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Espessura do músculo reto femoral de pacientes submetidos à estimulação elétrica neuromuscular em unidades de terapia intensiva : revisão sistemática e metanáliseChaves, Juliani January 2016 (has links)
Fundamento: A fraqueza muscular periférica possui associação direta com a mortalidade intra-hospitalar em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Dessa forma, a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) tem sido indicada como uma forma de mobilização precoce para preservação ou aumento da massa e força muscular nesses indivíduos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi revisar sistematicamente os efeitos da EENM comparada com cuidados usuais ou EENM placebo sobre a espessura muscular em pacientes críticos internados em UTIs. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases Cochrane CENTRAL, MEDLINE, Lilacs, PEDro, e busca manual em referências de estudos publicados até maio de 2015. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam EENM vs. cuidados usuais ou EENM placebo sobre a espessura muscular do músculo reto femoral avaliada por meio de ultrassonografia em pacientes críticos internados na UTIs. Os estudos foram analisados separadamente em relação ao tempo de início da EENM: precoce (início da EENM inferior a sete dias de internação) e tardio (início da EENM superior a 14 dias de internação). Resultados: Foram identificados 1.719 artigos, sendo incluídos dois ECRs. Na aplicação com início precoce, foi observado que a EENM preserva a espessura muscular comparado com cuidados usuais, porém sem diferença significativa (0,09 mm; IC95% -0,08 a 0,25). Tardiamente, apenas um estudo avaliou esse efeito, sendo observado que a espessura aumentou significativamente com EENM (p=0,036), permanecendo inalterada no grupo controle (p=0,162), sendo superior ao grupo controle (p=0,013). Conclusões: A aplicação precoce da EENM não alterou significativamente a espessura muscular do reto femoral em pacientes críticos internados em UTIs. Porém, a aplicação com início tardio, aumentou significativamente essa variável. No entanto, devido à escassez de pesquisas com a análise desse desfecho específico, novos estudos são necessários para confirmação dos achados. / Background: Peripheral muscle weakness has direct association with intra-hospital mortality in patients hospitalized in intensive care units (ICUs). Thus, neuromuscular electrical stimulation (NMES) has been indicated as a form of early mobilization to preserve or increase muscle mass and strength in these patients. Objective: The objective of this study was to systematically review the effects of NMES compared with usual care or placebo NMES on muscle thickness in hospitalized critically ill patients in ICUs. Methods: A search of the Cochrane CENTRAL, MEDLINE, Lilacs, PEDro, and manual search of published studies on references by May 2015 was performed. Included were randomized controlled trials (RCTs) that compared NMES vs. usual care or placebo NMES on the muscular thickness of the rectus femoris muscle assessed by means of ultrasound in critically ill patients hospitalized in ICU. The studies were analyzed separately in relation to start of the NMES: early (early NMES less than seven days of hospitalization) and late (early NMES than 14 days of hospitalization). Results: Was identified 1719 articles, which included two RCTs. In application with early start, it was observed that NMES preserves muscle thickness compared with usual care, but with no significant difference (0.09 mm, 95% CI -0.08 to 0.25). Belatedly, only one study has evaluated this effect being noted that the thickness increased significantly with NMES (p = 0.036) and remained unchanged in the control group (p = 0.162), higher than the control group (p = 0.013). Conclusions: Early application of NMES does not has significantly changed the thickness of the rectus femoris muscle in critical patients hospitalized in ICUs. However, the application with late onset, significantly increased this variable. However, due to scarcity of research with the analysis of this specific outcome, further studies are needed to confirm the findings.
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Sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva / Osteomuscular symptoms related to nursing work at the intensive care unitMartins, Aline Caldas 03 May 2011 (has links)
Os trabalhadores de enfermagem submetem-se constantemente às condições de trabalho inadequadas, o que os sujeita às lesões musculoesqueléticas, principalmente nas unidades de cuidado a pacientes críticos e com alto grau de dependência. Assim, este estudo tem por objetivo apreender os sintomas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) entre os trabalhadores de enfermagem, seus determinantes e possibilidades de prevenção. O estudo caracteriza-se como de caso, descritivo, de abordagem quanti-qualitativa, fundamentado na determinação social do processo saúde-doença. A população de estudo foi de 61 trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva geral, em um hospital público e universitário do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de um formulário composto por três partes: Dados de Identificação, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Relação Trabalho x DORT. A análise dos dados quantitativos foi realizada segundo a estatística descritiva e os dados qualitativos foram submetidos à análise temática. Foram realizadas 27 entrevistas (44,26%), optando-se por complementar a parte quantitativa da pesquisa com mais 17 trabalhadores que responderam apenas as duas primeiras partes do formulário, totalizando 44 participantes (72,13%). Como resultados, obtivemos que 32 participantes (72,72%) são do sexo feminino, 19 (43,18%) trabalham no período noturno e 23 (52,28%) são técnicos de enfermagem. A média de idade foi de aproximadamente 37 anos, o IMC médio foi de 26,33 kg/m², e a média de tempo de serviço na instituição foi de 8,94 anos, sendo que 10 trabalhadores (22,73%) possuem mais de um vínculo empregatício. O Questionário Nórdico evidenciou que todos os trabalhadores entrevistados apresentaram algum sintoma musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo a região superior das costas (65,90%), a região inferior das costas (63,63%) e os ombros (61,36%) os locais mais afetados. Apesar dessa freqüência, poucas pessoas foram impedidas de realizarem suas atividades diárias (38,63%), e essa mesma porcentagem de trabalhadores procurou algum profissional de saúde por causa desses sintomas. Os dados evidenciam que a população, apesar de sintomática, continua trabalhando e convivendo com os sintomas musculoesqueléticos, referindo fazer uso de analgésicos sem prescrição médica, para conseguir trabalhar ou descansar após a jornada. A análise dos discursos permite verificar que a maioria dos trabalhadores entende que as condições de trabalho são os fatores determinantes para o surgimento desses sintomas osteomusculares, como a manipulação de peso excessivo, as posturas inadequadas, o trabalho repetitivo, dentre outros. Dentre as propostas de intervenção citadas pelos trabalhadores, estão a melhora da postura através de treinamentos, trabalho em equipe, ginástica laboral e técnicas de relaxamento, mudanças de equipamentos, entre outras. A análise dessas propostas subsidiou a criação do manual Prevenindo Sintomas Musculoesqueléticos no ambiente hospitalar, para ser utilizado no treinamento da equipe sobre as posturas corretas durante o trabalho. Outras medidas são sugeridas, dentre elas, o re-estudo do dimensionamento do pessoal de enfermagem e a sua adequação, a criação de um programa de ginástica laboral e de um local de descanso para os trabalhadores. Após a implementação dessas mudanças, sugerimos um estudo comparativo sobre a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos na população de estudo, para avaliar a efetividade da intervenção. / Nursing professionals are constantly subject to inadequate working conditions, mostly in units with critically ill patients with a high degree of dependence, making them more inclined to develop musculoskeletal injuries. The present study aims to understand the symptoms of Work Related Musculoskeletal Disorders (WRMD) among nursing workers, their determinants and possible prevention. This study is a descriptive case, with a quantitative and qualitative approach, based on the social determinants of the health-disease process. The studied population included 61 nurses working at an intensive care unit in a public university hospital in Sao Paulo state. Data were collected based on a three-part form: Personal Data, Nordic Musculoskeletal Questionnaire, and Work x WRMD Relation. The quantitative analysis was performed using descriptive statistics, and the qualitative data were subjected to thematic analysis. 27 interviews were performed (44.26%), and to complement the quantitative analysis 17 additional workers were chosen to answer only the two first parts of the form, concluding with a total of 44 participants (72.13%). The data analysis indicates that 32 participants are female (72.72%), 19 works at night (43.18%), and that 23 are nursing technicians (52.28%). Mean age was approximately 37 years, the Body Mass Index (BMI) mean was 26.33 kg/m², and the average length of service at the institution was 8.94 years. 10 workers (22.73%) declared that they have more than one job. The analysis of the Nordic Questionnaire revealed that all interviewed nurses presented some musculoskeletal symptoms in the past 12 months, and that the most affected body regions were the upper back (65.90%), the lower back (63.63%) and shoulders (61.36%). Despite the fact that all workers presented symptoms, only a few of them were not able to carry on with their daily activities (38.63%). The same percentage of workers looked for a professional of health due to these symptoms. The data showed that the population continues to work and to live with the musculoskeletal symptoms, in spite of the pain. They prefer to make use of pain killers without medical prescription to be able to work or to rest after the work journey. The interviews revealed that the majority of workers know that working conditions such as handling of overweight, poor posture, repetitive work, and others, are the determining factors for the emergence of musculoskeletal symptoms. Nursing workers proposed several interventions to improve their working conditions. For example, the development of a training to improve their posture, team work, gymnastics and relaxation techniques, replacement of equipments, among others. The analysis of these proposals supported the creation of a Preventing Musculoskeletal Symptoms in the hospital environment manual, to be used when training the nurses team to have a good posture during work. Additional proposals were suggested, such as the re-study of nurses dimensioning and appropriateness, and the generation of a gymnastic program and a resting place for workers. After the adoption of these proposals, we suggest that a study is performed to compare the occurrence of musculoskeletal symptoms within the studied population, to evaluate the outcome of the intervention.
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Impacto das bacteremias por Acinetobacter spp. em relação a bacteremias causadas por outras bactérias na sobrevida de pacientes internados em unidade de terapia intensiva / Impact of Acinetobacter spp. bacteremia compared with bacteremia caused by other pathogens on the survival of intensive care patientsLeão, Aline Carralas Queiroz de 22 April 2015 (has links)
Introdução: Tem sido um desafio determinar o verdadeiro impacto clínico do Acinetobacter spp., devido a predileção desse microrganismo em colonizar e infectar pacientes críticos, os quais apresentam prognóstico ruim independente de complicações infecciosas secundárias. Objetivo: Avaliar se a sobrevida de pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. é menor em relação a de pacientes com bacteremia causada por outras bactérias prevalentes em unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes internados nas unidades de terapia intensiva do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que desenvolveram bacteremia no período de 1 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011. Pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. foram comparados a pacientes com bacteremia causada por outros patógenos (Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Enterococcus spp. e Pseudomonas aeruginosa). Foi realizada análise de sobrevida em 30 dias. O método de Kaplan-Meier e teste de log-rank foram usados para determinar a sobrevida global. Fatores prognósticos potenciais foram identificados por análise bivariada e regressão multivariada de Cox. Resultados: 141 pacientes foram avaliados. Não houve diferenças entre os pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. e outros patógenos com relação à idade, sexo, APACHE II, índice de comorbidade de Charlson e tipo de infecção. A análise bivariada mostrou que idade > 60 anos, diabetes mellitus, infecção por Acinetobacter spp., tratamento inadequado, score de Pitt > 3, presença de choque séptico, uso de ventilação mecânica, uso de acesso central e número de falência de órgãos > 2 foram significativamente associados a pior prognóstico. Foram realizados dois modelos de análise de regressão logística. O modelo A mostrou que tratamento inadequado e score de Pitt > 3 pontos foram estatisticamente associados com letalidade. No modelo B, infecção por Acinetobacter spp. (HR = 1,93 IC 95%: 1,25-2,97) e idade > 60 anos foram fatores prognósticos independentes. Conclusão: Pacientes com bacteremia por Acinetobacter spp. apresentaram menor sobrevida em relação a pacientes com bacteremia causada por outras bactérias prevalentes em unidade de terapia intensiva / Introduction: It has been challenging to determine the true clinical impact of Acinetobacter spp., given the predilection of this pathogen to colonize and infect critically ill patients, who often have a poor prognosis irrespective of secondary infective complications. Objective: The aim of this study was to assess whether the survival of patients with Acinetobacter spp. bacteremia is lower than that of patients with bacteremia caused by other bacteria prevalent in intensive care unit. Setting: A retrospective review of medical records was conducted for all patients admitted to the ICUs who developed bacteremia from January 2010 through December 2011. Patients with Acinetobacter spp. were compared with those with other pathogens (Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa). We did a 30-day survival analysis. The Kaplan-Meier method and log-rank test were used to determine the overall survival. Potential prognostic factors were identified by bivariate and multivariate Cox regression analysis. Results: 141 patients were evaluated. No differences between patients with Acinetobacter spp. and other pathogens were observed with regard to age, sex, APACHE II score, Charlson Comorbidity Score and type of infection. Bivariate analysis showed that age > 60 years, diabetes mellitus, Acinetobacter spp. infection, inappropriate treatment, Pitt Bacteremia score >3, presence of septic shock, mechanical ventilation, use of central line and number of organ failures > 2 were significantly associated with a poor prognosis. We did two models of logistic regression analysis. Model A showed that inappropriate treatment and Pitt score > 3 points were statistically associated with mortality. In model B, Acinetobacter spp. infection (HR= 1.93, 95%CI: 1.25-2.97) and age > 60 years were independent prognostic factors. Conclusion: Patients with Acinetobacter spp. bacteremia had lower survival compared with patients with bacteremia caused by other bacteria prevalent in intensive care unit
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Managing Hospital Care: Data-driven decisions and comparisonsHu, Wenqi January 2018 (has links)
This dissertation focuses on utilizing data-driven approaches to objectively measure variation in the quality of care across different hospitals, understand how physicians make dynamic admission and routing decisions for patients, and propose potential changes in practice to improve the quality of care and patient flow management. This analysis was performed in the context of Intensive Care Units (ICUs) and the Emergency Department (ED).
In the first part, we assess variation in the overall quality of care provided by both urban and rural hospitals under the same integrated healthcare delivery system when augmenting administrative data with detailed patient severity scores from the electronic medical records (EMRs). Using a new template matching methodology for more objective comparison, we found that the use of granular EMR data significantly reduces the variation across hospitals in common patient severity-of-illness levels. Further, we found that hospital rankings on 30-day mortality and estimates of length-of-stay (LOS) are statistically different from rankings based on administrative data.
In the second part, we study ICU admission decision-making dynamically throughout a patient’s stay in the general ward/the Transitional Care Unit (TCU). We first used an instrumental variable approach and modern multivariate matching methods to rigorously estimate the potential benefits and costs of transferring patients to the ICU based on a real-time risk score for deterioration. We then used the quantified impact to calibrate a comprehensive simulation model to evaluate system performances under various new ICU transfer policies. We show that proactively transferring the most severe patients to the ICU could reduce mortality rates and LOS without increasing ICU congestion and causing other adverse effects.
In the third part, we focus on understanding how physicians make ICU admission decisions for patients in the ED. We first used two sets of reduced-form regressions to understand 1) what and how patient risk factors and system controls impact the admission decision from the ED; and 2) what are the potential benefits of admitting patients from the ED to the ICU. We then proposed a dynamic discrete choice structural model to estimate to what extent physicians account for the inter-temporal externalities when deciding to admit a specific patient to the ICU, to the ward or let him/her wait in the ED. Note that the structural model estimation is still an ongoing process and more investigation is required to fine tune the details. Therefore, we will not discuss the structural model estimation results in this chapter, but only present the modeling framework and key estimation strategy.
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Avaliação de protocolo para desmame ventilatório em pós-operatório de cirurgia cardiovascular pediátricaGoraieb, Lilian 28 November 2013 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-07-26T14:42:42Z
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Previous issue date: 2013-11-28 / Introduction: Due to the large number of congenital heart disease with several surgical treatment variables involved, it has not yet been established objective protocols for mechanical ventilation weaning in the postoperative period of cardiac surgery. Objectives: To determine the duration of mechanical ventilation (MV) and the success or failure of extubation using an adapted protocol to spontaneous respiratory test in children undergoing cardiac surgery. Patients and methods: A prospective study with 43 operated patients in the Intensive Care Unit under mechanical ventilation for 24 hours or more. They were randomized into two groups: A - Routine (19) and B - Protocol (24). In A, extubation followed routine multidisciplinary team management of intensive care unit. In B, the patients were considered suitable to spontaneous respiratory test after an evaluation. The extubation would occur with the success of the test (120 minutes). The groups were also evaluated according to the severity of the estimated risk. Fisher Bi-Caudal and unpaired student´s t tests were applied. The study was approved by the Research Ethics Committee. Results: There was no statistically significant difference between groups regarding the duration of mechanical ventilatioon (P= 0.81), as well as the success or failure of extubation (P=0.40). Regarding severity, no statistically significant differences were found when evaluated for MV time (P = 0.45 - RACHS 1 and 2) (P=0.59 - RACHS 3 and 4), as well as to success or failure of extubation (P=0.67 - RACHS 1 and 2) ( P= 0.49 - RACHS 3 and 4). Conclusions: The use of the SRT protocol for two hours has not shown to be superior to MV time or to the success or failure of extubation in patients undergoing surgical repair of congenital heart defects. / Introdução: Devido ao grande número de cardiopatias congênitas com diversas variáveis envolvidas no tratamento cirúrgico, ainda não estão estabelecidos protocolos objetivos de desmame da ventilação mecânica no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica. Objetivos: Verificar se o uso do protocolo de desmame com teste de respiração espontânea de 120 minutos tem impacto no tempo de ventilação mecânica e no sucesso ou insucesso da extubação para crianças que não foram extubadas nas primeiras 24 horas após a intervenção cirúrgica.
Casuística e método: Estudo prospectivo realizado em unidade de terapia intensiva cardiopediátrica com 45 pacientes operados em ventilação mecânica por 24 horas ou mais. Foram randomizados em dois grupos: A - rotina (21) e B - protocolo (24). No A, a extubação seguiu conduta de acordo com a equipe multidisciplinar da unidade de terapia intensiva. No B, após avaliação os pacientes eram considerados aptos ao teste de respiração espontânea. A extubação ocorria com o sucesso do teste (120 minutos). Os grupos também foram avaliados de acordo com a gravidade pelo risco estimado. Aplicaram-se os testes de Fisher Bi-Caudal e t não pareado. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Não houve diferença estatística significativa entre os grupos quanto ao tempo de ventilação mecânica (P = 0,81), assim como quanto ao sucesso ou insucesso da extubação (P = 0,40). Com relação à gravidade, também não foram encontradas diferenças estatísticas significativas quando avaliados quanto ao tempo de ventilação mecânica (P=0,45 – RACHS 1 e 2) e (P=0,59 – RACHS 3 e 4), assim como quanto ao sucesso ou insucesso da extubação (P = 0,67 – RACHS 1 e 2) e (P = 0,49 – RACHS 3 e 4). Conclusões: A utilização desse protocolo com teste de respiração espontânea de duas horas não demonstrou ser superior quanto ao tempo de ventilação mecânica e ao sucesso ou insucesso na extubação de pacientes submetidos à correção cirúrgica de defeitos cardíacos congênitos.
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Ansiedade, depressão e habilidades de vida em enfermeiros de UTI de um hospital escolaCarvalho, Tânia Mari Reis de 27 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-01T16:16:25Z
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Previous issue date: 2018-03-27 / Anxiety and depression are disorders that can cause harm to one's personal life, the social environment and the work of the human being in general, so that programs for the prevention of mental health, such as the development of life skills, can contribute to the improvement and prevention of these disorders. Objective: Describe the sociodemographic characteristics, health conditions and connect symptoms of Anxiety and Depression with Life Skills. Méthod: This is a descriptive, cross-sectional study with survey design and the relation of variables based on quantitative and qualitative analyzes. All the nurses of the Intensive Care Units (ICU) of the Foundation Hospital of the São José do Rio Preto Medical School (FUNFARME), who agreed to respond to the evaluation instruments, were invited to participate in the study. The following instruments were used: 1) Protocol with sociodemographic information and health / disease conditions; 2) Hospital Scale of Anxiety and Depression - HADS; 3) Life Skills Scale (EHV). The exploratory data analysis included mean, median and standard deviation and variation for continuous and numerical variables and proportion for categorical variables. All tests were two-tailed and P values <0.05 were considered significant. Results: The studied universe is composed of individuals between 23 and 43 years of age predominantly females. The majority of the evaluated ones indicated absence of health problems. Significant symptoms of anxiety and depression were found in about one third of the sample and eight of the ten HV in the two intervals, with a median of 4, that is, good HV. Conclusion: The sample consisted of a group of relatively healthy nurses, with a lower presence of significant symptoms of Anxiety and Depression compared to similar studies and good HV. In the comparative analysis between groups with and without depression, older women with a mean age of (35 years) presented depression and association with low ability to live effective communication. / Ansiedade e depressão são transtornos que podem gerar prejuízos na vida pessoal, no meio social e no trabalho do ser humano de modo geral, sendo assim, programas para a prevenção à saúde mental, tais como o desenvolvimento de habilidades de vida, podem colaborar para a melhora e prevenção destes transtornos. Objetivo: Descrever as características sociodemográficas, as condições de saúde e associar os sintomas de Ansiedade e Depressão com as Habilidades de Vida. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal com delineamento de levantamento e a relação de variáveis a partir de análises quantitativas e qualitativas. Foram convidados a participar da pesquisa todos os enfermeiros das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base da Fundação Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP (FUNFARME), que aceitaram em responder aos instrumentos de avaliação. Foram aplicados os seguintes instrumentos: 1) Protocolo com informações sociodemográficas e condições de saúde / doença; 2) Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão - HADS; 3) Escala de Habilidades de Vida (EHV). A análise exploratória dos dados incluiu média, mediana e desvio-padrão e variação para variáveis contínuas e numéricas e proporção para variáveis categóricas. Todos os testes foram bicaudais e valores de P < 0,05 foram considerados significantes. Resultados: O universo estudado é composto por indivíduos com idades entre 23 e 43 anos, com predomínio do sexo feminino. A maioria dos avaliados indicou ausência de problemas de saúde. Foram encontrados sintomas significativos de ansiedade e de depressão em cerca de um terço da amostra e oito das dez HV no intervalo dois, com mediana de 4, ou seja, boas HV. Conclusão: A amostra constituiu-se então de, um grupo de enfermeiros relativamente saudáveis, com menor presença de sintomas significativos de Ansiedade e Depressão comparado com estudos semelhantes e boas HV. Na análise comparativa entre grupos com e sem depressão, mulheres mais velhas com idade média de (35 anos) apresentaram depressão e associação com baixa habilidade de vida de comunicação eficaz.
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Hiperglicemia como risco para mortalidade de pacientes com septicemia em unidade de terapia intensivaMoreira, Adriana Cristina 19 May 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-05T18:18:59Z
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Previous issue date: 2017-05-19 / Overall objective: To evaluate the correlation and presence of hyperglycemia in patients with sepsis, both clinical and surgical, as a morbidity and mortality factor. Method: This is a retrospective cohort study by means of the electronic medical record analysis of patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of a large school hospital in the municipality of. Main results: The present study included 263 patients. The mean age of the patients was mostly between 14-59 (137 - 52.09%), followed by 126 (47.91%) with 60 years or more. The majority of the patients were male (147 - 55.89%) and Caucasian (226 - 85.93). The number of ICU deaths was 37 (14.07). The majority of the patients were male (91%) of the patients had diabetes mellitus (147 - 55.89%), Caucasian (226 - 85.94%) and non - diabetic patients (216 - (82.13%)), 241 (91.63%) hyperglycemic patients and 22 The majority of patients in this study were elderly, non-elderly, white, non-elderly, non-elderly, non-elderly, non-elderly, And in the non-diabetic group, presented hyperglycemia in the first 24 hours of hospitalization at the Intensive Care Unit. In response to the objective of the study, it was verified that hyperglycemia is a risk factor for mortality among patients with Sepsis patients admitted to the Intensive Care Unit. The glycemic control in the ICU is an important strategy for Routine care of critically ill patients. There are evidences that reinforce the need to deepen the mechanism of action of this disease, which is currently one of the main causes of deaths in the ICU. / Objetivo geral: Avaliar a correlação e a presença de hiperglicemia em pacientes com sepse, clínicos e cirúrgicos, como fator de morbimortalidade. Método: Trata - se de um estudo de coorte retrospectivo tipo levantamento por meio da análise de prontuário eletrônico de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto. Principais resultados: O presente estudo incluiu 263 pacientes. Idade média dos pacientes esteve em sua maioria entre 14-59 (137 – 52,09%), seguidos de 126 (47,91%) com 60 anos ou mais. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (147 – 55,89%) e da raça branca (226 – 85,93. O número de óbitos na UTI foi de 37 (14,07). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (147 – 55,89%), cor branca (226 – 85,94%) e não portadores de Diabetes Mellitus (216 – (82,13%). 241 (91,63%) pacientes hiperglicêmicos e 22 (8,36%) com glicemia dentro da normalidade. Do total de óbitos ocorridos na UTI, destaca-se que a grande incidência foi entre pacientes que apresentaram hiperglicemia na internação. Conclusão: A maioria dos pacientes deste estudo era homem, não idoso, branco, procedente da clínica e, embora não diabéticos, apresentaram hiperglicemia nas primeiras 24 horas de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Em resposta ao objetivo do estudo, verificou-se que a hiperglicemia é fator de risco para mortalidade entre os pacientes com sepse, internados na Unidade de Terapia Intensiva. O controle glicêmico na UTI é estratégia importante para o cuidado rotineiro de pacientes críticos. Evidenciam-se resultados que reforçam a necessidade de aprofundamento sobre o mecanismo de atuação desta doença, que atualmente é uma das principais causas de mortes na UTI.
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Relação entre carga de trabalho de enfermagem e ocorrência de lesão por pressão em pacientes de terapia intensiva / Relationship between Nursing Workload and occurrence of Pressure Ulcers in Intensive Care patientsFrancine Sanchez Gulin 24 August 2017 (has links)
As lesões por pressão adquiridas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) têm sido reconhecidas como um indicador sensível da prestação de cuidados dos profissionais de saúde, influenciando no tempo de internação, custos do tratamento e impacto emocional aos pacientes. Este estudo objetivou verificar a relação entre ocorrência de lesão por pressão com as variáveis demográficas e clínicas dos pacientes e carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Trata se de um estudo quantitativo e prospectivo desenvolvido em uma UTI geral de um hospital de grande porte e alta complexidade no interior de São Paulo. A coleta de dados foi realizada nos meses de outubro de 2016 a janeiro de 2017, constituindo uma amostra de conveniência de 30 pacientes. Os critérios de inclusão foram: pacientes com idade igual ou maior que 18 anos, internados pela primeira vez na unidade decorrente de tratamento clínico ou cirúrgico, com permanência mínima de 24 horas e ausência de lesões dermatológicas na admissão. A coleta incluiu além dos dados demográficos e clínicos, a aplicação dos instrumentos: Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3), Nursing Activities Score (NAS) e a Escala de Braden para mensurar a gravidade do paciente, a carga de trabalho de enfermagem e o risco para lesão por pressão (LP), respectivamente. A avaliação clínica foi realizada diariamente pela pesquisadora até o desfecho da condição dos pacientes. Para verificar a relação entre a ocorrência de lesão e as variáveis estudadas foram realizadas análises univariadas, sendo que para as variáveis dicotômicas foi utilizado o teste exato de Fisher. Para as variáveis quantitativas contínuas foi utilizado o teste de Mann-Whitney/Wilcoxon, uma vez que essas não seguiam uma distribuição normal. Os resultados indicaram que o grupo dos pacientes sem lesão (n=21) era do sexo feminino (66,6%), com idade menor de 60 anos (52,38%), brancos (71,4%), IMC normal (52,4%), tempo mediano de 4 dias de internação, em razão de necessidade de monitorização clínica (42,8%). Nesse grupo, os valores medianos do escore SAPS 3, Braden e NAS foram de 53, 14 e 86 pontos, respectivamente. Os pacientes que desenvolveram lesão por pressão (n=9), também em sua maioria eram mulheres (66,6%), com idade maior ou igual a 60 anos (55,5%), brancos (77,7%), obesos (66,6%), com mediana de internação de 4 dias e admitidos na UTI em razão de instabilidade hemodinâmica (77,8%). As variáveis relativas ao SAPS 3, Braden e NAS apresentaram mediana de 78, 11 e 97 pontos. A incidência global de lesão por pressão encontrada foi de 30%, havendo uma predominância das lesões na região dos calcâneos e glúteos, identificadas do 2º ao 8º dia de internação na unidade. Dentre as características clínicas, destaca-se a instabilidade hemodinâmica dos pacientes que desenvolveram lesão. As variáveis que foram identificadas com relevância estatística nos pacientes acometidos por LP foram índice de gravidade, escore de risco e carga de trabalho. Em razão do tamanho amostral reduzido, não foi possível a realização de análise multivariada para confirmar estes achados, o que se constitui numa limitação do estudo. Uma alta carga de trabalho pode ser um fator de comprometimento associado ao crescimento da incidência, principalmente frente à demanda de cuidados exigida pela clientela e inadequação quali-quantitativa de profissionais de enfermagem / Pressure lesions acquired in Intensive Care Units (ICUs) have long been used as a sensitive indicator of the type of care delivered by health professionals, influencing hospitalization time, costs of treatment and emotional impact to patients. This study was aimed to verify the relationship between the occurrence of pressure ulcers with the demographic and clinical variables of the patients and the nursing workload in the intensive care unit. This is a quantitative and prospective study developed in a general ICU of a large and high complexity hospital in a city of Sao Paulo state. Data collection was performed from October 2016 to January 2017, gathering a convenience sample of 30 patients. The inclusion criteria were: patients aged 18 years or older hospitalized for the first time in the unit due to clinical or surgical treatment, for at least 24 hours and without dermatological lesions at the time of admission. In addition to the demographic and clinical data, the application of the instruments: Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3), Nursing Activities Score (NAS) and the Braden Scale to measure: the patient\'s severity; nursing workload and pressure ulcer risk (PU) respectively. The clinical evaluation was performed daily by the researcher until the outcome of the patients\' condition. To verify the relationship between the occurrence of the lesion and the studied variables, univariate analyzes were performed. For the dichotomous variables we used Fisher\'s exact test while the Mann-Whitney / Wilcoxon test was used for the continuous quantitative variables since they did not comply with a normal distribution. The results indicated that the group of patients without lesions (n = 21) was predominantly female (66.6%), aged less than 60 years (52.38%), whites (71.4%), normal BMI 52.4%), median time of 4 days of hospitalization, due to the need for clinical monitoring (42.8%). In this group, the median values of the SAPS 3, Braden and NAS scores were 53, 14 and 86 points respectively. Those patients who developed pressure lesions (n = 9) were also female (66.6%), aged 60 years or older (55.5%), white (77.7%), obese (66.6%), with a median hospitalization of 4 days and admitted to the ICU due to hemodynamic instability (77.8%). The variables related to SAPS 3, Braden and NAS presented a median of 78, 11 and 97 points. The overall incidence of pressure injury was 30%, with a predominance of lesions in the calcaneal and gluteal region, diagnosed between the second and the eighth day of hospitalization. Among their clinical characteristics, we underline the hemodynamic instability of the patients who developed the injury. The following variables showed statistical relevance in the patients affected by PU: severity index, risk score and workload. As a limitation of this study, it was not possible to perform multivariate analysis to confirm these findings due to the reduced sample size. A high workload can act as a factor of impact, associated to the increase in incidence, especially in relation to the demand for care required by the patients as well as the quali-quantitative inadequacy of nursing professionals
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Infecções por Acinetobacter baumannii em adultos admitidos em unidades de terapia intensiva (UTIs) de Goiânia e Aparecida de Goiânia / Acinetobacter baumannii infections in adults admitted to intensive care units in the Goiânia and Aparecida de Goiânia city of BrazilGodoy, Cássia Silva de Miranda 23 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Acinetobacter baumannii (Ab), has an important role in healthcare-associated
infections, present a rapid global and emerging multidrug-resistant (MDR) strains, affecting
many countries. In Brazil, Ab is responsible for outbreaks infections in intensive care units
(ICUs) since 1996, with high rates of antimicrobial resistance. This was a descriptive cohort
study of adult infected with Ab during the period of June to December of 2010, that evaluated
the clinical and epidemiological profile of infections caused by Ab and analyzed genetically,
by pulsed field gel electrophoresis (PFGE), clinical isolates from patients admitted in five
ICUs of the Municipality of Goiania. We identified 64 cases of patient infected or colonized
with Ab during the study period, 84 samples culture positive for Ab with a global infection
rate of 4.8%. Infection incidence at each hospital was as follows: 10 % in ICU-1, 4.3% in
ICU-2, 7.8% in ICU-3, 1.3% in ICU-4, and 7.5 % in ICU-5. The mean age of patients was
53.2 years (sd=19) and 59.4% (38) were male. Symptomatic infections occurred in 90.6% of
the cases. The most frequent site of infection was pulmonary (53.1%), followed by surgical
site (10.9%), and urinary tract (7.8%). The most common underlying diseases were neoplasia
(34.4%) and AIDS (17.2%). Most of the patients infected with Ab (98.4%) had received
antimicrobial therapy previously. The most frequently used drugs were cephalosporins
(71.4%), carbapenems (50.8%), glycopeptides (46.0%), and fluoroquinolones (33.3%).
Among the invasive procedures realized prior to Ab infection, intravascular catheters and
vesical catheters where the most frequent (93.7%). The culture results from the isolate of each
patient revealed that carbapenems resistance was 73.4%, ampicillin-sulbactam 60.9%,
amikacin 20.3%, polymyxins 6.2%, tigecycline 3.1%. The overall mortality rate was 79.7%
and related mortality rate to Ab infection was 67.2%. PFGE analysis of the isolates from 56
patients demonstrated the dissemination of genetically related clones within the ICU and
between the different ICUs, and the identification of a major outbreak of MDR Ab in four out
of the five analyzed ICUs involving 12 patients. In conclusion a high rate of antimicrobial
resistance was detected as well as a high mortality rate among ICU patients infected with Ab,
requiring stronger and more efficient measures to control this agent, as well as urgent
measures are needed for the rational utilization of antibiotics in ICUs. / O Acinetobacter baumannii (Ab) tem importante papel nas infecções relacionadas à
assistência à saúde e apresenta emergência rápida e global de cepas multidrogarresistentes
(MDR), atingindo vários países. No Brasil, o Ab é responsável por surtos de infecções em
unidades de terapia intensiva (UTIs) desde 1996, com elevadas taxas de resistência aos
antimicrobianos. Esse estudo foi delineado como uma coorte descritiva de pacientes adultos
infectados por Ab no período de junho a dezembro de 2010. Avaliou o perfil clínico e
epidemiológico das infecções causadas por Ab e analisou geneticamente, por eletroforese em
gel de campo pulsado (PFGE), os isolados clínicos destes pacientes em cinco UTIs de
Goiânia e Aparecida de Goiânia. Foram identificados 64 casos de pacientes infectados ou
colonizados por Ab no período do estudo, 84 amostras de cultura positivas para Ab e taxa
global de infecção de 4,8 %. A frequência de infecções por UTIs foi de: 10% na UTI-1; 4,3%
na UTI-2; 7,8% na UTI-3 e 1,3% na UTI-4 e 7,5% na UTI-5. A média de idade dos pacientes
foi de 53,2 anos (dp=19) sendo 59,4% (38) do sexo masculino. Infecção sintomática ocorreu
em 90,6% dos casos. O sítio de infecção mais frequente foi o pulmonar com 53,1%, seguido
de infecção do sítio cirúrgico 10,9% e trato urinário 7,8%. As doenças de base mais comuns
foram neoplasia (34,4%) e AIDS (17,2%). Dos pacientes com infecção pelo Ab, 98,4%
receberam antibacteriano prévio. Os antibacterianos mais usados foram: cefalosporinas 71,4%
(45); carbapenêmicos 50,8% (32), glicopeptídeos 46,0% (29) e fluorquinolonas 33,3% (21).
Dos procedimentos invasivos realizados previamente à infecção pelo Ab, cateter vascular
central e sondagem vesical de demora (93,7%) foram os mais comuns. A letalidade global foi
de 79,7% (51/64), e a relacionada às infecções pelo Ab foi de 67,2% (39/58). Avaliando os
resultados de cultura positiva, a resistência aos carbapenêmicos foi de 73,4%, à
ampicilina/sulbactam de 60,9% (39/64), amicacina de 20,3% (13/64), polimixinas de 6,2%
(4/64) e tigeciclina de 3,1% (2/64). A análise por PFGE das isolados bacterianos dos
pacientes (56), demonstrou a disseminação clonal de Ab dentro das UTIs, e entre as diferentes
UTIs, com identificação de um surto por Ab MDR entre quatro das cinco UTIs investigadas
no período do estudo, envolvendo 12 pacientes. Constatamos alto índice de Ab MDR e alta
letalidade nas UTIs avaliadas, com necessidade de intensificar o controle deste agente, além
de racionalização do uso de antimicrobianos nas UTIs.
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Medida dos parâmetros respiratórios na admissão da UTI pode predizer necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação e mortalidade / Measurement of respiratory parameters at ICU admission can predict the necessity for ventilatory support, length of stay and mortalityMarcos Antonio Manara 30 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existe uma dúvida na literatura médica se a monitorização respiratória do paciente crítico internado na Unidade de Terapia Intensiva contribuiria para melhora de seu prognóstico. OBJETIVO: Avaliar de maneira prospectiva se a mensuração de parâmetros respiratórios na admissão dos pacientes em ventilação espontânea na Unidade de Terapia Intensiva estaria relacionada com a necessidade de suporte ventilatório, duração da internação dos pacientes na UTI e com a mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 195 pacientes admitidos respirando espontaneamente (37,4% do total das admissões no período do estudo) na Unidade de Terapia Intensiva Adultos do Hospital Israelita Albert Einstein. No momento da admissão, foram medidos o VC espontâneo, a FR, a Pimax, a Pemax, FiO2, SpO2 , FC e foi investigado se o paciente apresentava causa pulmonar para a insuficiência respiratória. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou óbito. Um modelo de regressão logística por etapas progressivas e um modelo de regressão linear múltipla foram aplicados para avaliação das associações entre os parâmetros mensurados à entrada dos pacientes na UTI e a necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação na UTI e mortalidade intrahospitalar. RESULTADOS: A média de idade dos 195 pacientes foi de 62,36±18,67, 77 mulheres. Trinta dos 195 pacientes necessitaram de suporte ventilatório (15,38%) e 20 pacientes morreram durante sua internação no hospital (10,25%). O tempo médio de internação na UTI foi de 5,1±5,8 dias. O modelo de regressão logística selecionou a Pimax (OR=1,04, p=0,018), doença respiratória primária (OR=2,8, p=0,036), FC (OR=1,03, p=0,022) e FiO2 (OR=1,04, p=0,043) como as variáveis relacionadas à necessidade de suporte ventilatório e o volume corrente espontâneo inicial (OR=0,92, p=0,000) como a variável relacionada à mortalidade intrahospitalar. O modelo de regressão linear múltipla selecionou a FC (Coeficiente=0,005, p=0,000), FR (Coeficiente =0,009, p=0,004), VC (Coeficiente = - 0,006, p=0,000) e sexo (Coeficiente =0,128, p=0,009) como as variáveis relacionadas ao tempo de internação na UTI. CONCLUSÃO: Em pacientes admitidos na UTI respirando espontaneamente, uma FC aumentada, necessidade de altas FiO2, Pimax diminuída e a presença de doença respiratória primária estiveram relacionadas com necessidade de suporte ventilatório. Pacientes do sexo masculino, com uma FC aumentada, FR aumentada e um baixo VC espontâneo apresentaram tempo de internação prolongado na UTI. A mensuração de VC espontâneo diminuído à admissão na UTI esteve fortemente relacionada a um aumento da mortalidade hospitalar. / INTRODUCTION: There is a doubt in the medical literature if the patients respiratory monitoring at ICU admission could improve their prognosis. OBJECTIVE: To measure respiratory parameters in patients admitted at ICU in spontaneous ventilation and relate them to the necessity of ventilatory support, length of ICU stay and hospital mortality. METHODS: We prospectively evaluated 195 patients admitted to the Adult ICU of the Albert Einstein Hospital in spontaneous ventilation (37.4% of total study period admissions). At ICU entry, we measured tidal volume (TV), respiratory rate (RR), maximal inspiratory pressure (MIP), maximal expiratory pressure (MEP), FiO2, SpO2, heart rate (HR) and we verified if the patient had a primary pulmonary disease. The patients were followed till hospital discharge or death. A stepwise logistic regression and multiple linear regression models were built to evaluate the relation of the respiratory parameters at ICU entry and the necessity of ventilatory support, ICU length of stay and intra-hospital mortality. RESULTS: The 195 patients mean age was 62.36±18.67, 77 females. Thirty of 195 patients needed ventilatory support (15.38%) and 20 died in the hospital (10.25%). The mean ICU length of stay was 5.1±5.8 days. The logistic regression model selected MIP (OR=1.04, p=0.018), primary respiratory disease (OR=2.8, p=0.036), HR (OR=1.03, p=0.022) and FiO2 (OR=1.04, p=0.043) as the variables related to the necessity of ventilatory support and the initial TV (OR=0.92, p=0.000) as the variable related to intra-hospital mortality. The multiple linear regression model selected the HR (Coefficient=0.005, p=0.000), RR (Coefficient =0.009, p=0.004), VT (Coefficient = - 0.006, p=0.000) and sex (Coefficient =0.128, p=0.009) as the variables related to the ICU length of stay. CONCLUSION: In spontaneous ventilated patients at ICU admission, a higher HR, higher FiO2, a lower MIP and a primary respiratory diagnosis were related to the necessity of ventilatory support. Male patients with a higher HR, higher RR and lower TV had a prolonged ICU length of stay. The initial measurement of a low spontaneous TV was strongly related to an increase in hospital mortality.
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