• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 431
  • 10
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 439
  • 439
  • 288
  • 264
  • 62
  • 61
  • 54
  • 50
  • 50
  • 47
  • 43
  • 42
  • 41
  • 39
  • 37
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

O circuito de equilíbrio na prevenção de quedas em idosos da comunidade : efeitos na força muscular, equilíbrio e qualidade de vida / The balance circuit in the prevention of falls in elderly community : effects on muscle force, balance and quality of life

Costa, Juliana Nunes de Almeida 16 August 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / OBJETIVO: Verificar o efeito do protocolo de exercícios do Circuito de Equilíbrio (CE) sobre a força, equilíbrio e qualidade de vida na prevenção do risco de quedas. MÉTODOS: Vinte e dois (22) idosos, de ambos os sexos, completaram o estudo de ensaio clínico randomizado crossover (65,8 ± 1,2 anos), divididos em dois grupos GA que iniciou com a intervenção (n = 10;2H/10M; idade 65,80±3,87) e GB (n = 12;2H/12M; idade 65,83±4,11) que iniciou com as palestras sobre saúde, as quais foram submetidas à avaliação antropométrica e questionários para classificação da amostra. O CE teve a duração de 12 semanas, duas vezes por semana de 50 minutos de duração. Durante a fase controle, os participantes assistiram a palestras educacionais sobre saúde. A duração total do estudo foi de 40 semanas, sendo 24 semanas de intervenção, 4 de washout e 12 semanas de acompanhamento. Os dados foram coletados em 4 etapas, (linha de base; pós-intervenção 1; pós-intervenção 2 e acompanhamento). A força muscular dos extensores de joelho foi avaliada utilizando um dinamômetro isocinético para obtenção do o pico de torque (PT) e o cálculo da taxa de desenvolvimento de força (TDF). A estabilidade postural foi avaliada em uma plataforma de força pelo protocolo olhos abertos e fechados com e sem espuma e a qualidade de vida pelo WHOQOL-Bref (World Health Quality of Life - Bref). Por fim, os testes Timed Up and Go (TUG) e a Escala de Eficácia de Quedas – Internacional (FES-I) foram aplicados para estimar o risco de quedas. O cálculo do tamanho amostral foi determinado considerando o poder de explicação das análises estatísticas. Foi utilizado o teste t- de student para medidas independentes na comparação das variáveis escalares. Para as variáveis categóricas foi realizado teste de Qui-quadrado, com correção de Fisher. Os efeitos da intervenção foram comparados por meio da ANOVA Two-way para medidas repetidas. Testes bicaudais com o valor de p <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. O tamanho do efeito foi interpretado adotando-se o critério de Cohen. RESULTADOS: O GA apresentou melhora significativa na força pela TDF 50 m/s (d '1,114, p <0,05) pós-intervenção (pós-1) e no equilíbrio com olhos fechados sobre a espuma na oscilação ântero-posterior (d '- 1,054, p <0,01). Na fase de crossover (pós-2), o GB apresentou melhorias significativas na força pela TDF 100 m / s (d '0,290; p <0,05), na qualidade de vida nos domínios físicos (d '1,3999, p <0,01) e psicológico (d' 1,536, p <0,01) e na mobilidade peloTUG (d '- 0,4386, p <0,01), GA e GB na fase de acompanhamento mostraram melhorias significativas na força pelaTDF 50 m / s (d '0,761; p <0,01) e 200 m / s (d' 0,236; p <0,05), no equilíbrio sobre espuma de alta densidade de olhos abertos CoPml (d-0,324; p <0,01); CoPvel (d' - 0,366; p <0,01) e olhos fechados CoPvel (d '- 0,366; p <0,01) e CoPap (d' - 0,520; p <0,01) e também na qualidade de vida domínio social (d '0,523; p <0,05). CONCLUSÃO: verificou-se que o CE é um exercício que promove não a apenas a melhora, como a manutenção do ganho de força, equilíbrio e qualidade de vida por três meses e, portanto, apresenta-se viável como modalidade a ser inserida em um programa de prevenção de quedas em idosos da comunidade. / OBJECTIVE: To evaluate the effect of the Balance Exercises Circuit (BEC) exercise protocol on strength, balance and quality of life in the prevention of risk of falls. METHOD: Twenty-two elderly men and women completed the randomized crossover clinic trial (65.8 ± 1.2 years), divided into two groups: Group A - GA (n = 10; 2H/10M; age 65.80 ± 3.87), that started with the intervention, and Group B - GB (n = 12; 2h/12m; age 65.83 ± 4.11), that started with the health lessons, which had undergone anthropometric evaluation and questionnaires to classify the sample. The BEC had a 12 weeks duration, twice a week, for 50 minutes. During the control phase, participants attended educational lectures on health. The study duration was 40 weeks, with 24 weeks of intervention, 4 weeks of washout and 12 weeks of follow-up. Data were collected in 4 stages (baseline, post-intervention 1, post-intervention 2 and follow-up). The muscle strength of the knee extensors was evaluated using an isokinetic dynamometer to obtain the peak torque (PT) and the calculation of the force development rate (FDR). Postural stability was assessed on a strength platform by the open and closed eyes protocol with and without foam and quality of life by the WHOQOL-Bref (World Health Quality of Life - Bref). Finally, the Timed Up and Go (TUG) and the International Falls Efficacy Scale (FES-I) were applied to estimate the risk of falls. The calculation of the sample size considered the power of explanation of the statistical analysis. Student's t-test was used for independent measurements in the comparison of scalar variables. For the categorical variables, a Chi-square test was performed, with Fisher's correction. The effects of the intervention were compared through two-way ANOVA for repeated measures. Two-tailed tests with p value <0.05 were considered statistically significant. The effect size was interpreted using the Cohen criterion. RESULTS: The GA showed a significant improvement in the force by FDR 50 m/s (d '1,114, p <0,05) post intervention (post-1) and in the balance with closed eyes on the foam in the anteroposterior oscillation (d' 1.054, p <0.01). In the crossover phase (post-2), the GB showed significant improvements in the force by FDR 100 m/s (d '0.290, p <0.05), in quality of life in the physical (d' 1.3999, p <0.01) and psychological (d '1.536, p <0.01) domains and in mobility by TUG (d' - 0.4386, p <0.01), GA and GB in the follow-up phase showed significant improvements on force in FDR at 50 m/s (d '0.761, p <0.01) and 200 m/s (d' 0.236, p <0.05) at balance on high density foam with open eyes CoPml (d-0.324; p <0.01); CoPvel (d -0.366, p <0.01) and closed eyes CoPvel (d -0.366, p <0.01) and CoPap (d -0.520; p <0.01) and also in the quality of life social domain (d 0.523, p <0.05).
232

Reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveis

Morales, Anete Beling January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da articulação do quadril continua sendo considerada complexa e desafiadora. Avanços recentes nas técnicas cirúrgicas e de imagem têm contribuído para a identificação das estruturas que contribuem para a dor no quadril. Medidas válidas, confiáveis, reprodutíveis e repetíveis são necessárias para que se possa identificar mudanças que ocorreram na articulação do quadril ao longo do tempo, e para avaliar os desfechos do tratamento realizado. Tanto no ambiente clínico como no de pesquisa, um processo sistemático de avaliação é fundamental para constituir uma prática baseada em evidência. Entretanto, são poucos os estudos encontrados na literatura que avaliaram a reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento (ADM) e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveis, medidas fundamentais para que se possa avaliar os efeitos de intervenções clínicas no tratamento de pacientes com problemas na articulação do quadril e comparar com dados normativos. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de um protocolo de avaliação da força muscular, ADM e funcionalidade de quadril em sujeitos saudáveis. MATERIAIS E MÉTODOS: 15 voluntários saudáveis (30 quadris), de ambos os sexos, entre 22 e 37 anos, foram submetidos ao teste e reteste, com um único avaliador, da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril. Quatro sessões de avaliação foram realizadas no Setor de Plasticidade Neuromuscular do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As avaliações foram compostas por: (1) medidas antropométricas, (2) aplicação de questionários funcionais, (3) teste de agachamento unipodal, (4) avaliação fotogramétrica e goniométrica da ADM do quadril, (5) teste de força máxima com dinamômetro manual e dinamômetro isocinético, (6) avaliação da dor. RESULTADOS: a dinamometria manual apresentou excelente reprodutibilidade, com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) > 0,9 (com intervalos de confiança (ICs) entre 0,85 e 0,99) e valores de erro padrão de medida relativo (EPM%) inferiores a 10%. Os testes dos rotadores externos em 0°, 10° e 20° de rotação interna; dos rotadores internos em 15° de rotação externa e dos abdutores do quadril da dinamometria isocinética e os da rotação externa ativa e passiva e da rotação interna bilateral passiva da fotogrametria da ADM do quadril também apresentaram reprodutibilidade considerada excelente, com CCIs > 0,75, e valores aceitáveis do EPM e EPM%. Porém, tanto na dinamometria isocinética quanto na avaliação da ADM, em muitas das situações testadas, os testes permaneceram com a reprodutibilidade entre razoável e boa (CCIs entre 0,48 a 0,75, no geral), com ICs muito amplos, principalmente para a avaliação da ADM. No dinamômetro isocinético, os testes dos rotadores externos foram mais reprodutíveis que o dos rotadores internos; e os testes em extremos articulares de ambos rotadores foram menos reprodutíveis. A classificação do Kappa do teste de agachamento unipodal foi satisfatória (k=0,59). Os testes menos reprodutíveis foram: a fotogrametria da abdução ativa do quadril (CCI=0,39), da abdução passiva do quadril (CCI=0,48) e a ADM ativa de flexores do quadril realizada com um goniômetro (CCI=0,51). CONCLUSÃO: Uma boa parte dos testes apresentou reprodutibilidade excelente e justifica a aplicação no ambiente clínico, quando realizados por um único avaliador. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / INTRODUCTION: The assessment of the hip is still considered complex and challenging. Recent advances in surgical and imaging techniques have contributed to the identification of structures that contribute to hip pain. Measures that are valid, reliable, reproducible and repeatable are necessary to identify changes that have occurred at the hip joint over time, and to evaluate the treatment outcomes. Both at the clinical and research settings, a systematic evaluation process is crucial to provide an evidence-based practice. However, there are few studies in the literature that evaluated the reliability of muscle strength, range of motion (ROM) and hip function measurements in healthy subjects, fundamental steps to assess the effects of clinical interventions in the treatment of patients with problems in the hip joint and compare with normative values. PURPOSE: To evaluate the reliability of an assessment protocol of muscle strength, ROM and hip functionality in healthy subjects. MATERIALS AND METHODS: 15 healthy volunteers (30 hips), of both sexes, between 22 and 37 years of age, were submitted to the test and retest, with a single investigator, of muscle strength, ROM and hip functionality. Four test sessions were held at the Neuromuscular Plasticity Department of the Exercise Research Laboratory at the Federal University of Rio Grande do Sul. The hip assessment included: (1) anthropometric measurements, (2) patient-reported outcome measures, (3) single leg squat test, (4) photogrammetric and goniometric hip ROM examination, (5) maximum strength test with handheld and isokinetic dynamometers, (6) pain evaluation by intensity rating scale. RESULTS: the handheld dynamometer showed excellent reliability with intraclass correlation coefficient (ICC) > 0.9 (with confidence intervals (CIs) between 0.85 and 0.99) and relative standard error values (% SEM) of less than 10%. The external rotators tests at 0°, 10° and 20° of internal rotation; internal rotators at 15° of external rotation, and hip abductors on an isokinetic dynamometer, and active and passive external rotation and bilateral passive internal rotation taken by photogrammetric analysis of the hip also showed excellent reliability, with ICCs> 0.75, and acceptable SEM and SEM% values. However, in many tests performed on the isokinetic dynamometer and in ROM assessment, the reliability remained between fair and good (ICCs between 0.48 to 0.75 overall), with very large CIs, especially for the assessment of ROM. At the isokinetic dynamometer, testing of the external rotators was more reliable than the internal rotators; and the strength rotators tests at the extremes ROMs the reliability was lower. The kappa interpretation for the single leg squat test was satisfactory (k = 0.59). The worst reliability tests were photogrammetry of active hip abduction (ICC = 0.39), passive hip abduction (ICC = 0.48) and active ROM of the hip flexors performed with a goniometer (ICC = 0.51). CONCLUSION: A good part of the tests showed excellent reliability and justifies the application at the clinical setting, when performed by a single investigator. However, improvements are needed in some of the used techniques to improve the reliability and reduce measurement errors in the assessment of the hip.
233

Reprodutibilidade intra e interavaliador na avaliação funcional do quadril

Torresan, Anna January 2017 (has links)
A avaliação da articulação do quadril é considerada desafiadora e medidas reprodutíveis são fundamentais para construir uma prática baseada em evidências. O objetivo da presente dissertação de Mestrado foi avaliar a reprodutibilidade intra e interavaliador do teste de força máxima isométrica com dinamômetro manual, da avaliação fotogramétrica e goniométrica da amplitude de movimento (ADM) e da medida do deslocamento angular do quadril 2-D em vídeo por meio do teste de agachamento unipodal em sujeitos saudáveis. No Capítulo I, por meio de uma ampla revisão de literatura, percebemos a existência de divergências no que diz respeito à avaliação do quadril, uma vez que não foi observada uma avaliação sistematizada envolvendo as medidas mais comumente indicadas na prática clínica. O capítulo II avaliou a reprodutibilidade intra e interavaliador por três avaliadores para os desfechos força muscular por dinamometria manual (rotadores internos (RI) e externos (RE), adutores (ADU) e abdutores (ABD) e flexores (FLX) e extensores (EXT)), ADM do quadril por goniometria (FLX ativa (ATI) e passiva (PAS); RE ATI e PAS e os movimentos de rotação interna bilateral (RI BIL) e EXT ativas e fotogrametria (RE e RI BIL de forma ativa ATI e PAS e deslocamento angular durante o agachamento unipodal para as variáveis flexão de joelho no plano sagital (FLX JOE PS), báscula pélvica (BASC), adução do quadril (ADU QUA) e adução do joelho (ADU JOE) Todas as variáveis foram avaliadas nos lados direito (DIR) e esquerdo (ESQ). Vinte sujeitos do sexo masculino (27,0 ± 4,9 anos; massa corporal: 80,07 ± 13,13 kg; estatura: 1,78 ± 0,06 cm; dominância direita [n=18, 90%]), foram submetidos a dois dias de avaliação da funcionalidade do quadril por três avaliadores: (1) dia 1 pelo avaliador 1; (2) dia 2 por três avaliadores (avaliador 1, 2 e 3, com 30 minutos de intervalo entre as avaliações). A análise dos dados foi realizada no software SPSS v. 20.0, por meio de estatística descritiva (média, DP - desvio padrão) e inferencial (ICC – intraclass correlation coefficient; SEM – Standard error measurement; MDC – minimal detectable change = 1,96*SEM) (α<0,05). O teste t pareado foi utilizado para examinar se houve diferença sistemática entre o teste e re-teste e a ANOVA One-Way para medidas repetidas foi utilizada para comparar as médias entre os avaliadores. Havendo efeito principal significativo, foi utilizado um teste post-hoc de Bonferroni para comparações múltiplas (p≤0,05). Para as medidas de força de todos os grupos musculares, a reprodutibilidade intra-avaliador revelou valores de ICC classificados como excelentes para todos os grupos musculares avaliados (ICC≥0,89; p<0,001) com valores médios de SEM = 11,83 ± 2,94 N e MDC = 23,21 ± 5,80 N A reprodutibilidade interavaliador revelou valores de ICC excelentes para todos os grupos musculares (ICC≥0,90; p<0,001) com valores médios de SEM = 10,69 ± 1,96 N e MDC = 20,93 ± 3,86 N. Em relação às medidas de ADM obtidas por goniometria, a reprodutibilidade intravaliador foi classificada como excelente (ICC≥0,77; p<0,05) com valores médios de SEM = 2,67 ± 0,54°e MDC = 5,21 ± 1,04°, com exceção da ADM de FLX PASS DIR (ICC≥0,68; p=0,100), EXT ATI DIR (ICC=0,73; p=0,030) e ESQ (ICC=0,66; p=0,011), consideradas satisfatórias. A reprodutibilidade interavaliador dos valores de ADM por goniometria foram classificadas como excelentes na comparação interavaliadores (ICC≥0,77; p<0,001) com valores médios de SEM = 5,22 ± 1,04° e MDC = 6,95 ± 6,34°, com exceção dos valores de ICC da variável EXT ESQ ATI considerada satisfatória (ICC=0,62), Quanto à ADM obtidas através da fotogrametria, as medidas apresentaram valores de ICC para reprodutibilidade intra e interavaliador classificados como excelentes (ICC≥0,93 e ≥0,96, respectivamente; p<0,001) e valores médios de SEM = 1,94 ± 0,39°e MDC = 3,8 ± 0,76° (intra-avaliador) e de 1,43 ± 0,18° e 2,80 ± 0,34° (interavaliador), respectivamente Para os valores de deslocamento angular durante o agachamento unipodal, com exceção dos valores de ICC da variável de ADU QUA ESQ (ICC=0,62; p=0,021), classificada como satisfatória, todos os valores de ICC foram considerados excelentes para todas as medidas de reprodutibilidade intra-avaliador (ICC≥0,82; p<0,001), com valores médios de SEM = 2,55 ± 1,01° e MDC = 4,98 ± 1,99°. Para reprodutibilidade interavaliador, todos os valores de ICC foram classificados como excelentes (ICC≥0,87; p<0,001), com valores médios de SEM = 1,78 ± 0,65° e MDC = 3,48 ± 1,26°. Os resultados demonstram que os testes avaliados podem ser usados tanto na prática clínica quanto em pesquisas, pois apresentam medidas confiáveis, uma vez que sua reprodutibilidade intra e interavaliador são satisfatórias/excelentes. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / The evaluation of the hip joint continues to be considered challenging and reproducible measures are key to building an evidence-based practice. The objective of this Master's thesis was to evaluate the intra and inter-rater reproducibility of the isometric maximum strength test with manual dynamometer, the photogrammetric and goniometric evaluation of range of motion (ROM) and the 2-D video analysis of single leg squat test in healthy subjects. In Chapter I, through a large literature review, we noticed the existence of disagreements regarding hip assessment, since a systematized evaluation involving the measures most commonly indicated in clinical practice was not observed. Chapter II evaluated the intra and inter-rater reproducibility by three evaluators for manual dynamometry: internal and external rotators (IR and ER), adductors (ADD) and abductors (ABD), flexors (FLX) and extensors (EXT ), hip ROM by goniometry (active extension and bilateral internal rotation; active and passive flexion and external rotation); and by photogrammetry (active and passive IR and ER) and angular displacement during single leg squat (knee flexion in the sagittal plane (KFLX SP), pelvic drop (PD), hip adduction (HADD) and knee adduction (KADD). All variables were evaluated on the right (R) and left (L) sides Twenty male subjects (27.0 ± 4.9 years, body mass: 80.07 ± 13.13 kg, height: 1.78 ± 0.06 cm, right dominance [n = 18, 90%]) were submitted to two days of evaluation of hip functionality by three evaluators: (1) day 1 by the evaluator 1; (2) day 2 by three evaluators (evaluator 1, 2 and 3, with a 30-minute interval between evaluations). Data analysis was performed in SPSS v. 20.0, by means of descriptive statistics (mean, SD - standard deviation) and inferential (ICC - intraclass correlation coefficient; SEM) (α<0.05). The paired t-test was used to examine whether there was a systematic difference between the test and re-test and the One-Way ANOVA for repeated measures was used to compare the means among the evaluators. For the strength measurements of all muscle groups, the intra-rater reproducibility revealed values classified as excellent for all muscle groups evaluated (ICC≥0.89; p<0.001) with SEM values = 11.83 ± 2.94 N and MDC = 23.21 ± 5.80 N. The inter-rater reproducibility revealed excellent ICC values for all muscle groups (ICC≥0.90, p<0.001) with SEM values = 10.69 ± 1.96 N and MDC = 20.93 ± 3.86 N Regarding the measurements of ROM obtained by goniometry, the intra-rater reproducibility was classified as excellent (ICC≥0.77, p<0.05) with mean values of SEM = 2.67 ± 0.54° and MDC = 5.21 ± 1.04°, with the exception of passive right flexion (ICC=0.68; p=0.100), active right extension (ICC=0.73; p=0.030) and active left extension (ICC=0.66; p=0.011), considered satisfactory. The inter-rater reproducibility of ROM values by goniometry were classified as excellent in the inter-rater comparison (ICC≥0.77; p<0.001) with SEM values = 5.22 ± 1.04° and MDC = 6.95 ± 6.34, with the exception of ICC values of the active left extension considered satisfactory (ICC=0.62). Regarding the ROM obtained through photogrammetry, the measurements presented ICC values for intra and inter-rater reproducibility classified as excellent (ICC≥0.93 and ≥0.96, respectively; p<0.001) and mean values of SEM = 1.94 ± 0.39° and MDC = 3.8 ± 0.76° (intra-rater) and 1.43 ± 0.18° and 2.80 ± 0.34° (inter-rater), respectively. For the values of angular displacement during unipodal single leg squat, except for the ICC values of the left hip adduction variable (ICC=0.62; p=0.021), classified as satisfactory, all were considered excellent for all measures (ICC≥0.82, p<0.001), with SEM values = 2.55 ± 1.01° and MDC = 4.98 ± 1.99°. For inter-rater reproducibility, all ICC values were classified as excellent (ICC≥0.87; p<0.001), with SEM values = 1.78 ± 0.65° and MDC = 3.48 ± 1.26°. The results demonstrate that the tests evaluated can be used both in clinical practice and in research, since they present reliable measures, since their intra and inter-rater reproducibility are satisfactory/excellent. However, improvements in the techniques used are necessary to improve reproducibility and reduce measurement errors in hip assessment.
234

Associação entre desempenho técnico e funcional com propriedades biomecânicas do quadril de bailarinas clássicas no movimento développé à la seconde / Relationship between technical and functional performance with biomechanical properties in classical ballet dancers during the développé à la seconde movement

Metzen, Fernanda January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O ballet clássico é uma técnica de dança cujo desempenho está relacionado com demandas específicas tanto na capacidade de produção de força muscular como na flexibilidade. Estas repetidas solicitações biomecânicas conduzem a adaptações crônicas musculoesqueléticas. O quadril é uma das articulações exigidas nestes aspectos, visto que os movimentos do ballet clássico precisam ser realizados na máxima amplitude de movimento, principalmente durante sua flexão (FLX), extensão (EXT), abdução (ABD) e rotação externa (RE). Em praticantes de ballet clássico, a avaliação biomecânica do quadril é objeto de um maior número de investigações no seu aspecto relacionado às lesões, sendo menor o número de produções científicas que a examinaram sob a ótica do desempenho. Ainda mais incomuns são as pesquisas que incluem como uma variável de interesse a morfologia da musculatura envolvida nos movimentos. O desempenho dos bailarinos pode ser avaliado sob os aspectos técnico e funcional. O aspecto técnico diz respeito à capacidade de realizar um gesto específico da modalidade de acordo com um padrão ideal, na visão de especialistas da área. O aspecto funcional é aquele avaliado por medidas objetivas de quantidade de movimento, como a amplitude alcançada pelo quadril no mesmo gesto do ballet clássico. Neste sentido, alguns estudos avaliam o desempenho técnico enfatizando questões qualitativas e subjetivas, como a estética. Quanto à avaliação do desempenho funcional de gestos específicos da modalidade com ênfase no quadril, o en dehors parece ser o movimento mais investigado. A escassez de conhecimento acerca da relação entre variáveis biomecânicas (e.g. força e amplitude de movimento - ADM) e morfológicas (e.g. espessura muscular - EM) com o desempenho técnico e funcional no ballet clássico representa um hiato importante no conhecimento que liga a prática à ciência na área da dança. OBJETIVO: Assim, este estudo objetiva verificar a associação entre desempenho técnico, funcional absoluto e funcional relativo com variáveis biomecânicas do quadril de bailarinas clássicas durante o movimento de développé à la seconde. METODOLOGIA: Esta pesquisa de desenho transversal de associação, contou com uma amostra de 21 bailarinas (19,6 ± 3,6 anos; 55,5 ± 7,1Kg; 162,5 ± 6,0cm). A coleta foi constituída pelas seguintes avaliações: (1) antropometria e dados relacionados ao tempo de prática; (2) ADM’s do quadril através de cinemetria e discos de rotação; (3) capacidade de produção de força das musculaturas do quadril obtida por dinamometria isométrica manual; (4) espessura dos músculos glúteo médio e glúteo máximo por ultrassonografia; (5) desempenho técnico através de uma planilha de pontuação preenchida por cinco experts; e (6) desempenhos funcional absoluto e funcional relativo através do ângulo articular máximo do quadril no movimento développé à la seconde. Todos os dados coletados foram quantitativos. Na análise estatística, primeiramente foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para testar a normalidade da distribuição de todos os dados. Foram aplicados testes de correlação entre os desempenhos técnico, funcional absoluto e funcional relativo com cada uma das demais variáveis (ADM passiva e ativa, EM, torque, ADM ativa de rotação externa com discos de rotação, idade e tempo de ballet). Coeficiente de Correlação de Pearson foi utilizado nos dados paramétricos e o Coeficiente de Correlação de Spearman nos dados não paramétricos. Cada avaliação de desempenho (desempenho técnico, funcional absoluto e funcional relativo) foi submetida a uma análise de Regressão Linear Múltipla com as quatro variáveis que previamente apresentaram os maiores valores de correlação. RESULTADOS: O desempenho técnico apresentou maiores correlações com a ADM passiva de FLX (r = 0,44), ADM ativa de FLX (r = 0,41), torque de EXT (r = 0,47) e torque de FLX (r = 0,55). O desempenho funcional absoluto apresentou maiores correlações com a ADM passiva de RE (r = 0,72), ADM ativa de FLX (r = 0,50), torque de EXT (r = 0,57) e torque de FLX (r = 0,67). Os valores de correlação do desempenho funcional relativo foram maiores com a ADM passiva de RE, (r = 0,48), ADM ativa de FLX (r = 0,48), torque de FLX, (r = 0,56) e torque EXT (r = 0,49). A Regressão Linear Múltipla demonstrou uma associação de 56% (R2 = 0,557) entre as variáveis desempenho técnico e torque flexor, e de 17% (R2 = 0,728) entre o desempenho técnico e a ADM ativa de FLX. Para as variáveis desempenho funcional absoluto e torque flexor, a associação foi de 67% (R2 = 0,673). Já o desempenho funcional absoluto e ADM ativa de FLX mostraram associação de 11% (R2 = 0,783). Por fim, o desempenho funcional relativo revelou associação de 56% (R2 = 0,562) com o torque flexor e 15% (R2 = 0,716) com a ADM ativa de FLX. CONCLUSÃO: O torque flexor e amplitude de movimento de flexão de quadril são as variáveis biomecânicas mais fortemente associadas ao desempenho técnico, funcional absoluto e funcional relativo no movimento de développé à la seconde do ballet clássico. Presume-se que a inclusão de um treinamento específico dessas duas variáveis – torque flexor e amplitude de flexão de quadril - pode contribuir significativamente para aprimorar a execução dos movimentos específicos na articulação do quadril exigidos pelo ballet clássico. / INTRODUCTION: Classical ballet is a dance modality whose performance is related to the specific demands of muscle strength capacity and flexibility. These repeated biomechanical demands lead to chronic musculoskeletal adaptations. The hip is one of the joints required in these biomechanical aspects, as ballet movements are performed at maximum range of motion, especially during flexion (FLX), extension (EXT), abduction (ABD) and external rotation (ER). In classical ballet practitioners, a biomechanical evaluation of the hip is the object of a greater number of investigations related to joint injuries. A smaller number of scientific productions has evaluated the hip by a performance’s perspective. Even more unusual are surveys that include the morphology of the muscles involved in the movements as a variable of interest. Dancer’s performance can be evaluated under technical and functional aspects. The technical aspect is related to the dancer’s ability to execute a specific gesture of classical ballet according to an ideal standard, in the view of specialists of the area. The functional aspect is evaluated by objective measures of the movement, such as the range of motion (ROM) reached by the hip joint in the same gesture of the classic ballet. In this sense, some studies evaluate technical performance emphasizing qualitative and subjective issues, such as aesthetics. Regarding the evaluation of the functional performance of classical ballet’s specific gestures with emphasis in the hip, the most investigated movement seems to be the en dehors. The lack of information on the relationship between biomechanical variables (e.g., strength and ROM) and morphological (e.g., muscle thickness - MS) with technical and functional performance in classical ballet represents an important hiatus on the existent knowledge. PURPOSE: This study aimed at verifying the association between technical performance, absolute and relative functional performances to biomechanical variables of the hip of classical ballet dancers during the développé à la seconde movement. METHODOLOGY: This associative cross-sectional study had a sample of 21 dancers (19.6 ± 3.6 years, 55.5 ± 7.1 kg, 162.5 ± 6.0 cm). The data extraction consisted of the following evaluations: (1) anthropometry and data related to years of experience; (2) hip’s ROM through kinematics and rotating discs; (3) strength capacity of hip musculature obtained by hand-held dynamometry; (4) gluteus maximus and gluteus medius muscles thickness (MT) by ultrasonography; (5) technical performance through a score sheet completed by five experts; and (6) absolute and relative functional performances of the hip joint maximum angle during the développé à la seconde movement. All the collected data were quantitative. In relation to the statistical analysis, the Shapiro-Wilk was first applied to test the data normality distribution. After that, correlation tests were applied between the technical performance, absolute and relative functional performances with all the variables (passive and active ROM, MT, torque, active ER ROM with rotational discs, age and ballet experience). Pearson's Correlation Coefficient was used in the parametric data and the Spearman Correlation Coefficient in non-parametric data. Technical, absolute and relative functional performances were submitted to a Multiple Linear Regression analysis with the four variables that previously presented the highest correlation values. RESULTS: Technical performance showed higher correlations with the passive FLX ROM (r = 0.44), active FLX ROM (r = 0.41), EXT torque (r = 0.47) and FLX torque (r = 0.55). Absolute functional performance showed higher correlations with passive ER ROM (r = 0.72), active FLX ROM (r = 0.50), EXT torque (r = 0.57) and FLX torque (r = 0.67). Correlation values of the relative functional performance were higher with the passive ER ROM (r = 0.48), active FLX ROM (r = 0.48), FLX torque, (r = 0.56), and EXT torque (r = 0.49). Multiple Linear Regression showed a 56% association (R2 = 0.557) between the technical performance and flexor torque and 17% (R2 = 0.728) between the technical performance and the active FLX ROM. The association was 67% (R2 = 0.673) between absolute functional performance and flexor torque, whereas the absolute functional performance and the active FLX ROM showed an association of 11% (R2 = 0.783). Finally, there was an association of 56% (R2 = 0.562) between relative functional performance FLX torque and 15% (R2 = 0.716) with active FLX ROM, respectively. CONCLUSION: The hip FLX torque and hip flexion ROM were the biomechanical variables with the strongest associations with the different performances (technical, absolute and relative functional) during the développé à la seconde movement. The inclusion of a specific training of these two variables - FLX torque and hip flexion ROM - might significantly contribute in improving the execution of the specific hip joint movements required by classical ballet for this specific classical ballet movement.
235

Equilíbrio de força muscular e retardo eletromecânico na articulação do ombro entre atletas de diferentes modalidades esportivas

Minozzo, Felipe January 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o equilíbrio de força muscular e o tempo de retardo eletromecânico na articulação do ombro entre atletas de diferentes modalidades esportivas, os quais utilizam predominantemente rotações internas e externas de ombro durante as suas práticas esportivas. Fizeram parte do estudo 41 sujeitos do sexo masculino, sendo 15 atletas profissionais de Voleibol (24,07 ± 5,13 anos; 91,60 ± 11,67 kg; 198,47 ± 5,90 cm), 14 atletas profissionais de Judô (26,64 ± 7,30 anos; 87,36 ± 15,20 kg; 178,07 ± 6,90 cm) e 12 atletas universitários de Handebol (23,17 ± 4,70 anos; 84,75 ± 13,50 kg; 182,08 ± 6,20 cm). Para a mensuração de força máxima, de diferença contralateral (i.e. lados direito vs. esquerdo) e para o cálculo das razões entre rotação interna e externa de ombro, os participantes realizaram testes de dinamometria isocinética em condições isométricas e isocinéticas. Durante os testes isométricos foi realizada a coleta do sinal eletromiográfico dos músculos peitoral maior e infraespinal, o que possibilitou o cálculo do retardo eletromecânico. Os resultados demonstram que atletas de Judô possuem força isométrica de rotação interna de ombro significativamente (p<0,01) maior quando comparados com atletas de Voleibol e de Handebol. Atletas de Judô apresentam valores de razão agonista/antagonista isométrica de membro direito significativamente (p<0,03) inferiores aos grupos Voleibol e Handebol, bem como significativamente (p<0,01) inferiores ao grupo Voleibol em relação ao membro esquerdo O tempo de retardo eletromecânico apresentou diferenças entre os grupos somente na rotação externa, em que o grupo Voleibol apresentou valores do membro direito significativamente (p<0,01) mais curtos quando comparados com o grupo Handebol e valores de membro esquerdo significativamente (p<0,01) mais curtos quando comparados com os grupos Handebol e Judô. Picos de torque isocinéticos apresentaram diferença somente para rotação interna de membro direito, em que o grupo Judô apresentou valores significativamente (p<0,001) maiores quando comparados com o grupo Voleibol. Já para membro esquerdo, detectou-se diferença significativa (p<0,01) no ângulo de pico de torque de rotação interna de membro esquerdo entre o grupo Judô e Handebol. Os resultados do estudo permitem concluir que a prática de cada modalidade esportiva avaliada neste estudo promoveu adaptação dos músculos do ombro, de acordo com a demanda da modalidade esportiva. Assim, atletas de Judô necessitam realizar reforço dos músculos rotadores externos do ombro, tanto concêntrica quanto excentricamente, visto o desequilíbrio muscular causado pela especificidade da modalidade. Por outro lado, atletas de Voleibol apresentam satisfatório equilíbrio muscular na articulação do ombro por conta de altos níveis de força excêntrica de rotação externa exigidos na prática deste esporte; além disso, os curtos períodos de tempo de retardo eletromecânico apresentados por estes atletas reforçam a constatação de equilíbrio desta articulação. Atletas de Handebol apresentam satisfatório equilíbrio muscular na articulação do ombro, entretanto apresentam valores altos de retardo eletromecânico, sendo indicado que estes atletas realizem reforço de rotação externa de ombro, sobretudo em velocidade elevada, com o objetivo de diminuir o tempo necessário para ativar estes grupos musculares. / The purpose of this study was to evaluate and compare the muscular balance and the electromechanical delay time of the shoulder joint between athletes of different sports modalities who use predominantly internal and external rotations of the shoulder. The study consisted of a total of 41 male subjects, of whom 15 were professional Volleyball players (n = 15, 24.07 ± 5.13 years, 91.60 ± 11.67 kg, 198.47 ± 5.90 cm), 14 professional Judo athletes (26.64 ± 7.30 years, 87.36 ± 15.20 kg, 178.07 ± 6.90 cm) and 12 university Handball athletes (23.17 ± 4.70 years, 84.75 ± 13.50 kg, 182.08 ± 6.20 cm). To evaluate peak torque, upper limb side-to-side asymmetry and for the calculation of conventional and functional ratios, all subjects performed isokinetic dynamometry tests under isometric and dynamic conditions. During the isomeric tests, the electromyographic signal was collected from the pectoralis major and infraspinal muscles, which allowed the calculation of the electromechanical delay. The results demonstrate that Judo athletes have internal shoulder rotation isometric strength significantly (p<0.01) higher when compared to Volleyball and Handball athletes. Judo athletes presented isometric agonist/antagonist ratio of right limb significantly (p<0.03) lower than the Volleyball and Handball groups, as well as significantly (p<0.01) lower than the Volleyball group in relation to the left limb. The electromechanical delay time presented differences between the groups only in the external shoulder rotation, which the Volleyball group presented significantly lower values of right limb (p<0.01) when compared to the Handball group and left limb times significantly (p<0.01) shorter when compared with the Handball and Judo groups Dynamic peak torque presented difference only for internal shoulder rotation of the right limb, which the Judo group presented values significantly (p<0.001) higher when compared to the Volleyball group. For the left upper limb, a significant difference (p<0.01) was detected in the peak torque angle of internal shoulder rotation between the Judo and Handball groups. The results of the study allow to considering that the practice of each evaluated sports modalities adapts the shoulder of its athletes in different ways. Judo athletes need to perform external shoulder rotation muscular strengthening, both in concentric and eccentric modes due to muscle imbalance caused by the specificity of the modality. Volleyball athletes have reasonable muscle balance in the shoulder joint due to the high levels of eccentric strength of external rotation, in addition the short time periods of electromechanical delay presented by these athletes reinforce even more the balance of this joint. Handball athletes have reasonable muscle balance in the shoulder joint; however, they presented high values of electromechanical delay, so it is indicated that these athletes need to perform muscular strengthening of external rotation of the shoulder in order to reduce the time required to activate these muscles.
236

Avaliação da função dos músculos do assoalho pélvico antes e após cirurgia para prolapso de órgãos pélvicos (POP) / Evaluation of pelvic floor muscles function before and after pelvic organ prolapse surgery (POP)

Bonacin, Marília Almeida Prado 04 August 2016 (has links)
Os Prolapsos de Órgãos Pélvicos (POP) apresentam alta prevalência na população feminina causando grande impacto negativo, social, econômico e financeiro. Apesar de alguns estudos indicarem que mulheres com POP apresentam uma diminuição da função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), a literatura é escassa em relação à função dos MAP antes e após cirurgia de POP e sua correlação com a severidade do problema, sintomatologia e impacto da qualidade de vida. O objetivo primário desta pesquisa foi avaliar a função dos MAP antes e após o tratamento cirúrgico para correção dos POP. Os objetivos secundários foram avaliar a severidade do POP antes e após a cirurgia; avaliar a sintomatologia e impacto do POP na qualidade de vida antes e após a cirurgia; verificar a correlação entre a função dos MAP com a severidade do POP antes e após a cirurgia; verificar a correlação entre a função dos MAP com a sintomatologia após a cirurgia; e avaliar a percepção de melhora das pacientes após a cirurgia. Trata-se de um estudo observacional prospectivo que recrutou 86 mulheres atendidas no setor de uroginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto com indicação cirúrgica para correção cirúrgica de POP estagio II, III e IV avaliado por meio do POP-Q, destas, 19 não atenderam os critérios de inclusão. Foram incluídas 67 mulheres, e finalizaram o estudo 65. As avaliações ocorreram 15 dias antes e 40 dias após a cirurgia. Para verificação do objetivo primário foram utilizados a escala de Oxford modificada e o perineômetro Peritron®. Para verificação dos objetivos secundários foram utilizados o POP-Q, o Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20), Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ-7) e Patient Global Impression of Improvement (PGI-I). O presente estudo encontrou melhora na função dos MAP após a cirurgia, na média da média do equipamento foi -2,356 cmH2O (±8,6797; p=0,0323). Passaram a contrair corretamente os MAP após a cirurgia 23,08% da amostra. Foi verificada diferença significativa na média do escore total do PFDI-20 de 36,901 pontos (±27,05; p=<0,0001), e do PFIQ-7 de 70,417 pontos (±72,285; p= <0,0001) antes e após a cirurgia. Verificou-se que quanto pior a função dos MAP maior é a sintomatologia do POP e seu impacto na qualidade de vida, e quanto maior a severidade do POP menor média da CVM (p= 0,042), após a cirurgia. Declararam-se \"muito melhor\" após a cirurgia 86,15% das participantes. / Pelvic Organ Prolapse (POP) has a high prevalence in the female population causing great negative social, economic and financial impact. Although some studies indicate that women with POP have a decreased function of the pelvic floor muscles (PFM), the literature is scarce in relation to PFM before and after POP surgery and its correlation with the severity of the problem, symptoms and impact on quality of life. The primary objective of this study was to evaluate the PFM function before and after POP surgery repair. Secondary objectives were to evaluate the severity of POP before and after surgery; assess the symptoms and impact of POP on quality of life before and after surgery; verify the correlation between the PFM function and severity of POP before and after surgery; verify the correlation between PFM function and symptoms after surgery; and to evaluate the patients global perception of improvement after surgery. This is a prospective observational study that recruited 86 women treated at the Urogynecology Unit of the Clinics Hospital of Ribeirão Preto Medical with medical indication for surgical correction of POP stage II, III and IV assessed using the POP-Q, of these, 19 did not meet the inclusion criteria. It was included 67 women, and 65 completed the study. Assessments occurred 15 days before and 40 days after surgery. For verification of the primary endpoint were used the modified Oxford grading scale and perineometer PeritronTM. To check the secondary endpoints were used the POP-Q, the Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20), Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ-7) and the Patient Global Impression of Improvement (PGI-I). This study found improvement in PFM function after surgery, the mean of the mean of the equipment was -2.356 cmH2O (± 8.6797; p = 0.0323). After surgery 23.08% of the sample was able to contract correctly the PFM. There was a significant difference in the mean total score of PFDI-20 of 36.901 points (± 27.05; p= <0.0001), and PFIQ-7 70,417 points (±72,285; p= <0.0001) after surgery. It was found that the worse the PFM function higher the symptomology of POP and it´s impact on quality of life, and the worse is the severity of the POP lowest are the values of the mean MVC (p= 0,042). After surgery 86.15% of the volunteers reported \"much better\".
237

Associação entre a degradação muscular e a força muscular em pacientes que desenvolveram sepse grave e choque séptico / Association between muscle wasting and muscle strength in patients who developed severe sepsis and septic shock

Rodrigo Cerqueira Borges 02 April 2018 (has links)
INTRODUÇÂO: A sepse representa aproximadamente 25% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e com taxas de mortalidade de 20 a 40%. Além disso, os pacientes sépticos podem apresentar aguda e tardiamente disfunções de órgãos e alterações da musculatura esquelética comprometendo a recuperação na UTI e, posteriormente, a sua saúde relacionada à qualidade de vida. Atualmente, a ultrassonografia tem demonstrado ser uma ferramenta capaz de avaliar a degradação da musculatura esquelética em pacientes críticos. Em pacientes sépticos não se estudou a relação de degradação muscular com testes clínicos de força muscular e aferições bioquímicas. OBJETIVOS: Quantificar a área de secção transversa do reto femoral e a força muscular a beira leito em pacientes que desenvolveram sepse grave e choque séptico. Avaliar associação entre a área de secção transversa do reto femoral e a força muscular em pacientes sépticos. MÉTODOS: Coorte prospectiva que avaliou 37 pacientes na UTI com sepse grave ou choque séptico. A medida da área de secção transversa do reto femoral foi realizada através da ultrassonografia no dia seguinte ao início da sepse e acompanhada durante a internação. Os pacientes foram submetidos a testes clínicos de força muscular (escala do Medical Research Council e a força de preensão palmar) à medida que pudessem compreender comandos verbais. Amostras de sangue foram coletadas para análise de enzimas e hormônio após a admissão no estudo e durante a internação. RESULTADOS: Houve um declínio da área de secção transversa do reto femoral de 5,1 (4,4-5,9)cm2 no 2° dia de UTI para 4,4 (3,6-5,0)cm2 e 4,3 (3,7-5,0)cm2 na alta da UTI e na alta hospitalar, respectivamente (p<0,05). Por outro lado, os testes clínicos de força apresentaram um aumento na escala do Medical Research Council de 48,0 (36,0-56,0) pontos para 60,0 (48,0-60,0) pontos na alta da UTI, este aumento foi mantido até a alta hospitalar em 60,0 (52,0-60,0) pontos (p < 0,05). Em relação à força de preenssão palmar os pacientes apresentavam média de 42,1±21,9 % do predito no 1° dia de avaliação e este valor aumentou para 65,9±20,3 % do predito no dia da alta hospitalar (p < 0,05). Houve uma associação da área de secção transversa do reto femoral e das avaliações clínicas de força muscular durante a permanência na UTI. Aumentos no escore de lesão orgânica (SOFA) no 3° dia e ser do sexo masculino apresentaram-se como fatores independentes para a degradação muscular, assim como, o SOFA do 3° dia com a fraqueza muscular. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que a sepse pode levar a uma degradação muscular em apenas alguns dias de UTI, associada há uma recuperação incompleta da força muscular ao longo da internação. Além disso, testes clínicos de força muscular se associaram com a degradação muscular durante a internação hospitalar / INTRODUCTION: Sepsis represents 25% of patients in the intensive care unit (ICU) with mortality rate of 20 to 40%. In addition, septic patients can present early or lately organ dysfunction and skeletal muscles alterations that reduce patient recovery and compromises health-related to quality of life. Currently, ultrasound has been shown to be a tool capable of evaluating skeletal muscle degradation in critical patients. There are no studies in septic patients about the relation of muscle degradation with clinical tests and blood biochemistry analysis. OBJECTIVES: To quantify the rectus femoris cross-sectional area and muscle strength at the bedside in patients who developed severe sepsis and septic shock. To assess the association between the rectus femoris cross-sectional area and muscle strength in septic patients. METHODS: Prospective cohort who evaluated 37 patients in the intensive care unit with severe sepsis or septic shock. The measurement of rectus femoris cross-sectional area was performed by ultrasonography on the day after the onset of sepsis and followed up during hospitalization. Patients underwent clinical tests of muscle strength (Medical Research Council scale and handgrip strength) as they could understand verbal commands. Blood samples were collected for enzyme and hormone analysis after admission to the study and during hospitalization. RESULTS: There was a decline in rectus femoris cross-sectional area from 5.1 (4.4-5.9) cm2 on the 2nd day of ICU to 4.4 (3.6-5.0) cm2 and 4.3 (3.7-5.0) cm2 at ICU discharge and at hospital discharge, respectively (p < 0.05). In contrast, strength tests showed an increase in the scale of the Medical Research Council from 48.0 (36.0-56.0) to 60.0 (48.0-60.0) points in ICU discharge, this increase was maintained until hospital discharge reaching 60.0 (52.0-60.0) points (p < 0.05). In relation to the handgrip strength, patients presented a mean of 42.1 ± 21.9% of predicted on the 1st day of evaluation and this value increased to 65.9 ± 20.3% of predicted on the day of hospital discharge ( p < 0.05). There was an association between the rectus femoris cross-sectional area and clinical assessments of muscle strength during ICU stay. Increases in the organic lesion score (SOFA) on the 3rd day and being male presented as independent factors for muscle degradation, as well as the SOFA of the 3rd day with muscle weakness. CONCLUSION: The study demonstrated that sepsis can lead to muscle degradation in only a few days of ICU, associated with an incomplete recovery of muscle strength throughout hospitalization. In addition, clinical trials of muscle strength were associated with muscle degradation during hospital stay
238

Caracterização da atividade física, composição corporal e força muscular da população rural e urbana / Characterization of physical activity, body composition and muscle strength in rural and urban populations

Paula Júnior, Célio Antônio de 28 June 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-07-25T13:17:53Z No. of bitstreams: 2 Tese - Célio Antônio de Paula Júnior - 2017.pdf: 2180303 bytes, checksum: f217f0e42adb6f4ed39b8ccac751c161 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-07-26T12:00:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Célio Antônio de Paula Júnior - 2017.pdf: 2180303 bytes, checksum: f217f0e42adb6f4ed39b8ccac751c161 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T12:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Célio Antônio de Paula Júnior - 2017.pdf: 2180303 bytes, checksum: f217f0e42adb6f4ed39b8ccac751c161 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-06-28 / Population aging is a reality in Brazil, and this process can lead to increased incidence of chronic-degenerative illnesses as well as frailty syndrome and sarcopenia. Also, a general health condition is established, in which muscle strength is insufficient to carry out routine activities associated with an independent lifestyle. The situation is aggravated by the sedentary lifestyle of the population, as the clinical conditions derived from the lack of physical activity are directly responsible for the mortality of millions of people per year. In Brazil, studies on the health of the population are still very much attached to urban population, and the rural reality remains limited regarding epidemiological research. In the light of the above, this study has the objective of analyzing the body composition, level and volume of physical activity and muscle strength in urban (n=55), rural industrial (n=45) and rural family agriculture (n=44) residents. A cross-sectional study is presented herein. The study volunteers were initially approached at basic health units and therefore the proportion of individuals diagnosed with non-transmissible chronic diseases within the study sample is significant for the three realities studied. Tetrapolar bioimpedance was utilized to assess body composition, handgrip strength and dorsal dynamometer were used to measure muscle strength, and triaxial accelerometer was utilized by the volunteers during seven consecutive days. Descriptive statistical methods were utilized to characterize the population, and Kolmogorov-Smirnov and Shapiro-Wilk were applied to verify data normality. ANOVA and Kruskall Wallis were applied to repetitive measurements with post hoc Bonferroni and Dunn, respectively, to evaluate the differences between locations (urban, rural agricultural, and rural industrial). Binary logistic regression, with the forward method, was utilized to verify the relationship between the level of physical activity (independent variable) and location (dependent variable), adjusted by age, Body Mass Index (BMI), sex, and muscle strength. Spearman's coefficient was employed to verify the correlation between BMI and the Metabolic Equivalent (MET), daily caloric expenditure (kcal), and the number of steps taken, during one week, according to the location. An acceptable statistical significance level was established as p<0.05. The results of this study indicate that the level of physical activity is significantly lower and differs in volume and intensity patterns for urban subjects (p<0.001) in comparison with rural realities (p<0.001), both for rural agricultural families and those in rural industrial settings. Rural volunteers were more active overall, and presented higher levels of Moderate and Vigorous Physical Activity (MVPA) practice. Sedentary lifestyle, identified by the light activity pattern and time spent sitting, was a behavior more associated with urban population (9.05±1.72 sitting hours), resulting in higher accumulation of fat (35.55±7.9% fat) and BMI (27.3±4.7 kg/m2). This scenario represents additional risk for the development of non-transmissible chronic diseases, besides reducing the quality of the skeletal muscle and muscle strength. When related to family agriculture, urban, and rural industrial settings, statistically significant relationships were established for all levels of physical activity: light, p<0.001; moderate, p<0.001; vigorous, p<0.001; very vigorous, p=0.001; MVPA, p<0.001. Regarding the number of steps, it was observed that the fourth day for the rural family group was the most intense, with an average of 12.245.1±3.603.7 steps and significance p<0.001. For the urban volunteers, Sundays presented the lowest average, with 4.672.3±1420.3 steps and significance p<0.001. Overall, the rural family settings registered the highest averages of steps across all weekdays and weekends, while urban settings were responsible for the lowest values recorded during the study. It was concluded that the level of physical activity is significantly lower and differs in volume and intensity patterns for urban subjects in comparison with rural settings (family agriculture and rural industrial), which were more active and presented higher levels of MVPA. Sedentary lifestyle, identified by light activity patterns and time spent sitting, was more associated with urban populations, resulting in higher accumulation of fat and higher BMI, representing additional risks for the development of non-transmissible diseases, besides reducing the quality of the skeletal muscle and muscle strength. / O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil, sabe-se que tal processo pode desencadear o aumento na incidência de enfermidades crônico-degenerativas, além da síndrome da fragilidade e a sarcopenia, gerando uma condição geral de saúde na qual a força muscular torna-se insuficiente para a realização das tarefas habituais associadas a um estilo de vida independente. A situação se agrava com o sedentarismo da população, visto que as condições clínicas decorrentes da inatividade física, são responsáveis diretas pela mortalidade de milhões de pessoas ao ano. No Brasil os estudos sobre a saúde populacional ainda são muito atrelados à população urbana, ficando a realidade rural bastante limitada quanto ao efetivo de pesquisas epidemiológicas. Diante do exposto, este estudo tem como objetivos analisar a composição corporal, nível e volume de atividade física e força muscular, em moradores das realidades urbana (n= 55), rural industrializada (n= 45) e rural com agricultura familiar (n= 44). Trata-se de um estudo transversal. Os voluntários do estudo foram abordados inicicialmente em unidades básicas de saúde, sendo assim, a proporção de indivíduos com diagnóstico de doenças crônicas não transmissíveis é significativo para a amostra nas três realidades estudadas. Para avaliação da composição corporal foi utilizada a bioimpedância tetrapolar, para a força muscular a preensão manual e o dinamômetro dorsal, para o nível de atividade física, o acelerômetro triaxial foi utilizado pelos avaliados por sete dias consecutivos. O método estatístico descritivo foi utilizado na caracterização da população, para verificar a normalidade dos dados foi utilizado Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk. A ANOVA para medidas repetidas com post hoc de Bonferroni e o teste de Kruskall Wallis com o post hoc de Dunn, foram utilizados para avaliar as diferenças entre as localidades (urbana, rural familiar e rural industrializada). A regressão logística binária, método forward, foi usado para verificar a relação entre o nível de atividade física (variável independente) e a localidade (variável dependente) ajustados pela idade, Índice de Massa Corporal (IMC), sexo e força muscular. O coeficiente de Spearman foi empregado para verificar correlação entre o IMC e o coeficiente metabólico (MET), gasto calórico diário (kcal) e o número de passos por dia, durante uma semana, de acordo com a localidade. Foi estabelecido como nível aceitável de significância estatística p<0,05. Os resultados deste estudo apontam que o nível de atividade física é significativamente menor e difere no padrão de volume e intensidade em sujeitos urbanos (p<0,001) em comparação com as realidades rurais (p<0,001), nas diferentes perspectivas, tanto da agricultura tipicamente familiar, quanto na agricultura industrializada, sendo estes mais ativos e com maior padrão de pratica de atividade físicas moderadas à vigorosas (MVPA). O sedentarismo, identificado pelo padrão de atividades ligth e horas sentados, foi um comportamento mais característico da população urbana (9,05±1,72 horas sentado), resultando em um maior acúmulo de gordura (35,55±7,9% de gordura) e índice de massa corporal (27,3±4,7 kg/m2), representando um risco adicional para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, além de reduzir a qualidade do músculo esquelético e força muscular. Quando relacionadas a realidade rural familiar, com a urbana e a rural industrializada, teve-se relação estatisticamente significativa em todos os níveis de atividade física: light, p<0,001; moderada, p<0,001; vigorosa, p<0,001; muito vigorosa, p=0,001; MVPA, p<0,001. Quanto ao número de passos, percebe-se que o quarto dia do grupo rural familiar foi o de maior registro, com média de 12.245,1±3.603,7 passos e significância p<0,001. Enquanto que o domingo da realidade urbana registrou a menor média com 4.672,3±1420,3 passos e significância p<0,001. De um modo geral, a realidade rural familiar registrou as maiores médias de passos para todos os dias da semana e final de semana, enquanto a realidade urbana registrou as menores médias durante o estudo. Assim, conclui-se que o nível de atividade física é significativamente menor e difere no padrão de volume e intensidade em sujeitos urbanos em comparação com as realidades rurais, tanto da agricultura familiar, quanto na agricultura industrializada, sendo estes mais ativos e com maior padrão de pratica de atividade físicas moderadas à vigorosas. O sedentarismo, identificado pelo padrão de atividades ligth e horas sentados, foi um comportamento mais característico da população urbana, resultando em um maior acúmulo de gordura e índice de massa corporal, representando um risco adicional para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, além de reduzir a qualidade do músculo esquelético e força muscular.
239

Avaliação da associação da osteoporose com o equilíbrio postural em mulheres pós-menopausa / Evaluation of the association between osteoporosis and postural balance in postmenopausal women

Guilherme Carlos Brech 11 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência da osteoporose vem aumentando, assim como as quedas e as fraturas relacionadas. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o equilíbrio postural de mulheres pós-menopausa com e sem osteoporose lombar. O objetivo específico foi avaliar a correlação entre o grau de cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D com o equilíbrio postural em mulheres pósmenopausa com osteoporose lombar. MÉTODOS: Foram avaliadas 126 mulheres pós-menopausa entre 55-65 anos, divididas em dois grupos de acordo com os valores da densidade mineral óssea de coluna lombar: grupo osteoporose e controle, pareadas pela idade (p=0,219) e pelo Questionário Internacional de Atividade Física (p=0,611). As mulheres do grupo osteoporose apresentaram estatura (p<0,001), massa corpórea (p<0,001) e consequentemente índice de massa corpórea (p<0,001) menores do que as do grupo controle. Todas as voluntárias relataram a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, não havendo diferença entre os grupos (p=0,139). A mobilidade funcional foi avaliada por meio do teste Time Up and Go. O equilíbrio postural foi avaliado em uma plataforma de força portátil modelo Accsuway® em bipedestação, com olhos abertos e fechados, por 60. Os dados foram coletados, armazenados e processados pelo programa Balance Clinic®, configurado para 100 Hz de frequência, com um filtro com frequência de corte de 10 Hz. A força muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético, modelo Biodex®, no modo concêntrico/concêntrico de extensão e flexão do joelho na velocidade de 60o/s. A dosagem de 25 OH vitamina D e radiografia da coluna torácica para determinação do grau de cifose pelo ângulo de Cobb foram realizadas no grupo osteoporose. RESULTADOS: Este estudo mostra que, na faixa etária estudada, não há diferença na força muscular do joelho, independente do membro e do movimento, e na mobilidade funcional (p=0,121). Assim como no equilíbrio postural, com olhos abertos [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,286) e na velocidade de deslocamento do centro de pressão (p=0,173)] e fechados [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,163) e na velocidade do deslocamento do centro de pressão (p=0,09)] nas mulheres com e sem osteoporose. Além disso, a cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D não tiveram relação com o equilíbrio postural em mulheres com osteoporose pós-menopausa. CONCLUSÕES: Mulheres pós-menopausa, com idade entre os 55 e 65 anos, independente da presença de osteoporose lombar, não apresentam alteração no equilíbrio postural. Nas mulheres pós-menopausa com osteoporose lombar, os graus de cifose torácica e os níveis de vitamina D estudados não apresentam relação com o equilíbrio postural / INTRODUCTION: The incidence of osteoporosis has been increasing, as have fractures resulting from falls. The overall objective of this study is to evaluate postural balance in postmenopausal women with and without lumbar osteoporosis. The specific objective is to determine the relationship between the degree of thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D with postural balance in postmenopausal women with lumbar osteoporosis. METHODS: One hundred and twenty-six postmenopausal women between 55-65 years of age were evaluated and separated into two groups according to the bone mineral density values of their lumbar spine: the osteoporosis group and the control group, paired by age (P=0.219) and the International Physical Activity Questionnaire (P=0.611). The women of the osteoporosis group had a lower height (P<0.001), body mass (P<0.001), and, consequently, Body Mass Index (P<0.001) than those of the control group. All volunteers reported having fallen in the past 12 months, and there were no differences between the groups (P=0.139). Functional mobility was evaluated through the Timed Up and Go Test. Postural balance was evaluated using a AccuSway® model portable force platform, in standard standing position, with eyes open and closed, for 60. Data were collected, stored, and processed by the Balance Clinic® program, configured to 100 Hz frequency, with a frequency cut-off filter at 10 Hz. Muscle strength was evaluated via a Biodex® isokinetic dynamometer in the concentric/concentric knee extension mode at 60o/s. Dosing of 25 OH vitamin D and thoracic spine x-rays to determine the degree of kyphosis measured by the Cobb angle were performed in the osteoporosis group. RESULTS: This study shows that there is no difference in the knee muscle strength in the age group studied, irrespective of the limb and motion, or functional mobility (P=0.121). The same was true for postural balance with eyes open [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.286), and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.173)], and with eyes closed [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.163) and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.09)] in women with or without osteoporosis. In addition, thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D did not show any relation to postural balance in women with postmenopausal osteoporosis. CONCLUSION: Postmenopausal women, aged between 55 and 65 years, do not present any alteration in postural balance irrespective of lumbar osteoporosis. In postmenopausal women with lumbar osteoporosis, the degrees of thoracic kyphosis and the levels of vitamin D studied have no relation with postural balance
240

Avaliação da associação da osteoporose com o equilíbrio postural em mulheres pós-menopausa / Evaluation of the association between osteoporosis and postural balance in postmenopausal women

Brech, Guilherme Carlos 11 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência da osteoporose vem aumentando, assim como as quedas e as fraturas relacionadas. O objetivo geral do presente estudo foi avaliar o equilíbrio postural de mulheres pós-menopausa com e sem osteoporose lombar. O objetivo específico foi avaliar a correlação entre o grau de cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D com o equilíbrio postural em mulheres pósmenopausa com osteoporose lombar. MÉTODOS: Foram avaliadas 126 mulheres pós-menopausa entre 55-65 anos, divididas em dois grupos de acordo com os valores da densidade mineral óssea de coluna lombar: grupo osteoporose e controle, pareadas pela idade (p=0,219) e pelo Questionário Internacional de Atividade Física (p=0,611). As mulheres do grupo osteoporose apresentaram estatura (p<0,001), massa corpórea (p<0,001) e consequentemente índice de massa corpórea (p<0,001) menores do que as do grupo controle. Todas as voluntárias relataram a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, não havendo diferença entre os grupos (p=0,139). A mobilidade funcional foi avaliada por meio do teste Time Up and Go. O equilíbrio postural foi avaliado em uma plataforma de força portátil modelo Accsuway® em bipedestação, com olhos abertos e fechados, por 60. Os dados foram coletados, armazenados e processados pelo programa Balance Clinic®, configurado para 100 Hz de frequência, com um filtro com frequência de corte de 10 Hz. A força muscular foi avaliada pelo dinamômetro isocinético, modelo Biodex®, no modo concêntrico/concêntrico de extensão e flexão do joelho na velocidade de 60o/s. A dosagem de 25 OH vitamina D e radiografia da coluna torácica para determinação do grau de cifose pelo ângulo de Cobb foram realizadas no grupo osteoporose. RESULTADOS: Este estudo mostra que, na faixa etária estudada, não há diferença na força muscular do joelho, independente do membro e do movimento, e na mobilidade funcional (p=0,121). Assim como no equilíbrio postural, com olhos abertos [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,286) e na velocidade de deslocamento do centro de pressão (p=0,173)] e fechados [no deslocamento médio-lateral do centro de pressão (p=0,163) e na velocidade do deslocamento do centro de pressão (p=0,09)] nas mulheres com e sem osteoporose. Além disso, a cifose torácica e a dosagem de 25 OH vitamina D não tiveram relação com o equilíbrio postural em mulheres com osteoporose pós-menopausa. CONCLUSÕES: Mulheres pós-menopausa, com idade entre os 55 e 65 anos, independente da presença de osteoporose lombar, não apresentam alteração no equilíbrio postural. Nas mulheres pós-menopausa com osteoporose lombar, os graus de cifose torácica e os níveis de vitamina D estudados não apresentam relação com o equilíbrio postural / INTRODUCTION: The incidence of osteoporosis has been increasing, as have fractures resulting from falls. The overall objective of this study is to evaluate postural balance in postmenopausal women with and without lumbar osteoporosis. The specific objective is to determine the relationship between the degree of thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D with postural balance in postmenopausal women with lumbar osteoporosis. METHODS: One hundred and twenty-six postmenopausal women between 55-65 years of age were evaluated and separated into two groups according to the bone mineral density values of their lumbar spine: the osteoporosis group and the control group, paired by age (P=0.219) and the International Physical Activity Questionnaire (P=0.611). The women of the osteoporosis group had a lower height (P<0.001), body mass (P<0.001), and, consequently, Body Mass Index (P<0.001) than those of the control group. All volunteers reported having fallen in the past 12 months, and there were no differences between the groups (P=0.139). Functional mobility was evaluated through the Timed Up and Go Test. Postural balance was evaluated using a AccuSway® model portable force platform, in standard standing position, with eyes open and closed, for 60. Data were collected, stored, and processed by the Balance Clinic® program, configured to 100 Hz frequency, with a frequency cut-off filter at 10 Hz. Muscle strength was evaluated via a Biodex® isokinetic dynamometer in the concentric/concentric knee extension mode at 60o/s. Dosing of 25 OH vitamin D and thoracic spine x-rays to determine the degree of kyphosis measured by the Cobb angle were performed in the osteoporosis group. RESULTS: This study shows that there is no difference in the knee muscle strength in the age group studied, irrespective of the limb and motion, or functional mobility (P=0.121). The same was true for postural balance with eyes open [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.286), and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.173)], and with eyes closed [in the mediolateral displacement of the center of pressure (P=0.163) and in the mean velocity calculated from the total displacement of the center of pressure (P=0.09)] in women with or without osteoporosis. In addition, thoracic kyphosis and dosing of 25 OH vitamin D did not show any relation to postural balance in women with postmenopausal osteoporosis. CONCLUSION: Postmenopausal women, aged between 55 and 65 years, do not present any alteration in postural balance irrespective of lumbar osteoporosis. In postmenopausal women with lumbar osteoporosis, the degrees of thoracic kyphosis and the levels of vitamin D studied have no relation with postural balance

Page generated in 0.0523 seconds