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Verdade e técnica em psicanáliseTriska, Vitor Hugo Couto January 2010 (has links)
Ce travail – dont l´origine découle d´une question clinique – cherche, dans le champ de la théorie psychanalytique, établir une comparaison entre les concepts de vérité chez Freud et Lacan, ainsi que rechercher les conceptions de vérité qui peuvent être reconnues dans les deux oeuvres. Nous utilisons la formalisation lacanienne pour concevoir une “topologique” de la vérité, c´est à dire, le fondement du concept, pour ainsi mettre en question ses possibles impacts dans le champ de la technique psychanalytique. Avec le même objectif, à partir de la référence à la topologie des surfaces, on investigue le rapport entre le dispositf de coupure dans la situation clinique et la conception topologique de coupure, essentielle pour aborder l´interprétation (opération central à la technique). C´est ainsi que l´on débat le rapport de la vérité avec propositions comme mi-dire, acte, scansion, citation, énigme et ponctuation, afin d´exposer un possible fondement de la technique interprétative en la psychanalyse. On présente donc l´importance du concept lacanien de vérité pour le champ de la technique, ce que définirait la pratique psychanalytique comme une pratique de vérité. / Este trabalho origina-se de uma questão clínica e busca, no campo da teoria psicanalítica, estabelecer uma comparação entre os conceitos de verdade de Freud e Lacan, assim como pesquisar as concepções de verdade que podem ser reconhecidas em ambas obras. Utiliza-se a formalização lacaniana para conceber uma “topológica” da verdade, isto é, o fundamento do conceito, para assim questionar seus possíveis impactos no campo da técnica psicanalítica. Com a mesma finalidade, através da referência à topologia das superfícies, investiga-se a relação entre o dispositivo de corte na situação clínica e a concepção topológica de corte, essencial para a abordagem da interpretação (operação central à técnica). Dessa maneira coloca-se em debate a relação da verdade com propostas tais quais semi-dizer, ato, escansão, citação, enigma e pontuação, a fim de expor um possível fundamento da técnica interpretativa em psicanálise. Tendo isso em vista, apresenta-se a relevância do conceito de verdade de Lacan para o campo da técnica, o que definiria a prática psicanalítica como uma prática de verdade.
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Os fundamentos da teoria freudiana da representação / The Fundamentals of Freud’s Theory of RepresentationFrota, Francisco Iverlanio January 2013 (has links)
FROTA, Francisco Iverlanio. Os fundamentos da teoria freudiana da representação. 2013. 143f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-13T11:24:46Z
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Previous issue date: 2013 / The dissertation The Fundamentals of Freud’s Theory of Representation covers the building process of the Freudian concept of representation from its inception up to the formulation of the seduction theory. The phenomena of mind are initially explained as conscious representational processes as well as incompatible to conscience processes. The incompatible representations bring the content from the experiences of sexual traumas suffered in childhood which was excluded from consciousness. The reason for the exclusion of the incompatible representations is because of the self-defense against such representations. Later, the defense process starts to be explained as an unconscious reaction. The unconscious representation shifts the discussion of the abnormal psychic processes from the physiological context into the mental context in which sexuality will play an important causal role. Thus, the Freudian theory of the sexual trauma representation arises, and, in turn, will serve as the basis for the seduction theory. The aim of this dissertation is to show the fundamentals of the Freudian concept of representation as a possible opening to the philosophical discussion of psychoanalysis. The work has as research source the first Freudian texts, showing the first notions of representation in the physical-mental field up to the development of the theory of sexual trauma representation. It also presents the theory of the psychic apparatus contained in the Project for a Scientific Psychology, as well as the formulation of the seduction theory. At the end of the study, we found that the representation in Freud acquires fundamental importance to the construction of the psychoanalytic theory. / A dissertação Os Fundamentos da Teoria Freudiana da Representação aborda o processo de construção da noção freudiana de representação desde suas primeiras aparições até a formulação da teoria da sedução. Os fenômenos da mente passam inicialmente a ser explicados como processos representacionais conscientes e por processos incompatíveis à consciência. As representações incompatíveis trazem o conteúdo das experiências de traumas sexuais sofridos na infância que foi excluído da consciência. O motivo da exclusão das representações incompatíveis é devido à defesa do eu contra tais representações. Posteriormente, o processo de defesa passa a ser explicado como uma reação inconsciente. A representação não consciente desloca a discussão dos processos psíquicos anormais do plano fisiológico para o plano mental no qual a sexualidade desempenhará importante papel causal. Assim, nasce a teoria freudiana da representação traumática sexual que, por sua vez, servirá de base a teoria da sedução. A finalidade desta dissertação é mostrar os fundamentos do conceito freudiano de representação como possibilidade de abertura para a discussão filosófica da psicanálise. O trabalho traz como fonte de pesquisa os primeiros textos freudianos, evidenciando as primeiras noções de representação no campo físico-psíquico até a elaboração da teoria da representação traumática sexual. Apresenta também a teoria do aparelho psíquico contida no Projeto de uma Psicologia, bem como a formulação da teoria da sedução. Ao final do trabalho, pudemos constatar que a representação em Freud adquire importância fundamental à construção da teoria psicanalítica.
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A noção de defesa e suas implicações na clínica pós-freudiana / The notion of defence and its implications in post-Freudian clinicSILVA, Joselene Monteiro January 2014 (has links)
SILVA, Joselene Monteiro. A noção de defesa e suas implicações na clínica pós-freudiana. 2014. 124f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-11-11T11:56:43Z
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Previous issue date: 2014 / Desde a época de Freud, o tema das implicações clínicas dos processos defensivos vem sendo estudado por diversos psicanalistas. A proposta desta pesquisa foi a de avaliar as mudanças na técnica psicanalítica empreendidas por analistas contemporâneos a Freud e posteriores a ele, na tentativa de contornar as limitações ao tratamento relativas aos mecanismos defensivos. Na impossibilidade de abordar todos os psicanalistas de um e de outro período, centramos nossa pesquisa na análise da questão na obra de três deles: Sándor Ferenczi, Melanie Klein e Jacques Lacan. A escolha destes como fontes de nossa investigação se deveu ao fato de terem promovido sobre o tema importantes contribuições que repercutem no campo psicanalítico até hoje. Em tais autores foram verificadas tanto as mudanças na técnica quanto o embasamento teórico e experiência clínica que motivaram tais modificações. Do ponto de vista metodológico, partimos da análise, mediante revisão bibliográfica, da obra de Freud para avaliar qual sua postura em relação à defesa e suas implicações técnicas, para buscar o desenvolvimento dessa noção. O mesmo fizemos quanto aos outros psicanalistas pesquisados, sendo que, quanto a Ferenczi, exploramos a noção de defesa, focando especificamente no recalque. Os textos desse autor foram abordados de forma cronológica tanto para esclarecer o curso de evolução do seu pensamento, como também para permitir o diálogo com textos freudianos do mesmo período. Ferenczi propôs diversas mudanças técnicas, com destaque para a técnica ativa e a neocatarse, e demonstramos a relação de suas propostas clínicas com sua forma de compreender o recalcamento. Depois disso, foi dedicado um capítulo às propostas kleinianas, no qual foram estudadas as posições esquizo-paranóide e depressiva, atentando para os mecanismos defensivos específicos de cada uma. A compreensão de Klein acerca do luto e da inveja e sua relação com as defesas também foi importante para nossa pesquisa, além das propostas técnicas da autora. Por fim, servimo-nos das reflexões de Lacan acerca dos pós-freudianos para criticar as posturas adotadas por Ferenczi e Klein no contexto analítico. Tomamos ainda a afirmação lacaniana de que o desejo é uma defesa contra o gozo para explorar brevemente o lugar da noção de defesa no ensino desse autor. Ao final dessa trajetória de pesquisa concluímos que as mudanças na técnica podem mostrar-se infrutíferas se negligenciarem noções e conceitos fundamentais da psicanálise. Pensar os mecanismos defensivos como algo a ser eliminado pelo trabalho analítico, como Ferenczi propunha sobre o recalque, ou reduzido e controlado para conduzir a uma relação harmônica com o objeto, como Klein propôs, inevitavelmente se distancia da posição freudiana. A defesa tem seu lugar como mecanismo essencial para a constituição do psiquismo assegurado por Freud, que não conduziu sua técnica direcionada a ela, mas ao desvendamento do inconsciente. Lacan, com a crítica dos pós-freudianos e o retorno a Freud, esclarece as consequências de tais mudanças técnicas para o processo analítico: uma desvalorização da fala, o excesso de agressividade na relação transferencial e a localização do polo do saber do lado do analista.
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A legitimação dos fatores filogenéticos da feminilidade em Freud: uma investigação epistemológicaMOREIRA, Nayanny Sampaio January 2011 (has links)
MOREIRA Nayanny Sampaio. A legitimação dos fatores filogenéticos da feminilidade em Freud: uma investigação epistemológica. 2011. 82 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-04-02T19:16:03Z
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Previous issue date: 2011 / Fazemos aqui uma investigação sobre o modo com que Freud legitimou epistemologicamente os fatores filogenéticos de sua teoria da feminilidade. Situamos com Kurt Lewin, a perspectiva epistemológica de nossa pesquisa. Com Colette Chiland trabalhamos a noção de “femeidade”, como termo que representa os fatores biológicos da feminilidade, ou seja, o que a de biológico no corpo da mulher e que todas tem que elaborar. O tema deste Projeto foi sugerido por nosso orientador o Prof. Ricardo L. L. Barrocas e faz parte de uma série de pesquisas que este vem realizando no Círculo de Pesquisas sobre Lógica e Epistemologia das Psicologias (CPLEP). Dentre as razões da escuta clínica que temos realizado, consideramos o tema pesquisado de grande valia: ele esclarece questões que nem sempre são levadas a sério sobre a feminilidade. Quando falamos sobre a sexualidade feminina compreendemos tanto a heterossexualidade quanto as variações desta função, isto é, a homossexualidade feminina por exemplo. Na primeira parte, discorremos sobre a feminilidade em Freud. Seguimos com uma apresentação da perspectiva epistemológica de nossa pesquisa inspirada no artigo O conflito entre os modos aristotélico e galiléico de pensamento na psicologia contemporânea de Kurt Lewin (1975). Na segunda parte, expomos a teoria da feminilidade em Freud. Na terceira parte, fazemos um pequeno levantamento sobre a teoria da feminilidade mediante outros psicanalistas, críticos de Freud ou não. Por fim na quarta parte analisamos os dados da pesquisa empreendida, estabelecemos algumas idéias a guisa de conclusão e mostramos as perspectivas que daí inferimos para outros trabalhos.
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Um exame crítico sobre o conceito de felicidade a partir de Freud e MarcuseInada, Jaqueline Feltrin [UNESP] 12 January 2011 (has links) (PDF)
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inada_jf_me_mar.pdf: 397464 bytes, checksum: 62ff18859e480baa58def41e86b5337b (MD5) / Esta pesquisa apresenta um exame crítico do conceito de felicidade em Freud, confrontando-o com o de Marcuse. Na acepção freudiana, felicidade refere-se, por um lado, à realização do programa do princípio de prazer, ou seja, retorno ao inanimado e, por outro, ao desvio da finalidade original das pulsões e domínio racional destas. Em Eros e Civilização, tomando como interlocutores Freud e Marx, Marcuse especula sobre a hipótese de uma civilização não-repressiva. A felicidade é conceituada como a satisfação das verdadeiras necessidades de todos os homens em um contexto de liberdade. A partir desta concepção, analisam-se as críticas e as particularidades do pensamento de Marcuse visando a mostrar que, embora a problemática exposta do ponto de vista de uma leitura ortodoxa de Freud seja pertinente, o conceito de felicidade, para ser compreendido e revelar seu potencial crítico, requer uma análise que contemple a inserção da psicanálise no campo da dialética empreendida por Marcuse / This research shows a critical examination on the concept of happiness according to Freud, face up to Marcuse. In Freudian meaning, happiness refers, on one side, to the accomplishment of pleasure principle program, that is, return to the inanimate and, on the other side, to the deviation from the original purpose of that and rational domain. In Eros and Civilization, by having as interlocutors Freud and Marx, Marcuse speculates about the hypothesis of a non-repressive civilization. Happiness is defined as the real needs of all men in a context of freedom. From these conceptions, the criticism and particularities of Marcuse`s thought were analyzed aiming to show that, although the problem exposed from the point of view of an orthodox reading of Freud, the concept of happiness, in order to be understood and reveal its critical potential, requires an analysis which contemplates the insertion of the psychoanalysis in the field of dialectics undertaken by Marcuse
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A lucidez imperfeita : ensaio sobre Freud como escritorCarone, André Medina 17 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / Não consta
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Mudanças nos conceitos de ansiedade nos séculos XIX e XX : da Angstneurose ao DSM-IVViana, Milena de Barros 14 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-14 / Anxiety has been a well-studied subject for centuries. Nevertheless, as a circumscribed pathology, anxiety only appears in medical reports at the end of the 19th century, with the works of Sigmund Freud. From clinical observations, Freud detached Angstneurose ( anxiety neurosis ) from neurasthenia, also separating chronic anxiety from anxiety attacks. Although psychoanalytic classifications of anxiety were well-accepted until the mid 1900 s, in the following decades different factors contributed to re-orientate Psychiatry, particularly towards Biology. One important factor was the development of Psychopharmacology. With the so-called psychopharmacological revolution , which began in the 1960 s, the modern descriptive and operational - classifications of mental disorders appeared. The DSM-III (Diagnostic Statistical Manual of Mental Disorders, in its third version), published in 1980, inaugurates a new relationship between Psychiatry and Psychopathology, although its conception of mental disorder is not a very clear one. The birth of panic disorder as a nosological category is particularly related to this change in perspective, since it takes place from the pharmacological observation of the therapeutic effects of a new drug, imipramine. In this sense, the purpose of the present study is to investigate the concepts of anxiety adopted in Psychiatry, particularly from the second half of the 19th century until the development of the DSM-IV. At first, the present study will focus on the development of Angstneurose as a clinical entity, by Freud. For that, a brief examination of the clinical terms adopted to designate anxiety states before Freud s time will be performed. Also, the transformations of the Freudian ideas concerning anxiety will be discussed, from a conceptual and diagnostic stand point. In a second moment, the historical evolution of what the diagnostic manuals for mental disorders call anxiety disorders will be investigated, emphasizing the reorganization that these new classification systems bring to the understanding of the concept of anxiety. An attempt to establish a parallel between these new nosological entities and the Freudian categories will be performed. At last, possible points of intersection between Psychiatry and Psychoanalysis, which might contribute to a better understanding of mental phenomena, will be discussed, on the basis of Freud s incursions into Biology. / A ansiedade tem sido objeto de interesse do pensamento ocidental há séculos. Entretanto, enquanto quadros patológicos, os chamados estados ansiosos apenas adquiriram proeminência na Psiquiatria, a partir dos trabalhos de Sigmund Freud, no final do século XIX. Ao estudar a ansiedade clínica, Freud separou a Angstneurose ( neurose de ansiedade ou neurose de angústia ) da neurastenia, e a ansiedade crônica, dos ataques de ansiedade. Embora as classificações clínicas propostas pela Psicanálise tenham sido relativamente bem aceitas no meio psiquiátrico até a primeira metade do século XX, nas décadas que se seguiram, alguns fatores contribuíram para reorientar o curso da Psiquiatria, em especial em direção à Biologia; dentre estes se destacam os avanços na área da psicofarmacologia. Com a chamada revolução psicofarmacológica, que tem seu início a partir da década de 60, constata-se o surgimento das abordagens nosográficas operacionais , em Psiquiatria, que permanecem até os nossos dias. Surgem, a partir daí, sistemas classificatórios padronizados como o DSM-III ( Diagnostic Statiscal Manual of Mental Disorders , em sua terceira versão), que irão inaugurar uma nova era de relações entre a Psiquiatria e a Psicopatologia, muito embora os modelos explicativos imanentes a estes sistemas nem sempre se encontrem explícitos. O nascimento do transtorno do pânico enquanto categoria nosográfica está intimamente ligado a esta mudança de perspectiva, tendo em vista que se dá a partir da observação dos efeitos terapêuticos de uma droga, a imipramina, sobre alguns dos sintomas do quadro clínico. Nesse sentido, o objetivo geral do presente trabalho será examinar criticamente alguns dos conceitos de ansiedade vigentes na Psiquiatria, em particular a partir da segunda metade do século XIX até a criação do DSM-IV, dando ênfase aos possíveis modelos teóricos encontrados, subjacentes às diferentes concepções. Em uma primeira etapa, o trabalho focalizará essencialmente o momento histórico fundamental da construção do diagnóstico de Angstneurose por Sigmund Freud. Para tanto, será traçado um breve histórico dos termos clínicos utilizados até a época de Freud e que de alguma maneira influenciaram o surgimento desta nova entidade nosológica. Serão discutidas também questões relativas às transformações sofridas pelo conceito freudiano de ansiedade, tanto segundo um critério diagnóstico quanto conceitual, a partir de uma análise dos principais textos de Freud sobre o tema. Em um segundo momento do trabalho, será dada atenção especial ao estudo da evolução histórica daquilo que os manuais de diagnóstico psiquiátrico têm chamado de transtornos de ansiedade , enfatizando a reorganização que estes novos sistemas classificatórios impuseram à compreensão dos fenômenos ansiosos. Um paralelo será também traçado entre as proposições iniciais de Freud e as novas entidades nosológicas, encontradas nos manuais de diagnóstico em Psiquiatria. Finalmente, serão discutidos possíveis pontos de interseção tendo por base a relação de Freud com a Biologia - entre as duas disciplinas hoje entendidas por alguns como tão diversas, Psicanálise e Psiquiatria, pontos que possam contribuir para uma compreensão mais ampla dos fenômenos mentais.
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Metapsicologia e clínica psicanalítica: um estudo sobre as relações entre os princípios clínicos e as construções metapsicológicasBarbelli, Izabel Cristina 30 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / Research on the Freudian psychoanalysis epistemological characteristics demands an analysis focused on the criteria that Freud established the constituent experimental parameters of the construction and validation processes of metapsychological concepts, as an analysis on the rationality nature that underlies the conceptual outline structure of metapsychological theory, from the search for endopsychic laws formulated by logical articulation of the results obtained in clinical practice. Therefore, the research objective is to examine whether or not these criteria may provide an effective reference to the human psychic reality, to this theory, indeed. / A pesquisa sobre as características epistemológicas da psicanálise freudiana exige uma análise voltada para os critérios por meio dos quais Freud estabeleceu os parâmetros experimentais constituintes dos processos de construção e de validação dos conceitos metapsicológicos, assim como uma análise sobre a natureza da racionalidade que fundamenta a estruturação do arcabouço conceitual da teoria metapsicológica, a partir da busca de leis endopsíquicas formuladas por articulação lógica dos resultados adquiridos na prática clínica. Portanto, o propósito desta pesquisa é analisar se tais critérios proporcionam, de fato, uma efetiva referência à realidade psíquica humana.
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O papel do eu no início da psicologia freudiana.Bertanha, Valesca Bragotto 18 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-18 / Neste trabalho, busca-se definir o papel do eu no início da
metapsicologia freudiana. Para tanto, desenvolve-se uma teoria
fundamentada no estudo do aparelho neuropsíquico do Projeto para uma
psicologia e no aparelho psíquico de A interpretação dos sonhos, com a
finalidade de delimitar o papel do eu em ambos os aparelhos.
Na carta 52 de 1896, Freud usa pela primeira vez o termo préconsciente ,
ao qual identifica o eu. Procurou-se, neste trabalho, as
razões dessa afirmação fazendo-se uma análise do eu no aparelho
neuropsíquico do Projeto para uma psicologia, de 1895, bem como do
sistema pré-consciente de A interpretação dos sonhos, de 1900. A partir
disso, percebeu-se que o sistema pré-consciente de 1900 guarda com
relação ao eu de 1895, uma semelhança quanto a sediarem o processo
secundário. Entretanto, falta ao pré-consciente do aparelho de A
interpretação dos sonhos um agente recalcador, tal como é o papel do eu
no aparelho do Projeto para uma psicologia.
Pode-se perceber, por outro lado, que os aparelhos compostos em
ambos os textos foram criados para fundamentar eventos psíquicos
diferentes, o que faz com que tenham uma configuração também
diferente. A psicopatologia deve ser explicada por meio do aparelho do
Projeto para uma psicologia e o abandono da teoria da sedução que
embasa essa psicopatologia implicou mudanças no aparelho psíquico
construído por Freud em 1900, em relação ao aparelho de 1895. Por meio
da análise da teoria das pulsões desenvolvida nos Três ensaios de
sexualidade, de 1905, a qual sucedeu o lugar da teoria da sedução, e da
relação desta com o aparelho de 1900, pode-se também fazer uma
aproximação entre o eu do Projeto para uma psicologia e o sistema préconsciente
de A interpretação dos sonhos.
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Freud e Schopenhauer: os limites de um diálogo sobre a moral.Martins, Eduardo de Carvalho 01 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / This dissertation is a result of the verification of an expressive numbers of academic
references relating Freud s work with a possible direct Schopenhauer s work influence. By
going through the relationship existent between the Dantzig philosopher and the Viennese
psychiatrist, this work tried to explain how an approaching can be done between both of
them: it consisted of pointing out many approaching mistakes contained in the comment
literature indicating, at the same time, a dialog that can be established. The issue morals
ended emerging as a central theme resultant of the relationship study between Freud s and
Schopenhauer s work where a possible dialog between them was established. The
dissertation concerns, first of all, about identifying the historical and theoretical relationship
between Freud s psychiatry and the philosophy of the will. After that, it was identified how
each one of the authors elaborate, according to their code of speech, the base of the
morality phenomenon. At last, the work indicates how the respective bases find some
connection. The result, besides the contribution for each theory to understand the morals
phenomenon, was the identification of crossing points many times responsible for the
interpretative mistakes found in the comment literature. / A presente dissertação é fruto da constatação do número expressivo de referências
acadêmicas relacionando a construção da obra de Freud a uma possível influência direta da
obra de Schopenhauer. Através da investigação das relações existentes entre o filósofo de
Dantzig e o psiquiatra vienense, o trabalho procurou explorar de que modo uma
aproximação pode ser feita entre os dois; consistiu em apontar os equívocos decorrentes de
muitas aproximações contidas na literatura de comentário, indicando, ao mesmo tempo, um
espaço de diálogo que pode ser estabelecido. A temática moral acabou emergindo como
tema central, resultante do estudo das relações entre a obra de Freud e de Schopenhauer, no
qual foi estabelecido um possível diálogo entre os dois. A dissertação procurou,
primeiramente, identificar as relações existentes, no âmbito histórico e teórico, entre a
psicanálise freudiana e a filosofia da vontade. Em seguida, identificou-se como cada um
dos autores elabora, dentro de seu código de discurso, a fundamentação do fenômeno da
moralidade. E, por fim, o trabalho indicou em que medida as respectivas fundamentações
encontram alguma interlocução. O resultado, além da contribuição de cada teoria para se
entender o fenômeno moral, foi a identificação de pontos de entrecruzamento muitas vezes
responsáveis pelos equívocos interpretativos encontrados na literatura de comentário.
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