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Própolis e natação na prevenção da aterogênese e hipertrofia ventricular esquerda de camundongos hipercolesterolêmicos / Própolis and swimming in the prevention of atherogenesis and left ventricular hypertrophy in hypercholesterolemic miceSilva, Dênis Bueno da 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / Inflammatory process, endothelial dysfunction and oxidative stress in cardiovascular environment resulting from dyslipidemia are the conditions that promote and sustain atherosclerosis and cardiac hypertrophy. The present study verified the effect of propolis alone and its association with swimming in dyslipidemia, left ventricular hypertrophy and atherogenesis of hypercholesterolemic mice that were receiving a high-fat diet. 40 LDLr-/- mice, fed with high fat diet (20% total fat, 1.25% cholesterol and 0.5% cholic acid) ad libitum for 75 days, were used in the study. The animals were divided into 4 groups (n=10): hyperlipidic group (HL), sedentary, subjected to aquatic stress; hyperlipidic + swimming group (HL+NAT), submitted to a swimming protocol (1 hour per day, 5 times per week) from the 16th day of the experiment; hyperlipidic + propolis group (HL+PRO), sedentary, submitted to aquatic stress and which received oral propolis (70 µL of the propolis alcoholic extract of 85,71% every weekday) from the 16th day of the experiment; HL+NAT+PRO group, submitted to swimming protocol (1 hour per day, 5 times per week) from the 16th day of the experiment and which received oral propolis (70 µL of the propolis alcoholic extract of 85,71% every weekday) from the 16th day of the experiment. After 75 days of the experiment, the animals were weighed and anesthetized. Blood was collected and laboratory analyzes were performed for total cholesterol and fractions, and triglycerides. After thoracotomy, heart and aorta were removed. The heart was weighed and dissected, the left ventricle isolated, the ratio between the ventricular weight (mg) and the animal weight (g), was calculated and after, it was histologically processed. Ventricle and aorta slides were stained with hematoxina and eosin (HE) and picrosirius red for histological and histochemical analyzes; other slides were treated immunohistochemically with anti-protein proinflammatory CD40L antibodies to evaluate the inflammatory process. The HL animals showed severe dyslipidemia, atherogenesis and left ventricular hypertrophy, associated with a decrease in serum high density lipoprotein (HDL) levels and subsequent development of cardiovascular anti-inflammatory process, characterized by increased expression of CD40L in the left ventricle and aorta. Swimming and propolis separated and / or associated prevented left ventricular hypertrophy (HVE), atherogenesis, ventricular and arterial inflammation, decreasing the expression of CD40L and increased plasma levels of HDL-C. A propolis alone or associated with regular physical activity is beneficial in cardiovascular protection by anti-inflammatory action. / O processo inflamatório, a disfunção do endotélio e o estresse oxidativo no ambiente cardiovascular decorrente das dislipidemias são as condições que promovem e sustentam a aterosclerose e a hipertrofia cardíaca. O presente estudo verificou o efeito da própolis isolada e da sua associação com a natação na dislipidemia, na hipertrofia ventricular esquerda e na aterogênese de camundongos hipercolesterolêmicos que já recebiam dieta hiperlipídica. Foram utilizados 40 camundongos LDLr-/- alimentados com dieta hiperlipídica (20% de gordura total, 1,25% de colesterol e 0,5% de ácido cólico) ad libitum por 75 dias. Os animais foram divididos em 4 grupos (n=10): grupo hiperlipídico (HL), sedentário, submetido ao estresse aquático; grupo hiperlipídico + natação (HL NAT), submetido a um protocolo de natação (1 hora por dia, 5 vezes por semana) a partir do 16º dia do experimento; grupo hiperlipidico/própolis (HL PRO), sedentário, submetido ao estresse aquático e que recebeu própolis via oral (70 µL do extrato alcoólico de própolis a 85,71% todos os dias da semana) a partir do 16º dia do experimento; grupo HL NAT PRO, submetido a um protocolo de natação (1 hora por dia, 5 vezes por semana) a partir do 16º dia do experimento e que recebeu própolis via oral (70 µL do extrato alcoólico de própolis a 85,71% todos os dias da semana) a partir do 16º dia do experimento. Após os 75 dias de experimento, os animais foram pesados e anestesiados. O sangue foi coletado e foram realizadas as análises laboratoriais de colesterol total e frações, e triglicerídeos. Após a toracotomia, o coração e a artéria aorta foram removidos. O coração foi pesado e dissecado, o ventrículo esquerdo isolado, calculou-se a razão entre peso ventricular (mg) e peso animal (g), e, em seguida, foi processado histologicamente. Lâminas do ventrículo e aorta foram coradas com hematoxina e eosina (HE) e picrosírius red para análise histológica e histoquímica; outras lâminas foram tratadas imunohistoquimicamente com anticorpos antiproteína pró-inflamatória (CD40L) para avaliar o processo inflamatório. Os animais HL apresentaram dislipidemia severa, aterogênese e hipertrofia ventricular esquerda associada a uma diminuição dos níveis séricos da lipoproteína de alta densidade (HDL) e consequente desenvolvimento de processo anti-inflamatório cardiovascular caracterizado pelo aumento da expressão CD40L no ventrículo esquerdo e na aorta. A natação e a própolis separadas e/ou associadas preveniu a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), a aterogênese, a inflamação ventricular e arterial, diminuindo a expressão de CD40L e aumentando os níveis plasmáticos da HDLc. A própolis isolada ou associada com uma atividade física regular é benéfica na proteção cardiovascular por ação anti-inflamatória.
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"Estudo comparativo de diferentes métodos eletrocardiográficos de diagnóstico de hipertrofia ventricular esquerda e sua associação com característica anatômicas e histológicas do coração" / A comparative study of different electrocardiographic methods for the diagnosis of left ventricular hypertrophy and its association with both anatomic and histological characteristics of the heartJúlio César Ronconi 27 June 2005 (has links)
A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é importante fator de risco cardiovascular. O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar a associação de critérios eletrocardiográficos de HVE com as características anatômicas e histológicas do coração, em 51 pacientes submetidos à necropsia. Procedeu-se à medição do diâmetro transverso dos cardiomiócitos e da porcentagem de fibrose do ventrículo esquerdo e direito. Entre os pacientes que apresentavam HVE anatômica, o critério de Romhilt foi positivo em 92,3%, sendo superior aos demais critérios avaliados, com especificidade de 89,5% e sensibilidade de 68,8%, Foi o único que se associou a características anatômicas e histológicas do coração / The left ventricular hypertrophy (LVH) is an important cardiovascular risk factor. The purpose of the present retrospective paper is to examine the association of LVH electrocardiographic criteria with both anatomical and histological characteristics of the heart on 51 patients submitted to the necropsy. The study carried out the measurement of the transverse diameter of cardiomyocytes, as well as the percentage of fibrosis at both left and right ventriculi. Among those patients who presented anatomic LVH, the Romhilt criterium resulted positive in 92.3% of the cases, thus surpassing the other criteria evaluated, with specificity and sensibility up to 89.5% and 68.8% respectively. This was the only criterium associated to both anatomic and histological characteristics of the heart
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A diminuição da reserva coronariana impede a melhora da função sistólica ventricular esquerda e compromete a sobrevida na miocardiopatia dilatada hepertensiva / In hypertensive dilated cardiomyopathy coronary reserve impairment prevents the improvement in left ventricular systolic function and affects negatively the long term survivalPereira, Valéria Fontenelle Angelim 05 October 2007 (has links)
Na hipertensão, a hipertrofia ventricular esquerda desenvolve-se como um mecanismo de adaptação ao aumento da pós-carga para manter o estresse da parede e preservar a função sistólica do ventrículo esquerdo. Paradoxalmente, estudos epidemiológicos identificaram a hipertrofia como um fator de risco de maior mortalidade cardiovascular. É possível que mudanças estruturais associadas, tais como a diminuição da reserva coronariana, possam comprometer esta adaptação e, assim, produzir hipertrofia patológica. O resultado esperado é a diminuição da sobrevida. Pacientes com miocardiopatia dilatada hipertensiva têm sobrevida menor quando comparados a pacientes com função sistólica preservada. É possível que na miocardiopatia a sobrevida seja pior quando a diminuição da reserva resultar em maior prejuízo da função ventricular. O objetivo deste trabalho foi investigar o papel da reserva coronariana na fisiopatologia da hipertrofia cardíaca por meio do estudo prospectivo da função ventricular esquerda e da sobrevida de pacientes com miocardiopatia dilatada hipertensiva. De 1996 a 2000, 45 pacientes com hipertensão arterial, 30 homens, com idade média de 52±11 anos e fração de encurtamento do ventrículo esquerdo <30% foram incluídos e acompanhados até 2006. O Doppler transesofágico da artéria coronária descendente anterior foi utilizado para a medida da reserva da velocidade do fluxo coronariano. O seguimento clínico foi de 6,9±1,9 anos (mediana=6,9; mínimo=1,8; máximo=10,3 anos). Dezesseis pacientes apresentaram aumento Z10% da fração de encurtamento do ventrículo esquerdo após 17±6 meses. A reserva da velocidade do fluxo coronariano foi a única variável relacionada de modo direto e independente com a melhora da função sistólica. Quatorze pacientes faleceram após 5,2±2,0 anos (1,8 a 8,0 anos). A sobrevida em 10 anos foi 62%. A análise univariada identificou associações significativas e positivas da mortalidade com o gênero masculino, a idade e o índice de massa do ventrículo esquerdo; e associações significativas e negativas da mortalidade com a reserva da velocidade do fluxo coronariano, a pressão arterial e a fração de encurtamento do ventrículo esquerdo. O modelo de riscos proporcionais de Cox identificou a reserva da velocidade do fluxo coronariano (razão de chance=0,814, IC95%=0,719-0,923, P=0,001), o índice de massa do ventrículo esquerdo (razão de chance=1,121, IC95%=1,024-1,228, P=0,014), a pressão arterial diastólica (razão de chance=0,940, IC95%=0,890-0,992, P=0,025) e o gênero masculino como fatores de risco independentes para a mortalidade. Estes resultados sugerem que a diminuição da reserva coronariana afeta negativamente o prognóstico tardio da miocardiopatia dilatada hipertensiva, possivelmente por impedir a melhora da disfunção ventricular esquerda / In hypertension, left ventricular hypertrophy develops as an adaptive mechanism to compensate for increased afterload in order to maintain wall stress and thereby preserve systolic function. Paradoxically, epidemiological studies identified hypertrophy as an independent risk factor for cardiovascular mortality. Associated structural changes such as coronary reserve impairment may potentially interfere with this adaptive mechanism and produce pathologic hypertrophy. A poorer outcome is likely to result. Survival is expectedly shorter in patients with hypertensive dilated cardiomyopathy as compared to patients with preserved systolic function is expected. We speculate that survival would be further impaired as long as left ventricular function is put in jeopardy by inappropriate coronary reserve. The aim of this study was to evaluate the role of coronary reserve in the progress of left ventricular hypertrophy by prospectively investigating systolic function and survival in patients with hypertensive dilated cardiomyopathy. From 1996 to 2000, 45 hypertensive patients, 30 men, aged 52±11 years, with left ventricular fractional shortening <30% were enrolled and followed up until 2006. Coronary flow velocity reserve was assessed by means of transesophageal Doppler of the left anterior descendent coronary artery. The duration of follow-up was 6.9±1.9 years (1.8 to 10.3 years). Sixteen patients showed a Z10% improvement in left ventricular fractional shortening after 17±6 months of follow-up. Coronary flow velocity reserve was the only variable independently and positively related to the improvement in systolic function. Fourteen patients died after 5.2±2.0 years (1.8 to 8.0 years). The 10-year survival rate was 62%. Univariate analysis identified significant and positive associations of mortality with male gender, age, creatinine, and left ventricular mass index. Negative associations were found for coronary flow velocity reserve, blood pressure and left ventricular fractional shortening. The Cox proportional hazards model identified coronary flow velocity reserve (hazard ratio=0.814, 95%CI=0.719-0.923, P=0.001), left ventricular mass index (hazard ratio=1.121, 95%CI=1.024-1.228, P=0.014), diastolic blood pressure (hazard ratio=0.940, 95%CI=0.890-0.992, P=0.025), and male gender as independent predictors of mortality. The present findings suggest that coronary reserve impairment affects negatively the long term outcome of hypertensive dilated cardiomyopathy possibly by impeding the improvement of left ventricular systolic dysfunction
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Efeitos do hormônio tiroidiano na expressão diferencial de genes no coração de ratos. / Thyroid hormone effects on diferential expression of rat heart genes.Rozanski, Andrei 10 October 2012 (has links)
No coração, doses elevadas de hormônio tireoideano (T3) por tempo prolongado promove hipertrofia cardíaca. Os mecanismos envolvidos neste processo necessitam de maior esclarecimento. Analisou-se dados de um ensaio de microarray de tecido cardíaco de ratos submetidos a hipertireoidismo experimental. O algoritmo MAS5 foi mais eficiente para processamento dos dados. Identificou-se os filamentos grossos, banda M e discos intercalares como hotspots de atuação do T3. A T-Caderina apresentou aumento transitório nos níveis de mRNA e proteicos sob efeito do T3. Estudo de imunofluorescência evidenciou marcação para T-Caderina próxima à membrana plasmática de cardiomiócitos. Com 24 horas de tratamento com T3, observamos aumento global e difuso de marcação para T-Caderina. Obeservou-se marcação nuclear para T-Caderina. Portanto, é possível que a T-caderina possa estar envolvida no processo de hipertrofia cardíaca. Todavia, para verificar essa possibilidade, são necessários mais estudos. / Cardiac hypertrophy is observed in response to long-term hyperthyroidism. The molecular basis of cardiac hypertrophy induced by hyperthyroidism remains to be determined. Using microarray approach, the gene expression profile of heart tissue from rats submitted to hyperthyroidism were analysed. MAS5 were found to be the best for our low-level analysis. Sarcomeric hotspots such as thick-filaments, M-band and intercalated disks under thyroid hormone (T3) treatment were identified. T3 induced transient mRNA and protein levels of T-Cadherin, a interecalated disks member. T-Cadherin were observed next to plasmatic membrane on immunofluorescence analysis. On 24 hours group, diffuse cytoplasmic T-Cadherin staining were evident. Another interesting aspect was T-Cadherin nuclear staining in all groups. Moreover, T-Cadherin possibly play role in T3-induced cardiac hypertrophy. However further studies are needed to verify this possibility.
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Estudo da função endotelial em hipertensos com e sem hipertrofia ventricular esquerda / Study of endothelial function in hypertensive with and without left ventricular hypertrophyFarias, Ana Gardenia Liberato Ponte 29 September 2015 (has links)
Introdução: O aumento da massa ventricular esquerda e a disfunção endotelial são importantes fatores de risco cardiovascular em hipertensos e normotensos. Estudos investigando a associação entre massa ventricular esquerda e disfunção endotelial, utilizando diversas metodologias, são contraditórios. A tonometria arterial periférica (PAT) é um método não invasivo, validado e reprodutível que permite analisar simultaneamente além da função endotelial, outros aspectos da função vascular, como a amplitude de pulso basal (BPA), que reflete o tônus vascular basal, e a contribuição da reflexão da onda de pulso (PAT-AIx). Estas características podem colaborar para a compreensão da associação entre massa ventricular esquerda e função endotelial em hipertensos. Objetivo: Analisar a correlação entre a função endotelial, obtida pela PAT, e a massa ventricular esquerda, em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, com e sem hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Métodos: Em estudo transversal, foi avaliada a associação entre massa ventricular esquerda e função endotelial em 46 pacientes hipertensos ambulatoriais do Hospital da Universidade Federal do Ceará, com idade de 40 a 60 anos e pressão arterial menor que 180/110mmHg, sem outros FRCV. Todos os pacientes realizaram avaliação clínica e laboratorial, ecocardiograma e PAT. HVE foi definida como índice de massa ventricular esquerda (IMVE) > 48 g/m2,7 para homens e > 44 g/m2,7 para mulheres. Através da PAT, foram medidos o índice de hiperemia reativa (RHI), a razão PAT (PAT ratio), o PAT-AIx e a BPA. Correlação entre variáveis contínuas foi estimada através do Coeficiente de Correlação de Pearson ou Spearman. Comparações de distribuições de variáveis contínuas foram realizadas através do Teste t Student ou do Teste da Soma dos Postos de Mann-Whitney. Proporções foram comparadas através do Teste Exato de Fisher. Resultados de comparações foram considerados significativamente diferentes quando o valor-p foi < 0,05. A associação entre massa ventricular esquerda e função endotelial foi avaliada através de regressão linear ou regressão logística. Resultados: Houve correlação significativa do IMVE (g/m2,7) com PAT-AIx (r= 0,304; p=0,043), com RHI (r=0,321; p= 0,046) e com PAT ratio (r=0,347; p=0,03). Esta associação foi independente de confundidores. Dezoito pacientes (39,1%) apresentavam HVE. Dentre os índices de função vascular, apenas a PAT-AIx diferiu entre os pacientes com e sem HVE (p=0,025), sendo os maiores valores encontrados no grupo com HVE. A presença de HVE foi associada ao PAT-AIx (razão de chances= 2,804 [1,29]; p=0,025), mas não foi associada com os demais índices de função vascular, independente de confundidores. Onze pacientes (23,9%) não usavam anti-hipertensivos; neste grupo, o IMVE (g/m2,7) foi associado ao RHI (coef=10,64 [3,11]; p=0,009) e ao PAT ratio (coef=22,85 [7,29]; p=0,014). Conclusão: Em hipertensos de grau leve a moderado, o índice de massa ventricular esquerda (g/m2,7) tem correlação positiva com a função endotelial digital e com o PAT-AIx. A associação independe do uso de anti-hipertensivos e dos níveis pressóricos / Background: Increased left ventricular mass and endothelial dysfunction are important cardiovascular risk factors in hypertensive and normotensive. Studies investigating the association between left ventricular mass and endothelial dysfunction, using different methodologies, are contradictory. Peripheral arterial tonometry (PAT) is a noninvasive, reproducible and validated method which allows simultaneously analyze endothelial function in addition other aspects of vascular function, as the basal pulse amplitude (BPA), which reflects the basal vascular tone, and contribution of the pulse wave reflection (PAT-AIx). These characteristics may contribute to the understanding of the association between endothelial function and left ventricular mass in hypertensive. Objective: To analyze the correlation between endothelial function obtained with the PAT in patients with hypertension, with and without left ventricular hypertrophy (LVH). Methods: In a cross-sectional study, we evaluated the association between endothelial function and left ventricular mass in 46 outpatient hypertensive patients of the Walter Cantídio Universitary Hospital, Federal University of Ceara, Brazil, aged 40-60 years and blood pressure under 180 / 110mmHg, no other CVRF. All patients underwent clinical and laboratory evaluation, echocardiography and PAT. LVH was defined as left ventricular mass index (LVMI) > 48 g / m2.7 for men and > 44 g / m2.7 for women. By PAT, were measured reactive hyperemia index (RHI), the PAT ratio, the PAT-AIx and the BPA. Correlation between continuous variables was estimated using the Pearson or Spearman correlation coefficient. Student\'s t-tests or Wilcoxon\'s rank sum test (Mann-Whitney) were used to examine differences between the groups in normally distributed or not-normally-distributed continuous variables, respectively. Fisher exact test was used to examine the difference in proportions. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Linear regression and logistic regression analysis were used to evaluate the association between left ventricular mass and endothelial function. Results: LVMI (g /m2.7) was positively associated with PAT-AIx (r = 0.304; p = 0.043), with RHI (r = 0.321; p = 0.046) and PAT ratio (r = 0.347; p = 0.03). This association was independent of confounders. Eighteen patients (39.1%) had LVH. Among the indices of vascular function, only the PAT-AIx differed between patients with and without LVH (p = 0.025), with higher values found in the group with LVH. The presence of LVH was associated with PAT-AIx (odds ratio = 2.804 (1.29); p = 0.025), but was not associated with other indices of vascular function, independent of confounders. Eleven patients (23.9%) did not use antihypertensive medication; in this group, LVMI (g / m2.7) was associated with RHI (beta coefficient (se) = 10.64 (3.11); p = 0.009) and the PAT ratio (beta coefficient (se) = 22.85 (7.29); p = 0.014). Conclusion: In mild to moderate systemic hypertension, left ventricular mass index (g / m2.7) has positive correlation with digital endothelial function and the PAT-AIx. The association is independent of the use of antihypertensive medication and blood pressure levels
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Correlação entre polimorfismo e atividade da enzima conversora da angiotensina com o grau de hipertrofia miocárdica nas formas familiar e não familiar em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica / Correlation between polymorphism and activity of the angiotensin converting enzyme with the degree of myocardium hypertrophy in the familial and nonfamilial forms of the hypertrophic cardiomyopathyBuck, Paula de Cássia 23 February 2007 (has links)
FUNDAMENTOS: O polimorfismo e a atividade da enzima conversora da angiotensina (ECA) contribuem, de forma significante, na expressão fenotípica e no prognóstico de pacientes com cardiomiopatia. OBJETIVOS: Determinar o polimorfismo da ECA, realizar a sua dosagem sérica e correlacioná-los com o grau de hipertrofia miocárdica e o índice de massa do ventrículo esquerdo em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (CMH) nas formas familiar e não familiar. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram estudados 136 pacientes consecutivos com CMH (69 da forma familiar e 67 da forma não familiar) com média de idade de 40,53±17,45 anos, sendo 76 do sexo masculino. Os indivíduos foram submetidos ao ecocardiograma para obtenção das medidas do septo interventricular, parede posterior e massa do ventrículo esquerdo e coleta de sangue para determinação do polimorfismo e dosagem sérica da atividade da ECA. RESULTADOS: Quanto ao genótipo do polimorfismo do gene da ECA, encontramos DD 47(35%), ID 71(52%) e II 18 (13%), sendo que do genótipo DD 34% na forma familiar e 36% na forma não familiar. A média da atividade da ECA foi de 56.414±19.236 para os pacientes com CMH na forma familiar e de 55.085±22.634 para a forma não familiar (p = 0,714). A média do índice de massa do ventrículo esquerdo na forma familiar foi 154±63 g/m2 e na forma não familiar foi 174±57 g/m2 (p = 0,008). A média do septo interventricular nas formas familiar e não familiar foi, respectivamente, 19±5 mm e 21±5 mm (p = 0,020). A média da parede posterior do ventrículo esquerdo nas formas familiar e não familiar foi, respectivamente, 10±2 mm e 12±3 mm (p = 0,0001). Não observamos correlação entre o polimorfismo e o grau de hipertrofia miocárdica (p = 0,651). Houve correlação positiva entre a atividade da ECA e o índice de massa do ventrículo esquerdo (p = 0,038). Os pacientes com a forma familiar, pela curva de regressão logística, possuíam o risco de apresentar índice de massa maior ou igual 190 g/m2, somente com o dobro do valor da atividade da ECA, quando comparados aos pacientes com a forma não familiar (p = 0,022). CONCLUSÕES: Não houve diferença estatisticamente significante entre o genótipo do polimorfismo e da atividade da ECA nos pacientes com CMH nas formas familiar e não familiar. Não houve correlação entre o polimorfismo da ECA e o grau de hipertrofia miocárdica. Houve correlação positiva entre a atividade da ECA e o índice de massa do ventrículo esquerdo. / BACKGROUND: The polymorphism and the activity of the angiotensin converting enzyme (ACE) contributes of significant form in the phenotypic expression and the prognostic of patients with cardiomyopathy. OBJECTIVES: To determine the ACE polymorphism and ACE plasma levels in patients with hypertrophic cardiomyopathy (HCM) in the familial and nonfamilial forms and to correlate it with the degree of myocardium hypertrophy and with the left ventricular mass index. PATIENTS AND METHODS: 136 consecutive patients with HCM (69 of familial and 67 of nonfamilial forms) were studied. The mean age was 40.53±17.45 years, 76 were male. The individuals were submitted to the Echo-Doppler for the measurement of interventricular septum, wall thickness and the left ventricular mass index. The blood samples were taken for extraction of the DNA for the polymerase reaction and measurement of ACE plasma levels. RESULTS: Regarding the genotype of the ACE gene polymorphism, we found DD 47 (35%), ID 71 (52%) and II 18 (13%), being that of genotype DD 34% in the familial and 36% in the nonfamilial forms. The mean of the activity of the ACE was 56.414±19.236 for the patients with HCM in the familial form and 55.085±22.634 in the non familial form (p = 0.714). The mean of the left ventricular mass index in the familial form was 154±63 g/m2 and in the nonfamilial form was 174±57 g/m2 (p = 0.0080). The mean of interventricular septum in the familial and nonfamilial forms was 19±5 mm and 21±5 mm (p = 0.0200), respectively. The mean of the wall thickness in the familial and nonfamilial forms was 10±2 mm and 12±3 mm (p = 0.0001), respectively. We did not observe correlation between the polymorphism and the degree of myocardium hypertrophy (p = 0.651). A positive correlation between the activity of the ACE and the left ventricular mass index (p = 0.038) was observed. In patients with the familial form, using a logistic regression curve, they had the risk to present the left ventricular mass index >= 190 g/m2, only with the double of the value of the activity of the ACE, when compared with the patients in the nonfamilial form (p = 0.022). CONCLUSIONS: There was no difference between the patients with HCM in the familial and nonfamilial forms regarding genotype of the polymorphism and activity of the ACE. There was no correlation between the polymorphism of the ACE with the degree of myocardium hypertrophy. Positive correlation with the activity of the ACE and the left ventricular mass index was observed.
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Estudo ecocardiográfico de pacientes pediátricos com mucopolissacaridoses / Echocardiographic study of pediatric patients with mucopolysaccharidosisLeal, Gabriela Nunes 10 September 2009 (has links)
Introdução: as mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças lisossômicas de depósito, caracterizadas pela degradação enzimática deficiente dos glicosaminoglicanos (GAGs): ácido hialurônico, condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato e queratan sulfato. A classificação baseia-se na enzima comprometida, tendo sido descritos sete tipos com manifestações clínicas heterogêneas: MPS tipo I, II, III, IV, VI, VII e IX. O comprometimento cardiovascular é variável, porém a falência cardiopulmonar contribui significativamente para a morbidade e mortalidade. Lesões valvares esquerdas e a hipertrofia do ventrículo esquerdo são os achados mais citados, ainda que não haja concordância quanto à relação entre o comprometimento cardíaco e o tipo de MPS. Especula-se que o acometimento é mais grave em pacientes cujo defeito enzimático traz acúmulo do dermatan sulfato (MPS tipos I, II, VI e VII), visto que esse GAG predomina naturalmente em válvulas e vasos sanguíneos. Frente à perspectiva de tratamento específico dessas patologias através de reposição enzimática, torna-se fundamental conhecer o comprometimento cardiovascular inicial, para determinar com segurança o impacto destas terapêuticas sobre as crianças a elas submetidas. O propósito deste estudo foi caracterizar as alterações ecocardiográficas de pacientes pediátricos com MPSs, além de testar a associação entre o acúmulo de dermatan sulfato e a gravidade das lesões cardiovasculares. Métodos: foram analisados retrospectivamente os prontuários e os ecocardiogramas de 28 pacientes (15M: 13F) entre 2 e 14 anos (9 ± 3 anos), acompanhados no Ambulatório de Genética do Instituto da Criança de setembro de 2003 a novembro de 2005: 6 com MPS tipo I, 2 com tipo II, 7 com tipo III, 6 com tipo IV, 5 com tipo VI e 2 com tipo VII. No período estudado nenhum paciente realizava terapia de reposição enzimática. Um único ecocardiografista executou 53 avaliações, visto que 17 indivíduos submeteram-se a múltiplos exames, com intervalo de 10,3 ± 5,6 meses. Todos os ecocardiogramas foram realizados segundo as normas da Sociedade Americana de Ecocardiografia. Os pacientes foram analisados quanto aos aspectos clínicos e parâmetros xvi ecocardiográficos, sendo realizada em seguida a comparação entre o grupo que acumula (D+) e o que não acumula dermatan sulfato (D-). O grupo D+ incluiu os tipos I, II, VI e VII e o grupo D-, os tipos III e IV. O programa estatístico utilizado foi o Statistical Package for Social Sciency e os testes aplicados foram o Exato de Fisher e o de Correlação de Spearman, com um valor de p significativo 0,05. Resultados: 26 (93%) pacientes exibiram alterações ecocardiográficas ao exame final. No entanto, em apenas 16 (57%) havia registro de ausculta anormal e em 6 (21%) alguma queixa cardiovascular. Hipertrofia de septo e de parede posterior foram detectadas em 12 pacientes (43%) e em 5 (18%) ocorreu hipertrofia septal isolada. Somente 2 (7%) apresentaram dilatação ventricular. Em 22 casos foi possível avaliar a função diastólica de ventrículo esquerdo. Destes, 6 (27%) apresentaram disfunção de grau leve. Todos apresentaram função sistólica preservada. Detectou-se hipertensão pulmonar em 10 pacientes (36%). Quatro foram admitidos à Unidade de Terapia Intensiva e dois evoluíram a óbito, todos por agravamento de hipertensão pulmonar. Valva mitral normal foi o achado em 5 (17,8%) e espessamento sem disfunção em 6 (21,4%). Espessamento valvar com disfunção ocorreu em 17 pacientes (60,8%): 12 (42,8%) com insuficiência, 2 (7,2%) com estenose e 3 (10,8%) com dupla lesão. A valva aórtica foi normal em 5 (17,8%) e espessada sem disfunção em 13 (46,4%). Espessamento com disfunção ocorreu em 10 pacientes (35,8%): todos com insuficiência de grau leve ou moderado. Verificou-se forte associação entre o acúmulo de dermatan sulfato e a presença de: disfunção valvar mitral (p = 0,0003), disfunção valvar aórtica (p = 0,006) e hipertensão pulmonar (p = 0,006). Entre os 17 indivíduos com múltiplos exames, 14 (82%) mostraram piora ecocardiográfica justificada por: surgimento (4/14) ou agravamento (6/14) de lesões valvares, surgimento (5/14) ou progressão (6/14) da hipertrofia ventricular, desenvolvimento de disfunção diastólica (1/14) e de hipertensão pulmonar (4/14). Conclusões: as alterações ecocardiográficas em pacientes pediátricos com mucopolissacaridoses são freqüentes e têm caráter progressivo, enquanto os sinais e sintomas são escassos. Lesões valvares esquerdas, hipertrofia ventricular e hipertensão pulmonar foram os achados mais comuns, havendo associação significativa entre o acúmulo de dermatan sulfato e o comprometimento cardiovascular. Diferentemente do que é descrito em adultos, a hipertensão pulmonar foi a causa mais importante de óbito e não a disfunção sistólica de ventrículo esquerdo. / Introduction: mucopolysaccharidosis (MPSs) are lysosomal storage diseases, characterized by deficient enzymatic degradation of glycosaminoglycanes (GAGs): hyaluronic acid, chondroitin sulfate, dermatan sulfate, heparan sulfate and keratan sulfate. The classification is based on the defective enzyme and seven types with heterogeneous clinical manifestations have been described: MPS type I, II, III, IV, VI, VII and IX. The cardiovascular involvement is variable, but the cardiopulmonary failure contributes significantly towards the morbidity and mortality. Left valve lesions and left ventricle hypertrophy are the most commented findings, although there is still no agreement about the relationship between the heart involvement and the type of MPS. It is speculated that the lesions are more severe in patients whose enzymatic defect lead to the accumulation of dermatan sulfate (MPS types I, II, VI and VII), because this GAG prevails naturally in valves and blood vessels. Due to the perspective of specific treatment for the pathology through enzymatic replacement, it is essential to know the initial cardiovascular abnormalities to determine the impact of this therapeutics on pediatric patient. The purpose of this study was to characterize the echocardiographic alterations of the pediatric patients with MPSs, besides testing the association between the accumulation of dermatan sulfate and the severity of the cardiovascular lesions. Methods: the medical records and echocardiograms of 28 patients (15M: 13F) aged 2 to 14 (9 ± 3 years), seen at the Genetic Clinic between September 2003 and November 2005, were retrospectively analyzed: 6 with MPS type I, 2 with type II, 6 with type III, 7 with type IV, 5 with type VI and 2 with type VII. During the period of study no patient had enzymatic replacement. A single pediatric cardiologist executed 53 echocardiograms, since 17 individuals underwent multiple exams, with an interval of 10.3 ± 5.6 months. All the echocardiograms were performed according to the recommendations of the American Society of Echocardiography. Patients were analyzed according to both clinical and echocardiographic parameters, and then a comparison was made among the group that accumulates (D+) and the one that does not xviii accumulate dermatan sulfate (D-). The group D+ included the types I, II, VI and VII and the group D included types III and IV. The statistical program used was the Statistical Package for Social Science and the applied tests were the Fisher\'s exact test and the Spearman correlation, where a p-value < 0.05 was considered significant. Results: echocardiographic alterations were detected in 26 patients (93%), whereas 16 (57%) had abnormal auscultation, and only 6 (21%) presented cardiovascular complaint. Septum and posterior wall hypertrophy were diagnosed in 12 patients (43%) and five (18%) showed signs of isolated septal hypertrophy. Only 2 (7%) presented ventricular dilation. In 22 patients it was possible to evaluate the diastolic function of the left ventricle. Of these, 6 presented mild dysfunction. However, all patients had preserved systolic function. Pulmonary hypertension was detected in 10 patients (36%). 4 patients were admitted in the Intensive Care Unit and 2 died, due to aggravation of pulmonary hypertension. Normal mitral valve was found in 5 (17.8%) and thickening without dysfunction in 6 cases (21.4%). Valve thickening with dysfunction occurred in 17 (60.8%): 12 (42.8%) with regurgitation, 2 (7.2%) with stenosis and 3 (10.8%) with double lesion. The aortic valve was normal in 5 (17.8%) and thickened without dysfunction in 13 cases (46.4%). Thickening with dysfunction happened in 10 patients (35.8%): all with mild or moderate aortic regurgitation. A strong association was observed between accumulation of dermatan sulfate and presence of mitral valve dysfunction (p = 0.0003), aortic valve dysfunction (p = 0.006) and pulmonary hypertension (p = 0.006). Among 17 individuals with multiple exams, 14 (82%) had a worsening evolution justified by the appearance (4/14) or aggravation (6/14) of valve lesions, appearance (5/14) or progression (6/14) of ventricular hypertrophy, development of left ventricle diastolic dysfunction (1/14) and of pulmonary hypertension (4/14). Conclusions: echocardiographic alterations in pediatric patients with Mucopolysaccharidosis are frequent and have a progressive character. Left valve lesions, ventricular hypertrophy and pulmonary hypertension were the most common findings and there was association between accumulation of dermatan sulfate and cardiovascular involvement. Unlike in adults, pulmonary hypertension was the main cause of death, not left ventricle systolic dysfunction.
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Efeitos cardiopulmonares da exposição ao material particulado fino (MP2,5) proveniente do concentrador de partículas ambientais (CPA) na hipertrofia ventricular esquerda de ratos wistar / Cardiopulmonary effects of the exposure to fine particulate matter (PM2,5) from an ambient particle concentrator on left ventricular hypertrophy in Wistar ratsBelotti, Luciano 29 November 2012 (has links)
Estudos epidemiológicos e experimentais tem mostrado consistentemente que tanto as exposições agudas e crônicas à poluição do ar estão associadas com uma variedade de doenças cardiovasculares. A poluição atmosférica é composta por uma mistura de substâncias nocivas incluindo partículas e gases. Os efeitos adversos cardiovasculares são mais comumente atribuídos às partículas e experimentos toxicológicos tem demonstrado diferentes mecanismos pelos quais a exposição às partículas pode provocar estes efeitos. Neste estudo nos investigamos os efeitos do tempo (7, 15 e 21 dias) de exposição as partículas ambientais (dose = 600 g/m³) nos parâmetros funcionais e morfológicos do coração de ratos normais e ratos com hipertrofia ventricular esquerda (HVE) induzida pelo isoproterenol (agonista não seletivo -adrenérgico de ação direta) (1,2 mg/kg). A utilização de ratos com HVE foi motivado pelo fato de que a existência de uma doença cardiovascular prévia representa um fator de risco elevado para estes indivíduos. Nossos dados mostraram que o tempo de exposição ao material particulado concentrado é um fator importante para a magnitude dos efeitos sobre a função e morfologia do coração, como mostrado pelo aumento da variabilidade da frequência cardíaca, diminuição da frequência cardíaca e aumento no volume de tecido conjuntivo no miocárdio do ventrículo esquerdo. Os ratos com HVE mostraram efeitos similares, porém mais graves sobre o coração, que incluíram diminuição da pressão arterial e aumento da hipertrofia dos cardiomiócitos em comparação com ratos com HVE não expostos. Concluindo, nossos resultados corroboram com achados anteriores que mostram que a poluição atmosférica particulada induz alterações no controle autonômico do coração e que indivíduos com doenças cardiovasculares preexistentes são mais afetados que indivíduos normais. Mostramos ainda que o material particulado concentrado é capaz de induzir alterações na microestrutura do miocárdio, dependendo da dose acumulada de exposição / Epidemiological and experimental studies have consistently shown that both short- and long-term exposures to air pollution are associated with a variety of cardiovascular diseases. Air pollution is composed by a mixture of noxious substance including particles and gases. The cardiovascular adverse effects are more commonly attributed to particles and toxicological experiments have demonstrated several mechanisms by which particle exposure may trigger these effects. In this study we investigated the effects of time (7, 15 and 21 days) of exposure to concentrated ambient particles (dose = 600 g/m³) on morphofunctional parameters of the heart in normal and rats with left ventricular hypertrophy (LVH) induced by isoproterenol (nonselective -adrenergic agonist with direct action) (1.2 mg/kg). The use of LVH rats was motivated by the fact that individuals with cardiovascular diseases are considered at higher risk for effect of ambient PM. Our data have shown that time is an important factor on the magnitude of the effects of concentrated ambient particles on heart function and morphology, as shown by increased HRV (heart rate variability), decreased heart rate and increased volume of connective tissue in left ventricle myocardium. LVH rats presented similar outcomes but more severe effects on the heart which included decreased blood pressure and increased cardiomyocyte hypertrophy compared to non-exposed LVH rats. In conclusion, our results corroborate with previous findings that particulate air pollution induces changes in the autonomic control of the heart and that individual with previous cardiovascular disease are more affected than normal ones. We have further shown that concentrated ambient particles are capable of inducing changes in the microstructure of the myocardium depending on accumulated dose of exposure
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Avaliação do envolvimento do sistema renina-angiotensina nas alterações cardíacas dos machos da prole de ratas Wistar alimentadas com dieta hipossódica, normossódica e hipersódica durante a gestação / Evaluation of the involvement of the renin-angiotensin system on cardiac alterations in male offspring from dams fed a low-, normal- or high-salt diet during pregnancyRodrigues Junior, Edson Nogueira Alves 27 July 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo consiste em avaliar o efeito da restrição ou sobrecarga de cloreto de sódio (NaCl) durante a gestação sobre a programação de possíveis alterações cardíacas nos machos da prole adulta e sua interação com o sistema renina-angiotensina miocárdico. Ratas Wistar foram alimentadas com dieta hipossódica (HO, 0,15%), normossódica (NR, 1,3%) ou hipersódica (HR2, 8% de NaCl) durante a gestação. Durante a lactação todas as mães receberam dieta NR, assim como as proles desde o desmame até a 20ª semana de idade. Ecocardiograma foi realizado na 20ª semana de idade não sendo constatada nenhuma diferença entre os grupos. Em seguida, metade das proles de cada grupo experimental recebeu uma sobrecarga crônica de cloreto de sódio na dieta na tentativa de revelar diferenças entre grupos, uma vez que a dieta hipersódica é comprovadamente um causador de hipertrofia cardíaca independente dos níveis de pressão arterial. Metade das proles de cada grupo passou a receber dieta hipersódica (hr, 4% de NaCl) da 21ª até a 36ª semana de idade (HOhr, NRhr, HRhr) e as proles restantes foram mantidas em dieta NR (HOnr, NRnr e HRnr) pelo mesmo período. Novo ecocardiograma foi realizado na 30ª semana de idade. Na 36ª semana de idade foi aferida a pressão arterial média e posteriormente os animais foram sacrificados para coleta do ventrículo esquerdo para análise histológica e expressão gênica e protéica dos componentes do sistema renina-angiotensina. As proles de mães alimentadas com dieta hipo ou hipersódica não apresentaram alterações estruturais ou funcionais cardíacas até a 36ª semana de idade, quando mantidas em dieta normossódica. Contudo, as proles HRhr apresentaram hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo não acompanhada de fibrose, independente da pressão arterial e dos níveis de angiotensina II miocárdica. Surpreendentemente as proles HOhr apresentaram menor pressão arterial quando comparadas com as proles HRhr, NRhr e HOnr. Embora as proles de mães alimentadas com dieta hipossódica durante a gestação não tenham apresentado alterações sugestivas de hipertrofia cardíaca, mesmo após sobrecarga crônica de sal na idade adulta, estas apresentaram menor débito cardíaco após sobrecarga crônica de sal na dieta quando comparadas com as proles HRhr e NRhr e maior número de núcleos por cardiomiócito quando comparadas com proles HOnr. / The aim of the present study was to evaluate the effects of a low or high salt diet during pregnancy on the left ventricle of adult male offspring and its interaction with the cardiac renin-angiotensin system. Low- (LS, 0.15%), normal- (NS, 1.3%) or high-salt (HS, 8% NaCl) diet was given to Wistar rats during pregnancy. During lactation all dams received NS as well as the offspring after weaning. Echocardiogram was done at 20 weeks of age. No differences were observed. In an attempt to stimulate differences between groups, 50% of each offspring group was fed a high-salt (hs, 4% NaCl) diet from the 21st to the 36th week of age (LShs, NShs, HShs). The remaining 50% was maintained on NS (LSns, NSns and HSns). Echocardiogram was repeated at 30 weeks of age. Mean blood pressure (MBP), histology and left ventricular protein and gene expression of the renin-angiotensin system components were analyzed at 36 weeks of age. LS or HS diet during pregnancy was not associated with cardiac abnormalities in adult male offspring until the 36th week of age, when maintained on a NS diet. HShs offspring group presented a blood pressure and angiotensin II independent concentric left ventricular hypertrophy, with no fibrosis. Surprisingly, MBP was lower (p<0.05) in LShs offspring compared to HShs, NShs and LSns. Although we did not verify signs of left ventricular hypertrophy in offsprings from dams fed a LS diet, cardiac output was lower in LShs compared to HShs (p<0.05) and NShs (p=0.06) and average number of nuclei per cardiomyocyte was higher (p<0.05) in LShs compared to LSns offspring groups.
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Influência do sistema renina angiotensina na redução da hipertrofia de ventrículo esquerdo em indivíduos hiperreatores / Influence of the renin-angiotensin system in left ventricular hypertrophy reduction in subjects with blood pressure hyperreactivityAvanza Junior, Antonio Carlos 09 November 2005 (has links)
Introdução: Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE) detectada pelo ecocardiograma é um preditor independente de morbidade e mortalidade em indivíduos hipertensos e na população em geral. Na população adulta existe uma modesta correlação entre a medida casual da pressão arterial (PA) e HVE . A HVE pode preceder a hipertensão arterial (HA) sustentada. Existem trabalhos que demonstram que indivíduos normotensos e com resposta exagerada da PA ao esforço tem alta probabilidade de desenvolvimento de HA sustentada no futuro, assim como alta prevalência de HVE. Há divergências no que diz respeito a participação do sistema neurohumoral na HVE nesse grupo especifíco de indivíduos, sendo que alguns dados da literatura apontam a hiperatividade simpática como fator desencadeador , no entanto, parece haver uma correlação independente e significativa entre a relação aldosterona/renina e aumento da PA sistólica durante o exercício . Nosso trabalho teve como objetivo avaliar a influência neurohumoral nesses indivíduos comparando drogas que bloqueiam o sistema nervoso simpático (SNS) com drogas que atuam bloqueando o sistema renina angiotensina (SRA). Métodos e Resultados: Durante 12 meses foram avaliados 195 indivíduos normotensos, hiperreatores ao teste de esforço e com HVE que foram submetidos a tratamento com exercício físico supervisionado, rilmenidina 1 mg/dia, atenolol 50 mg/dia, enalapril 10 mg/dia ou losartan 50 mg/dia. Mudanças no índice de massa de ventrículo esquerdo (IMVE) medida através do ecocardiograma foi o desfecho primário. Mudanças na pressão sistólica de repouso e no esforço máximo também foram avaliadas. Enalapril reduziu significativamente o IMVE com relação ao basal (137,0±8,8 para 107,1±9,4 g/m2; n=36) similar ao losartan (136,0±8,7 para 107,7±10,6 g/m2; n=42); P>0,05, porém ambas foram mais eficazes de que exercício físico (136,7±10,1 para 132,8±10,4 g/m2; n=39), rilmenidina (135,7±10,2 para 129,0±9,4 g/m2;n=38) e atenolol (134,0±8,9 para 125,2±9,6 g/m2; n=40); p<0,05. Todos os tratamentos reduziram a pressão arterial sistólica no repouso e esforço máximo quando comparados ao basal, porém a redução da pressão sistólica de repouso foi mais acentuada com atenolol (135±5 para 123±6 mmHg), enalapril (134±5 para 122±7 mmHg) e losartan (133±5 para 123±6 mmHg) do que com exercício físico (132±5 para 128±7 mmHg) e rilmenidina (135±4 para 129±7 mmHg); P<0,05. Não houve diferença significativa na redução da PAS no esforço máximo entre os grupos atenolol (225±5 para 183±10 mmHg), enalapril (225±5 para 182±9 mmHg) e losartan (225±3 para 184±10 mmHg); P>0,05, sendo a redução nesses grupos superior a redução nos grupos exercício físico (225±4 para 193±11mmHg) e rilmenidina (226±6 para 191±12 mmHg); P<0,05. Conclusões: As drogas que bloqueiam o SRA foram mais eficazes na redução da HVE em pacientes hiperreatores de que exercício físico e drogas que bloqueiam o SNS e essa redução foi independente da redução dos níveis de PAS no repouso e esforço máximo / Introduction: Left ventricular hypertrophy (LVH) as detected by echocardiogram is an independent predictor of morbidity and mortality in individuals having high blood pressure and in population in general. In adult population there is a modest correlation between casual measurement of blood pressure (BP) and LVH. LVH may precede sustained arterial hypertension (AH). Some papers demonstrate that normotensive individuals with exaggerated BP response to effort are highly likely to develop sustained AH later, as well as high prevalence of LVH. There are divergences concerning the role neurohumoral system plays in LVH within this specific group of individuals, with some data in literature pointing out to sympathetic hyperactivity as a triggering factor. Nevertheless, there seems to be an independent and significant correlation between the aldosteron/renin ratio and an increase in systolic BP during exercise. Our paper aims at evaluating neurohumoral influence over these individuals by comparing drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) to drugs that block the renin angiotensin system (RAS). Methods and Results: Over a period of 12 months, 195 individuals (normotensive, with exaggerated blood pressure response to treadmill exercise test and with LVH) were evaluated. These individuals underwent a treatment with supervised physical training, rilmenidine 1 mg/day, atenolol 50 mg/day, enalpril 10 mg/day or losartan 50 mg/day. Changes in left ventricular mass index (LVMI), measured by means of echocardiogram were the primary endpoint. Changes in systolic pressure at rest and at peak effort were also evaluated. Enalapril significantly brought LVMI down in relation to basal (137.0±8.8 to 107.1±9.4 g/m2 ; n=36) similarly to losartan (136.0±8.7 to 107.7± 10.6 g/m2; n=42); P>0.05. However, both were more efficient than physical training (136.7±10.1 to 132.8± 10.4 g/m2; n=39), rilmenidine (135.7±10.2 to 129.0± 9.4 g/m2;n=38) and atenolol (134.0± 8.9 to 125.2±9.6 g/m2; n=40); p<0.05. All treatments brought down systolic blood pressure (SBP) at rest and at peak effort when compared to basal, but systolic pressure reduction at rest was more pronounced with com atenolol (135±5 to 123±6 mmHg), enalapril (134±5 to 122±7 mmHg) and losartan (133±5 to 123±6 mmHg) than with physical training (132±5 to 128±7 mmHg) and rilmenidine (135±4 to 129±7 mmHg); P<0.05. There was no significant difference in SBP reduction at peak effort in groups with atenolol (225±5 to 183±10 mmHg), enalapril (225±5 to 182±9 mmHg) and losartan (225±3 to 184±10 mmHg); P>0.05. In such groups, reduction was greater than in groups with physical training (225±4 to 193±11mmHg) and rilmenidine (226±6 to 191±12 mmHg); P<0.05. Conclusion: Drugs that block the renin angiotensin system (RAS) were more efficient in bringing LVH down in patients having high blood pressure than physical training and drugs that block the sympathetic nervous system (SNS) and such reduction took place regardless of SBP level reduction at rest and at peak effort
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