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Mieloperoxidase em síndromes hipertensivas da gestaçãoPenha, Lilliam Rocha January 2017 (has links)
Orientador: Valéria Cristina Sandrim / Resumo: A enzima mieloperoxidase (MPO) é caracterizada por produzir substâncias altamente reativas e é reconhecida por desencadear estresse oxidativo e disfunção endotelial mediada, em parte, pela interferência com o vasodilatador óxido nítrico. Neste estudo, nós investigamos a relação entre o óxido nítrico e a MPO in vitro incubando o plasma de gestantes saudáveis, hipertensas e com pré-eclâmpsia com células endoteliais (HUVEC). Foram observados maiores níveis de MPO no sobrenadante de células incubadas com o plasma de pacientes com pré-eclâmpsia comparado ao de células incubadas com plasma de gestantes saudáveis, e que a inibição da atividade enzimática aumentou a disponibilidade de óxido nítrico. Posteriormente, nós avaliamos a concentração e atividade da MPO no plasma de 219 gestantes saudáveis, 130 hipertensas gestacionais (com e sem terapia anti-hipertensiva) e 143 gestantes com pré-eclâmpsia (com e sem terapia anti-hipertensiva). Nós observamos que pacientes com síndromes hipertensivas e sob tratamento anti-hipertensivo apresentaram menores níveis e atividade desta enzima e, curiosamente, pacientes que tiveram o plasma coletado antes do tratamento anti-hipertensivo apresentaram níveis elevados de MPO. Nossos resultados indicam um elevado risco cardiovascular em gestantes com síndromes hipertensivas e que a MPO ativa pode ter um papel na disfunção endotelial nestas síndromes pelo comprometimento da disponibilidade do óxido nítrico. Além disso, o uso de drogas anti-hipertensivas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Associação entre doença periodontal e hipertensão gestacionalAlves, Rafael Coutinho January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-30T18:49:05Z
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Previous issue date: 2010 / Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A doença periodontal atualmente tem sido associada a diversas
condições médicas. Diversas publicações têm tentado mostrar que a doença
periodontal pode influenciar no aparecimento e evolução da pré-eclâmpsia.
Nenhuma estudou se o mesmo é válido para a hipertensão gestacional (não-
proteinúrica). Objetivo: Avaliar se existe uma associação entre doença periodontal e
hipertensão gestacional. Método: Conduzimos um estudo caso-controle em 2
maternidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. O grupo caso foi composto de
40 puérperas com hipertensão gestacional e o controle de 80 puéperas sem
hipertensão. Exame periodontal foi realizado em todas as pacientes. Testes de
hipótese foram usados para comparar as variáveis nominais e numéricas.
Resultados: Houve diferença significativa entre grupos em relação a profundidade
de sondagem das bolsas periodontais (mediana de 0,53mm nos casos versus
0,21mm nos controles, p=0,024). Conclusão: Nosso trabalho conseguiu mostrar que
a principal medida de avaliação de doença periodontal apresentava associação
significativa com o diagnóstico de hipertensão gestacional. / Objective: In the past years, periodontal disease (PD) has been linked to many
medical conditions. We hypothesized that there could be an association between PD
and gestational hypertension (GH) similarly as seen with preeclampsia. Methods: A
case-control study in 2 hospitals from Rio de Janeiro, Brazil, enrolled 120 eligible
women in their first 96 hours postpartum. Case group was composed by 40 patients
with GH and control by 80 patients that had normotensive pregnancies. Periodontal
examination was performed on all subjects according to the American Academy of
Periodontology disease definitions. Hypothesis tests were used to compare nominal
and numerical variables. Results: There was a significant difference in the median
value for periodontal probing depth between groups (0.53mm for cases versus
0.21mm for controls, p=0.024). Conclusion: As seen in preeclampsia studies, our
work has shown significant statistical difference in a periodontal measurement
between hypertensive and non-hypertensive postpartum women.
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Fatores de risco e desfechos clínicos associados a problemas farmacoterapêuticos em mulheres puérperas com hipertensão na gestaçãoGóes, Aline Santana 31 July 2017 (has links)
Introduction: Few studies have investigated the nature and prevalence of drug
therapy problems (DTPs) in women's health settings, which may compromise safe
care for these patients. Objective: This study was to identify risk factors and clinical
outcomes for the development of drug therapy problems in the puerperium of
patients with gestational hypertension. Methods: A case-control study and a
prospective cohort was performed with puerperae diagnosed with gestational
hypertension in two Brazilian maternity schools between june and november 2016.
Patients with at least one DTP were allocated as case, whereas patients without
DTPs were allocated as control. Results: 600 women were included in the study:
354 in the case group, 246 in the control group. The main risk factors for DTPs were
increased number of drugs during hospitalization (p = 0.000), lower gestational age
at delivery (p = 0.032) and the first gestation (p = 0.016). Of the 354 (59%) patients
who had at least one DTP, 244 (68.9%) had one DTP, 98 (27.7%) had two DTPs.
The main types of DTPs were: (1) non-administration of the prescribed drug, (2) nonprescription
of a drug despite clear indication and (3) failure of therapy
(ineffectiveness). The drugs most associated with DTPs were methyldopa 83
(17.2%), ferrous sulfate 318 (66.5%), dipyrone 24 (5%). In addition to methyldopa,
other antihypertensive drugs, such as nifedipine, captopril, losartan, were also
involved in DTPs, but in less than 5% of patients. In patients exposed to DTPs, the
length of hospital stay was 5.45 (SD 3.60) days versus 4.48 (SD 3.32) days in
patients not exposed to DTPs (p = 0.001). The time (in days) to achieve BP control
was 4.49 (3.58) and 3.47 (3.26), respectively (p = 0.000). There were no deaths.
Conclusion: Drug therapy related problems are common events during the
postpartum period of patients with gestational hypertension. The three risk factors
identified in this study should be considered in the future in the risk analysis of
hospitalized puerperae, and suggest levels of alertness for the management of
pharmacotherapy in this group of patients. The presence of these events significantly
increases the postpartum period of permanence and the time to normalize blood
pressure. / Introdução: Poucos estudos têm investigado a natureza e prevalência de problemas
farmacoterapêuticos (PFTs) em ambientes de saúde da mulher, o que pode
comprometer a assistência segura a essas pacientes. Objetivo: identificar os fatores
de risco e os desfechos clínicos para o desenvolvimento de problemas
farmacoterapêuticos no puerpério de pacientes com hipertensão na gestação.
Método: Foi realizado um estudo de caso-controle e uma coorte prospectiva com
puérperas diagnosticadas com hipertensão na gestação em duas maternidadesescola
do Brasil, de junho a novembro de 2016. Pacientes com ao menos um
problema farmacoterapêutico foram elegíveis como intervenção, enquanto pacientes
sem problemas farmacoterapêuticos foram elegíveis como controle. Resultados:
600 mulheres foram incluídas no estudo: 354 no grupo caso e 246 no grupo controle.
Os principais fatores de risco para problemas farmacoterapêuticos foram o aumento
do número de medicamentos durante a internação (p=0,000), a menor idade
gestacional no momento do parto (p=0,032) e a paciente estar na primeira gestação
(p=0,016). Das 354 (59%) pacientes que apresentaram pelo menos um problema
farmacoterapêutico, 244 (68,9%) tiveram um problema farmacoterapêutico, 98
(27,7%) tiveram dois problemas farmacoterapêuticos. Os principais tipos de
problemas farmacoterapêuticos foram: (1) não administração do medicamento
prescrito, (2) não prescrição de um medicamento apesar de indicação clara e (3)
falha terapêutica (inefetividade). Os medicamentos mais associados a problemas
farmacoterapêuticos foram a metildopa 83 (17,2%), sulfato ferroso 318 (66,5%),
dipirona 24 (5%). Além da metildopa, outros medicamentos anti-hipertensivos, como
nifedipino, captopril, losartana, também estiveram envolvidos em problemas
farmacoterapêuticos, porém em menos 5% das pacientes. Em doentes expostos a
problemas farmacoterapêuticos, o tempo de internação foi de 5,45 (DP 3,60) dias
versus 4,48 (DP 3,32) dias em doentes não expostos a problemas
farmacoterapêuticos (p = 0,001). O tempo (em dias) para alcançar o controle da
pressão arterial foi de 4,49 (3,58) e 3,47 (3,26), respectivamente (p = 0,000). Não
houve mortes. Conclusão: Os problemas farmacoterapêuticos são eventos comuns
durante o período pós-parto de pacientes com hipertensão gestacional os três
fatores de risco identificados neste estudo devem ser considerados futuramente na
análise de risco de puérperas hospitalizadas, e sugerem níveis de alerta para o
manejo da farmacoterapia neste grupo de pacientes. A presença destes eventos
aumenta significativamente o período pós-parto de permanência e o tempo de
normalização da pressão arterial.
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Síndromes hipertensivas na gestação no Brasil: estudo a partir dos dados da pesquisa \"Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre o parto e nascimento\", 2011-2012 / Hypertensive disorders of pregnancy in Brazil: study from \"Born in Brazil\" survey, 2011-2012Queiroz, Marcel Reis 16 March 2018 (has links)
Introdução: As síndromes hipertensivas na gestação (SHG) afetam grande parte das gestantes com uma proporção cada vez maior. É responsável por desfechos negativos importantes para mulheres e bebês, sendo a primeira causa de morte materna no Brasil. As fontes de dados para as SHG em estudos epidemiológicos são exames clínicos ou registros profissionais (cartão de pré-natal ou prontuário hospitalar). Entretanto essas fontes podem ser de difícil acesso para alguns estudos, fazendo necessário conhecer a validade para SHG autorreferida no Brasil. Os fatores tradicionalmente associados às SHG são primiparidade, multiparidade, diabetes, sobrepeso e obesidade, idades nos limites da vida reprodutiva, hipertensão crônica e histórico de SHG. Entretanto fatores socioeconômico-demográficos figuram ocasionalmente entre os fatores associados às SHG. Para orientar políticas públicas, é necessário estudar a ocorrência das SHG no Brasil e seus fatores associados com dados de abrangência nacional. Objetivos: Avaliar a validade da informação autorreferida para SHG, analisar os fatores associados às SHG no Brasil e examinar a invisibilização do efeito da interseccionalidade entre variáveis socioeconômico-demográficas. Método: Trata-se de um estudo transversal com análise secundária da pesquisa \"Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre o Parto e Nascimento\", realizada em 2011-12. Foram entrevistadas 23.940 puérperas e coletadas informações de seus prontuários e cartões de pré-natal. Para estimar a validade da informação autorreferida sobre SHG foram estabelecidas sensibilidade, especificidade e coeficiente kappa, assumindo por padrão ouro os registros profissionais como padrão ouro, estratificando por variáveis socioeconômico-demográficas e obstétricas. Foi investigada a associação entre a SHG e variáveis socioeconômico-demográficas, estilo de vida, estado de saúde e obstétricas por meio de regressão logística. Resultados: A Ocorrência das SHG foi 11,14% segundo os registros profissionais e 15,87% quando autorreferida. A sensibilidade foi 75%, especificidade foi 90% e coeficiente kappa foi 0,545 (IC95% 0,525 - 0,566) valor considerado de força moderada. A validade da SHG autorreferida foi melhor entre as mulheres brancas, das regiões Sul e Sudeste, que utilizaram financiamento próprio pela assistência ao parto, estrato econômico Classe B ou A, que passaram por uma cesariana na última gestação e ensino médio completo ou mais. A validade foi pior entre mulheres com indicação de cesariana por SHG. Após regressão logística, idade da mãe (β1 = 1,052 [IC95% 1,039-1,065]), IMC (β1 = 1,162 [IC95% 1,148-1,176], histórico pessoal de hipertensão gestacional (OR = 4,041 [IC95% 3,345-4,883]), diabetes (OR = 1,615 [IC95% 1,354-1,926]) e gestação múltipla (OR =2,035 [IC95% 1,288-3,215]) permaneceram independentemente associadas às SHG. Ter tido 1 ou dois partos anteriores (OR = 0,386 [IC95% 0,33-0,452]) e multiparidade (OR = 0,336 [IC95% 0,26-0,434]) apresentaram efeito protetor quando comparadas às primíparas e fonte de pagamento privada (OR = 0,841 [IC95% 0,708-0,998]) e ensino superior completo (OR = 0,652 [IC95% 0,494-0,860]) diminuem a chance de desenvolver uma SHG. As variáveis socioeconômico-demográficas como raça/cor da pele, escolaridade, fonte de pagamento, escore socioeconômico e região de residência apresentam grande sobreposição. Conclusões: A validade da informação autorreferida é moderada, com importantes variações que denotam iniquidades na comunicação entre profissionais e usuárias. As variáveis socioeconômico-demográficas apresentam grande interação por sobreposição, perdendo a significância estatística. A interseccionalidade entre raça/cor da pele, escolaridade, fonte de pagamento, escore socioeconômico e região de residência produz um grupo de mulheres de maior vulnerabilidade. As iniquidades na atenção a gestação e parto revelam a necessidade de pesquisas, ações e políticas públicas que busquem alterar a situação de adversidade vivenciada pelas mulheres na maternidade. / Introduction: Hypertensive disorders of pregnancy (HDP) affect many pregnant women with an increasing proportion. It is responsible for significant negative outcomes for women and babies, and for most maternal deaths in Brazil. The data sources for HDP in epidemiological studies are clinical examinations or professional records (antenatal card or hospital medical records). However, these sources may be difficult to access for some studies, making necessary to know the validity for self-reported HDP in Brazil. The factors traditionally associated with SHG are primiparity, multiparity, diabetes, overweight and obesity, age at reproductive life limits, chronic hypertension and history of HDP. Socioeconomic-demographic factors occasionally appear among the factors associated with HDP. Therefore, it is necessary to know the occurrence of HDP in Brazil and its associated factors through a national study with recent information. Objectives: To evaluate the validity of the self-reported information for SHG, to analyze the occurrence and associated factors with HDP in Brazil and to reflect on the invisibility of the intersectionality effect among socioeconomic-demographic variables. Method: This is a cross-sectional study, a secondary analysis of the \"Birth in Brazil\" survey, conducted in 2011-12. 23,940 postpartum women were interviewed and information was collected from their medical records and antenatal cards. To estimate the validity of self-reported information on HDP, sensitivity, specificity and kappa coefficient was established, with professional records as gold standard, stratified by socioeconomic-demographic and obstetric variables. The association between SHG and socioeconomic-demographic variables, lifestyle, health status and obstetric variables were investigated through logistic regression. Results: The occurrence of HDP was 11.14% according to professional records and 15.87% when self-referenced. The sensitivity was 75%, specificity was 90% and kappa coefficient was 0.545 (95% CI 0.525 - 0.566) considered as moderate. The validity of self-reported SHG was better among white women from the South and Southeast regions, self-financing, Class B or A economic stratum, cesarean section and more education. Validity was worse among women with cesarean section indicated for HDP. After logistic regression, greater maternal age, higher BMI, personal history of gestational hypertension, diabetes, multiple gestation and primiparity remained independently associated with HDP. Women who payed for care and more educated had a decreased chance of developing a HDP. Socioeconomic-demographic variables present great overlap. Conclusions: The validity of self-reported information is moderate, with important variations that denote inequities in communication between professionals and women. The socioeconomic-demographic variables present great interaction by overlapping, losing the statistical significance. The intersectionality of these characteristics produces a group of women of greater vulnerability. Inequities in attention to pregnancy and childbirth reveal the need for research, actions and public policies that seek to change the situation of adversity experienced by women when they experience motherhood.
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