• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 431
  • 10
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 439
  • 439
  • 288
  • 264
  • 62
  • 61
  • 54
  • 50
  • 50
  • 47
  • 43
  • 42
  • 41
  • 39
  • 37
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
261

Avaliação da prevalência de sarcopenia em transplantados renais e associação do ângulo de fase com a sarcopenia e seus componentes / Evaluation of prevalence of sarcopenia in kidney transplantation patients and association of the pahse angle with sarcopenia and its components

Reis, Aline Silva dos 08 February 2018 (has links)
FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Introdução: O ângulo de fase (AF) é um marcador de integridade celular e tem sido associado com a massa muscular e força, entretanto, não se sabe se o AF é preditor destes parâmetros e da sarcopenia em indivíduos que realizaram transplante renal. Objetivo: Associar o AF com a sarcopenia e seus componentes em pacientes transplantados renais. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com 129 transplantados renais em tratamento ambulatorial. O AF e a massa muscular estimada a partir da resistência por meio da equação de Janssen et al. foram avaliados por meio da bioimpedância elétrica Biodynamics® 450. Os participantes foram subdivididos de acordo com os valores da mediana do AF por sexo (6,1º para mulheres e 6,6º para homens). A força de preensão manual (FPM) foi avaliada com o dinamômetro Jamar® e a capacidade funcional foi avaliada pelo teste de caminhada de 4 metros. A sarcopenia foi diagnosticada segundo o critério do consenso europeu para diagnóstico de sarcopenia. Resultados: Os indivíduos com menor valor de AF apresentaram maior chance de ter a FPM alterada, após ajustes para sexo, idade, peso, estatura e uso de medicamentos imunossupressores (OR=3,71; IC 95%: 1,101-12,516). Entretanto, o AF não se associou com a sarcopenia (OR=1,25; IC 95%: 0,486-3,239), massa muscular (OR=0,52; IC 95%: 0,185-1,440) e capacidade funcional (OR=1,61; IC 95%:0,341- 7,647). Conclusão: O AF foi associado com a FPM, porém não se associou com a sarcopenia e seus outros componentes. Estes resultados sugerem que o AF pode ser utilizado como preditor da força muscular de transplantados renais, mas não de sarcopenia. / Background: Phase angle (PhA) is a cell health marker and has been associated with muscle mass and strength in non-kidney disease individuals. However, it is unknown whether PhA is a predictor of sarcopenia and its components in kidney transplantation patients. Aim: The aim of the present study was to associate the PhA with sarcopenia and its components in kidney transplantation patients. Methods: One hundred and twenty nine kidney transplantation individuals were evaluated in a cross-sectional study. Phase angle and muscle mass were obtained using bioelectrical impedance. Handgrip strength (HGS) was performed with a hand dynamometer; and the functional capacity with 4-meter walking test. Sarcopenia was diagnosed according to the European Consensus Diagnostic Criteria for Sarcopenia. Participants were subdivided according to the median values of PhA (6.1º and 6.6º for women and men, respectively). Results: Individuals with lower PhA values showed higher odds to present low HGS (OR = 3.71; 95% CI: 1.101-12.516), after adjustments for sex, age, weight, height, and use of immunosuppressive drugs. However, lower PhA was not associated with sarcopenia (OR = 1.25; 95% CI: 0.486-3.239), low muscle mass (OR = 0.52; 95% CI: 0.185- 1.440), and functional capacity (OR = 1.61; 95% CI: 0.341-7.647). Conclusion: Phase angle was associated with HGS but not with sarcopenia and its other components. These results suggest that PhA can be used as a possible predictor of muscle strength in kidney transplantation patients. Keywords: Bioelectrical impedance; Muscle strength; Kidney transplantation; Cell health / Dissertação (Mestrado)
262

Reprodutibilidade intra e interavaliador na avaliação funcional do quadril

Torresan, Anna January 2017 (has links)
A avaliação da articulação do quadril é considerada desafiadora e medidas reprodutíveis são fundamentais para construir uma prática baseada em evidências. O objetivo da presente dissertação de Mestrado foi avaliar a reprodutibilidade intra e interavaliador do teste de força máxima isométrica com dinamômetro manual, da avaliação fotogramétrica e goniométrica da amplitude de movimento (ADM) e da medida do deslocamento angular do quadril 2-D em vídeo por meio do teste de agachamento unipodal em sujeitos saudáveis. No Capítulo I, por meio de uma ampla revisão de literatura, percebemos a existência de divergências no que diz respeito à avaliação do quadril, uma vez que não foi observada uma avaliação sistematizada envolvendo as medidas mais comumente indicadas na prática clínica. O capítulo II avaliou a reprodutibilidade intra e interavaliador por três avaliadores para os desfechos força muscular por dinamometria manual (rotadores internos (RI) e externos (RE), adutores (ADU) e abdutores (ABD) e flexores (FLX) e extensores (EXT)), ADM do quadril por goniometria (FLX ativa (ATI) e passiva (PAS); RE ATI e PAS e os movimentos de rotação interna bilateral (RI BIL) e EXT ativas e fotogrametria (RE e RI BIL de forma ativa ATI e PAS e deslocamento angular durante o agachamento unipodal para as variáveis flexão de joelho no plano sagital (FLX JOE PS), báscula pélvica (BASC), adução do quadril (ADU QUA) e adução do joelho (ADU JOE) Todas as variáveis foram avaliadas nos lados direito (DIR) e esquerdo (ESQ). Vinte sujeitos do sexo masculino (27,0 ± 4,9 anos; massa corporal: 80,07 ± 13,13 kg; estatura: 1,78 ± 0,06 cm; dominância direita [n=18, 90%]), foram submetidos a dois dias de avaliação da funcionalidade do quadril por três avaliadores: (1) dia 1 pelo avaliador 1; (2) dia 2 por três avaliadores (avaliador 1, 2 e 3, com 30 minutos de intervalo entre as avaliações). A análise dos dados foi realizada no software SPSS v. 20.0, por meio de estatística descritiva (média, DP - desvio padrão) e inferencial (ICC – intraclass correlation coefficient; SEM – Standard error measurement; MDC – minimal detectable change = 1,96*SEM) (α<0,05). O teste t pareado foi utilizado para examinar se houve diferença sistemática entre o teste e re-teste e a ANOVA One-Way para medidas repetidas foi utilizada para comparar as médias entre os avaliadores. Havendo efeito principal significativo, foi utilizado um teste post-hoc de Bonferroni para comparações múltiplas (p≤0,05). Para as medidas de força de todos os grupos musculares, a reprodutibilidade intra-avaliador revelou valores de ICC classificados como excelentes para todos os grupos musculares avaliados (ICC≥0,89; p<0,001) com valores médios de SEM = 11,83 ± 2,94 N e MDC = 23,21 ± 5,80 N A reprodutibilidade interavaliador revelou valores de ICC excelentes para todos os grupos musculares (ICC≥0,90; p<0,001) com valores médios de SEM = 10,69 ± 1,96 N e MDC = 20,93 ± 3,86 N. Em relação às medidas de ADM obtidas por goniometria, a reprodutibilidade intravaliador foi classificada como excelente (ICC≥0,77; p<0,05) com valores médios de SEM = 2,67 ± 0,54°e MDC = 5,21 ± 1,04°, com exceção da ADM de FLX PASS DIR (ICC≥0,68; p=0,100), EXT ATI DIR (ICC=0,73; p=0,030) e ESQ (ICC=0,66; p=0,011), consideradas satisfatórias. A reprodutibilidade interavaliador dos valores de ADM por goniometria foram classificadas como excelentes na comparação interavaliadores (ICC≥0,77; p<0,001) com valores médios de SEM = 5,22 ± 1,04° e MDC = 6,95 ± 6,34°, com exceção dos valores de ICC da variável EXT ESQ ATI considerada satisfatória (ICC=0,62), Quanto à ADM obtidas através da fotogrametria, as medidas apresentaram valores de ICC para reprodutibilidade intra e interavaliador classificados como excelentes (ICC≥0,93 e ≥0,96, respectivamente; p<0,001) e valores médios de SEM = 1,94 ± 0,39°e MDC = 3,8 ± 0,76° (intra-avaliador) e de 1,43 ± 0,18° e 2,80 ± 0,34° (interavaliador), respectivamente Para os valores de deslocamento angular durante o agachamento unipodal, com exceção dos valores de ICC da variável de ADU QUA ESQ (ICC=0,62; p=0,021), classificada como satisfatória, todos os valores de ICC foram considerados excelentes para todas as medidas de reprodutibilidade intra-avaliador (ICC≥0,82; p<0,001), com valores médios de SEM = 2,55 ± 1,01° e MDC = 4,98 ± 1,99°. Para reprodutibilidade interavaliador, todos os valores de ICC foram classificados como excelentes (ICC≥0,87; p<0,001), com valores médios de SEM = 1,78 ± 0,65° e MDC = 3,48 ± 1,26°. Os resultados demonstram que os testes avaliados podem ser usados tanto na prática clínica quanto em pesquisas, pois apresentam medidas confiáveis, uma vez que sua reprodutibilidade intra e interavaliador são satisfatórias/excelentes. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / The evaluation of the hip joint continues to be considered challenging and reproducible measures are key to building an evidence-based practice. The objective of this Master's thesis was to evaluate the intra and inter-rater reproducibility of the isometric maximum strength test with manual dynamometer, the photogrammetric and goniometric evaluation of range of motion (ROM) and the 2-D video analysis of single leg squat test in healthy subjects. In Chapter I, through a large literature review, we noticed the existence of disagreements regarding hip assessment, since a systematized evaluation involving the measures most commonly indicated in clinical practice was not observed. Chapter II evaluated the intra and inter-rater reproducibility by three evaluators for manual dynamometry: internal and external rotators (IR and ER), adductors (ADD) and abductors (ABD), flexors (FLX) and extensors (EXT ), hip ROM by goniometry (active extension and bilateral internal rotation; active and passive flexion and external rotation); and by photogrammetry (active and passive IR and ER) and angular displacement during single leg squat (knee flexion in the sagittal plane (KFLX SP), pelvic drop (PD), hip adduction (HADD) and knee adduction (KADD). All variables were evaluated on the right (R) and left (L) sides Twenty male subjects (27.0 ± 4.9 years, body mass: 80.07 ± 13.13 kg, height: 1.78 ± 0.06 cm, right dominance [n = 18, 90%]) were submitted to two days of evaluation of hip functionality by three evaluators: (1) day 1 by the evaluator 1; (2) day 2 by three evaluators (evaluator 1, 2 and 3, with a 30-minute interval between evaluations). Data analysis was performed in SPSS v. 20.0, by means of descriptive statistics (mean, SD - standard deviation) and inferential (ICC - intraclass correlation coefficient; SEM) (α<0.05). The paired t-test was used to examine whether there was a systematic difference between the test and re-test and the One-Way ANOVA for repeated measures was used to compare the means among the evaluators. For the strength measurements of all muscle groups, the intra-rater reproducibility revealed values classified as excellent for all muscle groups evaluated (ICC≥0.89; p<0.001) with SEM values = 11.83 ± 2.94 N and MDC = 23.21 ± 5.80 N. The inter-rater reproducibility revealed excellent ICC values for all muscle groups (ICC≥0.90, p<0.001) with SEM values = 10.69 ± 1.96 N and MDC = 20.93 ± 3.86 N Regarding the measurements of ROM obtained by goniometry, the intra-rater reproducibility was classified as excellent (ICC≥0.77, p<0.05) with mean values of SEM = 2.67 ± 0.54° and MDC = 5.21 ± 1.04°, with the exception of passive right flexion (ICC=0.68; p=0.100), active right extension (ICC=0.73; p=0.030) and active left extension (ICC=0.66; p=0.011), considered satisfactory. The inter-rater reproducibility of ROM values by goniometry were classified as excellent in the inter-rater comparison (ICC≥0.77; p<0.001) with SEM values = 5.22 ± 1.04° and MDC = 6.95 ± 6.34, with the exception of ICC values of the active left extension considered satisfactory (ICC=0.62). Regarding the ROM obtained through photogrammetry, the measurements presented ICC values for intra and inter-rater reproducibility classified as excellent (ICC≥0.93 and ≥0.96, respectively; p<0.001) and mean values of SEM = 1.94 ± 0.39° and MDC = 3.8 ± 0.76° (intra-rater) and 1.43 ± 0.18° and 2.80 ± 0.34° (inter-rater), respectively. For the values of angular displacement during unipodal single leg squat, except for the ICC values of the left hip adduction variable (ICC=0.62; p=0.021), classified as satisfactory, all were considered excellent for all measures (ICC≥0.82, p<0.001), with SEM values = 2.55 ± 1.01° and MDC = 4.98 ± 1.99°. For inter-rater reproducibility, all ICC values were classified as excellent (ICC≥0.87; p<0.001), with SEM values = 1.78 ± 0.65° and MDC = 3.48 ± 1.26°. The results demonstrate that the tests evaluated can be used both in clinical practice and in research, since they present reliable measures, since their intra and inter-rater reproducibility are satisfactory/excellent. However, improvements in the techniques used are necessary to improve reproducibility and reduce measurement errors in hip assessment.
263

Associação entre desempenho técnico e funcional com propriedades biomecânicas do quadril de bailarinas clássicas no movimento développé à la seconde / Relationship between technical and functional performance with biomechanical properties in classical ballet dancers during the développé à la seconde movement

Metzen, Fernanda January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O ballet clássico é uma técnica de dança cujo desempenho está relacionado com demandas específicas tanto na capacidade de produção de força muscular como na flexibilidade. Estas repetidas solicitações biomecânicas conduzem a adaptações crônicas musculoesqueléticas. O quadril é uma das articulações exigidas nestes aspectos, visto que os movimentos do ballet clássico precisam ser realizados na máxima amplitude de movimento, principalmente durante sua flexão (FLX), extensão (EXT), abdução (ABD) e rotação externa (RE). Em praticantes de ballet clássico, a avaliação biomecânica do quadril é objeto de um maior número de investigações no seu aspecto relacionado às lesões, sendo menor o número de produções científicas que a examinaram sob a ótica do desempenho. Ainda mais incomuns são as pesquisas que incluem como uma variável de interesse a morfologia da musculatura envolvida nos movimentos. O desempenho dos bailarinos pode ser avaliado sob os aspectos técnico e funcional. O aspecto técnico diz respeito à capacidade de realizar um gesto específico da modalidade de acordo com um padrão ideal, na visão de especialistas da área. O aspecto funcional é aquele avaliado por medidas objetivas de quantidade de movimento, como a amplitude alcançada pelo quadril no mesmo gesto do ballet clássico. Neste sentido, alguns estudos avaliam o desempenho técnico enfatizando questões qualitativas e subjetivas, como a estética. Quanto à avaliação do desempenho funcional de gestos específicos da modalidade com ênfase no quadril, o en dehors parece ser o movimento mais investigado. A escassez de conhecimento acerca da relação entre variáveis biomecânicas (e.g. força e amplitude de movimento - ADM) e morfológicas (e.g. espessura muscular - EM) com o desempenho técnico e funcional no ballet clássico representa um hiato importante no conhecimento que liga a prática à ciência na área da dança. OBJETIVO: Assim, este estudo objetiva verificar a associação entre desempenho técnico, funcional absoluto e funcional relativo com variáveis biomecânicas do quadril de bailarinas clássicas durante o movimento de développé à la seconde. METODOLOGIA: Esta pesquisa de desenho transversal de associação, contou com uma amostra de 21 bailarinas (19,6 ± 3,6 anos; 55,5 ± 7,1Kg; 162,5 ± 6,0cm). A coleta foi constituída pelas seguintes avaliações: (1) antropometria e dados relacionados ao tempo de prática; (2) ADM’s do quadril através de cinemetria e discos de rotação; (3) capacidade de produção de força das musculaturas do quadril obtida por dinamometria isométrica manual; (4) espessura dos músculos glúteo médio e glúteo máximo por ultrassonografia; (5) desempenho técnico através de uma planilha de pontuação preenchida por cinco experts; e (6) desempenhos funcional absoluto e funcional relativo através do ângulo articular máximo do quadril no movimento développé à la seconde. Todos os dados coletados foram quantitativos. Na análise estatística, primeiramente foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para testar a normalidade da distribuição de todos os dados. Foram aplicados testes de correlação entre os desempenhos técnico, funcional absoluto e funcional relativo com cada uma das demais variáveis (ADM passiva e ativa, EM, torque, ADM ativa de rotação externa com discos de rotação, idade e tempo de ballet). Coeficiente de Correlação de Pearson foi utilizado nos dados paramétricos e o Coeficiente de Correlação de Spearman nos dados não paramétricos. Cada avaliação de desempenho (desempenho técnico, funcional absoluto e funcional relativo) foi submetida a uma análise de Regressão Linear Múltipla com as quatro variáveis que previamente apresentaram os maiores valores de correlação. RESULTADOS: O desempenho técnico apresentou maiores correlações com a ADM passiva de FLX (r = 0,44), ADM ativa de FLX (r = 0,41), torque de EXT (r = 0,47) e torque de FLX (r = 0,55). O desempenho funcional absoluto apresentou maiores correlações com a ADM passiva de RE (r = 0,72), ADM ativa de FLX (r = 0,50), torque de EXT (r = 0,57) e torque de FLX (r = 0,67). Os valores de correlação do desempenho funcional relativo foram maiores com a ADM passiva de RE, (r = 0,48), ADM ativa de FLX (r = 0,48), torque de FLX, (r = 0,56) e torque EXT (r = 0,49). A Regressão Linear Múltipla demonstrou uma associação de 56% (R2 = 0,557) entre as variáveis desempenho técnico e torque flexor, e de 17% (R2 = 0,728) entre o desempenho técnico e a ADM ativa de FLX. Para as variáveis desempenho funcional absoluto e torque flexor, a associação foi de 67% (R2 = 0,673). Já o desempenho funcional absoluto e ADM ativa de FLX mostraram associação de 11% (R2 = 0,783). Por fim, o desempenho funcional relativo revelou associação de 56% (R2 = 0,562) com o torque flexor e 15% (R2 = 0,716) com a ADM ativa de FLX. CONCLUSÃO: O torque flexor e amplitude de movimento de flexão de quadril são as variáveis biomecânicas mais fortemente associadas ao desempenho técnico, funcional absoluto e funcional relativo no movimento de développé à la seconde do ballet clássico. Presume-se que a inclusão de um treinamento específico dessas duas variáveis – torque flexor e amplitude de flexão de quadril - pode contribuir significativamente para aprimorar a execução dos movimentos específicos na articulação do quadril exigidos pelo ballet clássico. / INTRODUCTION: Classical ballet is a dance modality whose performance is related to the specific demands of muscle strength capacity and flexibility. These repeated biomechanical demands lead to chronic musculoskeletal adaptations. The hip is one of the joints required in these biomechanical aspects, as ballet movements are performed at maximum range of motion, especially during flexion (FLX), extension (EXT), abduction (ABD) and external rotation (ER). In classical ballet practitioners, a biomechanical evaluation of the hip is the object of a greater number of investigations related to joint injuries. A smaller number of scientific productions has evaluated the hip by a performance’s perspective. Even more unusual are surveys that include the morphology of the muscles involved in the movements as a variable of interest. Dancer’s performance can be evaluated under technical and functional aspects. The technical aspect is related to the dancer’s ability to execute a specific gesture of classical ballet according to an ideal standard, in the view of specialists of the area. The functional aspect is evaluated by objective measures of the movement, such as the range of motion (ROM) reached by the hip joint in the same gesture of the classic ballet. In this sense, some studies evaluate technical performance emphasizing qualitative and subjective issues, such as aesthetics. Regarding the evaluation of the functional performance of classical ballet’s specific gestures with emphasis in the hip, the most investigated movement seems to be the en dehors. The lack of information on the relationship between biomechanical variables (e.g., strength and ROM) and morphological (e.g., muscle thickness - MS) with technical and functional performance in classical ballet represents an important hiatus on the existent knowledge. PURPOSE: This study aimed at verifying the association between technical performance, absolute and relative functional performances to biomechanical variables of the hip of classical ballet dancers during the développé à la seconde movement. METHODOLOGY: This associative cross-sectional study had a sample of 21 dancers (19.6 ± 3.6 years, 55.5 ± 7.1 kg, 162.5 ± 6.0 cm). The data extraction consisted of the following evaluations: (1) anthropometry and data related to years of experience; (2) hip’s ROM through kinematics and rotating discs; (3) strength capacity of hip musculature obtained by hand-held dynamometry; (4) gluteus maximus and gluteus medius muscles thickness (MT) by ultrasonography; (5) technical performance through a score sheet completed by five experts; and (6) absolute and relative functional performances of the hip joint maximum angle during the développé à la seconde movement. All the collected data were quantitative. In relation to the statistical analysis, the Shapiro-Wilk was first applied to test the data normality distribution. After that, correlation tests were applied between the technical performance, absolute and relative functional performances with all the variables (passive and active ROM, MT, torque, active ER ROM with rotational discs, age and ballet experience). Pearson's Correlation Coefficient was used in the parametric data and the Spearman Correlation Coefficient in non-parametric data. Technical, absolute and relative functional performances were submitted to a Multiple Linear Regression analysis with the four variables that previously presented the highest correlation values. RESULTS: Technical performance showed higher correlations with the passive FLX ROM (r = 0.44), active FLX ROM (r = 0.41), EXT torque (r = 0.47) and FLX torque (r = 0.55). Absolute functional performance showed higher correlations with passive ER ROM (r = 0.72), active FLX ROM (r = 0.50), EXT torque (r = 0.57) and FLX torque (r = 0.67). Correlation values of the relative functional performance were higher with the passive ER ROM (r = 0.48), active FLX ROM (r = 0.48), FLX torque, (r = 0.56), and EXT torque (r = 0.49). Multiple Linear Regression showed a 56% association (R2 = 0.557) between the technical performance and flexor torque and 17% (R2 = 0.728) between the technical performance and the active FLX ROM. The association was 67% (R2 = 0.673) between absolute functional performance and flexor torque, whereas the absolute functional performance and the active FLX ROM showed an association of 11% (R2 = 0.783). Finally, there was an association of 56% (R2 = 0.562) between relative functional performance FLX torque and 15% (R2 = 0.716) with active FLX ROM, respectively. CONCLUSION: The hip FLX torque and hip flexion ROM were the biomechanical variables with the strongest associations with the different performances (technical, absolute and relative functional) during the développé à la seconde movement. The inclusion of a specific training of these two variables - FLX torque and hip flexion ROM - might significantly contribute in improving the execution of the specific hip joint movements required by classical ballet for this specific classical ballet movement.
264

Equilíbrio de força muscular e retardo eletromecânico na articulação do ombro entre atletas de diferentes modalidades esportivas

Minozzo, Felipe January 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o equilíbrio de força muscular e o tempo de retardo eletromecânico na articulação do ombro entre atletas de diferentes modalidades esportivas, os quais utilizam predominantemente rotações internas e externas de ombro durante as suas práticas esportivas. Fizeram parte do estudo 41 sujeitos do sexo masculino, sendo 15 atletas profissionais de Voleibol (24,07 ± 5,13 anos; 91,60 ± 11,67 kg; 198,47 ± 5,90 cm), 14 atletas profissionais de Judô (26,64 ± 7,30 anos; 87,36 ± 15,20 kg; 178,07 ± 6,90 cm) e 12 atletas universitários de Handebol (23,17 ± 4,70 anos; 84,75 ± 13,50 kg; 182,08 ± 6,20 cm). Para a mensuração de força máxima, de diferença contralateral (i.e. lados direito vs. esquerdo) e para o cálculo das razões entre rotação interna e externa de ombro, os participantes realizaram testes de dinamometria isocinética em condições isométricas e isocinéticas. Durante os testes isométricos foi realizada a coleta do sinal eletromiográfico dos músculos peitoral maior e infraespinal, o que possibilitou o cálculo do retardo eletromecânico. Os resultados demonstram que atletas de Judô possuem força isométrica de rotação interna de ombro significativamente (p<0,01) maior quando comparados com atletas de Voleibol e de Handebol. Atletas de Judô apresentam valores de razão agonista/antagonista isométrica de membro direito significativamente (p<0,03) inferiores aos grupos Voleibol e Handebol, bem como significativamente (p<0,01) inferiores ao grupo Voleibol em relação ao membro esquerdo O tempo de retardo eletromecânico apresentou diferenças entre os grupos somente na rotação externa, em que o grupo Voleibol apresentou valores do membro direito significativamente (p<0,01) mais curtos quando comparados com o grupo Handebol e valores de membro esquerdo significativamente (p<0,01) mais curtos quando comparados com os grupos Handebol e Judô. Picos de torque isocinéticos apresentaram diferença somente para rotação interna de membro direito, em que o grupo Judô apresentou valores significativamente (p<0,001) maiores quando comparados com o grupo Voleibol. Já para membro esquerdo, detectou-se diferença significativa (p<0,01) no ângulo de pico de torque de rotação interna de membro esquerdo entre o grupo Judô e Handebol. Os resultados do estudo permitem concluir que a prática de cada modalidade esportiva avaliada neste estudo promoveu adaptação dos músculos do ombro, de acordo com a demanda da modalidade esportiva. Assim, atletas de Judô necessitam realizar reforço dos músculos rotadores externos do ombro, tanto concêntrica quanto excentricamente, visto o desequilíbrio muscular causado pela especificidade da modalidade. Por outro lado, atletas de Voleibol apresentam satisfatório equilíbrio muscular na articulação do ombro por conta de altos níveis de força excêntrica de rotação externa exigidos na prática deste esporte; além disso, os curtos períodos de tempo de retardo eletromecânico apresentados por estes atletas reforçam a constatação de equilíbrio desta articulação. Atletas de Handebol apresentam satisfatório equilíbrio muscular na articulação do ombro, entretanto apresentam valores altos de retardo eletromecânico, sendo indicado que estes atletas realizem reforço de rotação externa de ombro, sobretudo em velocidade elevada, com o objetivo de diminuir o tempo necessário para ativar estes grupos musculares. / The purpose of this study was to evaluate and compare the muscular balance and the electromechanical delay time of the shoulder joint between athletes of different sports modalities who use predominantly internal and external rotations of the shoulder. The study consisted of a total of 41 male subjects, of whom 15 were professional Volleyball players (n = 15, 24.07 ± 5.13 years, 91.60 ± 11.67 kg, 198.47 ± 5.90 cm), 14 professional Judo athletes (26.64 ± 7.30 years, 87.36 ± 15.20 kg, 178.07 ± 6.90 cm) and 12 university Handball athletes (23.17 ± 4.70 years, 84.75 ± 13.50 kg, 182.08 ± 6.20 cm). To evaluate peak torque, upper limb side-to-side asymmetry and for the calculation of conventional and functional ratios, all subjects performed isokinetic dynamometry tests under isometric and dynamic conditions. During the isomeric tests, the electromyographic signal was collected from the pectoralis major and infraspinal muscles, which allowed the calculation of the electromechanical delay. The results demonstrate that Judo athletes have internal shoulder rotation isometric strength significantly (p<0.01) higher when compared to Volleyball and Handball athletes. Judo athletes presented isometric agonist/antagonist ratio of right limb significantly (p<0.03) lower than the Volleyball and Handball groups, as well as significantly (p<0.01) lower than the Volleyball group in relation to the left limb. The electromechanical delay time presented differences between the groups only in the external shoulder rotation, which the Volleyball group presented significantly lower values of right limb (p<0.01) when compared to the Handball group and left limb times significantly (p<0.01) shorter when compared with the Handball and Judo groups Dynamic peak torque presented difference only for internal shoulder rotation of the right limb, which the Judo group presented values significantly (p<0.001) higher when compared to the Volleyball group. For the left upper limb, a significant difference (p<0.01) was detected in the peak torque angle of internal shoulder rotation between the Judo and Handball groups. The results of the study allow to considering that the practice of each evaluated sports modalities adapts the shoulder of its athletes in different ways. Judo athletes need to perform external shoulder rotation muscular strengthening, both in concentric and eccentric modes due to muscle imbalance caused by the specificity of the modality. Volleyball athletes have reasonable muscle balance in the shoulder joint due to the high levels of eccentric strength of external rotation, in addition the short time periods of electromechanical delay presented by these athletes reinforce even more the balance of this joint. Handball athletes have reasonable muscle balance in the shoulder joint; however, they presented high values of electromechanical delay, so it is indicated that these athletes need to perform muscular strengthening of external rotation of the shoulder in order to reduce the time required to activate these muscles.
265

Reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveis

Morales, Anete Beling January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da articulação do quadril continua sendo considerada complexa e desafiadora. Avanços recentes nas técnicas cirúrgicas e de imagem têm contribuído para a identificação das estruturas que contribuem para a dor no quadril. Medidas válidas, confiáveis, reprodutíveis e repetíveis são necessárias para que se possa identificar mudanças que ocorreram na articulação do quadril ao longo do tempo, e para avaliar os desfechos do tratamento realizado. Tanto no ambiente clínico como no de pesquisa, um processo sistemático de avaliação é fundamental para constituir uma prática baseada em evidência. Entretanto, são poucos os estudos encontrados na literatura que avaliaram a reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento (ADM) e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveis, medidas fundamentais para que se possa avaliar os efeitos de intervenções clínicas no tratamento de pacientes com problemas na articulação do quadril e comparar com dados normativos. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de um protocolo de avaliação da força muscular, ADM e funcionalidade de quadril em sujeitos saudáveis. MATERIAIS E MÉTODOS: 15 voluntários saudáveis (30 quadris), de ambos os sexos, entre 22 e 37 anos, foram submetidos ao teste e reteste, com um único avaliador, da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril. Quatro sessões de avaliação foram realizadas no Setor de Plasticidade Neuromuscular do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As avaliações foram compostas por: (1) medidas antropométricas, (2) aplicação de questionários funcionais, (3) teste de agachamento unipodal, (4) avaliação fotogramétrica e goniométrica da ADM do quadril, (5) teste de força máxima com dinamômetro manual e dinamômetro isocinético, (6) avaliação da dor. RESULTADOS: a dinamometria manual apresentou excelente reprodutibilidade, com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) > 0,9 (com intervalos de confiança (ICs) entre 0,85 e 0,99) e valores de erro padrão de medida relativo (EPM%) inferiores a 10%. Os testes dos rotadores externos em 0°, 10° e 20° de rotação interna; dos rotadores internos em 15° de rotação externa e dos abdutores do quadril da dinamometria isocinética e os da rotação externa ativa e passiva e da rotação interna bilateral passiva da fotogrametria da ADM do quadril também apresentaram reprodutibilidade considerada excelente, com CCIs > 0,75, e valores aceitáveis do EPM e EPM%. Porém, tanto na dinamometria isocinética quanto na avaliação da ADM, em muitas das situações testadas, os testes permaneceram com a reprodutibilidade entre razoável e boa (CCIs entre 0,48 a 0,75, no geral), com ICs muito amplos, principalmente para a avaliação da ADM. No dinamômetro isocinético, os testes dos rotadores externos foram mais reprodutíveis que o dos rotadores internos; e os testes em extremos articulares de ambos rotadores foram menos reprodutíveis. A classificação do Kappa do teste de agachamento unipodal foi satisfatória (k=0,59). Os testes menos reprodutíveis foram: a fotogrametria da abdução ativa do quadril (CCI=0,39), da abdução passiva do quadril (CCI=0,48) e a ADM ativa de flexores do quadril realizada com um goniômetro (CCI=0,51). CONCLUSÃO: Uma boa parte dos testes apresentou reprodutibilidade excelente e justifica a aplicação no ambiente clínico, quando realizados por um único avaliador. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / INTRODUCTION: The assessment of the hip is still considered complex and challenging. Recent advances in surgical and imaging techniques have contributed to the identification of structures that contribute to hip pain. Measures that are valid, reliable, reproducible and repeatable are necessary to identify changes that have occurred at the hip joint over time, and to evaluate the treatment outcomes. Both at the clinical and research settings, a systematic evaluation process is crucial to provide an evidence-based practice. However, there are few studies in the literature that evaluated the reliability of muscle strength, range of motion (ROM) and hip function measurements in healthy subjects, fundamental steps to assess the effects of clinical interventions in the treatment of patients with problems in the hip joint and compare with normative values. PURPOSE: To evaluate the reliability of an assessment protocol of muscle strength, ROM and hip functionality in healthy subjects. MATERIALS AND METHODS: 15 healthy volunteers (30 hips), of both sexes, between 22 and 37 years of age, were submitted to the test and retest, with a single investigator, of muscle strength, ROM and hip functionality. Four test sessions were held at the Neuromuscular Plasticity Department of the Exercise Research Laboratory at the Federal University of Rio Grande do Sul. The hip assessment included: (1) anthropometric measurements, (2) patient-reported outcome measures, (3) single leg squat test, (4) photogrammetric and goniometric hip ROM examination, (5) maximum strength test with handheld and isokinetic dynamometers, (6) pain evaluation by intensity rating scale. RESULTS: the handheld dynamometer showed excellent reliability with intraclass correlation coefficient (ICC) > 0.9 (with confidence intervals (CIs) between 0.85 and 0.99) and relative standard error values (% SEM) of less than 10%. The external rotators tests at 0°, 10° and 20° of internal rotation; internal rotators at 15° of external rotation, and hip abductors on an isokinetic dynamometer, and active and passive external rotation and bilateral passive internal rotation taken by photogrammetric analysis of the hip also showed excellent reliability, with ICCs> 0.75, and acceptable SEM and SEM% values. However, in many tests performed on the isokinetic dynamometer and in ROM assessment, the reliability remained between fair and good (ICCs between 0.48 to 0.75 overall), with very large CIs, especially for the assessment of ROM. At the isokinetic dynamometer, testing of the external rotators was more reliable than the internal rotators; and the strength rotators tests at the extremes ROMs the reliability was lower. The kappa interpretation for the single leg squat test was satisfactory (k = 0.59). The worst reliability tests were photogrammetry of active hip abduction (ICC = 0.39), passive hip abduction (ICC = 0.48) and active ROM of the hip flexors performed with a goniometer (ICC = 0.51). CONCLUSION: A good part of the tests showed excellent reliability and justifies the application at the clinical setting, when performed by a single investigator. However, improvements are needed in some of the used techniques to improve the reliability and reduce measurement errors in the assessment of the hip.
266

Efetividade de um programa de treinamento de alongamento estático passivo sobre a flexibilidade e força muscular : ensaio clínico randomizado

Mársico, Cristine January 2015 (has links)
Introdução: O alongamento destaca-se como recurso empregado pelos fisioterapeutas no tratamento e prevenção de doenças musculoesqueléticas. Porém, a diversidade de técnicas, frequência, duração de sustentação do alongamento geram dúvidas do que é realmente necessário para se obter melhores resultados com o alongamento. Objetivo: Comparar dois tempos distintos de duração de alongamento em um programa de seis semanas de treinamento de alongamento estático passivo, 30s e 60s, sobre a flexibilidade e a força dos músculos isquiotibiais e força de quadríceps de mulheres jovens. Material e Métodos: Esta pesquisa se caracteriza por um estudo clínico randomizado de acompanhamento longitudinal. A amostra foi composta por 45 mulheres com idades entre 20 e 40 anos, divididas em três grupos (G30) programa de treinamento de alongamento estático passivo com 30 segundos de duração; (G60) programa de treinamento de alongamento estático passivo com 60 segundos de duração e (GC) grupo controle, sem intervenção. As coletas foram realizadas em três etapas, que consistiu em (1) pré-teste para avaliar a flexibilidade e força muscular de quadril e joelho, (2) a intervenção, onde foram executados alongamentos com diferentes tempos de execução, 30 e 60 segundos, realizados duas vezes por semana durante 6 semanas e (3) pós teste que consistiu na reavaliação da flexibilidade e força, após período de intervenção. Para obtenção dos valores de amplitude de movimento do quadril e do joelho foi utilizado um goniômetro universal e para a coleta de dados relativa à força muscular, o dinamômetro isocinético Cybex Norm. A análise estatística consistiu na aplicação do teste de Shapiro Wilk e Levene para ver a normalidade e homogeneidade dos dados, respectivamente. Para a comparação entre os grupos (G30, G60 e GC) e intragrupos em momentos distintos (pré e pós) foi utilizado uma ANOVA two way de medidas repetidas. Para avaliar as diferenças identificadas o post-hoc de Bonferroni foi utilizado. A análise foi feita no software SPSS 20.0 e o nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: Os resultados do presente estudo mostram um aumento significativo no pico de torque concêntrico de extensores do joelho do momento pré para o pós nos grupos de 30 segundos (G30) e 60 segundos (G60) e uma diminuição significativa para o controle (GC). O pico de torque excêntrico dos extensores do joelho também apresentou um aumento significativo do momento pré para o pós em todos os grupos. Porém não apresentou diferença significativa nos picos de torque concêntrico e excêntrico de flexores do joelho. Em relação à amplitude de movimento de quadril e joelho, não houve diferença significativa entre os grupos nem intragrupos nos diferentes momentos. Conclusão: Os resultados mostraram que um único alongamento, de 30s ou 60s, executado duas vezes por semana num período de treinamento de seis semanas é insuficiente para promover aumento na amplitude de movimento de quadril e joelho e de ganho de força do grupo muscular alongado (isquiotibiais). No entanto, parece influenciar no aumento da força do grupo muscular oposto ao alongado (quadríceps). / Introduction: Stretching is a resource widely used by physiotherapists to treat and prevent musculoskeletal disorders. However, discrepancies in stretching techniques, training period, and duration of stretching make it complicated to ensure what stretching parameters lead to the most satisfactory results. Objective: to compare the effect of two distinct durations of stretching (30s and 60s) on hamstrings flexibility and strength of untrained young women during a six-weeks training program. Material e Methodos: This research is characterized as a randomized clinical longitudinal study. Forty-five women (20 to 40 years old) participated in this study, they were divided in three groups: passive static stretching held for 30 seconds (G30); passive static stretching held for 60 seconds (G60); and control group, no intervention (CG). Data collection was carried out in three phases: (1) pre-test of hamstrings’ flexibility and strength; (2) Intervention, in which either 30s or 60s of passive static stretching was performed twice a week for six weeks; (3) post-test of hamstrings’ flexibility and strength. Hip and knee range of motion was measured using a universal goniometer, whereas the information about knee force production was gathered using an Isokinetic Dynamometer. Regarding statistical analyses, Shapiro WilK and Levene tests were used to data normalization and homogenization, respectively. For inter-groups (G30, G60, and CG), and intra-groups (pre and post) comparisons a mixed ANOVA two way was performed. If significant interaction was observed, a Bonferroni post hoc test was conducted. All data were analyzed using SPSS 20, and statistical significance was set as p ≤ 0.05.Results: The results of the present study show significant increase of knee extensors Eccentric and Concentric Peak Torque in both G30 and G60 after stretching training, CG showed significant decrease on knee extensor Concentric Peak Torque, and increase on knee extensor Eccentric Peak Torque after stretching training. Nevertheless, knee flexors Concentric and Eccentric Peak Torque remained unaltered in all groups after stretching training. In relation to range of hip and knee movement, there was no significant difference between the groups or intra groups or the times. Conclusion: The findings showed that a single stretch , 30 or 60 s, of static stretching performed twice a week for six weeks are not sufficient to improve flexibility or strength of the stretched muscles. However, this parameter has an effect muscle strength of the antagonist group.
267

Impacto da poluição sonora urbana no desempenho de indivíduos idosos saudáveis: estudo experimental / Impact of urban noise pollution on functional performance in elderly individuals in community: an experimental study

Rafaela Sanches de Oliveira 27 May 2014 (has links)
INTRODUÇÂO: O envelhecimento da população e a poluição são duas preocupações crescentes para as próximas décadas. Os idosos são mais suscetíveis a estressores e dessa forma podem ter mais facilmente comprometida sua capacidade funcional e independência. Com o crescimento dos centros urbanos aumentam as diferentes formas de poluição, sendo a sonora uma das mais relevantes. Visto que a poluição sonora pode ser encarada como um fator estressante, nosso objetivo foi avaliar o impacto dos ruídos sonoros no desempenho funcional de idosos da comunidade. MÉTODOS: Estudo transversal com 20 idosos selecionados no ambulatório de geriatria com idade entre 60 e 80 anos. A avaliação cognitiva foi computadorizada e realizada por 4 vezes, sendo as duas primeiras em ambiente com ruído controlado, visando atenuar o aprendizado e as duas finais, incluindo as avaliações de equilíbrio em plataforma de pressão e força muscular, com teste de preensão palmar , uma vez em ambiente controlado e a outra vez com o ruído sonoro. Estes foram provenientes de uma gravação em um centro urbano, com intensidade oscilando entre 75 e 80 dB (A), frequência sonora aleatória e flutuante afim de não causar acomodação. RESULTADOS: A média de idade da amostra foi de 72,20 anos, sendo 10 mulheres. Entre as duas avaliações cognitivas iniciais observamos efeito de aprendizado apenas no teste Trial Making A com valor de p=0,019, sendo este o primeiro teste da série realizada. Nas demais avaliações cognitivas, visando comparar o desempenho mediante a presença de ruído, observamos a melhora do desempenho somente nos testes Trail Making A e B, com valor de p=0,028 e 0,008 respectivamente. Nos testes de equilíbrio a variável velocidade do movimento elevou-se na presença do ruído (p=0,028) bem como a excursão máxima (p=0,011), ambas a direita, sendo todos destros. No teste de força muscular não observamos alteração do desempenho. CONCLUSÔES: Os ruídos sonoros alteram a função cognitiva dos idosos da comunidade, melhorando o desempenho em testes de atenção, o que não foi possível observar nos testes de equilíbrio e de funções motoras / INTRODUCTION: The aging population and pollution are two growing concerns for the coming decades. The elderly are more susceptible to stressors and thus may be more easily compromised functional capacity and independence. With the growth of urban centers increase the different forms of pollution, noise being one of the most relevant. Since noise pollution can be seen as a stressor, our goal was to evaluate the impact of sound noise in functional performance of older adults. METHODS: Cross-sectional study with 20 participants selected from the outpatient geriatric aged between 60 and 80 years. The cognitive assessment was computed and held for 4 times , the first two being in an environment with controlled noise to mitigate learning and the final two , including assessments of balance in pressure and muscle strength platform with handgrip test, a once in the controlled environment and again with the sound noise. These were from a recording in an urban center, with intensity ranging between 75 and 80 dB ( A) , and fluctuating frequency random noise in order not to cause accommodation. RESULTS: The mean age was 72.20 years, and 10 women. Between the two initial cognitive assessments observed learning effect only on Trial Making Test A p-value = 0.019, which is the first test series performed. In other cognitive appraisals, in order to compare the performance through the presence of noise, we observe the performance improvement only in the Trail Making Tests A and B, with p = 0.028 and 0.008 respectively. On the balance tests the variable speed of movement increased in the presence of noise (p = 0.028) and the maximum excursion (p = 0.011) , both right , being right-handed . In muscle strength testing we observed no change in performance. CONCLUSIONS: The audible noise alter the cognitive function of older adults, improving performance on tests of attention, which was not observed in balance and motor function tests
268

Força muscular perineal e incontinência urinária e anal em mulheres após o parto: estudo transversal / Pelvic floor muscle strength, urinary and anal incontinence in women after birth: a cross-sectional study

Priscila Tavares Zizzi 02 December 2015 (has links)
Introdução: A gravidez e o parto são frequentemente associados à redução da força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) e à incontinência urinária (IU) e anal (IA), devido às alterações que ocasionam nos mecanismos de controle e suporte das estruturas do assoalho pélvico. Objetivos: O objetivo geral foi analisar a FMAP e a IU e IA no período pós-parto e os específicos foram verificar a associação da FMAP com a IU e a IA após o parto e identificar os fatores associados à FMAP, à IU e à IA após o parto e a interferência da IU na vida da puérpera. Método: Estudo transversal, com 128 mulheres nos primeiros 6 meses após o parto, conduzido em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas todas as mulheres integrantes da coorte Cuidado perineal na gestação e após o parto: prevenção e morbidade relacionadas à força muscular perineal, função sexual e continência urinária, que compareceram ao menos a um retorno do pós-parto. Os dados foram coletados por meio de entrevista, a FMAP foi mensurada pela perineometria (Peritron) e o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) foi aplicado às mulheres que referiram IU. Foram realizadas análise descritiva, inferencial e múltipla. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: A média da FMAP foi 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O. Não houve redução estatisticamente significante com relação à FMAP na gestação (p=0,088). A prevalência de IU e IA foi de 7,8% e 5,5%, respectivamente. A média do escore do ICIQ-SF foi 9,4 (d.p.=6,0), maior entre as mulheres com parto normal que entre aquelas com cesariana (13,0, d.p.=6,4 e 5,8, d.p.=2,6, respectivamente). Na análise múltipla, as variáveis tempo de coabitação (IC 95% 2,29-20,92), cesariana anterior (IC 95% 1,45-,26) e tipo de parto atual (IC 95% -16,71- -1,14) foram associadas à FMAP; peso do recém-nascido atual (OR 1,03; IC 95% 1,0005-1,0517), gestação anterior (OR 13,14; IC 95% 1,63-106,27), IU na gestação (OR20,43; IC 95% 1,70-244,98) e atividade sexual após o parto (OR 0,06; IC 95% 0,01-0,49) foram associadas à IU; apenas a IA prévia (OR 6,26; IC 95% 1,08-36,43) foi associada à IA. Conclusão: Não há associação da FMAP com IU e IA após o parto. O parto vaginal predispõe à redução da FMAP e a cesariana é fator protetor à sua redução. A IU durante a gestação é preditora da IU após o parto e em mulheres com gestação anterior e recém-nascido de maior peso a IU é mais frequente. A interferência da IU na vida da mulher foi moderada. Apenas a IA prévia teve associação com a IA após o parto. Não é possível concluir que há associação direta entre tempo de coabitação com o parceiro e FMAP e IU e atividade sexual após o parto / Introduction: Pregnancy and childbirth are often associated with reduced pelvic floor muscles strength (PFMS), urinary (UI) and anal incontinence (AI) because of the changes in the mechanisms of control and support of the pelvic floor structures. Objectives: To analyse the PFMS, UI and AI during postpartum period. To verify the association of PFMS with UI and AI after birth. To identify factors associated with PFMS, UI and AI after birth and the interference of UI in the quality of life after birth. Methods: Cross-sectional study with 128 women in the first six months after birth, held in an insurance health care facility in Guarulhos, SP. All women participants of the cohort Perineal care during pregnancy and after birth: prevention and morbidity related to PFMS, sexual function and UI who attended at least one postpartum consultation were included. Data were collected through interviews, PFMS was measured by perineometry (Peritron) and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was applied to women who reported UI. Descriptive, inferential and multivariate analyses were performed. The research was approved by the Research Ethics Committee of School of Nursing of University of Sao Paulo. Results: The main score of PFMS was 33.1 cmH2O (SD=16.0). There was no statistically significant difference between PFMS during pregnancy and after birth (p=0.088). The prevalence of UI and AI was 7.8% and 5.5%, respectively. The mean ICIQ-SF score was 9.4 (SD=6.0). Higher mean score was verified among women with vaginal birth than among those with caesarean (13.0, SD=6.4 and 5.8, SD=2.6, respectively). In the multivariate analysis, period of cohabitation (95%CI 2.29 to 20.92), previous caesarean (95%CI 1.45 to 19.26) and type of birth (95%CI -16.71 to -1.14) were associated with PFMS; newborn weight (OR=1.03; 95%CI 1.0005 to 1.0517), previous pregnancy (OR=13.14; 95%CI 1.63 to 106.27), UI during pregnancy (OR=20.43; 95%CI 1.70 to 244.98) and sexual activity after birth (OR=0.06; 95%CI 0.01 to 0.49) were associated with UI; just previous AI (OR=6.26; 95%CI 1.08 to 36,43) is associated with AI. Conclusion: There is no association between PFMS and UI or AI after birth. Vaginal birth predisposes a reduction on PFMS and caesarean is a protective factor. UI during pregnancy is predictive of UI after birth and UI is more frequent in women with previous pregnancy and higher weight newborn. UI had moderate interference in women\'s lives. Just previous AI is associated with AI after birth. We can not conclude that there is an association between period of cohabitation and PFMS, UI and sexual activity after childbirth
269

Alterações comportamentais em Rattus norvegicus experimentalmente infectados por Toxocara cati ou T. canis / Behavioral changes in experimentally infected Rattus norvegicus by Toxocara cati or T. canis

Sergio Vieira dos Santos 09 December 2010 (has links)
Toxocara canis e T. cati são nematódeos parasitos de cães e gatos, transmitidos pela ingestão de ovos larvados, pela via transmamária, por predação de hospedeiro paratênico e via transplacentária; essa última via ocorre na infecção por T. canis. Muitos parasitos apresentam mecanismos para alterar o comportamento de seus hospedeiros e garantir sua transmissão. Vários pesquisadores demonstraram ocorrência de alterações comportamentais, utilizando camundongos como modelo de hospedeiro paratênico para T. canis. Porém, não há na literatura, estudos sobre a ocorrência de alterações de comportamento de Rattus norvegicus experimentalmente infectados por T. cati. Os objetivos do presente trabalho foram verificar a distribuição de larvas de T.cati em exemplares de R. norvegicus e determinar as fases miotrópica e neurotrópica na infecção deste parasito; bem como comparar comportamentos de fêmeas e machos deste roedor experimentalmente infectado com inóculo de T. canis ou T. cati, nos períodos agudo e crônico da infecção. As variáveis avaliadas foram: ansiedade, atividade motora e força muscular. Inicialmente utilizaram-se 21 ratos com idade de oito semanas, infectados com 300 ovos de T. cati. Nos dias 3, 5, 8, 10, 15, 30 e 60 pósinfecção três animais foram mortos para contagem das larvas em seus órgãos. A seguir foram utilizados 50 exemplares fêmeas e 50 machos de R. norvegicus, com seis a oito semanas. Para cada sexo os animais foram divididos em três grupos: T. canis - 20 ratos infectados com 300 ovos de T. canis, T.cati -20 ratos infectados com 300 ovos de T. cati e controle - 10 ratos sem infecção. Nos dias 5, 15, 40 e 70 após a infecção, os animais dos grupos infectados e controle foram submetidos à avaliação das variáveis comportamentais e determinação da força muscular. Pôde-se verificar que a fase neurotrópica das larvas ocorreu principalmente no 15º dpi e 30º dpi. A fase miotrópica ocorreu em todo o período do experimento, porém especialmente no 15º e 60º dpi. Em relação à força muscular das fêmeas, pode-se observar diferença significante nos três grupos apenas no 40º dpi. Nos machos houve diferença significante entre os três grupos durante todo experimento. Nas variáveis comportamentais, somente as fêmeas do grupo infectado com T. canis apresentaram diferença significativa no 40º dpi em relação ao grupo controle. Os machos não apresentaram diferenças significantes na avaliação do comportamento. Pode-se concluir que T. cati teve comportamento migratório diferenciado, exemplares de R. norvegicus independente do sexo apresentaram maior decréscimo na força muscular quando infectados com T. cati e que apenas fêmeas infectadas por T. canis tiveram seu comportamento alterado permanecendo por mais tempo em condições de exposição em campo aberto. / Toxocara canis and T. cati are parasitic nematodes of dogs and cats, transmitted by the ingestion of embryonated eggs, by the transmamary and transplacentary routes or by predation of paratenic hosts harboring third-stage larvae in their bodies. The transplacentary route occurs only in T. canis infection. Many parasites have mechanisms to change the host\'s behavior in order to ensure their transmission. Several researchers have demonstrated the occurrence of behavioral changes, using mice as a model of paratenic host for T. canis. However, there are no studies on the occurrence of changes in behavior of Rattus norvegicus experimentally infected with T. cati. The aims of this study were to investigate the distribution of T.cati larvae in R. norvegicus and determine the myotropic and neurotropic phases in the infection of this parasite, and to compare behavior of male and female rodents experimentally infected with either T. canis or T. cati, in the acute and chronic periods of infection. The variables measured were: anxiety, motor activity and muscle strength. Initially we used 21 rats aged eight weeks, infected with 300 eggs of T. cati. On days 3, 5, 8, 10, 15, 30 and 60 post-infection three animals were killed to count the larvae in the organs and muscle. In the second experiment 50 females and 50 males of R. norvegicus, with six to eight weeks of age were used. For each sex the animals were divided into three groups: T. canis - 20 rats infected with 300 eggs of T. canis, T.cati -20 rats infected with 300 eggs of T. cati and control - 10 rats infection free. On days 5, 15, 40 and 70 post-infection, the infected animals and control groups were submitted to evaluation of behavioral variables and determination of forepaws\' muscle strength. It was verified that the neurotropic phase of larvae occurred mainly in the 15th dpi and 30 dpi. Myotropic phase occurred during all experimental period, but especially 15th and 60th dpi. In regard to muscle strength in females, a significant difference in the three groups was observed only after 40th post-infection. In males there was significant difference among the three groups throughout the experiment. In the behavioral variables, only the female of the group infected with T. canis showed significant differences after 40th dpi when compared to control group. Males showed no significant differences in the performance evaluation. It can be concluded that T. cati migration behavior was different, R. norvegicus regardless of sex showed greater decrease in muscle strength when infected with T. cati and only infected females by T. canis showed behavioral changes remaining more time under conditions of exposure in the open field.
270

Efetividade de um programa de treinamento de alongamento estático passivo sobre a flexibilidade e força muscular : ensaio clínico randomizado

Mársico, Cristine January 2015 (has links)
Introdução: O alongamento destaca-se como recurso empregado pelos fisioterapeutas no tratamento e prevenção de doenças musculoesqueléticas. Porém, a diversidade de técnicas, frequência, duração de sustentação do alongamento geram dúvidas do que é realmente necessário para se obter melhores resultados com o alongamento. Objetivo: Comparar dois tempos distintos de duração de alongamento em um programa de seis semanas de treinamento de alongamento estático passivo, 30s e 60s, sobre a flexibilidade e a força dos músculos isquiotibiais e força de quadríceps de mulheres jovens. Material e Métodos: Esta pesquisa se caracteriza por um estudo clínico randomizado de acompanhamento longitudinal. A amostra foi composta por 45 mulheres com idades entre 20 e 40 anos, divididas em três grupos (G30) programa de treinamento de alongamento estático passivo com 30 segundos de duração; (G60) programa de treinamento de alongamento estático passivo com 60 segundos de duração e (GC) grupo controle, sem intervenção. As coletas foram realizadas em três etapas, que consistiu em (1) pré-teste para avaliar a flexibilidade e força muscular de quadril e joelho, (2) a intervenção, onde foram executados alongamentos com diferentes tempos de execução, 30 e 60 segundos, realizados duas vezes por semana durante 6 semanas e (3) pós teste que consistiu na reavaliação da flexibilidade e força, após período de intervenção. Para obtenção dos valores de amplitude de movimento do quadril e do joelho foi utilizado um goniômetro universal e para a coleta de dados relativa à força muscular, o dinamômetro isocinético Cybex Norm. A análise estatística consistiu na aplicação do teste de Shapiro Wilk e Levene para ver a normalidade e homogeneidade dos dados, respectivamente. Para a comparação entre os grupos (G30, G60 e GC) e intragrupos em momentos distintos (pré e pós) foi utilizado uma ANOVA two way de medidas repetidas. Para avaliar as diferenças identificadas o post-hoc de Bonferroni foi utilizado. A análise foi feita no software SPSS 20.0 e o nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: Os resultados do presente estudo mostram um aumento significativo no pico de torque concêntrico de extensores do joelho do momento pré para o pós nos grupos de 30 segundos (G30) e 60 segundos (G60) e uma diminuição significativa para o controle (GC). O pico de torque excêntrico dos extensores do joelho também apresentou um aumento significativo do momento pré para o pós em todos os grupos. Porém não apresentou diferença significativa nos picos de torque concêntrico e excêntrico de flexores do joelho. Em relação à amplitude de movimento de quadril e joelho, não houve diferença significativa entre os grupos nem intragrupos nos diferentes momentos. Conclusão: Os resultados mostraram que um único alongamento, de 30s ou 60s, executado duas vezes por semana num período de treinamento de seis semanas é insuficiente para promover aumento na amplitude de movimento de quadril e joelho e de ganho de força do grupo muscular alongado (isquiotibiais). No entanto, parece influenciar no aumento da força do grupo muscular oposto ao alongado (quadríceps). / Introduction: Stretching is a resource widely used by physiotherapists to treat and prevent musculoskeletal disorders. However, discrepancies in stretching techniques, training period, and duration of stretching make it complicated to ensure what stretching parameters lead to the most satisfactory results. Objective: to compare the effect of two distinct durations of stretching (30s and 60s) on hamstrings flexibility and strength of untrained young women during a six-weeks training program. Material e Methodos: This research is characterized as a randomized clinical longitudinal study. Forty-five women (20 to 40 years old) participated in this study, they were divided in three groups: passive static stretching held for 30 seconds (G30); passive static stretching held for 60 seconds (G60); and control group, no intervention (CG). Data collection was carried out in three phases: (1) pre-test of hamstrings’ flexibility and strength; (2) Intervention, in which either 30s or 60s of passive static stretching was performed twice a week for six weeks; (3) post-test of hamstrings’ flexibility and strength. Hip and knee range of motion was measured using a universal goniometer, whereas the information about knee force production was gathered using an Isokinetic Dynamometer. Regarding statistical analyses, Shapiro WilK and Levene tests were used to data normalization and homogenization, respectively. For inter-groups (G30, G60, and CG), and intra-groups (pre and post) comparisons a mixed ANOVA two way was performed. If significant interaction was observed, a Bonferroni post hoc test was conducted. All data were analyzed using SPSS 20, and statistical significance was set as p ≤ 0.05.Results: The results of the present study show significant increase of knee extensors Eccentric and Concentric Peak Torque in both G30 and G60 after stretching training, CG showed significant decrease on knee extensor Concentric Peak Torque, and increase on knee extensor Eccentric Peak Torque after stretching training. Nevertheless, knee flexors Concentric and Eccentric Peak Torque remained unaltered in all groups after stretching training. In relation to range of hip and knee movement, there was no significant difference between the groups or intra groups or the times. Conclusion: The findings showed that a single stretch , 30 or 60 s, of static stretching performed twice a week for six weeks are not sufficient to improve flexibility or strength of the stretched muscles. However, this parameter has an effect muscle strength of the antagonist group.

Page generated in 0.0719 seconds