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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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Proex C para o diagnóstico de lesões intra-epiteliais no colo do útero

Pias, Andressa de Azambuja January 2012 (has links)
Foi realizada uma análise quantitativa sistemática da literatura para verificar a acurácia do biomarcador ProEx C em pacientes com ASC-US, ASCH e SIL. Metodologia: A pesquisa foi realizada no MEDLINE (PubMed e OVID), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, desde 1966 até Novembro de 2011. Esta revisão esteve centrada em estudos que cumpriram as três condições para a seleção do estudo, que incluem teste de Papanicolaou, teste de triagem ProEx C e histopatologia como o teste de referência. Resultados: Cinco estudos, incluindo 713 mulheres, foram analisados. Das biopsias positivas, 83% (355/429) foram positivas para ProEx C, enquanto 14% (41/284) das biópsias negativas foram positivas para ProEx C. A sensibilidade combinada foi de 83% (95% IC, 79-87) e especificidade foi de 85% (95% IC, 80-89) usando o soaftware Meta-Disc. Para lesão cervical vs biópsia positiva ou negativa, a área sob a curva (AUC) foi de 0,90 com valor do ponto Q * de 0,84. Conclusão: nossos dados concordam com a hipótese de que ProEx C representa um evento precoce na carcinogênese cervical e que poderiam estar associados com a iniciação e progressão de lesões cervicais e, se expressados nos exames estudados podem revelar maior acurácia diagnóstica destes exames. / Undertook a quantitative systematic review of the literature to ascertain the accuracy of the biomarker ProEx C in patients with ASC-US, ASC-H and SIL. Methods: A comprehensive search of the MEDLINE (PubMed and OVID interface), EMBASE, LILACS, IBECS, BIOSIS, Web of Science, SCOPUS, index from 1966 to November 2011. This review focused on studies that fulfill the three mandatory conditions for study selection that include Pap Test, triage testing ProEx C and histopathology like the reference test. Results: Five studies, including 713 women, were analyzed. 83% (355/429) of positive biopsy were positive for ProEx C activity, while 14% (41/284) of the negative biopsy were positive for ProEx C activity. Pooled sensitivity was 83% (95% IC, 79 to 87) and specificity was 85% (95% IC, 80-89) using software Meta-Disc. For cervical lesion vs positive or negative biopsy, the area under the curve (AUC) was 0.90 with Q* point value of 0.84. Conclusion: our data agree with the hypothesis that ProEx C represents an early event in cervical carcinogenesis that could be associated with the initiation and progression of cervical lesions and is expressed in the studied tests may reveal greater diagnostic accuracy of these tests.
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Caracterização do infiltrado inflamatório no carcinoma cervical e em suas lesões precursoras. / Characterization of the inflammatory infiltrate in cervical cancer and precursor lesions.

Karla Lucía Alvarez Fernández 04 May 2016 (has links)
A história natural do câncer cervical invasivo começa com uma infecção produtiva pelo Papiloma vírus humana (HPV) na camada basal do epitélio. Infecções persistentes por vírus de HPVs de alto risco poderão provocar lesões que eventualmente darão origem ao carcinoma invasivo. Sabe-se que o infiltrado inflamatório pode ter um papel importante na evolução da doença. Neste trabalho, quantificamos e caracterizamos fenotipicamente linfócitos T, macrófagos e neutrófilos nas lesões precursoras assim como no carcinoma invasivo. Além disso, para determinar se existia alguma relação entre as populações foi realizada uma análise de correlação entres as populações descritas. Por outro lado, tentando determinar o efeito sistêmico do tumor avaliou-se a frequência de subtipos de monócitos circulantes e através de ensaios alogênicos foi avaliada a capacidade estimuladora das células dendríticas diferenciadas de monócitos circulantes. Os dados apresentados ajudarão a entender o papel que as células do sistema imune podem ter sobre a progressão da doença. / The natural history of cervical cancer begins with a human papilloma virus (HPV) infection of the cells of the basal layer of the epithelium. Persistent infection by high risk HPVs can originate precancerous lesions that may progress to invasive cancer. It has been established the role of the infiltrated inflammatory cells on the progression of the disease. In this work, the phenotype and the frequency of T lymphocytes, macrophages and neutrophils were characterized both in precursor lesions as in invasive carcinoma. In order to stablish a possible relation between the characterized cells, we made a correlation analysis. On the other hand, trying to determine the systemic effect of the tumor we evaluated the frequency of circulating monocyte subtypes and the capacity of dendritic cells to stimulate allogeneic T cells. The data presented will help to understand the role of the immune system cells on the progression of the disease.
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Incidencia de lesões cervicais subsequentes em mulheres com citologia de rastreamento normal segundo a detecção do papilomavirus humano

Gontijo, Renata Clementino 14 October 2005 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Cecilia Maria Roteli Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T07:54:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gontijo_RenataClementino_D.pdf: 141945 bytes, checksum: 2c58c2feab74004e7047e409bad433a0 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução: Mulheres com resultado de citologia negativa e sem infecção pelo papilomavírus humano (HPV) têm teoricamente um risco quase nulo de terem uma lesão intra-epitelial escamosa cervical de alto grau ou câncer invasor. Porém, muitas mulheres com citologia negativa e colo uterino morfologicamente normal são infectadas pelo HPV, e o significado clínico desta infecção em relação ao risco de vir a apresentar anormalidades citológicas ou histológicas futuras ainda não está totalmente esclarecido. Objetivo: Investigar a incidência em 24 meses de alterações citológicas e histológicas cervicais segundo a detecção do HPV, em mulheres com citologia inicial normal, incluídas na coorte Latin American Screening study (LAMS). Material e métodos: Um grupo de 365 mulheres com resultado de citologia normal e resultado de Captura Híbrida II (CH II) para HPV de alto risco oncogênico positivo e negativo, foram seguidas por 24 meses em Campinas e São Paulo. Todas as mulheres responderam a um questionário referente aos fatores sociodemográficos e reprodutivos, e foram submetidas à coleta de material para citologia oncológica e CH II. As mulheres com pelo menos um exame positivo e uma amostra aleatória de 10% de mulheres com ambos os testes negativos foram convocadas para colposcopia com biópsia, se necessário, e seguimento semestral com citologia e colposcopia. Foram comparadas as mulheres com infecção pelo HPV com aquelas não infectadas, segundo as características sociodemográficas e reprodutivas, utilizando-se o cálculo do risco relativo (RR) e a análise de regressão logística em stepwise com intervalo de confiança (IC) de 95%. Foram calculados também a taxa de incidência e o RR com IC de 95% de desenvolver anormalidades citológicas ou histológicas durante o seguimento. Tomou-se como padrão-ouro a colposcopia. Quando a colposcopia foi normal ou quando a biópsia apresentou cervicite, as mulheres foram consideradas como diagnóstico negativo. As mulheres cuja biópsia foi compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1 ou mais foram consideradas como diagnóstico positivo. Resultados: A incidência de lesões de baixo e alto graus na citologia foi maior entre as mulheres com resultado de CH II positivo, tanto aos 12 quanto aos 24 meses de seguimento. Até 12 meses de seguimento, mulheres com CH II de rastreamento positivo apresentaram um RR significativamente maior de lesões de baixo (1,4; IC 95% 1,1-1,7) e alto (1,5; IC 95% 1,4-1,7) graus na citologia. O RR para lesão de alto grau aumentou para 1,7 (IC 95% 1,5-1,9) naquelas acompanhadas por 24 meses. Em relação aos resultados histológicos, a incidência de NIC 1, 2 e 3 também foi maior entre as mulheres com resultado de CH II positivo, tanto aos 12 quanto aos 24 meses de seguimento. As mulheres com CH II positivo apresentaram um RR de 1,5 (IC 95% 1,4-1,6) para NIC 2 e 3 durante o seguimento até 12 meses e este RR aumentou para 1,7 (IC 95% 1,5-1,9) naquelas seguidas até 24 meses. Conclusão: O teste para detecção do HPV associado à citologia pode selecionar entre as mulheres com citologia normal aquelas com maior risco de lesão cervical subseqüente / Abstract: Introduction: Women with normal baseline cytology and non-infected by Human papillomavirus (HPV) have, in theory, no risk to develop a high-grade cervical intraepithelial lesion or cancer. However, many women with normal cytology and with morphologically normal uterine cervix are HPV infected, and, the clinical significance of this infection regarding to the risk of devoloping cytological or histological abnormalities in the future are not totally clear yet. Purpose: To investigate the incidence of cytological and histological cervical lesions in a 24 months follow-up, according to HPV detection among women with baseline normal cytology result, in a subgroup of women included in the Latin American Screening study (LAMS). Study design: A group of 365 women with normal Pap smear whatever the Hybrid Capture (HC) II test result were followed for 24 months at Campinas e São Paulo (Brazil). They answered a questionnaire regarding sociodemographic and reproductive factors and were submitted to a clinical exam, including Pap smear and HC II. Women with at least one positive result and a 10% random sample of women with both tests negative were referred to colposcopy and followed with cytology and colposcopy in a six-month interval. Women with positive and negative HPV test were compared regarding sociodemographic and reproductive factors using relative risk (RR) and stepwise logistic regression analysis calculated with 95% confidence interval (CI). Also the incidence rate and RR of developing any cytological or histological abnormality during the follow-up were calculated within 95% confidence limits. Colposcopy was considered as the gold standard. When colposcopy result was normal or biopsy result was cervicitis it was considered as negative diagnosis. Women with histologic diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 1 or higher were considered as positive diagnosis. Results: Incidence of low and high-grade cytological lesion was higher in women with positive HPV testing than in women with negative HPV testing after 12 and 24 months of follow-up. In up to 12 months of follow-up, women with baseline positive HPV test had a significantly higher proportion of low-grade (1.4; 95% CI 1.1-1.7) and high -grade (1.5; 95%CI 1.4-1.7) cytological lesion. The RR for high-grade lesion increased to 1.7 (95%CI 1.5-1.9) for those followed-up in up to 24 months. For histological outcomes, the incidence of CIN 1, 2 or 3 was also higher in women with positive HPV testing than in women with negative HPV testing after 12 and 24 months of follow-up. Women with positive HPV test had a higher RR of CIN 2 and 3 (1.5; 95%CI 1.4-1.6) during the follow-up in up to 12 months and the RR increased to 1.7 (95%CI 1.5-1.9) for those followed-up in up to 24 months. Conclusions: HPV test is useful in addition to cytology to select from women with normal cytology those who are at highest risk for underlying cervical lesion / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Celulas glandulares atipicas e adenocarcinoma "in situ" de acordo com a classificação de Bethesda 2001 : associação cito-histologica / Atypical gladular cells and adenocarcinoma in situ according to the Bethesda 2001 classification : cytohistological correlation

Westin, Maria Cristina do Amaral, 1949- 06 October 2009 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Silvia Helena Rabelo dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T11:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Westin_MariaCristinadoAmaral_M.pdf: 1208158 bytes, checksum: 4d002e82d5b2c743004678939a62b362 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: Há evidências de que a incidência do adenocarcinoma do colo do útero tem aumentado, apesar dos programas de rastreamento. Foi a classificação do Sistema de Bethesda, em 1988, que incluiu o diagnóstico citológico relativo às células glandulares atípicas, que não estava presente nas classificações anteriores. Em sua revisão de 2001, o Sistema de Bethesda propôs a subclassificação do diagnóstico citológico de Anormalidades em Células Glandulares em: células glandulares atípicas sem outras especificações (AGC-SOE), células glandulares atípicas favorecendo neoplasia (AGC-FN) e adenocarcinoma in situ (AIS). Os diagnósticos citológicos de AGC constituem um problema clínico em consequência da falta de critérios citomorfológicos bem definidos para sua interpretação, do alto grau de variabilidade interobservador e da falta de achados colposcópicos característicos. O diagnóstico citológico de AIS, embora preditivo de neoplasia glandular, não pode diferenciar de modo preciso entre as formas in situ e invasiva, as quais só podem ser confirmadas pela histologia. Há, na literatura, divergentes opiniões quanto à utilidade desta subclassificação e sua análise é de grande relevância para prática clínica. Objetivo: Analisar a associação entre a classificação citológica do Sistema de Bethesda 2001 para as anormalidades do epitélio glandular cervical e o resultado histológico. Métodos: O estudo foi do tipo corte transversal analítico, prospectivo, realizado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), UNICAMP, entre 2002 e 2005, e incluiu uma série consecutiva de 155 mulheres com anormalidades glandulares endocervicais no exame citológico. Destas, 91 mulheres foram incluídas por AGC-SOE, 15 por AGC-FN; 14 por AIS e 35 por diagnóstico combinado de AGC associada à lesão escamosa intraepitelial de alto grau (HSIL). Os diagnósticos de AGC e AIS foram confirmados por dois observadores, de acordo com Sistema de Bethesda 2001. As mulheres com alterações glandulares,de origens outras que não endocervical, não foram incluídas no estudo. No primeiro atendimento foi colhido um segundo esfregaço cervical e realizada colposcopia em todas as mulheres. Foi realizada biópsia ou conização naquelas pacientes que tinham indicação, de acordo com a rotina assistencial do serviço. Todas as mulheres incluídas foram submetidas à ecografia pélvica. A magnitude da associação entre o diagnóstico citológico das anormalidades glandulares e o diagnóstico histológico foi estimada utilizando-se Odds ratio (OR), com respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Das 155 mulheres admitidas no estudo, 126 tiveram avaliação histológica. Tomando-se como referência AGC-SOE, os diagnósticos citológicos de AGC-FN e AIS foram significativamente associados com os resultados histológicos de neoplasia escamosa (NIC 2 ou pior diagnóstico) ou adenocarcinoma (in situ ou invasivo) com valores de odds ratio respectivamente de 10,50 (95% IC: 2,94- 37,55) e 156,00 (95% IC: 17,72-1373,46). Tomando-se como referência AGC-FN, o diagnóstico citológico de AIS foi significativamente associado com os resultados histológicos de neoplasia escamosa ou adenocarcinoma (OR=14,86; 95% IC: 1,53-144,23). Uma associação similar foi observada considerando-se os resultados histológicos de adenocarcinoma (in situ ou invasivo). Nenhuma associação foi observada para neoplasia escamosa analisada isoladamente. Os resultados histológicos de NIC 2 ou pior diagnóstico foram fortemente associados com AGC quando a lesão de alto grau (HSIL) também estava presente (OR=57,60; 95%IC: 18,25-181,76), mas nenhuma associação foi observada com resultado histológico de adenocarcinoma. Conclusões: Há uma associação significante entre as subclassificações da categoria de anormalidades em células glandulares de origem endocervical, propostas pelo Sistema de Bethesda 2001, e diagnósticos histológicos significativos, pois os diagnósticos citológicos de AGC-SOE, AGC-FN e AIS indicam um aumento progressivo de risco para adenocarcinoma. A presença de HSIL associada à AGC representa maior probabilidade de neoplasia escamosa, mas não de adenocarcinoma / Abstract: Introduction: There is evidence indicating that incidence of cervical adenocarcinoma has been increasing, despite the screening programs. The cytological diagnosis of atypical glandular cells, absent from previous versions, was included in the 1988 edition of the Bethesda System (TBS). In its review of 2001, the TBS has proposed the sub-classification of the cytological diagnosis of glandular cells abnormalities as: atypical glandular cells not otherwise specified (AGC-NOS), atypical glandular cells favor neoplastic (AGC-FN) and adenocarcinoma in situ "(AIS). The usefulness of the sub-classification of cytological diagnosis as atypical glandular cells not otherwise specified (AGC-NOS), atypical glandular cells favor neoplastic (AGC-FN) and adenocarcinoma in situ (AIS), as proposed in the 2001 TBS, is a controversial issue, but of great importance in clinical practice. AGC in cervical smears constitutes a clinical problem due to the lack of well-defined cytomorphological criteria for the interpretation of this finding, the high degree of interobserver variability and the lack of characteristic colposcopic features. Moreover, cytological AIS cannot specifically differentiate between AIS and invasive adenocarcinoma, which can only be confirmed by histology. Objective: to analyze the association between the 2001 TBS classification of glandular abnormalities and the histological outcome. Method: This cross-sectional and prospective study was conducted at the Center of Health Care of Women (CAISM), UNICAMP, between 2002 and 2005. The sample comprises a series of 155 women with glandular abnormalities in cervical smear. Of those, 91 women were included due to AGC-SOE, 15 due to AGC-FN, 14 due to AIS and 35 for AGC combined with high grade squamous intraepithelial lesions (HSIL). The diagnoses of AGC and AIS were confirmed by two observers according to the TBS 2001. Women with changes of glandular origin other than endocervical were excluded. In their first visit, a second cervical sample was collected from all women, and colposcopy was performed. A biopsy or a conization was performed when necessary, according to CAISM's protocols. All women underwent pelvic ultrassonography. Odds ratios (OR) with 95% confidence interval (95% CI) were used to evaluate the magnitude of the association between the cytological diagnosis of the glandular abnormalities and the significant histologic diagnosis. Results: Of the 155 women admitted to the study, 126 were submitted to histological examination. Taking as reference AGC-NOS, the cytological diagnosis of AGC-FN and AIS were significantly associated with the histological outcome of squamous neoplasia (CIN or worse) or adenocarcinoma (in situ or invasive) with OR values of 10.50 (95% CI: 2.94-37.55) and 156.00 (95% CI: 17.72-1373.46), respectively. Taking as reference AGC-FN, the cytological diagnosis of AIS was significantly associated with the histological outcome of squamous neoplasia or adenocarcinoma (OR=14.86; 95%CI: 1.53-144.23). Similar associations were observed for the histological outcome of adenocarcinoma, but no association was observed for only squamous neoplasia. Histological outcome of CIN2 or worse was strongly associated with AGC when HSIL was also present (OR = 57.60; 95% CI: 18.25- 181.76), but no association was observed with adenocarcinoma as the stand-alone histological outcome. Conclusions: There is an association between the subclassification of glandular cells abnormalities of endocervical origin proposed by 2001 TBS with significant histological outcomes. The cytological diagnoses of AGC-NOS, AGC-FN and AIS were progressively associated with adenocarcinoma. The histological outcome of squamous neoplasia is frequent but does not differ from these cytological interpretations. The presence of HSIL associated with AGC was associated with a greater probability of squamous neoplasia, but not / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Evaluación costo-efectividad de dos alternativas de vacunación para el virus del papiloma humano en la prevención del cáncer cervical uterino

Bolaños-Díaz, Rafael, Tejada, Romina A, Beltrán, Jessica, Escobedo-Palza, Seimer 09 1900 (has links)
Objetivos. Determinar la relación costo-efectividad de la vacunación contra el (virus del papiloma humano) VPH y el tamiz de lesiones cervicales, frente a un programa de tamiz solo. Materiales y métodos. Se realizó una evaluación costo-efectividad y se empleó un modelo de Markov, con un horizonte temporal de 70 años y tres alternativas de prevención para el (cáncer del cuello uterino) CCU (tamiz solo, tamiz + vacuna bivalente, y tamiz + vacuna cuadrivalente), en una cohorte hipotética de niñas de diez años, desde la perspectiva del Ministerio de Salud. Resultados. La vacunación contra el VPH y tamiz es más costo-efectiva que el tamiz solo a partir de una voluntad de pago de S/ 2000 (USD 1 290,32). En el análisis determinístico, la vacuna bivalente es marginalmente más costo-efectiva que la vacuna cuadrivalente (S/ 48 [USD 30,97] frente a S/ 166 [USD 107,10] por AVAC, respectivamente). Sin embargo, en el análisis probabilístico ambas intervenciones generan nubes de puntos superpuestos, con una tendencia de la vacuna cuadrivalente a ser más costo-efectiva. Es decir, ambas son costo-efectivas y, por ende, intercambiables. El modelo fue especialmente sensible a variaciones de la cobertura y en la prevalencia de infección persistente por genotipos oncológicos no incluidos en la vacuna. Conclusiones. A partir de una disponibilidad de pago de S/ 2000 [USD 1 290,32] el tamiz y la vacunación son más costo-efectivos que el tamiz solo. La diferencia de costo-efectividad entre ambas vacunas carece de robustez probabilística y ambas vacunas pueden considerarse intercambiables desde la perspectiva costo-efectividad. / Objectives. To determine the cost-effectiveness of human papillomavirus (HPV) vaccination and cervical lesion screening versus screening alone for the prevention of uterine cervical cancer (UCC). Materials and methods. This cost-effectiveness evaluation from the perspective of the Ministry of Health employed a Markov model with a 70-year time horizon and three alternatives for UCC prevention (screening alone, screening + bivalent vaccine, and screening + quadrivalent vaccine) in a hypothetical cohort of 10-year-old girls. Results. Our model, which was particularly sensitive to variations in coverage and in the prevalence of persistent infection by oncologic genotypes not included in the vaccine, revealed that HPV vaccination and screening is more cost-effective than screening alone, assuming a payment availability from S/ 2 000 (US dollars (USD) 1 290.32) per subject. In the deterministic analysis, the bivalent vaccine was marginally more cost-effective than the quadrivalent vaccine (S/ 48 [USD 30.97] vs. S/ 166 [USD 107.10] per quality-adjusted life-year, respectively). However, in the probabilistic analysis, both interventions generated clouds of overlapping points and were thus cost-effective and interchangeable, although the quadrivalent vaccine tended to be more cost-effective. Conclusions. Assuming a payment availability from S/ 2000 [USD 1,290.32], screening and vaccination were more cost-effective than screening alone. The difference in cost-effectiveness between the two vaccines lacked probabilistic robustness, and therefore the vaccines can be considered interchangeable from a cost-effectiveness perspective.
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Desenvolvimento de um teste biomolecular para detecção de HPV em amostras cervicouterinas : descrição do método e avaliação inicial / Development of a biomolecular assay to detect HPV in uterine cervical samples : description of the method and initial assessment

Paes, Eliana Ferreira, 1976- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Júlio César Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paes_ElianaFerreira_M.pdf: 2469476 bytes, checksum: 7fdb355ac120c70d0bffe635016ba6af (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: O agente etiológico do câncer do colo do útero é um HPV de alto risco (hrHPV) e testes biomoleculares para detecção deste vírus em amostras do colo do útero tendem a ter um papel cada vez mais importante no rastreamento de lesões pré-câncer para o futuro. No momento, estes testes são de alto custo e de execução complexa. Objetivo: desenvolver e padronizar um teste de PCR multiplex marcado com fluorescência para detecção de DNA de hrHPV em amostras obtidas do colo do útero e comparar com um teste de referência. Metodologia: foi realizado um estudo piloto para descrição e padronização de uma metodologia de detecção e genotipagem de HPV, tipo PCR multiplex, com primers desenhados com base na região E7 de seis hrHPV (16, 18, 31, 33, 45 e 52), o teste `E7-HPV¿. Foi seguido um guia internacional para desenvolvimento de novos testes de HPV para rastreamento, que orienta uma avaliação inicial de 50 ou mais amostras de mulheres com NIC2+, comparação com um teste referência validado, e alcançar um índice de concordância kappa de 0,7, com sensibilidade de 90% da sensibilidade do teste referência. O teste referência adotado foi o cobas® HPV Test da Roche Diagnostics, chamado `cobas®¿, que identifica em grupo 12 hrHPV e genotipa os tipos 16 e 18, separadamente. Neste estudo foram utilizadas amostras de 60 pacientes, 55 com citologia ASCH/HSIL, coletadas entre Agosto e Setembro de 2013, que foram avaliadas por cada teste com cálculo da concordância dos resultados pelo índice de kappa e comparação da sensibilidade, com poder estatístico de 90%. Resultados: o teste teve sua descrição e padronização finalizada. Houve alta concordância entre os testes `E7-HPV¿ e cobas® na detecção do HPV 16 com kappa 0,972, com apenas um caso discordante, de paciente com NIC3 com cobas® negativo e com o teste `E7-HPV¿ positivo. Para o HPV18, os resultados dos testes demonstraram concordância total, com índice kappa=1,0. Quando comparadas as detecções dos tipos hrHPV não 16 e 18, seis casos foram positivos para o cobas® e negativos para o teste `E7-HPV¿, podendo ser decorrente da detecção do cobas® de tipos de HPV não contemplados no teste `E7-HPV¿. Ao contrário, o teste `E7-HPV¿ detectou dois hrHPV adicionais, com cobas® negativo (HPV31 e 52). A sensibilidade de detecção de NIC2+ foi igual para os dois testes avaliados. Conclusão: Foi possível desenvolver e padronizar uma técnica de PCR multiplex com metodologia para detecção de seis hrHPV. O desempenho do teste `E7-HPV¿ foi, pelo menos, equivalente ao teste referência (cobas® HPV Test) com kappa=0,972 e 100% da sensibilidade do teste referência na detecção de NIC2+ em pacientes sabidamente com lesões, superando os pré-requisitos necessários. Assim, os resultados satisfatórios do `E7-HPV¿ na primeira fase de avaliação possibilita a continuidade do desenvolvimento do mesmo, visando futura aplicação em maior escala / Abstract: Introduction: the etiologic agent of cervical cancer is a high-risk HPV (hrHPV) and biomolecular tests for detection of this virus in cervical samples tend to have an increasingly important role in screening for precancerous lesions for the future. At present, these tests are expensive and complex procedure. Purpose: to develop and standardize a multiplex PCR test, 'E7-HPV' test, to detect and genotyping of 6 hr-HPV DNA, tested in samples obtained from the cervix and compared with a reference test. Methods: A pilot study was performed to develop and standardize a methodology of the multiplex PCR with primers designed on the basis of six hrHPV E7 region (16, 18, 31, 33, 45 and 52) and labeled with fluorochrome 6-FAM. Viral detection was performed by capillary electrophoresis in automated sequencer. It was followed an international guide to development of new HPV testing for screening, which guides an initial assessment of 50 or more samples from women with CIN2+, and the results compared to a validated reference test to achieve a kappa index of 0.7, and 90% sensitivity of reference sensitivity test. The reference test adopted was the cobas® HPV Test from Roche Diagnostics, called 'cobas®', which identifies 12 hrHPV pooled and genotype HPV 16 and 18 separately. In this study, cervix samples were obtained from 60 women, 55 with ASCH/HSIL cytology, collected between August to September 2013. The samples were evaluated by each test, and a non-inferiority analysis was conducted in relation to the cobas® HPV Test, following international guidelines for the development of new tests with kappa index and sensitivity, with a statistical power of 90%. Results: The methodology of E7-HPV test was described and standardized. The 'E7-HPV' test and cobas® Test had a high concordance rate in HPV16 detection (kappa=0.972), with only one discordant case (CIN3 with negative cobas® and `E7-HPV¿ HPV16 positive) and total concordance in HPV18 detection (kappa=1.0). When comparing the detection of hrHPV not 16/18, six cases were positive for cobas® and negative for 'E7-HPV', maybe due to the detection for cobas® of HPV types not included in the 'E7- HPV ' test. Others three cases were `E7-HPV¿ positive (HPV16, 31 and 52) with negative cobas®. For diagnosis of CIN2 or worse, both tests had the same sensitivity. Conclusion: It was possible to develop and standardize a multiplex PCR methodology for detection and genotyping 6 hrHPV in cervical samples. The performance of 'E7-HPV' test was at least equivalent to the reference test for the detection of CIN2+, fulfilling the clinical validation criteria requirements. Thus, the satisfactory initial results of the 'E7-HPV' test evaluation indicate that the development can be continued, aiming future application on a larger scale / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestra em Ciências da Saúde

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