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Força muscular perineal e incontinência urinária e anal na gestação: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength and urinary and anal incontinence during pregnancy: a cohort study

Karina Fernandes Trevisan 18 March 2015 (has links)
Introdução: A gestação é considerada um fator que favorece o aparecimento de incontinência urinária (IU) e anal (IA), pois pode levar ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Objetivos: 1. Analisar a força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) de mulheres durante a gestação; 2. Analisar a IU e IA em mulheres durante a gestação; 3. Identificar a interferência da IU na vida da gestante. Método: Coorte prospectiva, realizada com gestantes em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas as 500 mulheres que iniciaram o acompanhamento pré-natal e atenderam aos critérios de inclusão, no período ininterrupto entre 21 de novembro de 2012 e 17 de setembro de 2013. A idade gestacional (IG) foi considerada como exposição; a FMAP, IU, IA e interferência da IU na vida da gestante foram consideradas como desfechos. As gestantes foram seguidas em três etapas: Etapa 1, com IG abaixo de 13 semanas; Etapa 2, com IG de 20 a 27 semanas; Etapa 3, com IG de 31 a 38 semanas. A FMAP foi avaliada por meio da perineometria (Peritron) e a IU e IA foram avaliadas por meio de entrevista. Utilizou-se, também, o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP. Resultados: Foram avaliadas 500, 226 e 187 gestantes, nas etapas 1, 2 e 3 da coorte, respectivamente. As perdas de seguimento foram analisadas, indicando que estas foram aleatórias e não influenciaram os desfechos. A FMAP não variou significativamente ao longo da gestação, com média de 30,5 (d.p.=17,3), 29,2 (d.p.=14,9) e 28,7 (d.p.=15,5) cmH2O, nas etapas 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando o ponto de corte de 30cmH2O, a maioria das gestantes apresentou FMAP<30cmH2O, em todas as etapas (p=0,055). A incidência de IU na gestação foi 18,6% e a prevalência foi 19,0%, 42,5% e 35,3%, no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente (p<0,001). A incidência de IA foi 5,4% e a prevalência variou de 7,5% a 11,5%. Ao longo da gestação, média do escore do ICIQ-SF variou de 7,8 (d.p.=4,8) a 8,3 (d.p.=4,0). Na análise multivariada, as variáveis que, em conjunto, explicam a variação da FMAP na gestação foram: IG (por semana: r= -0,09; 95%IC -0,16 a -0,02), gestação anterior (por gestação: r= -1,73; 95%IC -3,20 a -0,25), IU prévia (r=-3,03; 95%IC -5,96 a -0,11) e realização de exercícios perineais (r= 2,37; 95%IC 0,48-4,26). Para IU, as variáveis foram: IG (segundo trimestre: OR=5,26; 95%IC 3,44-8,02; terceiro trimestre: OR=3,34; 95%IC 2,09-5,31), IU prévia (OR=5,62; 95%IC 3,93-8,04), FMAP (30cmH2O; OR=0,58; 95%IC 0,41-0,82), realização de exercícios perineais (OR=0,53; 95%IC 0,31-0,89) e idade materna (por ano: OR=1,05; 95%IC 1,02-1,08). Apenas IA prévia (OR=11,13; 95%IC 6,70-18,50) manteve associação com IA na gestação. Conclusão: A realização de exercícios perineais pelo menos duas vezes por semana aumenta a FMAP e reduz a ocorrência de IU na gestação. A FMAP30cmH2O também é um fator protetor contra a IU na gestação. A chance de IU é maior no segundo trimestre da gestação e em mulheres com antecedentes de IU. O impacto da IU na vida da gestante pode ser considerado moderado / Introduction: Pregnancy is considered a factor that favors the onset of urinary (UI) and anal incontinence (AI) as it can weaken the pelvic floor muscles. Objectives: 1. To analyse the pelvic floor muscles strength (PFMS) of women during pregnancy; 2. To analyse the UI and AI of women during pregnancy; 3. To identify the interference of UI in women\'s life. Methods: Prospective cohort study conducted with pregnant women in an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The 500 women who began prenatal care and met the inclusion criteria were included in a continuous period of time, from November 21, 2012 to September 17, 2013. Gestational age was considered the exposure; PFMS, urinary and faecal continence and UI interference in woman\'s life were considered the outcomes. The pregnant women were followed in three steps: Step 1, gestational age below 13 weeks; Step 2, from 20 to 27 weeks; Step 3, from 31 to 38 weeks. The PFMS was evaluated by perineometry (Peritron) and UI and AI by interview. There was adooted the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. The Research Ethics Committee of USP School of Nursing approved the project. Results: A total of 500, 226 and 187 pregnant women were respectively evaluated in the steps 1, 2 and 3 of the cohort. The losses to follow-up analysis indicate these were random and did not influence the outcomes. The PFMS did not vary significantly during pregnancy, with a mean of 30.5 (SD=17.3), 29.2 (SD=14.9) and 28.7 (SD=15.5) cmH2O in steps 1, 2 and 3, respectively. Considering the 30cmH2O as cut off, most of the women had the PFMS under this in all steps (p=0.055). The incidence of UI during pregnancy was 18.6% and the prevalence was 19.0%, 42.5% and 35.3% in the first, second and third trimesters, respectively (p<0.001). The incidence of AI was 5.4% and the prevalence ranged from 7.5% to 11.5%. Throughout pregnancy, ICIQ-SF score averages ranged from 7.8 (SD=4.8) to 8.3 (SD=4.0). In the multivariate analysis, the variables that together explain the variation in the PFMS during pregnancy were gestational age (per week: r= -0.09; 95%CI -0.16 to -0.02), previous pregnancy (each pregnancy: r= -1.73; 95% CI -3.20 to -0.25), previous UI (r= -3.03; 95% CI -5.96 to -0.11) and perineal exercises (r= 2.37; 95% CI 0.48 to 4.26). To explain the variation in the UI, the variables were: gestational age (second trimester: OR=5.26; 95% CI 3.44 to 8.02; third trimester: OR=3.34; 95% CI 2.09 to 5.31), previous UI (OR=5.62; 95% CI 3.93 to 8.04), PFMS >30cmH2O (OR=0.58; 95% CI 0.41 to 0.82), perineal exercises (OR=0.53; 95% CI 0.31 to 0.89) and maternal age (per year: OR=1.05; 95% CI 1.02 to 1.08). Just prior AI (OR=11.13; 95% CI 6.70 to 18.50) is associated with AI during pregnancy. Conclusion: Perform perineal exercises at least twice a week increases the PFMS and reduce the occurrence of UI during pregnancy. The PFMS>30cmH2O is also a protective factor against UI during pregnancy. The chance to have UI is higher in the second trimester of pregnancy and in women with previous UI. The impact of UI on the women\'s life can be considered moderate
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Efeitos do Treinamento de força no fluxo sangüíneo e produção de óxido nítrico em mulheres pós-menopáusicas

Siqueira, Caroline Viana January 2006 (has links)
A capacidade de alterar a função vascular dependente do endotélio pode ser importante na intervenção ou até mesmo na prevenção de doenças cardiovasculares. O exercício representa uma importante estratégia anti-aterogênica que pode restaurar a dilatação dependente do fluxo. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal (CC), a força muscular (FM), o fluxo sangüíneo do antebraço (FSA) e a produção de Óxido Nítrico (NO) antes e depois de 16 semanas de treinamento de força (TF). Foram avaliadas 17 mulheres pós-menopáusicas (idade média 57,2 ± 4,74 anos): 11 no grupo treinadas (GT) e 6 no grupo controle (GC). As voluntárias compareceram ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e realizaram o seguinte protocolo de teste: 20 minutos de repouso, coleta de sangue (níveis plasmáticos de nitritos e nitratos (NOx)) e aferição do FSA através da técnica de pletismografia de oclusão venosa em repouso e após o protocolo de exercício. O exercício consistiu de 5 segundos de contração e 5 segundos de relaxamento de preensão manual a 30 % da carga voluntária máxima (CVM) num total de 2 minutos. O TF consistiu de 8 exercícios envolvendo grandes grupos musculares, progredindo de 30 a 75% de 1RM. Para análise dos dados, foram realizados testes de normalidade de Shapiro-Wilk e a distribuição dos dados de composição corporal e de força (1RM) foi considerada normal enquanto os dados do FSA e da produção de NO não. Assim, para o efeito do TF na composição corporal e na força foi utilizado o teste t de Student pareado e para comparar os grupos teste t de Student independente. Para a comparação das alterações no FSA e na produção de NO (através dos níveis plasmáticos NOx) intragrupos foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Para avaliar as diferenças entre os grupos utilizou-se o teste não paramétrico Kruskall-Wallis seguido do procedimento de Dunn. Adotou-se como significância p<0,05. Os resultados estão expressos em média ± desvio padrão. O GC apresentou redução na massa muscular enquanto o GT apresentou aumento (21,24 ± 1,68 vs 20,60 ± 1,83 e 20,48 ± 2,52 vs 21 ± 2,66 kg, respectivamente). Não houve, porém, diferenças significativas entre os grupos. O GT aumentou a força máxima em todos os exercícios testados. O GT apresentou aumento no FSA pós-exercício, pré- e pós-treinamento (2,74 + 0,61 vs 3,98 + 1,81ml . 100ml-1 . min-1) e pós-treinamento, antes e após o exercício (2,37 + 1,03 vs 3,98 + 1,81 ml . 100ml-1 . min-1). O GC apresentou aumento no FSA após 16 semanas em repouso pré- e pós-treinamento (1,90 + 0,44 vs. 2,68 + 1,10 ml . 100ml-1 . min-1). O efeito do exercício após o treinamento e o efeito do treinamento após o exercício foram significativamente maiores somente no GT (0,23 ± 0,81 vs 1,62 ± 1,57 e -0,14 ± 1,30 vs 1,25 ± 1,88 ml . 100ml-1 . min-1, respectivamente). No período pré-treinamento houve um acréscimo significativo no NOx após o exercício nos dois grupos (GT: 1,65 ± 0,21 vs 2,02 ± 0,21 e GC: 1,61 + 0,13 vs 1,46 + 0,1 mmol . l-1), mas somente no GT houve redução significativa de NOx em repouso e após o exercício depois do treinamento (1,65 ± 0,21 vs 1,29 ± 0,1 e 2,02 ± 0,21 vs 1,55 ± 0,14 mmol . l-1, respectivamente). Concluímos que o treinamento de força sistêmico foi capaz de aumentar a massa, a força muscular e o FSA em resposta ao exercício apesar de a força no antebraço não ter sido alterada. Porém, o treinamento levou a uma redução na produção de NO. Palavras-chave: treinamento de força, mulheres pós-menopáusicas, massa muscular, força muscular, fluxo sangüíneo no antebraço, produção de NO. / The capacity to alter endothelium-dependent vascular function can be important for cardiovascular disease intervention or prevention. Physical exercise represents an important anti-atherogenic strategy because it can restore flow-dependent dilation. The aim of this study was to evaluate body composition (BC), muscular strength (MS), forearm blood flow (FBF), and nitric oxide production (NO), before and after 16 weeks strength training (ST). Seventeen post-menopausal women were evaluated (mean age = 57.2 ± 4.74 years) and divided as following: trained group (TG), n = 11; and control group (CG), n = 6. The volunteers were conducted to Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) and they were performed the following test protocol: 20 min rest, blood samples for nitrates e nitrites plasma levels (NOx), venous occlusion pletismography to FBF evaluation, and exercise protocol. The exercise consisted of 5 s contraction and 5 s rest handgrip at 30% of maximal voluntary workload (MVW) during 2 minutes. The ST consisted of 8 exercises for the main muscle groups, and it progressed from 30 to 75% of one maximal-repetition (1RM). Data analysis was made through Shapiro-Wilk for normality test. Body composition and muscular strength data were considered normal, but not the FBF and NO production. Thus, paired student t test was used to evaluate ST effect on body composition, and independent t test to compare groups. The intra-groups differences on the FBF and NO production were tested by Wilcoxon test, and intergroups by Kruskall-Wallis followed by Dunn’s procedure. The level of significance was considered p < 0.05. There were no differences for maximal strength between groups. The CG group presented muscle mass reduction while the GT group presented an increase (21.24 ± 1.68 vs 20.60 ± 1.83 e 20.48 ± 2.52 vs 21 ± 2.66, respectively). Maximal strength was increased at all exercises for TG group. The GT group increased the post-exercise FBF when the pre- and post-training levels were compared (2.74 + 0.61 vs 3.98 + 1.81ml . 100ml-1 . min-1), and the post-training FBF when before and after levels were compared (2.37 + 1.03 vs 3.98 + 1.81 ml . 100ml-1 . min-1). The CG increased rest FBF after 16 weeks training (1.90 + 0.44 vs. 2.68 + 1.10 ml . 100ml-1 . min-1). The post-training exercise effect and post-exercise training effect were increased for TG (0.23 ± 0.81 vs 1.62 ± 1.57 e -0.14 ± 1.30 vs 1.25 ± 1.88 ml . 100ml-1 . min-1, respectively). Both groups increased the after-exercise NOx at pre-training period (GT: 1.65 ± 0.21 vs 2.02 ± 0.21 e GC: 1.61 + 0.13 vs 1.46 + 0.1 mmol . l-1). After training, only TG had significant reduction of rest and after exercise NOx (1.65 ± 0.21 vs 1.29 ± 0.1 e 2.02 ± 0.21 vs 1.55 ± 0.14 mmol . l-1, respectively). We concluded that systemic strength training increased muscle mass, strength, and FBF exercise response despite forearm strength didn’t change. The strength training reduced NO production.
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Relação entre leptina e marcadores inflamatórios com a força muscular respiratória e periférica, em pacientes com tuberculose ativa

Skupien, Erika Cavalheiro January 2015 (has links)
Base Teórica: A fraqueza muscular faz parte da síndrome consumptiva, que é reconhecida há longo prazo como uma característica da TB. As citocinas pró-inflamatórias são as candidatas iniciais como agentes causadoras das alterações metabólicas da TB. O objetivo deste estudo é avaliar a força muscular respiratória e periférica de pacientes hospitalizados com TB pulmonar e relacionar esses achados com os níveis séricos de leptina, IL-6 e TNF-α. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva. Pacientes hospitalizados com diagnóstico de TB pulmonar. Foram aferidas a força máxima voluntária de preensão manual, a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx). Sangue venoso foi coletado da região cubital para a dosagem de leptina, IL-6 e TNF-α. Resultados: Foram incluídos 36 pacientes. A média de idade foi de 37,9±16,8 anos e a maioria (69,4%) era do sexo masculino e da raça branca (55,6%). Quatorze pacientes (38,4%) eram HIV positivos. O IMC foi ≤ 18,5 kg/m2 em 15 (41,7%) pacientes. A PEmáx, PImáx e a força de preensão manual bilateral encontravam-se reduzidas na maioria dos pacientes. As mulheres e os pacientes com infiltrados pulmonares em lobos superiores na radiografia de tórax apresentaram níveis séricos maiores de leptina. Os pacientes que referiram febre e aqueles com cultura positiva para Mycobacterium tuberculosis tiveram níveis séricos mais elevados de IL-6. Também foram encontradas uma correlação positiva entre IMC e níveis séricos de leptina, e uma correlação inversa entre a idade e os níveis séricos de TNF-α. Conclusão: Identificamos uma redução da força muscular respiratória e periférica nos pacientes com TB ativa, e demonstramos uma associação entre os níveis séricos de leptina, TNF-α e IL-6 e algumas características clínicas e radiológicas. Não houve associação entre a força muscular respiratória e periférica com os níveis séricos de leptina, IL-6 e TNF-α. Estudos futuros, com um tamanho amostral maior e com um grupo controle, são necessários para elucidar esses achados. / Background: Muscle weakness is part of the wasting syndrome, which is recognized for long-term as a characteristic of TB. Proinflammatory cytokines are candidates as the initial causative agents of the metabolic changes in TB. The objective of this study is to assess the peripheral and respiratory muscle strength in patients hospitalized with pulmonary TB and relate these findings with leptin, IL-6 and TNF-α serum levels. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection. Hospitalized patients diagnosed with pulmonary TB. Maximal voluntary handgrip strength, maximal inspiratory pressure (MIP) and maximum expiratory pressure (MEP) were measured. Venous blood was collected from the cubital region for leptin, IL-6 and TNF-α dosage. Results: We included 36 patients. The mean age was 37.9 ± 16.8 years and the majority (69.4%) were male and white (55.6%). Fourteen patients (38.4%) were HIV positive. BMI was ≤ 18.5 kg / m2 in 15 (41.7%) patients. The MEP, MIP and bilateral handgrip strength were reduced in most patients. Women and patients with pulmonary infiltrates in the upper lobes on chest radiography showed higher serum leptin levels. Patients who reported fever and those with positive culture for Mycobacterium tuberculosis had higher serum levels of IL-6. We have also found a positive correlation between BMI and serum leptin levels, and an inverse correlation between age and serum levels of TNF-α. Conclusion: We identified a reduction of peripheral and respiratory muscle strength in patients with active TB, and demonstrated an association between serum levels of leptin, TNF-α and IL-6 and some clinical and radiological features. There was no association between respiratory and peripheral muscle strength with leptin, IL-6 and TNF-α serum levels. Further studies with a larger sample size and a control group are needed to elucidate these findings.
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Caracterização das propriedades neuromusculares, morfológicas e funcionais em pacientes com cirrose hepática associada ao vírus C

Campani, Daniel Pfeifer January 2015 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) afeta aproximadamente 3% da população mundial, sendo responsável por cerca de 27% da totalidade dos casos de cirrose. A sarcopenia é apontada como uma das principais complicações extra-hepáticas, tanto a perda de massa como a função muscular parecem ser dependente da etiologia e evolução da doença. Este estudo tem como objetivo avaliar e comparar as características morfológicas, neuromusculares e funcionais entre pacientes cirróticos com vírus positivo, negativo e indivíduos saudáveis. Métodos: Participaram do estudo 20 pacientes com cirrose causada pelo VHC classificados como Child Pugh A, sendo 12 com vírus positivo (GP) e 8 com vírus negativo (GN), além de 12 indivíduos saudáveis (GC). Após a avaliação antropométrica e do nível de atividade física, os indivíduos foram submetidos a ultrassonografia para avaliar morfologia do quadríceps e a espessura muscular, ângulo de penação (AP) e comprimento do fascículo (CF) da arquitetura muscular do vasto lateral (VL) do membro dominante. Após foi realizado o teste de funcionalidade de sentar e levantar em 30 segundos, seguido do teste força dos extensores de joelho (contração voluntária máxima isométrica (CVMI), aplicado concomitante com a avaliação do root mean square (RMS) do sinal eletromiográfico associado à utilização do gatilho de disparo visual para análise do tempo de reação neuromuscular. A partir destas avaliações, também foram calculadas a qualidade muscular (QM), taxa de produção de força (TPF) e eficiência neuromuscular (ENM). Resultados: Os grupos foram pareados por sexo, idade, estatura e massa corporal, não havendo diferença significativa entre os mesmos. A avaliação do nível de atividade física também não apresentou diferença significativa entre os grupos. Os pacientes do GP apresentaram uma espessura muscular do quadríceps (EMQ) significativamente menor que o GN (2,2 [2,1; 2,5] x 3 [2,8; 3,3], respectivamente) e o GC (2,2 [2,1; 2,5] x 2,8 [2,5; 3,2], respectivamente) ambos com p< 0,001, bem como menor espessura do vasto lateral (EMVL) do que o GC, (1,7 [1,6; 2,2] x 2,3 [2,1 x 2,7], p< 0,006). Não houve diferença no AP e CF entre os 3 grupos. Em relação a QM e CVMI não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos, porém no sinal RMS durante o pico de força, o GC foi significativamente maior que o GP (0,39 [0,34; 0,44] x 0,31 [0,29; 0,35], p≤ 0,02). Os grupos não apresentaram diferença quanto ao tempo de reação total (TRT), tempo pré-motor (TPM) e tempo motor (TM). A TPF do GC foi significativamente maior que o GP (p≤ 0,05) nos seguintes tempos: 30 milisegundos (ms), 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms e250 ms. Quanto a ENM o GC foi significativamente maior que o GP (p≤ 0,05) nos tempos 250 ms, 300 ms, 350 ms, 400 ms e 450 ms. No teste funcional de sentar e levantar em 30 segundos o GC foi significativamente maior que o GP (16 [14; 19,7] x 11,5 [10; 13], p≤ 0,001). Conclusão: Os dados deste estudo demonstraram que pacientes com vírus positivo apresentam maior prejuízo neuromuscular, morfológico e funcional do que indivíduos saudáveis. Ao passo que pacientes com cirrose com vírus negativo apresentaram resultados neuromusculares e morfológicos similares aos indivíduos saudáveis. / Introduction: Infection with hepatitis C virus (HCV) affects about 3% of the world’s population, accounting for about 27% of all cases of cirrhosis. Sarcopenia is considered one of the main extrahepatic complications among patients, both weight loss and muscle function appear to be dependent on the etiology and evolution of the disease. This study aims to evaluate and compare the morphological, neuromuscular and functional characteristics between virus positive and negative cirrhotic patients and healthy individuals. Methods: The study included 20 patients with cirrhosis caused by HCV classified as Child Pugh A, 12 with positive virus (PG), 8 with negative virus (NG) and 12 healthy individuals (CG). Following the anthropometric and the level of physical activity assessments, the subjects underwent ultrasonography to evaluate morphology of the quadriceps and muscle thickness, pennation angle (PA), fascicle length (FL) of the vastus lateralis (VL) muscular architecture of dominat member. After that, the functionality test was performed sitting and standing in 30 seconds and testing the strength of knee extensors (maximal isometric contraction, MIC) concurrent with the root mean square (RMS) assessment of the electromyographic signal associated with the use of a visual stimulation device for analysis of the neuromuscular reaction time. From these assessments, the muscle quality (QM), rate of force development (RFD) and neuromuscular efficiency (NME) were also calculated. Results: The groups were matched by sex, age, height and body mass, with no significant difference in these parameters. The evaluation of the physical activity level also showed no significant difference between the groups. The PG patients showed muscle thickness of the quadriceps (MTQ) significantly lower than the NG (2.2 [2.1; 2.5] x 3 [2.8; 3.3], respectively) and CG (2.2 [2.1; 2.5] x 2.8 [2.5 ; 3.2], respectively) both with p <0.001, as well as lesser thickness of the vastus lateralis (MTVL) than the CG (1.7 [1.6; 2.2] x 2.3 [2.1 x 2.7], p <0.006). There was no difference in PA and FL among the 3 groups. Regarding MQ and MIC no significant differences were identified, however, the RMS signal during peak strength, the CG was significantly higher than the PG (0.39 [0.34; 0.44] x 0.31 [0.29; 0.35], p ≤ 0.02). The groups did not differ on total reaction time (TRT), premotor time (PMT) and motor time (MT). The CG’s RFD was significantly higher than the PG (p ≤ 0.05) at the following times: 30 milliseconds (ms), 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms e250 ms. The CG rate of force development (RFD) was significantly higher than in the PG (p ≤ 0.05) at the following times: 30 ms, 75 ms, 100 ms, 150 ms, 200 ms and 250 ms. As for the NME, the CG was significantly higher than the PG (p ≤ 0.05) in times 250 ms, 300 ms, 350 ms, 400 ms and 450 ms. In the functional testing of sitting and standing in 30 seconds CG was significantly higher than the PG (16 [14; 19.7] x 11.5 [10; 13], p ≤ 0.001). Conclusion: Data from this study demonstrated that the virus positive patients showed increased neuromuscular, morphological and functional damage than healthy individuals. While virus negative patients with cirrhosis showed neuromuscular and morphological results similar to that of healthy individuals.
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Características musculares e neurais de ciclistas e triatletas durante o ciclo de pedalada

Lanferdini, Fábio Juner January 2011 (has links)
Introdução. O músculo esquelético se adapta a diferentes estímulos externos. Estas adaptações podem ser intrínsecas, bem como neurais, alterando a capacidade de produção de força. Portanto, é de se esperar que diferentes modalidades esportivas (ciclismo e triathlon), possuam diferentes adaptações intrínsecas e neuromusculares durante o ciclo de pedalada. O objetivo deste estudo foi investigar possíveis mudanças causadas pelo treinamento do ciclismo e do triathlon na arquitetura muscular, unidade músculo tendão, ativação muscular e suas possíveis consequências na capacidade de produção de força no pedal durante o ciclo de pedalada. Ainda, que efeitos o nível da carga de trabalho causa nas estruturas neuromusculares e capacidade de produção de força no pedal. Artigo I. A arquitetura muscular de ciclistas e triatletas não parece ter sido determinada. O presente estudo compara a arquitetura muscular, unidade músculo tendão, ativação muscular e forças no pedal entre ciclistas, triatletas e não-atletas ao longo do ciclo da pedalada. Os sujeitos realizaram um teste incremental para determinar a potência máxima. Forças no pedal, ativação muscular, cinemática articular e arquitetura muscular foram registradas na potência máxima correspondente a primeira sessão na cadência de 90 rpm. O maior ângulo de penação e menor comprimento de fascículo foram encontrados em ciclistas e triatletas, comparados a não-atletas (p < 0,05). Triatletas apresentam maior ativação do reto femoral que ciclistas e não-atletas (p < 0,05); e ciclistas tem maior ativação, comparados a não-atletas (p < 0,05). Triatletas e nãoatletas apresentam maior ativação do sóleo que ciclistas (p < 0,05) nos primeiros 90° do ciclo de pedalada, enquanto ciclistas ativam mais o sóleo que triatletas e não-atletas (p < 0,05) dos 90° aos 180° do ciclo de pedalada. Triatletas aplicam maior força resultante no pedal comparados a não-atletas no segundo quadrante, enquanto que no quarto quadrante não-atletas apresentam maior força resultante no pedal que ciclistas e triatletas (p < 0,05). O índice de efetividade é maior em ciclistas e triatletas, comparados a não atletas (p < 0,05). Ciclitas e triatletas são semelhantes na arquitetura muscular e forças no pedal, mas apresentam menor comprimento de fascículo e maior ângulo de penação, além de melhor eficiência das forças aplicadas ao pedal em relação a nãoatletas. Artigo II. Os efeitos da carga de trabalho na arquitetura muscular de ciclistas e triatletas ainda necessitam de melhores esclarecimentos. O objetivo deste estudo foi comparar a arquitetura muscular, unidade musculo-tendão, ativação muscular e forças no pedal em ciclistas, triatletas e não-atletas em diferentes níveis de carga de trabalho durante a fase propulsiva do ciclo de pedalada. Os participantes realizaram teste incremental para determinar o nível da carga de trabalho (máxima potência e potências correspondentes ao primeiro e segundo limiares ventilatórios). Forças no pedal, ativação muscular, cinemática articular e arquitetura muscular foram registrados um dia após a determinação dos respectivos níveis de carga de trabalho. Maior ângulo de penação e menor do comprimento de fascículo foram encontrados em ciclistas e triatletas, comparados a não-atletas (p < 0,05). A arquitetura muscular e a unidade músculotendão não sofreram alterações com o nível da carga de trabalho (p > 0,05). Ciclistas tem menor ativação do músculo vasto medial, comparados a triatletas e maior ativação do músculo sóleo comparados a triatletas e não-atletas (p < 0,05). Os músculos vasto medial, reto femoral, bíceps femoral e sóleo são mais ativados da com o incremento do nível da carga de trabalho (p < 0,05), sem alterações nos músculos tibial anterior e gastrocnêmio medial (p > 0,05). A força resultante e o índice de efetividade não diferem entre os grupos (p > 0,05). O incremento do nível da carga de trabalho aumenta a força resultante (p < 0,05) sem alterações no índice de efetividade (p > 0,05). Ciclistas e triatletas tem arquitetura muscular similar, mas diferem de não-atletas. O incremento da carga de trabalho, provoca aumento a ativação muscular e a força resultante. / Introduction. Skeletal muscle adapts to different external stimuli, and this adaptation can lead to intrinsic and neural changes, altering the capacity of the force produced. Therefore it is expected that different sports (cycling and triathlon) have different intrinsic and neuromuscular adaptations during crank cycle. Therefore, the objective of this study is to investigate possible changes caused to sports training (cycling and triathlon) in muscle architecture, muscle-tendon unit, muscle activation and its consequences in capacity of pedal force production in crank cycle. Furthermore, it is aimed at determining the effects of different effort levels on the muscle structures neural activation and pedal force mentioned above. Article I. Muscle architecture of cyclists and triathletes during pedaling is unknown. Our study compared muscle architecture, muscle-tendon unit and activation, and pedal forces of cyclists, triathletes and non-athletes during a complete crank cycle. Participants performed an incremental test to determine maximal power output. Pedal forces, muscle activation, joint kinematics and muscle architecture were recorded at maximal power output and 90 rpm of cadence. Increased pennation angle and shorter fascicle length were found for cyclists and triathletes compared to non-athletes (p < 0.05). Higher activation of rectus femoris for triathletes than cyclists and non-athletes (p < 0.05); and for cyclists compared to non-athletes were observed (p < 0.05). Triathletes and non-athletes had higher activation of soleus than cyclists (p < 0.05). Cyclists had higher soleus activation than triathletes and non-athletes (p < 0.05). Triathletes applied greater resultant force on the pedal compared to non-athletes in second quarter while non-athletes presented higher resultant force than triathletes and cyclists in fourth quarter (p < 0.05). The index of effectiveness was higher for the athletes compared to non-athletes (p < 0.05). Cyclists and triathletes were similar in terms of muscle architecture and pedal forces but presented increased in pennation angle and shorter fascicle length for cyclists and triathletes compared to non-athletes and better efficiency of the forces applied to the pedal in relation to non-athletes. Article II. Effects of workload level in cyclists and triathletes’ muscle architecture during pedalling is unknown. Our goal was to compare muscle architecture, muscletendon unit and activation, and pedal forces of cyclists, triathletes and non-athletes at different workload levels during the propulsive phase of the crank cycle. Participants performed an incremental test to determine workload level (maximal power output and power output of the first and second ventilatory thresholds). Pedal forces, muscle activation, joint kinematics and muscle architecture were recorded at pre-set workload level. Increased pennation angle and shorter fascicle length were found for cyclists and triathletes compared to non-athletes (p < 0.05). Muscle architecture and muscle-tendon unit length were not affected by workload level (p > 0.05). Cyclists achieved lower activation of vastus medialis compared to triathletes, and higher activation of soleus compared to triathletes and non-athletes (p < 0.05). Vastus medialis, rectus femoris, biceps femoris and soleus activations were increased at higher workload level for all groups (p < 0.05) without changes for tibialis anterior and gastrocnemius medialis (p > 0,05). Resultant force and effectiveness index did not differ for between groups (p > 0. 05). Higher workload level increased resultant force (p < 0.05) without changes in index of effectiveness (p > 0.05). Cyclists and triathletes were similar for muscle architecture but differed to non-athletes. Higher workload level increased muscle activation and resultant force.
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Avaliação da cinemática tridimensional, atividade eletromiográfica e força de contato e muscular em pessoas com e sem prótese de ombro

Toledo, Joelly Manhic de January 2012 (has links)
Esta tese está dividida em três estudos. No estudo I desta tese, os objetivos foram descrever a cinemática tridimensional do ombro e determinar a contribuição da articulação escápulotorácica no movimento total de elevação. No estudo II, os objetivos foram descrever a atividade eletromiográfica (EMG) e o percentual de cocontração entre os músculos deltóide médio e redondo maior. No estudo III, o objetivo foi determinar o valor máximo da força de contato gleno-umeral e da força muscular. Quarenta sujeitos participaram dos estudos divididos em três grupos: pacientes com prótese total do ombro (PTO), com prótese reversa (PRO) e um grupo controle. Todos realizaram dois exercícios de reabilitação (flexão e elevação no plano escapular) usando diferentes cargas (sem carga externa, halter de 1kg e resistência elástica). A cinemática do ombro foi registrada por meio de um dispositivo eletromagnético de rastreamento, a atividade EMG foi registrada por meio de um eletromiógrafo de 16 canais e o modelo matemático utilizado foi o Delft Shoulder and Elbow Model. As análises estatísticas foram feitas por meio de ANOVAs de dois e três fatores para medidas repetidas. Foi utilizado o teste post hoc de Bonferroni e o nível de significância adotado foi de α < 0,05. Os resultados do estudo I mostram que a escápula contribui mais para o movimento total do ombro em pacientes com prótese em relação aos indivíduos saudáveis e em exercícios realizados com 1 kg e resistência elástica comparados com os exercícios sem carga externa. O ângulo de elevação glenoumeral durante a flexão foi significativamente maior no grupo PTO em comparação ao grupo PRO. O estudo II identificou maior atividade EMG do deltóide médio e posterior no grupo PTO em comparação ao grupo controle e um aumento da atividade EMG do peitoral (parte esternal) no grupo PRO em comparação ao grupo PTO e ao grupo controle. Para os outros músculos (deltóide anterior, redondo maior, peitoral maior - parte clavicular e serrátil anterior) não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Para todos os músculos, exceto o serrátil anterior, a atividade EMG foi menor nos exercícios sem carga externa quando comparados aos exercícios com 1 kg e resistência elástica. Nenhum efeito principal dos fatores grupo e carga foi encontrado no percentual de cocontração. No estudo III, o grupo controle apresentou maior força de contato gleno-umeral máxima quando comparado ao grupo PTO durante a flexão, mas não foram encontradas diferenças entre os grupos de pacientes nos dois movimentos. A resistência elástica apresentou maiores valores de força de contato gleno-umeral em todos os grupos. O valor máximo da força de todos os músculos analisados variou de 0,32 N a 772 N e o manguito rotador e o deltóide foram os músculos que apresentaram os maiores valores de força em todos os grupos. A presente tese sugere que para uma mesma amplitude de movimento, os pacientes com prótese de ombro apresentarão um movimento escapular maior compensando a perda do movimento gleno-umeral. A cinemática escapular e a atividade EMG destes pacientes foram influenciadas pela implementação de cargas externas, mas não pelo tipo de carga, diferentemente das forças de contato e das forças musculares, nas quais a resistência elástica apresentou maior influência. Além disso, o percentual de cocontração não foi influenciado pelo tipo de prótese e os grupos de pacientes apresentaram menores forças de contato gleno-umeral do que o grupo controle. / This thesis is divided into three studies. In study I, the objectives were to describe shoulder three-dimensional kinematics and to determine the contribution of scapulothoracic motion in total shoulder elevation. In study II, the objectives were to describe the electromyographic activity (EMG) and the percentage of cocontraction between middle deltoid and teres major. In study III, the objective was to determine the maximum glenohumeral contact force and shoulder muscle forces. Forty subjects participated in the studies divided into three groups: patients with total shoulder prosthesis (TSP), patients with reverse shoulder prosthesis (RSP) and a control group. All patients realized two rehabilitation exercises (anteflexion and elevation in the scapular plane) using different loads (without external load, 1 kg dumbbell and elastic resistance). Shoulder kinematics was recorded by means of an electromagnetic tracking device, the EMG activity was recorded through a 16-channel EMG system and the Delft Shoulder and Elbow Model was used. Statistical analyses were performed by means of repeated measures ANOVAs. The Bonferroni post hoc test was used and the adopted significance level was α <0.05. Results of study I showed that the scapula contributes more to the total movement of the shoulder in patients with prosthesis compared to healthy subjects and in exercises performed with 1 kg and elastic resistance compared to exercises without external load. The glenohumeral elevation angle during anteflexion was significantly higher in the TSP group compared to the RSP. The study II identified higher EMG activity of the middle and posterior deltoid in the TSP group compared to the control group and an increase of EMG activity of pectoralis major (sternal part) in the RSP group compared to the TSP and the control group. For the other muscles (anterior deltoid, teres major, pectoralis major - clavicular part and serratus anterior) significant differences were not found among groups. For all muscles, except the serratus anterior, EMG activity was lower during exercises without external load compared to exercises with 1 kg and elastic resistance. No main effect of group and load was found in the percentage of cocontraction. In study III, the control group showed higher maximum glenohumeral contact force when compared to TSP group during anteflexion, but no differences were found between groups of patients during both movements. Elastic resistance exercises showed higher glenohumeral contact force in all groups. The maximum force of all analyzed muscles ranged from 0,32 N to 772 N and the rotator cuff and deltoid muscles presented the highest values in all groups. This thesis suggests that for a same range of motion, patients with shoulder prosthesis present greater scapular motion compensating the loss of glenohumeral motion. Scapular kinematics and EMG activity of these patients were affected by the implementation of external loads, but not by the type of load, unlike the contact forces and muscle forces, in which the elastic resistance had greater influence. Moreover, the percentage of cocontraction was not influenced by the type of prosthesis and patient groups had lower glenohumeral contact forces compared to the control group.
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Respostas cinemáticas, cinéticas e neuromusculares de diferentes saltos da patinação artística

Pantoja, Patrícia Dias January 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas cinemáticas e neuromusculares de diferentes saltos da patinação artística sobre rodas, com e sem patins, as respostas cinéticas dos mesmos saltos sem patins, e as respostas cinéticas e cinemáticas do countermovement jump (CMJ), drop jump (DJ) e squat jump (SJ), em patinadores de elite. Foram avaliados quatro patinadores de elite do Rio Grande do Sul, sendo estes uma mulher e um homem da categoria Junior e uma mulher e um homem da categoria Sênior. Os sujeitos participaram de três sessões: a primeira foi destinada à coleta das medidas antropométricas e à realização da contração isométrica voluntária máxima para normalização da eletromiografia, a segunda foi destinada à coleta das variáveis cinéticas, cinemáticas e neuromusculares sem patins, no laboratório, e a terceira foi destinada à coleta das variáveis neuromusculares e cinemáticas durante os saltos realizados com patins, no ginásio. Foram avaliados quatro saltos da patinação artística: Axel simples, Axel duplo, Mapes duplo e Mapes triplo. Os sujeitos executaram três saltos de cada tipo e foi selecionado aquele que estava melhor localizado dentro da zona de filmagem e que apresentou a melhor qualidade de execução. De acordo com os resultados, os patinadores homens foram mais potentes do que as mulheres durante os saltos verticais CMJ, DJ e SJ. Nos saltos da patinação os quatro atletas apresentaram maior impulso, potência máxima, altura e velocidade rotacional durante os saltos com mais rotações do que durante os saltos com menos rotações, enquanto a velocidade horizontal no take-off foi menor nos saltos com mais rotações. Na comparação entre os saltos Axel e Mapes, os patinadores demonstraram maior duração da propulsão no salto Axel do que no Mapes. Quanto à análise eletromiográfica, os músculos gastrocnêmio lateral, reto femoral, vasto lateral, bíceps femoral e glúteo máximo, apresentaram maior ativação durante os saltos com mais rotações, principalmente nas fases de propulsão e voo. Sugere-se que os resultados obtidos no presente estudo sejam considerados no planejamento de um treinamento específico, já que podem ser importantes para o desenvolvimento dos patinadores de elite, provavelmente sendo úteis também para os patinadores de outros níveis que almejam alcançar o nível internacional e obter sucesso em competições. / The aim of the present study was to analyze the kinematic and neuromuscular responses of different roller figure skating jumps, with and without skates, the kinetic responses of the same jumps without skates and the kinetic and kinematic responses of the countermovement jump (CMJ), drop jump (DJ) and squat jump (SJ), in elite skaters. Four elite skaters from Rio Grande do Sul were evaluated, including one Junior female, one Junior male, one Senior female and one Senior male. Each one took part in three experimental sessions: the first one was to collect the anthropometric data and to perform the maximum voluntary isometric contraction for electromyography normalization, the second one was to collect the kinetic, kinematic and neuromuscular variables, without skates, at the laboratory, and the third one was to collect the neuromuscular and kinematic variables during the jumps executed with skates, at the rink. Four roller figure skating jumps were evaluated: single Axel, double Axel, double Mapes and triple Mapes. Subjects executed three jumps of each type and one was selected for analysis based on the best recording area and on the overall quality of the jump. According to the results, male skaters were more powerful than female skaters during the vertical jumps CMJ, DJ and SJ. During the roller figure skating jumps, the four skaters demonstrated higher impulse, maximal power, height and rotational velocity during jumps with more rotations than during jumps with less rotation, while the horizontal velocity at take-off was lower in the jumps with more rotations. Comparing the Axel and Mapes jumps, the skaters demonstrated more duration at the propulsion phase in the Axel jump than in the Mapes. In regard to the electromyographic response, the lateral gastrocnemius, rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris and gluteus maximus, showed more activation in the jumps with more rotations and mainly in the propulsion and flight phases. It is suggested that the results obtained in this study are considered in planning a specific training, since they may be important for the development of elite skaters, probably being also useful for skaters of other levels that aim to achieve the international level and succeed in competitions.
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Desenvolvimento de um macromodelo biomecânico tridimensional da coluna vertebral durante tarefas de levantamento

La Torre, Marcelo January 2009 (has links)
As atividades desenvolvidas pelo ser humano traduzem-se em grandes esforços internos, sobre as mais variadas estruturas corporais. O conhecimento da magnitude destes esforços pode auxiliar profissionais da área da saúde em atividades como prescrição de exercícios, reabilitação e prevenção de lesões. A magnitude dos esforços internos pode ser obtida por meio de um método direto ou indireto. O método direto esbarra em questões éticas e limitações tecnológicas, enquanto que o método analítico indireto por meio do conhecimento de parâmetros biomecânicos externos pode inferir sobre os esforços internos. Assim o objetivo deste estudo foi implementar um Macromodelo biomecânico tridimensional da coluna vertebral (MM3D), para cálculo das forças internas, articular e muscular resultantes, durante diferentes tarefas de levantamento de carga. O MM3D implementado consiste de um modelo de segmentos articulados (MSA-3D) o qual é composto por dezesseis segmentos rígidos conectados associados a um Modelo de distribuição (MDFMA) o qual fornece as forças musculares (FM) e articulares (FA) resultantes em três níveis da coluna vertebral (superior, médio e inferior). No MSA-3D as forças e momentos proximais líquidos são obtidos a partir da resolução das equações de movimento de Newton-Euler por meio da solução inversa. Com base nas forças e momentos proximais líquidos obtidos do MSA-3D o MDFMA baseado em técnicas de otimização e dados da literatura fornece as FM e FA resultantes na coluna vertebral. A tarefa avaliada consistiu do levantamento de um objeto com 20% da massa corporal do indivíduo em três diferentes técnicas de levantamento. Para registro cinemático foram utilizadas cinco câmeras digitais, com freqüência de amostragem de 25 Hz. O registro cinético foi realizado por meio da utilização de uma plataforma de força, a base de strain-gauges. Os resultados do MM3D implementado foram avaliados por meio da estimativa da acurácia da medida tridimensional obtida pela cinemetria, pela comparação dos resultados do MSA-3D com os valores mensurados pela plataforma de força, pela comparação da FRP e MP calculados pela via superior e inferior do MSA-3D nos segmentos da coluna vertebral e literatura. Os resultados obtidos sugerem uma coerência do MM3D com informações de mensurações diretas e estimativas indiretas obtidas da literatura. Assim o MM3D se mostrou capaz de avaliar e comparar as FM e FA nos três segmentos da coluna vertebral durante diferentes tarefas de levantamento. / Activities performed by the human being can be translated in large internal loads in the most varied body structures. Knowledge of these loads' magnitude may help health area professionals in activities such as prescription of exercises, rehabilitation and prevention of injuries. Internal load's magnitude may be obtained through direct or indirect methods. Direct method stumbles in ethical questions and technology limitations, while indirect analytic method through knowledge of external biomechanics parameters may deduce internal loads. Thus the objective of this study was to implement a tridimensional biomechanical macromodel of the spine (MM3D) to calculate internal forces, joint and muscular resultants, during different tasks of weight lifting. The implemented MM3D consists of an articulated segments model (MSA-3D) composed by sixteen rigid segments connected associated to a distribution Model (MDFMA) that provides resultant muscle (FM) and joint (FA) forces in three levels of the spine (superior, medium and inferior). At the MSA-3D liquid forces and proximal moments are obtained from the resolution of Newton-Euler movement equations through inverse solution. Based in the MSA-3D liquid forces and proximal moments obtained, the MDFMA, based in optimization techniques and data from literature, provides spine resultants FM and FA. The evaluated task consisted of lifting an object with 20% of the subjects' body weight using three different lifting techniques. For kinematics records five digital video cameras were used, with sampling frequency of 25 Hz. Kinetic record was performed using a force platform (strain-gauges based). MM3D implemented results were evaluated through accuracy estimation of the tridimensional measures obtained from kinematics, through comparison of the MSA-3D results and values measured by the force platform, through comparison of spine's segments calculated proximal resultant force and proximal moment calculated through upper and lower ways of MSA-3D and literature. Results suggest a coherence of direct measured information of MM3D and indirect estimative obtained from literature. Thus MM3D showed capable of evaluating and comparing FM and FA at the spine's three segments during different lifting tasks.
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Efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade aeróbica e em hormônios e esteróides em homens idosos

Cadore, Eduardo Lusa January 2009 (has links)
O treinamento concorrente de força e endurance têm sido amplamente investigado em diversas populações. Contudo, poucos estudos compararam seus efeitos com o treino de força e endurance isolados em indivíduos idosos. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade de endurance e concentrações hormonais em homens idosos. Vinte e três homens saudáveis (65 ± 4 anos) foram divididos em 3 grupos: treino concorrente (GC, n=8), treino de força (GF, n=8) e treino aeróbio (GA, n=7). Cada grupo treinou 3 vezes por semana durante 12 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular, ativação muscular isométrica e dinâmica, capacidade de endurance e concentrações hormonais. Houve aumento na força muscular dinâmica de membros inferiores em todos os grupos (P<0,05), sendo que o aumento percentual foi maior em GF (67%) do que GC (41%) e esse maior que em GA (25%) (ambos P<0,01). Somente GF e GC aumentaram a força de membros superiores (P<0,01). Houve aumento significativo na força isométrica e ativação muscular máxima somente em GF (P<0,05), bem como diminuição na ativação muscular submáxima isométrica para uma mesma carga em GF após o treinamento (P <0,05) nos músculos avaliados. Além disso, somente GC e GA aumentaram a capacidade de endurance (P<0,05), sem nenhuma diferença entre esses grupos, sendo que GC e GA diminuíram a atividade muscular dinâmica no reto femoral para uma mesma carga após o treinamento. Ainda, houve diminuição significativa na testosterona livre em GA (P<0,05). Os presentes resultados sugerem que os diferentes tipos de treinamento resultaram em diferentes adaptações em variáveis de performance, bem como parâmetros neuromusculares e endócrinos em indivíduos idosos. O efeito de interferência observado no treino concorrente pode estar relacionado com prejuízo nas adaptações neurais. / Concurrent strength and endurance training have been widely investigated in many populations. However, few studies have compared its effects with strength and endurance training separately. Thus, the aim of the present study was to investigate the effects of concurrent training on muscle strength and activation, endurance capacity and hormonal concentrations in elderly men. Twenty-three healthy men (65 ± 4 years) were matched in 3 groups: concurrent (CG, n=8), strength (SG, n=8) or aerobic training group (AG, n=7). Each one trained 3 times a week during 12 weeks strength, aerobic in cycle ergometer or both in the same session. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to muscle strength, dynamic and isometric muscle activation, endurance capacity and serum hormones. There were significant increases on lower-body strength in all groups (P<0.05), with higher increases in SG (67%) than CG (41%) and both higher than AG (25%) (both P<0.01). Only SG and CG increased the upper-body strength (P<0.01). There were significantly increases in isometric strength and maximal muscle activation only in SG (P<0.05), as decreases in isometric submaximal muscle activation to the same load in SG (P <0.05) after training in the muscles evaluated. Indeed, only CG and AG have increases endurance capacity (P<0.05), with no differences between these groups, and both CG and AG decreased the dynamic muscle activation in rectus femoris to the same power after training. In addition, there were significant decreases on free testosterone in AG after training. The present results suggested that the different types of training resulting in different adaptations in performance variables, as like as neuromuscular and endocrine parameters in elderly subjects. The interference effect observed to concurrent training could be related with impairment of neural adaptations.
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Consumo de bebida alcoólica e privação de sono : efeito isolado e combinado sobre as respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e hormonais em adultos saudáveis

Rodrigues, Rodrigo January 2014 (has links)
O consumo de bebida alcóolica e a privação de sono são situações frequentemente vivenciadas pela população mundial, inclusive por atletas. Seus efeitos isolados sobre as respostas cardiorrespiratórias, neuromusculares e hormonais apresentam resultados divergentes na literatura, enquanto o efeito combinado destas situações sobre estes parâmetros carece de evidências na literatura. A presente Dissertação de Mestrado procurou investigar o efeito da ingestão de álcool e da privação de sono sobre o desempenho físico em adultos saudáveis. No Capítulo I, por meio de uma ampla revisão de literatura percebemos a existência de divergências sobre os efeitos isolados da ingestão de álcool e da privação de sono sobre o desempenho cardiorrespiratório, neuromuscular e hormonal decorrentes destas situações. No entanto, não existem evidências de estudos sobre os efeitos combinados do consumo de bebida alcoólica e da privação de sono sobre parâmetros de desempenho físico. Assim, os resultados conflitantes sobre as respostas isoladas destas duas situações e as lacunas observadas quanto ao efeito combinado das mesmas incentivaram a elaboração de dois estudos originais para verificar: (1) os efeitos isolados e combinados da ingestão de bebida alcoólica e da privação de sono sobre as respostas anabólicas (testosterona), catabólicas (cortisol), nível de catecolaminas (adrenalina), frequência cardíaca e taxa de percepção ao esforço durante exercício aeróbio submáximo (Capítulo II); e (2) as respostas destas mesmas situações sobre a função neuromuscular (força, resistência e ativação muscular) dos extensores de joelho (Capítulo III). Dez sujeitos do sexo masculino (23,50 ± 3,37 anos; 70,20 ± 9,16 Kg; 174 ± 5,13 cm; 14,96 ± 3.27%; 44,8 ± 2,49 ml.kg-1min-1), após familiarização e situação controle (CON), foram submetidos a quatro situações de forma randomizada: (1) ingestão de placebo com sono normal (PLA + SON); (2) ingestão de álcool com sono normal (ALC + SON); (3) ingestão de placebo com privação de sono (PLA + PSO); (4) ingestão de álcool com privação de sono (ALC + PSO). Os participantes ingeriram álcool (1g/kg) por meio de cerveja comercial, enquanto a ingestão de placebo foi realizada com cerveja sem álcool no mesmo volume da situação com álcool. Após a ingestão da bebida, os sujeitos foram submetidos às situações denominadas sono normal e privação de sono, com duração de oito horas. Na manhã seguinte a cada um dos protocolos acima descritos, foram realizadas avaliações de intoxicação subjetiva, alcoolemia (BrAC), temperatura corporal, estado de hidratação (gravidade específica da urina), sintomas de ressaca, concentrações plasmáticas de glicose (GLI), cortisol (COR), testosterona (TES) e adrenalina (ADR), picos de torque isométrico (PTiso) e concêntrico (PTcon), ativação muscular do quadríceps durante as avaliações isométricas (ΣEMGiso) e concêntricas (ΣEMGcon) e respostas de frequência cardíaca (FC) e taxa de percepção ao esforço (TPE) durante exercício aeróbio submáximo. Em nenhuma situação foi observada presença de álcool no momento da avaliação. Não foi observado efeito significativo das intervenções sobre a temperatura corporal, COR, TES, ADR, PTiso, PTcon (p = 0,078), ΣEMGiso, ΣEMGcon, FC e TPE (p > 0,05). Houve efeito significativo das intervenções sobre: (1) sintomas de ressaca, em que observamos diferença entre as situações PLA + SON e ALC + PSO (p = 0,01) para o sintoma cansaço; (2) concentração plasmática de glicose, em que verificamos redução significativa na situação ALC + PSO comparado às situações CON (p = 0,01) e PLA + SON (p = 0,002); (3) estado de hidratação, em que observamos diferença significativa entre a situação CON e a situação PLA + SON (p = 0,01) e PLA + PSO (p = 0,008), apesar de que somente na situação CON os sujeitos estavam hipohidratados; (4) escala subjetiva de intoxicação (p = 0,01), porém diferenças entre elas não foram indicadas pelo teste post-hoc. Os resultados demonstram que a ingestão de álcool (1g/kg) e a privação de uma noite de sono, isoladas ou combinadas, não são capazes de promover mudanças significativas na função neuromuscular, nas respostas de cortisol, testosterona e adrenalina, bem como nas respostas de FC e TPE durante exercício aeróbio submáximo oito horas após a ingestão de álcool. No entanto, esta combinação apresenta redução na concentração plasmática de glicose e maior sensação de cansaço pela manhã em indivíduos saudáveis. Vale ressaltar que as características da amostra, bem como dose de álcool e tempo de privação de sono utilizado no presente estudo, tornam desaconselhável a transposição destes resultados para outros grupos ou contextos. / Alcohol intake and sleep deprivation are common situations in the world population, mainly in athletes. Isolated effects on cardiorrespiratory, neuromuscular and hormonal responses are confusing, while combined effects on these parameters remain unclear. This dissertation investigated the effects of alcohol intake and sleep deprivation on exercise performance. In the Chapter I, through an extensive review, isolated effects of alcohol intake and sleep deprivation showed a series of disagreement on cardiorespiratory, neuromuscular and hormonal responses. However, there is a lack of evidences about the combined effects of alcohol consumption and sleep deprivation on exercise performance. Thereby, the unclear results about the isolated effects of these two situations on exercise performance and the literature gaps regarding their combined effects encouraged the development of two clinical trials to verify: (1) combined and isolated effects of alcohol intake and sleep deprivation on anabolic (testosterone), catabolic (cortisol), level of catecholamine (epinephrine), heart rate and rate of perceived exertion during submaximal aerobic exercise (Chapter II); and (2) the effects of both situations on neuromuscular function (strength and activation) of knee extensor muscles (Chapter III). A single-blinded, randomized and crossover study was conducted. Ten male subjects (23.5 ± 3.37 years; body mass: 70.2 ± 9.16 Kg; height: 174 ± 5.13 cm; body fat: 14.96 ± 3.27%; VO2máx: 44.8 ± 2.49 ml.kg-1.min-1), after familiarization and a control situation, performed four visits to the lab: (1) alcohol intake + normal sleep (ALC + SLE); (2) placebo intake + normal sleep (PLA + SLE); (3) alcohol intake + sleep deprivation (ALC + SDP); (4) placebo intake + sleep deprivation (PLA + SDP). Subjects drank a standard dose of alcohol (1g/kg) through commercial beer intake, while placebo consumption was performed with the same volume of the alcohol consumption situation by commercial non-alcohol beer intake. After drink consumption, subjects performed the situations sleep normal and sleep deprivation, with a period of eight hours. In the next morning, after both situations, measures of subjective intoxication, breath alcohol concentration (BrAC), body temperature, hydration status (urine specific gravity), hangover symptoms, plasma concentrations of glucose, (GLU), cortisol (COR), testosterone (TES) and epinephrine (EPI), isometric peak torque (PTiso), concentric peak torque (PTcon) and knee extensor muscle activation during isometric evaluation (ΣEMGiso) and concentric evaluation (ΣEMGcon), heart rate (HR) and rate of perceived exertion (RPE) responses were performed during a submaximal aerobic protocol. BrAC was 0 mg/L in all situations. No effects were observed on body temperature; COR; TES; EPI; PTiso; PTcon; ΣEMGiso; ΣEMGcon; HR and RPE (p > 0.05). There was a significant effect on: (1) hangover symptoms, where a significant difference between PLA + SLE and ALC + SDP was observed (p = 0.01) in the fatigue symptom; (2) a significant reduction in the plasma glucose concentration during ALC + SDP compared to CON (p = 0.01) and PLA + SLE (p = 0.002); (3) hydration status, where a significant difference between CON and PLA + SLE (p = 0.015) and PLA + SDP (p = 0.008) was observed, although only in the CON situation the subjects were dehydrated; (4) subjective intoxication (p = 0.010), although the post-hoc test did not show differences. Results showed that alcohol intake (1g/kg) and one night of sleep deprivation, isolated and combined, did not change neuromuscular function, cortisol, testosterone, epinephrine responses, heart rate and rate of perceived exertion during submaximal aerobic exercise. However, alcohol intake + sleep deprivation decreased plasma glucose concentration and showed higher fatigue symptoms in the next morning in healthy subjects. Application of these results in other groups or situations is not advised due to sample and interventions characteristics.

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