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Avaliação da sequência rápida de intubação em pronto-socorro pediátrico terciário / Rapid sequence intubation evaluation in a tertiary pediatric emergency department

Sukys, Graziela de Almeida 10 August 2010 (has links)
Os primeiros indícios de tentativas de abordagem e manejo da via aérea (VA) datam de cerca de 4000 anos. A intubação traqueal (IT) consiste na introdução de um tubo na luz da traquéia, e é responsável por salvar muitas vidas. O manejo da VA nos serviços de emergência é um dos principais desafios e seguramente um dos momentos mais críticos do cuidado com o paciente grave. As principais complicações e efeitos adversos da IT decorrem da laringoscopia direta e da introdução do tubo traqueal na VA. A sequência rápida de intubação (SRI) é a realização do procedimento de IT através de uma abordagem organizada que envolve a utilização de agentes sedativos, analgésicos e bloqueador neuromuscular. A SRI tem por objetivo diminuir ou limitar os efeitos adversos do procedimento de IT, em especial da laringoscopia direta. A SRI é o método de escolha na maioria dos procedimentos de IT de emergência em pediatria na literatura internacional. Os registros de dados sobre o manejo da VA em serviços de emergência pediátricos no Brasil são raros e não abordam a SRI como técnica de IT. Dessa forma os objetivos do presente estudo foram descrever a experiência do pronto-socorro de um hospital pediátrico de atendimento terciário com o uso da SRI, e detectar possíveis fatores associados ao sucesso da SRI. Para tanto foi realizado estudo prospectivo observacional tipo \"coorte\" de julho de 2005 a dezembro de 2007, onde foram coletados os dados relacionados a todas as ITs realizadas no pronto-socorro do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-HCFMUSP). Foram incluídos no estudo todos os pacientes que foram submetidos a SRI. Foi considerado IT com sucesso aquela realizada na primeira tentativa. O registro dos dados foi realizado pelo profissional que participou diretamente do procedimento em formulário específico. Durante o período de estudo ocorreram 117 ITs, sendo que 84% delas foram realizadas sob SRI; a idade dos pacientes variou de 29 dias a 17 anos (mediana=4,4anos) e 60% eram do sexo masculino; setenta e nove por cento eram portadores de patologias de base, sendo 21% doenças neurológicas, 18% oncológicas e 8% respiratórias; a insuficiência respiratória aguda foi a causa imediata da IT em 40% dos procedimentos e alteração do nível de consciência e choque em 20% e 18% respectivamente; todas as ITs foram realizadas no pronto-socorro e por um dos médicos da equipe; a taxa de sucesso foi de 39%; o residente de pediatria do segundo ano foi o responsável por 74% das ITs, e com taxa de sucesso de 35%; foi realizada ventilação com pressão positiva em 74% dos procedimentos, sendo menor a sua utilização entre os pacientes que foram intubados com sucesso (21 versus 49 p=0,002). O midazolam foi o sedativo de escolha, utilizado em 80% dos procedimentos, e o rocurônio foi o bloqueador neuromuscular em 100% dos procedimentos; complicações decorrentes da SRI foram descritas em 75 (80%) dos procedimentos, sendo queda da saturação de oxigênio relatada em 47% do total, e significativamente menor nos pacientes que foram intubados com sucesso (p<0.001); dificuldades relativas à IT foram menos relatadas nos procedimentos realizados com sucesso (p<0,001). Em conclusão, pode-se afirmar que a SRI foi o método de escolha nas ITs realizadas no pronto-socorro do ICr-HCFMUSP, que a população que necessitou de manejo da via aérea foi composta em sua grande maioria por pacientes portadores de doenças de base com problemas respiratórios e que, complicações do procedimento de SRI são mais frequentes quando há necessidade de maior número de tentativas de laringoscopia direta. / The first signs of attempts to approach and manage airways date from about 4000 years. The tracheal intubation (TI) consists in to introduce a tube in the trachea lumen and it is responsible for saving many lives. The airway management in the emergency services is one of the most challenges and critical moments of care for the critically ill patient. The major complications and adverse effects of TI stem from the direct laryngoscopy and tracheal tube introduction into the airway. The Rapid Sequence Intubation (RSI) is the actual procedure of TI through an organized approach that involves the use of sedative agents, analgesics and neuromuscular blocker. The objective of SRI is to minimize and limit the main adverse effects of the TI procedure and in special of the direct laryngoscopy. SRI is the method of choice in most of TI procedures in emergency pediatrics in the international literature. The data records on airway management in pediatric emergency services are rare and do not address the SRI as a technique to perform TI. The objectives of this study were to describe the experience of a pediatric tertiary care emergency department with the use of RSI, and identify possible factors associated with the success of RSI. For this, a prospective observational study type \"cohort\" was conducted from July 2005 through December 2007, where all data related to TI performed in the emergency room of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-HCFMUSP) was collected. The study included all patients who underwent to RSI. Intubation was considered successful when it was performed on the first try. Data registration was done by the professional who directly participated in the procedure in a specific form. During the study period 117 tracheal intubations were performed, and 84% of these events were held under RSI; the patients\' ages ranged from 29 days to 17 years (median = 4.4 years) and 60 % were male; seventy-nine percent of patients had underlying diseases, 21% of them were neurological diseases, 18% cancer and 8% respiratory diseases; the acute respiratory failure was the immediate cause of TI in 40% of the procedures and altered level of consciousness and shock in 20% and 18% respectively; all TIs were performed in the emergency room by emergency physician with success rate of 39%; the pediatric resident\'s from the second year was responsible for 74% of the TIs, and with a success rate of 35%; positive pressure ventilation was performed in 74% of procedures, their use was lower among patients who were successfully intubated (21 vs. 49 p = 0.002); Midazolam was chosen as a sedative in 80% of procedures, and rocuronium as a neuromuscular blocking agent in 100% of procedures; Complications from the procedure of TI have been described in 75 (80%) of procedures, where a decrease in oxygen saturation was reported by 47% and significantly lower in patients who were successfully intubated (p <0.001). Difficulties related to TI were reported less in procedures performed with success (p <0.001). In conclusion, it can be stated that RSI was the method of choice in TI performed in the emergency room of ICr-FMUSP, that the patients who required airway management was composed mostly of patients with underlying diseases with respiratory problems and that complications of the RSI procedure are more frequent when there is need for a higher number of direct laryngoscopy attempts.
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Avaliação da sequência rápida de intubação em pronto-socorro pediátrico terciário / Rapid sequence intubation evaluation in a tertiary pediatric emergency department

Graziela de Almeida Sukys 10 August 2010 (has links)
Os primeiros indícios de tentativas de abordagem e manejo da via aérea (VA) datam de cerca de 4000 anos. A intubação traqueal (IT) consiste na introdução de um tubo na luz da traquéia, e é responsável por salvar muitas vidas. O manejo da VA nos serviços de emergência é um dos principais desafios e seguramente um dos momentos mais críticos do cuidado com o paciente grave. As principais complicações e efeitos adversos da IT decorrem da laringoscopia direta e da introdução do tubo traqueal na VA. A sequência rápida de intubação (SRI) é a realização do procedimento de IT através de uma abordagem organizada que envolve a utilização de agentes sedativos, analgésicos e bloqueador neuromuscular. A SRI tem por objetivo diminuir ou limitar os efeitos adversos do procedimento de IT, em especial da laringoscopia direta. A SRI é o método de escolha na maioria dos procedimentos de IT de emergência em pediatria na literatura internacional. Os registros de dados sobre o manejo da VA em serviços de emergência pediátricos no Brasil são raros e não abordam a SRI como técnica de IT. Dessa forma os objetivos do presente estudo foram descrever a experiência do pronto-socorro de um hospital pediátrico de atendimento terciário com o uso da SRI, e detectar possíveis fatores associados ao sucesso da SRI. Para tanto foi realizado estudo prospectivo observacional tipo \"coorte\" de julho de 2005 a dezembro de 2007, onde foram coletados os dados relacionados a todas as ITs realizadas no pronto-socorro do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-HCFMUSP). Foram incluídos no estudo todos os pacientes que foram submetidos a SRI. Foi considerado IT com sucesso aquela realizada na primeira tentativa. O registro dos dados foi realizado pelo profissional que participou diretamente do procedimento em formulário específico. Durante o período de estudo ocorreram 117 ITs, sendo que 84% delas foram realizadas sob SRI; a idade dos pacientes variou de 29 dias a 17 anos (mediana=4,4anos) e 60% eram do sexo masculino; setenta e nove por cento eram portadores de patologias de base, sendo 21% doenças neurológicas, 18% oncológicas e 8% respiratórias; a insuficiência respiratória aguda foi a causa imediata da IT em 40% dos procedimentos e alteração do nível de consciência e choque em 20% e 18% respectivamente; todas as ITs foram realizadas no pronto-socorro e por um dos médicos da equipe; a taxa de sucesso foi de 39%; o residente de pediatria do segundo ano foi o responsável por 74% das ITs, e com taxa de sucesso de 35%; foi realizada ventilação com pressão positiva em 74% dos procedimentos, sendo menor a sua utilização entre os pacientes que foram intubados com sucesso (21 versus 49 p=0,002). O midazolam foi o sedativo de escolha, utilizado em 80% dos procedimentos, e o rocurônio foi o bloqueador neuromuscular em 100% dos procedimentos; complicações decorrentes da SRI foram descritas em 75 (80%) dos procedimentos, sendo queda da saturação de oxigênio relatada em 47% do total, e significativamente menor nos pacientes que foram intubados com sucesso (p<0.001); dificuldades relativas à IT foram menos relatadas nos procedimentos realizados com sucesso (p<0,001). Em conclusão, pode-se afirmar que a SRI foi o método de escolha nas ITs realizadas no pronto-socorro do ICr-HCFMUSP, que a população que necessitou de manejo da via aérea foi composta em sua grande maioria por pacientes portadores de doenças de base com problemas respiratórios e que, complicações do procedimento de SRI são mais frequentes quando há necessidade de maior número de tentativas de laringoscopia direta. / The first signs of attempts to approach and manage airways date from about 4000 years. The tracheal intubation (TI) consists in to introduce a tube in the trachea lumen and it is responsible for saving many lives. The airway management in the emergency services is one of the most challenges and critical moments of care for the critically ill patient. The major complications and adverse effects of TI stem from the direct laryngoscopy and tracheal tube introduction into the airway. The Rapid Sequence Intubation (RSI) is the actual procedure of TI through an organized approach that involves the use of sedative agents, analgesics and neuromuscular blocker. The objective of SRI is to minimize and limit the main adverse effects of the TI procedure and in special of the direct laryngoscopy. SRI is the method of choice in most of TI procedures in emergency pediatrics in the international literature. The data records on airway management in pediatric emergency services are rare and do not address the SRI as a technique to perform TI. The objectives of this study were to describe the experience of a pediatric tertiary care emergency department with the use of RSI, and identify possible factors associated with the success of RSI. For this, a prospective observational study type \"cohort\" was conducted from July 2005 through December 2007, where all data related to TI performed in the emergency room of the Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-HCFMUSP) was collected. The study included all patients who underwent to RSI. Intubation was considered successful when it was performed on the first try. Data registration was done by the professional who directly participated in the procedure in a specific form. During the study period 117 tracheal intubations were performed, and 84% of these events were held under RSI; the patients\' ages ranged from 29 days to 17 years (median = 4.4 years) and 60 % were male; seventy-nine percent of patients had underlying diseases, 21% of them were neurological diseases, 18% cancer and 8% respiratory diseases; the acute respiratory failure was the immediate cause of TI in 40% of the procedures and altered level of consciousness and shock in 20% and 18% respectively; all TIs were performed in the emergency room by emergency physician with success rate of 39%; the pediatric resident\'s from the second year was responsible for 74% of the TIs, and with a success rate of 35%; positive pressure ventilation was performed in 74% of procedures, their use was lower among patients who were successfully intubated (21 vs. 49 p = 0.002); Midazolam was chosen as a sedative in 80% of procedures, and rocuronium as a neuromuscular blocking agent in 100% of procedures; Complications from the procedure of TI have been described in 75 (80%) of procedures, where a decrease in oxygen saturation was reported by 47% and significantly lower in patients who were successfully intubated (p <0.001). Difficulties related to TI were reported less in procedures performed with success (p <0.001). In conclusion, it can be stated that RSI was the method of choice in TI performed in the emergency room of ICr-FMUSP, that the patients who required airway management was composed mostly of patients with underlying diseases with respiratory problems and that complications of the RSI procedure are more frequent when there is need for a higher number of direct laryngoscopy attempts.
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Complicações da Terapia Nutricional Enteral (TNE) e fatores associados em pacientes hospitalizados / Complications of Enteral Nutrition Therapy (ENT) and associated factors in hospitalized patients

Figueredo, Luana Prado 30 May 2011 (has links)
Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, cujo objetivo foi descrever o perfil dos pacientes e características da Terapia Nutricional Enteral (TNE) bem como analisar as complicações dessa terapia e os fatores associados em pacientes adultos hospitalizados. O estudo constituiu-se de uma amostra de 214 pacientes internados, no período de 2008 e 2009, em um hospital universitário do Município de São Paulo. Os dados foram coletados dos prontuários e das fichas de avaliação nutricional, em um formulário elaborado para o estudo. Os resultados permitiram verificar que: 1 a-) em relação ao perfil dos pacientes e terapia nutricional enteral, houve predominância do sexo masculino (55,6%), com média de idade de 64,8 anos; internados em unidades de semi-intensiva e UTI (66,8%). b-) Referente à terapia nutricional enteral, a média de dias de nutrição enteral foi de 13,2 dias, e 43,5% dos pacientes receberam-na em até uma semana. Quanto à via de acesso enteral, predominaram as sondas nasoenterais (96,3%) e o método de administração contínuo da dieta (67,3%). 2-) em relação às complicações da TNE e os eventos observados - dos 214 pacientes da amostra, em 200 deles houve complicações durante o uso da nutrição enteral. Verificou-se a ocorrência de complicações: gastrointestinal (90,5%), metabólica (55,0%), mecânica (41,5%) e pulmonar (13,0%). Os eventos observados mais frequentes da complicação gastrointestinal foram: distensão abdominal (33,4%), constipação (17,5%) e alto volume residual gástrico (14,6%). Na complicação metabólica, o evento observado foi hiperglicemia (55,0%), com valor médio de 174,2 mg/dL. Os eventos observados predominantes da complicação mecânica foram: saída não programada da sonda enteral (70,5%), seguida de obstrução da sonda enteral (19,0%). Na complicação pulmonar, a aspiração pulmonar (13,0%) foi o evento observado. 5-) Quanto ao método de infusão houve associação significativa da infusão contínua com os seguintes eventos observados na complicação gastrointestinal: alto VRG (p=0,000), constipação (p=0,010), distensão abdominal (p=0,037). Na complicação mecânica, houve associação significativa com a infusão intermitente nos seguintes eventos: saída não programada da sonda enteral (p=0,005) e deslocamento da sonda enteral (p=0,040). 6-) Quanto à terapia medicamentosa, houve associação significativa da complicação metabólica (hiperglicemia) e o uso de sedativos/opioides (p=0,000) e drogas vasoativas (p=0,000). Este estudo demonstrou que as complicações coexistentes com a TNE são muito prevalentes nesta população (93,5%). Além disso, verificou-se que existe elevada ocorrência de eventos observados (617), sendo as complicações (400) que apresentaram intersecções significativas com outras variáveis acima descritas. Portanto, investigações das condições clínicas, as terapêuticas e os cuidados no uso da sonda enteral devem ser reiteradamente indicadas, sobretudo para os enfermeiros que são responsáveis pela administração e monitoramento da nutrição enteral. / This observational and retrospective study aimed to describe the profile of patients and the characteristics of the Enteral Nutrition Therapy (ENT), as well as to analyze the complications of this therapy and the associated factors in hospitalized adult patients. The study consisted of a sample of 214 patients, hospitalized between 2008 and 2009 at a university hospital in the city of São Paulo. Data were collected from medical records and of nutritional assessment sheets, using a form developed for the study. Results showed that: 1 a-) in relation to patient profiles and enteral nutrition therapy participants were predominantly male (55.6%), with an average age of 64.8 years, hospitalized in semi-intensive and intensive care units (66.8%); b-) Concerning enteral nutrition therapy, the average days of enteral nutrition was 13.2 days, and 43.5% of the patients received it for up to one week. As for the route of enteral access, nasoenteric feeding tube (96.3%) and continuous feeding administration (67.3%) were the most common. 2 -) regarding the complications of ENT and the observed events of the 214 patients of the sample, 200 had complications during the use of enteral nutrition. There was occurrence of gastrointestinal (90.5%), metabolic (55.0%), mechanical (41.5%) and pulmonary (13.0%) complications. The most frequently observed events among gastrointestinal complication were: abdominal distention (33.4%), constipation (17.5%) and high gastric residual volume (GRV) (14.6%). Among the metabolic complication, hyperglycemia (55.0%) was observed, with average of 174.2 mg/dL. The predominant events resulting from mechanical complication were unexpected withdrawal of enteral feeding tube (70.5%), followed by obstruction of enteral feeding tube (19.0%). As for pulmonary complication, pulmonary aspiration (13.0%) was the observed event. 5-) Concerning the method of infusion, there was significant association of continuous infusion with the following events observed in gastrointestinal complication: high GRV (p=0.000), constipation (p=0.010) and abdominal distension (p=0.037). Among the mechanical complication, there was significant association with intermittent infusion at the following events: unexpected withdrawal of enteral feeding tube (p=0.005) and displacement of enteral feeding tube (p=0.040). 6-) Regarding drug therapy, there was significant association of metabolic complication (hyperglycemia) and use of sedatives/opioids (p=0.000) and vasoactive drugs (p=0.000). This study evidenced that complications concomitant with ENT are very prevalent in this population (93.5%). Moreover, it was found that there is a high occurrence of observed events (617), with complications (400) presenting significant intersections with other variables described above. Therefore, research on the clinical conditions, treatments and care to the use of enteral feeding tubes should be constantly indicated, particularly for nurses who are responsible for the administration and monitoring of enteral nutrition.
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Indicadores de prognósticos clínicos de deglutição funcional em pacientes de um hospital público de grande porte / Clinical prognostic indicators of swallowing functional outcome of patients from a large Brazilian hospital

Moraes, Danielle Pedroni 07 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A presença da disfagia pós-extubação é bem documentada na literatura, com alta prevalência na maior parte dos estudos. No entanto, há relativamente poucos estudos que apresentam indicadores específicos referentes ao acompanhamento destes pacientes até o momento da alta hospitalar. O objetivo desta tese é determinar os indicadores de prognósticos da deglutição funcional em paciente submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp). MÉTODOS: Os fatores prognósticos analisados em 148 pacientes submetidos à IOTp incluíram a gravidade da disfagia no momento da avaliação fonoaudiológica inicial e no momento da resolução da disfagia/alta hospitalar; o tempo para iniciar a alimentação por via oral; a quantidade de tratamento individual; o número de intubações orotraqueais; o tempo de intubação e o tempo de permanência no hospital. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: GI - 18 a 54 anos e GII >= 55 anos. As análises de correlação, regressão linear e estatística descritiva foram usadas para verificar estas variáveis. RESULTADOS: A variável que obteve valor prognóstico nos dois grupos e influenciou os resultados da deglutição funcional no momento da alta hospitalar foi a gravidade da disfagia na avaliação inicial. Os resultados do estudo indicam também uma tendência à significância para o indicador tempo para iniciar a alimentação por via oral, sugerindo que o grupo mais jovem inicia a alimentação por via oral mais cedo que o grupo mais velho. CONCLUSÃO: Os estudos a respeito de indicadores de prognósticos em diferentes populações de pacientes disfágicos podem contribuir para o estabelecimento de procedimentos mais efetivos de avaliação, tratamento e gerenciamento da disfagia. Além disso, este estudo ressalta a importância da avaliação/classificação inicial da deglutição para a população de indivíduos submetidos à intubação orotraqueal prolongada. / INTRODUCTION: The development of post-extubation swallowing dysfunction is well documented in the literature with high prevalence in most studies. However, there are relatively few studies with specific outcomes that focus on the follow-up of these patients until hospital discharge. This thesis aims to determine prognostic indicators of swallowing functional outcomes in patients submitted to prolonged orotracheal intubation (OTIp). METHODS: The prognostic factors analyzed for 148 patients submitted to OTIp included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment and at dysphagia resolution/hospital discharge, time to initiate oral feeding, amount of individual treatment, number of orotracheal intubation, intubation time and length of hospital stay. Patients were divided in two groups according to age: GI - 18 to 54 years and GII >= 55 years. Correlation analysis, linear regression and descriptive statistics were used to analyze these variables. RESULTS: The variable that had prognostic value and had an influence on the swallowing functional outcome at hospital discharge was the classification of dysphagia severity rate at the first swallowing assessment for both age groups. The results of the study also indicated a trend to significance regarding the time to initiate oral feeding, suggesting that younger adults initiated oral feeding earlier. CONCLUSION: Studies of prognostic indicators in different populations with dysphagia can contribute to the design of more effective procedures when evaluating, treating, and monitoring individuals with this type of disorder. Additionally, this study stresses the importance of the initial assessment ratings.
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Eventos adversos relacionados à  sonda nasogástrica / nasoentérica em pacientes adultos: revisão integrativa da literatura / Adverse events related to the nasogastric / nasoenteral tube in adult patients: integrative literature review

Motta, Ana Paula Gobbo 05 March 2018 (has links)
Objetivo: trata-se de revisão integrativa da literatura realizada com o objetivo de identificar os estudos primários que abordam os eventos adversos relacionados à sonda nasogástrica / nasoentérica (SNG/SNE) em pacientes adultos. Método: a busca foi realizada no mês de abril de 2017 nas bases de dados PubMed, CINAHL, LILACS, EMBASE e Scopus. Para realizar a busca foram utilizadas palavras-chave e encontradas 1.020 citações. Destas, 988 artigos foram excluídos a partir da leitura de títulos e resumos. Em seguida, procedeu-se a leitura, na íntegra, de 32 artigos, dos quais 12 foram excluídos. Logo, um total de 20 artigos foram incluídos no estudo. Foi realizada, também, busca manual nas referências dos artigos incluídos com o intuito de encontrar estudos que não foram recuperados anteriormente nas bases de dados supracitadas. Foram obtidos 84 artigos, dos quais 30 foram excluídos, a partir da leitura de títulos e resumos. Dos 54 artigos recuperados, quatro foram excluídos após leitura na íntegra e um artigo durante a extração dos dados. Resultados: para esta revisão integrativa, foram incluídos um total de 69 artigos. Os dados foram analisados e posteriormente classificados em duas categorias principais que evidenciaram os eventos adversos relacionados ao uso de SNG/SNE: incidentes mecânicos (complicações respiratórias, complicações no esôfago ou faringe, obstrução da sonda, perfuração intestinal, perfuração intracraniana e saque não planejado da sonda) e outros incidentes (lesão por pressão relacionada à fixação e conexão errada). A maior parte dos artigos recuperados foi incluída na subcategoria \"complicações respiratórias\" devido ao posicionamento inadequado da extremidade distal da sonda no trato respiratório, o que resultou em pneumotórax e/ou óbito. Outros eventos adversos estavam relacionados à obstrução da sonda, perda da mobilidade das cordas vocais, perfuração intestinal com consequente infecção, lesão na pele e mucosas, e queimadura corporal devido à desconexão. Conclusão: os resultados sintetizados nesta revisão permitem que os profissionais da saúde, especialmente os da enfermagem, reflitam sobre a segurança dos pacientes em uso de SNG/SNE e que repensem a maneira como as sondas estão sendo manuseadas na prática clínica / Objective: an integrative literature review was developed to identify the primary studies on the adverse events related to nasogastric / nasoenteral tubes (NGT/NET) in adult patients. Method: the search was undertaken in April 2017 in the databases PubMed, CINAHL, LILACS, EMBASE and Scopus. Keywords were used for the search and 1,020 citations were found. After reading titles and abstract, 988 of these articles were excluded. Next, 32 articles were fully read, 12 of which were excluded. Hence, in total, 20 articles were included in the study. In addition, a manual search was undertaken in the references of the included articles, aiming to find studies that had not been retrieved earlier in the abovementioned databases. Eighty-four articles were found, 30 of which were excluded after reading the titles and abstracts. Of the 54 retrieved articles, four were excluded after reading the full version and one article during the extraction of the data. Results: for this integrative review, in total, 69 articles were included. The data were analyzed and then classified in two main categories that evidenced the adverse events related to the use of NGT/NET: mechanic incidents (respiratory complications, esophageal or pharyngeal complications, tube obstruction, intestinal perforation, intracranial perforation and unplanned tube withdrawal) and other incidents (wrong connection and fixationrelated pressure ulcer). Most of the articles were included in the subcategory \"respiratory complications\" due to improper positioning of the distal end of the tube in the respiratory tract, resulting in pneumothorax and/or death. Other adverse events were related to tube obstruction, loss of vocal chord mobility, intestinal perforation with consequent infection, skin and mucous membrane ulcers, and body burns due to detachment. Conclusion: based on the results synthesized in this review, health professionals, especially in nursing, can reflect on the safety of patients using NGT/NET and reconsider the manipulation of the tubes in clinical practice
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Intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia, pós intubados e sem morbidades neurológicas

Turra, Giovana Sasso January 2013 (has links)
Introdução e Objetivos: A intubação orotraqueal (IOT) é utilizada no centro de tratamento intensivo (CTI) em pacientes graves que precisam de auxílio para manter a respiração. Quando prolongada é considerada um dos principais fatores de risco para disfagia orofaríngea (DOF). Nestes casos, o controle neurológico central e nervos periféricos estão intactos, mas as estruturas anatômicas responsáveis pela deglutição podem sofrer prejuízos. O tratamento para a DOF visa proteger as vias aéreas e garantir a nutrição. A terapia de reabilitação da deglutição, através de técnicas e exercícios orofaciais e vocais, parece ser benéfica em pacientes disfágicos. Sendo assim, essa pesquisa apresentou como objetivo avaliar a eficácia da fonoterapia em pacientes com DOF, pós-intubados e sem comorbidades neurológicas. Metodologia: Foram avaliados 240 pacientes, dos quais 40 (16,6%) apresentaram DOF. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo realizado de setembro de 2010 a dezembro 2012 no CTI de um hospital universitário. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: tratamento fonoaudiológico e controle, sendo que o primeiro (53%) recebeu orientações, técnicas terapêuticas, manobras de proteção de via aérea e de limpeza glótica, exercícios oromiofuncionais e vocais e introdução de dieta; o acompanhamento ocorreu durante 10 dias. Os dados da anamnese foram coletados do prontuário e o local de atendimento de todos os sujeitos foi à beira do leito. Os desfechos primários do estudo foram o tempo de permanência com sonda nasoentereral (SNE) e os níveis da escala FOIS. Resultados e Discussão: O grupo tratado permaneceu por menos tempo com SNE (mediana de 3 dias) em comparação ao grupo controle (mediana de 10 dias) (p< 0,001). No grupo controle houve o dobro de sujeitos com a SNE por ainda apresentarem DOF ao final do tempo de acompanhamento fonoaudiológico. O grupo tratado apresentou evolução significativa nos níveis da escala FOIS (entre 4 e 7) em relação ao controle (p=0,005). O grupo tratado apresentou evolução favorável nos níveis de gravidade pelo protocolo PARD (DOF moderada passou para leve). A consistência alimentar líquida (água) foi a que os pacientes mais apresentaram sinais clínicos de DOF. As doenças respiratórias foram as mais frequentes em ambos os grupos. Conclusões: Os achados desse estudo demonstram que o tratamento fonoaudiológico favorece a progressão mais rápida de alimentação por SNE para via oral em pacientes pós-intubados. Isto sugere que a Fonoaudiologia, na área de DOF, tem um papel importante dentro do plano de tratamento destes indivíduos, hipótese que deve ser confirmada por estudos adicionais. / Introduction: In intensive care units (ICU), orotracheal intubation (OTI) is used in severe patients who need assistance to maintain breathing. When OTI is prolonged, it is considered one of the main risk factors for oropharyngeal dysphagia (OPD). In these cases, the central neurological control and peripheral nerves are intact, but the anatomical structures responsible for swallowing may suffer damages. Treatment of OPD aims to protect the airways and nutrition of individuals. Swallowing rehabilitation therapy, by means of orofacial and vocal techniques and exercises, seems to be beneficial to dysphagic patients. Thus, this research presented as objective to evaluate the efficacy of the speech therapy in patients with OPD, post-intubated and without neurological comorbidities. Material and Methods: The recruitment period of the study was from September 2010 to December 2012 in the ICU of a university hospital. Two hundred and forty patients were assessed, of whom 40 presented OPD (16.6%). According to the inclusion and exclusion criteria, thirty-two patients were included in the study. Patients were randomized in two groups: speech treatment and control, and the first (53%) received daily, for a maximum period of 10 days, assessment, guidance, therapeutic techniques, airway protection and glottal cleaning maneuvers, oromiofunctional and vocal exercises, as well as introduction of diet. Anamnesis data were collected from the patient’s medical records, and all individuals were seen on the hospital bedside. Primary study outcomes were length of stay with nasoenteric tube (NET) and levels on the FOIS scale. Results and Discussion: When compared to the control group (median of 10 days), NET permanence was shorter in the treated group (median of 3 days) (p<0.001). The control group there was twice the number of individuals with NET because they still presented OPD at the end of the speech therapy follow up. The treated group showed a significant evolution in levels on the FOIS scale (between 4 and 7) when compared to the control group (p=0.005). The treated group presented a favorable evolution in severity levels by the PARD (from moderate to mild OPD). Patients showed most clinical signs of OPD with liquid-consistency (water). Respiratory disorders were the most frequent in both groups. During treatment, in some cases it was not possible to complete the length of intervention. In the GT, interruption happened in 2 cases (11.8%) due to death, in 3 cases, (17.6%) due to reintubation, in one patient (5.9%) due to clinical worsening and in one patient (5.9%) due to withdrawal from treatment. In the GC, 4 (26.7%) patients were re-intubated. All these patients remained in the study for an intention-to-treat analysis (ITT). Conclusion: The findings of this study demonstrate that speech therapy favors a faster progression from NET feeding to oral feeding in post-intubated patients. His suggests that Speech Therapy in OPD area, has an important role in the treatment plan of these individuals, this hypothesis should be confirmed by additional studies.
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Avaliação da máscara laríngea como alternativa a sonda endotraqueal para manutenção da anestesia inalatória sob ventilação espontânea em capivaras (Hydrochoerus hydrochaerus)

Girotto, Carolina Hagy January 2018 (has links)
Orientador: Francisco Jose´[UNESP] Teixeira Neto / Resumo: Girotto, C.H. Avaliação da máscara laríngea como alternativa a sonda endotraqueal para manutenção da anestesia inalatória sob ventilação espontânea em capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris). 47 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2018. A intubação orotraqueal roedores é um procedimento de maior dificuldade que em outras espécies. Este estudo comparou o uso máscara laríngea humana (ML) com a sonda endotraqueal (Sonda-ET) para manter a patência da via aérea em capivaras anestesiadas sob ventilação espontânea. Seis capivaras (24-54 kg) foram contidas quimicamente com cetamina (7,2 ± 1,1 mg/kg), midazolam (0,16 ± 0,04 mg/kg) e acepromazina (0,03 ± 0,01 mg/kg) em duas ocasiões (intervalos ≥ 7 dias entre procedimentos). A anestesia foi mantida com isoflurano diluído em oxigênio durante 90-120 minutos sob ventilação espontânea. Durante cada anestesia, a patência da via aérea foi mantida aleatoriamente com a Sonda-ET ou ML. Tomografia computadorizada (TC) da faringe/laringe foi realizada em 3/6 animais com a ML e 2/6 animais com a Sonda-ET. A ANOVA de duas vias para medidas repetidas, teste t pareado ou de Wilcoxon foram utilizados para análise estatística (P < 0,05). A concentração de isoflurano expirado (ETiso), freqüência cardíaca (FC), pressão arterial média invasiva (PAM), pH arterial, pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) e pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) não diferiram entre os tratamentos. Os ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Abstract Girotto, C.H. Evaluation of a laryngeal mask as an alternative to orotracheal intubation for maintenance of inhalant anesthesia under spontaneous ventilation in capybaras (Hydrochoerus hydrochaeris). 47 p. Dissertation (MSc) – School of Medicine, São Paulo State University, Botucatu, 2018. Orotracheal intubation carries greater difficulty in rodents than in most domestic species. This study compared the human laryngeal mask (LMA) with an endotracheal tube (ETtube) for maintaining airway patency in anesthetized capybaras (Hydrochoerus hydrochaeris). Six capybaras (24–54 kg) were remote darted with ketamine (7.2 ± 1.1 mg/kg), midazolam (0.16 ± 0.04 mg/kg) and acepromazine (0.03 ± 0.01 mg/kg) in two occasions (≥ seven-day intervals). Anesthesia was maintained with isoflurane in oxygen for 90–120 min under spontaneous ventilation. During each anesthetic, the airway was randomly maintained with an ETtube or LMA. Computed tomography of the pharynx/larynx was performed in 3/6 animals and 2/6 animals with the LMA and ETtube, respectively. Data was analyzed with a two-way ANOVA for repeated measures, paired t-test or Wilcoxon´s signed-rank test. End-tidal isoflurane (ETiso), heart rate (HR), invasive mean arterial pressure (MAP), arterial pH, arterial carbon dioxide partial pressure (PaCO2), and arterial oxygen partial pressure (PaO2) did not differ between treatments. Median (lower–upper range) of ETiso values were 0.6 (0.5–1.5)% and 0.6 (0.4-0.9)% with the ETtube and LMA, r... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Incidência de lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica e estudo dos fatores de risco

Smith, Mariana Magnus January 2007 (has links)
A intubação endotraqueal apresenta indicações irrefutáveis no manejo de crianças criticamente doentes. Entretanto, o contato do tubo endotraqueal com a laringe pode gerar lesões graves, especialmente estenose subglótica (ESG). A incidência descrita destas lesões varia entre 1,5% e 32%, dependendo do delineamento do estudo. Diversos fatores são citados como de risco para lesão de laringe por intubação, entretanto poucas são as evidências a este respeito, dificultando a promoção de atitudes preventivas. Objetivos: Determinar a incidência de lesões de laringe por intubação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e estudar os fatores de risco associados, além de avaliar a factibilidade e segurança da realização de fibronasolaringoscopia (FNL) nas primeiras horas após a extubação. Pacientes e Métodos: Foram incluídos pacientes entre zero e quatro anos de idade intubados por mais de 24 horas na UTIP do HCPA entre dezembro de 2005 e novembro de 2006. Foram excluídos pacientes com sintomas laríngeos, intubação ou traqueostomia prévios. Durante o período de intubação foram coletados os dados referentes a fatores de risco. Foi realizada FNL nas primeiras 8 horas após a extubação, no leito da UTIP. As imagens obtidas das regiões supraglótica, glótica e subglótica foram gravadas e avaliadas posteriormente por examinador cegado, sendo os pacientes classificados em Grupo 1 (exames normais ou com alterações leves) ou Grupo 2 (alterações moderadas ou graves). Os pacientes do Grupo 1 foram acompanhados clinicamente e os do Grupo 2 submetidos a FNL após 7 a 10 dias de extubação. Os resultados foram apresentados em médias e desvio padrão (DP) quando a variável apresentava distribuição normal e em mediana e intervalos interquartil 25%-75% (IIQ25-75) quando não se apresentava dessa forma. Para análise estatística foram utilizados os testes do qui-quadrado, Exato de Fischer e de Man-Whitney. Para determinação dos pontos de corte para sensibilidade e especificidade, foi utilizada a curva ROC. Resultados: Foram incluídos 35 pacientes com mediana (IIQ25-75) de idade de 11,14 (6,14 e 26,26) semanas. A mediana (IIQ25-75) do tempo de intubação foi oito (6–12) dias. O tempo decorrido entre a extubação e a realização da FNL apresentou média (±DP) de 5,15 (±2,18) horas, sendo o índice de complicações menores de 2,85%. Foram identificados 21(60%) os casos correspondendo ao Grupo 1 e 14 (40%) ao Grupo 2. Quatro pacientes (11,4%) desenvolveram ESG, todos provenientes do Grupo 2. Não houve diferença quanto ao surgimento de sintomas respiratórios entre os pacientes com desenvolvimento de ESG e os demais. O maior uso de sedação extra e a percentagem de dias com reposicionamento do tubo endotraqueal foram as variáveis de risco com diferença estatisticamente significativa entre os grupos 1 e 2. O uso de 6,78 doses de sedação extra por dia intubado apresenta sensibilidade de 93% e especificidade de 81% para lesão moderada ou grave de laringe na extubação.Conclusões: A FNL é segura quando realizada nas primeiras horas após a extubação e fornece informações precisas sobre as condições da laringe. A incidência encontrada de ESG (11,4%) é comparável à descrita na literatura e os pacientes com esta complicação apresentam sintomas tardiamente. O percentual de dias com necessidade de reposicionamento do TET e o maior uso de sedação extra estão relacionados ao desenvolvimento de lesões de laringe. Considerando este último fator como medida indireta de agitação podemos inferir que esta está relacionada a lesão de laringe. / Irrefutable evidence exists showing that endotracheal intubation is recommended for the management of critically ill children. However, the contact of the endotracheal tube with the larynx may cause severe injury, especially subglottic stenosis (SGS). The incidence of these lesions ranges from 1.5% to 32%, depending on the study design. Several factors have been regarded as risk for laryngeal lesions following intubation, but there is scant evidence supporting this finding, which negatively interferes with the adoption of preventive measures. Objectives: To determine the incidence of laryngeal lesions during intubation in the pediatric intensive care unit (PICU) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil, and to assess the risk factors involved, in addition to determining the feasibility and safety of flexible nasolaryngoscopy (FNL) within the first hours of extubation. Patients and Methods: Patients aged 0 to 4 years and intubated for more than 24 hours, between December 2005 and November 2006, were included in the study. Patients with laryngeal symptoms or previous intubation or tracheostomy were excluded. The data about risk factors were collected during the intubation period. FNL was performed within the first 8 hours after extubation, in the PICU. The images of the supraglottic, glottic and subglottic regions were recorded and later analyzed by a blinded investigator, and the patients were then classified into Group 1 (normal results or mild lesions) or Group 2 (moderate or severe lesions). Group 1 patients were clinically followed whereas Group 2 patients were submitted to FNL after 7 to 10 days of extubation. The results were presented as means and standard deviations (SD) when the variable was normally distributed and as median and 25%- 75% interquartile ranges (25-75 IQR) otherwise. The statistical analysis included the chisquare test, Fischer’s exact test and the Mann-Whitney test. The ROC curve was used to establish the cutoff points for sensitivity and specificity. Results: Thirty-five patients with median (25-75 IQR) age of 11.14 (6.14 and 26.26) weeks were included. Median (25-75 IQR) intubation time corresponded to eight (6–12) days. The time elapsed between extubation and FNL corresponded to a mean (±SD) of 5.15 (±2.18) hours, with a complication rate less than 2.85%. Twenty-one (60%) cases were classified into Group 1 and 14 (40%) into Group 2. Four patients (11.4%) developed SGS, and all of them belonged to Group 2. There was no statistical difference regarding the development of respiratory symptoms between SGS patients and other patients. The larger use of additional sedation and the percentage of days with repositioning of the endotracheal tube constituted the risk variables with statistically significant difference between Groups 1 and 2. The use of 6.78 doses of additional sedation per day of intubation had a sensitivity of 93% and specificity of 81% for moderate or severe laryngeal lesion at the time of extubation.FNL is safe when performed within the first hours after extubation and provides accurate information about the larynx. The incidence of SGS (11.4%) observed is comparable to the one described in the literature and the patients with this complication develop symptoms only later. The percentage of days with necessity for endotracheal tube repositioning and larger use of additional sedation are related to the development of laryngeal lesions. If we regard the latter factor as indirect measure of agitation, we may infer that it is related to laryngeal injury.
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Incidência de lesão de laringe pós-intubação em crianças com bronquiolite viral aguda e estudo dos fatores de risco

Schweiger, Claudia January 2009 (has links)
Introdução. A bronquiolite viral aguda é uma doença de evolução geralmente benigna, mas algumas crianças desenvolvem disfunção respiratória grave a ponto de requererem intubação e ventilação mecânica. Com a necessidade de intubação, surgem as eventuais complicações desta, sendo a estenose subglótica a mais grave. O objetivo desse trabalho é o de avaliar a incidência de estenose subglótica em crianças submetidas a intubação endotraqueal por bronquiolite viral aguda e seus possíveis fatores de risco. Métodos. Foram elegíveis todas as crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas crianças com história de intubação, patologia laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado e pacientes considerados terminais pela equipe assistente. As crianças foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas a fibronasolaringoscopia. Na primeira avaliação foram divididas em dois grupos: Grupo NA - alterações laríngeas leves ou exame normal, Grupo AA - alterações laríngeas moderadas a graves. As crianças do Grupo NA que desenvolveram sintomas durante o acompanhamento pós-internação e todas as do Grupo AA foram submetidas a novo exame em 7-10 dias. Nessa segunda avaliação foram, então, classificadas em Grupo NC - sem alterações crônicas e ESG - com estenose subglótica. Resultados. Foram incluídas 58 crianças entre novembro de 2005 e agosto de 2008. A incidência de estenose subglótica foi de 10,34% (2,51 - 18,18%). Todas as crianças que desenvolveram estenose subglótica apresentaram exame com alterações moderadas a graves logo após a extubação. O número de dias intubado, o número de reintubações, o número de dias em que o tubo foi mobilizado e o número de dias com sedação extra não foram estatisticamente diferentes entre os dois grupos. As crianças que desenvolveram estenose subglótica, porém, necessitaram de mais doses de sedação extra do que aquelas que não desenvolveram. Conclusão. Encontramos uma incidência de estenose subglótica de quase 11%. A necessidade de doses extras de sedação, possivelmente associada ao nível de agitação do paciente durante o período de intubação, parece ser um fato crucial para o desenvolvimento de estenose subglótica. / Introduction. Acute viral bronchiolitis is usually benign, but some children develop severe respiratory failure and require intubation and mechanical ventilation. Intubation may cause complications, of which subglottic stenosis is the most severe. The objective is to evaluate the incidence and risk factors of subglottic stenosis in children who underwent endotracheal intubation because of acute viral bronchiolitis. Methods. Children in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were eligible if they had endotracheal intubation for a period longer than 24 hours. Children were excluded if they had a history of intubation, previous laryngeal disease, current or past tracheostomy, or were classified as terminal by the healthcare team. Children were followed up daily and underwent flexible fiber-optic nasolaryngoscopy after extubation. In the first evaluation they were divided into two groups: NA group - mild laryngeal alterations or normal findings; AA group - moderate to severe laryngeal alterations. Children in the NA group developed symptoms during follow-up after PICU discharge, and all children in the AA group underwent another laryngoscopy 7-10 days later. After this second exam, children were classified into two other groups: NC - no chronic changes; and SGS - subglottic stenosis. Results: Fifty-eight children were included in the study from November 2005 to August 2008. The incidence of subglottic stenosis was 10.34% (2,51-18,18%). All children who developed subglottic stenosis had moderate to severe alterations immediately after extubation. The number of intubation days, tube reinsertions, days when tube maintenance was performed, and days with extra sedation were not statistically different between groups. Children that developed subglottic stenosis, however, had needed extra doses of sedation. Conclusion: We found a subglottic stenosis incidence of almost 11%. Extra doses of sedation, probably in association with patient agitation during intubation, seemed to be a crucial factor in the development of subglottic stenosis.
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Lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica : classificação e fatores de risco

Schweiger, Claudia January 2015 (has links)
Introdução: A presença de lesões agudas de laringe na criança, causadas pela intubação endotraqueal, pode levar ao desenvolvimento de lesões crônicas, principalmente de estenose subglótica (ESG). Não há consenso na literatura sobre qual a classificação de lesões agudas mais acurada para predizer essa evolução. Além disso, alguns fatores de risco que levam à formação de ESG ainda não foram completamente elucidados nessa população. Objetivos: Comparar a acurácia da Classificação de Lesões Agudas de Laringe (CLAL) com a das outras classificações disponíveis na literatura. Determinar, também, os fatores de risco para ESG na população pediátrica, principalmente a relação da sedação com o desenvolvimento dessa patologia. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo. Materiais e Métodos: Todas as crianças intubadas pela primeira vez na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica foram incluídas e dados referentes aos possíveis fatores de risco para ESG foram coletados, incluindo escores da escala de sedação COMFORT-B durante todo o período de intubação. As crianças foram submetidas a fibronasolaringoscopia (FNL) em até oito horas após a extubação. As lesões encontradas foram classificadas de acordo com a CLAL e com outras disponíveis na literatura (Lindholm adaptada, Colice adaptada e Benjamin adaptada). As crianças foram acompanhadas a fim de se determinar quantas evoluiriam para ESG. Resultados: Para a análise das lesões agudas, foram incluídas 194 crianças. A sensibilidade e a especificidade da CLAL foram de 90% e 73%, respectivamente. A CLAL mostrou-se uma classificação com maior especificidade do que as classificações de Colice e Benjamin adaptadas (p<0,001 para ambas), e maior sensibilidade do que a de Lindholm adaptada (p<0,001). Para a análise dos fatores de risco, foram incluídas 226 crianças. A incidência de ESG foi de 10,17%. Os fatores de risco estatisticamente significativos foram tempo prolongado de intubação e doses adicionais de sedação. Do total, 36 crianças tinham escores de sedação coletados. As crianças com ESG apresentavam uma média de escores de COMFORT-B de 16.00 ± 1.76, enquanto a média dos escores de COMFORT-B naquelas que não desenvolveram ESG foi de 12.76 ± 2.13 (p = 0.006). Discussão: De acordo com a CLAL, 90% das crianças que desenvolveram ESG apresentaram inicialmente lesões moderadas ou graves na FNL. A CLAL inclui todos os tipos de lesões descritas por Benjamin, com o adicional de propor uma escala de gravidade para essas lesões, apresentando assim boa acurácia para o desenvolvimento de lesão crônica. Quanto aos fatores de risco, crianças mais agitadas provavelmente apresentam maior movimentação do tubo endotraqueal na via aérea e desenvolvem mais frequentemente ESG do que crianças mais sedadas. Conclusão: A CLAL mostrou-se uma classificação com alta acurácia para predizer evolução para ESG. As crianças que desenvolveram ESG estavam pouco sedadas durante o período em que permaneceram intubadas. / Introduction: The presence of post-intubation acute laryngeal injuries in children can predict the development of chronic lesions, particularly subglottic stenosis (SGS). Until now, no acute injury classification system had been validated. Furthermore, there are some risk factors for the development of SGS that are still not elucidated in children. Objectives: To compare the Classification of Acute Laryngeal Injuries (CALI) with other classifications available in the literature. Moreover, to analyze the risk factors for the development of SGS, especially the role of sedation during intubation. Design: Prospective cohort study. Materials and methods: Children who required intubation in the Pediatric Intensive Care Unit were included e data regarding possible risk factors for SGS were collected, including COMFORT-B sedation scores. Children underwent flexible fiber-optic laryngoscopy (FFL) in the first 8 h after extubation. Injuries were categorized using CALI, as well as adapted classifications from Lindholm, Colice and Benjamin. The children were followed up to determine who developed subglottic stenosis. Results: For the acute lesions analysis, 194 children were included. The sensitivity and specificity of CALI were 90% and 73%, respectively. CALI showed greater specificity than the adapted classifications from Colice and Benjamin (p < 0.001 for both), and greater sensitivity than adapted classification from Lindholm (p < 0.001). For the risk factors analysis, 226 children were included. Incidence of SGS was 10.17%. Statistically significant risk factors were prolonged intubation and requirement of additional sedative doses. The 36 children most recently included in the cohort had COMFORT-B scores. The children with SGS had average COMFORT-B scores of 16.00 ± 1.76, while the mean COMFORT-B score of those who did not develop ESG was 12.76 ± 2.13 (p = 0.006). Discussion: Based on CALI, 90% of children who developed subglottic stenosis had moderate to severe injuries on the initial FFL. CALI includes all injury types described by Benjamin, as well as a proposed severity scale for these lesions, which showed good accuracy for predicting development of chronic injury. Regarding risk factors, undersedated children probably underwent more airway trauma caused by the endotracheal tube and developed more frequently SGS than children oversedated. Conclusion: CALI showed good accuracy for predicting development of SGS. Children who developed SGS were undersedated throughout the intubation period.

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