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Efeitos dos exercícios resistidos no controle glicêmico de mulheres portadoras de diabetes gestacional / The effects of resistance exercises in glycemic control of women with gestational diabetesMarcelo Costa de Barros 01 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Diabetes Gestacional (DG) é qualquer grau de intolerância a carboidratos com início ou diagnóstico na gravidez, com prevalência de 1% a 14% de todas as gestações. Para que complicações provenientes da doença sejam minimizadas, faz-se necessário o adequado controle glicêmico da paciente portadora dessa doença. Modelos experimentais sugerem que reside na musculatura estriada esquelética o principal sítio de resistência à insulina ocorrida durante a gestação. A prática de exercícios resistidos (ER) durante a gestação, embora ainda pouco difundida, é considerada segura, tanto para o feto como para a gestante. A literatura científica, porém, é extremamente escassa em relação à utilização dessa forma de atividade física como coadjuvante no tratamento do DG. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo avaliar pacientes com diagnóstico de DG, incluídas em programa de ER realizados com corda elástica, comparando a freqüência de mulheres que usaram insulina no grupo que realizou o programa ao grupo que não se exercitou, e verificar o impacto do programa sobre a adequação do controle glicêmico capilar das gestantes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 62 portadoras de DG que acompanharam o programa de pré-natal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP no período entre outubro de 2006 e novembro de 2008. Elas foram alocadas em dois grupos de estudo após o diagnóstico de DG: o grupo de exercícios (GE; n = 31), que praticou ER e o grupo controle (GC; n = 31). Os grupos eram semelhantes em todas as características aferidas no momento da inclusão no estudo. RESULTADOS: Verificou-se redução estatisticamente significativa (p = 0,009) no número de pacientes que necessitou de insulina no GE (n = 07) em comparação ao observado no GC (n= 17). Houve diferença significativa do controle glicêmico entre os grupos. Enquanto o GC atingiu a meta para monitoração glicêmica capilar durante, em média, 43% do período de acompanhamento, o GE o fez por 62% do período de estudo (p = 0,014). Foi verificada também maior freqüência de médias glicêmicas ideais no GE (67,7%) em comparação ao GC (25,8%) (p = 0,001). Não houve diferença significativa (p =0,836) no período (semanas ± DP) entre a inclusão no estudo e o início da terapia com insulina entre o GC (2,00 ± 1,62) e o GE (1,86 ± 1,21), bem como na quantidade de insulina (UI/kg ± DP) utilizada pelas gestantes na comparação entre os grupos (GC: 0,49 ± 0,12; GE: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSÕES: A prática de ER por portadoras de DG foi eficiente em diminuir a utilização de insulina, além de melhorar o controle glicêmico dessa população. / INTRODUCTION: Gestational Diabetes (GD) is any degree of intolerance to carbohydrates that begins or is diagnosed in pregnancy, with a prevalence of 1% to 14% of all gestations. So that complications arising from the disease may be minimized, adequate blood sugar control of patients with this disease is necessary. Experimental models suggest that the main area of resistance to insulin occurring during gestation resides in the skeletal muscle. The practice of resistance exercises (RE) during pregnancy, although not widely disseminated, is considered safe for the fetus as well as for the pregnant woman. Scientific literature is extremely scarce with regard to the utilization of this form of physical activity in conjunction with treatment for GD. OBJECTIVES: The object of this study was to evaluate patients with a diagnosis of GD who were included in a program of RE carried out with rubber tubes, comparing the frequency of women who used insulin in the group who participated in the program with the group that did not do the exercises, and to verify the impact of the program on the adequacy of capillary glycemic control of the pregnant women. METHODS: A randomized clinical trial was performed with 62 GD patients who were following the prenatal program at the Obstetric Clinic of the Hospital of Clinics of FMUSP (Faculty of Medicine from University of Sao Paulo) from October, 2006 to November, 2008. They were divided into two study groups after the diagnosis of GD: the exercise group (EG), who practiced RE, and the control group (CG). The groups were similar in all characteristics assessed at the time of enrollment in the study. RESULTS: A statistically significant reduction (p = 0,009) was verified in the number of patients who needed insulin in the EG (n = 07) in comparison with what was observed in the CG (n = 17). There was a significant difference in glycemic control between the groups. While the CG reached the goal for capillary glycemic monitoring during, on the average, 43% of the follow-up period, the EG reached it for 62% of the study period (p = 0,014). A higher frequency of ideal glicemic mean levels was also verified in the EG (67.7%) in comparison with the CG (25.8%) (p = 0,001). There was no significant difference (p =0,836) in the period (weeks ± SD) between study enrollment and the start of insulin therapy between the CG (2,00 ± 1,62) and the EG (1,86 ± 1,21), nor was there in the amount of insulin (UI/kg ± SD) used by the pregnant women in the comparison between the groups. (CG: 0,49 ± 0,12; EG: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSIONS: The practice of RE by pregnant women with GD was efficient to reduce the use of insulin, as well as to improve the glycemic control of this population.
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Peso ao nascer e cuidado parental percebido pela mãe : interações pré e pós-natais sobre o comportamento infantil aos 18 meses de vidaNeuwald, Marla Finkler January 2012 (has links)
Introdução: Evidências sugerem uma associação entre nascer pequeno para idade gestacional (PIG) e o risco aumentado de desenvolver problemas de comportamento. Além disso, indivíduos que relatam ter recebido menor cuidado materno apresentam mais sintomas de depressão e de ansiedade, e, de modo geral, cuidam com menos eficiência de seus filhos. Portanto, uma interação entre nascer PIG e a percepção da mãe de baixo cuidado materno recebido nos seus primeiros dezesseis anos de vida poderia estar associada a prejuízos na função cognitiva e risco aumentado para psicopatologias ao longo da vida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre nascer PIG e o cuidado parental percebido pela mãe sobre o comportamento infantil aos 18 meses de vida. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva canadense de nascimentos – MAVAN (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment) – realizada entre os anos de 2003 e 2010. Os dados analisados são provenientes de 3 questionários (Parental Bonding Instrument, PBI, Early Chidhood Behavior Questionnaire, ECBQ e Infant-Toddler Social and Emotional Assessment, ITSEA) respondidos pelas mães de 305 crianças. Para análise utilizamos Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) com análise de interação para detecção das diferenças entre os grupos. Resultados: Observou-se uma interação entre o cuidado materno percebido pela mãe e o peso ao nascimento na habilidade atencional de crianças aos 18 meses de vida em ambos os instrumentos ECBQ e ITSEA. Crianças nascidas PIG e de mães que relataram ter recebido baixo cuidado materno alcançaram menores escores de atenção relatados nos dois questionários analisados - ECBQ (p=0,002) e ITSEA (p=0,05). Efeitos principais das variáveis preditoras peso ao nascimento sobre os domínios aconchego (p=0,011), assim como do cuidado materno sobre os domínios prazer de baixa intensidade (p=0,016) e transferência de atenção (p=0,004) do ECBQ também foram encontrados. Conclusão: Os achados reforçam a importância de uma visão sistêmica do desenvolvimento que contemple aspectos do ambiente precoce e de cuidados parentais nos primeiros anos de vida. Além disso, o comprometimento da atenção encontrado já aos 18 meses nessas crianças tem implicâncias clínicas, visto que pode servir como sinal de alerta, sugerindo a necessidade de um acompanhamento precoce para esses sujeitos. / Introduction: Evidence suggests an association between being born small for gestational age (SGA) and the increased risk for behavioral problems. Besides that, individuals who report have received lower quality of maternal care show increased prevalence of depression and anxiety, as well as in general are poorer caregivers of their offspring. Therefore, an interaction between the birth weight status and the quality of maternal care perceived by the mother could affect the cognitive functioning later in life. This study aimed to evaluate the interaction between being born SGA and the parental bonding perceived by the mother on the children’s behavior at 18 months of age. Methodology: a nested cross-sectional evaluation of a prospective Canadian birth cohort (MAVAN, Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment), developed between the years of 2003 and 2010. Data from 305 children evaluated at 18 months of age and that had all three questionnaires completed (Parental Bonding Intrument - PBI, Early Chidhood Behavior Questionnaire - ECBQ and Infant-Toddler Social and Emotional Assessment – ITSEA) were used. Multivariate ANOVA accounting for parental interactions was used for the analysis. Results: Children born SGA from mothers reporting low maternal care had lower scores in the attentional set shifting trait (ECBQ, p=0.002) and attention construct (ITSEA, p=0.05) at 18 months of age. We also found isolated effects of SGA decreasing cuddliness (p=0.011) and high maternal care per se increased ECBQ low intensity pleasure (p=0.016) and attentional shifting (p=0.004). Conclusion: The findings reinforce the importance of a systemic developmental vision that integrates early environmental aspects and parental care in the first years of life. Besides, the effects on attention found already at 18 months have clinical relevance as it may serve as a warning sign for this population.
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Uso da ultra-sonografia modo B no diagnóstico de gestação em matrizes suínasPEQUENO, Andréia Passos 01 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-01 / The objective of this study was to verify the effect of the gestational age and the parturition order upon the moment of the visualization so much of the embryonic vesicle as of the embryo; the size of the vesicles and of the embryos; the accuracy, sensibility and specificity of the ultrasound diagnosis. Besides correlating the total number of newborn pigs with the number of counted vesicles, in days 21 and 22 post artificial insemination, during the ultrasound exam, and with for accuracy of the diagnosis method. There were used 192 swinish females, come in the 18th and 22nd day of gestation, which were examined with transcutaneous ultrasound device (Aloka SSD 500) equipped with 5.0 MHz convex sectorial probe. The visualization of the embryonic vesicle was possible in up to 97.2 % of the cases, in all days and the embryos could be detected from 18th day after artificial insemination. There was no correlation between parturition order and the moment of the visualization of the vesicles (P>0.05), however, the influence of this variable was observed on the moment of the visualization of the embryo (P<0.05). The size of the vesicles correlated directly with thegestational age (P<0.05), while the size of the embryos did not demonstrate any correlation with pregnancy age (P>0.05) in the studied period. The method's accuracy, sensibility and specificity were not influenced neither by gestational age nor by the parturition order (P>0.05). The accuracy of the diagnosis was influenced so much by the litter size as by the vesicles quantity, being higher when the number of pigs and the number of vesicles were alike or superior to 8 (P<0.05). There was no correlation between number of newborn pigs and the number of embryonic vesicles counted during the ultrasound exam (P>0.05). Based in these results, it concludes that ultrasound in the swinish production is a technique with elevated accuracy in the precocious diagnosis of gestation, mostly when the number of vesicles and of newborn pigs are alike or superior to 8. However, the 5.0 MHz probe is not recommended for predict the size of litter in the conditions of this study was conducted. / Com este trabalho objetivou-se determinar o efeito da idade gestacional e da ordem de parto das fêmeas suínas examinadas, no período de 18 a 22 dias pós-inseminação artificial, sobre o momento da visualização tanto da vesícula embrionária como do embrião; o tamanho das vesículas e dos embriões; a acurácia, sensibilidade e especificidade do diagnóstico ultrasonográfico. Além de correlacionar o número total de leitões nascidos com o número de vesículas contabilizadas, nos dias 21 e 22 pós-inseminação artificial durante o exame ultrasonográfico, e com a acurácia do método diagnóstico, assim como, determinar a relação entre o número de vesículas com a acurácia do ultra-som. Foram utilizadas 192 fêmeas suínas examinadas, entre os dias 18 e 22 de gestação, via transcutânea com aparelho de ultra-som (Aloka SSD 500) equipado com transdutor setorial convexo de 5,0 MHz. A visualização da vesícula embrionária foi possível em até 97,2 % dos casos, nos cinco dias de exame e os embriões puderam ser detectados a partir do dia 18 após inseminação artificial. Não houve correlação entre a ordem de parto e o momento davisualização das vesícula(P>0,05),entretanto, observou-se a influência desta variável sobre o momento da visualização do embrião (P<0,05). O tamanho das vesículas se correlacionou diretamente com a idade gestacional (P<0,05), enquanto que o tamanho dos embriões não demonstrou nenhuma correlação com o tempo de prenhez (P>0,05). A acurácia, a sensibilidade e a especificidade do método não foram influenciadas nem pelo tempo gestacional nem pela ordem de parto das fêmeas (P>0,05). A acurácia do diagnóstico sofreu influência tanto do tamanho da leitegada como da quantidade de vesículas, sendo mais alta quando o número de leitões e o número de vesículas eram iguais ou superiores a 8 (P<0,05). Não houve correlação entre o número de leitões nascidos e o número de vesículas embrionárias contabilizadas durante o exame ultrasonográfico (P>0,05). Diante do exposto, conclui-se que a ultra-sonografia na produção suína é um método de elevada acurácia no diagnóstico precoce de gestação, principalmente quando o número de vesículas e de leitões nascidos é igual ou superior a 8. . No entanto, o transdutor de 5,0 MHz não é recomendado para a previsão do tamanho da leitegada nestas condições.
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Relação entre prematuridade e doença periodontal materna e o papel das interleucinas (IL1 e IL6) como marcador bioquímicoGuedes, Kildane Maria Almeida January 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Prematurity has been considered a public health major problem, presenting multifatorial ethiology. In the last decades, several attempts have been made to develop preditive strategies that may reduce its deletery effects. Among the several ethiologic factors related to the premature birth, the Periodontal Disease has been currently indicated as a factor of independent risk. This research, a type of casecontrol tangled up in a coorte study, aims to evaluate the possible correlation between the periodontal disease in puerpery and prematurity. The sample inclueded 370 women right after delivery, divided in group-case, with a gestational age inferior to 37 weeks (PT: pre-term), and control-group, with a gestational age of 37 weeks or more (FT: full-term). Individual and socioeconomic data was studied through two questionnaires (the first one with general and the second one with oral information) and an oral test plan. The periodontal test used was the periodontal mapping (AAP) and the parameter was the level of clinical insertion. Blood samples for IL1 and IL6 interleucine were collected, aiming to identify differences between the groups and expecting to use them as biochemical markers in premature birth. Eighty nine per cent of the patients had a certain level of periodontal disease, and just 10,3% out of the total samples have presented good periodontal health. A multiple logistic Regression Test shown that periodontitis is a risk factor for prematurity. The chances of a woman with periodontitis giving premature birth is over twice (RC =2,10; IC 95%: 1,15-3,80), im comparison with out women with no periodontal disease or with clinical of attachment level of the disease. In this study, the IL1 and IL6 interleucines dosed from the maternal blood have not shown any association with the periodontal disease or the premature birth. / A prematuridade é considerada como um grave problema de saúde pública, apresentando etiologia mutifatorial, tem enfrentado nas últimas décadas um desafio no que diz respeito ao desenvolvimento de estratégias preditivas que
possam minimizar seus efeitos deletérios. Dentre os diversos fatores etiológicos que envolvem o nascer prematuro, a Doença periodontal tem sido focada atualmente como fator de risco independente. O objetivo desta pesquisa, do tipo caso-controle aninhado dentro de uma coorte, foi o de buscar a existência da correlação entre a doença periodontal em puérperas e a prematuridade. A amostra foi constituída de
370 mulheres no puerpério imediato, divididas em grupo caso, com idade gestacional inferior a 37 semanas gestacionais (pré-termo), e grupo controle, com idade gestacional maior ou igual a 37 semanas gestacionais ( a termo). Foram estudadas variáveis individuais e socioeconômicas através de dois questionários (geral e bucal) e um roteiro de exame bucal. O exame periodontal utilizado foi o mapeamento periodontal (AAP) e o parâmetro o nível de inserção clínica (NIC). Amostras sangüíneas para dosagem de interleucinas IL 1 e IL6 foram coletadas, com o objetivo de se buscar diferenças entre os grupos, e pretendendo-se a utilização destas como marcador bioquímico do parto prematuro.Oitenta e nove por
cento da amostra apresentou algum nível de doença periodontal, e em apenas 10,3% do total da amostra observou-se boa saúde periodontal. Teste de Regressão
logística múltipla demonstrou que a periodontite é um fator de risco para prematuridade . A chance de uma mulher com periodontite ter parto prematuro é mais de duas vezes (RC =2,10; IC 95%: 1,15-3,80) quando comparados com mulheres sem doença periodontal ou com níveis leves da doença. Neste estudo, as interleucinas IL1 e IL 6 dosadas no sangue materno não apresentaram associação com a doença periodontal e o nascer prematuro.
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Diabetes mellitus gestacional : alterações histopatológicas em placentas humanas / Gestational diabetes mellitus : histopathological changes in human placentasSantos, José Ronaldo Alves dos 31 October 2016 (has links)
Diabetes Mellitus is a problem of global public health. It is estimated that there are over 171 million people with diabetes worldwide, and projections of the World Health Organization for 2030 suggest that the number could reach 366 million people. Thus, the aim of this study was to determine the histopathological changes in human placentas, and to describe the clinical conditions of parturien-tes diagnosed with or without Gestational Diabetes Mellitus and their newborns, there was therefore a histopathology and descriptive, pregnant women (n = 16 / group) met the authorized period from June 2015 to February 2016 at the Maternity Our Lady of Lourdes. Placentas of microscopy analysis was performed derived from pregnant women in normal placentas and conditions of pregnant women in hyperglycemic conditions, as well as analyzed the clinical conditions of these mothers. Among the maternal variables, the average weight of pregnant women showed different about the normoglycemic (73.0 kg ± 16.5) and gestational diabetes (79.0 kg ± 16.8). The mean gestational weeks showed different groups, (37,7 ± 3,37 weeks) for the group and normoglycemic (36,6 ± 1,62 weeks) for parturrientes gestational diabetes. When analyzing fetal variables, height of newborns showed different about the normoglycemic patients (49.0 cm ± 2.40) and gestational diabetes 45.8 cm ± 5.08), followed by thoracic perimeter , which was observed in normoglycemic (34.0 ± 1.69 cm) and the gestational diabetes (32.6 cm ± 1.16) respectively. It was found by assessing placental var-iables as the size of the placenta normoglycemic pregnant women was significantly higher (64.3 cm ± 9.53) when compared to gestational diabetic women (60.3 ± 11.3 cm). It was also observed as compared to the weight of the placentas of normoglycemic mothers (0.74 g ± 0.11) when compared to gestational diabetes (0.64 ± 0.16 g). The histopathological analysis showed that there was blades structural differences between the normoglycemic groups and gestational di-abetes. Having been observed that for the groups obtained in the period of 9 months were certain significant relationships between some variables, it suggests the continuity of research for a long time with more mothers to be able to relate more strikingly related factors placental changes influenced by hyperglycaemia and the pathogenesis of the disease and its relationship with maternal-fetal aggravating. / O Diabetes Mellitus é um problema de saúde pública mundial. Estima-se que existam mais de 171 milhões de pessoas com diabetes no mundo, sendo que projeções da Organização Mundial de Saúde para 2030 sugerem que esse número possa chegar a 366 milhões de pessoas. Pesquisas tem demonstrado que o Diabetes Mellitus Gestacional, pode propiciar ou agravar alterações patológicas, com possibilidades de interferir no equilíbrio sistêmico tanto da gestante quanto do feto e que os danos na placenta podem ser responsáveis por complicações materno-fetais. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi determinar as alterações histopatológicas em placentas humanas, bem como descrever às condições clínicas de parturientes diagnosticadas com ou sem Diabetes Mellitus Gestacional e seus respectivos recém-nascidos, realizou-se, portanto, um estudo histopatológico e descritivo, de gestantes (n=16/grupo) atendidas no período autorizado de junho de 2015 a fevereiro de 2016 na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Foi realizada analise microscópia de placentas oriundas de gestantes em condições normais e placentas de gestantes em condições hiperglicêmicas, bem como analisado as con-dições clínicas dessas parturientes. Entre as variáveis maternas, a média do peso das parturientes se mostrou diferente em relação as normoglicêmicas (73,0 kg ± 16,5) e as diabeticas gestacionais (79,0 kg ± 16,8). A média de semanas gestacionais mostrou-se diferentes em grupos, (37,7 semanas ± 3,37) para o grupo normoglicemicos e (36,6 semanas ± 1,62) para as parturrientes diabéticas gestacionais. Ao analisar-se as variáveis fetais, a estatura média dos recém-nascidos se mostrou diferente em relação as pacientes normoglicêmicas (49,0 cm ± 2,40) e as diabéticas gestacionais 45,8 cm ± 5,08), seguido da média do perímetro torácico, no qual observou-se nas normoglicêmicas (34,0 cm ± 1,69) e nas diabéticas gestacionais (32,6 cm ± 1,16) respectivamente. Constatou-se ao avaliar as variáveis placentárias que o tamanho da placenta das parturientes normoglicêmicas foi significativamente maior (64,3 cm ± 9,53) quando comparado a gestantes diabéticas gestacionais (60,3 cm ± 11,3). Observou-se ainda relação quanto á média do peso das placentas das parturientes normoglicêmicas (0,74 g ± 0,11) quando comparado as diabéticas gestacionais (0,64 g ± 0,16). As análises das lâminas histopatológicas demonstraram que houve diferenças estruturais entre os grupos normoglicêmicos e diabetes gestacional. Havendo-se observado que para os grupos obtidos no período de 9 meses, foram determinadas relações significativas entre algumas variáveis, sugere-se a continuidade da investigação por tempo prolongado com maior número de parturientes de modo a poder-se relacionar mais contundentemente os fatores relacionados ás alterações placentárias influenciadas pela hiperglicêmia e a patogênese da doença e a sua relação com os agravantes materno-fetais.
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Alterações histopatológicas de placentas e cordões umbilicais / Histopathological changes of placentas and umbilical cordsKlank, Francisco Albuquerque 25 June 2018 (has links)
Introduction: Gestational Hypertensive Syndromes (SHG) continue to be a major cause of direct morbidity and mortality in Brazil, with a high proportion in the North. Even with several health policies created to try to curb maternal morbidity and mortality, scientific data indicate that there is still a need for scientific studies, especially histopathological ones. Objective: To evaluate the histopathological changes in human placentas and umbilical cords, of parturients with SHG. Methodology: The research was carried out at the High-risk Maternity Our Lady of Lourdes, Aracaju-SE. The sample consisted of 28 pregnant women with SHG, distributed in 4 groups: Normotensive Pregnant Women, Gestational Hypertension, Chronic Hypertension and the group with Pre-eclampsia, totaling 7 pregnant women per group. The data were analyzed by the statistical program Grad pad prism, with significant data (<0.05), using the one-way Anova and Tukey's multiple comparison test. The placentas and umbilical cords were submitted to 4 different methodologies, beginning with the histological processing - light microscopy, then histopathological analyzes of placentas by Hematoxylin and Eosin - HE, histopathological analyzes of the placentas following the staining technique with Masson and histopathological analyzes of the placentas. placentas following the Coloring Technique - PAS. Results: After analyzing the histological images, it was possible to identify in the placentas of normotensive pregnant women the mature and flat decidua with eosinophilic tissue and presence of fibrin, with dense epithelium and intact villi. The chorionic villi presented quite vascularization, with knots and scions. The umbilical cord presented an artery with an intimate and muscular layer of usual thickness. As for the placentas of patients with gestational hypertension, the smooth muscle thickening of the placental vessels, microcalcifications and vessel hyalinization were observed, in addition it was observed aged areas and areas with hyaline degeneration in the villi. In the placentas of pregnant women with chronic hypertension, hyalinization and aging of the villi were found, with microcalcification and hemorrhagic foci. The umbilical cord of pregnant women with chronic hypertension presented thick muscle wall, vessel hyalinization and cell degeneration. In the placentas of pregnant women with mild preeclampsia it was possible to observe intense groupings of degenerated and hyalinized villi. The umbilical cord presented thickening of the muscular layer. The placentas of pregnant women with severe pre-eclampsia were able to observe hyalinization of the villi, severe groupings with focus of calcification and hemorrhagic areas. Finally, it was identified that pregnant women in adulthood acquired SHG; the newborns of pregnant women with chronic hypertension were those that suffered the greatest impact of the syndrome, presenting slight decrease in weight, height, thoracic perimeter and cephalic perimeter. The placentas and umbilical cords of pregnant women with SHG presented structural changes and involvement of the tissue structures when compared to the normotensive pregnant women group. Conclusion: In this sense, it is concluded that the gestational annexes with SHG have structural and cellular changes at the placental and umbilical cord level, chronic hypertension is called attention, the data are conclusive, in addition, the placenta and umbilical cord of pregnant women with SGH, are an inexhaustible source of important scientific production on gestational development, and may contribute actively to the clinical findings of pregnant women and the newborn. / Introdução: As Síndromes Hipertensivas Gestacionais (SHG) continuam sendo uma das principais causas de morbimortalidade direta no Brasil, apresentando proporção elevada nas regiões Norte. Mesmo com diversas políticas de saúde criadas para tentar frear a morbimortalidade materna, os dados científicos apontam que ainda há necessidade de estudos científicos, em especial os histopatológicos. Objetivo: Avaliar as alterações histopatológicas em placentas humanas e cordões umbilicais, de parturientes com SHG. Metodologia: A pesquisa foi realizada na Maternidade de alto risco Nossa Senhora de Lourdes, Aracaju-SE. A amostra foi constituída por 28 gestantes com SHG, distribuídas em 4 grupos dentre eles: Gestantes Normotensas, Hipertensa Gestacional, Hipertensa Crônica e o grupo com Pré-eclâmpsia, totalizando 7 gestantes por grupo. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Grad pad prism, com dados significativos (<0,05), utilizando o one-way Anova e teste de comparação múltipla de Tukey. As placentas e cordões umbilicais foram submetidos a 4 metodologias distintas, tendo como início o processamento Histológico - microscopia de luz, depois análises histopatológicas das Placentas por Hematoxilina e Eosina - HE, análises histopatológicas das placentas seguindo a técnica de coloração com Masson e análises histopatológica das placentas seguindo a Técnica de coloração - PAS. Resultado: Após análise das imagens histológicas foi possível identificar nas placentas de gestantes normotensas, a decídua madura e plana com tecido eosinófilo e presença de fibrina, com epitélio denso e vilosidades íntegras. As vilosidades coriônicas apresentaram bastante vascularizadas, com nós e brotos sinciciais. O cordão umbilical apresentou artéria com camada intima e muscular de espessuras habituais. Quanto às placentas de pacientes que cursaram com hipertensão gestacional, notou-se o espessamento da camada muscular lisa dos vasos placentários, microcalcificações e hialinização dos vasos, além disso foi observado áreas envelhecidas e áreas com degeneração hialina nas vilosidades. Já nas placentas de gestantes com hipertensão crônica foram encontradas hialinização e envelhecimento das vilosidades, com microcalcificação e focos hemorrágicos. O cordão umbilical de gestante com hipertensão crônica, apresentou a parede muscular espessa, hialinização do vaso e degeneração celular. Já nas placentas de gestantes com pré-eclâmpsia leve foi possível observar agrupamentos intensos de vilosidades degeneradas e hialinizadas. O cordão umbilical apresentou espessamento da camada muscular. As placentas de gestantes com pré-eclâmpsia grave foram possíveis observar hialinização das vilosidades, agrupamentos severos com foco de calcificação e áreas hemorrágicas. Por fim, identificou-se que as gestantes em idade adulta adquiriram SHG; os recém-nascidos de gestantes com hipertensão arterial crônica foram os que sofreram o impacto maior da síndrome, apresentando leve diminuição do peso, estatura, perímetro torácico e perímetro cefálico. As placentas e cordões umbilicais de gestantes com SHG apresentaram mudanças estruturais e acometimento das estruturas teciduais quando comparados ao grupo das gestantes normotensas. Conclusão: Neste sentido, conclui-se que os anexos gestacionais com SHG possuem alterações estruturais e celulares a nível placentário e de cordão umbilical, chama-se atenção a hipertensão crônica, os dados são conclusivos, além disso, a placenta e cordão umbilical de gestantes com SGH, são fonte inesgotável de produção científica importantes sobre o desenvolvimento gestacional, podendo contribuir de forma ativa para os achados clínicos das gestantes e do recém-nascido. / Aracaju
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Estudo clínico das alterações dermatológicas nas gestantes de baixo e alto risco / Clinical study of dermatological changes in low and high risk pregnanciesFernandes, Lana Bezerra 05 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-05 / BACKGROUND: During pregnancy immunological, metabolic, endocrine and vascular changes responsible for physiological and pathological skin changes occur. OBJECTIVES: To determine the prevalence of physiological skin changes and specific pregnancy dermatoses, comparing the period of gestation of their appearance and compare type of prenatal care (low and high risk) and the skin changes. METHODS: A cross-sectional study with 905 pregnant women in the antenatal clinic of low-and high-risk Clinical Hospital / UFG. The patient was submitted to a complete dermatological examination, following head-foot dynamics. Laboratory tests and biopsies were required for differential diagnosis. The variables were analyzed by calculating relative and absolute frequencies and chi-square test for categorical variables. Set value of 5% for significance. RESULTS: Physiological skin changes showed most high phototype and its prevalence was 88.95%. Among these the most common abnormality was hyperpigmentation (87.95%), followed by the appearance of new stretch marks (46.96%). The period of emergence of the changes was greater in the 3rd quarter and compared to other quarters was no statistical difference between them and the type of prenatal care was no statistical difference. The specific skin dermatoses showed most high phototype and its prevalence was 8.72%. Among these the Atopic Eruption was the most common (70.88%), followed by intrahepatic cholestasis (18.98%). The 3rd quarter was the only one to show a statistical difference compared to other quarters. However, when compared to the emergence of these type of prenatal this difference was not significant. CONCLUSION: The prevalence of cutaneous physiological changes of pregnancy was 88.95%, and the specific dermatoses of pregnancy was 8.72% The most common time of onset of physiological changes was in the 3rd trimester, as well as the specific dermatoses. No statistical difference in prenatal low risk compared to high risk was observed, whereas the cutaneous physiological changes specific dermatoses / FUNDAMENTO: Durante a gravidez ocorrem alterações imunológicas, metabólicas, endócrinas e vasculares responsáveis por alterações cutâneas fisiológicas e patológicas. OBJETIVOS: Estabelecer a prevalência das alterações cutâneas fisiológicas e das dermatoses específicas gestacionais, comparar o período da idade gestacional de seu surgimento e comparar tipo de pré-natal (baixo e alto risco) quanto às alterações dermatológicas. MÉTODOS: Estudo transversal analítico realizado com 905 gestantes no ambulatório de pré-natal de baixo e alto risco do Hospital das Clínicas/UFG. A gestante foi submetida ao exame dermatológico completo, obedecendo dinâmica cefalo-podal. Foram solicitados exames laboratoriais e biópsias para diagnósticos diferenciais. As variáveis foram estudadas através dos cálculos de frequências relativas e absolutas e teste Qui-quadrado para variáveis categóricas. Estabelecido valor de 5% para significância. RESULTADOS: As alterações cutâneas fisiológicas apresentaram maioria fototipo alto e sua prevalência foi de 88,95%. Dentre estas a alteração mais comum foi a pigmentar (87,95%), seguida pelo aparecimento de novas estrias (46,96%). O período de surgimento das alterações foi maior no 3º trimestre e comparado aos outros trimestres houve diferença estatística entre eles e quanto ao tipo de pré-natal não foi houve diferença estatística. As dermatoses cutâneas específicas apresentaram maioria fototipo alto e sua prevalência foi de 8,72%. Dentre estas a Erupção Atópica foi a mais comum (70,88%); seguida pela Colestase Intra-hepática (18,98%). O 3º trimestre foi o único a apresentar diferença estatística comparado aos demais trimestres. Já quando comparado o surgimento destas ao tipo do pré-natal esta diferença não se mostrou significativa. CONCLUSÃO: A prevalência de alterações fisiológicas cutâneas gestacionais foi de 88,95%, sendo que a das dermatoses específicas gestacionais foi de 8,72%. O momento mais comum de surgimento de alterações fisiológicas foi no 3º trimestre gestacional, assim como o das dermatoses específicas. Não se observou diferença estatística no pré-natal de baixo risco comparado com o de alto risco, considerando as alterações fisiológicas cutâneas e as dermatoses específicas gestacionais.
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Cultura e caracterização das células-tronco provenientes do saco vitelino de cães em diferentes estágios gestacionais / Culture and characterization of stem cells from the yolk sac of dogs at different stages of pregnancySilvia Amélia Ferreira Lima 21 December 2012 (has links)
O saco vitelino é o único anexo embrionário presente em todas as espécies animais cuja função é manter o desenvolvimento primário do feto até que a placenta assuma esta função. Além disso, ele desempenha funções importantes como: nutrição do embrião, síntese proteica, atividade fagocitária, transferência de materiais e hematopoiese. A utilização de células-tronco embrionárias gera muitas discussões devido às questões éticas associadas à obtenção destas células, além de questões religiosas e também as relações de baixa plasticidade das células-tronco adultas motivam os pesquisadores ao crescente interesse em outras fontes de célulastronco. Com isso, células provenientes de tecidos como as dos anexos embrionários chamam cada vez mais atenção devido à sua facilidade de acesso, crescimento rápido e boa plasticidade. Nosso grupo tem demonstrado que as células do saco vitelino têm boa capacidade de proliferação e são multipotentes. Vários pesquisadores vêm demonstrando que o período no qual as células são obtidas pode ser de fundamental importância para a diferenciação. Sendo assim, neste projeto tivemos como objetivo estabelecer e caracterizar células-tronco de saco vitelino de cães em dois estágios gestacionais, visando analisar de forma comparativa o perfil de expressão de marcadores mesenquimais, hematopoiéticos e pluripotência de forma a entender o comportamento das mesmas. Neste trabalho observamos que as células de saco vitelino obtidas de gestações com 40 e 50 dias aderiram ao plástico, tiveram morfologia fibroblastóide, boa proliferação celular, se diferenciaram em adipócitos, condrócitos e ostéocitos e expressaram alguns marcadores mesenquimais, sugerindo assim ser uma célula-tronco mesenquimal. Além disso, não levaram à formação tumoral quando injetadas em camundongos imunossuprimidos, nudes. / The yolk sac is an embryonic attachment present in all animal species, which function is to keep the primary development of the fetus until the placenta assumes this function. Moreover, it plays important roles as: nutrition of the embryo, protein synthesis, phagocytic activity, transfer of materials and hematopoiesis. The use of embryonic stem cells generates many discussions because of the ethical and religious issues associated with the obtaintion of these cells. Also the relationship of low plasticity of adult stem cells motivates researchers to explore other sources of stem cells. Thus, cells from tissues such as the embryonic anexes call more attention, due to its ease of access, rapid growth and good plasticity. Our group has shown that cells of the yolk sac has good ability to proliferate and are multipotent. Several researchers have shown that the period in which the cells are obtained can be critical for differentiation. Therefore, in this project we aimed to establish and characterize stem cells from dog yolk sac in two stages of pregnancy, in order to analyze comparatively the expression profile of mesenchymal, hematopoietic and plurypotency markers, and study their behavior and plasticity potencial in vitro. In this study we observed that yolk sac cells obtained from pregnancies at 40 and 50 days adhered to plastic, had fibroblast like-morphology, good cell proliferation and differentiated into adipocytes and osteocytes and expressed some mesenchymal markers, therefore suggesting to be a mesenchymal stem cell. Also, they did not lead to tumor formation when injected into immunosuppressed mice, nude.
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Epidemiologia da sífilis gestacional e congênita no extremo Setentrional da AmazôniaCynthia Dantas de Macedo Lins 28 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A sífilis é doença causa pelo Treponema pallidum pallidum. Quando transmitida por via transplacentária durante a gestação pode levar a sífilis congênita, proporcionando um aumento de morbidades fetais, como nascimento prematuro e dificuldade no aprendizado, entre outras. Observou-se um número elevado de casos em Roraima entre 2008 e 2011, se comparado ao preconizado pelo Ministério da Saúde, sem esclarecimentos sobre o perfil das gestantes com sífilis. Assim, o objetivo desse estudo transversal foi analisar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional e congênita no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazaré (HMINSN). O estudo foi realizado em Roraima, estado brasileiro localizado no extremo setentrional da Amazônia. Os sujeitos da pesquisa foram as puérperas do HMINSN, única maternidade pública de Roraima, durante o período de novembro de 2012 e junho de 2013. Foram identificados os cartões de pré-natal e os exames de VDRL realizados no parto no período da pesquisa e selecionado aquelas que tinham VDRL reagente no Cartão da Gestante e/ou no internamento para serem entrevistadas. Utilizou-se para análise dos dados o Índice de Confiabilidade (IC) de 95% e o teste qui-quadrado (χ) com significância de 5% (p<0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Roraima (CoEP da UFRR) (protocolo121001). Foram analisados 4.142 cartões de pré-natal e prontuários, sendo selecionados 44 casos de VDRL reagente e realizadas 37 (86,04%) entrevistas. Observou-se uma incidência de 10,3 casos de sífilis gestacional/1000 Nascidos Vivos (NV) e 8,4 casos de sífilis congênita/1000 NV. Os resultados que mostraram significância estatística (p<0,05), demonstraram um predomínio do grupo com idade entre 20 e 34 anos (66,44%), de cor parda (74,42%), com nível fundamental (58,14%), com renda familiar de até 1 salário mínimo (69,44%), procedente de Boa Vista (74,42%), localizando-se principalmente na região oeste e sul da cidade, com realização de menos de 7 consultas de pré-natal e realização de 2 ou mais exames de VDRL. Os parceiros das puérperas com sífilis congênita não realizaram tratamento (78,79%) e não usaram preservativo, como método de barreira, para prevenção da sífilis durante a gestação (63,6%). Ocorreram 24,24% de prematuros e 6,06% de natimortos entre os recém-nascidos com sífilis congênita. Percebe-se a importância de medidas educativas das pacientes e de seus parceiros, além da realização de programas de capacitação dos profissionais de saúde regularmente com a finalidade de diminuir o número elevado de sífilis congênita existente em Roraima. / Syphilis is the disease caused by Treponema pallidum pallidum disease. When transmitted by placenta during pregnancy can lead to congenital syphilis, providing an increase in fetal morbidity such as premature birth and learning disabilities, among others. There was a high number of cases in Roraima between 2008 and 2011, compared what is recommended by the Ministry of Health, without clarification on the profile of pregnant women with syphilis. Thus, the aim of this cross-sectional study was to analyze the epidemiology of gestational and congenital syphilis in Maternal Infant Hospital Nossa Senhora de Nazaré (HMINSN). The study was conducted in Roraima, Brazilian state located in the northern reaches of the Amazon. The research subjects were the mothers of HMINSN, only public maternity Roraima, during the period November 2012 to June 2013. Antenatal care visit cards exams and VDRL exams from the medical records were identified during the survey period and selected those who had positive VDRL in the Antenatal care visit Card and/or in hospitalization to be interviewed, for using data analysis the 95% CI (Confidence Index) and qui-square test (χ) with significance de p<0.05 . The project was approved by the Ethics Committee on Research of Universidade Federal de Roraima (COEP UFRR) (protocolo121001). It were identified 4,142 prenatal cards and medical records, selected 44 cases of positive VDRL and made 37 (86.04 %) interviews were analyzed. There was an incidence of 10.3 cases of gestational syphilis/1000 Live Births (LB) and 8.4 cases of congenital syphilis/1000 LB. The results showed statistical significance (p < 0.05), demonstrated a predominance of the group aged 20 to 34 years (66.44 %), mulatto (74.42%), with primary level (58.14%), with family income up to 1 minimum wage (69.44%), coming from Boa Vista (74.42%), located mainly in the west and south of the city, with less than 7 prenatal visits and achievement of 2 or more VDRL tests. The partners of the mothers with congenital syphilis did not undergo treatment (78.7%) and did not use condom as a barrier method for syphilis prevention (63.6%). There were 24.24% preterm and 6.06 % of stillborn among newborns with congenital syphilis. We conclude that educational measures for patients and their partners, and training programs for health professionals should be performed in order to reduce the high number of existing congenital syphilis in Roraima.
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Contribuição dos polimorfismos rs10830963 e rs1387153 no gene da melatonina para ocorrência de diabetes mellitus gestacional e fissuras labiopalatinas / Polymorphism rs10830963 and rs1387153 contribution of the melatonin gene for the occurrence of GDM and cleft lip and palateLilia Maria von Kostrisch 08 December 2016 (has links)
Objetivos: o diabetes mellitus gestacional (DMG) é considerado fator etiológico de diversas anomalias congênitas, incluindo as fissuras labiopalatinas (FLP). A produção de insulina, deficiente no DMG, é regulada para menos, no período noturno, pela melatonina, hormônio indutor do sono nos seres humanos. Especula-se que polimorfismos no gene que codifica o receptor 1B da melatonina levam a uma superprodução desses receptores e a uma produção menor ainda de insulina, desencadeando o diabetes mellitus. Frente a estas informações, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência dos polimorfismos rs10830963 e rs1387153 no gene que codifica o receptor 1B da melatonina em mães, com e sem DMG, e em seus filhos com e sem FLP. Buscou-se, também, determinar a associação entre a ocorrência do DMG e das FLPs e o uso de drogas lícitas e ilícitas, de medicamentos ingeridos durante a gestação, a presença de doenças sistêmicas e hipertensão arterial na gestação. Método: estudo do tipo caso-controle, composto por 200 mulheres e seus 200 filhos, divididos em quatro grupos: G1 (50 mães sem DMG e seus 50 filhos sem FLP), G2 (50 mães sem DMG e seus 50 filhos com FLP), G3 (50 mães com DMG e seus 50 filhos sem FLP) e G4 (50 mães com DMG e seus 50 filhos com FLP). Foram coletadas as amostras de saliva da mãe e do filho(a) para extração do DNA e genotipagem. Foram considerados como genes mutados os pares de base que continham os alelos de risco G e T para o polimorfismo rs10830963 e rs1387153, respectivamente. Para fins de comparação das frequências genotípicas observadas na presente amostra com as esperadas da população mundial, utilizou-se os dados contidos no site http://www.ensembl.org/index.html. Dados demográficos e de saúde gestacional tais como uso de drogas lícitas e ilícitas, uso de medicamentos com potencial teratogênico, presença de doenças sistêmicas, com ênfase para hipertensão arterial, foram coletados por meio de entrevista. Valores de p0,05 foram considerados significantes. Resultados: as porcentagens encontradas do polimorfismo rs10830963 em mães com DMG, 64% (G3) e 47% (G4), foram maiores do que as encontradas na população geral (43%) e nos grupos de mães sem DMG. Estes resultados, contudo, não foram considerados significantes. Ao se agrupar as mães sem DMG (G1+G2) e compararmos com as mães com DMG (G3+G4), observou-se que a prevalência do rs10830963 foi significantemente maior no segundo grupo (OR:2,08 / CI:1,18-3,66). Já, para o rs1387153, uma prevalência estatisticamente similar foi observada nos grupos de mães com e sem DMG e em relação às encontradas na população geral (OR:1,00 / CI:0,57-1,74). Detectou-se associação entre presença do DMG e hipertensão arterial, e, DMG e idade materna. Não se observou associação entre a DMG e demais variáveis. Da mesma forma, não se detectou associação entre FLP e qualquer uma das variáveis estudadas. Conclusões: o principal achado do presente estudo indica que a prevalência do polimorfismo rs10830963, na amostra estudada, é maior no grupo de mães diabéticas, o que confirma a hipótese inicial desta investigação. Este fato, contudo, parece não ter sido determinante para a ocorrência, em seus filhos, das fissuras labiopalatinas. / Objectives: gestational diabetes mellitus (GDM) is considered one of the etiologic factors of several congenital anomalies, including cleft lip and palate (CLP). Insulin production, deficient in DMG, is down regulated at night by melatonin, hormone that induces sleep in humans. It is speculated that polymorphisms in the gene encoding the melatonin 1B receptor lead to overproduction of these receptors and to a lower production of insulin, triggering diabetes mellitus. The aim of the present study was to investigate the prevalence of polymorphisms rs10830963 and rs1387153 in the gene coding for melatonin 1B receptor, in mothers with and without DMG and in their offspring, with and without CLP. The association between the occurrence of GDM and CLP and the use of licit and illicit drugs, drugs ingested during pregnancy, the presence of systemic diseases and arterial hypertension during pregnancy was also determined. Method: a case-control study of 200 women and their 200 children divided into four groups: G1 (50 mothers without GDM and 50 children without CLP), G2 (50 mothers without GDM and 50 children with CLP), G3 (50 mothers with DMG and their 50 children without CLP) and G4 (50 mothers with GDM and their 50 children with CLP). Samples of the saliva of the mother and the child were collected for DNA extraction and genotyping. The base pairs containing the G and T risk alleles for polymorphism rs10830963 and rs1387153, respectively, were considered as mutated genes. For the comparison of the genotypic frequencies observed in the present sample with those expected from the world population, the data contained at http://www.ensembl.org/index.html were used. Demographic and gestational health data such as the use of licit and illicit drugs, the use of drugs with teratogenic potential, and the presence of systemic diseases, with an emphasis on arterial hypertension, were collected through interviews. Values of p0.05 were considered significant. Results: the percentage of polymorphism rs10830963 observed in mothers with DMG, 64% (G3) and 47% (G4), were higher than those observed in the general population (43%) and in groups of mothers without DMG. These results, however, were not considered significant. When the mothers without DMG (G1+G2) and with (G3+G4) were grouped and compared, it was observed that the prevalence of rs10830963 was significantly higher in the second group (OR: 2.08 / CI: 1.18 -3.66). On the other hand, a statistically similar prevalence was observed for rs1387153 in the groups of mothers with and without DMG and in relation to those found in the general population (OR: 1.00 / CI: 0.57-1.74). An association between the presence of DMG and hypertension and between DMG and maternal age was detected. No association between GDM and other variables was observed. Likewise, there was no association between CLP and any of the studied variables. Conclusion: the main finding of the present study indicates that the prevalence of polymorphism rs10830963 in the sample studied is higher in the group of diabetic mothers, which confirms the initial hypothesis of the present investigation. This fact, however, does not seem to determine the occurrence of CLP their offspring.
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