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Marcadores da desigualdade na autoavaliação da saúde geral e da saúde bucal de adultos no Brasil em 2013 / Markers of inequality in the self-assessment of general health and oral health of adults in Brazil in 2013

Sousa, Jailson Lopes de 26 February 2019 (has links)
O objetivo do estudo foi analisar a relação dos marcadores de desigualdade em saúde, com destaque para a posição socioeconômica, com a autoavaliação da saúde bucal e da saúde geral da população adulta brasileira em 2013. Estudaram-se 59.758 indivíduos com 18 anos ou mais de idade, que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, um inquérito domiciliar de base populacional. As variáveis dependentes do estudo foram a autoavaliação da saúde bucal (dentes e gengivas) e autoavaliação da saúde geral, sendo ambas analisadas como positiva, regular e negativa. As variáveis independentes foram os marcadores de desigualdade em saúde (cor ou raça, região de residência, nível de escolaridade completo, renda domiciliar per capita e classe social). Odds ratios (OR) brutos e ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados usando modelos de regressão logística multinomial. Os resultados referentes à autoavaliação da saúde geral foram estratificados segundo o sexo. A prevalência da autoavaliação de saúde bucal positiva foi 67,4%, 26,7% para regular e 5,9% para negativa, enquanto para a saúde geral foram 66,2%, 28,0% e 5,8%, respectivamente. As mulheres avaliam pior sua saúde geral do que os homens. Após ajuste pelas variáveis de controle, as chances de autoavaliar a saúde bucal como negativa foi significativamente mais elevadas entre os indivíduos com renda domiciliar per capita de até um salário mínimo (OR=4,71; IC95%: 2,84-7,83), sem escolaridade (OR=3,28; IC95%: 2,34-4,61), da classe social destituídos de ativos (OR=3,03; IC95%: 2,12-4,32) e residentes da região nordeste (OR=1,50; IC95%: 1,19-1,89). Em relação à autoavaliação da saúde geral nos homens, as chances de avaliar pior foram significativamente mais elevadas entre os indivíduos de menor renda domiciliar per capita, com pior nível de escolaridade, pessoas fora da força de trabalho, moradores das regiões Nordeste e Norte e que se declararam pardos e pretos. Enquanto nas mulheres, as chances de avaliar pior seu estado de saúde geral foram maiores entre as de pior nível de escolaridade, menor renda domiciliar per capita, que se encontravam fora da força de trabalho, que se declararam não brancas e moradoras das regiões Nordeste e Norte do país. A tipologia de classe social utilizada neste estudo foi válida para capturar desigualdades na autopercepção da saúde bucal e da saúde geral de adultos, à semelhança da renda domiciliar per capita e da escolaridade, com diferenciais apenas na força de associação, a depender do desfecho e do sexo. A compreensão da relação dos marcadores de desigualdade da autoavaliação da saúde bucal e da saúde geral pode levar ao melhor direcionamento de políticas públicas para grupos sociais mais vulneráveis, contribuindo para a redução das iniquidades em saúde que persistem no Brasil. / The objective of the study was to analyze the relationship between health inequality markers, with emphasis on the socioeconomic position, with the self-assessment of oral health and general health of the Brazilian adult population in 2013. A total of 59,758 individuals aged 18 years and older participated in the National Health Survey 2013, a population-based household survey. The dependent variables on the study were selfassessment of oral health (teeth and gums) and self-assessment of general health, both of which were analyzed as positive, regular and negative. The independent variables were the markers of health inequality (color or race, residence area, education, per capita household income and social class). Crude and adjusted odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95% CI) were computed using multinomial logistic regression models. Results regarding general self-rated health were stratified by gender. The prevalence of self-assessment of positive oral health was 67.4%, 26.7% for regular and 5.9% for negative, while for general health were 66.2%, 28.0% and 5.8%, respectively. Women evaluate their overall health worse than men. After adjustment, the probability of rating their oral health as negative was significantly higher among individuals with a per capita household income up to a minimum wage (OR=4.71, 95%CI: 2.84-7.83), no schooling (OR=3.28, 95%CI: 2.34-4.61), of the social class devoid of assets (OR=3.03, 95%CI: 2.12-4.32) and living in the northeast region (OR=1.50, 95%CI: 1.19-1.89). Regarding the self-assessment of general health in men, the odds of evaluating worse were significantly higher among individuals with lower per capita household income, with lower educational level, people outside the work force, residents of the Northeast and North regions, and declared themselves brown and black. While in women, the chances of a worse evaluation of their general health status were higher among those with the lowest level of schooling, lower per capita household income, who were outside the work force, who declared themselves as nonwhites and residents of the Northeast and North regions of the country. The social class typology used in this study was valid to capture inequalities in self-perception of oral health and general health of adults, similar to per capita household income and education, with differentials only in strength of association, depending on the outcome and gender. Understanding the relationship between the inequality markers of oral health selfassessment and general health can lead to improvement of public policies to vulnerable social groups, contributing to the reduction of health inequities that persist in Brazil.
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Características clínicas e laboratoriais de pacientes afro-brasileiros com esclerose sistêmica / Clinical and laboratory features of African-Brazilian patients with systemic sclerosis

Silva, Cristiane Mendes da 20 March 2019 (has links)
Introdução: Os afro-brasileiros compreendem um grupo de negros e pardos com uma ancestralidade diversa. Como as diferenças raciais podem estar associadas a apresentações distintas, torna-se relevante realizar uma análise de associações clínicas e sorológicas de pacientes afro-brasileiros com esclerose sistêmica (ES). Objetivos: Analisar a apresentação clínica e laboratorial, características demográficas e sobrevida dos afro-brasileiros com ES. Métodos: Foram avaliados soros de 260 pacientes adultos com ES (57 afro-brasileiros e 203 brancos). Pacientes com síndromes de sobreposição foram excluídos. Dados clínicos e demográficos foram obtidos de um banco de dados de registros eletrônicos. A análise laboratorial incluiu anti-CENP-A/ CENP-B, Scl70, RNA polimerase III, Ku, fibrilarina, Th/To, PM/Scl75 e PM/Scl100 por line imunoblotting e anticorpos antinucleares por imunofluorescência indireta em células HEp-2. Resultados: Em relação aos brancos, os pacientes afro-brasileiros com ES apresentaram menor tempo de doença (9,0±5,4 anos vs. 11,3±7,5 anos, P=0,001), maior frequência do padrão nucleolar (28% vs. 13%, P=0,008) e menores frequências do padrão centromérico (14% vs. 29%, P=0,026) e CENP-B (18% vs. 34%, P=0,017). Comparações adicionais entre grupos étnicos de acordo com a forma clínica revelaram que pacientes afro-brasileiros com ES difusa apresentaram maior frequência de hipertensão pulmonar (P=0,017), envolvimento cardíaco (P=0,037), padrão nucleolar (P=0,036) e anticorpos antifibrilarina (P=0,037). De maneira diferente foi observado para a forma limitada apenas uma menor frequência de envolvimento esofágico (P=0,050) e padrão centromérico (P=0,049). A análise de sobrevida mostrou que os afro-brasileiros apresentaram maior mortalidade quando ajustados para sexo e forma clínica (risco relativo 3,65; intervalo de confiança de 95% 1,05-12,62, P=0,041). Conclusão: Os pacientes afro-brasileiros com ES, apesar de sua forte impressão de ancestralidade europeia, apresentam características distintas de acordo com a forma clínica e uma doença mais grave do que os brancos, com um padrão muito semelhante ao descrito para negros de outros países / Introduction: African-Brazilians comprise a group of blacks and \"pardos\" with a diverse ancestry. As racial differences can be associated with distinct presentations, it becomes relevant to assess the clinical and serological associations of African-Brazilians with systemic sclerosis (SSc). Objectives: To analyze clinical and laboratory presentation, demographic features and survival of Afro-Brazilians with SSc. Methods: Sera from 260 adult SSc patients (57 African-Brazilians and 203 whites) were evaluated. Patients with overlap syndromes were excluded. Clinical and demographic data were obtained from an electronic register database. Laboratory analysis included: anti-CENPA/CENP-B, Scl70, RNA polymerase III, Ku, fibrillarin, Th/To, PM/Scl75 and PM/Scl100 by line immunoassay and antinuclear antibodies by indirect immunofluorescence on HEp-2 cells. Results: In relation to whites, African-Brazilian patients with SSc presented shorter disease duration (9.0±5.4 years vs. 11.3±7.5 years, P=0.001), higher frequency of nucleolar pattern (28% vs. 13%, P=0.008) and lower frequencies of centromeric pattern (14% vs. 29%, P=0.026) and CENP-B (18% vs. 34%, P=0.017). Further comparison of ethnic groups according to subsets revealed that African-Brazilian patients with diffuse SSc presented higher frequency of pulmonary hypertension (P=0.017), heart involvement (P=0.037), nucleolar pattern (P=0.036) and anti-fibrillarin antibodies (P=0.037). A different pattern was observed for the limited subset with solely a lower frequency of esophageal involvement (P=0.050) and centromeric pattern (P=0.049). Survival analysis showed that African-Brazilians had a higher mortality, when adjusted for gender and clinical subset (relative risk 3.65, confidence interval 95% 1.05-12.62, P=0.041). Conclusion: African-Brazilian patients with SSc, despite their strong imprint of European ancestry, have distinct characteristics according to clinical subset and an overall more severe disease than whites, with a pattern very similar to the described for blacks from other countries
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Conservar la Naturaleza Gobernar la Población : imaginarios, espacio y políticas en el Parque Nacional del Manu

Rodríguez Castañeda, Sandra Wiñay 18 April 2018 (has links)
Fundado en 1973, el Parque Nacional del Manu es una de las áreas más emblemáticas del país. Sus exuberantes cifras de biodiversidad han favorecido que sea comúnmente retrado como un Edén Viviente, una “Amazonía lejos de la civilización y toda transformación humana”. Pero, lejos de estar deshabitado, el Manu alberga una dinámica ocupación de casi 2,300 personas pertenecientes a cinco grupos étnicos. ¿Por qué si es que la política inicial que dictaba la reubicación de las poblaciones fuera del Parque nunca se llegó a cumplir, continúa siendo imaginado el Manu como un paraíso “virgen” sin humanos? Esta investigación parte de esta contradicción buscando reconstruir la relación entre los imaginarios de la naturaleza y la indigeneidad, y las formas de conservar/gobernar esta área protegida. Basada en un trabajo etnográfico, que tuvo como sujeto de investigación al Estado y actores asociados, de una duración de tres meses repartidos entre el 2011 y el 2012, planteo tres argumentos. En primer lugar, argumento que la naturaleza del Manu es pensada como un sistema cerrado, tanto en términos ecológicos y sociales, como espaciales y temporales. En relación a esta, se piensa que el hombre deviene en amenaza a dicho sistema cuando cruza el umbral de la tradicionalidad. Estos imaginarios están teñidos de la persistente influencia de modos coloniales de entender la diferencia social y al ‘Otro’. En segundo lugar, sobre estos imaginarios se yergue el arte de conservar/gobernar el Manu. Entiendo la conservación como una forma de gubernamentalidad que busca conducir la conducta de ciertos sujetos sobre un territorio específico, operando sobre la base de un ensamble de mentalidades, aparatos organizacionales, una disposición espacial y una serie de tecnologías y dispositivos de control. Finalmente, a través del despliegue de este arte de gobierno se crea en el Parque Nacional del Manu un orden político de excepción, que denomino ‘estado de naturaleza’, dentro del cual el Estado reformula su rol, reemplazando su “deseo por mejorar” por un “deseo de preservar” las condiciones de vida de estas poblaciones y territorios. Como consecuencia, se producen espacios en términos de desarrollo desigual y sujetos asociados que pueden ser gobernados pero que no pueden gobernar, que resultan en la configuración del desarrollo y la ciudadanía como conceptos graduados. / Tesis
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A formação de professores indígenas em Ciências da Natureza, na região Norte do Brasil : algumas reflexões

Santa Rosa, Silvana Costa 08 June 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The training of indigenous teachers in Brazil comes to fill the gap of this professional in Basic Education in indigenous territories. In the Northern Region of Brazil, the initial training of these teachers is currently carried out by nine undergraduate courses; of these, eight courses offer, among others, the qualification in Ciências da Natureza (CN) [Natural Sciences]. This research aims to study the training proposed in the Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs) [Pedagogical Course Projects] of the Licenciaturas Interculturais (LI) [Intercultural Bachelor’s degrees] for the training of indigenous teachers in CN in the Northern region of Brazil and the vision of the representatives of the national movement of the Educação Escolar Indígena (EEI) [Indigenous School Education], collaborators of this research, about this formation. The research uses a qualitative approach and the collections were performed through documentary analysis and interviews. In the documentary analysis we studied the PPCs of five LI of the North Region and the guidelines and referential for the training of indigenous teachers. The interviews were conducted with representatives of the Brazilian EEI movement, such as indigenous and non-indigenous intellectuals, indigenous teachers and IEE managers. These training proposals in CN indicate that in the elaboration of the PPCs it was sought to attend the indigenous specificities. Among these proposals we observe proximity between objectives and justifications, as well as in times and spaces. In the methodological and organizational aspects, we verified greater diversity in the proposals regarding the education arrengements, academic regime, curricular organization, activities and methodology. We find that in these PPCs political knowledge has a greater presence in general formation than in specific formation in CN, explaining that in most of these PPCs, about specific formation, there is some distance from the discussions about the social role of Science. Regarding the content knowledge, in two PPCs the contents are centered on the so-called universal knowledge; in others the universal knowledge is articulated with other knowledge, stressing indigenous wisdom. We verified that all training proposals seek to promote dialogue between knowledges, but it was not clear how will this proposal be implemented. On the collaborators point of view, we observe that they think of courses organized according to the aspirations of the indigenous peoples as a way of contributing with their corporate projects, configuring as spaces of struggle, that is, of political formation, with the participation of indigenous leaders and wise men in this formation. In their speeches we can notice the demand that indigenous teachers have a solid formation regarding scientific contents, however, this formation and practice cannot be separated from the dialogue with indigenous tradition. Thus, in comparison to the PPCs, it was spoken in defense of intercultural dialogue. The collaborators also make a critical analysis of the indigenous practices and the scientific contents to be worked on in the teacher training. We concluded that these proposals contemplate many aspects of the official documents and the indigenous movement’s agenda, since they announce a formation based on the specificities of the indigenous peoples. However, regarding the proposal of qualification in CN there is a certain approximation and detachment from the assumptions of intercultural education that were explained in the elements regarding curricular organization, in some projects with a disciplinary character, and the content centered on the so-called universal knowledge. / A formação de professores indígenas no Brasil surge para suprir a carência desse profissional na Educação Básica em territórios indígenas. Na Região Norte do Brasil, a formação inicial desses professores, atualmente, é feita por nove cursos de graduação; destes, oito cursos ofertam, entre outras, a habilitação em Ciências da Natureza (CN). Essa pesquisa tem como objetivo estudar a formação proposta nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs) das Licenciaturas Interculturais (LI) para formação de professores indígenas em CN na região Norte do Brasil e a visão dos representantes do movimento nacional da Educação Escolar Indígena (EEI), especialistas informantes, desta pesquisa, sobre essa formação. A pesquisa tem abordagem qualitativa e as coletas foram realizadas por meio da análise documental e entrevistas. Na análise documental estudamos os PPCs de cinco LI da Região Norte e as diretrizes e referenciais para formação de professores indígenas. As entrevistas foram realizadas com representantes do movimento brasileiro da EEI, como intelectuais indígenas e não indígenas, professores indígenas e gestores da EEI. Essas propostas formativas em CN indicam que na elaboração dos PPCs buscou-se atender as especificidades indígenas. Entre essas propostas observamos proximidade entre os objetivos e justificativas, assim como nos tempos e espaços. Nos aspectos metodológicos e organizacionais, verificamos maior diversidade nas propostas quanto à modalidade de ensino, regime acadêmico, organização curricular, atividades e metodologia. Constatamos que nesses PPCs os saberes políticos estão mais presentes na formação geral do que na formação específica em CN, explicitando que na maioria desses PPCs, acerca da formação específica, há certa distância das discussões do papel social da Ciência. Referente aos saberes de conteúdo, em dois PPCs os conteúdos estão centrados nos saberes ditos universais; nos demais os saberes universais estão articulados com outros saberes, destacando os saberes indígenas. Verificamos que todas as propostas formativas buscam promover o diálogo entre saberes, mas não ficou evidente como será efetivada essa proposta. Sobre a visão dos especialistas, observamos que pensam em cursos organizados de acordo com as aspirações dos povos indígenas como forma de contribuir com seus projetos societários, configurando-se como espaços de luta, ou seja, de formação política, com a participação de sábios e lideranças indígenas nessa formação. Percebemos em suas falas a exigência de que os professores indígenas tenham uma sólida formação no que diz respeito aos conteúdos científicos, contudo, essa formação e atuação não podem ser desvinculadas do diálogo com a tradição indígena. De tal modo, em comparação com os PPCs, falaram mais na defesa do diálogo intercultural. Os especialistas fazem ainda uma análise crítica das práticas indígenas e dos conteúdos científicos a serem trabalhados na formação do professor. Concluímos que essas propostas contemplam muitos aspectos dos documentos oficiais e da pauta do movimento indígena, pois anunciam uma formação fundamentada nas especificidades dos povos indígenas. Contudo, no que diz respeito à proposta da habilitação em CN há certa aproximação e distanciamento dos pressupostos da educação intercultural que foram explicitadas nos elementos referentes à organização curricular, em alguns projetos com caráter disciplinar, e os conteúdos centrados nos conhecimentos ditos universais. / São Cristóvão, SE
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Las actitudes existentes entre los catalanes y los españoles no catalanes : Un estudio etnolingüístico / The existing attitudes between the Catalan and Spanish non-Catalan people : A study in ethnolinguistics

Fröse, Jenny January 2014 (has links)
This essay involves comparing the Catalan and Spanish (not Catalan) ethnic groups, the two main groups found in Spain, in terms of linguistics. As both groups have their own language, we will be focusing on what attitude each group has in regards to the Catalan and Spanish language. In addition, we will be investigating their attitudes about the people belonging to these two ethnic groups. The purpose of this study is to affirm if these groups have a positive or negative attitude regarding each other, specifically in terms of language. As language is a part of the ethnic identity, we will also analyze which components of the ethnic identity are most important to each group. In order to achieve this, we will first and foremost study closely, and present, the concept of ethnic identity and its various components. We made use of questionnaires in order to gather information about the Catalan and Spanish (not Catalan) people and their languages, which were answered by 60 Catalans and 30 Spaniards.
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Lumen Domus: Vinculación socioeconómica de población originaria joven en contacto inicial a través de la educación formal al interior de un área nacional protegida. Estudio del caso de jóvenes escolares matsigenkas en contacto inicial al interior de la Misión Dominica de Shintuya durante la pandemia del coronavirus. Región Madre de Dios, Provincia del Manu, Distrito del Manu, Perú

Ortega Rupay, José Carlos 25 March 2021 (has links)
Lumen Domus es una investigación etnográfica que explora cómo se vinculan jóvenes varones y mujeres matsigenkas pertenecientes a las comunidades nativas de Yomybato, Tayakome y Maizal, ubicadas en el Parque Nacional del Manu (Madre de Dios) a la sociedad nacional peruana a través del proceso de escolarización en el nivel secundario al interior de una Misión católica. Esta población escolar es categorizada por el Estado peruano a través del Ministerio de Cultura como “población en contacto inicial” (PICI). De esa forma, la etnohistoria es consultada para aproximarnos a un escenario interétnico donde familias originarias amazónicas y andinas han estado en constante interrelación e interdependencia durante centurias y ahora conviven en las modernas comunidades nativas bajo la sombra de las aulas asumiendo aleatoriamente roles de estudiantes y docentes. La revisión y análisis de documentación histórica comprendida entre los años 1923 a 1978 perteneciente a la Orden Dominica, etnografías contemporáneas (1970–actualidad), archivos administrativos y de gestión de organizaciones gubernamentales y no gubernamentales presentes en esta área natural protegida nos aproximan a los procesos de vinculación de los jóvenes matsigenkas contemporáneos a los estados nacionales en la cuenca amazónica peruana. Asimismo el trabajo de campo se desarrolló en los primeros meses de la crisis sanitaria mundial provocada por el coronavirus; de esa manera, esta investigación etnográfica es la única desarrollada al interior de una comunidad nativa peruana durante la pandemia del COVID 19. Este documento brinda información de primera mano sobre cómo las políticas públicas nacionales vinculadas a educación formal carecen de pertinencia y conocimiento etnográfico de la población escolar supuestamente beneficiaria del programa “Aprendo en Casa”. Finalmente, esta etnografía escolar contribuye así al adecuado planeamiento de estrategias orientadas a reducir las brechas existentes del servicio educativo proporcionado por el Estado en una zona rural amazónica.
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El río que camina: estrategia comunicacional Kukama para la defensa del territorio por Radio Ucamara

Calderon Vives, Evelyn Johana 02 November 2020 (has links)
Este trabajo recoge la experiencia del medio de identidad kukama Radio Ucamara, en la selva peruana de Loreto, atravesada por un conflicto territorial que evidencia una disputa entre la supremacía de la concepción de objeto/mercancía del río Marañón, frente a la inferiorización de una concepción materna y viva del río, entendido como eje fundamental para la configuración de la vida del pueblo indígena kukama. El hacer comunicativo de dicho medio se ha constituido como una praxis decolonizante a través de la estrategia de resistencia a proyectos que amenazan sus formas de vida vinculadas al río para así garantizar su autonomía. El objetivo de su estrategia se enraíza en visibilizar los sentidos ontológicos kukama del río y buscar el reconocimiento de estas en las narrativas estatales y modelos de desarrollo. Así, el fortalecimiento de la memoria del pueblo kukama en su relación con el territorio (el río) y la revitalización de la lengua es el corazón de su estrategia de defensa, pensada con un énfasis en niños y jóvenes. Sus líneas estratégicas de memoria, información e incidencia, se han desplegado a través de diferentes canales y recursos comunicativos más allá del espectro radioeléctrico, en articulación con las comunidades indígenas y organizaciones de sociedad civil. El abordaje teórico de este estudio se orienta desde la Corriente Crítica Latinoamericana de Comunicación, con aproximaciones a la comunicación indígena, y la Nueva Teoría Estratégica; asimismo, aborda los conceptos de decolonialidad, interculturalidad crítica y territorio.
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Desigualdades horizontales entre las personas con discapacidad de movilidad en el Perú : Brechas en la situación de pobreza multidimensional según la procedencia étnica

Barrantes Gamba, Nicolás 09 October 2017 (has links)
Esta investigación busca evaluar empíricamente la potencial existencia de desigualdades horizontales entre las personas con discapacidad de movilidad (PcDM) indígenas y no indígenas en la situación de pobreza multidimensional. Para realizar dicho ejercicio, se propone una metodología que consta de tres etapas. En primer lugar, utilizando los datos disponibles en la Encuesta Nacional Especializada sobre Discapacidad (ENEDIS) de 2012 entorno a la lengua materna y el auto-reporte del origen étnico, se definen las variables que permiten identificar a los grupos de PcDM indígena y no indígena. Posteriormente, se elabora una propuesta de dimensiones de la pobreza específicas para las PcDM. Finalmente, en base a dicha elección de dimensiones de la pobreza y a partir de la familia de indicadores de pobreza multidimensional basados en la metodología de Alkire y Foster, se realizan comparaciones cuantitativas entre las PcDM indígenas y no indígenas para evaluar las brechas en la situación de pobreza multidimensional. Estas comparaciones se realizan aplicando tres tipos de ejercicios estadísticos a partir de los datos provistos por la ENEDIS 2012. El primero consiste en generar estadísticas descriptivas para conocer la cantidad de privaciones que sufren las PcDM indígenas y no indígenas, cuantificar la proporción de PcDM en situación de pobreza multidimensional en estos grupos y calcular un índice de pobreza multidimensional (IPM) para cada uno de los mismos. A partir de esto, se calculan las brechas en la situación de pobreza multidimensional según la procedencia étnica y se evalúa su significancia estadística. El segundo ejercicio consiste en calcular un indicador que cuantifica la magnitud de las desigualdades que existen en la situación de pobreza multidimensional entre los grupos de comparación. El último ejercicio consiste en la estimación de modelos econométricos tipo logit que permitan establecer la relación entre la etnicidad y la probabilidad de ser pobre multidimensional para las PcDM, controlando por diferentes variables. En términos generales, los resultados de los distintos ejercicios empíricos muestran que la pertenencia al grupo indígena coloca a las PcDM en una peor situación en términos de pobreza multidimensional respecto a las no indígenas.
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Conservar la Naturaleza Gobernar la Población : imaginarios, espacio y políticas en el Parque Nacional del Manu

Rodríguez Castañeda, Sandra Wiñay 18 April 2018 (has links)
Fundado en 1973, el Parque Nacional del Manu es una de las áreas más emblemáticas del país. Sus exuberantes cifras de biodiversidad han favorecido que sea comúnmente retrado como un Edén Viviente, una “Amazonía lejos de la civilización y toda transformación humana”. Pero, lejos de estar deshabitado, el Manu alberga una dinámica ocupación de casi 2,300 personas pertenecientes a cinco grupos étnicos. ¿Por qué si es que la política inicial que dictaba la reubicación de las poblaciones fuera del Parque nunca se llegó a cumplir, continúa siendo imaginado el Manu como un paraíso “virgen” sin humanos? Esta investigación parte de esta contradicción buscando reconstruir la relación entre los imaginarios de la naturaleza y la indigeneidad, y las formas de conservar/gobernar esta área protegida. Basada en un trabajo etnográfico, que tuvo como sujeto de investigación al Estado y actores asociados, de una duración de tres meses repartidos entre el 2011 y el 2012, planteo tres argumentos. En primer lugar, argumento que la naturaleza del Manu es pensada como un sistema cerrado, tanto en términos ecológicos y sociales, como espaciales y temporales. En relación a esta, se piensa que el hombre deviene en amenaza a dicho sistema cuando cruza el umbral de la tradicionalidad. Estos imaginarios están teñidos de la persistente influencia de modos coloniales de entender la diferencia social y al ‘Otro’. En segundo lugar, sobre estos imaginarios se yergue el arte de conservar/gobernar el Manu. Entiendo la conservación como una forma de gubernamentalidad que busca conducir la conducta de ciertos sujetos sobre un territorio específico, operando sobre la base de un ensamble de mentalidades, aparatos organizacionales, una disposición espacial y una serie de tecnologías y dispositivos de control. Finalmente, a través del despliegue de este arte de gobierno se crea en el Parque Nacional del Manu un orden político de excepción, que denomino ‘estado de naturaleza’, dentro del cual el Estado reformula su rol, reemplazando su “deseo por mejorar” por un “deseo de preservar” las condiciones de vida de estas poblaciones y territorios. Como consecuencia, se producen espacios en términos de desarrollo desigual y sujetos asociados que pueden ser gobernados pero que no pueden gobernar, que resultan en la configuración del desarrollo y la ciudadanía como conceptos graduados.
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O índio como o outro: o desafio de construir uma identidade positiva a partir dos livros didáticos. / The Indian as the other: the challenge of building a positive identity from the textbooks.

MACÊDO, Celênia de Souto. 04 October 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-10-04T15:28:50Z No. of bitstreams: 1 CELÊNIA DE SOUTO MACÊDO - DISSERTAÇÃO PPGCS 2009..pdf: 15380101 bytes, checksum: 3794ec50f45e7f879e26507484befa02 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-04T15:28:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CELÊNIA DE SOUTO MACÊDO - DISSERTAÇÃO PPGCS 2009..pdf: 15380101 bytes, checksum: 3794ec50f45e7f879e26507484befa02 (MD5) Previous issue date: 2009-11 / Nesta pesquisa investigou-se, o modo pelo qual uma Política Pública voltada para educação, a possibilidade da construção do conceito de uma sociedade plural, tendo como princípio o processo de ensino aprendizagem e o desafio posto para implementar o exercício da construção de uma nação pluriétnica. O exercício de investigação se fez inicialmente nos livros didáticos e manuais do professor aprovados Programa Nacional do Livro DidáticoPNLD 2007, nas disciplinas de História e Geografia. Ao mesmo tempo, investigou-se como o professor pode responder ao desafio que se apresenta de ensinar e aprender diante da diversidade cultural. Através da pesquisa com os professores descobriu-se que a questão da identidade é pouco refletida e se apresenta de tal maneira que professores têm dificuldades de instaurar discussões relacionadas ao tema no âmbito da escola. Sabe-se que houve um aumento dos investimentos em políticas públicas educacionais e dos vários documentos que foram construídos para o fortalecimento da educação por parte do Governo Federal, através do Ministério da Educação - MEC, nas últimas décadas que deram um impulso e possibilitaram novas dimensões no que tange à educação básica. Nesta pesquisa, o foco foi recuperar como se compreende a temática indígena no âmbito de uma escola não-indígena, em uma área limítrofe. Seu diferencial foi buscar em uma escola de ensino fundamental séries iniciais de Io ao 5o ano - situada nas bordas da área indígena Potiguara, no Estado da Paraíba, a maneira pela qual se reflete/constrói a identidade indígena, recorrendo-se para isso aos livros didáticos, e muito pouco aos Potiguara que estão ao lado; utilizando como fonte privilegiada as 25 coleções (de várias editoras) concernentes às disciplinas de História e Geografia aprovadas para o PNLD 2007, dentre as quais as duas coleções dessas disciplinas que foram adotadas na escola. O intuito de compreender como a temática indígena se apresenta nos livros didáticos distribuídos em escolas públicas, no que se refere a textos escritos e imagéticos. A junção da pesquisa nos livros que circulam nas escolas, o planejamento escolar e a '"contemplação" nesse planejamento, atividades de alunos e entrevistas com os professores teve como resultado esta dissertação. A mesma traz consigo uma provocação pela busca da compreensão das diferenças étnicas e de certa forma das dificuldades enfrentadas pelos educandos e educadores. Principalmente no que diz respeito aos grupos étnicos indígenas na Região Nordeste, tão presentes e, ao mesmo tempo, distanciados das obras didáticas e do universo escolar, mesmo fazendo parte deste recorte no contexto da História e da Geografia. / This research investigates in which aspect public policy education presents the concept possibility to constitute a pluralistic society, based on the teaching and learning process principle and the challenge that implements the constitution of a multiethnic nation. Prior investigation in textbooks and teacher's manuals approved for National the Textbook Program [PNLD-2007] in the disciplines of History and Geography. Furthermore, it analyses how teacher may respond to the teaching and learning challenge facing cultural diversity. Teachers analyses demonstrates the identity lack of reflection, therefore, teachers face difficulties to raise discussions on this theme within school. It is said that there is an investment increase in educational public policies, and several documents developed with education empowerment by the Federal Government through the Education Ministry [MEC], which lately it provides new dimensions concerning basic education. This research focuses on the indigenous issues recovering in a non-Indian school of a border area. Its distinguishing feature has the purpose to examine elementary school grades from 1st to 5th periods, located on indigenous edges in Potiguara-PB, constructing indigenous identity essentially on textbooks giving no emphasis on Potiguara. Thus, twenty-five collections from various publishers as the main source concerning History and Geography approved in 2007 PNLD [National Textbook Program], among these collections from the two disciplines adopted by the school. It purposes to reflect how indigenous issues are presented in the textbooks distributed in public schools, regarding both written and image texts. Research within books that circulate in schools, school planning and planning activities contemplation, student tasks and teachers interviews results in this dissertation. This study also provokes the search in order to accept ethnic differences, well as students and educators difficulties. Especially Northeast indigenous ethnic groups, on the other side, quite distant from teaching works and school environment, even participating in the history and geography context

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