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O sublime de Lyotard e a música de Morton Feldman / The Lyotard's sublime and the Morton Feldman's music

Nascimento, João Paulo Costa do [UNESP] 05 December 2017 (has links)
Submitted by JOÃO PAULO COSTA DO NASCIMENTO null (jpcn@yahoo.com.br) on 2018-02-05T18:02:25Z No. of bitstreams: 1 NASCIMENTO JoaoPauloCosta DOUTORADO.pdf: 10002723 bytes, checksum: 0980dc4d7701ec421cc9535cd6563768 (MD5) / Approved for entry into archive by Laura Mariane de Andrade null (laura.andrade@ia.unesp.br) on 2018-02-07T17:00:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nascimento_jpc_dr_ia.pdf: 9990136 bytes, checksum: 46e34977933b901dfbcfb29d7403a9f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-07T17:00:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nascimento_jpc_dr_ia.pdf: 9990136 bytes, checksum: 46e34977933b901dfbcfb29d7403a9f7 (MD5) Previous issue date: 2017-12-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O filósofo francês Jean-François Lyotard (1924-1998) desenvolve uma estética calcada no conceito de sublime a partir de seus escritos sobre arte pertencentes às décadas de 1980 e 1990. Tais formulações são pertencentes ao seu período filosófico caracterizado como virada kantiana, embasado na leitura da filosofia crítica de Kant, porém, com nuances de influência burkeana. O presente trabalho tem por objetivo investigar os conceitos descritores desta estética do sublime de Lyotard, bem como a maneira como eles são utilizados no comentário de questões da música, em especial, das vanguardas musicais do século XX. Pretende-se problematizar o papel da música na constituição da estética de Lyotard, bem como o alcance e adequação dos compositores elencados pelo filósofo como exemplos de autores comprometidos com os valores do sublime. Apresenta-se por hipótese principal a afirmação de que o sublime de Lyotard encontra uma adequação privilegiada e singular na obra do compositor norte-americano Morton Feldman (1926-1987), devido à busca pelo despojamento do espírito-sujeito-consciência presente tanto na obra do filósofo quanto na obra ensaística e musical do compositor. Como consequência, conclui-se que uma crítica musical que deseja abordar as presentes questões do sublime demanda uma escrita ensaística que ecoa uma filosofia do acontecimento, evocando a abertura de determinação da linguagem em favor de uma maneira (e não um método) de investigação de tipo reflexiva, nos termos da leitura que Lyotard realiza da Crítica da Faculdade do Juízo de Kant. / The French philosopher Jean-François Lyotard (1924-1998) develops an aesthetic based on the concept of sublime from his writings on art from the decades of 1980 and 1990. Such formulations belong to his philosophical period characterized as Kantian turn, based on the reading of Kant's critical philosophy, but with nuances of Burke's influence. The present work aims to investigate the descriptive concepts of Lyotard’s aesthetic of the sublime, as well as the way they are used in the commentary of music issues, especially those of the musical avant-gardes of the twentieth century. It is intended to problematize the role of music in the constitution of Lyotard's aesthetics, as well as the scope and appropriateness of the composers listed by the philosopher as examples of authors committed to the values of the sublime. The main hypothesis is the assertion that Lyotard's sublime finds a privileged and singular fit in the work of the American composer Morton Feldman (1926-1987), due to the search for the divestiture of the spirit-subject-consciousness present both in the work of the philosopher and in the essayist and musical work of the composer. As a consequence, it is concluded that a musical critique that wants to address the present issues of the sublime demands an essayist writing that echoes a philosophy of the event, evoking the opening of language determination toward a manner (and not a method) of reflexive type of investigation, in terms of Lyotard's reading of the Kant’s Critique of the Faculty of Judgment.
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Atala de F.-R. de Chateaubriand : objet fictionnel pour une pédagogie chrétienne

Mello, Melissa Moura January 2013 (has links)
Ce mémoire est composé de deux parties distinctes: dans la première, on fait l’analyse d’Atala, ou Les Amours de deux sauvages dans le désert, ouvrage publié en 1801 et que François-René de Chateaubriand a utilisé pour illustrer sa défense du christianisme. Pour le faire, sont inclus dans cette première partie un résumé de la vie et de l’oeuvre de l’auteur, laprésentation et de brefs commentaires sur les préfaces qui accompagnent les différentes éditions et l’étude narratologique du roman dans le but de comprendre plus profondément le texte ainsi que les sens qu’il produit. Pour parvenir à cette dernière, on fait des considérations sur la théorie de la narratologie en utilisant une bibliographie concernant diverses propositions interprétatives du texte. Dans la deuxième partie, on propose une nouvelle traduction du Prologue de l’ouvrage pour le portugais car la dernière date de 1939. A partir de quelques aspects théoriques et de la comparaison de quelques extraits des traductions, on fait finalement quelques observations sur l’acte de traduction et sur les différences entre les deux textes en portugais en tenant compte de l’étude littéraire faite auparavant. / Esta dissertação é composta por duas partes distintas: na primeira, realiza-se uma análise de Atala, ou Les Amours de deux savages dans le désert, obra publicada em 1801 e a qual François-René de Chateaubriand utilizou para ilustrar sua defesa do cristianismo. Iniciase comum breve apanhado da vida e obra do autor, a apresentação e alguns comentários sobre os prefácios das diferentes edições e o estudo narratológico do romance com o objetivo de buscar uma maior compreensão do texto assim como os efeitos de sentido que produz. Utiliza-se referencial teórico sobre a narratologia, o qual é aplicado para a realização da análise, assim como bibliografia relacionada a diversas propostas interpretativas do texto. Na segunda parte, apresenta-se uma nova tradução para o português do prólogo da obra, visto que a última data de 1939. Com base em alguns aspectos teóricos e a partir da comparação de alguns trechos das duas traduções, são feitas algumas observações sobre o ato tradutório e as diferenças entre as duas traduções levando-se em consideração o estudo literário feito anteriormente.
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Atala de F.-R. de Chateaubriand : objet fictionnel pour une pédagogie chrétienne

Mello, Melissa Moura January 2013 (has links)
Ce mémoire est composé de deux parties distinctes: dans la première, on fait l’analyse d’Atala, ou Les Amours de deux sauvages dans le désert, ouvrage publié en 1801 et que François-René de Chateaubriand a utilisé pour illustrer sa défense du christianisme. Pour le faire, sont inclus dans cette première partie un résumé de la vie et de l’oeuvre de l’auteur, laprésentation et de brefs commentaires sur les préfaces qui accompagnent les différentes éditions et l’étude narratologique du roman dans le but de comprendre plus profondément le texte ainsi que les sens qu’il produit. Pour parvenir à cette dernière, on fait des considérations sur la théorie de la narratologie en utilisant une bibliographie concernant diverses propositions interprétatives du texte. Dans la deuxième partie, on propose une nouvelle traduction du Prologue de l’ouvrage pour le portugais car la dernière date de 1939. A partir de quelques aspects théoriques et de la comparaison de quelques extraits des traductions, on fait finalement quelques observations sur l’acte de traduction et sur les différences entre les deux textes en portugais en tenant compte de l’étude littéraire faite auparavant. / Esta dissertação é composta por duas partes distintas: na primeira, realiza-se uma análise de Atala, ou Les Amours de deux savages dans le désert, obra publicada em 1801 e a qual François-René de Chateaubriand utilizou para ilustrar sua defesa do cristianismo. Iniciase comum breve apanhado da vida e obra do autor, a apresentação e alguns comentários sobre os prefácios das diferentes edições e o estudo narratológico do romance com o objetivo de buscar uma maior compreensão do texto assim como os efeitos de sentido que produz. Utiliza-se referencial teórico sobre a narratologia, o qual é aplicado para a realização da análise, assim como bibliografia relacionada a diversas propostas interpretativas do texto. Na segunda parte, apresenta-se uma nova tradução para o português do prólogo da obra, visto que a última data de 1939. Com base em alguns aspectos teóricos e a partir da comparação de alguns trechos das duas traduções, são feitas algumas observações sobre o ato tradutório e as diferenças entre as duas traduções levando-se em consideração o estudo literário feito anteriormente.
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O corpo por fazer: Sade e a equivocidade enunciativa nas três versões de Justine / The body to be made: Sade and the enunciative equivocity in the three versions of Justine

Livia Cristina Gomes 07 July 2017 (has links)
Estuda-se aqui a escrita do marquês de Sade, sobretudo as três versões de sua personagem virtuosa: Os infortúnios da virtude [Les infortunes de la vertu] (1787), Justine ou as infelicidades da virtude [Justine ou les malheurs de la vertu] (1791) e A Nova Justine ou as infelicidades da virtude [La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu] (1799). Nelas, investiga-se o modo pelo qual a escrita produz equívocos, campos de ressonância e compossibilidades entre os pares conceituais com os quais trabalha (a saber, virtude/vício; infelicidade/prosperidade; etc). A dramatização dos conceitos e das normas simbólicas que os orientam configura, assim, uma cenografia equívoca, cujo funcionamento consiste em sabotar a univocidade de sentido dos termos que aciona. Essa equivocidade constitutiva da escrita sadiana deixa então em suspenso o próprio posicionamento enunciativo, não se subsumindo à particularização das intenções do Autor e, tampouco a uma determinação unívoca do contexto. Propõe-se, entretanto, singularizar sua indeterminação, ou melhor, a sobredeterminação das torções perspectivas que efetua e os seus equívocos, bem como os reenvios que fabrica e encena em uma rede de enunciações. Para tanto, dramatizam-se aqui dois eixos de análise, nos quais a virtude se faz fundamental: a discussão setecentista sobre a função moralizadora das artes e a política jacobina de Robespierre. Na passagem de uma a outra, é a equivocidade enunciativa de Sade que entrelaça a performatividade do texto literário e a instituição da lei. / This thesis aims to study the writing of Marquis de Sade, especially the three versions of his virtuous character: Les infortunes de la vertu (1787), Justine ou les malheurs de la vertu (1791) and La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu (1799). In them, the object of inquiry is the way that writing produces equivoques, fields of resonance and compossibilities between conceptual pairs in which it works upon (namely, virtue/vice; infelicity/prosperity, etc). The dramatization of the concepts and symbolic norms that guide them sets an equivocal cenography, whose operation consists in sabotage the univocity of the terms\' meanings that it triggers. This constitutive equivocity of the sadian writing leaves suspended the whole enunciative positioning, not subsuming itself to the particularizations of the author\'s intentions, neither to a univocal determination of the context. However, it is proposed to singularize its indetermination, or better put, the overdetermination of the perspective torsions that it performs and its equivoques, as well as the resends that it fabricates and stages in a network of enunciations. Therefore, this thesis dramatizes two axes of analysis, in which the virtue is fundamental: the discussion in the Eighteenth century about the moralizing function of the arts and Robespierre\'s jacobin politics. In the passage from one to another, it is Sade\'s enunciative equivocity that tangles the literary texts\'s performativity and the institution of the law.
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Physiocratie, saint-simonisme, agrarisme, à travers la famille Petit / Physiocracy, Saint-Simonianism and Agrarianism Through the Experiences of the Petit Family

Jouve, Bernard 10 June 2017 (has links)
La découverte du fonds Petit aux Archives départementales de l’Indre a permis de suivre une famille adepte successivement de trois théories économiques du XVIIIe et du XIXe siècle : la physiocratie, le saint-simonisme et l’agrarisme. Mme Nicolas Petit, par son achat massif de terres et sa philosophie humanitaire, son fils Alexis Petit par son militantisme saint-simonien et son petit-fils Paul Petit par son appartenance efficace à l’agrarisme sont les exemples du passage entre ces trois mouvements. Les dossiers contenus dans les Archives départementales de l’Indre permettent également de suivre le parcours saint-simonien d’Alexis Petit, proche de Prosper Enfantin qu’il accompagna en Égypte à la recherche des vestiges du Canal de Suez. Alexis Petit tentera une expérience de ferme industrielle communautaire dans les vues saint-simoniennes. Paul Petit sera un militant agrarien, secrétaire de la Société d’agriculture de l’Indre. Cette thèse a pour but d’exploiter les nombreuses données sur le saint-simonisme à travers les correspondances inédites et à travers les documents que contiennent les Archives départementales de l’Indre et de donner une version nouvelle de ce mouvement. Son but est également de démontrer que Saint-Simon et les saint-simoniens sont un chaînon notable de la transmission entre la physiocratie et l’agrarisme. / The discovery of the Petit family collection at the archive of the Indre department allowed us to follow their successive experiences of three economic theories—physiocracy, Saint-Simonianism and agrarianism— through the eighteenth and nineteenth centuries. Mrs Nicolas Petit (because of her massive purchase of land and her humanist philosophy), her son, Alexis Petit (through his Saint-Simonian militancy) and her grandson, Paul Petit (through his effective membership of agrarianism), are most eloquent examples of the passage from one theory to the next. The files contained in the archive of the Indre department also make it possible to follow the Saint-Simonian way of Alexis Petit, who accompanied Prosper Enfantin in Egypt in search of the remains of the Suez Canal. Alexis Petit attempted an experiment of an industrial community farm in the Saint-Simonian aspects. Paul Petit was an agrarian activist and the secretary of the Agricultural Society of Indre. This thesis aims at making the most of the numerous data on Saint-Simonianism, with unpublished correspondence, and through the documents contained in this collection, in order to present a new understanding of this movement. Its aim is also to demonstrate that Saint-Simonianism is a noteworthy link between physiocracy and agrarianism.
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Mgr François Gaspard de Jouffroy-Gonsans, évêque zélé des Lumières face à la Révolution (1721-1799) / François Gaspard de Jouffroy-Gonsans, a zealous bishop of the Enlightenment against the Revolution (1721-1799)

Brilland, Xavier 26 September 2013 (has links)
Mgr François-Gaspard de Jouffroy-Gonsans appartient au corps épiscopal français engagé dans cette époque de transition que constitue la seconde moitié du XVIIIème siècle. Cette thèse vise à appréhender l’individualité de ce prélat à partir de sa pratique épiscopale, mais aussi sous l’angle de son engagement social, politique et religieux, et de sa personnalité tantôt vantée, tantôt décriée. Le parcours ecclésiastique atypique de ce cadet de noblesse provinciale est retracé en étudiant les réseaux qui ont porté sa carrière. Nommé en 1774 sur le siège de Gap puis transféré sur le siège plus prestigieux du Mans dès 1778, Mgr de Jouffroy-Gonsans apparaît comme un laboureur et un administrateur de diocèse. Soucieux de l’amélioration de la pratique des fidèles et de la réforme du clergé dont il a la charge, il demeure très attaché à l’unité décisionnelle et gallicane du corps épiscopal français. Son action diocésaine se révèle être le fruit d’une adaptation de l’ecclésiologie tridentine aux idées des Lumières. Elu aux Etats généraux de 1789, et député siégeant à la droite de l’Assemblée constituante, il s’engage dans une première contre-révolution se limitant au domaine religieux. En exil à partir de 1792, il poursuit son administration diocésaine et organise un système missionnaire permettant de poursuivre une réforme du clergé et de maintenir dans le Maine le culte catholique durant la période révolutionnaire. / François-Gaspard de Jouffroy-Gonsans belongs to the French episcopal body involved in the second half of the eighteenth century, a time of transition. The objective of this thesis is to understand the individuality of this prelate from the angle of his Episcopal practice, but also of his social, political and religious commitment, and the way his personality was sometimes praised, sometimes criticized. The atypical ecclesiastical career of this young provincial nobleman is traced when studying the networks which supported his career. After being appointed in 1774 to the seat of Gap and then transferred to the more prestigious seat of Le Mans in 1778, Bishop Jouffroy-Gonsans appears as a farmer and a director of the diocese. As he is anxious to improve the practice of the faithful and the reformation of the clergy which he is responsible of, he is still very attached to the intelligence unit and Gallican French episcopate. His diocesan action proves to be the result of an adaptation of the Tridentine ecclesiology ideas of the Enlightenment. After being elected to the General Estates in 1789, and as a deputy member sitting on the right-side of the Constituent Assembly, he gets involved in a first counter-revolution against the religious field. Exiled in 1792, he carries on his mission in the diocesan administration and organizes a missionary system to keep on reforming the clergy and maintaining Catholic worship in Maine during the revolutionary period.
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Reform and Its Limits : the Bélisaire Affair and the Politics of Religious Toleration in Enlightenment France / Réformes et limites : l’affaire Bélisaire et la question de la tolérance religieuse dans la France des Lumières

Yarbrough, Alexander 10 November 2017 (has links)
En 1767 Jean-François Marmontel publia Bélisaire, conte philosophique recelant une plaidoirie pour la tolérance civile en matière de religion et un christianisme miséricordieux aux accents déistes. Livre à succès, Bélisaire n’eut pas que des admirateurs : son soutien pour la tolérance et sa nouvelle vision du salut lui valurent une opposition vive de l’Église, surtout de la faculté de théologie de Paris qui projeta d’en faire une Censure. Or celle-ci déplut au gouvernement, qui très vite s’en mêla. L’historiographie n’ignore pas l’affaire : ses spécialistes, John Renwick et Robert Granderoute ont publié respectivement deux articles et une préface à son sujet. Mais, malgré la qualité de ces travaux, de larges pans de l’affaire restent inconnus. Grâce à des sources neuves, il ressort : (1) que l’avocat général du Parlement de Paris, Jean-Omer Joly de Fleury, profita de l’affaire pour écrire lui-même une nouvelle théologie de la tolérance compatible avec le Catholicisme et (2) que le gouvernement censura la Censure, réécrivant son 4e article qui louait trop vivement l’intolérance civile, qui était certes la politique du roi, mais qu’il se réservait le droit de modifier. Cette étude lève ainsi le voile sur le travail de magistrats et ministres qui cherchaient à défendre l’Église, soutien de la monarchie, tout en la modernisant. Elle montre aussi les paradoxes des réformes manquées : la théologie de la tolérance, pourtant riche, ne servit jamais à modifier la loi. Cette affaire mobilisa de grands commis de l’État, dynamiques et dévoués, mais la monarchie peina à appliquer leurs idées. Ainsi n’opéra-t-elle pas de nouvelle synthèse religieuse, comme elle avait pu le faire par le passé, suivant l’analyse de Dale Van Kley. / In 1767 Jean-François Marmontel published Bélisaire, philosophical tale that included a plea for civil tolerance in religion and a merciful Christianity with Deistic elements. A successful book, Bélisaire did not only have admirers: its support for tolerance and its new vision of salvation earned it a lively opposition from the Church, especially the Faculty of Theology of Paris, which planned a Censure. Yet the Censure displeased the government which immediately became involved. Known to historians, the affair’s specialists, John Renwick and Robert Granderoute have published two articles and a preface, respectively. Yet despite their quality, central elements of the affair remain unknown. New sources show: (1) that the avocat general od the Parlement of Paris, Jean-Omer Joly de Fleury, took advantage of the affair to compose a new theology of tolerance, reconciled with Catholicism and (2) that the government censored the Censure, re-writing its 4th article which praised too enthusiastically civil intolerance, certainly the king’s policy, but which he wanted to retain the right to modify. This study therefore shows the inner workings of magistrates and ministers who sought to defend the Church, a base for the monarchy, while also modernizing it. It also shows the paradoxes of failed reforms: the theology of tolerance, quite rich, never served to modify the law. This affair mobilized high-ranking ministers, dynamic and devoted, yet the monarchy struggled to enact their ideas. It never instituted a new religious synthesis, like it had done in the past, following the analysis of Dale Van Kley.
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La lecture du comique chez le Champenois Pierre de Larivey et les auteurs français de la fin du XVIe siècle : le renouveau de la comédie et ses modèles italiens / The reading of the comic in the Champenois Pierre de Larivey and in the French writers of the late sixteenth century : the revival of the comedy and its Italian models

Lombi, Céline 15 December 2017 (has links)
Lorsque Pierre de Larivey publie ses six premières comédies en 1579, la comédie n'a pas encore répondu totalement aux aspirations des auteurs de la première génération de la Pléiade qui prétendaient enrichir la langue française, combattre le latin et la farce, et exalter la grandeur nationale de la France par l'imitation des texte antiques et italiens qu'ils traduisaient. Malgré les nouveautés proposées, il faudra attendre la seconde génération d'auteurs comiques, parmi lesquels Larivey est le meilleur représentant, pour que la comédie puisse s'imposer et prétendre rivaliser avec le modèle italien, dont elle tire profit, et le genre noble de la tragédie. Le type de réponse apporté, et plus particulièrement le travail effectué par Larivey pour repenser ce genre en devenir, suscite dès lors des interrogations. Par ailleurs, si l'ensemble des neuf pièces de Larivey semble désigner ce traducteur/adaptateur de pièces italiennes comme le principal actant du renouvellement et de l'émancipation de la comédie française à partir de l'apport italien, d'autres italianisants de la même génération, tels Louis Le Jars, François d'Amboise et Odet de Turnèbe, ont également pris part à ce grand projet qui, tout en rénovant le genre comique lui-même, participe de l'évolution et de l'affirmation de la langue française. Notre étude se propose donc, à partir de la lecture du comique d'œuvres publiées fin XVIe-début XVIIe siècle, de déterminer la nature des liens qui unissent ces dramaturges et de mieux comprendre comment la comédie française a pu être renouvelée et mise au service de leurs aspirations les plus nobles et les plus ambitieuses. / Pierre de Larivey published his first six comedies in 1579, before the theatrical comedy had managed to fulfill the aspirations of the first generation of la Pleiade authors – namely, to enrich the French language, to fight Latin and farce, and to exalt the greatness of the French nation by imitating the very Ancient and Italian texts they translated. In spite of the innovations this first generation of authors introduced, it was not until the second generation, among whom Larivey is the best representative, that the comedy was able to come into its own, and to challenge the Italian model, of which it takes advantage, and to rival as well the noble genre of the tragedy. The precise nature of the innovations they introduced, and more specifically the actual work done by Larivey to rethink this evolving genre, both raise profound questions from this point forward. Larivey’s nine plays seem to designate this translator/adaptor of Italian plays as the main agent of the revival and emancipator of the French comedy from its Italian roots. But other Italianates of the same generation, such as Louis le Jars, Francois d’Ambroise, and Odet de Turnèbe, also took part in this ambitious project, which not only revitalized the comic genre, but also contributed to the evolution and affirmation of the French language itself. From the close reading of comic works published from the late sixteenth to the early seventeenth centuries, this study aims to determine the nature of the links between these playwrights, and to understand better how they helped to revitalize the French comedy and to place it at the service of their noblest and most ambitious aspirations.
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La parole et ses chemins : le paradigme sémiotique appliqué à l'accompagnement spirituel selon François de Sales : énonciation et figures de la perte féconde

Robin, Olivier Michel 18 April 2018 (has links)
Comment, dans nos pays dits « occidentaux », les chrétiens peuvent-ils rejoindre leurs contemporains en un temps qui semble être celui de l'absence de Dieu ? Comment trouver les mots pour « rendre compte de l'espérance qui est en nous », même lorsque parler ne paraît plus possible ? Et, plus radicalement, que signifie élaborer un discours théologique dans un temps où Dieu a disparu de tout discours ? Voici quelques-unes des questions qui tissent la trame de cette recherche, pour ce temps qui exige un épurement de l'annonce de la Parole. Un changement de paradigme, témoignant des bouleversements qui ont secoué l'humanité ces dernières décennies, invite à interroger la possibilité même de l'échange d'une parole vivante entre êtres humains, plutôt que de se contenter de discuter sur ce que celle-ci doit contenir et véhiculer ; autrement dit, envisager son énonciation plutôt que ses énoncés. La présente recherche puise son inspiration dans six ancrages à la fois très divers et très articulés. La Parole de Dieu conditionne l'ouverture du discours ici proposé. François de Sales vient en regard de ce premier discours comme lecteur de la Parole de Dieu élaborant une « théologie mystique ». L'analyse par M. de Certeau de l'aventure mystique du détour des XVIe et XVIIe siècles, ou celle de J. Le Brun autour de la question du « pur amour » mettent sur la voie de l'énonciation dans l'histoire. L'écoute de deux théologiens de notre temps, K. Rahner et J. Moingt, oriente la présente recherche vers la consistance énonciative de la théologie. L'accompagnement spirituel constamment présent en filigrane, fournit l'ancrage vers les questions les plus contemporaines, comme modèle des relations humaines grâce auxquelles le monde peut devenir plus humain. L'approche sémiotique des textes sert d'interface entre tous les textes abordés dans cette recherche et leurs lecteurs et en fonde un acte de lecture. Ces différents ancrages convergent tous pour dessiner la figure paradoxale de la perte féconde qui constitue le moteur d'une parole apte à circuler parmi les humains depuis la nuit des temps.
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L'influence d'Augustin Thierry sur François Xavier Garneau

Smith, Harry Douglas 25 April 2018 (has links)
La plupart des critiques qui se sont intéressés à François-Xavier Garneau reconnaissent qu'il a subi l'influence de plusieurs historiens français du XIX siècle, Ils mentionnent très fréquemment Thierry et Michelet. Mais ils se contentent ordinairement de citer ce fait. Quelques-uns toutefois sont allés plus loin; ils n'ont cependant considéré que l'aspect religieux de l'oeuvre de Garneau./ Croyant qu'une étude approfondie de l'influence de Thierry sur Garneau n'a pas encore été faite, nous allons considérer divers aspects de la vie et de l'oeuvre de ces deux historiens et faire ressortir les ressemblances qui nous persuadent que Garneau doit beaucoup à Thierry. Le but de cette étude est donc de montrer comment l'historien français Augustin Thierry (1795- 1856) a pu influencer "l'historien national" du Canada, François-Xavier Garneau (1809-1866). Thierry est né quatorze ans avant Garneau et il avait déjà une réputation de grand théoricien et d'historien avant même que Garneau n'ait atteint l'âge d'homme. Celui-ci arrive à l'âge d'homme sans connaître Thierry, dont l'influence sur lui ne se fait sentir que vers 1830. Mais elle sera décisive sur son oeuvre, et sur ses idées. Néanmoins, bien qu'il n'existe aucun lien entre la formation de Garneau et celle de Thierry, il est tout de même nécessaire de faire une étude de la vie de ces deux hommes. Nous ne nous proposons pas toutefois d'écrire une longue biographie des deux historiens, mais tout simplement de mettre en relief dans une large mesure l'influence qu'un écrivain a exercé sur l'autre. Ceci étant fait, nous étudierons les oeuvres de Thierry et de Garneau, dans le but d'exposer comment celles-là ont pu inspirer celles-ci. Enfin nous consacrerons un chapitre à l'étude des idées religieuses des deux hommes, à cause de l'importance de ces idées dans leurs oeuvres. Cette étude comprendra donc trois grandes divisions: une courte biographie de Thierry et de Garneau, une étude comparée de leurs oeuvres, et une analyse de leurs idées religieuses. Nous tenons à exprimer ici notre vive gratitude à tous ceux qui nous ont aidé dans la composition de ce travail: à M. René Gautheron, ancien chef du département des langues modernes à L'Université Dalhousie, qui nous a orienté vers une étude sérieuse de la langue française; qui, par sa recommendation, nous a rendu possible un séjour d'une année scolaire en France, 1939-1940, et qui a sans cesse renouvelé ses encouragements jusqu'au point de nous suggérer le sujet de cette étude. Nous offrons, nos remerciements aux professeurs de l'Université Laval pour les conseils qu'ils nous ont donnés, aux conservateurs des bibliothèques de Laval et de Harvard, et particulièrement à M. Luc Lacourcière, professeur à l'Université Laval, qui nous a guidé si patiemment, et fourni une assistance si précieuse dans la rédaction de cette thèse. / Québec Université Laval, Bibliothèque 2012

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