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Valores de normalidade para força muscular ventilatória em pré-escolares e escolares saudáveis

Heinzmann Filho, João Paulo January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437894-Texto+Completo-0.pdf: 860608 bytes, checksum: 959e5f29761ace404c63333ec242952c (MD5) Previous issue date: 2012 / The evaluation of respiratory muscle strength is a noninvasive and easily applicable method, used for the measurement of maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP). However, there are no reference values for children in preschool age, which makes it difficult to standardize the results and complicates the assessment of respiratory muscle function. Thus, the objective of present study was to generate reference values for respiratory muscle strength in healthy children and adolescents aged between three to twelve years old. Participants were recruited from three schools and selected after a respiratory disease questionnaire analysis and attainment of informed and written consent by parents or guardians. All participants included in the study had normal spirometry and measures of height and weight were performed in the same day. The evaluation of respiratory muscle strength was performed by a single examiner following the guidelines for pulmonary function tests. The association between MIP and MEP values with the potential predictive variables was analyzed using a multiple linear regression model. A total of 171 participants were selected and distributed evenly by age. The age, height, weight and FVC showed moderate to strong correlations with both respiratory pressures. However, the regression model showed that the height and weight were the best variables to predict MIP in both sexes and age and weight to predict MEP. The power of prediction (R2) ranged from 46 to 58%. The intraclass correlation coefficient was used in a subgroup and demonstrated an excellent reproducibility between tests. In conclusion, the results of present study demonstrate that the behavior of respiratory muscle strength in healthy preschool and school children can be explained by age, height and weight. / A avaliação da força muscular respiratória é um método não invasivo e de fácil aplicabilidade, utilizado para a mensuração da pressão inspiratória máxima (PIMAX) e da pressão expiratória máxima (PEMAX). No entanto, ainda não existem valores de referência para crianças em idade pré-escolar, impossibilitando a normalização dos resultados obtidos e dificultando a avaliação da função muscular respiratória. Assim, o objetivo deste estudo foi gerar valores de referência para a força muscular respiratória em crianças e adolescentes saudáveis de três a doze anos de idade. Os participantes foram recrutados através de três escolas e selecionados após análise do questionário de doenças respiratórias e assinatura do termo de consentimento pelos pais ou responsáveis. Todos os participantes incluídos no estudo possuíam exame espirométrico normal e medidas de peso e altura no dia da mensuração. A avaliação da força muscular respiratória foi realizada por um único avaliador seguindo as diretrizes para testes de função pulmonar. A associação entre os valores de PIMAX e PEMAX com as potenciais variáveis preditoras foram analizadas utilizando-se um modelo de regressão linear múltipla. Um total de 171 participantes foram selecionados e distribuídos uniformemente por faixa etária.A idade, altura, peso e CVF apresentaram correlações de moderada à forte com ambas as pressões respiratórias. No entanto, o modelo de regressão demonstrou que a altura e o peso foram as melhores variáveis para predição da PIMAX em ambos os sexos e o peso e a idade para a PEMAX. A força de predição (R2) variou de 46 a 58%. O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado em um subgrupo e demonstrou excelente reprodutibilidade entre os testes. Em conclusão, os resultados do presente estudo demonstram que o comportamento da força muscular respiratória em pré-escolares e escolares saudáveis pode ser explicado em função da idade, altura e peso.
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A influência da dor crônica na qualidade de vida, na mobilidade e na força muscular do idoso

Lorenzini, Marta January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000434138-Texto+Parcial-0.pdf: 212783 bytes, checksum: 34c8abaafc4ff9ece2583e6ad3bde130 (MD5) Previous issue date: 2011 / A dor crônica promove influências negativas durante o processo de envelhecimento. Este estudo objetivou avaliar a influência da dor crônica e as suas repercussões físico-funcionais, psicológicas, sociais e ambientais na qualidade de vida de pacientes idosos. Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal e prospectivo, realizado nos Ambulatórios do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), de Fisioterapia, do Centro de Reabilitação (CR) do Hospital São Lucas (HSL), na Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto (FEFID) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Sociedade Porto Alegrense de Auxílio aos Necessitados (SPAAN) e na Sociedade Espírita Maria de Nazaré (SEMN) no período de 2009 a 2011. Foram incluídos 406 idosos, sendo 72% (292) do sexo feminino e 28% (114) do sexo masculino; com idade média de 73 anos com referência de dor crônica (63%) e os sem queixas de dor (37%). Não participaram aqueles com impedimentos funcionais decorrentes de: amputações de membros, dor há menos de três meses, obesidade mórbida, doenças neurológicas, doenças oncológicas, pacientes em unidade de internação, pneumopatias e cardiopatias severas. Na avaliação os idosos responderam a uma ficha de dados, a Escala Análogo Visualde Dor (EAV); responderam aos questionários WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15); e realizaram os testes Timed “Up and Go” (TUG) e Força de Preensão Manual com Dinamômetro SH5001®(FPM).Nesta amostra, 72,6% (295) estavam em atendimento ambulatorial (IGG, CR e Fisiatria), institucionalizados 21,2% (86) (SPAAN e SEMN) e pertencentes à FEFID 6,2% (25). O sexo feminino se mostrou associado a dor, enquanto o masculino, à ausência dela. Os idosos de 60 a 69 anos foram os que mais referiram presença de dor, e quanto maior a faixa etária (80 a 100),menor a referência a ela. No WHOQOL-OLD ocorreu diferença estatisticamente significativa nas Facetas de Funcionamento do Sensório e Autonomia, sendo que, na primeira, a média do grupo com dor se mostrou mais elevada (p<0,05), enquanto, na última, o grupo sem dor apresentou média mais elevada (p<0,05). Nos Domínios das Relações Pessoais e Meio Ambiente do WHOQOL-BREF, não foram observadas diferenças estatísticas significativas (p>0,05). Não ocorreu diferença significativa na comparação da pontuação total do WHOQOL-OLD (p>0,05), indicando que tanto os idosos com dor como aqueles sem dor estão apresentando uma QV semelhante. Entretanto, o escore global do WHOQOL-BREF detectou que o grupo sem dor (68,1±14,1) apresentou escore médio significativamente mais elevado que o grupo com dor (60,7±17,1). A média de dor obtida no total da amostra foi de 3,3 cm, considerada dor leve a moderada. Os testes Timed “Up and Go” e Força de Preensão Manual; e a Escala de Depressão Geriátrica não se mostraram influenciados pela presença ou não de dor. Vale destacar que 98% da amostra apresentaram algum grau de depressão. Nos idosos entrevistados, a dor crônica influenciou negativamente a qualidade de vida global, ampliando a Faceta de Funcionamento do Sensório e reduzindo a de Autonomia. Não foram verificadas repercussões na mobilidade, na força muscular e na depressão.
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Análise da influência de diferentes fatores sobre as pressões ventilatórias máximas em idosos do município de Porto Alegre - Brasil

Fagherazzi, Sandra Barp January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423232-Texto+Completo-0.pdf: 3736600 bytes, checksum: 21e900d0fa7b7fefc7477fd9d0542c1b (MD5) Previous issue date: 2010 / Introduction: with the aging process, the individual is undergoing changes, which are associated with chronic non-communicable diseases, may bring harm quality of life and functional capacity of the elderly. Understanding pulmonary changes of aging and the factors that influence pulmonary function, we can act to reduce their impact on functional capacity of the elderly. A parameter to assess lung function, which is diminished in the elderly, is a measure of the maximum pressure ventilation, which measures the strength of the ventilatory muscles, which is altered both by changes in the musculoskeletal system and in the respiratory system by aging. Objective: to determine the maximal ventilatory pressures from elderly Multidimensional Study of the Elderly in Porto Alegre (EMIPOA) – Brazil, and analyze its relationship with socio-cultural, economic, anthropometric, quality of life, activities of daily living and physical activity. Materials and Methods: this is a cross-sectional study by analysis of a database of a population-based sample of elderly EMIPOA. We evaluated 396 people, between the years 2005 and 2006, where he responded to an evaluation questionnaire with demographic information, perception of health and other information about diseases. The variables were measured by a pressure transducer for maximum ventilatory pressures, and the instruments used were International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), Diabetes Self Care Scale (DSCS), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref), the Barthel Index, Timed Up and Go Test (TUG test) and functional reach. Results: the values of MIP and MEP obtained for the study population were respectively 62,1± 28cmH2O and 83,8±35,9 cmH2O, men had higher values than the women (PIM = 76,9± 29,9cmH2O versus 54,5± 23,7cmH2O; p <0. 001 and PEM=111,2 ± 37,4 cmH2O against 69,7 ±25,5 cmH2O; p <0,001). Some variables had significant differences of influence in both maximum pressure ventilation, such as schooling (p=0,008), income (p<0,001), need for help in at least one usual activity (PIM p = 0,003 and PEM p = 0,036), chronic diseases, physical activity, self-perception of health, independence and quality of life. Conclusion: the study showed that the measures assesses ventilatory muscle strength change with aging and also directly from some variables such as income, level of independence, physical activity level, quality of life and functional capacity. / Introdução: com o processo de envelhecimento, o indivíduo vai sofrendo alterações, que, se associadas às doenças crônicas não transmissíveis, poderão trazer prejuízos na qualidade de vida e capacidade funcional do idoso. Entendendo as alterações pulmonares do envelhecimento e os fatores que influenciam na função pulmonar, podemos agir para diminuir o impacto destas sobre a capacidade funcional do idoso. Um parâmetro para avaliar a função pulmonar, que no idoso está diminuída, é a medida das pressões ventilatórias máximas, que mensura a força dos músculos ventilatórios, a qual se apresenta alterada tanto pelas modificações no sistema músculo-esquelético quanto no sistema respiratório pelo envelhecimento. Objetivos: determinar as pressões respiratórias máximas dos idosos do Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre – Brasil (EMIPOA), e analisar sua associação com variáveis sócio-culturais, econômicas, antropométricas, qualidade de vida, atividade física e atividades de vida diária. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo transversal, realizado através de análise de um banco de dados de uma amostra de base populacional dos idosos do EMIPOA. Foram avaliados 396 idosos, entre os anos de 2005 e 2006, onde responderam a um questionário de avaliação com as informações sociodemográficas, percepção de saúde e demais informações sobre doenças. As pressões ventilatórias máximas foram mensuradas através de manovacuometria. Também foram empregados os instrumentos Questionário Internacional de Atividades Físicas (IPAQ), Escala de Competência para o Auto Cuidado (ECDAC), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref), Índice de Barthel, Timed Up and Go Test (TUG) e teste do alcance funcional. Resultados: os valores de PIM e PEM obtidos para a população em estudo foram respectivamente 62,1±28 cmH2O e 83,8±35,9 cmH2O. Homens apresentaram valores significativamente superiores ao das mulheres (PIM=76,9±29,9 cmH2O contra 54,5±23,7 cmH2O; p<0,001 e PEM=111,2±37,4 cmH2O contra 69,7±25,5 cmH2O; p<0,001). Algumas variáveis tiveram diferença significativa de influência em ambas pressões ventilatórias máximas, tais como escolaridade (p=0,008), renda (p<0,001), necessidade de auxílio para ao menos uma atividade habitual (PIM p=0,003 e PEM p=0,036), doenças crônicas, prática de atividades físicas, auto percepção de saúde, independência e qualidade de vida. Conclusão: o estudo mostrou que as medidas avaliadas de força muscular ventilatória sofrem alterações com o envelhecimento e também diretamente de algumas variáveis, como escolaridade, renda, nível de independência, nível de atividade física, qualidade de vida e capacidade funcional.
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A influência da intervenção fisioterapêutica sobre a qualidade de vida em pacientes com incontinência urinária

Knorst, Mara Regina January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000413193-Texto+Completo-0.pdf: 632939 bytes, checksum: 69fcf0622d194e96682c0422b3a2d373 (MD5) Previous issue date: 2009 / Urinary incontinence (UI) adversely affects the quality of life of the women that present this disorder. The effects of transvaginal electric stimulation and pelvic floor exercise on the quality of life of UI patients were investigated. The present study has as its objective to describe the characteristics of UI patients and to determine the effects of a physical therapy intervention on the UI symptoms, on the pelvic floor muscles, on the quality of life and on the symptoms of depression. This was a transversal, descriptive study developed in the São Lucas Hospital from the Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) between 2006 and 2008. Forty eight women with a clinical diagnosis of UI were referred from the Hospital’s urogynecology clinic. The patients were submitted to an initial and a final assessment which consisted of an anamnesis, perineometry, digital palpation, two quality of life questionnaires (King’s Health Questionnaire - KHQ e WHOQOL-bref) and the General Hospital Depression Scale. The conservative treatment consisted of transvaginal eletric stimulation and pelvic floor exercise for up to 15 sessions. The patients’ mean age was 53. 8 ± 10. 8 years, the majority was married (64. 6%), had complete or incomplete primary education (60. 4%) and lived outside Porto Alegre (58. 3%). Among the participants, 47. 9% had mixed UI (MUI), 39. 6% stress UI (SUI) and 12. 5% urge UI (UUI). The median duration of complaint of UI was 6. 5 years (3. 3 – 10). Half of the patients had between 2 and 4 pregnancies.The quality of life was affected and 36. 9% of the patients presented depressive symptoms. In average the patients underwent 12. 8 ± 3. 2 physical therapy sessions. In 87. 6% of the cases the patients reported being continent or satisfied with the treatment. After the treatment, there was no differences in the measurements of the perineometry (P=0. 29), but, according to the digital palpation, the muscle strength increased significantly (P<0. 01). After treatment, it was observed that the quality of life showed improvement in the KHQ’s eight dominions and in the WHOQOL-bref’s physical and psychological dominions, as well as there was improvement in the depression scale. The results suggest that the physical therapy intervention improves significantly the UI symptoms and the pelvic floor contraction and presents a positive impact on the quality of life and on the depressive symptoms. / A incontinência urinária (IU) afeta negativamente a qualidade de vida das mulheres que apresentam esta afecção. Os efeitos do uso de eletroestimulação transvaginal e cinesioterapia pélvica sobre a qualidade de vida de pacientes com IU foram estudados. O presente trabalho tem como objetivo descrever o perfil de pacientes com IU e analisar os efeitos da intervenção fisioterapêutica sobre os sintomas da IU, sobre a musculatura pélvica, sobre a qualidade de vida e sintomas de depressão. Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado no Hospital São Lucas (HSL) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) nos anos de 2006 a 2008. Participaram do estudo 48 pacientes com diagnóstico de IU encaminhadas do ambulatório de uroginecologia. As pacientes foram submetidas a uma avaliação inicial e final que constou de anamnese, perineometria, teste bidigital, questionário de qualidade de vida King’s Health Questionnaire - KHQ e WHOQOL ABREVIADO e Escala de Depressão em Hospital Geral- EDHG). O tratamento conservador realizado consistiu de eletroestimulação transvaginal e cinesioterapia pélvica (máximo de 15 sessões). A idade das pacientes foi de 53,8 ± 10,8 anos, a maioria era casada (64,6%), tinha ensino fundamental completo ou incompleto (60,4%) e residia fora de Porto Alegre (58,3%). Das participantes do estudo, 47,9% tinham IU mista (IUM), 39,6% IU de esforço (IUE) e 12,5% IU de urgência (IUU). A mediana da duração da queixa de IU foi de 6,5 anos (3,3 – 10). Metade das pacientes tiveram entre 2 e 4 gestações.A qualidade de vida estava alterada e 36,9% das pacientes apresentavam sintomas depressivos. Foram realizadas em média 12,8 ± 3,2 sessões fisioterapêuticas. Em 87,6% dos casos as pacientes informaram estar continentes ou satisfeitas com o tratamento. Não houve diferença, após a intervenção, nas medidas da perineometria (P=0,29). No teste bidigital, a força muscular aumentou significativamente (P<0,01). Observou-se melhora da qualidade de vida nos oito domínios do KHQ e nos domínios físico e psicológico do WHOQOL, assim como houve melhora nos resultados da escala de depressão após o tratamento. Os resultados sugerem que a intervenção fisioterapêutica melhora significativamente os sintomas da IU e a contração da musculatura pélvica e apresenta impacto positivo na qualidade de vida e nos sintomas depressivos.
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Comparação entre programas de quatro semanas de alongamento estático passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva em aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais : um ensaio clínico randomizado

Cini, Anelize January 2016 (has links)
Introdução: O alongamento é um recurso bastante presente em estratégias que visem à prevenção da flexibilidade e/ou reabilitação, e tem sido preconizado como sendo importante componente do exercício físico. Diversos estudos têm mostrado a eficácia de diferentes técnicas, porém não há unanimidade em estudos de efeito crônico no que diz respeito à técnica mais eficiente, bem como sua relação com a força muscular. Com isso o objetivo deste estudo foi comparar o efeito de duas formas distintas de alongamento sobre aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais de mulheres jovens. Métodos: Este estudo é um ensaio clínico randomizado. A amostra foi composta por 18 mulheres jovens divididas em três grupos: (GCon) grupo controle (n= 6; 24,0±2,8 anos); (GEst) grupo que realizou alongamento estático passivo (n= 6; 23,3±2,2 anos) e (GFnp) grupo que realizou alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (n= 6; 24,6±2,6 anos). A avaliação do torque muscular, flexibilidade, ativação elétrica e arquitetura muscular foi realizada uma semana antes do início do treinamento e a reavaliação, uma semana após o término. Para a avaliação do torque muscular dos flexores e extensores do joelho foi utilizado um dinamômetro isocinético. A avaliação da flexibilidade foi composta pelos testes de Elevação do Membro Inferior Estendido (EXT) e de Extensão de Joelho Modificado (TEJ) onde a amplitude de movimento (ADM) foi mensurada através de um goniômetro universal. A avaliação da ativação elétrica do vasto lateral, reto femoral e bíceps femoral foi realizada simultaneamente ao teste de força muscular e flexibilidade utilizando-se um eletromiógrafo. A arquitetura muscular foi avaliada através da ultrassonografia. O treinamento consistiu de um programa de quatro semanas de alongamento com três sessões semanais. Cada sessão era composta por uma repetição de alongamento, estático (30s) ou FNP (6s de contração máxima seguido por 30s de alongamento). O GCon não realizou treinamento. Para análise estatística foi utilizada uma ANOVA de dois fatores para a comparação entre os grupos e entre momentos seguida de um posthoc de Bonferroni. Para análise foi utilizado o software SPSS 20.0 e o nível de significância adotado foi α de 0,05. Resultados: A ADM mensurada pelo teste EXT apresentou aumento significativo entre os momentos pré e pós do GEst (pré= 80,8º±11,0 e pós= 94,5º±10,2; p= 0,013), não havendo diferenças entre os grupos (p>0,05); também houve diferença no torque concêntrico dos flexores de joelhos nos três grupos quanto ao momento, GEst (pré= 66,3Nm±12,9 e pós= 70,0Nm±8,1; p=0,023), GFnp (pré= 79,1Nm±12,7 e pós= 83,5Nm±11,6; p=0,014) e Gcon (pré= 71,1Nm±10,1 e pós= 74,1Nm±14,6; p=0,003), porém não houve diferença entre os grupos. A contração excêntrica desse grupo muscular não apresentou diferença significativa intra e inter grupos, assim como a espessura e a ativação elétrica muscular (p>0,05). Conclusão: Não houve diferença entre os grupos, porém o protocolo de alongamento estático passivo proposto propiciou um aumento da ADM e do torque da musculatura isquiotibial, sem influência na espessura muscular e ativação elétrica, dados que sugerem ser o ganho de ADM decorrente do aumento da tolerância do indivíduo ao alongamento do que decorrente de mudanças na estrutura muscular. / Introduction: Stretching is a very present action strategies aimed at prevention of flexibility and/or rehabilitation, and has been recommended as an important component of exercise. Several studies have shown the effectiveness of different techniques, but there is no unanimity in chronic effect studies as regards the most efficient technique, as well as its relationship with muscular strength. Thus the aim of this study was to compare the effect of two different forms of stretching on musculoskeletal aspects of the hamstrings of young women. Methods: This study is a randomized clinical trial. The sample consisted of 18 young women divided into three groups: (GCon) control group (n= 6; 24.0±2.8 years); (GEst) group performed passive static stretching (n= 6; 23.3±2.2 years) and (GFnp) group performed proprioceptive neuromuscular facilitation stretching (n= 6; 24.6±2.6 years). Evaluation of muscular torque, flexibility, muscle activation and muscle architecture was evaluated a week before the start of training and reevaluated, a week after the end. For the evaluation of knee flexors and extensors muscular torque was used an isokinetic dynamometer. The flexibility assessment was made by Single Leg Raise Test (SLR) and Modified Knee Extension Test (KET) where the range of motion (ROM) was measured using a goniometer. The evaluation of the electrical activation of the vastus lateralis, rectus femoris and biceps femoris was held simultaneously with the muscle strength test and flexibility using a electromyography. Muscle architecture was assessed by ultrasonography. The training consisted of a four weeks program of stretching with three weekly sessions. Each session consisted of a single stretching repetition, static (30s) or PNF (6s maximum contraction followed by 30 seconds elongation). The GCon not trained. Statistical analysis was performed using a two-way ANOVA for comparison between groups and between moments followed by post-hoc Bonferroni test. For analysis was used SPSS 20.0 and the level of significance was α of 0.05. Results: ROM measured by SLR test showed a significant increase between pre and post GEst (pre= 80.8º±11.0 and post= 94.5º±10.5; p= 0.013), with no differences between the groups (p> 0.05); also was difference between pre and post training in concentric torque of the knee flexors in the three groups, GEst (pre= 66.3Nm±12.9 and post= 70.0Nm±8.1; p= 0.023), GFnp (pre= 79.1Nm±12.7 and post= 83.5Nm±11.6; p= 0.014) and GCon (pre= 71.1Nm±10.1 and post= 74.1Nm±14.6; p= 0.003), but there was no difference between groups. The eccentric contraction of this muscle group showed no significant difference intra and inter groups, as well as the thickness and muscle electrical activation (p>0.05). Conclusion: There was no difference between the groups but the proposed passive static stretching protocol provided an increase in ROM and torque of the hamstring muscles, but no effects on muscle thickness and electrical activation, data that suggest the gain of ROM occurred due to the increase of the individual's tolerance to stretching, and not from changes in muscle structure.
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Novas evidências para doença pulmonar obstrutiva crônica : efeito do treinamento de força, muscular respiratório e da eletroestimulação neuromuscular

Vieira, Paulo José Cardoso January 2015 (has links)
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam uma função muscular alterada com prejuízo na capacidade de exercício. Na tentativa de reverter esse quadro, tem-se recomendado o uso de treinamento de força, de musculatura respiratória e mais recentemente da utilização de estimulação elétrica neuromuscular (EEN). No entanto, os estudos não demonstraram, o efeito sobre a hiperinsuflação dinâmica (HD) e qual a relação entre a presença do componente de fraqueza muscular respiratória e periférica na intolerância ao exercício. Métodos: Um programa de treinamento muscular respiratório (TMR, n = 51), treinamento de força (TF, n = 53) ou controle (n = 50), foi instituído. Função pulmonar, força muscular respiratória (PImax e PEmax), consumo de oxigênio (VO2pico), teste de caminhada de 6 minutos (TC6’), torque do músculo quadríceps (TMQ) e resistência (RMQ) foram avaliados. Em outro estudo com EEN (n = 11) e controles (n = 9). Foram avaliados, tolerância ao exercício (Tlim), função pulmonar, fator de necrose tumoral (TNF-α) e níveis de β-endorfina. Principais achados: O VEF1, CVF e VEF1/CVF aumentaram significativamente no TF. PImax (P <0,001) e TC6’ (P <0,01) aumentaram nos grupos TMR e TF. PEmax (P <0,001) foi maior no grupo TF vs. TMR. VO2pico (P <0,001) aumentou nos 2 grupos (TMR e TF) vs. controles. TMQ e RMQ (P <0,01) aumentou significativamente no grupo TF vs. TMR. O grupo EEN aumentou o VEF1, VEF1 /CVF, TC6’ e Tlim (P <0,01) e reduziu os valores na escala de Borg (P <0,01). Além disso, o Tlim foi positivamente correlacionado com melhorias no VEF1 (rho = 0,48; P <0,01), reduzindo os níveis de TNF-α e aumentando β-endorfina, em comparação com o grupo controle (P <0,001) Conclusão: O TMR e TF melhoram o desempenho do músculo esquelético periférico e respiratório em pacientes com DPOC. A EEN reduziu a dispnéia durante o exercício, acompanhado por melhorias no VEF1, tolerância ao exercício e HD.
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Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas / Effects of differents aquatic resistance training on neuromuscular response in older women

Reichert, Thais January 2016 (has links)
O treinamento de força no meio aquático tem sido indicado para promover ganhos de força na população idosa, no entanto, nenhum estudo comparou diferentes estratégias de treinamento para identificar qual a mais eficiente. Dessa forma, o objetivo da presente dissertação foi comparar os efeitos de três treinamentos de força no meio aquático nas respostas neuromusculares de mulheres idosas. Trinta e seis mulheres foram randomizadas entre os três grupos de treinamento: grupo treinamento série simples de 30 segundos (1x30s, 66,41±1,36 anos, n=12), grupo treinamento séries múltiplas de 10 segundos (3x10s, 66,50±1,43 anos, n=11) e grupo treinamento série simples de 10 segundos (1x10s, 65,23±1,09 anos, n=13). Os treinamentos tiveram a duração de 12 semanas e frequência semanal de duas sessões. A força muscular dinâmica máxima de membros inferiores (extensão e flexão de joelhos) e superiores (flexão de cotovelos e supino) foi avaliada no teste de uma repetição máxima (1RM). A força resistente desses quatro exercícios também foi avaliada. No teste de contração voluntária máxima (CVM), foi avaliada a força isométrica máxima de extensão e flexão de joelho juntamente com a atividade neuromuscular máxima de reto femoral, vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A partir da CVM, calculou-se a taxa de produção de força máxima e em 50, 100 e 250 ms. Por fim, o número de repetições realizadas dos exercícios de hidroginástica flexão/extensão de joelho e cotovelo e flexão/extensão horizontal de ombros foi analisado por meio de uma filmagem subaquática. O teste ANOVA one-way foi utilizado para comparação das variáveis de caracterização da amostra entre os três grupos. Para comparação pré e pós-treinamento e entre os três grupos foi utilizado o teste Equações de Estimativas Generalizadas com teste complementar de Bonferroni (α=0,05). A força de 1RM de extensão de joelhos (1x30s: 37,99 ±9,62%; 3x10s: 14,72±4,93%; 1x10s: 27,23±4,63%), flexão de joelhos (1x30s: 20,79±3,86%; 3x10s: 21,00±7,11%; 1x10s: 18,12±4,73%%) e flexão de cotovelos (1x30s: 19,86±5,11%; 3x10s: 15,85±4,48%; 1x10s: 17,04±5,69%) aumentou significativamente em todos os grupos, sem diferença entre eles. No entanto, somente os grupos 1x30s e 1x10s apresentaram um incremento no 1RM de supino (32,70±6,95 e 11,27±4,67%, respectivamente). Houve um aumento significativo em todos os grupos da força resistente de extensão (1x30s 42,31±20,78%; 3x10s: 27,69±26,78%; 1x10s: 57,29±13,59%), flexão de joelhos (1x30s 96,57±39,12%; 3x10s: 101,06±67,48%; 1x10s: 40,69±14,49%) e flexão de cotovelos (1x30s 64,90±22,98%; 3x10s: 93,18±49,78%; 1x10s: 53,95±16,95%). No entanto, somente os grupos 1x30s e 3x10s aumentaram a força resistente no supino (1x30s 87,55±41,34%; 3x10s: 46,23±27,07%). A força isométrica máxima de extensão de joelho apresentou um aumento significativo somente no grupo 1x10s (34,06±13,37%) e atividade neuromuscular máxima do reto femoral aumentou de forma semelhante em todos os grupos (1x30s: 8,25±8,76%; 3x10s: 17,41±17,21%; 1x10s: 29,26±13,53%). A força isométrica máxima de flexão de joelho não apresentou alteração significativa após o treinamento, assim como a atividade neuromuscular máxima do vasto lateral, bíceps femoral e semitendinoso. A taxa de produção de força de extensão de joelho apresentou uma melhora significativa após todos os treinamentos em 50 (1x30s: 1809,66±1664,15%; 3x10s: 946,41±662,25%; 1x10s: 228,35±120,41%), 100 (1x30s: 505,41±386,47%; 3x10s: 402,13±158,13%; 1x10s: 220,18±143,02%) e 250 ms (1x30s: 54,57±27,90%; 3x10s: 68,72±38,08%; 1x10s: 31,83±13,93%). Já a taxa de produção de força máxima de flexão de joelho (1x30s: 299,43±236,11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103,95±58,28%) aumentou significativamente, bem como nos janelamentos de 50 (1x30s: 406,91±303,23%; 3x10s: 113,55±78,43%; 1x10s: 980,11±833,62%), 100 (1x30s: 92,14±45,66%; 3x10s: 82,71±53,76%; 1x10s: %146,25±65,10) e 250 ms (1x30s: 162,01±105,90%; 3x10s: 65,20±18,87%; 1x10s: 83,76±47,92%). Por fim, o número de repetições realizadas nos exercícios flexão/extensão de cotovelo (1x30s: 8,24±8,07%; 3x10s: 17,29±9,36%; 1x10s: 20,17±4,87%) e de joelho (1x30s: 8,29±12,08%; 3x10s: 35,70±9,84%; 1x10s: 22,53±10,44%) apresentou um incremento significativo em todos os grupos. O número de repetições do exercício flexão/extensão horizontal de ombros apresentou um incremento significativo no grupo 1x10s e na primeira série realizada pelo grupo 3x10s. O número de repetições do exercício flexão/extensão de cotovelo foi superior no grupo 3x10s em relação aos demais grupos. Conclui-se que os três treinamentos de força no meio aquático promoveram ganhos na força máxima, força resistente e força rápida, o que representa uma melhor capacidade das mulheres idosas de realizar as suas atividades de vida diária. / The aim of this study was to compare the effects of three aquatic resistance trainings on neuromuscular responses in older women. Thirty-six women were randomly placed into three groups: 30 seconds single set training group (1x30s, 66,41±1,36 years, n=12), 10 seconds multiple set training group (3x10s, 66,50±1,43 years, n=11) and 10 seconds single set training group (1x10s, 65,23±1,09 years, n=13). Trainings lasted 12 weeks, with two sessions a week. Maximal dinamic muscle strength of upper (elbow flexion and chest press) and lower body (knee extension and flexion) was evaluated by one maximum repetition test (1RM). The muscular endurance was also evaluated in these four exercises. In maximal voluntary contraction test (MVC) was assessed the knee extension and flexion maximum isometric strength with the neuromuscular activity of the rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. From the MVC the maximal rate of force development (RFD) and at 50, 100 and 250 ms RFD was calculated. Finally, the number of repetitions of knee and elbow flexion/extension and shoulders flexion/extension horizontal water based exercises was analyzed by underwater shooting. One-way ANOVA was used to compare sample characterization variables among the three groups. For comparison before and after training and between the three groups was used Generalized Estimating Equations with post hoc of Bonferroni (α=0.05). The strength of knees extension 1RM (1x30s: 37.99±9.62%; 3x10s: 14.72±4.93%; 1x10s: 27.23±4.63%), knees flexion (1x30s: 20,79±3.86%; 3x10s: 21.00±7.11%; 1x10s: 18.12±4.73 %%) and elbows flexion (1x30s: 19.86±5.11%; 3x10s: 15.85±4.48%; 1x10s: 17.04±5.69%) increased significantly in all groups with no difference between them. However, only 3x10s and 1x10s groups showed an increase in 1RM chest press (32.0±6.95 and 11.27±4.67%, respectively). There was a significant increase in all groups of muscular endurance knees extension (1x30s 42.31±20.78%; 3x10s: 27.69±26.78%; 1x10s: 57.29±13.59%), knees flexion (1x30s 96.57±39.12%; 3x10s: 101.06±67.48%; 1x10s: 40.69±14.49%) and elbows flexion (1x30s 64.90±22.98%; 3x10s: 93.18±49.78%; 1x10s: 53,95±16.95%). However, only 1x30s and 3x10s groups incresed muscular endurance on chest press (1x30s 87.55±41.34%; 3x10s: 46,23±27.07%). The maximum isometric strength of knee extension showed increse only in 1x10s group (34,06±13,37%) and the neuromuscular activity of the rectus femoris increased similarly in all groups (1x30s: 8.25±8.76%; 3x10s: 17.41±17.21%; 1x10s: 29.26±13.53%). The maximum isometric strength of knee flexion showed no significant change after training, as well as the neuromuscular activity of the vastus lateralis, biceps femoris and semitendinosus. Knee extension RFD showed a significant improvement after all trainings in 50 (1x30s: 1809.66±1664.15%; 3x10s: 946.41±662.25%; 1x10s: 228.35±120.41%), 100 (1x30s: 505.41±386.47%; 3x10s: 402.13±158.13%; 1x10s: 220.18±143.02%) and 250 ms (1x30s: 54.57±27.90%; 3x10s: 68.72±38.08%; 1x10s: 31.83±13.93%). Maximum knee flexion RFD (1x30s: 299.43±236.11%; 3x10s: 92,37±33,45%; 1x10s: 103.95±58.28%) significantly increased and in 50 (1x30s: 406.91±303.23%; 3x10s: 113.55±78.43%; 1x10s: 980.11±833.62%), 100 (1x30s: 92.14±45.66%; 3x10s: 82.71±53.76%; 1x10s: 146.25±65.10%) and 250 ms (1x30s: 162.01±105.90%; 3x10s: 65.20±18.87%; 1x10s: 83.76±47.92%). Finally, the number of repetitions of elbow flexion/extension (1x30s: 8.24±8.07%; 3x10s: 17.29±9.36%; 1x10s: 20.17±4.87%) and knee flexion/extension (1x30s: 8.29±12.08%; 3x10s: 35.70±9.84%; 1x10s: 22.53±10.44%) showed a significant increase in all groups. Number of repetitions of shoulder flexion/extension horizontal showed a increase in 1x10s group and in first set performed by 3x10s group. The number of repetitions of elbow flexion/extension was higher in the 3x10s group compared to the other groups. We conclude that the three resistance training in the aquatic environment promoted gains in maximum strength, endurance strength and fast strength, what represents an improved in ability of older women to perform their activities of daily living.
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Efeitos de um treinamento combinado de força e natação na força muscular, aptidão cardiorrespiratória e desempenho de nado em indivíduos adultos

Prado, Alexandre Konig Garcia January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: No treinamento combinado (TC), a realização do treinamento aeróbio (TA) pode reduzir os ganhos de força e/ou potência decorrentes do treinamento de força (TF) quando ambos são realizados simultaneamente (efeito da interferência). O tipo de exercício aeróbio do TC tem sido investigado como possível fator determinante do efeito da interferência, porém não se sabe os efeitos do TC de força e natação na força muscular (FM). OBJETIVO: Analisar os efeitos do TF, treinamento de natação (TN) e TC de força e natação nas adaptações de FM, cardiorrespiratórias e desempenho de nado em adultos. MATERIAIS E MÉTODOS: 38 sujeitos de ambos os sexos foram randomicamente divididos nas condições TF (n=13; 29,5 ± 10,5 anos), TN (n=14; 30,71 ± 9,38 anos) e TC (n=11; 34,5 ± 9,8 anos). Destes, 14 participantes (29,2 ± 8,6 anos) realizaram um período controle (CON) de quatro semanas, previamente ao início do treinamento. O treinamento foi realizado três vezes por semana, durante 12 semanas. As avaliações da FM, aptidão cardiorrespiratória e desempenho de nado foram realizadas antes da condição CON (PRÉ-4), após condição CON/antes do treinamento (PRÉ0) e após treinamento (PÓS). As cargas do TF e volumes do TN entre os mesociclos de treinamento também foram comparados. Para a análise estatística foram utilizados procedimentos descritivos (média e desvio padrão) e teste de modelos mistos generalizados (GMM). RESULTADOS: Foi observado aumento significante (p<0,05) em todas as condições, sem diferença entre elas, para as variáveis de força dinâmica máxima (RM) de extensão de joelho (FMEJ), de extensão de cotovelo (FMEC) e resistência muscular localizada (RML) de extensão de cotovelos (RMLEC). Para as variáveis de RMLEJ e RM de extensão de ombro (FMEO) o aumento ocorreu apenas nas condições TF e TC, enquanto que a RML de extensão de ombro (RMLEO) só aumentou para o TN. Para a força isométrica, somente a força isométrica máxima de extensão de ombro, amentou significativamente nas condições TF e TC. A potência máxima em cicloergômetro aumentou apenas para o TF. As demais variáveis cardiorrespiratórias não se modificaram, com nenhum dos tipos de treinamento. Os tempos diminuíram e as velocidades de nado aumentaram em todas as distâncias, bem como a frequência de braçada (FB) nos 50 e 100 m e o índice de nado (IN) em 25 m aumentaram significativamente (p<0,05) para TC e TN, sem diferença entre as condições e nos 100 m o aumento ocorreu somente para o TC. Tanto no TN quanto no TF houve aumento significativo (p<0,05) dos volumes e cargas, respectivamente, entre os mesociclos, sem diferença entre as condições. CONCLUSÕES: Não há efeito da interferência nos ganhos de FM com o TC de força e natação. As variáveis cardiorrespiratórias não foram influenciadas por nenhum dos tipos de treino, porém aspectos relacionados à especificidade da medida podem ter afetado os resultados. A realização do TF associado a um TN parece não melhorar o desempenho de nado quando comparado ao TN isolado, em indivíduos adultos previamente destreinados. / INTRODUCTION: In combined training (CT), aerobic training (AT) can reduce strength and/or power gains resulting from strength training (ST) when both are simultaneously performed (interference effect). The type of aerobic exercise of the CT has been investigated as a possible determining factor of the interference effect, however the effects of the combined strength and swimming training on muscle strength (MS) are not known. OBJECTIVE: To analyze ST, swimming training (SW) and combined strength and swimming training effects on MS, cardiorespiratory and swimming performance adaptations in adults. MATERIALS AND METHODS: 38 subjects of both sexes were randomly divided into ST (n=13; 29.5 ± 10.5 years old), SW (n=14; 30.71 ± 9.38 years old) and CT (n=11; 34.5 ± 9.8 years old) conditions. Of them, 14 participants (29.2 ± 8.6 years old) performed a control period (COM) of four weeks, previously to the beginning of the training. The training was performed three times a week during 12 weeks. MS, cardiorespiratory fitness and swimming performance assessments were performed before CON condition (PRE-4), after CON condition/before training (PRE0) and after training (POST). ST loads and SW volumes between the training mesocycles were also compared. For statistical analysis, descriptive procedures (mean and standard deviation) and generalized mixed models (GMM) were used. RESULTS: a significant increase in all conditions were observed (p<0.05), without difference between them, for maximal dynamic strength (RM) of knee extension (RMKE), elbow extension (RMEE) and local muscular resistance (LMR) of elbow extension (LMREE) outcomes. For LMRKE and RM of shoulder extension (RMSE) outcomes, the increase only occurred in ST and CT conditions, whereas LMR of knee extension (LMRKE) only increased for SW. For isometric strength, only maximal isometric strength of knee extension significantly increased in ST and CT conditions. Maximal power in cycle ergometer only increased for ST. The other cardiorespiratory variables were not modified, with none of the training types. Swimming times decreased and swimming speeds increased in all distances, as well as stroke frequency (SF) in 50 and 100 m and index of swimming (IS) in 25 m significantly increased (p<0.05) for CT and SW, without difference between conditions, and in 100 m the increase only occurred for CT. In both SW and ST there was a significant increase (p<0.05) of the volumes and loads, respectively, between the mesocycles, without difference between the conditions. CONCLUSIONS: There is not an interference effect in MS gains with combined strength and swimming training. Cardiorespiratory outcomes were not influenced by any of the training types; nevertheless, aspects related to measurement specificity could have affected the results. The performance of ST associated to a SW does not seem to improve swimming performance when compared to isolated SW, in previously untrained adult individuals.
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Respostas cinemáticas, cinéticas e neuromusculares de diferentes saltos da patinação artística

Pantoja, Patrícia Dias January 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas cinemáticas e neuromusculares de diferentes saltos da patinação artística sobre rodas, com e sem patins, as respostas cinéticas dos mesmos saltos sem patins, e as respostas cinéticas e cinemáticas do countermovement jump (CMJ), drop jump (DJ) e squat jump (SJ), em patinadores de elite. Foram avaliados quatro patinadores de elite do Rio Grande do Sul, sendo estes uma mulher e um homem da categoria Junior e uma mulher e um homem da categoria Sênior. Os sujeitos participaram de três sessões: a primeira foi destinada à coleta das medidas antropométricas e à realização da contração isométrica voluntária máxima para normalização da eletromiografia, a segunda foi destinada à coleta das variáveis cinéticas, cinemáticas e neuromusculares sem patins, no laboratório, e a terceira foi destinada à coleta das variáveis neuromusculares e cinemáticas durante os saltos realizados com patins, no ginásio. Foram avaliados quatro saltos da patinação artística: Axel simples, Axel duplo, Mapes duplo e Mapes triplo. Os sujeitos executaram três saltos de cada tipo e foi selecionado aquele que estava melhor localizado dentro da zona de filmagem e que apresentou a melhor qualidade de execução. De acordo com os resultados, os patinadores homens foram mais potentes do que as mulheres durante os saltos verticais CMJ, DJ e SJ. Nos saltos da patinação os quatro atletas apresentaram maior impulso, potência máxima, altura e velocidade rotacional durante os saltos com mais rotações do que durante os saltos com menos rotações, enquanto a velocidade horizontal no take-off foi menor nos saltos com mais rotações. Na comparação entre os saltos Axel e Mapes, os patinadores demonstraram maior duração da propulsão no salto Axel do que no Mapes. Quanto à análise eletromiográfica, os músculos gastrocnêmio lateral, reto femoral, vasto lateral, bíceps femoral e glúteo máximo, apresentaram maior ativação durante os saltos com mais rotações, principalmente nas fases de propulsão e voo. Sugere-se que os resultados obtidos no presente estudo sejam considerados no planejamento de um treinamento específico, já que podem ser importantes para o desenvolvimento dos patinadores de elite, provavelmente sendo úteis também para os patinadores de outros níveis que almejam alcançar o nível internacional e obter sucesso em competições. / The aim of the present study was to analyze the kinematic and neuromuscular responses of different roller figure skating jumps, with and without skates, the kinetic responses of the same jumps without skates and the kinetic and kinematic responses of the countermovement jump (CMJ), drop jump (DJ) and squat jump (SJ), in elite skaters. Four elite skaters from Rio Grande do Sul were evaluated, including one Junior female, one Junior male, one Senior female and one Senior male. Each one took part in three experimental sessions: the first one was to collect the anthropometric data and to perform the maximum voluntary isometric contraction for electromyography normalization, the second one was to collect the kinetic, kinematic and neuromuscular variables, without skates, at the laboratory, and the third one was to collect the neuromuscular and kinematic variables during the jumps executed with skates, at the rink. Four roller figure skating jumps were evaluated: single Axel, double Axel, double Mapes and triple Mapes. Subjects executed three jumps of each type and one was selected for analysis based on the best recording area and on the overall quality of the jump. According to the results, male skaters were more powerful than female skaters during the vertical jumps CMJ, DJ and SJ. During the roller figure skating jumps, the four skaters demonstrated higher impulse, maximal power, height and rotational velocity during jumps with more rotations than during jumps with less rotation, while the horizontal velocity at take-off was lower in the jumps with more rotations. Comparing the Axel and Mapes jumps, the skaters demonstrated more duration at the propulsion phase in the Axel jump than in the Mapes. In regard to the electromyographic response, the lateral gastrocnemius, rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris and gluteus maximus, showed more activation in the jumps with more rotations and mainly in the propulsion and flight phases. It is suggested that the results obtained in this study are considered in planning a specific training, since they may be important for the development of elite skaters, probably being also useful for skaters of other levels that aim to achieve the international level and succeed in competitions.
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Efeito da ordem dos exercícios do treinamento concorrente nas adaptações neuromusculares, cardiovasculares e funcionais de homens idosos

Wilhelm Neto, Eurico Nestor January 2013 (has links)
O objetivo desse estudo foi determinar se a ordem de execução dos exercícios de força e aeróbio no treinamento concorrente (TC) afeta as adaptações neuromusculares, funcionais e cardiovasculares de idosos. Para isso, 24 homens idosos sedentários e saudáveis foram divididos em dois grupos de TC. O grupo aeróbio-força (n=11; 63,1±3,3 anos; 1,76±0,07 m; 84,0±12,2 kg) realizou o exercício aeróbio no início das sessões de TC; o grupo força-aeróbio (n=13, 67,0±6,0 anos; 1,77±0,05 m; 80,9±10,5 kg) executou os exercícios de força no começo das sessões de TC. Ambos os grupos treinaram duas vezes por semana durante 12 semanas. A força máxima dos sujeitos foi testada pelo testes de uma repetição máxima (1RM) e pela contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho. A taxa de produção de força (TPF) em 50, 100, 150 e 200 ms, a potência de extensão de joelho produzido com 60% de 1RM pré-treinamento e a altura do salto com contra movimento (SCM) foram utilizados como medida de produção de potência muscular. A ativação muscular máxima do vasto lateral (VL) e do reto femoral (RF) foi obtida por eletromiografia de superfície durante a CIVM e durante a extensão de joelho com a carga de 1RM, enquanto que a ativação muscular submáxima foi obtida no movimento de extensão de joelho com 60% de 1RM pré-treinamento e durante o movimento de levantar da cadeira. A ultrassonografia muscular foi realizada para a determinação da espessura muscular do quadríceps femoral e a echo intensity do RF. O teste de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos o teste get up and go foram realizados para avaliar as adaptações funcionais. A capacidade aeróbia máxima foi determinada pelo o consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e a função endotelial foi avaliada pela dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial. A comparação entre valores pré e pós-treinamento foi realizada pela ANOVA para medidas repetidas de dois fatores (tempo vs grupo), com grupo como um fator intersujeitos e assumindo α≤0,05 como significante. Após o treinamento os dois grupos aumentaram os valores de 1RM, CIVM, potência de extensão de joelho e de TPF em 150 e 200 ms (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Entretanto, nenhum grupo aumentou a TPF em 50 e 100 ms e nem a altura do SCM (p>0,05). A ativação muscular do VL e do RF aumentou similarmente em ambos os grupos na CIVM e no 1RM (p≤0,05), e ativação submáxima reduziu nos dois grupos apenas na extensão de joelho com 60% de 1RM pré-treinamento, sem diferença entre eles (p>0,05). A espessura muscular quadríceps femoral aumentou de maneira similar nos dois grupos (p≤0,05) e a echo intensity do RF reduziu significativamente (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). O número de repetições no teste de sentar e levantar de 30 segundos aumentou após o TC (p≤0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nenhuma diferença foi encontrada no tempo do teste get up and go (p>0,05). O VO2pico não foi alterado após o treinamento (p>0,05), mas a DMF aumentou após as 12 semanas nos dois grupos (p≤0,05). Esses resultados demonstram que o TC é benéfico para idosos e a que a ordem dos exercícios de força e aeróbio do TC não tem influência as adaptações neuromusculares, cardiovasculares e funcionais dessa população. / The aim of this study was to determine whether the concurrent training (CT) endurance and strength exercise sequence affects the neuromuscular, functional and cardiovascular adaptations of elderly people. Twenty-four healthy sedentary elderly men were divided into two CT groups. The endurance-strength group (n=11; 63.1±3.3 years; 1.76±0.07 m; 84.0±12.2 kg) performed the endurance exercise in the beginning of the CT sessions; the strength-endurance group (n=13; 67.0±6.0 years; 1.77±0.05 m; 80.9±10.5 kg) performed the strength exercises in the beginning of the CT sessions. Both groups trained two times per week for 12 weeks. The maximal strength of the subjects was tested by the knee extension one repetition maximum test (1RM) and by the knee extension maximal isometric voluntary contraction (MIVC). The rate of force development (RFD) in 50, 100, 150 and 200 ms, the knee extension power with 60% of pre-training 1RM, and the countermovement jump (CMJ) height were used as a measure of muscular power. Maximal muscle activation of the vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) was obtained by surface electromyography during the MIVC and during the knee extension with the 1RM load, while the submaximal activation was obtained during the knee extension with 60% of pre-training 1RM and during the sit to stand movement. Muscular ultrassonography was performed to determine the muscle thickness of the quadriceps femoris, and the echo intensity of the RF. The 30-s chair stand test and the get up and go test were performed to evaluate the functional adaptations. The maximal aerobic capacity was determined by the peak oxygen uptake (VO2peak) and the endothelial function was evaluated by the brachial artery flow mediated dilation (FMD). Pre and post-training values were compared by the two way repeated measures ANOVA (time vs group), with group as inter-subject factor and accepting α≤0.05 as significant. After the training period both groups improved the values of 1RM, MIVC, knee extension power and RFD at 150 and 200 ms (p≤0.05), without difference between them. However, no improvement was observed in the RFD at 50 and 100 ms, and in the CMJ height (p>0.05). The VL and RF muscular activation increased similarly in both groups in the MIVC and in the 1RM (p≤0.05), and the submaximal activation was reduced in the two groups only in the knee extension performed with 60% of pretraining 1RM (p≤0.05), without differences between them (p>0.05). The muscle thickness quadriceps femoris increased similarly in the two groups (p≤0.05) and the RF echo intensity reduced significantly (p≤0.05), without difference between groups (p>0,05). The number of repetitions in the 30-s chair stand test increased after the CT (p≤0.05), without difference between groups (p>0.05). No difference was observed in the time to perform the get up and go test (p>0,05). The VO2peak did not change after the training (p>0,05), but the FMD enhanced after the 12 weeks in both groups (p≤0.05). These results demonstrated that CT is beneficial for elderly people and the endurance and strength exercise sequence in the CT do not affect the neuromuscular, cardiovascular and functional adaptations in this population.

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