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Orações infinitivas : da seleção ao controle

Santos, Paola Junqueira Pinto dos January 2009 (has links)
No português, o sujeito das orações infinitivas não-flexionadas é preenchido pela categoria vazia PRO, que tem, segundo a Teoria Gerativa, natureza mista, comportando-se ora como um pronome, com referenciação livre; ora como uma anáfora, com referenciação vinculada a algum argumento da oração imediatamente superior. Este trabalho objetiva estudar dois aspectos básicos das orações infinitivas: (1) quais verbos as selecionam, e (2) se as mesmas classes de verbos condicionam a forma com que acontece o controle sobre PRO. Para isso, fez-se necessário um estudo sobre a complementização no português a fim de observar quais são os verbos que selecionam infinitivo subordinado e como o fazem. Por fim, procura-se estabelecer se o controle é um fenômeno de ordem sintática, como afirma Chomsky (1981/1982), ou de ordem semântica, envolvendo a interpretação dos predicados básicos por trás dos verbos de controle, tal como observam Culicover e Jackendoff (2003/2005). Com este trabalho, objetiva-se, ainda, contribuir com os estudos lingüísticos através da descrição, análise e explicação de um fenômeno ainda pouco explorado no português do Brasil. / En el idioma portugués, el sujeto de las oraciones no flexionado es ocupado por la categoría vacía PRO, que tiene, de acuerdo a la Teoría Generativa, naturaleza mixta, comportándose como un pronombre, con referencia libre; o como una anáfora, con referencia vinculada a algún argumento de la oración inmediatamente superior. Esta investigación tiene por objeto estudiar dos aspectos básicos de las oraciones infinitivas: (1) cuáles verbos las seleccionan, y (2) si las mismas clases de verbos condicionan la forma con la cual ocurre el control del PRO. Para eso, fue necesario un estudio sobre la complementarización en portugués, a fin de observar cuáles son los verbos que seleccionan infinitivo subordinado y cómo lo hacen. Finalmente, se busca establecer si el control es un fenómeno de orden sintáctico, como afirma Chomsky (1981/1982), o de orden semántico, involucrando la interpretación de los predicados básicos detrás de los verbos de control, como observan Culicover e Jackendoff (2003/2005). Con esta investigación, si tiene por objeto, también, contribuir con los estudios lingüísticos a través de la descripción, análisis y explicación de un fenómeno aún poco explorado en el portugués de Brasil.
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O objeto nulo no português rural baiano : teoria temática e elipse de DP.

Silva, Maria Cristina Vieira de Figueiredo January 2009 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-13T15:37:02Z No. of bitstreams: 1 Maria Cristina Silva.pdf: 1156021 bytes, checksum: 7ed5e595a7a4c0b20759f5a77940ee1b (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-06-04T17:25:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Maria Cristina Silva.pdf: 1156021 bytes, checksum: 7ed5e595a7a4c0b20759f5a77940ee1b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T17:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Cristina Silva.pdf: 1156021 bytes, checksum: 7ed5e595a7a4c0b20759f5a77940ee1b (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta tese trata da não realização do objeto direto correferencial, um fenômeno denominado objeto nulo (ON), no português rural baiano (PBR), a partir do quadro teórico da gramática gerativa. Secundariamente, analisa-se o uso do pronome ELE, levando em conta a alternância desse pronome com o ON. São investigados os contextos em que uma e outra estratégia são requeridas e os fatores que as condicionam. Tem-se considerado o traço de animacidade do DP antecedente o fator mais relevante na escolha dessas estratégias: quando o traço do antecedente é [-animado], o ON é licenciado; quando o traço é [+animado], o objeto direto é realizado (cf.Bianchi e Figueiredo Silva, 1994; Cyrino, 1997; Kato, 1993; entre outros). Contudo, neste trabalho, procura-se desmistificar a relevância desse traço, visto que não tem representação na estrutura da sentença do português brasileiro (PB). Os resultados da análise quantitativa dos dados apontaram que o ON não é licenciado quando o DP antecedente se encontra na posição de sujeito básico, de objeto indireto, de complemento nominal, de adjunto adnominal e adverbial; mas apenas nas posições internas ao verbo e com papéis temáticos semelhantes, tema/paciente: objeto direto, complemento oblíquo e sujeito derivado; bem como de tópico, tema do discurso. Esses resultados revelam que DP antecedente e ON devem manter uma relação de identidade: serem gerados na posição interna ao verbo e compartilharem o mesmo papel temático, o que é compatível com os requerimentos das operações de elipse. Assim, assume-se, neste trabalho, que o ON é uma elipse de DP (cf. Cyrino, 1997), cuja recuperação se dá através de identidade estrutural e temática, descartando a possibilidade de ser interpretada como pro ou variável. A retomada de um DP nas posições em que o ON é bloqueado ocorre através do pronome ELE ou da repetição do DP. Contudo, o ELE está disponível também nos demais contextos em que o ON é licenciado, inclusive para retomar DPs com traço [-animado]. Foram investigados, também, dados do português rural europeu (PER) e comparados com os do PBR e o resultado dessa comparação revelou comportamento semelhante entre essas duas variedades linguísticas, embora a ocorrência de ON em ilhas seja restrita às adverbiais no PER. O estatuto de elipse, assumido nesta tese, dá conta dos dados do PBR e do PER. / Salvador
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A negação pós-verbal no português brasileiro: análise descritiva e teórica de dialetos rurais de afro-descendentes.

Cavalcante, Rerisson January 2007 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-16T11:43:46Z No. of bitstreams: 1 Rerisson Cavalcante.pdf: 1013646 bytes, checksum: a31317ea0d0e1bee07b4138382af28af (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-27T21:28:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rerisson Cavalcante.pdf: 1013646 bytes, checksum: a31317ea0d0e1bee07b4138382af28af (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-27T21:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rerisson Cavalcante.pdf: 1013646 bytes, checksum: a31317ea0d0e1bee07b4138382af28af (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta Dissertação investiga, a partir do quadro teórico da gramática gerativa, a estrutura de sentenças negativas do Português Brasileiro (PB), com foco sobre aquelas em que a partícula NÃO aparece em posição pós-verbal, co-ocorrendo com outra pré-verbal [Não V não] ou como o único marcador de negação da oração [V não]. A análise é baseada em um levantamento e descrição dos usos das negativas, realizado de acordo com a metodologia de quantificação de dados da Sociolingüística Variacionista, em um corpus de três comunidades afro-brasileiras do interior da Bahia, e na comparação dos resultados com os de trabalhos sobre outras variedades do PB. São utilizados, também, dados de introspecção. A análise apresentada aponta para restrições sintáticas para a ocorrência de [V não] que não se aplicam a [Não V não], contestando, portanto, estudos já realizados, seja em uma perspectiva gerativista, variacionista ou funcionalista, por assumirem os seguintes pressupostos: (i) a posição da partícula negativa final é a mesma nos dois tipos de sentença; (ii) as sentenças se diferenciam tão somente pelo apagamento da partícula pré-verbal no segundo tipo de construção, mesmo que ambas tenham usos discursivos distintos. Diferentemente de [Não V não], a estrutura [V não] não ocorre em sentenças encaixadas, sejam elas substantivas, adverbiais ou relativas, bem como em construções que envolvem topicalização de objeto, o que sugere a existência de alguma diferença na posição do marcador final nos dois tipos de negativas, em função da ativação da categoria do sistema CP. Embora os trabalhos sobre o português, em geral, assumam que o marcador final está alojado sobre alguma categoria funcional do tipo PolP responsável pela checagem da polaridade (positiva ou negativa) da sentença, esta pesquisa defende que o marcador final ocupa uma posição mais alta na sentença, uma projeção funcional responsável pela codificação de relações discursivas, DenP. Discute também os contextos que desfavorecem [V não], apontando a impossibilidade de se manter a mesma estrutura para os dois tipos de negativas em sentenças subordinadas. / Salvador
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Orações infinitivas : da seleção ao controle

Santos, Paola Junqueira Pinto dos January 2009 (has links)
No português, o sujeito das orações infinitivas não-flexionadas é preenchido pela categoria vazia PRO, que tem, segundo a Teoria Gerativa, natureza mista, comportando-se ora como um pronome, com referenciação livre; ora como uma anáfora, com referenciação vinculada a algum argumento da oração imediatamente superior. Este trabalho objetiva estudar dois aspectos básicos das orações infinitivas: (1) quais verbos as selecionam, e (2) se as mesmas classes de verbos condicionam a forma com que acontece o controle sobre PRO. Para isso, fez-se necessário um estudo sobre a complementização no português a fim de observar quais são os verbos que selecionam infinitivo subordinado e como o fazem. Por fim, procura-se estabelecer se o controle é um fenômeno de ordem sintática, como afirma Chomsky (1981/1982), ou de ordem semântica, envolvendo a interpretação dos predicados básicos por trás dos verbos de controle, tal como observam Culicover e Jackendoff (2003/2005). Com este trabalho, objetiva-se, ainda, contribuir com os estudos lingüísticos através da descrição, análise e explicação de um fenômeno ainda pouco explorado no português do Brasil. / En el idioma portugués, el sujeto de las oraciones no flexionado es ocupado por la categoría vacía PRO, que tiene, de acuerdo a la Teoría Generativa, naturaleza mixta, comportándose como un pronombre, con referencia libre; o como una anáfora, con referencia vinculada a algún argumento de la oración inmediatamente superior. Esta investigación tiene por objeto estudiar dos aspectos básicos de las oraciones infinitivas: (1) cuáles verbos las seleccionan, y (2) si las mismas clases de verbos condicionan la forma con la cual ocurre el control del PRO. Para eso, fue necesario un estudio sobre la complementarización en portugués, a fin de observar cuáles son los verbos que seleccionan infinitivo subordinado y cómo lo hacen. Finalmente, se busca establecer si el control es un fenómeno de orden sintáctico, como afirma Chomsky (1981/1982), o de orden semántico, involucrando la interpretación de los predicados básicos detrás de los verbos de control, como observan Culicover e Jackendoff (2003/2005). Con esta investigación, si tiene por objeto, también, contribuir con los estudios lingüísticos a través de la descripción, análisis y explicación de un fenómeno aún poco explorado en el portugués de Brasil.
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Orações infinitivas : da seleção ao controle

Santos, Paola Junqueira Pinto dos January 2009 (has links)
No português, o sujeito das orações infinitivas não-flexionadas é preenchido pela categoria vazia PRO, que tem, segundo a Teoria Gerativa, natureza mista, comportando-se ora como um pronome, com referenciação livre; ora como uma anáfora, com referenciação vinculada a algum argumento da oração imediatamente superior. Este trabalho objetiva estudar dois aspectos básicos das orações infinitivas: (1) quais verbos as selecionam, e (2) se as mesmas classes de verbos condicionam a forma com que acontece o controle sobre PRO. Para isso, fez-se necessário um estudo sobre a complementização no português a fim de observar quais são os verbos que selecionam infinitivo subordinado e como o fazem. Por fim, procura-se estabelecer se o controle é um fenômeno de ordem sintática, como afirma Chomsky (1981/1982), ou de ordem semântica, envolvendo a interpretação dos predicados básicos por trás dos verbos de controle, tal como observam Culicover e Jackendoff (2003/2005). Com este trabalho, objetiva-se, ainda, contribuir com os estudos lingüísticos através da descrição, análise e explicação de um fenômeno ainda pouco explorado no português do Brasil. / En el idioma portugués, el sujeto de las oraciones no flexionado es ocupado por la categoría vacía PRO, que tiene, de acuerdo a la Teoría Generativa, naturaleza mixta, comportándose como un pronombre, con referencia libre; o como una anáfora, con referencia vinculada a algún argumento de la oración inmediatamente superior. Esta investigación tiene por objeto estudiar dos aspectos básicos de las oraciones infinitivas: (1) cuáles verbos las seleccionan, y (2) si las mismas clases de verbos condicionan la forma con la cual ocurre el control del PRO. Para eso, fue necesario un estudio sobre la complementarización en portugués, a fin de observar cuáles son los verbos que seleccionan infinitivo subordinado y cómo lo hacen. Finalmente, se busca establecer si el control es un fenómeno de orden sintáctico, como afirma Chomsky (1981/1982), o de orden semántico, involucrando la interpretación de los predicados básicos detrás de los verbos de control, como observan Culicover e Jackendoff (2003/2005). Con esta investigación, si tiene por objeto, también, contribuir con los estudios lingüísticos a través de la descripción, análisis y explicación de un fenómeno aún poco explorado en el portugués de Brasil.
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Ainore Boe egore : um estudo descritivo da lingua bororo e consequencias para a teoria de caso e concordancia / Ainore Boe egore : a descriptive study of Bororo and consequences to the theory of case and agreement

Nonato, Rafael Bezerra 27 February 2008 (has links)
Orientador: Maria Filomena Spatti Sandalo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T10:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nonato_RafaelBezerra_M.pdf: 1899555 bytes, checksum: 67bfb1503c04b05419e372bde5e6e1de (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: A língua bororo tem cerca de 700 falantes, distribuídos em cinco aldeias na região de Rondonópolis, MT. O bororo é a última língua viva da família Bororo (as outras, de acordo com Kaufman (1994) eram o umutina, cujo último falante morreu recentemente, o otuké, e um suposto dialeto chamado bororo ocidental). Essa dissertação começa com uma breve introdução (seção 1) e um sumário das atividades realizadas em campo (seção 2). Em seguida, debruça-se sobre seus dois principais assuntos: na primeira parte (seção 3), é uma gramática descritiva da língua bororo e, na segunda (seção 4), propõe um modelo teórico com base nos dados da língua. Por último, inclui três apêndices: um léxico bororo-português (Apêndice 1), as sentenças elicitadas em trabalho de campo (Apêndice 2) e as narrativas coletadas em campo e analisadas (Apêndice 3). A gramática da seção 3 emprega sobretudo os termos provenientes da tradição gramatical que vem dos gregos. A simbologia da gramática de linha gerativa foi usada somente em alguns pontos que ela permitia apresentar de forma mais elegante e precisa. O modelo apresentado na segunda parte dessa dissertação se baseia na teoria delineada em Chomsky (2000, 2001). Dadas as evidências de que essa teoria não é capaz de explicar os fenômenos de caso, concordância e movimento da língua bororo, são propostas revisões que, em essência, resgatam à sintaxe o movimento dos núcleos verbais (o qual fora relegado ao componente fonológico em Chomsky 2001), ligando-o explicativamente aos fenômenos de caso e concordância e movimento de argumentos. Além de dar conta dos dados de uma língua ergativa ativa como bororo, esse modelo é estendido para outros sistemas de caso e concordância (ergativos e acusativos) e explica a Generalização de Holmberg / Abstract: Bororo has around 700 speakers, living in five villages in the region of Rondonópolis, MT. It is the last living language of the Bororoan family (the others, according to Kaufman (1994) were Umutina, whose last speaker died recently, Otuké, and a supposed dialect called West Bororo). This dissertation begins with a brief introduction (section 1) and a summary of the activities developed in the field (section 2). After that, it concentrates on its two main subjects: in the first part (section 3), it is a descriptive grammar of Bororo and, in the second (section 4), it proposes a theoretical model based on the data from this language. At last, it includes three appendixes: a Bororo-Portuguese lexicon (Appendix 1), the sentences elicited in the field (Appendix 2) and the stories collected and analyzed (Appendix 3). The grammar in section 3 employs mostly the terms from the grammar tradition that comes from the Greeks. Symbolism of the generative grammar is used only in some parts that it allowed to present in a more elegant a precise way. The model presented in the second part of this dissertation is based on the theory sketched in Chomsky (2000, 2001). Given the evidence that this theory doesn't account for the phenomena of case, agreement and movement of Bororo, some revisions are proposed in order to, essentially, rescue head movement to the syntax (head movement had been left to PF by Chomsky 2001), linking it explicatively to the phenomena of case and agreement and argument movement. Besides accounting for the data of an ergative active language as Bororo, this model is extended to other systems of case and agreement (ergative and accusative alike) and explains Holmberg Generalization / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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O uso de se com infinito na historia do portugues : do portugues classico ao portugues europeu e brasileiro modernos

Cavalcante, Silvia Regina de Oliveira 27 January 2006 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-06T20:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalcante_SilviaReginadeOliveira.pdf: 705251 bytes, checksum: 03b5546f8db580f0ad6dbcc37df82172 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A análise sincrônica da variação 0 j se com infinitivo em amostras de fala (NurcjRJ e Português Fundamental) e de escrita (jornais) do Português Brasileiro (PB) e do Português Europeu (PE) revela uma diferença no percentual do uso de se com infinitivo: PE apresenta uma média de 8% de presença de se nas amostras de fala e de escrita, ao passo que PB apresenta uma média de 25% e de .50% de se na fala e na escrita respectivamente. partir de tais resultados, esta tese procura entender a evolução diacrônica de se com infinitivo que dá lugar a esse uso diferenciado em PE e PB. Para isso, trata da variação 0 j se numa amostra de textos de autores portugueses nascidos entre os séculos 16 e 19, que compõem o Corpus Anotado do Português Histórico - Corpus Tycho Emhe. Nesta amostra, a média de se com infinitivo sofre uma mudança: até o século 18 (período do Português Clássico - PCI), há 20% de presença de se nas infinitivas; a partir do século 18 (Português Europeu), há 10% de presença de se nas sentenças infinitivas. A análise se fundamenta (a) no tipo de se que pode aparecer junto ao infinitivo: sepassivo, se-indefinido e se-impessoal (cj. Raposo e U riagereka 1996 e Martins 2003), e (b) na natureza de AGR não finito em PB e PE (cj. Moreira da Silva 1983, Galves 1993 e Figueiredo Silva 1996). Com base neste quadro teórico e nos resultados de um conjunto de mudanças ocorridas na gramática do PB, é possível argumentar a favor de que, enquanto no PE, um sistema em que AGR é forte, capaz de licenciar e identificar sujeitos nulos, aparecem o se-indefinido e o se-impessoal; no PB, um sistema de AGR fraco no traço [pessoa], o se é o se-impessoal e aparece para identificar o referente indeterminado da posição sujeito de infinitivo, em variação com os pronomes a gente e você. No PCI, diferentemente, aparece o se-passivo nas infinitivas. Com esses resultados, procuro contribuir para uma descrição mais acurada das diferenças paramétricas existentes entre PE e PB. Esses resultados, aliados às pesquisas desenvolvidas dentro do quadro teórico gerativista, contribuem para se postular que estamos diante de três gramáticas distintas: a do PCI, a do PE e PB / Abstract: The synchronic analysis of 0/ se variation in infinitival sentences in spoken and written dialects of both Brazilian and European Portuguese samples reveals a different rate of se: Brazilian Portuguese presents a higher rate of se in infinitival clauses than European Portuguese. Taking in consideration this difference, this dissertation tries to explain the diachronic evolution of se in infinitival clauses that causes this different usage in EP and BP. Thus, this research deals with the variation 0/ se in a sample of portuguese writers bom between the 16th and 19th centuries, which makes Tycho Brahe Parsed Corpus of Historical Portuguese - Tycho Brahe Corpus. In this sample, the avarage of se in infinitivals undergoes a change: up to the 18th century (the sq-called Classical Portuguese period), there is 20% of se in infinitivals: whereas from the 18th century on (European Portuguese), there is 10% of se in infinitival clauses. The analysis is based on (a) the kind of se that may appear with infinitive: passive-se, indefinite-se and impersonal-se (cf Raposo e Uriagereka (1996), Martins (2003)), and (b) the nature of non-finite AGR in BP and EP (cf Moreira da Silva (1983), Galves (1993) and Figueiredo Silva (1996)). Based on this theoretical framework and on the results of the changes undertaken on the grammar of BP, it is possible to argue that, in EP, with a rich AGR system, able to licence and identify null subjects, we find indefinite-se and impersonal-se. ln BP, a weak AGR system with regards to the [person] feature, there is only impersonal-se and this pronoun appears to identify the indeterminate referent to the subject position of the infinitive, in variation with the arbitrary pronouns a gente and você. ln Classical Portuguese, we find the passive-se in infinitival sentences / Tese (doutorado) - Univers / Doutor em Linguística
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O clitico se e a variação enclise/proclise do Portugues Medio ao Portugues Europeu Moderno / The clitic se and the enclises/proclisis variation from Middle Portuguese to Modern European Portuguese

Antonelli, André Luís, 1980- 17 January 2007 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-08T14:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonelli_AndreLuis_M.pdf: 667155 bytes, checksum: 621ef4e55ddf2aac93ab1ba883160023 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: No Português Europeu, do século 16 ao 19, é atestado em textos escritos que a ênclise e a próclise podem co-ocorrer no contexto sintático das orações afirmativas finitas não-dependentes XP-V, sendo XP um sintagma de natureza [+ referencial]. Galves, Britto & Paixão de Sousa (2005) já observaram que, até por volta de 1700, o uso da próclise é quantitativamente maior que o da ênclise. No entanto, a partir do início do século 18, começa a haver uma inversão nessa proporção, de tal modo que, no Português Europeu Moderno, os mesmos contextos que outrora admitiam a colocação proclítica apresentam agora a ênclise de maneira categórica. Em textos escritos antes do século 18, Galves, Britto & Paixão de Sousa já notaram que a opção pela ênclise está fortemente associada ao uso do clítico se. Elas mostram que, em textos dos séculos 16 e 17, um alto percentual de ênclise em sentenças sujeito-iniciais tipicamente traduz-se em uma alta proporção da ordem ?sujeito + verbo + clítico se?. Esse mesmo paradigma, porém, não é observado para os textos dos séculos 18 e 19, já que, nos textos escritos por autores nascidos após 1700, a distribuição da ênclise com se e com os outros clíticos é muito mais balanceada. Dada essa particularidade no fenômeno da colocação de clíticos do Português Europeu envolvendo o pronome se, procuro investigar, dentro do quadro teórico da gramática gerativa, a dinâmica da alternância ênclise/próclise especificamente em sentenças com esse clítico entre os séculos 16 e 19, buscando entender melhor em que circunstâncias a ênclise aparece e como isso se relaciona com o clítico se. / Abstract: In European Portuguese, from the 16th to the 19th century, it is noticed that, in written texts, enclisis and proclisis may co-occur in non-dependent affirmative sentences XP-V, XP being a [+ referential] phrase. Galves, Britto & Paixão de Sousa (2005) already observed that, up to about 1750, the use of proclisis is quantitatively higher than that of enclisis. However, from the beginning of the 18th century on, an inversion of this proportion started to occur in such a way that, in Modern European Portuguese, enclisis is categorical in all those contexts where the proclitic placement was allowed earlier. In texts written before the 18th century, Galves, Britto & Paixão de Sousa already noticed that the enclitic choice is strongly correlated with the use of the clitic se. They show that, in 16th and 17th century texts, a high rate of enclisis in subject-initial sentences typically translates into a high proportion of the word order ?subject + verb + clitic se?. However this same paradigm is not observed in relation to the 18th-19th century texts since, in the texts written by authors born after 1700, the distribution of enclisis with se and with other clitics is much more balanced. Given such particularity of the clitic-placement phenomenon in European Portuguese involving the clitic se, I try to investigate, within the theoretical framework of the generative grammar, the dynamics of enclisis/proclisis variation specifically in this kind of sentence between the 16th and 19th century, trying to improve the understanding about the circumstances in which enclisis arises and how it relates to the clitic se. / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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Clivadas e pseudo-clivadas na história do português : uma análise diacrônica das estruturas de foco e implicações da gramática v2. / Cleft and pseudo-cleft sentences in portuguese history : a diachronic analysis of the focus structures and V2 grammar implications

Silveira, Damaris Matias, 1988- 02 July 2014 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T00:49:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_DamarisMatias_M.pdf: 1438611 bytes, checksum: 4b295492d8cc20de61171e5c77b9ec6d (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Esta pesquisa investiga diacronicamente as sentenças utilizadas para focalizar constituintes sintáticos, as Clivadas e Pseudo-clivadas, sob o ponto de vista da Gramática Gerativa, através de 16 textos do Corpus Histórico do Português Anotado Tycho Brahe. Tais sentenças caracterizam-se pelas sequências Cópula+Foco+que+IP (clivadas canônicas) e SentençaWh+Cópula+Foco (pseudo-clivadas canônicas). Porém, outras sentenças de mesma sequência podem ser confundidas com clivadas e, por isso, apresentamos uma série de requisitos para que tais sequências sejam analisadas como resultado do recurso da clivagem. O período considerado para a busca dessas sentenças é o que se estende do século 16 ao19, indo do Português Clássico ao Português Moderno e incluindo a fase transição entre os dois períodos. Seguindo a argumentação de diversos autores, assumimos que, até o momento dessa transição, o Português tem um funcionamento de língua V2, ou seja, licencia o movimento do verbo para uma posição alta na periferia esquerda da sentença (Cf. Torres Moraes (1995), Galves (1997), Paixão de Sousa (2004), Galves, Brito e Paixão de Sousa (2005), Cavalcante, Galves e Paixão de Sousa (2010), Gibrail (2010), Antonelli (2011), Galves e Gibrail (2013) e Galves e Paixão de Sousa (2013)). De acordo com Kato e Ribeiro (2005), Kato e Ribeiro (2006) e Kato (2009), o padrão Canônico de Clivadas inexistia no período em que o Português era uma gramática V2, por restrição desse sistema gramatical. Para as autoras, este é o único padrão incompatível com V2. Porém, o licenciamento de estruturas V1 nesse período nos leva a questionar tal restrição, uma vez que sentenças clivadas são estruturas V1. O que fazemos neste estudo é, portanto, sintetizar tanto as características sintáticas dessas construções quanto as do sistema gramatical dos períodos relevantes, observar a ocorrência das estruturas clivadas nos textos do corpus e, por fim, traçar um paralelo analítico entre esses pontos, buscando apresentar evidências de que a ausência das clivadas canônicas não ocorre por restrição para seu licenciamento, mas por opção do falante, uma vez que a sua língua disponibiliza outro recurso gramatical de focalização / Abstract: This research investigates diachronically the sentences used to focus syntactic constituents, the Cleft and Pseudo-cleft ones under the Generative Grammar point of view, through 16 texts from Tycho Brahe Parsed Corpus of Historical Portuguese. Such sentences are characterized by the sequence copula+Focus+que+IP (canonic clefts) and wh sentence+Copula+Focus (canonic pseudo-clefts). However, other sentences of the same sequence can be confused with the cleft ones and, therefore, a number of requisites is shown so that such sequences can be analyzed as a result of a cleavage resource. The period considered to the search of such sentences is the one which goes from the 16th to the 19th centuries, from Classic Portuguese to the Modern one and it includes the transition phase between these two periods. By following the argumentation of several authors it is assumed that up to the time of this transition, Portuguese had presented a V2 language functioning, that is, it permits the verb movement to a high position on the left peripheral of the sentence (Cf. Torres Moraes (1995), Galves (1997), Paixão de Sousa (2004), Galves, Brito and Paixão de Sousa (2005), Cavalcante, Galves and Paixão de Sousa (2010), Gibrail (2010), Antonelli (2011), Galves and Gibrail (2013) and Galves and Paixão de Sousa (2013)). According to Kato and Ribeiro (2005), Kato and Ribeiro (2006) and Kato (2009) the Canonic Clefts pattern was inexistent in the period when Portuguese was a V2 grammar because of this grammatical system. To the authors cited this is the only incompatible pattern with V2. However, the license of V1 structures in this period takes one to question such restriction since such cleft sentences are V1 structures. Therefore, what this study does is to synthesize syntactic characteristics of these constructions as well as the grammatical system of the relevant periods, observe the occurrence of the cleft structures in the corpus texts and, finally, trace an analytical parallel among these points, and it presents evidence that the absence of canonic clefts do not occur by restriction of license, but by the speaker¿s choice, since his/her language makes it available another grammatical resource of focusing / Mestrado / Linguistica / Mestra em Linguística
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O papel de propriedades lexicais e contextos referenciais no processamento de ambiguidades sintáticas por crianças e adultos / The role of lexical properties and referential contexts in the processing of syntactic ambiguities by children and adults

Sancassani, Maísa, 1988- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Ruth Elisabeth Vasconcellos Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T20:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sancassani_Maisa_M.pdf: 3562931 bytes, checksum: ac041df9cb5848219cb23f520dccff1c (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A literatura (Tanenhaus et al., 1995) aponta que adultos, quando apresentados a contextos referenciais tendenciosos, utilizam informações extralinguísticas para processar ambiguidades sintáticas, demonstrando sensibilidade ao Princípio do Suporte Referencial (Altmann & Steedman, 1985). Quando crianças são submetidas a teste semelhante (Trueswell et al., 1999), elas baseiam suas decisões de processamento em princípios estruturais ou em propriedades lexicais e desconsideram informações de ordem referencial. Neste trabalho, testamos o efeito do contexto visual e do viés lexical durante o processamento de ambiguidades. 36 crianças e 31 adultos foram solicitados a manipular brinquedos em resposta a instruções verbais ambíguas como "limpe a zebra com o pincel", em que o sintagma preposicionado pode ser interpretado como instrumento da ação (adjunção-VP) ou modificador do objeto (adjunção-NP). Empregamos a técnica do paradigma do mundo visual em que gestos e olhares dos participantes são monitorados para observação do processamento on-line e off-line. Nossos resultados demonstram que informações globais de alto nível (contexto referencial) influenciam o processamento em tempo real de adultos e crianças igualmente, enquanto informações locais de baixo nível (viés lexical) exercem influência apenas com estímulos tendenciosos. Na presença de propriedades lexicais neutras, adultos executam ações correspondentes a estruturas de adjunto adnominal nos contextos referencias competitivos e crianças optam pela interpretação de adjunto adverbial em todos os casos. Consideramos que a neutralidade lexical permite a manifestação do Princípio do Suporte Referencial em adultos e, para crianças, manifesta-se um efeito (ainda a ser definido) em que estruturas de adjunto adverbial são preferidas. Esses achados se alinham a teorias lexicalistas, como a de Satisfação de Condições, em que múltiplas informações competem para a geração de uma única estrutura e preveem que, no curso do desenvolvimento linguístico, informações estruturais emergem mais cedo e de forma mais robusta do que outras menos confiáveis como as discursivo-pragmáticas / Abstract: Tanenhaus et al. (1995), among many others, point out that adults, when presented to biased visual contexts, use extralinguistics information in order to process syntactic ambiguities, showing that they are sensitive to the Principle of Referential Support (Altmann & Steedman, 1985). When five-year-old children undergo similar tests (Trueswell et al., 1999), however, they rely on syntactically based parsing principles or on the lexical properties of the input and ignore referential information. Here, we tested the effect of visual context and lexical bias during the processing of ambiguities. 36 children and 31 adults were asked to manipulate toys in response to globally ambiguous verbal instructions like "clean the zebra with the brush", in which the prepositional phrase can be interpreted as an instrument of the action (VP-attachment) or modifier of the object (NP-attachment). We used the technique of the Visual World Paradigm in which eye-gazes and gestures are monitored in order to obtain measures of the final processing of the sentences and measures of the real-time processing. High-level global cues (reference bias) influence real-time processing equally in adults and children, while low-level local cues (lexical bias) interfere with biased stimuli. In the presence of neutral lexical properties, adults perform actions that correspond to NP-attachment only in competitive referential contexts and children prefer VP-attachment interpretation in all cases. We concluded that the lexical neutrality allows for the manifestation of the Principle of Referential Support in adults; children, on the other hand, manifest a certain effect (still to be defined) in which VP-attachment structures are preferred. These findings align with the lexicalist theories such as the constraint-satisfaction, in which multiple information compete for generating a single interpretation. This theory predicts that during the development of the parser, structural information such as verbs bias emerge earlier and more robustly than less reliable ones such as the discourse-pragmatic cues / Mestrado / Linguistica / Mestra em Linguística

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