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Análise da expressão de citocinas e dos receptores RAGE no periodonto de ratos diabéticos / Cytokine and RAGE receptor expression analyses in periodontium of diabetic rats

Silva, Marcela Claudino da 30 August 2010 (has links)
As doenças periodontais (DPs) são alterações inflamatórias crônicas que acometem os tecidos de sustentação do órgão dental. A presença do diabetes é refletida em maior severidade e prevalência das DPs tanto em humanos quanto em modelos experimentais. Contudo, os mecanismos biológicos envolvidos no aumento da prevalência e da severidade permanecem pouco conhecidos. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o número de células marcadas por imunohistoquímica para TNF- , IL-1 , IL-6, RANKL, MMP-2, MMP-9 e para os receptores RAGE na doença periodontal experimental decorrente da indução do diabetes em ratos. Inicialmente, os ratos (n=25) foram submetidos à indução do diabetes através de administração endovenosa de aloxana (42mg/kg) e, juntamente com o grupo controle (n=25), acompanhados por 1, 3, 6, 9 e 12 meses. Em seguida, as hemimandíbulas foram coletadas e submetidas aos procedimentos de imunohistoquímica. Os resultados revelam que a presença do diabetes resulta em alterações significativas no número de células imunomarcadas para diferentes mediadores do processo inflamatório. Nos animais diabéticos, foi observado aumento estatisticamente significativo (p<0,05 ANOVA) no número de células imunomarcadas para TNF- (6 e12 meses), IL-1 (12 meses), IL-6 (9 e 12 meses), RANKL (9 meses) e para os receptores RAGE (6, 9 e 12 meses). Não foram observadas diferenças em relação ao número de células imunomarcadas para MMP-2 e MMP-9 entre os grupos controle e experimental, apesar da tendência a aumento no número de células MMP-9+ nos ratos após 12 meses da indução do diabetes (p>0,05 ANOVA). Assim, a desregulação na expressão de citocinas inflamatórias e fatores osteoclastogênicos parece ser um dos mecanismos biológicos envolvidos no aumento da prevalência e da severidade das doenças periodontais em decorrência do diabetes. / Periodontal diseases (PD) are chronic inflammatory diseases leading the destruction of connective tissue and alveolar bone supporting the teeth. The establishment of diabetes increases PD prevalence and severity in humans and experimental model. However, biological mechanisms regarding to increase of prevalence and severity remains poorly known. The aim of this study was to evaluate the number of immuno-staining cells to TNF- IL-1 , IL-6, MMP-2, MMP-9, RANKL and RAGE receptors in experimental periodontal disease in diabetic rats. Diabetes was induced in Wistar rats (n=25) by endovenous administration of 42 mg/kg of alloxan, and together with control animals (n=25), were analyzed at 1, 3, 6, 9 and 12 months after diabetes induction. The animals were sacrificed and the jaws were removed and submitted to immunohistochemistry procedures. Our data demonstrated that diabetes induction and progression resulted in significant alterations in number of immuno-staining cells to different mediators of inflammatory process. In diabetic rats, we observed an increased number of immuno-staining cells to TNF- (6 and 12 months), IL-1 (12 months), IL-6 (9 e 12 months), RANKL (9 months) and RAGE receptors (6, 9 and 12 months) (p<0,05 ANOVA). Regarding to MMP-2+ and MMP-9+ cells, we did not found differences between control and experimental groups. However, we found a trend of towards in MMP-9+ cells in diabetic rats after 12 months of diabetes induction (p>0,05 ANOVA). Then, our data demonstrated that diabetes establishment and progression resulted in an increase of immuno-staining cells to TNF- , IL-1 IL-6, RANKL and RAGE receptors. Taken together, desregulation of inflammatory cytokines and osteoclastogenic factor expression seems to be one of biological mechanisms involved in the increase of periodontal disease prevalence and severity associated with diabetes.
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Estudo comparativo pré e pós luz intensa pulsada no tratamento do fotoenvelhecimento cutâneo: avaliação clínica, histopatológica e imunoistoquímica / Comparative study of pre and post pulsed intense light in the treatment of skin photoaging: clinical evaluation, histopathologic and immunohistochemistry

Regia Celli Ribeiro Patriota 14 May 2009 (has links)
Introdução: A luz intensa pulsada(LIP) tem sido muito utilizada no tratamento do fotoenvelhecimento sem completo conhecimento de seu mecanismo de ação. Métodos: Foram acompanhados 26 pacientes apresentando fotoenvelhecimento grau II-III (GLOGAU, 1994), os quais foram submetidas à avaliação clínica , histológica e imunoistoquímica 6 e 12 meses após o término do tratamento com LIP. Foram realizadas cinco sessões com intervalos de trinta dias. Além da quantificação histomorfométrica das fibras colágenas e elásticas na derme, foram avaliados CD1, CD4, CD8 e ICAM-1. Resultados: Após 6 meses houve melhora clínica moderada e intensa em 76,92% dos casos e a nota média de satisfação foi 8,57 correspondendo à melhora moderada. Após 12 meses do término do tratamento observou-se que 51,52% das pacientes apresentaram uma melhora clínica moderada em relação à clínica inicial. Os efeitos colaterais foram eritema (11/26), edema (10/26), ardência (7/26) e crostas (8/26). A quantificação das fibras colágenas mostrou aumento médio de 51,33% proporção média de fibra colágena na derme após 6 meses de tratamento e o aumento em relação a 12 meses do término do tratamento foi 30,17%; as fibras elásticas mostraram aumento de 44,13% após 6 meses e aumento de 143,19% após 12 meses do término do tratamento. Na análise imunoistoquímica não houve alteração de CD1 e CD8. Em relação ao CD4 houve redução significante após 12 meses do término do tratamento. Quanto ao ICAM-1 houve aumento em 6 meses com retorno aos níveis normais após 12 meses do término do tratamento. Conclusão: A melhora clínica observada foi comprovada pelo estudo histopatológico, que mostrou aumento das fibras colágenas e elásticas na derme. Após 12 meses do término do tratamento observou-se discreta redução do aspecto clínico da pele correlacionado ao histopatológico. Poucos efeitos colaterais foram observados, sendo todos reversíveis. Desta forma, a LIP constitui boa opção de tratamento para o fotoenvelhecimento cutâneo, sendo uma técnica não ablativa, segura e eficaz. / Introduction: The intense pulsed light has been used in the treatment of photoaging without full knowledge of its mechanism of action. Material and Methods: 26 patients were followed-up presenting photoaging grade II-III (GLOGAU, 1994), who were submitted to clinical evaluation, histological and immunohistochemistry 6 and 12 months after the treatment termination with LIP. Five sessions were made with 30-day intervals. In addition to histomorphometric quantification of collagen and elastic fibers in the dermis, CD1, CD4, CD8 and ICAM-1 were evaluated. Results: After 6 months there were moderate and intense clinical improvement on 76.92% of the cases and the mean score of satisfaction was 8.57 corresponding to moderate improvement. After 12 months of the treatment termination, it was observed that 51.52% of the patients presented a moderate clinical improvement in relation to initial clinic. The side effects were erythema (11/26), edema (10/26), burning (7/26) and crusts (8/26). The quantification of collagen fibers has shown mean increase of 51.33% in the dermis after 6 months of treatment and the increase regarding to 12 months of the treatment termination was of 30.17%; the elastic fibers has shown an increase of 44.13% after 6 months and increase of 143.19% after 12 months of the treatment termination. In the immunohistochemistry analysis there was no alteration of CD1 and CD8. In relation to CD4, there was a significant reduction after 12 months of treatment termination. Regarding the ICAM-1, there was an increase in 6 months with return to normal levels after 12 months of treatment termination. Conclusion: The observed clinical improvement was verified by the histopathologic study, which showed increase in the elastic and collagen fibers in the dermis. After 12 months of treatment termination, it was observed a discrete reduction of clinical aspect of skin correlated to histopathology. A few side effects were observed, being all reversible. Thus, LIP constitutes good option of treatment for skin photoageing, being a non-ablative, safe and effective technique.
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Avaliação do padrão de envolvimento linfonodal hilar hepático por micrometástases em pacientes submetidos à hepatectomia por metástases de câncer colorretal / Evaluation of the pattern of involvement of hepatic hilum lymph nodes by micrometastases in patients submitted to liver resection due to colorectal cancer metastases

Eduardo Freitas Viana 15 July 2009 (has links)
Introdução: Atualmente a ressecção hepática é o melhor tratamento para metástases de câncer colorretal. Diversos fatores prognósticos foram estudados e muitos estudos têm demonstrado que metástases nos linfonodos hilares constituem um fator prognóstico adverso. Este estudo avaliou a frequência e as características do envolvimento linfonodal hilar microscópico, através de linfadenectomia sistemática, com pesquisa de micrometástases em pacientes submetidos à hepatectomia por metástases colorretais. Métodos: Os critérios de exclusão foram: irressecabilidade detectada no pré e intraoperatório, condições clínicas e fatores intraoperatórios que exigiam menor tempo cirúrgico, metástases linfonodais macroscópicas confirmadas por exame de congelação e menos de três linfonodos no produto da linfadenectomia. De 38 pacientes iniciais, 28 foram submetidos ressecção hepática em associação com linfadenectomia sistemática do hilo, apresentando três ou mais linfonodos dissecados. Os linfonodos negativos ao método convencional de hematoxilina e eosina foram avaliados através de cortes seriados com intervalos de 100 m associada à imunoistoquímica com anticorpos contra pancitoqueratinas humanas AE1/AE3. Resultados: Em média, 6,18 linfonodos foram dissecados por paciente. A linfadenectomia aumentou o tempo operatório em 48 minutos, no entanto, não houve morbimortalidade associada a este procedimento. Dois pacientes (7,2%) apresentaram metástase linfonodal microscópica ao exame convencional com hematoxilina e eosina. Quando aplicado os cortes seriados associados à imunoistoquímica, três pacientes adicionais (10,8%) foram identificados como portadores de micrometástases linfonodais. Conclusão: A frequência global de metástases microscópicas, incluindo micrometástases foi de 18%. Não houve correlação estatística entre outros fatores prognósticos e a presença de metástases microscópicas. A linfadenectomia sistemática associada à pesquisa de micrometástases ampliou a detecção de envolvimento linfonodal microscópico, contribuindo assim, com o estadiamento de doença extra-hepática / Introduction: Currently, hepatectomy is considered the best treatment of metastatic colorectal cancer. Several prognostic factors have been investigated, and many studies have shown that the involvement of regional lymph nodes at the hepatic hilum represents a negative prognostic factor. The present study investigated the frequency and characteristics of microscopic involvement of hilar lymph nodes, through systematic lymphadenectomy and analysis of micrometastases in patients undergoing hepatectomy due to colorectal metastases. Methods: Exclusion criteria were: no resectable disease detect in the pre or intra-operative; clinics conditions and intraoperative factors what required minor surgical time; macroscopic hepatic lymph node metastases, confirmed by frozen section and less of three lymph nodes resected for patient. Of the 38 patients, 28 underwent hepatic resection in association with systematic lymphadenectomy of the hepatic hilum, with three or more lymph nodes resected for patient. Lymph nodes considered negative by conventional hematoxylin and eosin staining were analyzed by serial sectioning with 100 m intervals and immunohistochemistry with antibodies to cytokeratins AE1/AE3. Results: In average, 6.18 lymph nodes were dissected per patient. Lymphadenectomy increased surgical time by 48 minutes in average, but no morbi-mortality was associated to the procedure. In two of the patients (7,2%), conventional hematoxylin and eosin analysis showed the presence of microscopic lymph node metastases. Immunohistochemistry analysis of serial sections allowed the identification of three other patients with lymph node micrometastases (10,8%). Conclusion: The overall frequency of microscopic metastases, including micrometastases, was 18%. No statistically significant relationships were observed between other prognostic factors and the presence of microscopic metastases. Systematic lymphadenectomy with inclusion of micrometastases protocols improved the detection of microscopic lymph node involvement, resulting in more accurate staging of extrahepatic disease
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Avaliação da expressão da proteína EZH2 na resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante / EZH2 protein expression on the response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancer

Lucienne Pereira Del Grossi Neusquen 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento de escolha do carcinoma de mama localmente avançado é a quimioterapia neoadjuvante, porém, em virtude da heterogeneidade tumoral, sabe-se que nem todos os tumores responderão a esse tratamento. Neste contexto, avaliamos a proteína EZH2 (Enhancer of Zest Homolog 2), uma histona-metiltransferase catalisadora da trimetilação da lisina 27 da histona H3, com objetivos de avaliar sua expressão na predição da resposta do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante e de correlacionar sua expressão com a análise imunoistoquímica dos marcadores prognósticos usuais (proteínas HER2, Ki- 67, receptores hormonais de estrogênio e progesterona) e do p53. MÉTODOS: Foram obtidos fragmentos de tumor de 37 pacientes com carcinoma invasivo de mama nos estádios IIb e IIIa, submetidas à quimioterapia neoadjuvante com agentes antracíclicos. As pacientes pertenciam a 2 grupos. O Grupo 1 era composto de 19 pacientes que apresentaram resposta objetiva ao tratamento quimioterápico. No Grupo 2, as 18 pacientes não apresentaram essa resposta. Através da construção de arranjo em matriz de amostras teciduais, realizamos análise imunoistoquímica das expressões das proteínas HER2, Ki-67, p53, dos receptores de estrogênio e progesterona e da EZH2. RESULTADOS: O grupo de pacientes que não responde à quimioterapia tem, em média, idade significativamente superior (56,5 anos) ao das pacientes com resposta à quimioterapia (46,5 anos), porém os grupos não diferiram em relação ao número de ciclos de quimioterapia e em relação aos valores dos receptores hormonais e de HER2, Ki-67 e EZH2. A comparação entre a faixa etária, o número de ciclos de quimioterapia e os marcadores biológicos tumorais não demonstrou diferença significativa entre os grupos. A relação linear dos valores da proteína EZH2 com a idade, o número de ciclos de quimioterapia e os valores dos receptores hormonais foi negativa; e com as proteínas HER2 e Ki-67 a relação foi positiva. Para o grupo de pacientes que respondem ou não à quimioterapia neoadjuvante, não houve associação com as taxas de proteína EZH2. CONCLUSÕES: A proteína EZH2 correlaciona-se negativamente com os receptores hormonais de estrogênio e de progesterona e, positivamente com as proteínas HER2 e Ki-67. A expressão dessa proteína não se correlacionou com a resposta clínica do carcinoma de mama localmente avançado à quimioterapia neoadjuvante à base de antracíclicos. / INTRODUCTION: Neoadjuvant chemotherapy is the treatment of choice for patients with locally advanced breast cancer, however, because of tumor heterogeneity, not all tumors will respond to this treatment. In this context, we evaluated the EZH2 protein (Enhancer of Zest Homolog 2), a histone methyltransferase. EZH2 catalyses the trimethylation of lysine 27 of histone H3. The purposes of this study were to evaluate the expression of EZH2 for predicting tumor response to neoadjuvant chemotherapy in locally advanced breast cancer and its relation to usual prognostic markers (HER2, Ki-67, hormonal receptors of estrogen and progesterone - ER and PR) and p53. METHODS: Thirty-seven paraffin-embedded tumor blocks from different patients with stages IIb and IIIa invasive breast cancer. All of them have received neoadjuvant anthracycline-containing chemotherapy. The patients belonged to two different groups. Group 1 comprised 19 patients with objective response to chemotherapy, and Group 2, comprised 18 patients with no response to treatment. A TMA-based (tissue microarray) immunohistochemical analysis of HER2, Ki-67, p53, estrogen and progesterone receptors and EZH2 was performed. RESULTS: The group of patients who did not achieve a response had higher age (56.5 years) than the patients with response to chemotherapy (46.5 years), but the groups did not differ from the number of cycles of chemotherapy, and from the values of hormone receptors and HER2, Ki-67 and EZH2. The analysis of age, number of cycles of chemotherapy and biological tumor markers did not show a significant difference between the two groups. There was a negative linear relationship between EZH2 values and age, number of cycles of chemotherapy and hormone receptors. There was a positive linear relationship between EZH2 and HER2 and Ki-67. There was no association between EZH2 expression and response to chemotherapy. CONCLUSIONS: EZH2 protein is negatively correlated with hormonal receptors (ER and PR), and positively correlated with HER2 and Ki-67. There was no correlation between EZH2 expression and response to neoadjuvant anthracyclinecontaining chemotherapy.
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Avaliação da densidade vascular linfática intratumoral em adenocarcinomas primários de endométrio / Evaluation of intratumoral lymphatic vessel density in primary endometrial adenocarcinomas

Lecy Kawamura 16 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A metástase linfonodal em adenocarcinomas de endométrio reduz significativamente as taxas de sobrevida. Poucos estudos relacionando a microdensidade vascular linfática (MDVL) intratumoral e sobrevida em adenocarcinomas endometriais estão disponíveis atualmente. OBJETIVO: O propósito deste estudo foi avaliar a microdensidade vascular linfática intratumoral dos adenocarcinomas de endométrio e investigar a sua associação com fatores patológicos clássicos, metástase linfonodal e sobrevida. MÉTODOS: Cinquenta e sete pacientes com adenocarcinoma de endométrio, diagnosticadas entre 2000 a 2008 submetidas a estadiamento cirúrgico completo e avaliação da MDVL intratumoral e outras variáveis histológicas. Os micro vasos linfáticos foram identificados através de reação imunoistoquímica utilizando um anticorpo monoclonal contra a podoplanina humana (clone D2-40) e avaliados pela contagem do número de vasos linfáticos marcados em 10 campos com maior densidade vascular em aumento de 400 vezes. A MDVL foi expressa pela média do número de vasos nestes 10 campos microscópicos de maior densidade vascular. A seguir, investigamos a associação entre MDVL com achados clínico-patológicos e prognóstico. Nossos resultados demonstraram que a média do número de vasos linfáticos contados em todos os casos variou de 0 a 4.7. O valor da mediana obtida da média da MDVL foi de 0,5 e foi definido como valor de corte entre baixa e alta MDVL. RESULTADOS: Identificamos baixa MDVL intratumoral em 27 (47,4%) pacientes e alta MDVL em 30 (52,6%) das pacientes. A elevada MDVL intratumoral foi associada com menor comprometimento linfonodal e casos fatais, menor infiltração miometrial e de anexos e menor comprometimento cervical e peritoneal. Não foi obtida associação entre MDVL e idade, tipo histológico pelo sistema da FIGO, invasão vascular ou comprometimento linfonodal. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram associação entre elevada MDVL intratumoral com fatores prognósticos favoráveis no câncer endometrial / INTRODUCTION: Lymph node metastasis in endometrial cancer significantly decreases survival rate. Few data on the influence of intratumoral lymphatic microvessel density (LMVD) on survival in endometrial cancer are available. OBJECTIVE: Our aim was to assess the intratumoral LMVD of endometrial adenocarcinomas and to investigate its association with classical pathological factors, lymph node metastasis and survival. METHODS: Fifty-seven patients with endometrial adenocarcinoma diagnosed between 2000 and 2008 underwent complete surgical staging and evaluation of intratumoral LMVD and other histologic variables. Lymphatic microvessels were identified by immunohistochemical staining using monoclonal antibody against human podoplanin (clone D2-40) and evaluated by counting the number of immunostained lymphatic vessels in 10 hot spot areas at 400X magnification. The LMVD was expressed by the mean number of vessels in these 10 hot spot microscopic fields. We next investigated the association of LMVD with the clinicopathologic findings and prognosis. Our results demonstrated that the mean number of lymphatic vessels counted in all cases ranged between 0 and 4.7. The median value of mean LMVD was 0.5, and defined the cut-off for low and high LMVD. RESULTS: We identified low intratumoral LMVD in 27 (47.4%) patients and high LMVD in 30 (52.6%) patients. High intratumoral LMVD was associated with lesser nodal involvement and fatal cases, lesser miometrial and adnaexal infiltration, and lesser cervical and peritoneal involvement. No association was seen between LMVD and age, FIGO staging histological type, vascular invasion, or lymph node involvement. CONCLUSION: Our results show association of high intratumoral LMVD with favorable prognosis in endometrial cancer
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Fatores histopatológicos e moleculares em retinoblastomas enucleados / Histopathological and molecular factors in enucleated retinoblastomas

Salustiano, Luciana Ximenes 17 December 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-01T14:53:33Z No. of bitstreams: 2 Tese - Luciana Ximenes Salustiano - 2013.pdf: 3049558 bytes, checksum: b1f84cfd9b4978f7ecf5dd1b5da12e3d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-01T15:33:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Luciana Ximenes Salustiano - 2013.pdf: 3049558 bytes, checksum: b1f84cfd9b4978f7ecf5dd1b5da12e3d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-01T15:33:57Z (GMT). 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Thus, the objectives of this study are to evaluate the main histopathological and molecular characteristics of retinoblastomas, including the evaluation of p16, Ki67 and VEGF protein expression, as well as the potential role of such molecules as prognostic markers in the retinoblastomas. Fifty-seven cases of RB were evaluated in enucleated eyes at Hospital Araújo Jorge, in Goiânia, in the period of 1998 to 2011. Clinical data were collected from the respective medical files and the cases were reviewed for analysis of histopathological aspects. The expression of Ki67, p16 and VEGF was assessed by immunohistochemistry, using specific antibodies and a detection system associated with polymers. The results were analyzed by descriptive statistics and categorical variables by chi-square test and Fisher exact test, when necessary. Ki67 overexpression was observed in 28% of cases, characterizing the retinoblastomas with high rate of cellular proliferation, while the p16 overexpression was observed in 42% of retinoblastomas evaluated. Significant associations were observed between the overexpression of these proteins and histopathological characteristics of worse prognosis, including invasion of the optic nerve, choroid, sclera and anterior chamber of the eye, as well as to a lower degree of cellular differentiation. VEGF expression was extensively observed in all retinoblastoma cases, independent of the histopathological aspects of the tumors. The associations observed in this study between tumor aggressive histopathological aspects and Ki67 and p16 overexpression, indicate the use of these markers in determining the prognosis of retinoblastomas. On the other hand, the high angiogenic potential of retinoblastomas, translated by diffuse VEGF expression in all cases analyzed in this study, raises new investigations on the use of anti-angiogenic drugs in the treatment of retinoblastomas. / O retinoblastoma (RB) é o tumor maligno das células neurais embrionárias da retina e consiste no tumor intraocular mais comum da infância. O diagnóstico precoce associado a modernos métodos de tratamento resultou em aumento da taxa da sobrevida de pacientes com retinoblastoma. No entanto, nos casos cujo diagnóstico é tardio e nos casos não tratados, a doença é invariavelmente fatal. O conhecimento das características histopatológicas e moleculares dos retinoblastomas pode direcionar a escolha do tratamento e beneficiar o prognóstico desses tumores. Este estudo objetiva avaliar as principais características histopatológicas e moleculares dos retinoblastomas, incluindo a avaliação da expressão das proteínas p16, Ki67 e VEGF e o potencial papel prognóstico desses marcadores que são anticorpos envolvidos na carcinogênese, angiogênese e proliferação celular. Cinquenta e sete casos de RB foram avaliados em olhos enucleados no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, no período de 1998 a 2011. Os dados clínicos foram coletados dos respectivos prontuários e todos os casos foram revistos para análise dos aspectos histopatológicos. A expressão de Ki67, p16 e VEGF foi avaliada por imunoistoquímica, utilizando anticorpos específicos e sistema de detecção associado a polímeros. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e as variáveis categóricas pelo teste do qui-quadrado e teste exato de Fisher, quando necessário. A superexpressão de Ki67 foi observada em 28% dos casos, caracterizando os retinoblastomas com alto índice de proliferação celular, enquanto a superexpressão de p16 foi observada em 42% dos retinoblastomas avaliados. Associações significativas foram detectadas entre a superexpressão dessas proteínas e as características histopatológicas de pior prognóstico, incluindo invasão do nervo óptico, esclera, coroide e câmara anterior do olho, bem como ao menor grau de diferenciação celular. A expressão de VEGF foi observada de forma difusa em todos os casos analisados, independente dos aspectos histopatológicos dos tumores. As associações observadas neste estudo, entre os aspectos histopatológicos de maior agressividade tumoral e a superexpressão de Ki67 e p16, indicam que o uso destes marcadores pode influir na determinação do prognóstico dos retinoblastomas. Por outro lado, o alto potencial angiogênico dos retinoblastomas, traduzido pela expressão difusa do VEGF em todos os casos analisados neste estudo, suscita novas investigações sobre o uso de medicamentos anti-angiogênicos no tratamento dos retinoblastomas.
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FGF básico e seus receptores em relação à atividade proliferativa na placenta bubalina em diferentes fases da gestação / Basic FGF and its receptors in relation to proliferative activity in the buffalo placenta during gestation

Laura Pacheco Artoni 19 August 2005 (has links)
O bFGF (fator de crescimento fibroblástico básico) é um dos fatores envolvidos na organogênese placentária. O fator participa da regulação dos processos de angiogênese, de crescimento e desenvolvimento placentário e de proliferação e diferenciação das células placentárias. A homeostase tecidual requer balanço entre proliferação e morte celular. A identificação de células em atividade proliferativa pode ser feita pela detecção do antígeno Ki-67 presente no núcleo das células em proliferação. Objetivou-se estudar a distribuição espaço-temporal do bFGF e dois de seus receptores, FGFR1 e FGFR2, na placenta bubalina correlacionando-a à proliferação celular. Foram utilizadas treze placentas de fêmeas da espécie bubalina em diferentes fases da gestação, divididas em quatro grupos. Grupo 1 (n=4), placentas de 3 meses; grupo 2 (n=4), 5 meses; grupo 3 (n=1), 8 meses e grupo 4 (n=4), 9,5 meses. Para a detecção da proteína do bFGF, FGFR1 e FGFR2 bem como do antígeno Ki-67 foram realizados testes de imuno-histoquímica. Para tal, bloqueou-se a peroxidase endógena com peróxido de hidrogênio PA a 1% em metanol e as reações inespecíficas com soro eqüino. A incubação com os anticorpos primários anti-Ki-67, anti-bFGF, anti-FGFR1 e anti-FGFR2 foi feita a 4°C por vinte e quatro horas e a incubação com o anticorpo secundário universal por vinte minutos em temperatura ambiente. Foi utilizado um complexo avidina-biotina para amplificar a reação e para revelação utilizou-se Nova Red&reg;. A análise dos resultados foi feita em microscópio óptico em aumento de 400 vezes através do sistema de imagens KS-400. Utilizou-se o programa Graph Prism 4 para análise estatística dos resultados. Foi detectada a expressão da proteína do bFGF e seus receptores no núcleo e citoplasma de células do estroma e epitélio maternos e fetais da placenta bubalina de maneira tempo-dependente ao longo da gestação. A atividade proliferativa apresentou perfil decrescente do início até o final da gestação. A correlação observada entre a expressão do bFGF e do Ki-67 nas células do epitélio materno e fetal e estroma materno foi positiva (r = 0,282, r = 0,313 e r = 0,469, respectivamente; p < 0.05); entre FGFR1 e Ki-67 a correlação foi mais elevada para as células do estroma e epitélio maternos e estroma fetal (r = 0,739, r = 0,511 e r = 0,358; p<0,0001) e negativa para o epitélio fetal (r = -0.211); FGFR2 e Ki-67 a correlação foi negativa para as células epitélio materno (r = -0,027) e positiva para o epitélio e estroma fetal (r = 0,384 e r = 0,268; respectivamente; p < 0.05). Pode-se concluir a partir dos resultados obtidos que existe uma correlação positiva entre a expressão da proteína do bFGF de seus receptores 1 e 2 e o antígeno Ki-67. No entanto, essa correlação é dependente do tipo celular e da fase de gestação analisadas, e aponta para um possível envolvimento do bFGF e seu receptor 2 na proliferação do trofoblasto enquanto o receptor 1 modularia a ação de outro agente proliferativo no epitélio materno e estromas materno e fetal. / The bFGF (basic Fibroblast Growth Factor) is involved in the placental organogesis as a potent angiogenic molecule and is related to the growing and development of the placenta and proliferation of placental cells. Tissue homeostasis requires a balance between cell proliferation and cell death. The identification of proliferating cells can be made through the detection of Ki-67 nuclear antigen, present in these cells. The aim of this study was to evaluate the space-temporal expression of bFGF and two of its receptors, FGFR1 and FGFR2, in buffalo placenta in correlation to proliferative activity. In this study 13 buffalo placentas in different gestational phases were collected and divided into four groups. Group 1 (n=4), three moth-old placentas; group 2 (n=4), five month-old; group 3 (n=1), eight month-old and group 4 (n=4), 9.5 month-old. For the localization of bFGF, FGFR1, FGFR2 proteins and Ki-67 antigen, immunohistochemical assays were carried out. For that purpose, endogenous peroxidase activity was blocked with 1% Hydrogen Peroxide PA in methanol and non-specific binding with equine serum (1:10). Incubations with primary antibodies anti-Ki-67, anti-bFGF, anti-FGFR1 and anti-FGFR2 were made for 24 hours at 4°C. Incubation with universal secondary antibody (1:200) was made for 20 minutes in moist chamber at room temperature. Avidin/biotinylated horseradish ABC Elite Kit was used to amplify and Nova Red&reg; to develop the immunostaining. Slides were observed under a light microscope at 400 times magnification and photographed with KS-400 image program. Graph Prism 4.0 program was used for statistical analysis. Expression of the bFGF and its receptors proteins was detected in the nucleus and cytoplasm of buffalo placental cells during gestation. Placental proliferative activity was evaluated through the expression of Ki-67 antigen. The correlation observed between bFGF and Ki-67 expression in the maternal and fetal epithelium and maternal stroma cells was positive (r = 0,282, r = 0,313 e r = 0,469, respectively; p < 0.05). Between FGFR1 and Ki-67 the correlation was higher for maternal epithelial and stroma and fetal stroma cells (r = 0,739, r = 0,511 e r = 0,358, respectively; p<0,0001) and negative for fetal epithelium (r = -0.211). FGFR2 and Ki-67 correlation observed was negative for maternal epithelium cells (r = -0,027) and positive for fetal epithelium and stroma cells (r = 0,384 e r = 0,268; respectively; p < 0.05). We conclude that bFGF and its receptors 1 and 2 are positively correlated to the expression of the Ki-67 antigen, depending on cell type and gestational period. The results suggest that bFGF and its receptor 2 may be involved in the modulation of trophoblast proliferation, whereas FGFR1 may modulate proliferation in the maternal epithelium and fetal and maternal stroma, probably through the binding to another growth factor (s).
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O processo inflamatório, a resposta imune \"in situ\" e a morte neuronal em sistema nervoso central de pacientes com raiva transmitida por morcegos / Inflammatory process, in situ immune response and neuronal death in central nervous system of patients with rabies transmitted by bats

Elaine Raniero Fernandes 17 June 2009 (has links)
A raiva é uma doença do sistema nervoso central que é quase invariavelmente fatal. Apesar de causar cerca de 60.000 mortes/ano, a raiva ainda permanece uma doença negligenciada na maioria dos países, principalmente naqueles em desenvolvimento. O objetivo do nosso estudo foi verificar nos microambientes meningeal, perivascular e intraparenquimatoso do sistema nervoso central, o processo inflamatório, a resposta imune do hospedeiro e a morte dos neurônios frente à infecção rábica transmitida por morcegos. Verificamos que a raiva humana transmitida por morcegos é uma meningoencefalomielite. Através de reação imuno-histoquímica caracterizamos e quantificamos in situ a distribuição do antígeno viral, o fenótipo de células inflamatórias, as células expressando citocinas pró inflamatórias, citocinas representativas de padrão Th1 e Th2 e células em apoptose. O antígeno viral foi encontrado difusamente no parênquima cerebral, em maior abundância em neurônios, não diferindo sua distribuição em relação as regiões cerebrais. As células da glia, em especial os astrócitos, estavam imunomarcadas com o antígeno da raiva, assim como as células endoteliais e células mononucleadas da luz vascular. Esses achados contribuíram para a hipótese da ocorrência de uma via hematogênica alternativa de disseminação viral, através da infecção de células endoteliais pelo vírus, posterior infecção de astrócitos e finalmente infecção de neurônios. A expressão significativa de IL-12 nos pacientes rábicos provavelmente traduz imunidade de base preservada. Identificamos, outrossim, falta de resposta efetiva das células NK e comprometimento da resposta imune adaptativa seqüencial, demonstrada pela depleção de linfócitos TCD4+ no parênquima cerebral, prejuízo da atividade citotóxica dos linfócitos TCD8+ com proporcionalmente baixa expressão de granzima e expressão rarefeita de IFN-g e IL-2r. Essa situação deve ser reflexo da manipulação do vírus sobre a resposta imune inata e adaptativa do hospedeiro tendo como conseqüência uma reposta ineficaz para clareamento do vírus. A expressão aumentada de citocinas pró-inflamatórias (IL-1b, IL-6 e TNF-a) contribuiu para o dano neuronal. O padrão citocínico predominante no sistema nervoso central na raiva foi o Th2, com alta expressão de IL-4 e IL-10. O TGF-b aumentado nos casos de raiva favorece um ambiente imunossupressor para manter intacta a rede neuronal, mas também contribui para permanência local do vírus. A verificação de grau pouco acentuado de neurônios apoptóticos em contraposição a apoptose expressiva de linfócitos TCD4+ e TCD8+, indicaria a utilização pelo vírus de mecanismos ora anti-apoptóticos para preservar neurônios e favorecer a disseminação viral, ora pró-apoptóticos, destruindo linfócitos e atenuando o processo inflamatório. Em síntese, o envolvimento do sistema nervoso central em decorrência da raiva se faz às custas de processo inflamatório com predomínio local de linfócitos TCD8+, um padrão Th2 de expressão de citocinas, acometendo os microambientes meningeal, perivascular e intraparenquimatoso, sendo o bulbo a região mais afetada pelo processo. / Viral disease of central nervous system almost invariable fatal, rabies causes about 60.000 deaths yearly, and still remain a neglected disease in most countries, specially in developing ones. We study the meningeal, perivascular and parenquimal environment in central nervous system from patients who dies after bat transmitted rabies, looking for the inflammatory process, host immune response and neuronal death. We show that human rabies transmitted by bats is a meningoencephalomyelitis. Immunohistochemistry allows the in situ quantification of viral antigen distribution, inflammatory cellular phenotype, expression of cytokines representing both Th1 and Th2 profile and pro-inflammatory and cell apoptosis. Viral antigen was found disseminatted in cerebral parenquima, more abundant in neurons, without cerebral area preference. Glial cells, specially astrocytes, were immunostained with rabies antigen, as well as endothelial and vascular mononuclear cells. These findings contributed for an alternative hypothesis of the occurrence of hematogenic viral dissemination, through viral infection or passage by endothelial cells, followed by astrocyte infection, and finally reaching neurons. IL-12 significant expression in central nervous system from rabies patients probably reflect preservation of immunity. The lack of effective NK cells could compromise adaptive immune response, demonstred by TCD4+ lymphocytes depletion in cerebral parenquima, ineffective TCD8+ cytotoxic activity with low granzyme expression and low expression of IFN-g and IL-2r. This situation reflects viral effect on host innate and adaptive immune response leading to an ineffective response for viral clearance. High pro-inflammatory cytokine expression, IL- 1b, IL-6 and TNF-a, contribute for neuronal damage, with predominant Th2 cytokine profile in central nervous system in rabies patients, with high expression of IL-4 and IL-10. Increased TGF-b expression also shows an immune suppressor environment, which maintains the neuronal network intact, but also contributes for viral permanence. The low degree of apoptotic neurons opposed with expressive apoptosis of TCD4+ and TCD8+ lymphocytes, could indicate viral mechanisms anti-apoptotic for neurons preservation and favour viral dissemination, or pro-apoptotic, destroying lymphocytes and attenuating the inflammatory process. In synthesis, the involvement of central nervous system in rabies is consequence of inflammatory process with TCD8+ lymphocytes predominance, Th2 profile cytokines expression, affecting all brain compartments and areas, especially the medulla oblongata.
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"Contribuição da imuno-histoquímica para a classificação dos linfomas de pequenas células B" / Contribution of immunohistochemistry to small B cell lymphomas classification

Sheila Aparecida Coelho Siqueira 16 January 2006 (has links)
Nós avaliamos a utilidade de um painel de anticorpos constituído por CD5, CD10, CD23, CD43, bcl-2 e ciclina D1 na classificação de 134 linfomas de pequenas células B. O CD10, positivo nos linfomas foliculares, o CD23, positivo nos linfomas linfocíticos/LLC, e a ciclina D1, expressa nos linfoma do manto, foram os que mais contribuíram na diferenciação destes linfomas, firmando o diagnóstico em 88,1% dos casos. A ausência de aspecto nodular e de células dendríticas, e a presença de centros de proliferação diferencia o linfoma linfocítico/LLC dos outros tipos. A expressão de proteína p53 e de antígeno Ki-67 > 20% foi associada com tempo de sobrevida menor, principalmente no linfoma do manto / We evaluated the usefulness of a panel of antibodies comprising CD5, CD10, CD23, CD43, bcl-2 and cyclin D1 in the classification of 134 small B-cell lymphomas. CD10, positive in follicular lymphomas, CD23, positive in lymphocytic lymphoma/CLL and cyclin D1 expressed in mantle cell lymphoma were the ones that contributed the most in the differentiation of these lymphomas, confirming the diagnosis in 88.1% of the cases. The absence of nodular aspect and dendritic cells and the presence of proliferation centers differentiate the lymphocytic lymphoma/CLL from the other types. The expression of p53 protein and Ki-67 > 20% was associated to a shorter survival, especially in mantle cell lymphoma
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Caracterização imunofenotípica dos carcinomas mamários pouco diferenciados / Immunophenotype characterization of poorly differentiated breast carcinomas

Raquel Civolani Marques Fernandes 23 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O grau histológico é um dos principais fatores prognósticos em câncer de mama. Entretanto, os carcinomas pouco diferenciados ainda constituem um grupo bastante heterogêneo de tumores, pois podem corresponder a qualquer um dos subgrupos segundo a classificação genética: basal-símile, HER2, luminal ou mama-normal. OBJETIVOS: Neste estudo nós analisamos a freqüência dos perfis imunoistoquímicos básicos quanto à expressão de receptores de estrógeno e progesterona e HER2 em carcinomas de mama com menos de 10% de formação tubular e suas relações com fatores prognósticos clássicos e com a expressão de p63, c- Kit, EGFR, VEGF-A e citoqueratinas basais e luminais. MATERIAL E MÉTODOS: Este estudo retrospectivo incluiu 134 carcinomas de mama selecionados dos arquivos da Divisão de Patologia Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de 2000 a 2003. Os tumores foram revistos e classificados quanto à expressão imunoistoquímica de receptor de estrogênio, receptor de progesterona e HER2 nos perfis luminal (receptores hormonais positivos), HER2 (HER2 positivo e receptores hormonais negativos) e triplo-negativo. O subgrupo luminal foi subdividido quanto à expressão ou não de HER2. O exame imunoistoquímico para p63, citoqueratinas basais 5, 14 e 17,VEGF-A, EGFR, c-Kit e citoqueratinas luminais 8/18 foram feitos em bloco construídos pela técnica de arranjo em matriz de amostras teciduais. As variáveis prognósticas clássicas: idade da paciente, tamanho do tumor, estado linfonodal, grau nuclear, necrose tumoral, contagem mitótica e embolização vascular linfática, foram comparadas nos diferentes subgrupos. RESULTADOS: Os carcinomas mamários invasivos pouco diferenciados confirmaram sua heterogeneidade. O subtipo luminal foi o mais freqüente (73 casos), seguido pelo subtipo triplonegativo (39 casos) e do subtipo HER2 (22 casos). O subgrupo triplonegativo apresentou a maior proporção de tumores maiores que 2,0 cm , maior freqüência de necrose e a maior taxa de expressão de citoqueratinas basais. Este subgrupo juntamente com o subgrupo HER2 expressaram maiores índices de proliferação celular. O subgrupo HER2 mostrou maior número de casos associados à presença de componente in situ e maior freqüência de detecções de embolização vascular linfática. O subgrupo luminal apresentou o maior número de casos com expressão de citoqueratinas luminais 8/18 e o menor número de tumores maiores que 2,0 cm. Quanto à expressão de citoqueratinas basais, 81 casos não as expressaram e 53 expressaram pelo menos uma delas, a maioria destes casos pertencentes ao subgrupo triplo-negativo. O fenótipo triplo-negativo esteve intimamente relacionado à expressão de citoqueratinas basais. Dentre todas as variáveis estudadas, o único fator preditivo independente associado ao perfil triplo-negativo foi a expressão de citoqueratinas basais (p<0.0001) e o único fator preditivo independente associado à expressão de citoqueratinas basais foi a presença do fenótipo triplo-negativo (p<0,0001). O subgrupo basal-símile (tumores triplo-negativo com expressão de pelo menos uma citoqueratina basal) mostrou a maior freqüência de tumores > 2,0 cm e conjuntamente com o subgrupo triplo-negativo não basal-símile, a maior freqüência de tumores com presença de necrose e com alta contagem mitótica. A comparação entre os carcinomas HER2(+) quanto à expressão de receptores hormonais mostrou maiores indicadores de atividade proliferativa no grupo de receptores hormonais (-). Por outro lado, tumores positivos para os receptores de estrógeno e/ou progesterona com o sem expressão HER2 não mostraram qualquer diferença. CONCLUSÕES: O subgrupo de tumores com receptores hormonais positivos foi o mais freqüente e com características morfológicas e imunoistoquímicas mais favoráveis que os outros subgrupos, independente da expressão de HER2, sugerindo que carcinomas de mama pouco diferenciados com expressão de pelo menos um dos receptores hormonais correspondem ao subtipo luminal B genético. Os carcinomas pouco diferenciados com imunofenótipo triplonegativo e HER2(+) são similares quanto às características morfológicas associadas à doença com potencial agressivo. No entanto, a expressão das citoqueratinas basais diferenciam os dois subgrupos, e pode sugerir o fenótipo basal-símile e o padrão de doença associado a este fenótipo. Nosso estudo mostrou que entre os carcinomas de mama pouco diferenciados de mama, o painel imunoistoquímico clássico (receptores hormonais e HER2) associado à expressão de pelo menos uma das citoqueratinas basais permitem a identificação dos distintos subtipos, equivalentes aos vistos na classificação genética / INTRODUCTION: Histological grade is one of the main prognostic factors for breast cancer. However, poorly differentiated carcinomas still make up a quite heterogeneous group of tumors since they can belong to any of the subgroups according to genetic classification: basal-like, HER2, luminal or normal breast. OBJECTIVES: In this study we have analyzed the frequency of the basic immunohistochemical profiles as for the expression of estrogen and progesterone receptors and HER2 in breast cancer with less than 10% of tubular formation, and their relation with classic prognostic factors, expression of p63, c-Kit, EGFR, VEGF-A, basal and luminal cytokeratins. MATERIAL AND METHODS: This retrospective study included 134 breast carcinomas dated between 2000 and 2003, selected from the files from the Division of Surgical Pathology, University of São Paulo Medical School. All slides were revised and classified according to immunohistochemical expression of estrogen receptor, progesterone receptors and HER2 in luminal (positive hormonal receptors), HER2 (positive HER2 and negative hormonal receptors) and triple-negative. The luminal subgroup was further divided according to expression or absence of HER2. Immunohistochemical marking for p63, cytokeratins 5, 14 and 17 and 8/18, VEGF-A, EGFR, c-Kit was done through tissue microarray. The classical prognostic variables: age, tumor size, lymph node state, nuclear grade, tumor necrosis, mitotic count and lymphatic vascular embolization were compared among the different subgroups. RESULTS: The poorly differentiated invasive breast carcinomas confirmed their heterogeneity. The luminal subtype was the most frequent (73 cases), followed by the triple-negative (39 cases) and HER2 (22 cases). The triple-negative subgroup presented the highest proportion of tumors bigger than 2.0 cm, necrosis and higher basal cytokeratin rate expression. This subgroup as well as HER2 subgroup expressed higher cellular proliferation scores. The HER2 subgroup presented the highest number of cases associated with in situ component and higher frequency of lymphatic vascular embolization detection. The luminal subgroup presented the highest expression of luminal cytokeratins 8/18 and the least number of tumors larger than 2.0 cm. As for basal cytokeratin expression, 81 cases did not present any cytokeratin at all and 53 at least one, most of them belonging to the triple-negative subgroup. The triple-negative phenotype was intimately related to the expression of basal cytokeratins. Among all the variables studied, the only independent predictive factor associated with triple-negative profile was the presence of basal cytokeratin (p<0.0001), and the only independent predictive factor associated with basal cytokeratin expression was the presence of triple-negative phenotype (p<0.0001). The basal like subgroup (triple-negative tumors with the expression of at least one basal cytokeratin) showed the highest frequency of tumors larger than 2.0 cm, and together with the non-basal like, the highest frequency of tumors with necrosis and high mitotic count. The comparison between HER2 (+) carcinomas as far as hormonal receptors, showed higher proliferative activity in the group of negative hormonal receptors. On the other hand, tumors positive for estrogen and/or progesterone receptors with or without HER2 expression did not present any difference. CONCLUSIONS: The tumor subgroup with positive hormonal receptors was the most frequent and with more favorable morphological and imunohistochemical characteristics than the other subgroups, independent of HER2 expression, suggesting poorly differentiated breast carcinomas with the expression of at least one of the hormonal receptors correspond to luminal B genetic subgroup. The poorly differentiated carcinomas with triple-negative and HER2(+) immunophenotype are similar in relation to morphological characteristics associated to the disease with aggressive potential. However, the expression of basal cytokeratins differs the two subgroups and can suggest the basal-like phenotype and the disease evolution associated with it. Our study showed that among poorly differentiated breast carcinomas, the classic immunohistochemical panel (hormonal receptors and HER2) associated with the expression of at least one of the basal cytokeratins, allow the identification of the specific subtypes, similar to the ones seen in genetic classification

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