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A Mesa Galega na Bahia: a alimentação dos imigrantes galegos e descendentes em Salvador

Viana, Fabiana Paixão 28 April 2016 (has links)
Submitted by Fabiana Paixão Viana (fabipviana@gmail.com) on 2016-08-11T19:06:55Z No. of bitstreams: 1 A_Mesa_Galega_na_Bahia_Fabiana_Paixao_Viana.pdf: 8250920 bytes, checksum: 3c98ca5bdaffa9425f47d28ec70586ee (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-11-17T15:41:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 A_Mesa_Galega_na_Bahia_Fabiana_Paixao_Viana.pdf: 8250920 bytes, checksum: 3c98ca5bdaffa9425f47d28ec70586ee (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-17T15:41:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A_Mesa_Galega_na_Bahia_Fabiana_Paixao_Viana.pdf: 8250920 bytes, checksum: 3c98ca5bdaffa9425f47d28ec70586ee (MD5) / CAPES / Desde as últimas décadas do século XIX Salvador foi o destino escolhido por muitos galegos que cruzaram o Oceano Atlântico em busca do sonho de “conquistar a América”. Na capital baiana estes imigrantes sentiram as diferenças entre a sociedade galega e a soteropolitana, principalmente em relação a língua, aos hábitos alimentares e ao tratamento hostil e preconceituoso dispensado, bilateralmente, entre os imigrantes galegos e os soteropolitanos. Os galegos se destacaram nos setores do comércio, construção civil, hotelaria e alimentação, sobretudo nos armazéns de secos e molhados. O período das intensas levas migratórias para a Bahia, abarcando os processos adaptativos na nova sociedade, é debatido em pesquisas das Ciências Sociais, no entanto, nada foi escrito sobre os hábitos alimentares deste grupo de imigrantes e seus descendentes na Bahia. Neste sentido, esta pesquisa apresenta-se inédita e analisa a alimentação dos imigrantes galegos e seus descendentes que moram em Salvador. Buscou-se responder o que eles comem cotidianamente e nos dias festivos, assim como os cardápios familiares e os públicos. Foram entrevistados imigrantes galegos residentes em Salvador, descendentes das segundas e terceiras gerações, cônjuges não-galegos dos imigrantes e galegos retornados da imigração a capital baiana. Neste trabalho apresentam-se os hábitos alimentares dos imigrantes e descendentes de galegos, a preservação da galeguidade em Salvador, os pratos-totem eleitos pelos grupos familiares e associações, a transmissão alimentar e a reprodução social do grupo. Também são observados os hábitos alimentares dos galegos na Galícia, assim como os reflexos da crise econômica nas mesas e nos crescentes índices de transtornos alimentares. / Since the last few decades of the 19th century Salvador was the route chosen by many Galicians that cross the Atlantic ocean dreaming about “conquer America”. In the Bahia capital city those immigrants felt the differences between the Galician society and the society from Salvador, mainly because of the idiom, eating habits, the hostile and prejudiced treatment given bilaterally between the Galician immigrants and the Salvador community. The Galicians stand out in the commercial sector, building sector, hotel business and food supply, predominantly on the “secos e molhados” warehouses. The period of the massive migratory trips to Bahia embracing the adaptive process on the new society, abundantly discussed on social science studies, however, there was nothing written about the eating habits of this immigrant group and their Bahia descendants. To this end this research present itself to be unique and analyses the feeding habits from the galicians immigrants and yours descendants that lived on Salvador. The research seek to answer what they usually eat on the celebration days, as well as the familiar and public menus. It have been interviewed Galicians immigrants that lived on Salvador, descendants from second and third generation, spouses of the immigrants and the Galicians that returned of the immigration to the capital city of Bahia. Presented in this work the eating habits of the immigrants and the descendants of galicians, the preservation of the Galeguidade on Salvador, the “pratos-totem” chosen from the family and associative groups, spread the eating habits and the social reproduction of the group. It’s also notice the Galicians eating habits at Galicia, as well as the economic crisis reflection on the tables and the growth of eating problems. / Desde las últimas décadas del siglo XIX, Salvador fue el destino elegido por muchos gallegos que habían hecho el viaje por el Océano Atlántico en búsqueda del sueño de “hacer la América”. En la capital de Bahia estos inmigrantes sintieron las diferencias entre la sociedad gallega y la sociedad soteropolitana, principalmente en relación a la lengua, a las costumbres alimenticias y al tratamiento hostil y prejuicioso entre los inmigrantes gallegos y los soteropolitanos. Los gallegos se destacaron en los sectores del comercio, construcción civil, hostelería y alimentación, sobre todo en los almacenes de “secos e molhados”. El periodo de las intensas olas migratorias hacia Bahia, abarcando los procesos de adaptación en la nueva sociedad, es debatido en pesquisas de las Ciencias Sociales; sin embargo, nada fue escrito sobre los hábitos alimenticios de este grupo de inmigrantes y sus descendientes en Bahia. En este sentido, esta tesis se presenta inédita y analiza la alimentación de los inmigrantes gallegos y sus descendientes que viven en Salvador. Se buscó responder lo que ellos comen cotidianamente y en los días festivos, así como los menús familiares y los públicos. Fueron entrevistados inmigrantes gallegos residentes en Salvador, descendientes de las segundas y terceras generaciones, cónyuges no gallegos de los inmigrantes y gallegos retornados de la inmigración la capital de Bahia. En este trabajo se presentan los hábitos alimenticios de los inmigrantes y descendientes de gallegos, la preservación de la galleguidad en Salvador, los platos-totem electos por los grupos familiares y asociaciones, la transmisión alimentaria y la reproducción social del grupo. También son observados los hábitos alimenticios de los gallegos en la Galicia, así como los reflejos de la crisis económica en las mesas de los gallegos y en los crecientes índices de trastornos alimenticios.
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Pegos a laço : identidade, deslocamento e luta pela terra no quilombo de Cocalim /

Oliveira, Gerson Alves de. January 2018 (has links)
Orientador: Andreas Hofbauer / Banca: Antônio Mendes da Costa Braga / Banca: Paulo Eduardo Teixeira / Banca: Renata Medeiros Paoliello / Banca: Pedro Barbosa / Resumo: Esta tese tem como objetivo analisar o processo de reconhecimento de uma identidade étnica quilombola na Comunidade de Remanescentes Quilombolas de Cocalim, no norte do estado do Tocantins. Deseja-se compreender o processo de incorporação de uma identidade e as respostas dos moradores frente ao projeto étnico institucional, mobilizadas a partir de uma organização social específica, cuja origem remete a um campesinato negro. A hipótese consiste em relacionar a forma como o grupo interpretou o quilombo histórico com sua organização social, marcada pela mobilização e pelo deslocamento, enquanto categorias sociais que fundamentam uma coletividade. Isto é, pretende-se investigar como as respostas, tanto dos agentes quanto do grupo, podem revelar uma memória fundamentada na trajetória de um grupo social histórica e politicamente marginalizado. Nesse sentido, a identidade será vista como parte de um sentimento de pertencimento, cuja lógica encontra no território um lugar que dá sentido à vida, um espaço onde é construída uma visão de mundo, manifestada nas respostas do grupo. A ideia é pensar o processo de incorporação da identidade quilombola, vinculada à luta por direitos, bem como pela tentativa de reafirmação de um sentimento de coesão, manifesto num conjunto de ações reveladoras de uma organização social coletiva. / Abstract: This thesis aims to analyze the process of recognition of a quilombola ethnic identity in the Quilombola Remaining Community of Cocalim, in the northern state of Tocantins. We want to understand the process of incorporating an identity and the residents' responses to the ethnic institutional project, mobilized from a specific social organization whose origin refers to a black peasantry. The hypothesis is to relate the way the group interpreted the historical quilombo with its social organization, marked by mobilization and displacement, as social categories that ground a collectivity. That is, we intend to investigate how the responses of both agents and group can reveal a memory based on the trajectory of a historically and politically marginalized social group. In this sense, identity will be seen as part of a sense of belonging, whose logic finds in the territory a place that gives meaning to life, a space where a world view is built, manifested in the group's responses. The idea is to think about the process of incorporating the quilombola identity, linked to the struggle for rights, as well as for the attempt to reaffirm a sense of cohesion, manifested in a set of actions that reveal a collective social organization. / Doutor
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"O mito atlântico" : relatando experiências singulares de mobilidade dos estudantes africanos em Porto Alegre no jogo de construção e reconstrução de suas identidades étnicas

Mungoi, Dulce Maria Domingos Chale João January 2006 (has links)
A partir da aplicação do método etnográfico que envolve a observação participante e a realização de entrevistas abertas, a presente pesquisa faz um estudo antropológico sobre as experiências singulares de deslocamento de estudantes universitários, provenientes de diferentes países africanos, matriculados em Instituições de Ensino Superior, localizadas na cidade e região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Partindo do pressuposto de que todos indivíduos e grupos constroem categorias para se conhecer, classificar a si e ao “’outro”, definindo fronteiras entre “eu” e “outro”, “nós” e “eles”, o estudo dá enfoque especial sobre as referências identitárias e práticas cotidianas destes sujeitos, onde se busca compreender como estes estudantes se constroem, se identificam e são identificados e as retóricas que eles adotam para se afirmarem como africanos no Brasil. Na nova realidade social e frente a uma “nova” identidade, os estudantes universitários africanos se reconstroem cotidianamente no jogo das relações sociais, acionando as suas identidades continental, nacional e racial. O idioma étnico, “ser africano” torna-se uma referência que aprendem a utilizar, manejando alguns traços diacríticos e desenvolvendo práticas que lhes permite a sua identificação como africanos pela população de acolhimento. As festas “típicas”, a comida, o traje, a língua, o sotaque e o penteado são alguns dos elementos simbólicos manipulados pelos estudantes na construção de seu discurso identitário. / From the application of the etnografic method that involves the participant observation and the accomplishment of opened interviews, the present research makes a antropologic study on the singular experiences of displacement of universitaries students, proceeding from different African countries, registered in Institutions of Superior Education, located in the city and region metropolitan of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Setting out of the motive of that all individuals and groups they construct categories to know, to classify itself and to "' the other", defining boundaries between "I" and "another one", "we" and "they", the study it gives special approach on daily the identitaries and practical references of these citizens, where if it searchs to understand as these students if they construct, if they identify, they are identified and the rhetorical that they adopt to affirm themselves as African in Brazil. In the new social reality and front to "new" an identity, the African university students if reconstruct daily in the game of the social relations, setting in motion its identities continental, national and racial. The ethnic language, "to be African" becomes a reference that learns to use, setting in motion some traces and developing that it allows its identification them as African for the shelter population. "the typical" parties, the food, the suit, the language, accent and the hairdo are some of the symbolic elements manipulated by the students in the construction of its identitarie speech.
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Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.
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Da mídia para a sala de aula: o projeto A Cor da Cultura nas apropriações de professores e alunos da Escola Wenceslau Fontoura

Chaves, Leslie Sedrez January 2009 (has links)
A presente pesquisa teve como objeto de estudo a implantação do Projeto A Cor da Cultura na Escola Municipal de Ensino Fundamental Wenceslau Fontoura. Elaborado e promovido pelo Canal Futura em parceria com órgãos governo e da sociedade civil, o Projeto tem o intuito de valorizar, preservar e reconhecer o patrimônio cultural e histórico africano e afro-brasileiro, dar visibilidade a ações afirmativas já implantadas pela sociedade, além de propor práticas pedagógicas inclusivas. A proposta também tem a intenção de ser mais uma ferramenta para colocar em prática a Lei 10.639/03, que estabelece a inclusão da temática História e Cultura Africanas e Afro-brasileiras no currículo oficial da rede ensino pública e privada. O objetivo da investigação foi verificar como se deu o processo de apropriação do Projeto, na experiência dos professores e dos alunos. O contexto eleito para a investigação, a escola Wenceslau Fontoura, localiza-se em Porto Alegre e foi escolhido porque possui uma particularidade na implementação do A Cor da Cultura em relação aos demais educandários situados na cidade. A estratégia de pesquisa escolhida para conduzir a investigação foi o Estudo de Caso. Como fontes de evidências para a construção dos dados foram utilizadas a Observação Etnográfica e a Entrevista em Profundidade, além da análise de documentos, como o Plano Político Pedagógico que rege a escola. / This research's subject is the implementation's The Color of Culture Project in the Wenceslau Fontoura City Elementary School. Developed and promoted by Futura channel in partnership with government bodies and civil society in order to enhance, preserve and recognize the cultural and historical African and African American heritage, to make visible affirmative actions already implemented by society as well as proposing inclusive pedagogical practices. The Project also intends to be a tool in order to make work the Law 10639/03, which establishes the inclusion of African and Afican-Brazilian History and Culture theme into the official curriculum of public and private educational system. The aim of this investigation was to verify how was the process of appropriation of the Project, in the experience of teachers and students. The chosen context for the research, the Wenceslau Fontoura School, is located in Porto Alegre and was chosen because it has a peculiarity in the implementation of The Color of Culture in relation to other schools located in the city. The research strategy chosen to conduct the investigation was the Case Study. As sources of evidence for the construction of the observation data were used Ethnographical observation and in-depth interviews, along with analysis of documents, as the Pedagogical Political Plan which rules the school.
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Terras de preto em Pernambuco: Negros do Osso – etnogênese quilombola

Arcanjo, Juscélio Alves January 2008 (has links)
155f. / Submitted by Suelen Reis (suelen_suzane@hotmail.com) on 2013-02-25T16:59:36Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_juscelio_arcanjo.pdf: 2726439 bytes, checksum: e97ceec55fab5eb41c88c797e32bfb58 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-03-05T13:47:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_juscelio_arcanjo.pdf: 2726439 bytes, checksum: e97ceec55fab5eb41c88c797e32bfb58 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-05T13:47:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_juscelio_arcanjo.pdf: 2726439 bytes, checksum: e97ceec55fab5eb41c88c797e32bfb58 (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta Dissertação tem como objetivo compreender a trajetória de Manuela Maria da Conceição por meio do processo migratório, com a finalidade de ocupar um espaço de terra no alto da Serra Cruz, município de Pesqueira (PE), onde constituiu uma comunidade negra rural, sendo posteriormente denominada de Negros do Osso. Dessa forma, buscamos analisar o processo de ocupação e manutenção da comunidade étnica através do conceito de terras de preto, como símbolo de resistência às formas de exclusão e invisibilização do negro em ambiente rural; o conceito de territorialização, como forma de legitimação do Estado através dos princípios constitucionais concernente ao art. 68 da ADCT da CF/88, assim como o conceito de territorialidade, que nos possibilitou a visibilidade das relações interétnicas. Tendo como objeto de estudo o processo de etnogênese quilombola na comunidade dos Negros do Osso, inseridos na problemática que envolve os quilombos contemporâneos, optamos pela etnografia e o relembrar da história através da metodologia da história oral, buscando por meio da oralidade o que ficou registrado na memória. Dentro da perspectiva da observação participante, considerei trabalhar com o conceito de cultura como expressão dos significados, procurando realizar uma interpretação da diversidade humana. A oralidade contribuiu na elaboração escrita da origem comum e do cotidiano da comunidade, possibilitando uma maior visibilidade da história da família e do grupo, estabelecendo os padrões e as principais mudanças no decorrer do tempo, do lugar e das sucessivas gerações. A proposta do nosso trabalho se insere na propositura do recontar a história de vida do outro, não para confirmar, mas para mudar a visão que o mundo vê os grupos sociais historicamente invisibilizados. Procuramos enfatizar o caráter histórico da resistência matrifocal, que encontra na etnicidade o símbolo da unidade social e que está presente nas representações da memória histórica e da memória social. Entendendo que a etnicidade não é um conjunto intemporal, imutável de traços culturais, ela sofre mutações ao longo do tempo, nos permitindo realizar uma viagem de volta no que se refere ao processo de ressurgência étnica, no caso em questão, uma forma de ação deliberada de um grupo socialmente excluído. Por último, analisamos o processo de construção das identidades étnica e coletiva, construídas e reconstruídas, segundo os interesses individuais e/ou coletivos. Portanto, a identidade etnoquilombola dos Negros do Osso consegue ressurgir dentro de um novo contexto de luta e afirmação do direito de ser e pertencer a uma coletividade. Dessa forma, recorremos ao termo etnogênese para designar os diferentes processos sociais protagonizados pelos membros do grupo, com diferentes distinções dentro do processo de desenvolvimento, por possuírem um patrimônio material e imaterial diferenciado, caracterizando-os como grupo étnico, ―remanescentes de quilombos". / Salvador
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O quilombo que remanesce: estudo de caso acerca dos impactos da política pública de certificação e de titulação do território sobre a identidade étnica dos quilombos remanescentes Barra e Bananal em Rio de Contas, Bahia.

Barbosa, Ubiraneila Capinan January 2009 (has links)
205f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-15T13:29:53Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Ubiraneila Barbosa parte 2seg.pdf: 5060512 bytes, checksum: 4da3a8bcadcc4eb6826210d8b9f5fd26 (MD5) Dissertacao Ubiraneila Barbosa parte 1seg.pdf: 7725110 bytes, checksum: afe6b2c4e129ce17fa1092a7864c37d8 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-26T11:00:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Ubiraneila Barbosa parte 2seg.pdf: 5060512 bytes, checksum: 4da3a8bcadcc4eb6826210d8b9f5fd26 (MD5) Dissertacao Ubiraneila Barbosa parte 1seg.pdf: 7725110 bytes, checksum: afe6b2c4e129ce17fa1092a7864c37d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-26T11:00:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Ubiraneila Barbosa parte 2seg.pdf: 5060512 bytes, checksum: 4da3a8bcadcc4eb6826210d8b9f5fd26 (MD5) Dissertacao Ubiraneila Barbosa parte 1seg.pdf: 7725110 bytes, checksum: afe6b2c4e129ce17fa1092a7864c37d8 (MD5) Previous issue date: 2009 / Nesta pesquisa, foi investigado, descrito e analisado o impacto das políticas públicas de certificação do autoreconhecimento como remanescente de quilombo e da titulação do território sobre a identidade étnica dos quilombos remanescentes Barra e Bananal - Rio de Contas/Ba. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio de um estudo de caso. Foram utilizadas variadas estratégias e técnicas de coleta de dados, tais quais: observação participante, entrevista semiestruturada, grupo focal, registro fotográfico etc. Tendo em vista o eixo metodológico da questão, adotou-se uma perspectiva diacrônica e sincrônica. Por um lado, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre a história do Alto Sertão da Bahia, da escravidão em Rio de Contas e de referências de pesquisas sobre as comunidades quilombolas de Rio de Contas, anteriores às políticas públicas supramencionadas. Ainda como fonte diacrônica, investigou-se a memória social do grupo, por meio dos relatos de seus membros. Por outro lado, averiguou-se o presente etnográfico apreendido durante quatro viagens a campo. O marco teórico ateve-se a identidade social em sua variante étnica, bem como a sua constratividade, situacionalidade e caráter político. Ainda, buscando entender o sujeito e o grupo social em sua cosmologia, utilizou-se como categorias analíticas: memória, tempo, espaço e evento. Conclui-se, então, que as comunidades de Barra e Bananal buscam redefinir a identidade étnica outrora negativa e renunciada, numa identidade positiva, via o rótulo jurídico de quilombo remanescente (identidade quilombola). Assim, a identidade étnica tornou-se uma identidade racial e, sobretudo, política que permitiu ao grupo conquistar direitos identitários e territoriais. Todavia, a identidade étnica, enquanto variante da identidade social, continua a dividir espaço e a perder centralidade, nas relações cotidianas do grupo, para a “identidade de lavrador”, sendo esta alicerçada no modus vivendi camponês. / Salvador
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Território afrodescendente: leitura de cidade através do bairro da Liberdade, Salvador (Bahia)

Ramos, Maria Estela 19 June 2013 (has links)
Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-06-04T12:56:29Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Maria Estela Rocha Ramos.pdf: 10555178 bytes, checksum: 18974f3d257384478b017d2dbbfb6868 (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa(ec@ufba.br) on 2013-06-19T03:11:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Maria Estela Rocha Ramos.pdf: 10555178 bytes, checksum: 18974f3d257384478b017d2dbbfb6868 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-19T03:11:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Maria Estela Rocha Ramos.pdf: 10555178 bytes, checksum: 18974f3d257384478b017d2dbbfb6868 (MD5) / FAPESB / Esta pesquisa situa-se no âmbito dos estudos urbanos para elaborar uma leitura de cidade a partir das relações étnicas. O estudo toma o bairro da Liberdade, localizado na cidade de Salvador, e utiliza as histórias e memórias de moradores antigos do bairro para o entendimento da construção da territorialidade negra urbana, através de um embasamento histórico-sociológico da população negra. Trazendo alternativas conceituais e metodológicas contrárias à visão de homogeneização que se apresenta na literatura urbana do Brasil quanto às populações pobres e os grupos sociais subalternos, o estudo deste território afrodescendente, representado pela cultura negra, revelou uma autonomia criativa na construção coletiva do bairro, norteada pelas formas de conduta e de comportamentos advindos da cultura de matriz africana. Sob esta ótica, este trabalho propõe o reconhecimento da diversidade estabelecida pelas populações negras e a inscrição desta diversidade no espaço urbano. Neste estudo de âmbito urbanístico, compreendemos que as análises a partir das relações étnicas brasileiras fornecem uma nova leitura do espaço urbano. A recíproca é verdadeira, em que o estudo do espaço urbano é fundamental para a formulação da Afrodescendência. / Salvador
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Os Tremembé do Centro de Cura, em Queimadas: a formação de um grupo social

LIMA, Ronaldo de Queiroz January 2015 (has links)
LIMA, Ronaldo de Queiroz. Os Tremembé do Centro de Cura, em Queimadas: a formação de um grupo social. 2015. 240f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-16T12:21:24Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_rqlima.pdf: 11999187 bytes, checksum: c683757d0462a7b571355ed6d91a5772 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-16T13:15:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_rqlima.pdf: 11999187 bytes, checksum: c683757d0462a7b571355ed6d91a5772 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-16T13:15:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_rqlima.pdf: 11999187 bytes, checksum: c683757d0462a7b571355ed6d91a5772 (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta dissertação descreve o processo sociohistórico de formação do grupo Tremembé de Queimadas, dedicado a curar pessoas, a partir do diálogo constante com autores do campo da Antropologia Histórica, como também da Sociologia. Assim, é descrita a moldagem de um grupo social de curadores autoidentificados como Tremembé, em Queimadas, no município de Acaraú. O reconhecimento étnico, garantido pela Constituição brasileira, desse grupo indígena se deu atrelado à demanda dele pelo território tradicional. Diante disso, a organização política e social, na circunstância de luta por terra, dos Tremembé de Queimadas gerou um movimento de atualização cultural. Foi nesse movimento que se originou o grupo social dos Tremembé de Queimadas que se dedicam a curar pessoas, em meio ao processo de reorganização social e política desse grupo étnico. Essa prática cultural expressa a continuidade étnica do referido grupo ao longo de 88 anos, em Queimadas. / Cette recherche décrit le processus sociohistorique de formation du groupe Tremembé de Queimadas, dédié à guérir des personnes, à partir du dialogue constant avec les auteurs du domaine de l’Anthropologie Historique, comme de la Sociologie. Ainsi, on décrit la formation d’un groupe social de guérisseurs auto-identifiés comme Tremembé, à Queimadas, dans la commune d’Acaraú. La reconnaissance éthnique, assurée par la Constituition brésilienne, de ce groupe indigène est liée à sa demande par le territoire traditionnel. Devant cela, l’organisation politique et sociale, dans la circonstance de lutte par la terre, des Tremembé de Queimadas a géré un mouvement d’actualisation culturelle. Dans ce mouvement-là, il est né le groupe social des Tremembé de Queimadas qui se dédie à guérir des personnes au milieu du processus de la réorganisation sociale et politique de ce groupe éthnique. Cette pratique culturelle exprime la continuité éthnique de ce groupe au long de 88 ans, à Queimadas.
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Memória Social e afirmação étnica na tradição oral dos Tremembé de Almofala (1980-2014) / Mémoire sociale et affirmation ethnique le tradicion oralle les Tremembé la Almofala(1980-2014)

Machado, Francisca Paula January 2015 (has links)
MACHADO, Francisca Paula. Memória social e afirmação étnica na tradição oral dos Tremembé de Almofala (1980-2014). 2015. 176f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-10-10T15:05:29Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_fpmachado.pdf: 2645810 bytes, checksum: a913cf0c71a64edc98f896f6d9a22fc0 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-10-11T13:45:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_fpmachado.pdf: 2645810 bytes, checksum: a913cf0c71a64edc98f896f6d9a22fc0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T13:45:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_fpmachado.pdf: 2645810 bytes, checksum: a913cf0c71a64edc98f896f6d9a22fc0 (MD5) Previous issue date: 2015 / A pesquisa aqui desenvolvida tem por objetivo compreender a luta dos Tremembé de Almofala pela afirmação de sua identidade étnica e pelos direitos que dela decorrem. A partir da década de 1980 e respaldado pela Constituição Federal de 1988, o grupo lançou mão da memória ancestral, expressa na oralidade, e fez de suas práticas culturais, os elementos da identificação do grupo, diferenciadores em relação aos “outros”, para legitimar suas reivindicações. A partir da realização da pesquisa foi possível perceber que a memória Tremembé é formada na dinâmica e no entendimento grupais, importantes do ponto de vista da organização social e étnica, e que ela se estrutura em diversos tempos e temporalidades, fundamentais na sustentação de uma identidade Tremembé. As narrativas não se atêm a um tempo marcado pelo calendário cristão. Elas se estruturam em volta de marcos que delimitam o tempo, que elegem e estabelecem lugares, a partir de acontecimentos advindos da memória coletiva, tanto no que se refere ao tempo das experiências vividas, como em relação ao tempo cíclico da natureza. Assim, a narrativa funda um conhecimento construído e “materializado” a partir de práticas culturais e de lugares simbólicos, onde os testemunhos procuram reforçar a legitimidade de seus direitos. / La présente recherche a pour objectif comprendre la lutte des Trémembé d´Almofala à travers l´affirmation de leur identité ethnique et en relation aux droits qui y sont associés. À partir de 1980 et soutenu para la Constitution Fédérale de 1988, le groupe s´est investi dans sa mémoire ancestrale, exprimée dans l´oralité, et a fait de ses pratiques culturelles, les éléments de l´identification du groupe, différenciateurs en relation aux « autres », pour légitimer ses revendications. Dans la recherche il a été possible de percevoir que la mémoire Tremembé se forme dans la dynamique e dans la compréhension groupales, importantes du point de vue de l´organisation sociale et ethnique et qui se structure en divers temps et temporalités, fondamentaux pour le maintien de l´identité Trémembé. Les récits ne se limitent pas à un temps marqué par le calendrier chrétien. Ils se structurent autour de repères qui délimitent le temps, qui élisent et établissent des lieux, à partir d´évènements présents dans la mémoire collective, liés aussi bien à des expériences vécues qu´au temps cyclique de la nature. Aussi, le récit fonde une connaissance construite et « matérialisée » à partir de pratiques culturelles et de lieux symboliques, où les témoins cherchent à renforcer la légitimité de leurs droits.

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