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A 12-Month Comparison of Medication Adherence, Combination Therapies, Psychiatric Hospitalization Rates and Cost of Care in Patients with Schizophrenia on Clozapine versus Quetiapine in an Outpatient Mental Health Treatment FacilityBahraini, Zhinus, Baqseh, Aftehar, Quah, Bee-Chin January 2007 (has links)
Class of 2007 Abstract / Objectives: This 12-month retrospective, naturalistic study determined medication adherence, psychiatric hospitalizations, cost of services, cost of prescriptions, and rates of polypharmacy (less than 4 versus greater than or equal to 4 concomitant psychotropic medications) for patients receiving clozapine versus quetiapine therapy for the treatment of schizophrenia in an outpatient mental health facility.
Methods: The clozapine and quetiapine groups were compared for gender, age, medication adherence rates, hospitalizations, cost of care, polypharmacy, and types of concomitant psychotropic medications over 12-months. The polypharmacy groups for clozapine and quetiapine (e.g., greater than or equal to 4 psychotropic medications versus less than 4 psychotropic medications) were compared for medication adherence.
Results: A total of 71 patients met the entry criteria (44 = clozapine and 27 = quetiapine). The two groups were similar for age, gender, court order, average daily dose, and hospitalization rates. The clozapine group had a higher medication adherence rate of 0.901 (e.g., 329 days supply) compared to the quetiapine group’s adherence rate of 0.723 (e.g., 264 days supply) (p=0.007). The clozapine group had higher costs for medication, labs, and other services compared to the quetiapine group, as well as total costs of services (p=0.004). The clozapine group was on fewer concomitant psychotropic medications compared to the quetiapine group based on the rates of polypharmacy.
Conclusions: Patient on clozapine therapy had improved medication adherence and lower rates of polypharmacy, but higher costs of care compared to quetiapine. The frequent monitoring required with clozapine may result in medication adherence that results in improved efficacy, less polypharmacy, and lower hospitalization rates. Further studies in larger populations are needed to compare different frequency rates of monitoring patients on outcome measures over a longer period of treatment.
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"Avaliação do estado de ansiedade em pacientes submetidos a cirurgias eletivas sob regime ambulatorial ou sob regime de internação" / Evaluation of anxiety state in patients submitted to elective surgery in an outpatient or hospitalization regimePatricia Bodnar Giuntini 27 April 2006 (has links)
Introdução. A ansiedade é um sentimento normal que prepara o organismo para situações adversas. É difícil de ser quantificada, porém pode ser estimada por meio de escalas subjetivas como a analógica visual, a comportamental e a verbal ou de maneira objetiva indireta por meio de parâmetros hemodinâmicos ou quantificação de hormônios do estresse no plasma ou na saliva. Cirurgias realizadas sob regime ambulatorial acarretam menor custo e menor índice de infecção hospitalar. No entanto, não existem dados suficientes para afirmar que a não internação hospitalar provoca menor grau de ansiedade nos pacientes. Objetivo. Quantificar e comparar mediante a utilização de escalas, questionários e dosagem do cortisol salivar, o grau de ansiedade de pacientes submetidas a cirurgias sob regime ambulatorial ou sob regime de internação. Casuística e método Foram constituídos dois grupos de 12 pacientes cada um: grupo RA no qual as pacientes foram operadas eletivamente sob regime ambulatorial e grupo RI no qual as pacientes foram operadas eletivamente sob regime de internação. Todas as pacientes foram avaliadas quanto ao estado de ansiedade na véspera e no dia da cirurgia por meio da aplicação das escalas de Spielberger (traço e estado), verbal e analógica visual e da quantificação do cortisol salivar. Avaliou-se ainda o comportamento hemodinâmico. A coleta da saliva foi realizada em dois momentos: na véspera e no dia da cirurgia. Saliva para quantificação do cortisol foi coletada no sétimo e oitavo dias pós-operatório para avaliação do ritmo basal das pacientes. Resultados. Os dados demográficos entre os dois grupos, considerando idade e peso, mostraram-se estatisticamente idênticos. Em relação ao padrão hemodinâmico, não houve diferença entre os dois grupos de regime de internação na véspera da cirurgia. No dia da cirurgia, o grupo RA apresentou pressão arterial diastólica maior do que o grupo RI. Nos demais parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial sistólica e freqüência cardíaca) não houve diferença entre os grupos. A avaliação da ansiedade verificada por meio da Escala Verbal não evidenciou diferença entre os grupos na véspera e no dia da cirurgia, enquanto que, no dia da cirurgia, as pacientes do regime ambulatorial apresentaram, na Escala Analógica Visual, escores de ansiedade maiores que as pacientes do regime de internação. Na escala de Spielberger, o traço-ansiedade encontrado nos grupos foi similar e o estado-ansiedade, na véspera da cirurgia, foi maior no grupo operado sob regime ambulatorial. Não houve diferença entre os grupos no tocante ao cortisol salivar. Conclusão. Pacientes operadas sob regime ambulatorial apresentaram maior grau de ansiedade do que as pacientes operadas sob regime de internação. / Introduction. Anxiety is a normal feeling that prepares the organism for adverse situations. It is hard to quantify, but can be estimated through subjective scales like the visual analogue, behavioral and verbal scales or in an indirect objective way, using hemodynamic parameters or quantification of stress hormones in plasma or saliva. Outpatient surgeries entail lower costs and hospital infection rates. However, there is no sufficient data to affirm that non hospitalization provokes lower anxiety levels in patients. Objective. To quantify and compare anxiety levels between patients submitted to outpatient or inpatient surgery using scales, questionnaires and salivary cortisol measurement. Methods. We constituted two groups with 12 patients each: group RA, in which patients were subject to elective outpatient surgery and group RI, in which patients were hospitalized for elective surgery. All patients were assessed for anxiety on the evening before and on the day of surgery by applying Spielbergers state-trait anxiety, the verbal and visual analogue scales and by quantifying salivary cortisol. We also evaluated hemodynamic behavior. Saliva samples were collected at two times: on the evening before and on the day of surgery. Saliva for cortisol measurement was collected on the seventh and eighth day after surgery to evaluate patients baseline rhythm. Results. When considering age and weight, demographic data were statistically identical between both groups. On the evening before surgery, no differences were found in terms of hemodynamic standards. On the day of surgery, we found higher diastolic blood pressure for group RA than for group RI. No differences were found between both groups for other hemodynamic parameters (systolic blood pressure and heart rate). The results of the Verbal Scale did not show any difference in anxiety between the groups, neither on the evening before nor on the day of surgery. When using the Visual Analogue Scale, outpatients presented higher anxiety scores than inpatients on the day of surgery. On Spielbergers scale, trait-anxiety in both groups was similar, while outpatients revealed higher state-anxiety on the evening before surgery. No differences were found in salivary cortisol levels. Conclusion. Patients operated on in an outpatient regime present higher anxiety levels than patients hospitalized for surgery.
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Tendência de internações hospitalares de pacientes com e sem o diagnóstico de diabetes mellitus submetidos à amputação não traumática de extremidades inferiores, Ribeirão Preto - SP, 2001-2008 / Tendency of hospital admissions of patients with and without a diagnosis of diabetes mellitus undergoing non-traumatic amputation of lower extremities, Ribeirão Preto, 2001-2008Flavia Fernanda Luchetti Rodrigues 20 March 2015 (has links)
Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo de internações hospitalares de pacientes com e sem o diagnóstico de diabetes submetidos a amputação não traumática de extremidades inferiores, no período de 2001 a 2008, em Ribeirão Preto - SP - Brasil. Este estudo teve como objetivos caracterizar as internações hospitalares de pacientes com e sem o diagnóstico de diabetes mellitus submetidos a amputação não traumática de extremidades inferiores segundo sexo, idade, período da internação hospitalar, tipo de atendimento e condições da alta; relacionar as internações hospitalares com as variáveis tipo de alta e atendimento, sexo, idade e tempo de internação, e analisar a tendência das internações hospitalares em Ribeirão Preto-SP, no período de 2001-2008. Utilizaram-se dados de fonte secundária de internações hospitalares, do Sistema de Informações do Centro de Processamento de Dados Hospitalares. Os resultados mostraram que das 2296 internações hospitalares relacionadas ao procedimento de amputação não traumática de extremidades inferiores, 954 (41,6%) tinham o diagnóstico de diabetes mellitus. A maioria (58,7%) é do sexo masculino; idade média de 63,9 anos; 54,8% residiam em Ribeirão Preto-SP e 72,6% receberam assistência hospitalar pelo Sistema Único de Saúde. O tempo de internação hospitalar variou de 0 a 128 dias, média de 9,9 dias. A taxa de reinternações foi de 12,7% e de óbito 7,9%. A tendência de internações hospitalares não obedece a um padrão regular e o modelo de regressão linear ajustado para verificar a existência de tendência não mostrou significância estatística. O teste Qui-quadrado apresentou significância estatística, p-valor < 0,001, para variável sexo e o teste de Mann-Whitney mostrou significância estatística p-valor <0,001 para o tempo de internação hospitalar. Esses resultados apontam a importância de reforçar as ações de educação aos pacientes com diabetes mellitus com vistas à prevenção de amputações como desfecho da doença / Quantitative, descriptive and retrospective study of hospital admissions of patients with and without a diagnosis of diabetes mellitus undergoing non-traumatic amputation of the lower extremities, in the period from 2001 to 2008 in Ribeirão Preto - SP - Brazil. This study aimed to characterize the hospital admissions of patients with and without a diagnosis of diabetes undergoing non-traumatic amputation of lower extremities by sex, age, hospitalization time, type of care and discharge conditions; relate the hospitalizations with the variable type of discharge and attendance, sex, age and hospitalization time and analyze the tendency of hospital admissions in Ribeirão Preto-SP, in the period from 2001 to 2008. Source of data were used secondary hospitalizations, from the National Hospital Data Processing Center Information. Of 2296 hospital admissions related to non-traumatic amputation procedure of the lower extremities, 954 (41.6%) had a diagnosis of diabetes mellitus, most (58.7%) were male, mean age 63.9 years. 54.8% live in Ribeirão Preto-SP, 72.6% received hospital care by SUS, hospital stay ranging from 0 to 128 days, an average of 9.9 days. The readmission rate was 12.7% and 7.9% died. The trend of hospitalizations did not follow a regular pattern and the linear regression model adjusted to check the trend was not statistically significant.The chi-square test was statistically significant, p <0.001, for gender variable and the Mann-Whitney test revealed statistically significant p-value <0.001 for the variable hospital stay. These results show the importance of strengthening education activities to patients with diabetes in order to prevent amputations as the outcome of the disease
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Abordagem grupal para promoÃÃo da saÃde de famÃlias com recÃm-nascidos hospitalizados / Group approach for health promotion of families with hospitalized newly bornMaria Adelane Monteiro da Silva 07 May 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Partindo dos pressupostos de que a promoÃÃo da saÃde deve ser desenvolvida em todo e qualquer espaÃo e que a enfermagem deve empenhar-se em meios para prestar nÃo somente o cuidado clÃnico, mas intervenÃÃes que promovam a saÃde de indivÃduos e grupos; este estudo teve como referÃncia a seguinte tese: âa abordagem grupal constitui ferramenta eficaz que contribui para a promoÃÃo da saÃde de famÃlias com recÃm-nascidos hospitalizadosâ. Portanto, estabeleceu-se como objetivo analisar a eficÃcia da abordagem grupal para a promoÃÃo da saÃde de famÃlias com recÃm-nascidos hospitalizados. Descrevem-se as aÃÃes realizadas junto a familiares com recÃm-nascidos internados em um hospital de Portugal e ainda compara as necessidades e mecanismos de enfrentamento das famÃlias desse paÃs com as das famÃlias brasileiras. Trata-se de um estudo qualitativo com fundamentaÃÃo na abordagem metodolÃgica de pesquisa-cuidado, realizado no perÃodo de julho de 2007 a setembro de 2008, em um hospital da cidade do Porto-Portugal e em um anexo de um hospital de Sobral-CE-Brasil. Os sujeitos do estudo corresponderam a dez mÃes e dois pais que acompanhavam seus filhos internados no hospital da cidade do Porto; dezesseis mÃes que estavam alojadas na Casa da MamÃe, em Sobral-CE e atenderam aos critÃrios de inclusÃo; e ainda trÃs auxiliares de enfermagem que cuidavam dessas mÃes em perÃodo intermitente. Na primeira etapa do estudo, realizada em Portugal, utilizaram-se as tÃcnicas de observaÃÃo livre e entrevista semi-estruturada, seguindo roteiros previamente elaborados. Na segunda etapa, desenvolvida na Casa da MamÃe em Sobral-CE-Brasil, utilizou-se como referencial teÃrico-metodolÃgico para o desenvolvimento da abordagem grupal, o modelo proposto por Loomis (1979), o qual aborda o processo grupal, de acordo com os seguintes descritores: objetivos, estrutura, processo e resultados do grupo. Estes foram organizados em fases (planejamento, intervenÃÃo e avaliaÃÃo). O grupo formado teve como objetivo primÃrio o oferecimento de apoio entre seus integrantes. Foram realizadas quatorze sessÃes, que compreendiam trÃs momentos: aquecimento, desenvolvimento e encerramento. As informaÃÃes referentes ao grupo foram registradas em diÃrio de campo, os principais momentos fotografados e o conteÃdo verbal das sessÃes gravado. Os resultados do grupo foram avaliados segundo a percepÃÃo do coordenador, do grupo e de pessoas externas, sendo que os resultados evidenciados puderam ainda ser validados por meio de visitas domiciliÃrias Ãs participantes. Percebeu-se que apesar de realidades socioeconÃmicas distintas, a experiÃncia da hospitalizaÃÃo do filho recÃm-nascido se assemelha em muitos aspectos quando vivenciada pelos pais brasileiros e portugueses. A famÃlia desponta como uma das principais fontes de apoio. Vale ressaltar, que a estrutura familiar no Brasil, muitas vezes, apresenta-se fragilizada, dificultando o oferecimento de apoio. As aÃÃes realizadas no sentido da promoÃÃo da saÃde dessas famÃlias precisam ser pautadas nas suas necessidades particulares, estarem organizadas e sistematizadas, a fim de que se revertam em uma polÃtica interna com o objetivo de reorientar o serviÃo na direÃÃo da promoÃÃo da saÃde. Avaliou-se a abordagem grupal como positiva quando esta conseguiu atingir os objetivos a que se propÃs. Embora se compreenda a abrangÃncia das aÃÃes de promoÃÃo da saÃde, tendo em vista o conceito ampliado de saÃde, considera-se que a abordagem grupal pode se constituir uma estratÃgia de intervenÃÃo eficaz que pode garantir o mÃnimo que um indivÃduo deveria receber para se ter condiÃÃes de conduzir sua prÃpria saÃde e de sua famÃlia.
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Internação hospitalar de doentes com tuberculose em Manaus e fatores sociais e ambientais.Oliveira, Nathália França de 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-28 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado do Amazonas / Objective: To identify social and environmental factors associated with hospitalization of patients with tuberculosis (TB) in Manaus-Amazonas in 2010. Method: An epidemiological cross-sectional, exploratory and analytical, which used quantitative analysis of hospitalization of patients with tuberculosis. Data collection was conducted through structured questionnaires and tested previously, patients were interviewed during hospitalization and after discharge, data were collected in their records. The population included patients admitted with TB in referral hospitals in Manaus-AM, in the period January to December 2010. Data were entered by the method of double entry, with analysis and correction of mismatches between digitizers. To assess the association between the variables that constitute the social and environmental factors in relation to comparison groups, we used the χ2 test, with significance level of 5%, with the analysis of Waste Standard (RP), significance for the positive values greater than or equal to 1.96. Results: Of the 278 cases interviewed, 43.9% had coinfection with TB-HIV (Human Immunodeficiency Virus) and only 56.1% TB. Among the social factors examined, the association was significant among coinfected source of income and wage labor (39.23%, PR = 3.10, p = 0.02), alcohol use (50.8% ; PR = 3.20, p = 0.01) and alcohol dependence (37.7%, RP = 2.50, p = 0.011). Among non-coinfected was associated with income less than minimum wage (30.8%, RP = 2.10, p = 0.040) and the source of retirement income, Family Allowance or other benefits (38.5%; PR = 3.40, p = 0.002). But among the environmental factors, the association was significant among coinfected, for the following categories: not owning their own house (32.5%, RP = 2.30, p = 0.023), the appearance of housing be masonry (80 %, RP = 3.00, p = 0.003) and presence of garbage collection day (90.8%, RP = 2.10, p = 0.042) among non-coinfected: owning their own house (79 , 6%, RP = 2.30, p = 0.023); appearance of wood or other (36.2%, RP = 3.00, p = 0.003) and do not have garbage collection day (17, 8%, RP = 2.10, p = 0.042). Conclusion: The results allow the knowledge of social and environmental characteristics of cases and TB-HIV co-infected with TB cases only hospitalized in Manaus, with the potential to direct the multidisciplinary care, especially nursing professional bearer of TB with or without associated with HIV. It allows also the development of health interventions, in order to minimize and prevent the occurrence of other outcomes. / Objetivo: Identificar os fatores sociais e ambientais associados a internação hospitalar de doentes com tuberculose (TB) em Manaus-Amazonas em 2010. Método: Estudo epidemiológico transversal, exploratório e analítico, que utilizou análise quantitativa de internação de pacientes com tuberculose. A coleta dos dados ocorreu por meio de questionários estruturados e testados previamente; os pacientes foram entrevistados durante a internação e após a alta, foram coletados dados em seus prontuários. A população incluiu os pacientes internados com TB nos hospitais de referência em Manaus-AM, no período de janeiro a dezembro de 2010. Os dados foram digitados pelo método de dupla entrada, com análise e correção das incompatibilidades entre os digitadores. Para verificar associação entre as variáveis que constituem os fatores sociais e ambientais em relação aos grupos de comparação, utilizou-se o Teste χ2, ao nível de significância de 5%, com a análise dos Resíduos Padronizados (RP), significância para os valores positivos iguais ou superiores a 1,96. Resultados: Dos 278 casos entrevistados, 43,9% apresentavam coinfecção TB-HIV (Human Immunodeficiency Virus) e 56,1% apenas TB. Dentre os fatores sociais analisados, a associação foi significativa entre os coinfectados e a origem da renda o trabalho assalariado (39,23%; RP=3,10; p-valor=0,02), ao uso de álcool (50,8%; RP=3,20; p-valor=0,01) e dependência ao álcool (37,7%, RP=2,50; p-valor=0,011). Entre os não coinfectados houve associação com o rendimento menor que um salário mínimo (30,8%; RP=2,10; p-valor=0,040) e a origem desta renda a aposentadoria, Bolsa Família ou outros benefícios (38,5%; RP=3,40; p-valor=0,002). Já dentre os fatores ambientais, a associação foi significativa entre os coinfectados, para as seguintes categorias: não possuir moradia própria (32,5%; RP=2,30; p-valor=0,023), o aspecto da moradia ser alvenaria (80%; RP=3,00; p-valor=0,003) e a presença da coleta de lixo diária (90,8%; RP=2,10; p-valor=0,042), entre os não coinfectados: possuir moradia própria (79,6%; RP=2,30; p-valor=0,023); aspecto de madeira ou outras (36,2%; RP=3,00; p-valor=0,003) e não possuir coleta de lixo diária (17,8%; RP=2,10; p-valor=0,042). Conclusão: Os resultados permitem o conhecimento das características sociais e ambientais dos casos TB-HIV coinfectados e casos somente com TB que internam em Manaus, com o potencial de direcionar a assistência multiprofissional, principalmente do profissional de enfermagem ao portador da TB com ou sem associação com HIV. Possibilita, além disso, a elaboração de intervenções em saúde, com o intuito de minimizar e prevenir a ocorrência de outros desfechos.
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Estudo das causas de internação hospitalar das crianças de 0 a 9 anos de idade no município de São Paulo / Causes of hospital admissions among children of 0 to 9 years old in São PauloAna Paula Scoleze Ferrer 01 October 2009 (has links)
O perfil de morbidade infantil é um parâmetro importante para a definição das políticas de saúde. Os estudos sobre mortalidade infantil são mais numerosos do que os sobre morbidade e, em especial, os que enfocam as internações hospitalares. Esse estudo teve como objetivo descrever as causas de internação das crianças de 0 a 9 anos de idade, no município de São Paulo, no período de 2002 a 2006, comparando-as aos dados nacionais. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Hospitalares, disponíveis no DATASUS. Nos 5 anos do estudo, ocorreram 451.303 internações de crianças de 0 a 9 anos de idade (16% do total de internações), com predomínio dos menores de 1 ano de idade (74%), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (16%) e, menos frequentemente, as crianças de 5 a 9 anos (10%). A média de permanência hospitalar foi de 7,3 dias no município e de 6 dias, no Brasil. Enquanto no município o coeficiente de internação aumentou 11%, no Brasil diminuiu 14%. As doenças respiratórias foram as principais causas de hospitalização, tanto no município como no Brasil. Em São Paulo a segunda causa de internação foram as afecções originadas no período perinatal (15,9%) e, no Brasil, as doenças infecto-parasitárias (21,7%). As dez causas principais corresponderam a praticamente metade das internações no município de São Paulo. As internações por doenças respiratórias aumentaram, no município, 31% entre os menores de 1 ano de idade, 26% entre 1 e 4 anos e 34% entre 5 e 9 anos e diminuíram, no Brasil, nas 3 faixas etárias. As hospitalizações por doenças perinatais aumentaram 32% em São Paulo e 6% no Brasil. Enquanto as hospitalizações por diarréia diminuíram no Brasil, registrou-se aumento no município nos menores de 5 anos. As internações decorrentes de causas externas, mais frequentes entre 5 e 9 anos de idade, aumentaram em São Paulo e mantiveram-se inalteradas no Brasil. No período estudado aconteceram significativas mudanças nas políticas de saúde do município, com a adesão ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecimento da Atenção Básica, tendo a Estratégia de Saúde da Família como eixo estruturante. Os fatores determinantes das hospitalizações são múltiplos e interagem de maneira complexa. São discutidos os principais fatores, identificados no município, que podem ter contribuído para o perfil de internações observado / Childs morbidity profile is an important parameter for the definition of health policies. Studies on infant mortality are more numerous than those on morbidity and, in particular, those focused on hospitalization. This study aimed to describe the causes of 0 to 9 years old children hospitalization in São Paulo during 2002 to 2006 and to compare them to the national ones. The data were obtained in the Brazilian Hospital Database, available in DATASUS. In the 5 years period analyzed in this study, there were 451.303 hospitalizations for 0 to 9 years old children (16% of total admissions). There was a predominance of children under 1 year of age (74%), followed by 1 to 4 years years old children (6%) and less often, children with 5 to 9 years of age (10%). The average hospital stay was 7.3 days in the Sao Paulo and 6 days in Brazil. While the coefficient of hospitalization increased in the municipality by 11%, in Brazil it fell 14%. Respiratory diseases were the leading causes of hospitalization, both in Sao Paulo as in Brazil. In Sao Paulo, the second leading cause of hospitalization was diseases originating in the perinatal period (15.9%) while in Brazil it was infectious and parasitic diseases (21.7%). In São Paulo, the ten leading causes accounted for almost half of all hospitalization. In the municipality the respiratory illnessess admissions increased, 31% of children under 1 year of age, 26% between 1 and 4 years of age, and 34% between 5 and 9 years of age while it decreased in Brazil in the 3 age groups. The hospitalization for perinatal diseases increased 32% in São Paulo and 6% in Brazil. Although hospitalizations for diarrhea decreased in Brazil, in Sao Paulo they increased in chlidren less than 5 years old. The admissions due to external causes, most frequent between 5 and 9 years old children, rose in Sao Paulo and remained unchanged in Brazil. In the period studied there were significant changes in health policies of the municipality. The Brazilian national health system (SUS) was implemented in the city, with strengthening of Primary Healthcare and the Family Health Strategy. The determinants of hospital admissions are multiple and interact in complex ways. The main factors which may have contributed to the observed profile of admissions identified in the municipality were discussed
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Condições de vulnerabilidade sociodemográfica e estresse psicossocial materno como marcadores de risco para morbidade e estado nutricional em lactentes / Socio-demographic conditions of vulnerability and maternal psychosocial stress as risk markers for infant morbidity and nutritional statusJosiane Sales Alves Ferreira 31 July 2018 (has links)
No Brasil, assim como em outros países, vários são os fatores externos associados às condições de saúde e nutrição da população, dentre eles, os fatores sociodemográficos e os fatores maternos, mais especificamente o estresse psicossocial materno. Há evidências que sugerem efeitos a longo prazo tanto do estresse materno quanto das condições sócias do início da vida. O objetivo deste trabalho foi estudar a associação entre os fatores sociodemográficos e o estresse psicossocial materno com o número de internações hospitalares e a nutrição dos lactentes de O a 12 meses, nascidos em condições de vulnerabilidade social no município de São Paulo, SP. Trata- se de um estudo epidemiológico longitudinal, uma coorte de nascimento de base populacional com quatro momentos de avaliação: terceiro trimestre da gestação; segundo, sexto e décimo segundo mês de vida do lactente. Foram avaliados os dados referentes ao nascimento, à alimentação no primeiro ano de vida, aos fatores sociodemográficos e aos transtornos mentais maternos nos períodos gestacional e puerperal de 892 díades mãe-filho. O uso de substâncias e os transtornos ansiosos foram os mais associados às alterações padrão dietético do lactente, com menor aleitamento materno e oferta de alimentos precocemente. A escolaridade materna foi o marcador mais associado com o erro alimentar, mais frequente entre mãe com Ensino Fundamental 11, do que aquelas com mais e menos escolaridade. Solteiras/sem companheiros também tenderam a mais erros alimentares. A violência mostrou- se associada à internação hospitalar. O estudo conclui que o estresse psicossocial materno e a vulnerabilidade sociodemográfica são, portanto, marcadores da morbidade e nutrição do lactente / In Brazil, as in other countries, many are the external factors that are associated with the conditions of health and nutrition of the population. Among them, the focus of this study is the socio-demographic and maternal factors, more specifically the maternal psychosocial stress. There is evidence suggesting long term effects of maternal stress and early social conditions. The aim of this work was to study the association between socio-demographic / maternal psychosocial stress and infant hospitalization, nutrition from O to 12 months, among children who were born in conditions of high social vulnerability in the municipality of Sao Paulo, Brazil. It is a longitudinal epidemiological study, a population based birth cohort, with four moments of assessments: third trimester of pregnancy, second, sixth and twelfth months of life. Data on birth, feeding practices during the first year of life, socio-demographic factors and maternal mental disorders (both during pregnancy and postpartum) of 892 dyads mother-infant were collected. It was seen that substance use and anxiety were associated with inadequate feeding practices - less breastfeeding and earlier weaning. Maternal schooling was a good marker for bad feeding practices, as well as being a single mother. Domestic violence against the pregnant women was associated with hospitalization. In conclusion, maternal social stress and social vulnerability are markers of infant morbidity and nutrition
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"A influência do estilo de vida na reinternação hospitalar de pacientes diabéticos" / "A influência do estilo de vida na reinternação hospitalar de pacientes diabéticos"Grasielle Silveira Tavares 12 June 2006 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 2, apresenta-se atualmente como um sério problema de saúde pública, devido as suas causas, complicações e grande incidência na população, afetando vários aspectos da vida das pessoas, provocando rupturas com modo de vida anterior e necessitando de modificações nos hábitos diários, sendo responsável por vários graus de incapacidade, o que leva a uma modificação no estilo de vida e conseqüentemente elevação dos custos com o tratamento, pois as reinternações tornam-se freqüentes, trazendo ônus para o Sistema de Saúde, para o paciente e sua família. Esta pesquisa objetiva investigar a influência do estilo de vida na reinternação hospitalar de mulheres com diabetes tipo 2. A população estudada foi composta por 50 mulheres, com faixa etária entre 45 e 65 anos, as quais foram divididas em dois grupos: Grupo Teste (composto por mulheres com duas ou mais hospitalizações entre janeiro de 2002 a dezembro de 2004) e Grupo Controle (composto por mulheres com apenas uma internação no período de estudo citado acima). Para a escolha da amostra levou-se em consideração o critério de inclusão, o qual estabelece que as mulheres dos dois grupos são assistidas pelo Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A coleta de dados foi realizada no período de 22 de agosto a 19 de setembro de 2005, através da aplicação do questionário elaborado pela pesquisadora e utilização parcial da Medida Canadense de Desempenho Ocupacional - MCDO. Os instrumentos utilizados mostraram-se capazes de atender os objetivos do presente trabalho. Os resultados obtidos indicam que embora algumas mulheres do grupo controle apresentem dificuldades na realização e participação nas atividades cotidianas, no trabalho, na realização de vi dieta e atividade física, problemas nas relações sociais, tarefas domésticas, passeios/viagens, a grande maioria continua desempenhando suas tarefas, mostrando a importância que as atividades cotidianas têm em sua vida, sendo capazes de apresentar um estilo de vida mais saudável. Porém, as mulheres do grupo teste mostraram que as dificuldades citadas estão fortemente acentuadas e muitas convivem com a total ausência de atividades e vida social, mostrando-se insatisfeitas com a vida que levam, a qual não apresenta desafios, interesses e vontades. A forma de lidar com a doença, sua adaptação em relação a ela, as limitações físicas e emocionais trazidas pelas complicações são fatores relevantes que evidenciam a possibilidade de haver uma correlação entre as reinternações hospitalares das mulheres do grupo teste e o estilo de vida por elas adotado. Considerando-se que as atividades (trabalho, lazer, autocuidado, sociais, culturais e familiares) preenchem as necessidades humanas básicas, é extremamente importantes estudos que compreendam estes aspectos referentes ao estilo de vida, para ampliar os conhecimentos em relação ao diabetes e propor estratégias eficazes de intervenção. O Terapeuta Ocupacional junto à equipe multidisciplinar pode contribuir para o resgate das capacidades e habilidades perdidas de pacientes diabéticos, através da realização de atividades que possibilitem uma postura mais ativa frente à vida. / Diabetes tipo 2 has been considered lately as a serious health public problem due to its causes, complications and its great population incidence. The disease affects various aspects of peoples life, demanding changes in daily habits which may cause an increase in the treatment costs. The treatment costs also increases due to the several hospitalizations that becomes frequent, which leads to a burden to the Healthcare System, to the patient and his or her family. This research paper aims to investigate the influence in the way of life that the hospital internments may bring to women diagnosed with diabetes tipo 2 .The population gathered in this research was composed by 50 women, in the age group of 45 to 65. The population was divided in two main groups: Group Test (composed by women with two or more hospitalizations between the months of January and December, 2004) and Group Control (composed by women featuring only one hospitalization in the time frame specified previously. In order to gather the sample, it was taken in consideration the inclusion/admission criteria established by the Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão. The data used in this study was gathered between August, 22nd and September 19th of the 2005 year. Questionnaire was the method adopted, which was prepared by the researcher following the use partial Medida Canadense de Desempenho Ocupacional MCDO. The method applied in the research matter proved to be efficient in reaching the goals of the present work. The results attained illustrate that although some women pertaining to group control exhibit difficulties in the everyday activities, such as in executing the prescribed diet, physical pursuits, social relations, in doing chores, traveling, and so on, the majority continues to perform the regular activities they were used to, which shows the importance of everyday activities in ones life. However, the women under group test presented that the difficulties once described above are strongly accentuated in their lives. Many of them encounter themselves with a total lack of social life, which leads them to a dissatisfaction towards life, with no challenges, interests or desires. All those factors can be attributed to a myriad of causes such as the way the disease is handled, the patients adaptation to it, physical and emotional limitations carried with the complications that significantly contribute for the several hospitalization of women under the group test. Considering that the activities (work, leisure, self-care, social, cultural and family) supply the basic human needs, it is extremely important that research studies comprise aspects regarding the patients way of life in order to broaden the knowledge of diabetes and to present efficient intervention strategies as well. Subsequently, Occupational Therapy can contribute in rescuing the capacities and abilities that modify ones everyday activities, enlarging the chances of diabetic patients to acquire better health habits and prevent frequent hospitalizations as well.
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PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE EM RELAÇÃO ÀS ATIVIDADES LÚDICAS EM HOSPITAIS PÚBLICOS PEDIÁTRICOS DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO / PERCEPTIONS OF PROFESSIONALS OF THE MULTIDISCIPLINARY HEALTH TEAM IN RELATION TO THE PLAYFUL ACTIVITIES IN PEDIATRIC PUBLIC HOSPITALS OF SÃO LUÍS DO MARANHÃOLIMA, Antônio José Araújo 31 May 2017 (has links)
Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2017-08-08T16:12:41Z
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Previous issue date: 2017-05-31 / Child hospitalization is a difficult process for the child's development in a hostile and indifferent environment with resistance to adapt to the new reality. The playful care helps to make the stay in the hospital easier, favors the child's development and healing. The feeling of finitude of life afflicts the child, the family those who accompany him in the hospital, during hospitalization. The imminent fear of death, the homesickness of the home makes difficult the relationship with: nurses, doctors, psychologists, physiotherapists, among others. In the context, we investigated the perceptions of professionals of the multidisciplinary health team in relation to the development of play activities in 2 pediatric public hospitals of São Luís/MA. An exploratory, descriptive research was developed. The participants were 8 professionals belonging to the health area, among them, 2 are doctors, 2 nurses, 2 psychologists and 2 occupational therapists, 6 of which are female and 2 are male, with an average of 6 years of professional experience in hospitals. The data were collected through semi-structured interviews. The results indicate that play activities developed with children are relevant in the processes of socialization and integration of the child to the reality of hospitalization. The professionals of the multidisciplinary health team emphasize that the play activities developed in pediatric hospitals contribute to the recovery process of the child's health, adding to the treatment of the pathology. / O atendimento lúdico contribui para tornar a permanência no hospital, mais fácil, favorece o desenvolvimento da criança e cura. O sentimento de finitude da vida aflige a criança, a família os que a acompanham no hospital, durante a internação. O medo iminente de morte, a saudade do lar dificulta o relacionamento com: enfermeiros, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros. No contexto, investigaram-se as percepções de profissionais da equipe multidisciplinar de saúde em relação ao desenvolvimento de atividades lúdicas em 2 hospitais públicos pediátricos de São Luís/MA. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, descritiva. Os participantes foram 8 profissionais pertencentes à área da saúde, dentre esses, 2 são médicos, 2 enfermeiros, 2 psicólogos e 2 terapeutas ocupacionais, sendo 6 pertencentes ao sexo feminino e 2 ao sexo masculino, possuindo em média 6 anos de experiências profissionais em hospitais pediátricos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. Os resultados sinalizam que as atividades lúdicas desenvolvidas com crianças são relevantes nos processos de socialização e integração da criança à realidade da internação. Os profissionais da equipe muldisciplinar de saúde, enfatizam que as atividades lúdicas desenvolvidas nos hospitais pediátricos contribuem no processo de recuperação da saúde da criança, somando no tratamento da patologia.
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Internações por HIV/aids no município de Ribeirão Preto-SP / Hospitalization for HIV/AIDS in Ribeirão Preto-SPMayara Fálico Faria 29 August 2016 (has links)
Apesar dos avanços tecnológicos e terapêuticos para o manejo do HIV/aids, os desfechos desfavoráveis da doença, como é o caso das internações, se mantém com um desafio para a saúde pública. Nesse sentido, objetivou-se analisar as internações hospitalares por aids ocorridas em 2013 em um hospital de grande porte de um município do interior de São Paulo. Trata-se de estudo descritivo, exploratório, do tipo levantamento, quantitativo. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, hospitalizados no período de janeiro a dezembro/2013, cujas causas de internação principal ou secundárias estivessem relacionadas ao HIV/aids, considerando os seguintes códigos, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10): B20.0 ao B24, Z20, Z20.6, Z21 e R75. Elaborou-se um formulário específico para a coleta de dados, cujas fontes secundárias de informação utilizadas foram: Sistema de Internação Hospitalar, prontuário clínico, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, HygiaWeb, Sistema de Controle Logístico de Medicamentos. Os dados foram analisados por meio de técnicas exploratórias, incluindo proporções, medidas de tendência central e variabilidade. Foram identificadas 259 internações relacionadas a 179 pessoas que viviam com aids, com reinternações no período (42,5%). O perfil dos sujeitos constitui-se por homens (62,1%); faixa etária entre 40 e 50 anos (38%); cor branca (62,1%); solteiros (50,8%); baixa escolaridade (40,2%); alguma fonte de renda (36,3%); histórico de uso de álcool (49,2%), tabaco (63,1%) e outras drogas ilícitas (46,3%) e de má adesão à terapia antirretroviral (TARV) (49,7%). A duração média das internações foi de 14,1 dias (DP± 12,6) e o desfecho predominante foi a alta médica (83,4%. Na maioria dos casos havia alguma manifestação clínica no momento da internação (55,2%), bem como a presença de doenças oportunistas (71,8%) e condições crônicas associadas (55,2%). Das pessoas internadas, a maioria possuía baixa contagem de células T CD4+ (83,8%) e carga viral detectável (71%). Quanto aos antecedentes assistenciais, 49,7% dos sujeitos tinham algum histórico de tratamento em serviços de assistência especializada em HIV/aids (SAE) da rede pública municipal. Considerando o período de 12 meses antes da internação, 35,8% dos sujeitos passaram em pelo menos uma consulta no SAE municipal; 46,9% nunca utilizaram serviços de atenção básica; 64,8% utilizaram pronto atendimento; 67,6% procederam a alguma retirada da TARV e 29% realizaram 80% ou mais das possíveis retiradas da TARV. Apesar do aprimoramento de testes diagnósticos e a disponibilização da TARV em larga escala, a hospitalização por HIV/aids mantém relação com grupos minoritários desfavorecidos, os quais possuem o status imunológico agravado em decorrência da ação viral no organismo, sugerindo disparidades que perpassam o acesso ao diagnóstico precoce, tratamento oportuno e profilaxia de infecções oportunistas. Urge a necessidade de ações intra e intersetoriais que visem a focalização de sujeitos mais vulneráveis para superar as barreiras assistenciais de modo que os benefícios da TARV sejam disponíveis a todas as pessoas que vivem com a doença / Despite technological and therapeutic advances in the HIV/ADS management unfavorable outcomes of the disease, as the case of hospitalization, remains a challenge to public health. In this sense, this study aimed to analyze hospital admissions due to AIDS in 2013 occurred in a large hospital in a city of São Paulo. This is a descriptive, exploratory study, type survey, quantitative. Were included individuals aged over 18 years, hospitalized in the period of January-December/2013 whose main or secondary causes of hospitalization were related to HIV/AIDS, considering the following codes according to the International Classification of Diseases (ICD 10) the B20.0 to B24, Z20, Z20.6, Z21 and R75. A specific form was elaborated for data collection, whose secondary sources of information were used: System Hospitalization, clinical record, System for Notifiable Diseases, HygiaWeb, Logistics Management System of Medicines. Data were analyzed using exploratory techniques, including proportions, measures of central tendency and variability. Were identified 259 hospitalizations related to 179 people living with AIDS, with readmissions in the period (42.5%). The profile of the individuals is constituted by men (62.1%); aged between 40 and 50 years (38%); white color skin (62.1%); single (50.8%); low education (40.2%); some source of income (36.3%); history of alcohol use (49.2%), tobacco (63.1%) and other illicit drugs (46.3%) and poor adherence to antiretroviral therapy (ART) (49.7%). The average length of hospitalization was 14.1 days (SD ± 12.6) and the predominant outcome was medical discharge (83.4%. In most cases there was any clinical signs at admission (55.2%) as well as the presence of opportunistic infections (71.8%) and chronic conditions associated (55.2%). of hospitalized persons, the majority had low CD4+ T cell count (83.8%) and detectable viral load (71 %). As for healthcare background, 49.7% of subjects had a history of treatment in specialized care services on HIV/AIDS (SHS) of the municipal public network. Considering the 12 months prior to admission, 35.8% the subjects passed in at least one visit in the municipal SHS; 46.9% never used primary care services; 64.8% used emergency care; 67.6% have carried out any withdrawal of antiretroviral therapy and 29% had 80% or more of possible withdrawn from ART. Despite the improvement of diagnostic tests and the availability of HAART on a large scale, hospitalization for HIV/AIDS remains relation to disadvantaged minority groups, which have the immune status worsened due to the viral action in the body, suggesting disparities that pervade the access to early diagnosis, timely treatment and prophylaxis of opportunistic infections. There is an urgent need for intra and inter-sectoral actions aimed at targeting vulnerable individuals to overcome barriers assistance so that the benefits of ART are available to all people living with the disease
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