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Intencionalidade e interpretaçãoAzize, Rafael Lopes January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T10:48:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:38:05Z : No. of bitstreams: 1
176135.pdf: 4707011 bytes, checksum: 6547f9340e83e74bf60efada054f1ee8 (MD5) / As teorias românticas, em reação ao classicismo racionalista, valorizavam menos a estruturalidade tópica e os gêneros do que a idiossincrasia subjetiva. Com o esteticismo, emerge uma literatura decididamente "expressivista", contragenérica, em contacto com a "essência poética da linguagem", e um lirismo de base empirista subjetiva, análogo à epistemologia egocêntrica dos mentalismos dos filósofos modernos. As experimentações lingüísticas dos modernismos, novamente em busca de uma teoria "impessoalista", propuseram a desconsideração da intencionalidade como categoria operativa nas teorias da interpretação, as quais deveriam tomar a linguagem na sua autonomia sistemática. Numa perspectiva wittgensteiniana, o expressivismo e o impessoalismo estruturalista ou formalista falham ao não considerar a linguagem na sua ancoragem imanente a uma forma de vida. Oferece-se um contra-argumento ao anti-intencionalismo que pretende mostrar que a suposição de intenção é um critério gramatical do uso de "verbos de comunicação" (interpretar, ler, etc.).
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General intentions, literal meanings, The figure in the Carpet, James, Tate, and i, the readerFortier, Eric Thomas January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente / Made available in DSpace on 2012-10-21T03:09:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
189885.pdf: 828227 bytes, checksum: 9f9f23b1d8c5f3b0f8e4eab635ea7e18 (MD5) / Apesar dos contra-argumentos persuasivos, intencionalidade - a noção de que o significado de uma obra literária é a intenção do autor - continua a influenciar vários críticos e leitores. Esta dissertação investiga o debate do século XX sobre intencionalidade, vendo-o na sua essência como uma discordância sobre o significado da palavra 'significado.' Os principais paradigmas teoréticos usados correspondem às três fontes ou 'pólos' de significado: autor (E.D. Hirsch), texto (W. K. Wimsatt and Monroe C. Beardsley) e leitor (Stanley Fish). Esta investigação situa-se no contexto de duas obras literárias que dramatizam a busca pela intenção do autor: o conto de Henry James "The Figure in the Carpet" ("A Figura no Tapete", 1896), e o poema de James Tate "The Figure in the Carpet" (1997). Através de análises destas obras, algumas das ramificações das três teorias de significado são discutidas e as concomitantes metodologias interpretativas são avaliadas.
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A teoria da intencionalidade nas obras de Husserl e de Gurwitsch : entre fenomenologia transcendental e psicologia da Gestalt /Santos, Hernani Pereira. January 2015 (has links)
Orientador: Danilo Saretta Verissimo / Banca: Elizabeth Piemonte Constantino / Banca: Sávio Passafaro Peres / Resumo: Nosso objetivo é analisar a teoria da intencionalidade de Edmund Husserl, tal como se encontra em seu texto de 1913, "Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica", e, paralelamente, a teoria da intencionalidade de Aron Gurwitsch, formulada em sua tese de doutoramento, de 1929, intitulada "Fenomenologia da temática e do eu puro". Destacamos, por um lado, o método utilizado pelos dois autores para estabelecerem as suas teorias e, por outro lado, os conteúdos específicos de cada uma delas. A pesquisa busca contribuir para a elucidação do papel de Husserl e de Gurwitsch na história da psicologia e da filosofia, para a clarificação das relações possíveis entre fenomenologia transcendental e psicologia empírica e para uma compreensão mais adequada da psicologia fenomenológica que pode ser desenvolvida a partir da teoria da intencionalidade e da fenomenologia constitutiva. O trabalho tem início com uma contextualização histórica e lógica da problemática relacionada aos conceitos de intencionalidade e de descrição psicológica, tendo como ponto de partida a obra de Franz Brentano. Na sequência, o primeiro capítulo apresenta a teoria da redução fenomenológica de Husserl e a sua motivação cartesiana. O segundo capítulo consiste em uma série de análises e descrições sobre a consciência pura e transcendental. O terceiro capítulo consiste em uma apresentação da hipótese de constância, de sua derrogação pela Psicologia da Gestalt e da analogia, feita por Gurwitsch, entre esta e a redução fenomenológica. O quarto capítulo consiste em uma apresentação dos aspectos estruturais da teoria da intencionalidade de Gurwitsch. O quinto capítulo lida com a teoria de Gurwitsch sobre a atenção. O sexto capítulo, por fim, apresenta os principais problemas que Gurwitsch enxerga na "concepção egológica da consciência" e as principais... / Abstract: Our goal is to analyze Edmund Husserl's theory of intentionality, as found in his 1913 text, "Ideas Pertaining to a Pure Phenomenology and to a Phenomenological Philosophy", and, in parallel, Aron Gurwitsch's theory of intentionality, as formulated in his doctoral thesis, from 1929, entitled "Phenomenology of Thematics and of the Pure Ego". We emphasize, on the one hand, the method used by the authors in order to establish their theories, and, on the other hand, the specific contents of each theory. The research aims to contribute to the elucidation of the role of Husserl and Gurwitsch in the history of psychology and philosophy, to the clarification of the possible relations between transcendental phenomenology and empirical psychology, and to provide a better understanding of phenomenological psychology, which can be developed from the theory of intentionality and from constitutive phenomenology. The dissertation begins with providing a historical and logical background for the problems related to the concepts of intentionality and psychological description, taking as depart the work of Franz Brentano. The first chapter introduces Husserl's theory of phenomenological reduction and his Cartesian motivation. The second chapter consists of a series of analyzes and descriptions of pure and transcendental consciousness. The third chapter consists of a presentation of the constancy hypothesis, of its rejection by Gestalt psychology and, then, of the analogy made by Gurwitsch between this rejection and phenomenological reduction. The fourth chapter consists of a presentation of the structural aspects of Gurwitsch's theory of intentionality. The fifth chapter deals with Gurwitsch's theory of attention. Finally, the sixth chapter presents the main problems which Gurwitsch sees in the "egological conception of consciousness" and the main contributions of his... / Mestre
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O sentido fenomenológico da noção de redução e, Edmund HusserlFerreira, Elizia Cristina January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
262667.pdf: 783297 bytes, checksum: 63f3bb5eab072c763f1ac4f597778d6f (MD5) / Num olhar desatento, a epoché fenomenológica de Husserl se apresenta como uma decisão "anti-natural", afinal, assumir a atitude transcendental da redução supostamente implicaria abandonar algo inerente ao nosso modo intrínseco de compreender mundo. Caso se aceite isto, então é inevitável questionar a legitimidade dessa proposta metodológica. O objetivo deste trabalho é demonstrar que é a partir da própria atitude natural que se origina a necessidade de uma orientação distinta, não em relação ao modo como nos relacionamos com as coisas, com o mundo, mas em relação ao modo que o concebemos teoricamente. A epoché revela que é na ingenuidade de uma tese assumida dogmaticamente que o homem toma distância de sua forma imediata de inserção no mundo. Em "Ideen I" Husserl dispensa um esforço considerável em explicar o que se entende por "atitude natural" e, justamente nessa tentativa, demonstra-se inevitável falar a respeito da intencionalidade da consciência, assim, ela aparece antes mesmo de uma elaboração explícita da redução, fazendo notar que é a tese da atitude natural que ofusca sua evidência. Desnorteada em seu objetivismo, ela impõe a si mesma a criação de códigos, de pontes de encontro com o mundo que o sujeito, fechado em sua imanência, não pode alcançar.
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DANÇAS DE SALÃO: OS CORPOS IGUAIS EM SEUS PROPÓSITOS E DIFERENTES EM SUAS EXPERIÊNCIASFEITOZA, JONAS 25 January 2013 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2013-01-25T11:39:34Z
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DISSERTACAO JONAS.pdf: 1444362 bytes, checksum: c981efda02ab4a17f5391e1e8e09a5d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-25T11:39:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO JONAS.pdf: 1444362 bytes, checksum: c981efda02ab4a17f5391e1e8e09a5d4 (MD5) / O termo conduzir nas danças de salão, comumente, tem sido compreendido como
uma ação que parte exclusivamente de um corpo, de modo geral o masculino, para
que essas danças aconteçam. A nomenclatura usada contribui para um
entendimento dicotômico de corpo, ao criar cisões como: sujeito e objeto; corpo ativo
e passivo; corpo autônomo e heterônomo. A pesquisa aborda a problemática da
condução corporal e o entendimento dos processos corpóreos nas danças de salão
a partir da associação teórica entre dois principais referenciais: os sistemas
intencionais propostos por Daniel Dennett (1997) e a noção de intencionalidade em
Searle (2002, 2010). Os estudos da filosofia da mente, segundo Teixeira (2000)
contribuem para argumentar factualmente a existência de propósitos de ações
mútuas em ambos os corpos que dançam. Essa articulação teórica permite
contradizer o entendimento de que os movimentos produzidos pelo par dançante
partem exclusivamente de um corpo e, por isso se propõe como inovadora no tema.
O rompimento desse paradigma dominante (SANTOS, 2005) possibilita a reflexão
de que as danças de salão ocorrem por uma ação mútua de cooperação. Essa
proposta contribui para uma equidade corporal, mesmo que não simétrica, no
processo educacional e artístico das danças de salão por apresentar as noções de
cocondução e corpohomólogo, tendo como hipótese a existência de uma intenção
mútua dos corpos nessa dança. A abordagem metodológica da pesquisa é de
caráter qualitativo (FLICK, 2009), utilizando como referência a pesquisa exploratória
(GIL, 2002). Vale ressaltar que os argumentos apresentados abrangem todos os
ritmos das danças de salão, pois entendemos que os processos corporais e a ação
de cocondução acontecem reciprocamente nesses corpos, independente da dança
que se faz, ou a sexualidade do corpo da pessoa que dança. Assim, por tratar de um
estudo escasso na literatura de dança, este trabalho busca colaborar com uma
lacuna existente no que concerne aos modos de compreendermos a ação de
cooperação entre dois corpos nas danças de salão.
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A intencionalidade vital na obra "A estrutura do comportamento", de Merleau-Ponty /Marangoni, Pedro Henrique Santos Decanini. January 2017 (has links)
Orientador: Danilo Saretta Verissimo / Banca: Reinaldo Furlan / Banca: Elizabeth Piemonte Constantino / Resumo: O objetivo deste trabalho é elucidar os fundamentos de uma teoria da intencionalidade vivente, ou animal, na obra "A estrutura do comportamento", de Merleau-Ponty. Realizamos uma pesquisa exegética deste livro, levando em consideração os autores lidos por Merleau-Ponty e sem descuidar da literatura crítica especializada. Tal metodologia nos possibilitou empreender uma interpretação das análises realizadas pelo filósofo em torno da percepção vivente, tendo como eixo a noção de intencionalidade, a qual não fora empregada explicitamente nesta obra. O recurso à noção de intencionalidade advém dos trabalhos de Etienne Bimbenet. Mostramos que, desde o início da obra, Merleau-Ponty preocupa-se em conceder um status ativo e significante à experiência vivente. Esta preocupação passa por fases distintas. De início, destacamos o diálogo do autor com a psicologia científica, sobretudo com os trabalhos de Pavlov, com vistas a dar contornos mais precisos à ideia de comportamento. A crítica à reflexologia redimensiona o papel de agente passivo ocupado pelo organismo, de modo que se tem início uma série de argumentos que configuram a base para uma teoria da intencionalidade vital. Os debates em fisiologia cerebral nos remetem diretamente ao problema da ação. Esta questão é trabalhada no segundo capítulo, em que nos propomos discutir o problema da intencionalidade sob o prisma do conceito de forma. Por meio de uma descrição estrutural dos comportamentos, Merleau-Ponty reconhece a originalidade e especificidade da ordem vital. Em seguida, tratamos da percepção humana e de suas diferenças em relação à percepção animal através do conceito de multiplicidade perspectiva, elaborado por Merleau-Ponty. Neste ponto, a interrogação do sentido da percepção humana é realizada sob o pano de fundo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study is to elucidate the foundations of a theory of living, or animal, intentionality, in the book "The Structure of Behavior", of Merleau-Ponty. We conducted an exegetical research of this book, taking into account the authors read by Merleau-Ponty and without neglecting the critic literature. This methodology has enabled us to undertake an interpretation of the analyzes performed by the philosopher around the living perception, having as axis the notion of intentionality, which was not explicitly used in his book. The use of the notion intentionality comes from Etienne Bimbenet's works. We show that since the beginning of the book, Merleau-Ponty is concerned to provide an active and significant status to the living experience. This concern goes through different phases. Initially, we highlight the author's dialogue with scientific psychology, especially with Pavlov's work, with the purpose to give more precise outlines to the idea of behavior. The criticism directed to reflexology resizes the role played by the organism as a passive agent, so that begins a series of arguments that form the basis for a theory of vital intentionality. The discussions about brain physiology send us directly to the problem of action. This question is worked in the second chapter, where we propose to discuss the problem of intentionality in the light of the concept of form. Through a structural description of behavior, Merleau-Ponty recognizes the originality and specificity of the vital order. Then, we treat the human perception and their differences in relation to animal perception through the concept of perspective multiplicity, created by Merleau-Ponty. At this point, the question of human's perception meaning is held under the background of animality. As a complement, we list some contemporary theoretical constructs belonging to philosophy and cognitive sciences that underpin or were... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A teoria da intencionalidade nas obras de Husserl e de Gurwitsch: entre fenomenologia transcendental e psicologia da GestaltSantos, Hernani Pereira [UNESP] 19 November 2015 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2015-11-19. Added 1 bitstream(s) on 2016-06-07T17:17:11Z : No. of bitstreams: 1
000865353.pdf: 1355116 bytes, checksum: 3e4b6a8af144dd7e34932cf527655b61 (MD5) / Nosso objetivo é analisar a teoria da intencionalidade de Edmund Husserl, tal como se encontra em seu texto de 1913, Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica, e, paralelamente, a teoria da intencionalidade de Aron Gurwitsch, formulada em sua tese de doutoramento, de 1929, intitulada Fenomenologia da temática e do eu puro. Destacamos, por um lado, o método utilizado pelos dois autores para estabelecerem as suas teorias e, por outro lado, os conteúdos específicos de cada uma delas. A pesquisa busca contribuir para a elucidação do papel de Husserl e de Gurwitsch na história da psicologia e da filosofia, para a clarificação das relações possíveis entre fenomenologia transcendental e psicologia empírica e para uma compreensão mais adequada da psicologia fenomenológica que pode ser desenvolvida a partir da teoria da intencionalidade e da fenomenologia constitutiva. O trabalho tem início com uma contextualização histórica e lógica da problemática relacionada aos conceitos de intencionalidade e de descrição psicológica, tendo como ponto de partida a obra de Franz Brentano. Na sequência, o primeiro capítulo apresenta a teoria da redução fenomenológica de Husserl e a sua motivação cartesiana. O segundo capítulo consiste em uma série de análises e descrições sobre a consciência pura e transcendental. O terceiro capítulo consiste em uma apresentação da hipótese de constância, de sua derrogação pela Psicologia da Gestalt e da analogia, feita por Gurwitsch, entre esta e a redução fenomenológica. O quarto capítulo consiste em uma apresentação dos aspectos estruturais da teoria da intencionalidade de Gurwitsch. O quinto capítulo lida com a teoria de Gurwitsch sobre a atenção. O sexto capítulo, por fim, apresenta os principais problemas que Gurwitsch enxerga na concepção egológica da consciência e as principais... / Our goal is to analyze Edmund Husserl's theory of intentionality, as found in his 1913 text, Ideas Pertaining to a Pure Phenomenology and to a Phenomenological Philosophy, and, in parallel, Aron Gurwitsch's theory of intentionality, as formulated in his doctoral thesis, from 1929, entitled Phenomenology of Thematics and of the Pure Ego. We emphasize, on the one hand, the method used by the authors in order to establish their theories, and, on the other hand, the specific contents of each theory. The research aims to contribute to the elucidation of the role of Husserl and Gurwitsch in the history of psychology and philosophy, to the clarification of the possible relations between transcendental phenomenology and empirical psychology, and to provide a better understanding of phenomenological psychology, which can be developed from the theory of intentionality and from constitutive phenomenology. The dissertation begins with providing a historical and logical background for the problems related to the concepts of intentionality and psychological description, taking as depart the work of Franz Brentano. The first chapter introduces Husserl's theory of phenomenological reduction and his Cartesian motivation. The second chapter consists of a series of analyzes and descriptions of pure and transcendental consciousness. The third chapter consists of a presentation of the constancy hypothesis, of its rejection by Gestalt psychology and, then, of the analogy made by Gurwitsch between this rejection and phenomenological reduction. The fourth chapter consists of a presentation of the structural aspects of Gurwitsch's theory of intentionality. The fifth chapter deals with Gurwitsch's theory of attention. Finally, the sixth chapter presents the main problems which Gurwitsch sees in the egological conception of consciousness and the main contributions of his...
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Gingado na prática pedagógica escolar:expressões lúdicas no quefazer da educação físicaGerson Kohl, Henrique January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2007 / Este estudo buscou na reflexão, análise e intervenção da prática pedagógica escolar experenciada nas aulas de Educação Física de uma escola da rede particular de ensino da cidade do Recife-PE, com a temática capoeira no conteúdo lutas, situações que possibilitassem uma proposição superadora para a consolidação de uma educação cidadã mediada pela ludicidade. As relações afetivas e solidárias que se manifestaram através do impulso lúdico proporcionaram o respeito à diversidade na construção de um lócus propício à prática pedagógica com a capoeira. Tomamos como categorias centrais à prática pedagógica, ludicidade, dialogicidade, intencionalidade e cidadania. A capoeira, como prática cultural de expressão lúdica, e a escola, lócus de construção e apreensão coletiva de saberes, constituem, no campo da Educação Física, elementos fundamentais da prática pedagógica comprometida e humanizada. Esse pensar, alicerce das temáticas norteadoras das interfaces existentes na capoeira, elege como eixo central às relações da cultura corporal como linguagem lúdica, sentida e percebida via a subjetividade e objetividade existentes na expressão humana. Essas práticas afloram a ludicidade por diferentes formas de linguagens, problematizadas como práxis social. A capoeira, tema de aulas da Educação Física na escola, significa potencializar situações de ensino alimentadas pela cultura presente em nossas raízes, evidenciando um saber-ser educativo-formativo. A dialética dos movimentos corporais vividos na prática da capoeira rompe o mero fazer por fazer e a alienada exercitação estereotipada e descontextualizada da totalidade vivida pelos(as) alunos(as) na escola. A metodologia tem princípios etnometodológicos e da pesquisa participante, visando refletir cientificamente possibilidades de produção e sistematização do conhecimento da capoeiragem num componente curricular, em dimensão interdisciplinar. Recuperamos e nos apropriamos da memória lúdica da construção coletiva de movimentos mediados pela corporeidade que ginga na roda. A análise realizada ao longo deste estudo aponta que o jogo da capoeira, expresso também pelo seu controvertido desenvolvimento histórico, é expressão de ludicidade. Ao refletir a prática pedagógica, construímos uma teoria sobre a mesma, mediada pela ludicidade que oportunizou a promoção de relações mais humanizadas, permitindo aos atores envolverem-se nas aulas de forma prazerosa, revelando e contribuindo para o fluir das subjetividades materializadas como conteúdos concretos da realidade. Concluiu-se que é possível uma Prática Pedagógica com a temática capoeira mediada pela ludicidade, o que possibilita desenvolver a integralidade do ser humano. As descobertas científicas evidenciam a prática da capoeira numa perspectiva interdisciplinar como uma concreta possibilidade de movimentos e diversas linguagens expressivas de ludicidade, num quefazer articulador e produtor do conhecimento crítico-cultural
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Ação, representação e o fetichismo da mercadoria / Action, representation and commodity fetishismGhelere, Gabriela Doll 11 February 2014 (has links)
Este trabalho consiste em abordar o conceito de fetichismo da mercadoria, de Karl Marx, presente principalmente na obra O Capital. Ao fazer essa abordagem, a pesquisa encontrou aspectos de certa teoria da ação que estariam presentes na problemática do fetichismo. As relações entre a ação e a representação formam o eixo que permeia toda a pesquisa. Está dividida em três capítulos. No primeiro, se apresenta o fetichismo como um problema que relaciona de modo muito particular a ação e a representação. Para refletir sobre estes aspectos buscamos, nos capítulos seguintes, alguns pontos da teoria da ação de Aristóteles como a responsabilidade moral, a diferença entre práxis e poiêsis, a divisão entre o intelecto prático e o teórico e a figura do acrático. Tais conceitos são articulados de modo que o fetichismo pode ser visto como um problema de uma teoria da ação / This work addresses the concept of commodity fetishism, from Karl Marx\'s book The Capital. By doing this approach, this research has found certain aspects of the theory of action that would be present in the problematic of fetishism. The relationship between action and representation form the axis that permeates all research. It is divided into three chapters. At the first, it presents fetishism as a problem that relates most particularly the action and representation. To think about these aspects we look for, in the following chapters, some points of the action theory of Aristotle as a moral responsibility, the difference between praxis and poiesis, the division between the theoretical and the practical intellect and the figure of akratic. Such concepts are so articulated that fetishism can be seen as a problem of a theory of action
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Comunicação funcionalmente referencial e intencional nos cães (Canis familiaris) / Functionally referential and intentional communication in dogs (Canis familiaris)Redigolo, Carine Savalli 12 April 2013 (has links)
A exposição ao ambiente social humano ofereceu aos cães um nicho especial para desenvolver habilidades socio-comunicativas para cooperar com o ser humano. Tem sido exaustivamente estudada a habilidade dos cães de usar sinais comunicativos do ser humano. O presente estudo levanta uma questão sobre a produção de sinais pelos cães para se comunicar com o ser humano: Os cães são capazes de se comunicar usando sinais direcionados a algum item de interesse no ambiente e com intenção de manipular seus tutores de tal forma a recebê-lo? Como intencionalidade não é possível de mensurar, alguns critérios operacionais podem ser considerados como requisitos para qualificar um sinal comunicativo como funcionalmente referencial e intencional: o sinal deve ser usado socialmente (para ser, antes de mais nada, considerado um sinal comunicativo) e influenciado pela direção da atenção visual do receptor; além disso o emissor do sinal deve apresentar alternância de olhares entre o receptor e o objeto ou evento a ser comunicado e comportamentos de chamar a atenção, e, finalmente, o emissor deve persistir e elaborar a comunicação quando a primeira tentativa de manipular o receptor falhar. Cães foram submetidos a um estudo experimental em que eles podiam ver uma comida desejável mas precisavam da cooperação de seus tutores para recebêla. Manipulando a presença/ausência do tutor/comida, a posição da comida (em dois possíveis lugares), a direção da atenção visual do tutor e o comportamento do tutor quanto ao resultado do pedido (dar a comida, metade da comida ou uma comida indesejável) após um período em que os cães comunicavam a comida, pudemos investigar se esses critérios de referencialidade xv e intencionalidade eram válidos para os cães. Foram encontradas evidências de que os cães usam comportamentos, especialmente a alternância de olhares entre o tutor e comida, como sinais comunicativos de uma maneira funcionalmente referencial e intencional. O presente e exaustivo estudo confirma e atualiza estudos anteriores; ele também enfatiza que diferentes cenários podem levar a diferenças nos comportamentos referenciais e intencionais dos cães. Assim como em outros estudos sobre cognição social em animais, esse estudo não permite separar se os comportamentos adaptativos dos cães baseiam-se em mecanismos simples ou em uma teoria da mente do seu tutor; ainda assim, ele mostra nos cães propriedades dos comportamentos comunicativos similares aos dos pongídeos que vivem em cativeiro / The exposure to the humans social environment provided a special niche for dogs to develop socio-communicative skills to cooperate with human. It has been exhaustive studied the ability of dogs to use humans communicative signals. The current study arises a question about the production of signals by dogs to communicate with humans: are dogs able to communicate by using directional signals toward some desirable entity in the environment and with intention to manipulate their owners behavior in order to receive it? Since intentionality is not possible to be measured, some operational criteria can be considered as a requirement to qualify a communicative signal as functionally referential and intentional: the signal should be used socially (to be, first of all, considered as a communicative signal) and influenced by the recipients visual direction of attention; moreover the sender of the signal should display gaze alternations between the recipient and the object or event to be communicated and getting-attention behaviors, and, finally, the sender should persist and elaborate the communication when the first attempt to manipulate the recipient failed. Dogs were submitted to an experimental study in which they could see a desirable food but they need their owners cooperation in order to receive it. By manipulating the presence/absence of the owner/food, the position of the food (in two possible places), the owners visual direction of attention and the owners behavior regarding the outcome of the request (providing the food, half food or undesirable food) after a period that dogs communicated about the food, we could investigate whether these criteria of referentiality and intentionally were validated for dogs. It was found evidences that dogs use behaviors, especially gaze alternation between the xiii owner and the food, as communicative signals in a functionally referential and intentional way. The present exhaustive work confirms and upgrades previous results; it also highlights that different set ups can lead to some differences of referential and intentional communicative behaviors in dogs. As for other studies of social cognition in animals, it does not allow disentangling whether the dogs adaptive behaviors are based on simple mechanisms or on a theory of mind of their owners; still, it shows in dogs similar properties of communicative behaviors than in captive apes
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