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A experiência do divino na Grécia Arcaica (A partir de Walter Otto)

Bastos, Daniel Ferstl Ferreira 31 March 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2014-10-07T20:42:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.texto.Daniel.pdf: 498555 bytes, checksum: 2221d9dcec8920bbdc8825e65482bfa9 (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-11-24T18:33:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.texto.Daniel.pdf: 498555 bytes, checksum: 2221d9dcec8920bbdc8825e65482bfa9 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-24T18:33:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.texto.Daniel.pdf: 498555 bytes, checksum: 2221d9dcec8920bbdc8825e65482bfa9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Tomando por referência os livros “Teofania”, “Os Deuses da Grécia”, “Dionysus - Myth and Cult de Walter Otto (1874/1958) a pesquisa quer pensar a leitura que o filólogo alemão faz da concepção grega do divino em seus primórdios. Trata-se, portanto, de reflexão de sua obra sobre a religião, a crença e o pensamento na Grécia de Homero. Pensamento que, para Otto, se determina por uma objetividade radical, isto é, um olhar que se volta inteiramente para fora, à contemplação do mundo exterior, mas cuja contemplação reflete as vivências do homem em “imagens primordiais” que lhe darão a visão de si mesmo, a sua direção, a sua medida. Não há uma voz interior, ou seja, um interior psicológico regido por um sujeito fundado numa vontade. O divino grego de Otto não é uma forma - uma manifestação do serparticular, i.e., ele não é uma realidade singular desse mundo histórico, mas a articulação de todas as referências que situam esse mundo em seu modo de ser. Ele, pois, é o puro configurar do mundo ao qual essas referências ganham a configuração de um sentido. Ele é seu mito. Portanto, o divino grego de Otto não está apartado do mundo, mas é o mundo em sua forma pura, e que, ao contrário, está profundamente imiscuído em correlação mútua com mito, homem e mundo: ele é o domínio onde o homem contempla a si e ao mundo. Sua dimensão ainda hoje, para além de qualquer conceito, se delineia no mistério e no enigma que se conserva sob qualquer ponto de vista e que por isso mesmo ilumina com a mais absoluta profundidade a existência em todos os seus meandros.
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Os muros da cidade / Les murs de la cité

Leonardo Passinato e Silva 15 April 2013 (has links)
L\'activité législative dans l\'Antiquité a sens cosmique, puisqu\'elle traite de l\'organisation de l\'espace habité par l\'être humain. La pratique politique a été placée sous la protection des murs de la cité et de la loi. Ce travail vise à démontrer la fonction de la loi et des législateurs dans la formation de l\'espace urbain grec et romain. / A atividade legislativa na Antiguidade tem significado cósmico, uma vez que lida com a organização do espaço habitado pelo ser humano. A prática política foi situada sob a proteção concreta dos muros da cidade e da lei. Este trabalho pretende demonstrar a função da legislação e dos legisladores na conformação do espaço urbano grego e romano.
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A palavra ofertada: uma análise retórica e formal dos hinos gregos e da tradição hínica grega e indiana / The word as an offering: a rhetorical and stylistic study of the Greek hymns and of the Greek and Indian hymnic tradition

José Marcos Mariani de Macedo 06 December 2007 (has links)
O objetivo do trabalho é analisar alguns elementos retóricos e estilísticos de certos hinos gregos de várias épocas. Partindo deles, são estudos também alguns hinos da tradição indiana mais antiga, contidos no Rig Veda, a fim de sugerir traços comuns a essas duas tradições hínicas indo-européias e as suas respectivas especificidades. A tese procura apontar, com base na leitura de hinos paradigmáticos, as estratégias formais dos poetas para louvar a divindade. A preocupação básica é com as estruturas dos hinos, com os expedientes de que se vale o poeta para expressar seu louvor. São descritos os meios com que, no hino grego, a divindade é atraída para perto e como, em certos poemas, essa convenção é quebrada para alcançar efeitos literários. Estudam-se pares contrastantes que estruturam a composição de determinados hinos e também como esse mesmo contraste, em outros casos, é deliberadamente borrado em benefício do louvor. Quanto aos hinos rigvédicos, sugere-se uma forma peculiar a partir do qual se estruturam, a saber, a partir do seu centro. Conclui-se que, em ambas as tradições - a grega e a indiana - o hino é uma oferenda que instaura entre deus e devoto uma relação de reciprocidade na qual ele próprio, hino, atua como objeto de troca - um objeto de troca digno da estima divina, que chama atenção sobre si mesmo à força da sua elaboração estilística e retórica. / This work aims at analyzing some rhetorical and stylistic features of some Greek hymns from various periods. Taking them as a starting point, some hymns from the Rig Veda will be studied as well, in order to assess certain common characteristics of both hymnic traditions and their peculiarities. Based on the close reading of the hymns, the author tries to show the poet\'s formal strategy to praise the deity. The structure of each hymn is a main concern, as are the devices used by the poet to give voice to his praise. As for the Greek hymns, it will be described how the poet persuades the deity to come near and how he builds his work based on contrasting pairs. As for the Rigvedic hymns, it is suggested that some of them are organized around its middle section. The conclusion to be drawn is that in both traditions - in the Greek and the Indian one - the hymn is an offering that creates a bond of reciprocity between deity and his worshipper. The hymn itself is valued in the exchange by means of its stylistic and rhetorical quality.
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De Uruk à Villa Hadriana: contribuição ao estudo da urbanização na antigüidade / From Uruk to Villa Hadriana: contribution to the study of urbanization in antiquity relations between spaces of public, private, collective and limited use

Antonio Celso Xavier de Oliveira 29 October 2007 (has links)
Este trabalho condensa extensa pesquisa dos processos de constituição arquitetônica e urbanística da Antigüidade, sustentando a tese de que é possível estabelecer um quadro geral do processo de urbanização da Antigüidade com base no estudo dos ambientes construídos de uso coletivo. Por quadro geral entendemos o produto da decisão metodológica de adoção de parâmetros de longa duração e larga extensão para os ambientes construídos de uso coletivo, a saber do 3º milênio ªC. ao VII d.C., na região da Afreurásia. Propõe, com base em tal recorte metodológico original, reler o mundo clássico em uma perspectiva mais próxima dos sentidos que os homens daquele tempo compartilhavam, com o amparo de testemunhos de época e de resgates arqueológicos, evitando distorções de projeção teleológica e contribuindo para a superação do olhar eurocêntrico dos estudos clássicos de urbanização. O procedimento adotado permitiu o estabelecimento de alguns contrastes críticos sobre os conjuntos urbanos daquele período, entre as concepções daquele universo e as do presente, propiciando novos enfoques para as discussões de hierarquização e transição entre espaços públicos e privados. / This paper summarises extensive research of the processes of constitution of architecture and urbanization in the Ancient world. It presents the thesis that it is possible to outline a general and coherent frame of the urbanization process in the Ancient world based on the study of collective use buildings. By a frame the author refers to the methodological adoption of standards of long view and large extension in the selection of collective use buildings, ranging from the III millenium B.C. to the VII century A.C. and covering the Afro-Eurasian region. This original methodological approach enables the author to interpret the Ancient world from a standpoint closer to the peoples who then lived. The approach is also based on period literary anecdotal records and archaeological finds, which help avoid present day biases and to overcome the problem of parochialism, especially in the eurocentric studies on urbanization of classical civilizations. Such procedure allowed for the identification of some critical contrasts between city buildings and compounds of the Ancient world and between architectural and urban notions present then and now. The approach also rendered possible the discussion of some of the issues concerned in the public and private uses of buildings.
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Paisagem sagrada e paisagem política: os espaços sagrados de Gela, Sicília - séculos VII-III a.C. / Sacred and Power Landscapes: the sacred spaces of Gela, Sicily - VII-III century B.C.

Danilo Andrade Tabone 06 March 2013 (has links)
A partir de sua fundação em 689/8 a.C. Gela, pólis siciliana, iniciou a ocupação do território (a khóra) ao redor da área urbana (a ásty). No século VI a.C. essa ocupação atingiu seu ápice, extendendo-se pelos vales dos rios Salso, Gelas-Maroglio e Dirillo e pela região montanhosa a norte da planície de Gela, quando entraram em contato tanto com os nativos quanto com outros gregos estabelecidos nas regiões de fronteiras. Nota-se a relação entre a definição desse território que os gelenses procuraram ocupar - com intenções de uso agrário - e a fundação de santuários, fato que se percebe em diversas pólis gregas tanto balcânicas quanto coloniais, mas que se mostra com muito mais clareza nas apoikias, e com especial ênfase em Gela. Assim como é notável a relação entre esses santuários e a vida política gelense. É sobre esse processo de definição política do território através do domínio religioso representado pelos espaços sagrados, assim como sobre os modos de contato e transformação das sociedades que se procurará trabalhar. / From this founding in 689/8 B.C. Gela, a sicilian polis, began the occupation of their territory - the khóra - around the urban center - the ásty. In the sixth century B.C. this occupation reached its maximum, extending through the valleys of the rivers Salso, Gelas-Maroglio and Dirillo, and through the montainous region north the Geloan Plain; when in contacted whith natives populations and with other Greeks established in the frontiers. It is remarkable the relationship between the definition of this territory that the geloans sought to occupy - with intentions of agrarian use - and the founding of sanctuaries. What we see in various balkan and colonial poleis, but that much more visible in the apoikias, Gela especially. As is noteworthy the relationship between these sanctuaries and the geloan political life. Is about this process of political definition of the territory through the religious domain represented by the sacred spaces, as well as on the modes of contact and transformation of societies that seek to discuss.
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O escudo grego : a simbologia de um equipamento defensivo / The Greek Shield : symbology of a defensive equipment

Patricia Boreggio do Valle Pontin 12 April 2007 (has links)
A presente investigação tem por objetivo um estudo aprofundado da imagética dos escudos gregos dos séculos VI a.C. e V a.C. Nossa intenção é a de realizar um levantamento sistemático das imagens figuradas nestes escudos com a finalidade de melhor explicitar a natureza deste equipamento defensivo e de melhor compreender a disposição do homem grego diante da guerra. / This thesis presents a systematic study of the emblems depicted on the Greek shield. Our goal is to better understand the nature of this defensive equipment and the disposition of the ancient Greeks towards war.
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A antiga lira lésbia: resquícos indo-europeus na poesia de Safo e Alceu / Ancient Lesbian lyre: indo-European traces in the poetry of Sappho and Alcaeus

Bruno Salviano Gripp 29 June 2015 (has links)
O trabalho analisa um conjunto de fragmentos de Safo e Alceu em busca de resquícios da poesia praticada pelos povos indo-europeus. A análise parte da comparação entre aspectos da poesia de ambos autores dentro do contexto mais amplo da poesia de culturas de origem indo-europeia, centrando-se em aspectos de dicção, fórmulas, métrica e uma mitologia comum. Com isso, descobrem-se amplos laços de contato entre a poesia dos autores lésbios com diversas tradições poéticas, tais como a indiana, a iraniana, a irlandesa, a germânica, dentre outras. Além disso, o trabalho toca um pouco em um aspecto correlato, que são as relações entre a poesia lésbia e outras tradições poéticas gregas, especialmente a épica, representada por Homero. Por fim, conclui-se que a poesia lésbia se centra dentro de uma firme tradição indoeuropeia comum a toda a poesia grega, recebida diferentemente por cada um dos dois poetas: de maneira mais conservadora para Alceu, e Safo, em diversos momentos, ressignificando essa tradição, sem contudo se afastar dela. / This work investigates a group of fragments by the Lesbian poets Sappho and Alcaeus in search of relics from the poetry of the ancient Indo-European people. The investigation starts from the comparison between aspects of the poetry of both poets in the wider context of poetry of Indo-European origin, focusing on aspects of diction, formulae, metrics and a common inherited mythology. Numerous links are discussed between the Lesbian poets and several poetic traditions such as Indian, Iranian, Irish, Germanic, among others. Besides, this work touches a correlate point by screening the relations between Lesbian and other Greek poetic traditions, specially epic, as represented by Homer. At last, the conclusion is that Lesbian poetry represents a firm Indo-European poetic tradition, one that is common to all Greek poetry and received differently by each of both poets: more conservatively by Alcaeus, and Sappho, in several moments reshaping this tradition without distancing itself from it.
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As lições de história universal da Biblioteca Histórica de Diodoro de Sicília como processo educativo da humanidade. / The history lessons from the library history of Diodorus of Sicily as educative process of humanity

Cynthia Cristina de Morais Mota 18 December 2008 (has links)
Diodoro de Sicília historiador que viveu no século I antes da época comum escreveu uma obra intitulada Biblioteca Histórica constituída de quarenta volumes dos quais restaram integrais apenas dos livros I ao V (fragmentos dos livros VI ao X), e dos livros XI ao XX (fragmentos dos livros XXI ao XL). O autor escreveu em sua monumental obra a história universal desde os primórdios (incluindo história egípcia, história dos povos bárbaros, história grega e romana) até à sua própria época (última data citada por Diodoro diz respeito à colonização de Tauromênion, empreendida no reinado de Otávio [XVI, VII, 1]). Entretanto, Diodoro nunca foi considerado, nem em sua própria época, nem em épocas posteriores, um historiador original: sua obra foi considerada uma cópia incessante de outros autores. O centro da controvérsia nos tempos modernos (a partir do século XIX) foi a Quellerforschung (pesquisa das fontes) que intentou buscar no texto diodoriano autores perdidos (que ele cita explicitamente em sua Biblioteca) da época helenística como se o mesmo apenas os tivesse copiado. Essa pesquisa teve por objetivo resgatar a originalidade da Biblioteca Histórica buscando conferir a seu autor a autoria de seus escritos. Longe de ser um mero copista, Diodoro é um historiador-educador que busca instruir seus leitores dando um caráter de utilidade no aprendizado de uma vida correta e justa. Pode-se dividir a Biblioteca em duas partes: a primeira (livros I ao V), de cunho etnográfico-geográfico, narra como os homens foram capazes de caminhar rumo à vida civilizada (ou não, no caso dos bárbaros). A recorrência dos termos parádoxa e thaumázein significando espanto, admiração e maravilhamento mostram como a humanidade foi capaz de superar as dificuldades de uma existência difícil e hostil tornando-se capaz de viver em sociedade. A segunda parte (livros XI ao XX) da Biblioteca, Diodoro dedica-se a narrar a história do mundo (especialmente a da Grécia) mostrando o exemplo dos grandes homens, sobretudo nos campos de batalha. Parádoxa deixa de significar maravilha ou espanto e, aliada à Fortuna (tých), ganha o sentido de contrário a toda expectativa. Assim, Diodoro mostra que a Divina Providência (theia pronoía) interfere nos assuntos humanos e cabe ao historiador mostrar como os grandes homens se comportaram diante dos sucessos / Diodorus Siculus a historian that lived in the first century before the Common Era wrote a work entitled Library of History constituted of forty volumes from which remained intact only the books I through V (fragments of the books VI through X), and from the books XI through XX (fragments of the books XXI through XL). The author wrote in this monumental work of universal history since the primordial times (including egyptian history, barbaric peoples history, greek and roman history) through his own (last date mentioned by Diodorus concerns the Tauromenion colonization that took place during the reign of Octavian [XVI, VII, 1]). However, Diodorus has never been considered, not even on his own time, nor in the eras after that, an original historian: His writings were considered an inexorable copy of others authors. The focus of this controversy in modern times (starting in the XIX century) was the Quelleforschung (sources research) that intended to search on the diodorian texts for lost authors (that he explicitly quotes in his Library) from the Hellenistic era as if they were solely copied. This research had for objective to reclaim the originality of the Library of History seeking to confer to its author the authorship of his writings. Far from being a mere copyist, Diodorus is a historian-educator that seeks to instruct his readers giving a utility character in the learning of a correct and just life. The Library can be divided in two parts: the first one (books I to V), of ethnographicgeographical connotation, narrates how humankind was able to walk towards civilization (or not, in the case of the barbarians). The recurrent terms parádoxa and thaumázein meaning amazement, admiration and marvelous-ment, show how humanity was capable of overcoming the difficulties of a hostile existence and becoming apt to live in society. The second part (books XI to XX) of the Library, Diodorus dedicates into narrating the history of the world (specially Greece), by setting the example of great men, especially in the battle field. Parádoxa does not signify marvelous or amazed and, allied to Fortune (tých), it gains the meaning of contrary to all expectations. Hence, Diodorus shows that the Divine Providence (theia pronoía) interfere in human business and its up to the historian demonstrate how the great men behaved facing the success and failures of existence. The moralizing character from the Library attributes to history an extremely important role, for it is up to it demonstrate who deserves to figurate in glory or abasement through the perennially that only history can confer. Diodorus behaves as a judge that points out those who, in their acts, have succeeded and made mistakes, not only narrating the facts, but incentivizing his reader to a virtuous behavior and to a moral aret.
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O tratamento da impiedade no contexto dramático do 'Eutífron' : um pastiche das 'Nuvens' como extensão da 'Apologia de Sócrates' / Treatment of impiety in the dramatic context of the 'Euthyphron' : a pastiche of 'Clouds' as a extension of the 'Apology of Socrates'

Matos Júnior, Fábio Amorim de, 1980- 06 April 2013 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2018-08-22T18:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MatosJunior_FabioAmorimde_D.pdf: 2293251 bytes, checksum: 14cd95337ca664e719b3e95416a09155 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Como denunciado pelo título, o tema da presente tese desenvolve-se a partir da análise do tratamento conferido à imputação de impiedade no contexto dramático do diálogo Eutífron de Platão. Mediante o mesmo, a hipótese tética, que tentaremos edificar e consolidar ao longo do texto postula a existência, no contexto dramático do referido diálogo, de uma refutação da atribuição de impiedade dirigida a Sócrates nos versos das Nuvens. Contraposição essa que, ao complementar as lacunas presentes no discurso de defesa que Platão atribuiu a Sócrates, assume o status de uma extensão apologética / Abstract: As reported by the title, the theme of this thesis is developed from the analysis of the treatment given to the imputation of impiety in the dramatic context of the Plato's dialogue Euthyphro. Before the same, the central hypothesis, we will try to build and consolidate throughout the text, attributes the existence, in the dramatic context of this dialogue, of a refutation of the assignment of impiety directed to Socrates in verses of the Clouds. Contrast to this, complementing the gaps present in the discourse of defense that Plato attributed to Socrates, assumes the status of an extension apologetics / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Um estudo sobre o sofista Protágoras nos diálogos de Platão / A study of the sophist Protagoras in Plato's dialogues

Gabioneta, Robson, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-23T23:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabioneta_Robson_M.pdf: 1124612 bytes, checksum: 971a81a7a293022c6b5ee0a2be38ee78 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Protágoras é considerado pela maior parte dos críticos como o primeiro e o maior sofista de todos os tempos. Por outro lado, Sócrates é qualificado como o filósofo de Platão. É senso comum da história da filosofia que os sofistas são adversários dos filósofos, desse modo, Protágoras seria o maior adversário de Sócrates. Porém, ao lermos os diálogos por eles mesmos, como nos ensinam os textos de Hector Benoit, veremos que o problema não é tão simples assim. Platão, com suas inversões, surpreende até mesmo o mais atento leitor. Uma delas, para nós a mais importante, a troca de posições entre Sócrates e Protágoras acerca da possibilidade ou não do ensino da virtude política, será discutida por nós quando analisarmos a relação entre os personagens no diálogo Protágoras. Portanto, neste momento discutiremos as posições políticas do sofista. Porém, Platão não fica apenas no pensamento político de Protágoras, ele, ou para ser mais preciso, Sócrates dá a palavra para o sofista dizer o que pensa acerca de sua própria tese: 'o homem é a medida de todas as coisas'. Platão investiga a famosa frase de Protágoras dando a ela um novo sentido que a história da filosofia jamais esqueceria, a saber: 'conhecimento é sensação'. Veremos como Sócrates, com a arte que emprestou de sua mãe, a maiêutica, secreta aos falsos sofistas, aproxima esta de outras teorias. Nossa hipótese acerca da maneira platônica de investigar a tese do homem medida será: 1) Platão isola esta teoria, procurando seus limites; 2) depois faz o mesmo com outras teorias, para logo em seguida juntar o que lhe parece semelhante e separar o que é dessemelhante; no primeiro procura o que é harmônico, no segundo cria o confronto; 3) por fim, Platão olha tudo de novo em busca do que pode ou não pode ser usado. Além dos diálogos Protágoras e Teeteto, Protágoras aparece nos seguintes diálogos: Hípias Maior, Menão, Livro X da República, Eutidemo, Fedro, Crátilo, Sofista e Leis. Procuraremos discutir o motivo que levou Protágoras a ser citado em 10 diálogos de Platão, quase metade dos seus diálogos. Além disso, aproveitando a classificação de Protágoras como sofista-mor, procuraremos nestes diálogos os atributos que este gênero recebe. Ao fazermos isto percebemos que o conceito sofista é vasto e significativo dentro dos diálogos, ao ponto do conceito ser digno de receber um diálogo inteiro, o Sofista. Por este diálogo notamos que o sofista possui uma relação íntima com seu suposto adversário, o filósofo. Pensamos que para Platão é responsabilidade do sofista a busca incansável pelo conhecimento, por este motivo o filósofo o ama. Já o filósofo tem a obrigação de purificar o sofista de sua incessante pesquisa, tornando-o ele também filósofo / Abstract: Protagoras is considered by most critics as the first and greatest sophist of all times. On the other hand, Socrates is described as Plato's philosopher. It's common sense of the history of philosophy that the sophists are opponents of philosophers thus Protagoras would be the greatest adversary of Socrates. However, when we read the dialogues for themselves, as we learn from the Hector Benoit texts, we see that the problem is not so simple. Plato, with his inversions, surprises even the most attentive reader. One of them, for us the most important, the exchange of positions between Socrates and Protagoras about whether or not the teaching of political virtue is possible, will be discussed by us when we analyze the relationship between the characters in the dialogue Protagoras. We will be discussing now the political positions of the sophist. But Plato does not stick only to Protagoras' political thought, he, or to be more precise, Socrates gives the word to the sophist so he can say what he thinks about his own thesis: ' Man is the measure of all things '. Plato investigates Protagoras' famous phrase by giving it a new meaning the history of philosophy would never forget, namely: ' knowledge is sensation.' We'll see how Socrates with the art borrowed from his mother, maieutic, secret to false sophists, approaches this to other theories. Our hypothesis about the platonic way to investigate the Man-measure theory will be: 1) Plato isolates this theory, searching for its limits, 2) then he does the same to other theories, right after that he gathers together what looks alike to him and separates what is dissimilar, in the first he searches for what is harmonic, in the second he creates the confrontation and 3) finally, Plato looks everything all over again in search of what may or may not be used. Besides the dialogues Protagoras and Teeteto, Protagoras appears in the following dialogues: Hippias Major, Meno, Book X of the Republic, Euthydemus, Phaedo, Cratylus, Sophist and Laws. We will seek to discuss the reason that led Protagoras to be mentioned in 10 dialogues of Plato, almost half of his dialogues. Moreover, taking advantage of the classification of Protagoras as chief-sophist, we seek in these dialogues the attributes received by this genus. By doing this we realize that the sophist is vast and significant concept within the dialogs to the point of the concept being worthy of receiving an entire dialogue, the Sophist. Through this dialogue we note that the Sophist has an intimate relationship with his supposed adversary, the Philosopher. We think that for Plato it is the Sophist's responsibility the tireless search for knowledge, for this reason the Philosopher loves him. But the Philosopher is obliged to purify the Sophist of his relentless research, turning him too into the philosopher / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia

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