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Revolução em Hannah Arendt: compreensão e história / Revolution in Hannah Arendt: understanding and historyRubiano, Mariana de Mattos 29 June 2016 (has links)
Esta tese tem como principal objetivo discutir o livro Sobre a Revolução de Hannah Arendt. Levando em conta que este livro foi menos discutido pelos comentadores do que Origens do Totalitarismo, Condição Humana e Eichmann em Jerusalém, nossa pesquisa busca contribuir com a literatura sobre o pensamento arendtiano. Além disso, também visamos a contribuir com os debates de filosofia política ao tratar dos conceitos centrais apresentados em Sobre a Revolução tais como liberdade, ação, poder, fundação, resistência, soberania, dominação, governo, representação, entre outros. Mostraremos que as concepções de revolução e política no pensamento de Arendt são formuladas em contraposição à tradição e às teorias mais influentes de seu tempo: o marxismo e o liberalismo. Para ela, as categorias tradicionais não são capazes de explicar as novidades que as revoluções trouxeram. O marxismo favorece o debate sobre as questões sociais em detrimento das questões políticas e não leva em conta a Revolução Norte-Americana. Já o liberalismo trata principalmente das atividades privadas e do bemestar individual e, com isso, desvaloriza a atividade pública e as experiências revolucionárias. Nesse sentido, Sobre a Revolução nasceu de um esforço de valorizar os aspectos políticos da revolução e criticar as teorias hegemônicas da década de 1960. Pensamos que o viés crítico deste livro não perdeu sua força: Arendt, diferentemente da historiografia e do pensamento político que surgiram a partir da década de 1980, não afirma que a experiência revolucionária francesa foi um completo fracasso nem considera que a principal novidade da Revolução Norte-Americana foi estabelecer um governo representativo liberal. Ela discute tanto os grandes feitos e ideias quanto os equívocos das Revoluções no Novo e no Velho Mundo. Levando isso em conta, esta tese discutirá os conceitos políticos de Arendt, apresentará seu debate com o pensamento político e indicará sua crítica ao mundo contemporâneo. Nossa hipótese consiste em que Sobre a Revolução pode ser interpretado como uma narrativa da história dos conceitos. Buscaremos sustentar que neste livro a história conceitual indica a distinção entre as concepções antigas, tradicionais e revolucionárias; revela o pathos de novidade das revoluções; permite formular as narrativas das Revoluções Norte-Americana e Francesa por meio das concepções dos revolucionários; trata da distorção de significado de alguns conceitos produzida pelas teorias no século XX e recupera as concepções e experiências esquecidas, que são capazes de auxiliar na compreensão do presente. / This thesis aims at discussing primarily the book On Revolution by Hannah Arendt. Considering that this book has been less debated than Origins of Totalitarianism, The Human Condition and Eichmann in Jerusalem by the commentators, my research seeks to add to the Arendtians thought literature. Moreover, it also aims at contributing with the debates of political philosophy by dealing with the main concepts introduced in On Revolution, such as freedom, action, power, foundation, resistance, sovereign, rule, government, representation, among others. I will demonstrate that in Arendts thought the concepts of revolution and of politics are formulated against the tradition and against the most influential theories of her time: the Marxism and the Liberalism. According to her, the traditional categories are not able to explain the novelties brought by revolutions. The Marxism supports the debate on social question over the political matters and it does not take into account the North-American Revolution. In turn, Liberalism mainly deals with the private activities and individual welfare thereby it devaluates the public activities and the revolutionaries experiences. In this sense, On Revolution came from an effort to valorize the political aspects of revolutions and to criticize the hegemonic theories in the 1960s. I hold that the critic bias of this book has not lost its strength: differently from historiography and political thought which have arose since 1980, Arendt does not assert that the French revolutionary experience was a complete failure nor consider the settlement of liberal representative government as the most important novelty of North-American Revolution. She discusses both the great acts and ideas and the misconception in the revolutions of the New and Old World. Taking it into account, this thesis will discuss the Arendtian political concepts, it will introduce Arendt debate with political thought and it will indicate her critic about the contemporary world. My hypothesis is that On Revolution can be interpreted as a narrative on history of concepts. I seek to demonstrate that the conceptual history in this book points to the distinction between Ancient, traditional and revolutionaries conceptions; it discloses the pathos of novelty which was brought by the revolutions; it allows to formulate through the conceptions of revolutionaries the stories on North-American and French Revolutions; it deals with some misleading concepts created by twentieth centurys theories; and it recovers forgotten concepts and experiences able to aid in the task of understanding the present.
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Da restrição da autonomia da pessoa em prol da dignidade: ilustrado por estudo de casos da mídia televisiva / The restriction of the autonomy of the person in behald of dignity (ilustrated by study of cases of television media)Sandra Nascimento 08 May 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho é o de fazer uma reflexão sobre a legitimidade da restrição da autonomia da pessoa para a proteção de sua dignidade, dando destaque para os casos que envolvem sua exposição na mídia televisiva. A partir do moderno conceito de dignidade humana, que confere ao Homem um valor intrínseco e absoluto, diferenciado em relação às coisas, em razão de sua capacidade de ditar suas próprias leis, sendo dotado, portanto, como proposto por Immanuel Kant, de uma autonomia, pretende-se analisar se os tratamentos a que se sujeitam as pessoas que voluntariamente participam de determinados tipos de programas televisivos constituem, de fato, uma ofensa à sua dignidade e se, por tal motivo, seria justificável a proibição de tais participações. Será feita uma abordagem, no desenvolvimento do trabalho, a respeito da elaboração do moderno conceito de dignidade humana e sua relação com a autonomia, a qual permite à pessoa formar suas convicções de acordo com seus próprios valores, direito que lhe é reconhecido pelo Estado democrático moderno. Far-se-á um estudo a fim de se tentar compreender se realmente constitui a dignidade humana um princípio ou valor absoluto segundo critérios objetivos que autorizem a limitação da autonomia da pessoa para protegê-la sem que isso configure uma ingerência indevida, por parte do Estado, em sua liberdade individual. / This paper aims at doing a reflection about the legitimacy of the restriction of the person\'s autonomy for protecting his/her dignity, emphasizing the cases involving his/her exposition on TV media. Based on the modern concept of human dignity, that confers to man an intrinsic and absolute value, that makes him different of things, due to his capacity of doing his own laws, having, thus, as purposed by Immanuel Kant, an autonomy, the intention is to do an analysis if some treatments given to people that voluntarily participate in some kind of TV programs do represent a violation to their own dignity, and, for this reason, if it\'s justifiable to forbid people to take part in such programs. In the development of this paper will be made a study about the elaboration of the modern concept of human dignity and it\'s relation to autonomy, which allows a person to form his/her convictions according to his/her own values, what is recognized as his/her right in a modern democratic State. It\'ll be done a study to understand if human dignity is indeed an absolute principle or value according to objective criteria that authorizes the limitation of the autonomy of the person to protect him/her without making it represent an improper interference of the State in his/her individual freedom.
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Property, liberty and self-ownership in the English RevolutionSabbadini, Lorenzo January 2013 (has links)
This thesis seeks to develop our understanding of ideas about political liberty in the English Revolution by way of focusing on the issue of property, a topic unduly neglected in the secondary literature. Most writers of the period conceived of liberty as absence of dependence, but what has been little examined is the extent to which it was believed that the attainment of this condition required not only a particular kind of constitution but a particular distribution of property as well. Here the central ideal became that of self-ownership, and the thesis is largely devoted to tracing the rise, eclipse and re-emergence of this way of thinking about the connections between property and liberty. Chapter 1 considers the emergence, in the ‘paper war’ of the early 1640s, of the radical Parliamentarian view that all property ultimately resided in Parliament. It was to oppose this stance, Chapter 2 argues, that the Levellers began to speak of ‘selfe propriety’, transforming the Parliamentarian notion of popular sovereignty into an individualist doctrine designed to protect subjects and their property from not only the king but also Parliament. Elements of both the Parliamentarian and Leveller discussions of property were taken up by John Milton and Marchamont Nedham (Chapter 3), while James Harrington offered an alternative theory that eschewed the notion of self-ownership (Chapter 4). After a chapter considering the relationship between property and freedom in Henry Neville and Algernon Sidney, the final chapter focuses on John Locke’s revival of self-ownership in his attempt to ground property rights in the individual’s ownership of his ‘person’. Although Locke is shown to offer a theory of private property, the Locke that emerges is not a proto-liberal defender of individual rights but a theorist of neo-Roman freedom whose aim was to explain the connection between property and non-dependence.
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Os nomes da liberdade: experiências de autonomia e práticas de nomeação em um município da serra rio-grandense nas duas últimas décadas do século XIXWeimer, Rodrigo de Azevedo 14 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem a intenção de investigar as formas pelas quais a vida em liberdade foi construída pelos indivíduos oriundos do cativeiro, tomando como locus de observação o município de São Francisco de Paula, no nordeste do Rio
Grande do Sul, durante as duas décadas finais do século XIX. Nesta localidade serrana, investiguei aspectos como moradia, relacionamento com os antigos senhores, tutela de menores, trabalho, criminalidade, engajamento militar e os nomes adotados pelos ex-cativos na vida em liberdade, como algumas vias de acesso aos complexos caminhos pelos quais se deu sua inserção, em novos parâmetros, na sociedade em que viviam / This paper intends to investigate the forms through which free life was built by former slaves, taking as locus the city of São Francisco de Paula, in the northeast of Rio Grande do Sul, during the two final decades of the 19th century. In this city,located in the highlands, I investigated subjects such as residence, relationship with the old masters, child tutelage, work, criminality, military engagement, and the names adopted by former slaves in free life as some of the means of access to the complex ways through which their insertion in their society was, under new parameters, made possible
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Humanismo: uma releitura existencial de Albert Camus e Jean Paul SartreFavero, Roberto Carlos 10 July 2006 (has links)
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Previous issue date: 10 / Nenhuma / Humanismo, uma releitura existencial de Albert Camus e de Jean-Paul Sartre é o tema da presente dissertação, que consiste no exercício filosófico de criar um mundo possível nessa vida. Acreditar no mundo e no verdadeiro humanismo é o que nos falta. Nós perdemos, completamente, o senso de valorizar, respeitar e dar condições necessárias, para que o ser humano se realize na sua plenitude e com referenciais éticos. O racional tornou-se o irracional; o humano, o inumano. Acreditar no homem significa, principalmente, suscitar acontecimentos, atitudes, ainda que corriqueiras, mas que visem a redescobrir a essência do humanismo. É necessário, pois, urgentemente, uma redefinição em nosso próprio conceito de humanismo que nos impulsione a um compromisso humanizador.A proposição básica dos filósofos, Camus e Sartre, é que: como é impossível salvar tudo, salve-se, ao menos, o corpo de cada indivíduo. Que homem algum seja vítima, carrasco e omisso perante o próprio homem. Ambos nos pedem um mundo, onde não se mate, onde / Humanism, an existential rereading of Albert Camus and Jean-.Paul Sartre, is the subject of this presentation, which consist of a philosophical pratice of creating a possible world in this life. Believing in the humanism, is what is missing for us. We have los completely, meaning that, valuing, respecting and giving the necessary conditions for the human being became inhumane. Beliving in humanity means maily rousing humanism. Therefore, it is urgently necessary to redefine our own concept of humanism which compels us to a humanising compromise.The basic propositions of the philosophers, Camus and Sartre, as it is impossible for us to save everything, unless each individual body can be saved. That the man is a victim or cruel and not neglectin before the humanity itself. Both require a world in which crimes against humanity and at least evil, terrorism, violence, social exclusion, and prejudices will be outlawed.Sartre introduces to us freedom and an absolute value. The existentialism puts the humanity befor
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Contingência e necessidade em Hegel: pressupostos do sistema éticoCastagnetti, Tiago 22 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A liberdade humana de escolha, pressuposta pela ética, exige que haja contingência. Se aceitarmos um sistema filosófico sem contingência, estaremos defendendo um sistema necessitario. Como tal, nele não há espaço para o exercício da liberdade. Sem liberdade não há espaço para a ética, para o direito ou para a história. Não obstante a acusação de que Hegel defenda uma concepção de mundo necessitarista, seu sistema filosófico corretamente interpretado deixa espaço para a contingência e assim para a liberdade do homem. Hegel coloca na verdade, no segundo livro da Ciência da Lógica, contingência e necessidade como duas faces de uma mesma moeda. / Man’s freedom of choice, presupposed by ethics, requires contingency. If we accept a philosophic system without contingency, we will be defending a necessitarian system. And in it there is no place for the exercise of freedom. Without freedom there is no place for ethics, for rights, for history. Despite Hegel’s statement defending a necessitarian conception of the world, his philosophical system correctly interpreted leaves place for contingency and therefore for Man’s freedom. In fact, Hegel states in his second book Science of Logic that contingency and need are two sides of the same coin.
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Sociedade, crítica e liberdade: um cruzamento entre as filosofias de Friedrich Nietzche e Theodor Wiesengrund AdornoLopes Filho, Artur Rodrigo Itaqui 06 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 6 / Nenhuma / Neste trabalho foi buscado promover, primeiramente, um resgate das reflexões filosóficas desenvolvidas por Friedrich Nietzsche e Theodor W. Adorno, tendo através do cruzamento de ambas filosofias o instigar de uma discussão sobre a questão da relação entre crítica e sociedade como princípio de liberdade. Sendo assim, buscou-se, no decorrer de quatro ensaios, desenvolver o aprofundamento de temas cruciais referentes à formação social, à formação cultural e às relações desenvolvidas entre os indivíduos do período moderno, ora que outra, expondo seus reflexos na contemporaneidade através da ótica crítica dos autores em questão / This essay was intended to promote, primarily, a rescue of the philosophical reflections developed by Friedrich Nietzsche and Theodor W. Adorno, obtaining from both philosophies crossover the instigation of a new debate concerning the relation between criticism and society as a principle of freedom. Therefore, it was aimed throughout four essays, the deepening of crucial subjects regarding social and cultural formation as well as the relations developed among the individuals from the modern period, at some points, exposing their reflections on contemporaneousness according to the critcal optic of the forementioned authors
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De “uma teoria da Justiça” ao “direito dos povos”: uma concepção universalizável e igualitária de justiça e liberdadeFeldens, Guilherme de Oliveira 25 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 25 / Nenhuma / Uma teoria da justiça de John Rawls reorientou o pensamento filosófico ocidental, inaugurando um novo período de reflexões sobre o tema da justiça. Construída com o intuito de oferecer “uma” teoria, a obra não apresenta um objetivo dogmático, propondo princípios de justiça, decorrentes de um acordo original hipotético, para constituir o que ele denomina de “justiça como eqüidade”, caracterizada pelo embasamento das regras do “justo” nas instituições. Portanto, o objeto central da teoria são os “princípios de justiça” e sua aplicação à estrutura básica da sociedade. Através do “véu de ignorância” imposto aos participantes na “posição original”, Rawls faz com que a elaboração de tais princípios seja fruto de um consenso racional entre os indivíduos, tentando atingir um ideal moral que sirva como alternativa para a doutrina utilitarista e como base para uma sociedade democrática justa. A segunda obra mais importante na trajetória de Rawls, Liberalismo político (1993), tenta rebater as críticas direcionadas à apr / John Rawls’s A Theory of Justice has reoriented western philosophic thought, starting a new period of reflection on justice. Designed so as to offer ‘one’ theory, this work does not present a dogmatic purpose; however, it does propose principles of justice, resulting from a hypothetical original agreement, to constitute what it calls ‘justice as fairness’, characterized by the foundation of the rules of ‘fair’ in the institutions. Therefore, the main theme of this theory are ‘the principles of justice’, and their application to society’s basic structure. Through the ‘veil of ignorance’ imposed to men in their ‘original position’, Rawls makes the design of such principles the result of a rational common sense among individuals, trying to achieve a moral ideal that works as an alternative for the utilitarian doctrine and as the basis for a fair democratic society. Rawls’s second most important work, Political Liberalism (1993) attempts to refute criticism addressing the presentation of his theory of justice as
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A benção compadre: experiências de parentesco, escravidão e liberdade em Pelotas, 1830/1850Pinto, Natália Garcia 27 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O trabalho estuda as relações familiares e de parentesco dos escravos em Pelotas, Rio Grande do Sul, no decorrer dos oitocentos. Para tanto, foi realizado um cruzamento de fontes variadas relativas aos escravos e negros libertos, procurando sempre que possível acompanhar a trajetória desse grupo social ao longo do tempo durante o cativeiro mediante as experiências de parentesco, inserções no mundo do trabalho, etnicidade, escravidão, gênero e liberdade. A investigação priorizou a análise das relações familiares e afetivas de escravos e libertos, dando ênfase aos laços sociais confirmados pelo compadrio. O trabalho tenta problematizar a respeito do processo de socialização em torno da comunidade cativa negra local e de pensarmos como se reproduziam as relações hierárquicas entre os escravos e os demais setores sociais. Houve a preocupação em reconstituir as famílias negras pesquisadas por intermédio do intercruzamento da documentação coligida (registros de batismos, óbitos, inventários post-mortem, cartas de alforrias, etc.). Dessa forma, procuramos entender a relevância da família escrava para o projeto de obtenção da alforria para parentes e aliados, e como elemento de resistência. / The paper studies the relationships of family and kinship slaves in Pelotas, Rio Grande do Sul, in the course of eight hundred. To this end we carried out a cross from various sources relating to slaves and free blacks, looking wherever possible to follow the trajectory of this social group over time during his captivity by the experiences of kinship, insertions in the world of work, ethnicity, slavery, gender and freedom. Research prioritized the analysis of family relationship and emotional slaves and freedmen, emphasizing the social bonds confirmed by cronyism. The paper attempts to ask questions about the process of socialization around the captive local black community and think about how they reproduced the hierarchical relations between slaves and other social sectors. There was concern rebuild black families searched through the interbreeding of the documentation collected records (baptisms, deaths, postmortem inventories, letters of manumission, etc.). Thus we understand the importance of the family slave to the project of obtaining manumission for relatives and allies, and as a resistance element.
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A Concepção de liberdade na filosofia política de Hannah ArendtBarbosa, Kherlley Caxias 27 April 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-07-03T16:39:48Z
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Previous issue date: 2017-04-27 / Nenhuma / Neste trabalho sustento a tese de que a concepção de liberdade no pensamento de Hannah Arendt inclui três dimensões: a dimensão política, em que a liberdade é atualizada na ação; a dimensão ontológica, em que a natalidade é considerada a fonte das atividades humanas livres; a dimensão interior ou mental, em que a liberdade é a característica fundamental das atividades do pensar e do querer. Essas três dimensões são entrelaçadas por uma noção comum: a capacidade humana de dar início a algo novo. Arendt elege a liberdade como tema fundamental de seu pensamento desde o seu turn para a política até seus últimos escritos. Sustento que a noção de liberdade é o fio condutor que perpassa todos os seus trabalhos sobre as atividades humanas e sobre a condição humana. Intérpretes de Arendt ressaltam a centralidade da liberdade no seu pensamento político, mas não mostram como a condição da liberdade é atualizada em todas suas dimensões porque reduzem a liberdade à dimensão política (Kateb e Dana Villa), não tratam do pensar e do querer, que são atividades da dimensão interior (Passerin D‟Entreves), enunciam a relação da capacidade de iniciar com as atividades humanas de forma ambígua (Kohn), adotam um conceito de liberdade que não rende a noção comum de liberdade que Arendt usa para descrever as atividades humanas (Young-Bruhel). Por distinguir três dimensões da liberdade e por indicar a noção comum a todas elas, estabeleço um modo de compreensão da liberdade de Arendt que visa desvelar uma concepção de liberdade que articula suas descrições das atividades das faculdades humanas com suas reflexões sobre a condição humana. O trabalho foi estruturado para tratar de cada uma das dimensões da liberdade. Começa com as origens do pensamento político arendtiano no confronto crítico com a filosofia existencial e na discussão da Questão Judaica; mostra a aniquilação da liberdade pelo governo totalitário, e apresenta cada uma das dimensões da liberdade, primeiramente, considerando as dimensões política e ontológica da ação, da revolução e da natalidade, concluindo com a análise da dimensão interior da liberdade, apresentando as atividades da mente: o querer e o pensar. / In this work, I support the thesis there are three dimensions in Arendt‟s conception of freedom: the political dimension, in which freedom is actualized in action; the ontological dimension, in which natality is considered as the source of free human activities; the inner or mental dimension, in which freedom is the fundamental characteristic of the activities of thinking and willing. These three dimensions are intertwined by a common notion: the human capacity to initiate something new. Arendt chose freedom as the fundamental theme of her thinking from her turn to politics to her later writings. I maintain that the notion of freedom is the guiding thread that pervades all his works on human activities and on the human condition. Arendt's interpreters emphasize the centrality of freedom in her political philosophy, but they do not show how the human condition of freedom is actualized in all dimensions of freedom, because they reduce freedom to the political dimension (Kateb and Dana Villa), do not deal with thinking and willing which of the mental dimension of freedom (Passerin D'Entreves), enunciate the relation of the ability to begin with human activities in an ambiguous way (Kohn), adopt a concept of freedom that does not yield the common notion of freedom that Arendt uses to describe human activities (Young -Bruhel). By distinguishing the three dimensions of freedom and by pointing out the notion common to all of them, I establish a way of understanding Arendt's freedom, which seeks to unveil his conception of freedom, and which emphasizes the anthropological trait of her descriptions of the activities of human faculties and her reflections on the human condition. This work was structured to deal with each of the dimensions of freedom. It begins with the origins of Arendtian political thought in the critical confrontation with existential philosophy and in the discussion of the Jewish Question, shows the annihilation of freedom by totalitarian government, and presents each of the dimensions of freedom, first considering the political and ontological dimensions of action, revolution and natality and concluding with the analysis of the inner dimension of freedom, presenting the activities of willing and thinking.
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