contribute to the pharmacovigilance of heparin and with the quality of nursing care. It is a retrospective cohort study, with chart analysis, developed in intensive and semi-intensive unit of a public hospital in Rio de Janeiro. 867 records of 2010 to 2011 were investigated and a population of 79 patients who made use of sodium heparin in continuous infusion were found. Study variables were subjected to nonparametric statistical treatments and measures of association. The results among patients show three diagnoses: atrial fibrillation, deep vein thrombosis and coronary syndrome; it is also observed female predominance (58.23%) and elderly (average = 65 years old). The rate of hemorrhagic events was 21.52% and was higher when compared to other studies. It was evidenced that patients with APTT (Activated partial thromboplastin time) greater than 100s has a risk of 9.29 times bigger to hemorrhagic events. All risk factors age greater than 60 years old, hypertension, APTT greater than 100s, previous use of anticoagulant and renal insufficiency present positive association with the presence of hemorrhagic event. Among patients with hemorrhagic events, 94.16% have one or more risk factors for bleeding. Bleeding events were identified in skin (47.37%) in puncture site, in the airways, the genitourinary system (15.79%) and in the gastrointestinal system (10.53%). Most of them (55%) of hemorrhagic events was classified with 2 type of BARC. In the association between the invasive device used and the type of bleeding, 100% of patients with bleeding of airways or of the gastrointestinal system using nasoenteric probe. Patient with bladder catheter indwelling (CVD) has seven times more risk of hematuria when compared with patients without CVD; patients with peripheral venous access already has less risk of bleeding from the puncture site when compared to patients with central venous access (RR = 0.74; 1.29). These associations guide nursing care and suggest the nurse to be cautious when performing these procedures in patients with sodium heparin. In variations in dosed APTT, the follow-up Protocol was analyzed and detected that, in patients with hemorrhagic events, the error rate in adjusting the infusion was larger (76.24%) when compared to patients without hemorrhagic events (39.05%). When associating the error rate of infusion with the presence of hemorrhagic event, it shows that when heparin is not adjusted according to the Protocol, increased 3.3 times the risk of hemorrhagic event. Therefore, to ensure safe use on heparin infusion, some specific nursing cares are decribed based on risk factors and on clinical indication of each patient.
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Análise comparativa do efeito de resposta ao tratamento da Hepatite C entre o interferon peguilado e interferon-alfa associados à ribavirina em pacientes do HSE-RJ / Comparative analysis of the effect of treatment response of hepatitis C between pegylated interferon and alpha interferon-associated with ribavirin in patients HSE-RJLuciana Oliveira de Rezende Melo 10 January 2013 (has links)
A Hepatite C (HC) é um sério problema mundial de saúde pública. Pelas estimativas da Organização Mundial da Saúde, calcula-se que cerca de 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C. O tratamento da HC objetiva deter a progressão da doença hepática pela inibição da replicação viral. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de resposta ao tratamento da Hepatite C entre o interferon peguilado (PEGINF) + ribavirina (RBV) e interferon-alfa (INF) + ribavirina (RBV) além de avaliar a relação de fatores de risco, idade, sexo, genótipo, grau de fibrose hepática, tempo de tratamento e comorbidades associadas. Foi realizado levantamento retrospectivo dos prontuários dos pacientes atendidos no ambulatório de Hepatologia do Hospital dos Servidores do Estado do RJ (HSE), de 2001 a 2009. Modelos de regressão logística bivariadas e multivariadas foram utilizados nas análises. Cerca de 85% dos pacientes que trataram por 48 semanas e 15% dos que trataram por 24 semanas tiveram resposta virológica sustentada (RVS) positiva. Cerca de 65% dos pacientes que receberam PEGINF + RBV e 35% dos que receberam INF + RBV tiveram RVS positiva. Os achados deste estudo apontam que o efeito de resposta do tratamento de hepatite C com PEG-INF + RBV é superior ao tratamento com INF + RBV, e que a maior duração do tempo de tratamento também tem influência positiva na RVS. Em relação à interrupção do tratamento houve associação estatisticamente significativa entre o grau de fibrose hepática e a probabilidade de permanecer no tratamento, o risco de interrupção é seis vezes maior com o grau mais avançado de fibrose (F4) em relação ao menos avançado (F2). Também foi encontrado que o risco de interromper o tratamento após as primeiras 24 semanas para pacientes com genótipo 3 foi 2,5 vezes maior do que àqueles pacientes com genótipo 1. / Hepatitis C (HC) is a serious public health problem worldwide. According to estimates by the World Health Organization, about 3% of the world population is infected with hepatits C virus. The objective of treatment of HC is avoid the progression of liver disease by inhibition of viral replication. The aim of this study was to compare the effect of treatment response of hepatitis C between pegylated interferon (PEGINF) + ribavirin (RBV) and interferon-alpha (INF) + ribavirin (RBV) and evaluate the relationship of risk factors, age, gender, genotype, degree of fibrosis, treatment time and comorbidities. We conducted a retrospective study of medical records of patients seen at the clinic of Hepatology, Servants Hospital of the State of Rio de Janeiro (HSE), 2001 to 2009. Data were analyzed using bivariate and multivariate analyzes (logistic regression). About 85% of patients treated for 48 weeks, and 15% of those treated for 24 weeks had sustained virologic response (SVR) positive. About 65% of patients receiving PEGINF + RBV and 35% of those who received INF + RBV had positive RVS. In relation to treatment interruption, the association between the degree of liver fibrosis and the probability of remaining treatment was statistically significant . The risk of interruption is six times higher with more advanced fibrosis degree (F4) than compared to the less advanced fibrosis degree (F2). The risk of stopping treatment after the first 24 weeks for patients with genotype 3 was 2.5 times higher than those patients with genotype 1.
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