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Efeitos neuroprotetores da curcumina durante o desenvolvimento de ratos submetidos à isquemia cerebra global / Curcumin neuroprotective effects during the rat development submitted to global cerebral ischemia

Lucetti, Elaine Cristina Pereira 17 July 2015 (has links)
LUCETTI, E. C. P. Efeitos neuroprotetores da curcumina durante o desenvolvimento de ratos submetidos à isquemia cerebra global. 2015. 108 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-20T12:27:10Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_ecplucetti.pdf: 4147142 bytes, checksum: 4f03ef9519daf666db76da448ced9260 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-20T12:27:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_ecplucetti.pdf: 4147142 bytes, checksum: 4f03ef9519daf666db76da448ced9260 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-20T12:27:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_ecplucetti.pdf: 4147142 bytes, checksum: 4f03ef9519daf666db76da448ced9260 (MD5) Previous issue date: 2015-07-17 / The ischemic stroke precipitates a cascade of events that involve excitotoxicity, inflammation, oxidative stress and cell death. Curcumin has demonstrated neuroprotective effects, with antioxidant and antiinflammatory properties. Therefore, we aimed to study these effects of curcumin on experimental model of global cerebral ischemia in rats under development. Methods: Wistar female rats treatment began 24 hours after the birth of pups, during 21 days, with curcumin (25, 50 or 100 mg/kg/day, p.o.) or water + 1% Cremophor (10 ml/kg). In 21 day old rats were anesthetized with Ketamine (75 mg/kg, i.p.) and xylazine (10 m/kg, i.p.) and subjected to the global cerebral ischemia for 15 min, reperfusion at the same time, followed the left carotid cut. 24 h after surgery, pups started treating for 3 or 7 consecutive days. The animals treated for 7 days underwent behavioral tests, open field and water maze, to assess the locomotor activity and spatial memory, respectively. Groups of animals with 3 or 7 days after ischemia were sacrificed and the striatum, cortex and hippocampus were dissected. The striatum was used in homogenates preparation to monoamine and metabolites (DA, DOPAC, NS) dosing on HPLC. Homogenates from the hippocampus and cortex were prepared to test the antioxidant activity, 3 and 7 days post-ischemia, to nitrite and malondialdehyde (MDA) dosing. Hippocampal slices were separated for staining with Fluoro-Jade B and immunohistochemistry (iNOS, COX-2, TNF-). Results: Cerebral ischemia reduced the locomotor activity in rats and the treatment with curcumin reversed this effect; just like what happened with the special memory that was recovered after curcumin treatment in the three doses used. The striatum lesion reflected in a reduction in the levels of monoamines and these values were increased with the use of curcumin 3 and 7 days after surgery dose-dependent manner on day 3. MDA and nitrite levels were significantly increased in cortex and hippocampus, 3 and 7 days after global cerebral ischemia, when compared to the false-operated groups. The treatment with curcumin significantly protected these areas only at 3 days post-ischemia, in the doses of 50 and 100 mg/kg. On the 7th day, the best results were obtained with the dose of 25 mg/kg. Furthermore, there was a decrease in immunostained cells for iNOS, COX-2 and TNF- in treated groups with curcumin compared with ischemic group. As reduction Fluoro-Jade B positive cells. Conclusion: The previous treatment of the dams during the lactation period and the subchronic treatment of puppies with curcumin exerted neuroprotective properties against damage caused by global cerebral ischemia/reperfusion. These effects reflected improved in locomotor activity and memory. This activity was observed through anti-inflammatory and antioxidant actions of curcumin, especially three days after the ischemic event. These actions were confirmed with inhibition of COX-2, iNOS and TNF-. In addition, neurons were preserved in the hippocampus, which could be seen by staining with Fluoro-Jade B, viewed through green fluorescence. / O acidente vascular cerebral isquêmico precipita uma cascata de eventos que envolvem excitotoxicidade, inflamação, estresse oxidativo e morte celular. A curcumina tem demonstrado efeitos neuroprotetores, com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. Sendo assim, objetivou-se estudar estes efeitos da curcumina em modelo experimental de isquemia cerebral global em ratos em desenvolvimento. Métodos: O tratamento de ratas Wistar foi iniciado 24h após o nascimento dos filhotes, durante 21 dias, com curcumina (25, 50 ou 100 mg/kg/dia, v.o.) ou água+Cremophor 1% (10 ml/kg). No 21º dia de vida os ratos foram anestesiados com Ketamina (75 mg/kg, i.p.) e Xilazina 2% (10 m/kg, i.p.) e submetidos à isquemia cerebral global durante 15 min, reperfusão pelo mesmo tempo, seguida de corte da carótida esquerda. 24 h após iniciou-se o tratamento dos filhotes com curcumina durante 3 ou 7 dias consecutivos. Animais tratados durante 7 dias realizaram os testes comportamentais, campo aberto e labirinto aquático, para avaliar a atividade locomotora e memória espacial, respectivamente. Grupos de animais com 3 ou 7 dias após a isquemia foram eutanasiados e o corpo estriado, córtex e hipocampo foram dissecados. O corpo estriado foi utilizado na preparação de homogenatos para dosagem de monoaminas e metabólitos (DA, DOPAC, NE) em HPLC. Homogenatos de hipocampo e córtex foram preparados para dosar os níveis de nitrito e malondialdeído (MDA). Fatias de hipocampo foram separadas para a coloração com o Fluoro-Jade B e imunohistoquímica (iNOS, COX-2, TNF-). Resultados: A isquemia cerebral reduziu a atividade locomotora em ratos e o tratamento com curcumina reverteu este efeito; assim como o que ocorreu com a memória espacial que foi reduzida pela isquemia. A lesão no corpo estriado refletiu em redução nos níveis de monoaminas e estes valores foram aumentados com uso da curcumina 3 e 7 dias após a cirurgia e de maneira dose-dependente no 3º dia. Os níveis de MDA e nitrito foram significativamente aumentados em córtex e hipocampo, 3 e 7 dias após a isquemia cerebral global, quando comparados aos grupos falso operados. O tratamento com curcumina protegeu estas áreas de maneira significativa somente no 3º dia pós-isquemia, nas doses de 50 e 100 mg/kg. No 7º dia, os melhores resultados foram obtidos com a dose de 25 mg/kg. Além disso, houve uma diminuição nas células imunocoradas para iNOS, COX-2 e TNF- nos grupos tratados com curcumina em comparação com o grupo isquemiado. Assim como redução de células Fluoro-Jade B positivas. Conclusão: O tratamento prévio das mães durante o período de lactação bem como o tratamento subcrônico dos filhotes com a curcumina exerceu propriedades neuroprotetoras contra os danos causados pela isquemia cerebral global mais reperfusão. Estes efeitos refletiram na melhora da atividade locomotora e memória. Esta atividade foi observada através de ações antiinflamatórias e antioxidantes da curcumina, principalmente 3 dias após o evento isquêmico. Estas ações foram confirmadas com a inibição da COX-2, iNOS, redução de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-. Além disso, neurônios foram preservados no hipocampo, o que pôde ser visto através da coloração com Fluoro-jade B, visualizada através de fluorescência verde.
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Pós-condicionamento com L-alanil-glutamina na isquemia e reperfusão cerebral em ratos / Postconditioning with l-alanyl-glutamine in brain ischemia and reperfusion in rats

Almeida, Eduardo Bacelar 31 October 2016 (has links)
ALMEIDA, E. B. Pós-condicionamento com L-alanil-glutamina na isquemia e reperfusão cerebral em ratos. 2016. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médico-Cirúrgicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016 / Submitted by Luciene Oliveira (luciene@ufc.br) on 2017-08-28T14:39:20Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_edalmeida.pdf: 2886265 bytes, checksum: e73742de384cab29d3b2f283c384e368 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-28T15:59:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_edalmeida.pdf: 2886265 bytes, checksum: e73742de384cab29d3b2f283c384e368 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-28T15:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_edalmeida.pdf: 2886265 bytes, checksum: e73742de384cab29d3b2f283c384e368 (MD5) Previous issue date: 2016-10-31 / INTRODUCTION AND OBJECTIVE: Recent studies have shown the effectiveness of L-alanyl-glutamine (Aln-Gln) in protection of ischemia and reperfusion states in various organs. The aim of this study was to evaluate Aln-Gln post conditioning effects in brain ischemia and reperfusion injury in an experimental model of brain ischemia and reperfusion in rats. METHODS: A sample of 72 rats (Wistar) was divided into 06 groups. Each group had 12 animals, 6 animals provided hippocampal samples for mass spectrometry analysis and 6 animals samples for histological analysis. 02 groups carried cervicotomy (Sham 1h and 24h); 02 groups received saline and ischemia/ reperfusion injury (SS + I/R 1h and 24h), and 02 groups received L-Alanyl-Glutamine and ischemia/reperfusion injury (GLUT + I/R 1h and 24h). RESULTS: The histology (H & E) of hippocampal CA1 area revealed a significant increase (p <0.05) of eosinophilic neurons in saline + ischemia and reperfusion group (SS + I/R) compared to the control group (SHAM) after 1 hour (p = 0.002) and 24h (p = 0.01). When compared (SS + I/R) and (GLUT + I/R) groups a significant decrease (p <0.05) of percentage of eosinophilic neurons was observed in GLUT + I / R, with 1h (p = 0.01) and 24 hours of reperfusion (p = 0.001). In the hippocampal spectrometry’s analysis there was a statistically significant difference between the groups lipid profile (p <0.05). A significant difference in relative intensity of lipids and lipid profile from Sham groups when compared to SS + I/R group (p <0.05) and GLUT+ I/R when compared to SS+ I/R group (p <0.05). CONCLUSION: The postconditioning with L-alanyl-glutamine had neuroprotective effect in the hippocampus of this experimental model, indicated by the number of red neurons. The relative intensity of the hippocampus lipids in the analysis by mass spectrometry is altered in ischemic and reperfusion injury, and is different from postconditioned animals with L-alanyl-glutamine / Estudos recentes têm mostrado a eficácia da l-alanil-glutamina (Aln-Gln) na proteção de estados de isquemia e reperfusão em diversos órgãos. O objetivo deste estudo foi avaliar a ação da Aln-Gln no pós condicionamento em lesão de isquemia e reperfusão cerebral em em ratos. MÉTODO: Amostra de 72 ratos da linhagem Wistar distribuídos em 06 grupos. Cada grupo possuía 12 animais dos quais 6 animais foram coletados os hipocampos para análise de espectrometria de massas e 6 animais amostras para estudo histológico. Destes, 02 grupos realizaram apenas a cervicotomia (Sham 1h e 24h); 02 grupos receberam solução salina e a lesão de isquemia e reperfusão (SS + I/R 1h e 24h) e 02 grupos receberam L-Alanil-Glutamina e a lesão de isquemia e reperfusão (GLUT +I/R 1h e 24h). RESULTADOS: O exame histológico (H & E) da região CA1 do hipocampo evidenciou um aumento significante (p < 0,05) de neurônios eosinofílicos no grupo solução salina + isquemia e reperfusão (SS+I/R) quando comparado com o grupo controle (SHAM), após 1h (p = 0,002) e 24h (p= 0,01). Quanto aos grupos SS+I/R e GLUT +I/R, houve uma diminuição significante (p<0.05) da porcentagem de neurônios eosinofílicos nos grupos GLUT + I/R, com 1h (p = 0,01) e 24h de reperfusão (p = 0,001). Na análise por espectrometrias de massa do hipocampo foi encontrada uma diferença estatisticamente significante no perfil de lipídios dos grupos (p < 0,05). Foi encontrada diferença significante na intensidade relativa dos lipídios dos grupos Sham quando comparado ao grupo SS + I/R ( p< 0,05) e GLUT+I/R comparado ao SS+I/R (p<0,05). CONCLUSÃO: O pós-condicionamento com l-lanil-glutamina teve efeito neuroprotetor no hipocampo de ratos, indicado pela contagem de neurônios vermelhos. A intensidade relativa e o perfil dos lipídios do hipocampo na análise por espectrometria de massas está alterada em lesões de isquemia e reperfusão e é diversa dos animais pós-condicionados com l-alanil-glutamina.
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Estudo do efeito comportamental e neuroprotetor da Erythrina velutina na isquemia cerebral aguda em camundongos

Rodrigues, Francisca Taciana Sousa January 2013 (has links)
RODRIGUES, Francisca Taciana Sousa. Estudo do efeito comportamental e neuroprotetor da Erythrina velutina na isquemia cerebral aguda em camundongos. 2013. 105 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-09-02T11:29:32Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_ftsrodrigues.pdf: 1808640 bytes, checksum: 092e10394448a60336f7e0b714ab6041 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-09-02T12:43:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_ftsrodrigues.pdf: 1808640 bytes, checksum: 092e10394448a60336f7e0b714ab6041 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-02T12:43:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_ftsrodrigues.pdf: 1808640 bytes, checksum: 092e10394448a60336f7e0b714ab6041 (MD5) Previous issue date: 2013 / The study shows the effects of standardized extract of Erythrina velutina (EPEV) in motor activity, in memory and in the determination of amino acids in mice brain undergoing global cerebral ischemia (ISQ). Animals (swiss mice, males, 30-35 g) were subjected to transient cerebral ischemia by occlusion of both carotid arteries during 30 minutes and treated for 5 days with EPEV 200 or 400 mg/kg and Memantine (MEM) 10 mg/kg, 2 or 24 hours after ischemia. The same procedure was done in false-operated group + DMSO (FO) with the exception of clamping the carotid arteries. On day 6 after induction of ischemia, the animals were subjected to tests of locomotor activity, rota rod and memory (step down, Y-maze and object recognition), then were sacrificed and dissected brains on ice the prefrontal cortex (PFC), Hippocampus (HC) and striatum (ST) determination of aspartic acid (ASP), glutamate (GLU), glycine (GLY), taurine (TAU) and gamma-amino-butirico acid (GABA). No change in exploratory activity was detected between the groups vertical FO and ISQ treated with solvents, as well as between the groups treated with EPEV or MEM, however, an increase in exploration activity across (rearing) was observed on EPEV 200 mg 2H group when compared to the ISQ. In rota rod test no substantial modification has been detected between the groups FO and ISQ treated with DMSO and in the groups treated with EPEV and MEM. Memory test step down the ISQ has affected the processes of acquisition and retention of memory both in the immediate phase (recent memory-RM), and the consolidation phase (late memory-LM) when compared with the group FO. Comparing the treatments we observed a significant increase in the length of stay in the non-electrified platform, in the animals treated after ischemia when evaluated in RM, and in LM. Y-maze test the ISQ promoted a retention damage in memory of animals compared to the control group (FO), however the EPEV and MEM managed to revert the damage on the acquisition of memory induced by ISQ at both doses. Animals subjected to ISQ showed deficit in memory also in object recognition test, this deficit was reversed by EPEV 400 mg 2 or 24 H group and by MEM 10 mg. The dosage of amino acids after testing behavior on PFC, HC and ST presented an increase in concentration of excitatory amino acids (ASP, GLU) in animals ISQ + DMSO when compared to FO. In the CPF that increase can be reversed by the animals treated with EPEV 24H at both doses and MEM 10 mg 24H in HC this increase was reversed by all treated groups. In CE there was a reduction in levels of GLU on EPEV 200 mg 2 or 24H and MEM 10 mg 2H. Regarding the levels of GABA, GLY and TAU in the CPF, there was reversal of values in the Group EPEV 200 mg 2H and 400 mg in both treatment schedules as well as group MEM 10 mg 24H when compared to the control that suffered ischemia. In the HC an increase in levels of GLY and TAU can be seen in EPEV 200 mg 24H, EPEV 400 mg 2H and MEM 10 mg 24H groups. GABA levels were already reverted on EPEV 400 mg and MEM 10 mg groups at the time of 24H. The ST presented high levels of TAU and GABA in the ISQ animals when compared with the control. The value of GABA was only reversed by EPEV 200 mg 2H group. With this, we concluded that the EPEV at both doses developed a neuroprotective action, possibly by reducing the levels of excitatory amino acids and inhibitory increase after ischemia. / O estudo mostrou os efeitos do extrato padronizado de Erythrina velutina (EPEV), na atividade motora, na memória e nas concentrações de aminoácidos cerebrais de camundongos submetidos à isquemia cerebral global (ISQ). Os animais (camundongos swiss, machos, 30-35g) foram submetidos à isquemia cerebral transitória pela oclusão de ambas as artérias carótidas durante 30 minutos e tratados durante 5 dias com EPEV 200 ou 400 mg/kg e Memantina (MEM), controle positivo, 10mg/kg, 2 ou 24 h após a isquemia. O mesmo procedimento foi feito no grupo Falso-operado + DMSO (FO) com exceção do clampeamento das artérias carótidas. No 6°dia após a indução da isquemia, os animais foram submetidos aos testes de atividade locomotora, rota rod e memória (step down, Y-maze e reconhecimento de objetos), a seguir foram sacrificados e as áreas cerebrais dissecadas como (córtex pré-frontal –CPF; hipocampo- HC e corpo estriado- CE) para determinação das concentrações de aspartato (ASP), glutamato (GLU), glicina (GLI), taurina (TAU) e ácido gama-amino-butirico (GABA). Nenhuma alteração na atividade exploratória vertical foi detectada entre os grupos FO e ISQ tratados com os diluentes, bem como entre os grupos tratados com EPEV ou MEM. Porém, um aumento na atividade exploratória horizontal (rearing) foi observado no grupo EPEV 200mg 2H quando comparado com o grupo ISQ. No teste de rota rod nenhuma alteração significativa foi detectada entre os grupos. No teste de memória step down a ISQ afetou os processos de aquisição e retenção de memória tanto na fase imediata (memória recente - MR), quanto na fase de consolidação (memória tardia - MT) quando comparado ao grupo FO. Comparando os tratamentos de EPEV 200 ou 400 mg/kg observamos um aumento significativo, no tempo de permanência na plataforma, nos animais tratados após a isquemia quando avaliados na MR e na MT. No teste Y-maze a ISQ promoveu um dano na retenção da memória dos animais em relação ao grupo controle (FO), porém o EPEV e a MEM conseguiram reverter esse dano em ambas as doses. Os animais submetidos a ISQ mostraram déficit na memória também no teste de reconhecimento de objetos. Esse déficit foi revertido pelo grupo EPEV 400mg (2 ou 24H) e por MEM . A dosagem de aminoácidos após o teste de comportamento no CPF, HC e CE apresentou aumento nas concentrações dos aminoácidos excitatórios (ASP, GLU) nos animais ISQ +DMSO quando comparados ao FO. No CPF esse aumento pode ser revertido pelos animais tratados com EPEV 24H em ambas as doses e MEM 24H. Já no HC esse aumento foi revertido por todos os grupos tratados. No CE houve redução das concentrações de GLU nos grupos EPEV 200mg (2 ou 24H) e MEM 2H. A respeito das concentrações de GABA, GLI e TAU, no CPF, houve reversão dos valores nos grupos EPEV 200mg 2H e no grupo 400mg em ambos os horários de tratamento como também no grupo MEM 24H quando comparados ao controle isquemiado. No HC um aumento nas concentrações de GLI e TAU pode ser visto nos grupos EPEV 200mg 24H, EPEV 400mg 2H e MEM 24H. Já as concentrações de GABA foram revertidas nos grupos EPEV 400mg e MEM no tempo de 24H. O CE apresentou concentrações elevadas de TAU e GABA nos animais ISQ quando comparados com o controle. O valor de GABA só foi revertido pelo grupo EPEV 200mg 2H. Diante do exposto, concluímos que o EPEV em ambas as doses desenvolveu uma ação neuroprotetora, possivelmente pela redução das concentrações de aminoácidos excitatórios e aumento dos inibitórios após a isquemia. Possibilitando, assim, a perspectiva de um uso futuro do EPEV em doenças isquêmicas no Sistema Nervoso Central.
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Efeito do PPADS, antagonista do receptor P2, sobre a lesão cerebral, comportamento e memória de camundongos submetidos à isquemia cerebral focal permanente / P2 receptors antagonist PPADS protects against neuronal damage, behavior and memory deficits induced by permanent focal brain ischemia

Carmo, Marta Regina Santos do January 2010 (has links)
CARMO, Marta Regina Santos do. Efeito do PPADS, antagonista do receptor P2, sobre a lesão cerebral, comportamento e memória de camundongos submetidos à isquemia cerebral focal permanente. 2010. 102 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-07T13:14:47Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_mrscarmo.pdf: 1724247 bytes, checksum: d17b77e1fcf6ba9c57462c41d304d8ef (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-05-08T16:52:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_mrscarmo.pdf: 1724247 bytes, checksum: d17b77e1fcf6ba9c57462c41d304d8ef (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-08T16:52:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_mrscarmo.pdf: 1724247 bytes, checksum: d17b77e1fcf6ba9c57462c41d304d8ef (MD5) Previous issue date: 2010 / Após isquemia cerebral, o Trifosfato de Adenosina (ATP) atinge altas concentrações no espaço extracelular e pode atuar como agente tóxico, que causa degeneração celular e morte, mediada através de receptores P2X e P2Y. No presente estudo, foram investigados os efeitos do PPADS, um antagonista não-seletivo dos receptores P2, sobre o comportamento e dano neuronal após isquemia induzida por oclusão permanente da artéria cerebral média por eletrocoagulação. Os animais receberam PPADS (0,1, 0,5 e 1,0 nmols/1μL) ou fluído cerebroespinhal artificial (FCE) por injeção intracerebroventricular 10 min antes da isquemia. Os parâmetros estudados foram função sensório-motora, aquisição e retenção de memória, área de infarto cerebral e atividade da MPO, como marcador para infiltração granulocítica. Após isquemia, verificou-se através de avaliação neurológica, uma diminuição significante do desempenho motor e função sensorial dos animais. A percentagem da área de infarto nos animais falso-operados foi significantemente menor que naqueles submetidos à isquemia (FO: 0,89 ± 0,18%; FO + PPADS 1,0: 1,18 ± 0,1%; ISQ: 9,06 ± 1,2%; ISQ + PPADS 0,5: 2,2 ± 0,32%; ISQ + PPADS 1,0: 1,86 ± 0, 18%). Foi observado ainda um aumento da atividade exploratória vertical (nº de Rearings) nos animais tratados com PPADS quando comparados aos animais do grupo isquemiado (ISQ: 9,5 ± 1,8; ISQ + PPADS 0,5: 26,9 ± 2,9; ISQ + PPADS 1,0: 20,6 ± 3,7; Kruskall-Wallis, p<0.05). O tratamento com PPADS melhorou de forma significante os déficits na memória operacional induzidos pela isquemia, avaliado no teste do Labirinto em Y (FO: 73,8 ± 1,9%; ISQ: 56,7 ± 2,9%; ISQ + PPADS 0,5: 76,7 ± 3,2%; ISQ + PPADS 1,0: 72,6 ± 4,0%). Um resultado semelhante foi observado na memória aversiva (teste da esquiva passiva) no qual o PPADS melhorou a aquisição de memória de curta duração. Os animais isquemiados demonstraram um aumento nos níveis de MPO no estriado (FO: 3,6 ± 0,63; ISQ: 16,24 ± 4,86) e córtex temporal (FO: 6,16 ± 1,23; ISQ: 22,33 ± 4,98), e o tratamento com PPADS (1,0 nmols/1μL) reverteu significantemente esse efeito (ISQ + PPADS – estriado: 6,13 ± 0,65; córtex: 6,28 ± 0,38). Os resultados demonstram o envolvimento dos receptores P2 na fisiopatologia da isquemia cerebral. A inibição dos receptores P2 pelo PPADS mostrou um significante efeito neuroprotetor sobre o dano neuronal, comportamento motor e memória após isquemia e indicam que este efeito pode estar relacionado pelo menos em parte a uma atividade antiinflamatória deste composto.
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Investigação do efeito neuroprotetor do coumestrol em modelos in vitro e in vivo na isquemia cerebral experimental

Castro, Cibele Canal January 2013 (has links)
Pacientes que sobrevivem a uma parada cardíaca ou a um AVE demonstram uma alta incidência de prejuízos neurológicos como resultado do dano neuronal isquêmico tardio. Uma intervenção farmacológica apropriada durante a janela terapêutica entre o recomeço do fluxo sanguíneo normal e o início do dano neuronal seria de grande benefício, porém as abordagens experimentais atuais são limitadas neste sentido. Ao longo da última década, dados provenientes de muitos estudos apoiam a ideia que estrógenos promovem efeitos neuroprotetores em uma variedade de doenças neurodegenerativas, incluindo a isquemia cerebral global. O potente hormônio feminino 17-β-estradiol (E2) é neuroprotetor em uma variedade de modelos celulares e animais de isquemia, contudo os paraefeitos inerentes a sua terapêutica não permitem seu uso em larga escala. Considerando a estrutura e mecanismo de ação similares dos fitoestrogênios no SNC, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos neuroprotetores de coumestrol, um potente isoflavonóide com alta afinidade de ligação por ambos os receptores de estrogênio (ERs) e alto potencial antioxidante, contra a neurodegeneração geralmente encontrada em eventos isquêmicos. Nós demonstramos aqui que coumestrol foi hábil em resgatar a morte neuronal na subárea CA1 hipocampal induzida pela isquemia global em ratas fêmeas em uma avaliação de sobrevivência celular, incluindo 24h pós-isquemia, e que esta neuroproteção parece ser mediada através dos ERs. Em um próximo passo, avaliamos se a pré-administração de coumestrol poderia reverter a atividade da bomba de Na+/K+-ATPase, cuja atividade se encontra prejudicada após insultos isquêmicos, e se sua ação seria igualmente efetiva quando administrado em ratos machos. A análise demonstrou que coumestrol foi eficiente em restaurar a atividade da Na+/K+-ATPase em todos os tempos avaliados, incluindo 24h pós-isquemia. A efetividade em prevenir a morte neuronal em ratos machos foi igualmente observada em todos os tempos de administração, incluindo 24h pós-isquemia. As correspondências neuroprotetoras no tempo de 24h na neuroproteção sugerem um possível mecanismo pelo qual coumestrol possa estar agindo para promover neuroproteção em longo prazo. Sabendo que a morte neuronal tardia na isquemia global está associada com a redução na expressão de GluR2 na região CA1 pouco antes do início da morte celular, examinamos o possível papel de coumestrol na expressão de GluR2 em camundongos machos em três diferentes tempos pós-isquemia. O evento isquêmico reduziu os níveis proteicos de GluR2 hipocampais em todos os tempos avaliados e o tratamento com coumestrol foi efetivo em prevenir essa redução. Adicionalmente, estando consciente que a excitotoxicidade é um dos mecanismos celulares ligados à neurodegeneração associada à isquemia, buscou-se determinar se coumestrol poderia promover neuroproteção in vitro, contra a excitotoxicidade induzida por NMDA em culturas neuronais hipocampais. Nós observamos que coumestrol promoveu neuroproteção, porém somente quando sua administração foi perto do evento excitotóxico. Atribuímos esta inabilidade em conferir neuroproteção em longo prazo devido à presença do inibidor de células gliais presente na cultura neuronal, que limita a proliferação glial em 10% ou menos, sugerindo o sistema glial como um importante coadjuvante no contexto da neuroproteção em longo prazo conferida por coumestrol. Estendendo nossa investigação para uma avaliação comportamental, examinamos se coumestrol poderia ser igualmente eficaz em prevenir os déficits de memória presentes após um insulto isquêmico. A análise histológica confirmou a neuroproteção promovida pela administração de coumestrol como esperado, e sua terapêutica foi bem sucedida em reverter os déficits de memória promovidos pela isquemia global. Portanto, esses resultados coletivos indicam que coumestrol desperta novas perspectivas dentro da terapêutica da isquemia global e abre novas possibilidades na investigação no contexto dos acidentes vasculares encefálicos. / Patients who survive cardiac arrest or stroke demonstrate a high incidence of neurological impairment as a result of delayed ischemic neuronal damage. Proper pharmacological intervention during the therapeutic window between the resumption of normal blood flow and the onset of neuronal damage would be of great benefit, but the current experimental approaches have yielded only limited success. Over the last decade, data from many studies support the idea that estrogens provide neuroprotective effects in a variety of neurodegenerative diseases, including cerebral global ischemia. The potent feminizing hormone 17-β-estradiol (E2) is neuroprotective in a host of cell and animal models of stroke, however the side effects inherent its therapeutics doesn’t allow its use in a large scale. Considering the similar structure of phytoestrogens and its similar actions within the CNS, the aim of this study was verify the neuroprotective effects of coumestrol, a potent isoflavonoid with high binding affinities for both estrogen receptors (ERs) and significant antioxidant activity, against neurodegeneration usually observed in global ischemic events. We demonstrate here that coumestrol was able to rescue neuronal death in the hippocampal CA1 subfield induced by global ischemia in female rats in a cell survival evaluation, including 24h after ischemia, and its neuroprotective actions seems to be through the ERs. In a next step, we evaluated if coumestrol pre-administration could rescue the Na+/K+-ATPase activity that is found severely impaired after ischemic insults, and if its administration would be equally neuroprotective in male rats. The analysis showed that coumestrol was able to reverse the Na+/K+-ATPase activity in all times of evaluation, including 24h after ischemia. The effectiveness in preventing neuronal death in male rats was also observed in all time-points evaluated, including 24h after ischemia. These two 24h correspondence in neuroprotection suggests one possible mechanism by which coumestrol could be acting to afford neuroprotection in a long term. Knowing that the delayed neuronal death in global ischemia is associated with a reduced GluR2 expression in CA1 hippocampal field just before the cell death onset, we examined the possible role of coumestrol at the level of GluR2 expression of male mice in three different time-points after ischemia. The ischemic event induced high suppression of GluR2 in all evaluated times and coumestrol pre-treatment was able in preventing this reduction. In addition, being aware that excitotoxicity is one of the cellular mechanisms linked to cerebral ischemic neurodegeneration, we sought to determine if coumestrol could be neuroprotective in vitro as well, against a NMDA-induced excitotoxicity in hippocampal neuronal culture. We observed that coumestrol was skilled to afford neuroprotection only when its administration was next to the excitotoxic event. We attribute this longest reach inability of neuroprotection due the glial inhibitor present in the neuronal culture, which limits the glial cells proliferation in 10% or less, suggesting the glial system as an important adjuvant in the context of the coumestrol longer therapeutic window. Extending our investigation in a behavior assessment, we examined if the coumestrol could be also virtuous in preventing the memory deficits present after an ischemic insult. The histological analysis confirmed the reduction in neuronal loss afforded by coumestrol administration as expected, and its pre ischemic administration was able to rescue the memory impairment promoted by the global ischemia. Therefore, our collective results indicate that coumestrol spread new perspectives in the context of global ischemia therapeutics and unlock new possibilities for the stroke investigation.
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Efeitos neuroprotetores da guanosina e da inosina frente às ações neurotóxicas da isquemia cerebral in vivo

Hansel, Gisele January 2014 (has links)
A isquemia cerebral é uma doença grave, sendo a segunda causa mais comum de morte e a principal causa de incapacidade em todo o mundo. A redução repentina do fluxo sanguíneo cerebral leva à diminuição do fornecimento de oxigênio e de glicose, resultando em uma falha no metabolismo energético cerebral. Este desequilíbrio no metabolismo energético é claramente o elemento chave no processo isquêmico, resultando em danos celulares e comprometimento das funções neurológicas. A excitotoxicidade glutamatérgica, o estresse oxidativo e processo inflamatório desempenham papéis importantes na lesão cerebral isquêmica, levando a danos teciduais que comprometem a integridade do tecido durante a isquemia. A guanosina e a inosina são conhecidas por desempenhar um papel neuroproteção ao sistema nervoso central, agindo como um modulador negativo do sistema glutamatérgico e possuindo efeitos tróficos em células neurais. Desta forma, nesta tese, avaliaram-se diversos mecanismos que são modulados pela guanosina e inosina em modelos experimentais de isquemia cerebral in vivo. Inicialmente, demonstrou-se que a guanosina é efetiva na neuroproteção contra a isquemia cerebral focal em ratos, causando redução de danos neuronais e astrogliais, diminuindo a peroxidação lipídica e o volume de enfarte cerebral e, consequentemente, recuperando a função motora do membro anterior debilitado pela isquemia. Esta neuroproteção estaria envolvida na manutenção do ambiente redox celular, na modulação da resposta inflamatória e na modulação do sistema glutamatérgico, mecanismos ligados à lesão isquêmica. A isquemia cerebral causou um aumento do número total de células micróglias e também uma maior ativação destas células, efeito inibido pela administração de guanosina. Nesta tese, também investigamos os efeitos agudos relacionados à neuroproteção da administração de guanosina e de inosina como reposição volêmica em um modelo de choque hemorrágico (que, potencialmente, diminui a perfusão sanguínea cerebral) em suínos. A guanosina e a inosina foram capazes de diminuir os níveis de glutamato mais rapidamente do que o controle e de modular o ambiente de citocinas pró-inflamatórias, diminuindo os níveis de IL-1β e TNF-α (apenas inosina) após choque hemorrágico. Esta supressão pode estar associada com diminuição na morte neuronal tardia, o que implicaria em uma melhora no prejuízo cognitivo que ocorre choque hemorrágico. No geral, nosso trabalho representa uma importante contribuição para o conhecimento sobre os possíveis mecanismos neuroprotetores da guanosina e da inosina em modelos de isquemia cerebral. / Cerebral ischemia is a devastating disease, being the second most common cause of death and the major cause of disability worldwide. The sudden reduction in cerebral blood flow leads to decreased oxygen and glucose supplies, resulting in a failure of cellular bioenergetics. Disruption of brain energetics metabolism is clearly a key element in stroke, resulting in cellular damage and impairment of neurological functions. Glutamate excitotoxicity, oxidative stress and neuroinflammation play important roles in ischemic brain injury, with harmful impacts on ischemic cerebral tissue. As guanosine and inosine play an important neuroprotective role in the central nervous system, exerting glutamatergic system antagonism and trophic effects on neural cells, in this study, it was evaluated the neuroprotective effects of guanosine and inosine against in vivo cerebral ischemia models. Initially, we demonstrated that guanosine was neuroprotective against cerebral focal ischemia in rats causing reduction of neuronal and astroglial damage, decreasing lipid peroxidation and cerebral infarct volume, and consequently recovery in the function of impaired forelimb. These neuroprotection could be involved in the maintenance of the cellular redox environment, modulating the inflammatory response and the glutamatergic systems. Furthermore, ischemia increased the total number of microglial cells, and changed the morphological characteristics. These effects were inhibited by guanosine treatment. Additionally, it was also investigated the acute neuroprotective effects of guanosine and inosine as a fluid resuscitation in a model of hemorrhagic shock in swines. The treatment with guanosine or inosine was able to decrease glutamate levels faster than control group and also was able to modulate the proinflammatory cytokines environment, decreasing IL-1β and TNF-α (only inosine) levels after hemorrhagic shock. These effects could be associated with reduction delayed neuronal cell damage, improving cognitive impairment that occurs in hemorrhagic shock. Overall, our work represents an important contribution to the knowledge regarding the putative neuroprotective mechanisms of guanosine and inosine in cerebral ischemia models.
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Perfil da captação de glutamato em diferentes modelos de isquemia cerebral em ratos : injúria x neuroproteção

Thomazi, Ana Paula January 2009 (has links)
A isquemia cerebral é a terceira maior causa de morte em países industrializados, sendo a maior causa de morbidade e mortalidade em indivíduos de meia idade e idosos. A redução do suprimento de glicose e oxigênio ao cérebro, o que ocorre na isquemia, leva a uma complexa cascata de eventos celulares, resultando em degeneração neuronal e, conseqüentemente, na perda das funções cerebrais. Altas concentrações extracelulares de glutamato ocorrem em decorrência a um episódio isquêmico devido ao bloqueio da captação de glutamato, assim como ao aumento na sua liberação e a uma reversão de seus transportadores. A manutenção de seus níveis abaixo dos neurotóxicos é realizada por transportadores de alta afinidade dependentes de sódio, principalmente nos astrócitos. Modelos de isquemia in vitro e in vivo foram utilizados nos trabalhos que compõem esta tese. No primeiro capítulo, usamos um modelo de privação de oxigênio e glicose (POG) em fatias de hipocampo de ratos jovens e adultos. A POG diminuiu a captação de glutamato em todos os tempos de reperfusão estudados em ambas as idades, sendo essa diminuição menos pronunciada em animais jovens. Fatias de hipocampo de animais adultos parecem ser mais resistentes ao insulto que as provenientes de animais jovens, visto que o dano celular se dá primeiramente nestes. A guanosina (GUO) foi capaz de evitar a queda da captação somente em animais jovens 3hs após a POG e também foi capaz de reduzir o dano celular em ambas as idades. A padronização da metodologia da captação de glutamato em cultura organotípica de fatias de hipocampo foi montada a fim de estudar alterações neste parâmetro após a POG. Nesse modelo, há um aumento da captação após 1h de reperfusão e uma queda após 24hs. A morte celular medida, pela incorporação de iodeto de propídio, foi significativa a partir das 13hs e há uma queda nos níveis de GLT-1 24hs pós-POG. A GUO protegeu parcialmente a morte induzida pela POG, mas não foi capaz de reverter a queda da captação de glutamato 24hs pós-insulto. O modelo in vivo de isquemia utilizado foi a hipóxia-isquemia (HI) neonatal. Houve um aumento da captação de glutamato 24hs pós-insulto no hemisfério ipsilateral e uma queda significativa 72hs após nos dois hemisférios. Alterações de GFAP e S100B foram analisadas. Houve um aumento dos níveis de GFAP dependente de idade nos três tempos estudados e nas duas estruturas. Nos animais submetidos à HI, o aumento de GFAP foi significativamente maior no hemisfério ipsilateral e esse foi diferente de seu respectivo controle 48 e 72hs após o insulto. Houve um aumento nos níveis de S100B dependente de idade no córtex, sem diferença entre o grupo controle e o HI. No hipocampo ipsilateral, observamos um aumento de S100B dependente de tempo no grupo HI e HI-GUO, mas somente o grupo HI-GUO foi diferente de seu controle 48 e 72hs após o insulto. A GUO não teve nenhum efeito sobre a captação de glutamato em córtex, sobre os níveis de GFAP em ambas as estruturas e sobre a S100B em córtex. O APDC, um potente agonista de receptor metabotrópico de grupo II, foi testado no modelo in vitro de POG com fatias de hipocampo. Ele foi capaz de evitar, parcialmente, a queda da captação de glutamato e esse efeito foi inibido por APICA, um antagonista de grupo II. Esses dados são preliminares e necessitam de maiores estudos. Podemos concluir que quando se usam diferentes modelos experimentais, tanto in vitro quanto in vivo, estes podem nos fornecer dados distintos sobre um mesmo parâmetro ou uma mesma droga em estudo e, mesmo assim, são importantes, pois cada modelo pode representar uma situação completamente diferente da outra. / Cerebral ischemia is the third leading cause of death in the industrialized countries being the major cause of morbidity and mortality in middle and later life. The reduction in the supply of glucose and oxygen to the brain that occurs in cerebral ischemia leads to a complex cascade of cellular events, resulting in neuronal degeneration and, consequently, in loss of brain functions. It has been shown that stroke and ischemia increase the extracellular glutamate levels due to impairment of glutamate uptake, as well as an increase in glutamate release and reversal of glutamate transporters. The maintenance of extracellular glutamate below neurotoxic levels is an essential role for glial cells and this is achieved through high affinity sodium-dependent glutamate transporters present mainly in astrocytes. Ischemic models in vitro and in vivo were used in this work. In the first chapter, we used a model of oxygen and glucose deprivation (OGD) in hippocampal slices of young and adult rats. OGD decreased glutamate uptake in all reperfusion times and in both ages studied, being this decrease less pronounced in young rats. Hippocampal slices of adult animals seemed to be more resistant to OGD than youngs, since cell damage was first seen in young. Guanosine (GUO) was able to avoid the decrease in glutamate uptake only in young animals 3h after OGD e also to reduce cell damage in both ages. To study glutamate uptake alterations after OGD in organotypic culture of hippocampal slices, we first standardized this method. There is an increase in glutamate uptake after 1h of reperfusion and a decrease 24h later. Cell death was measured by propidium iodide incorporation and it was significative increased from 13h. There is a decrease in GLT1 levels 24h after OGD. GUO was able in partially protect cells from death, but not able in recovering glutamate uptake decrease 24h after the insult. Neonatal hypoxia-ischemia (HI) was the in vivo model used here. There was an increase in glutamate uptake 24h after the insult in the ipsilateral hemisphere and a decrease 72h later in both hemispheres. GFAP and S100B alterations were also analyzed. There was an increase in GFAP levels dependent of age in all times studied and in both structures. In the HI group, the increase of GFAP was significatively higher in the ipsilateral hemisphere and this was different from its control 48 and 72h after the insult. There was an increase in S100B levels dependent of age in cortex, without difference between control and HI group. In the ipsilateral hippocampus, there was an increase of S100B dependent of time in HI and HI-GUO group, but only HI-GUO was different from its control 48 and 72h after the insult. GUO had no effect over glutamate uptake in cortex, GFAP levels in both structures, and S100B in córtex. APDC, a potent agonist of methabotropic receptors of grup II, was tested in the same OGD model used in the first chapter. APDC was able in partially avoid glutamate decrease induced by OGD in hippocampal slices, and this effect was abolished by APICA, a group II antagonist. These results are preliminary and deserve more study. We could conclude that when different experimental models are used, as in vitro or in vivo, these could give us distinct date about the same parameter or about the same drug in study, and even that happens, they are very important since each model might represent a complete different situation.
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Efeito neuroprotetor do α-bisabolol em camundongos submetidos á isquemia cerebral focal permanente / Neuroprotective effect α-bisabolol in mice submitted to ischemia model permanent focal cerebral

Fernandes, Mara Yone Soares Dias 02 July 2015 (has links)
Fernandes, M. Y. S. D. Efeito neuroprotetor do α-bisabolol em camundongos submetidos á isquemia cerebral focal permanente. 2015. 111 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-10-28T12:36:23Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_mysdfernandes.pdf: 1648217 bytes, checksum: 492e9b8715799aaecfe2a2896bba5c4e (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-10-28T12:36:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_mysdfernandes.pdf: 1648217 bytes, checksum: 492e9b8715799aaecfe2a2896bba5c4e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-28T12:36:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_mysdfernandes.pdf: 1648217 bytes, checksum: 492e9b8715799aaecfe2a2896bba5c4e (MD5) Previous issue date: 2015-07-02 / Stroke is the leading cause of mortality in Brazil, affecting about 200,000 individuals annually. The pathophysiology of ischemic stroke involves a complex cascade of events such as inflammation and oxidative stress which will lead to neuronal death and cognitive deficits. The α-bisabolol is a sesquiterpene alcohol, natural, monocyclic, found as main constituents of the essential oil of Matricaria chamomilla, which has anti-inflammatory, antioxidant and anti-apoptotic already described. To evaluate the neuroprotective effects of this compound in mice underwent permanent occlusion of the middle cerebral artery (pMCAO), the animals were pre and post treated with α-bisabolol at doses of 50, 100 and 200 mg / kg, orally for 24, 48, 72, 96 or 120 hours after pMCAO. The animals were evaluated 24 hours after ischemia to verify the area of ischemic damage, and neurological evaluation and myeloperoxidase activity. Seventy-two hours after pMCAO, the locomotor activity tests, working memory and aversive recent memory were performed. Ninety six hours after the pMCAO was performed the object recognition test, and the animals were euthanized for carrying out the immunohistochemistry for TNF-α, iNOS and GFAP and for histology analyes Cresil violet and Fluoro Jade C. Finally, 120 h after pMCAO, the spatial memory was evaluated. The α-bisabolol reduced significantly ischemic damage and neurological deficit and normalized the locomotor activity. The α-bisabolol showed protection against the deficits in working, spatial, object recognition and aversive memories. The α-bisabolol (200 mg / kg) significantly prevented the increase of MPO and TNF-α in the temporal cortex and the increased of iNOS both in the temporal cortex and in striatum. Also prevented the increase in astrogliosis in there area. The α-bisabolol (200 mg / kg) showed protection against neuronal death. The results of this study showed that α-bisabolol has neuroprotective activity probably due to its anti-inflammatory action, but other mechanisms can not be discarded. / O acidente vascular cerebral (AVE) é uma das principais causa de mortalidade no Brasil, acometendo cerca de 200.000 indivíduos anualmente. A fisiopatologia do AVE isquêmico envolve uma complexa cascata de eventos como a inflamação e o estresse oxidativo que podem à morte neuronal e déficits cognitivos. O α-bisabolol é um álcool sesquiterpeno, monocíclico, que ocorre na natureza e é encontrado como constituinte majoritário do óleo essencial sintético da Matricaria chamomilla, que possui atividade antiinflamatória, antioxidante e anti-apoptótica já descritas. Para avaliar o efeito neuroprotetor deste composto em camundongos submetidos à oclusão permanente da artéria cerebral media (pMCAO), os animais foram pré e pós tratados com α-bisabolol nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg, v.o, durante 24, 48, 72, 96 ou 120 horas após a isquemia. Os animais foram avaliados 24h após a isquêmia para verificar a área de lesão isquêmica, avaliação neurológica e atividade da mieloperoxidase. 72 horas após a pMCAO, os testes de atividade locomotora, memória de trabalho e memória aversiva recente foram realizados. 96 horas após a pMCAO foi realizado o teste do reconhecimento de objecto, e os animais foram eutanasiados para a realização da Imunohistoquimica para TNF-α, iNOS e GFAP e análise histologica para Cresil violeta e Fluoro Jade C. Finalmente, 120h após a isquemia, avaliou-se a memória espacial. O α-bisabolol reduziu significativamente a lesão isquemica e o déficit neurológico e normalizou a atividade locomotora. O α-bisabolol mostrou proteção contra os déficits nas memórias de trabalho, espacial, reconhecimento de objeto e aversiva. O α-bisabolol (200 mg/kg) preveniu significativamente o aumento da MPO e TNF-α no córtex temporal e o aumento do iNOS tanto no córtex temporal como no estriado. Tambem preveniu o aumento da astrogliose nessas áreas. O α-bisabolol (200 mg/kg) mostrou protecção contra a morte neuronal. Os resultados do presente estudo mostraram que o α-bisabolol possui atividade neuroprotetora provavelmente devido a sua ação antiinflamatória, mas outros mecanismos não podem ser descartados.
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Pré-condicionamento com nitrosil rutênio promove neuroproteção cerebral envolvendo proteína quinase em ratos in vivo / Preconditioning with nitrosyl ruthenium promotes neuroprotection involving protein kinase in rat brain in vivo

Campelo, Marcio Wilker Soares January 2015 (has links)
CAMPELO, Marcio Wilker Soares. Pré-condicionamento com nitrosil rutênio promove neuroproteção cerebral envolvendo proteína quinase em ratos in vivo. 2015. 141 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-07T15:32:50Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_mwscampelo.pdf: 2314614 bytes, checksum: 20fbc0cb698fb89be1c2e8a3d848f064 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-07T16:06:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_mwscampelo.pdf: 2314614 bytes, checksum: 20fbc0cb698fb89be1c2e8a3d848f064 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-07T16:06:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_mwscampelo.pdf: 2314614 bytes, checksum: 20fbc0cb698fb89be1c2e8a3d848f064 (MD5) Previous issue date: 2015 / Background and purpose - The NO donors can decrease neuronal injury during cerebral ischemia and reperfusion (I/R) by increasing the blood flow to the brain. The objective of this study is to study whether a new nitrosyl ruthenium complex makes some effect during I/R and if involves protein kinases. Methods - Used 180 male rats, Wistar rats, with an average weight of 290.27 g, distributed 6 groups: Sham 1h, saline + ischemia/reperfusion 1h, Ru-bpy ischemia/reperfusion 1h, Sham 24h, saline + ischemia/reperfusion 24h, Ru-bpy ischemia/reperfusion 24h. Used global cerebral ischemia model incomplete, with occlusion of bilateral common carotid artery and administration of SF or Rut-bpy in their respective groups by intraperitoneal way. At the end of the experiment, the animals were decapitated and the brain removed to be evaluated to the area of injury by histology with H&E, immunohistochemistry, quantification of brain swelling, nitrite, immunoassay for kinases. During the experiment (phase of ischemia and first hour of reperfusion) PAM of animals was monitored. Results: Decreased number of neurons reds and edema in brain tissue in animals preconditioned with nitrosyl ruthenium. PAM variation was lower in animals treated with Ru-bpy the end of ischemia and early reperfusion. Inhibition of NF-kB. Activates the kinase protein Akt, Erk 1/2, p70S6 and CREB, with inhibition of JNK protein.Conclusion: The Rut-bpy has protective effect during neuronal event of I/R supported by 24h and keeping PAM more stable during the beginning of reperfusion. Involving the protein kinase. / Introdução e objetivo: Doadores de NO (óxido nítrico) podem diminuir a lesão neuronal durante a isquemia/reperfusão (I/R) cerebral experimental por aumento do fluxo sanguíneo cerebral. O objetivo deste estudo foi avaliar se um novo doador de NO complexo nitrosil rutênio (Ru-bpy) apresenta algum efeito durante I/R e se envolve proteínas quinases. Método: Foram utilizados 180 ratos machos, da linhagem Wistar, com peso médio de 290.27 g, distribuídos 6 grupos: Sham 1h, solução salina + isquemia/reperfusão 1h, Ru-bpy + isquemia/reperfusão 1h, Sham 24h, solução salina + isquemia/reperfusão 24h, Ru-bpy + isquemia/reperfusão 24h. Utilizado o modelo de isquemia cerebral global incompleta, com oclusão da artéria carótida comum bilateral e administração do SF ou Rut-bpy em seus respectivos grupos via intraperitoneal 30 minutos antes do inicio do pinçamento das carótidas comuns. Após 30 minutos de isquemia. No final do experimento os animais foram decapitados e o cérebro retirado para ser avaliado à área de lesão por histologia com H&E, imunohistoquímica, quantificação de edema cerebral, nitrito, imunoensaio para quinases. Durante o experimento (fase de isquemia e primeira hora de reperfusão) a pressão artérial média (PAM) dos animais foi monitorizada. Resultados: Diminuição do número de neurônios eosinofílicos e do edema no tecido cerebral nos animais pré-condicionados com nitrosil rutênio. A variação da PAM foi menor nos animais tratados com Ru-bpy ao final da isquemia e início da reperfusão. Inibição do NF-kB. Ativação das proteínas quinase AKT, P70S6, ERK 1/2 e CREB, com inibição da proteína JNK. Conclusão: O Rut-bpy tem efeito protetor neuronal durante evento de I/R sustentado por 24h mantendo a PAM mais estável durante o início da reperfusão. Envolvendo a via das proteínas quinases.
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Investigação do efeito neuroprotetor do coumestrol em modelos in vitro e in vivo na isquemia cerebral experimental

Castro, Cibele Canal January 2013 (has links)
Pacientes que sobrevivem a uma parada cardíaca ou a um AVE demonstram uma alta incidência de prejuízos neurológicos como resultado do dano neuronal isquêmico tardio. Uma intervenção farmacológica apropriada durante a janela terapêutica entre o recomeço do fluxo sanguíneo normal e o início do dano neuronal seria de grande benefício, porém as abordagens experimentais atuais são limitadas neste sentido. Ao longo da última década, dados provenientes de muitos estudos apoiam a ideia que estrógenos promovem efeitos neuroprotetores em uma variedade de doenças neurodegenerativas, incluindo a isquemia cerebral global. O potente hormônio feminino 17-β-estradiol (E2) é neuroprotetor em uma variedade de modelos celulares e animais de isquemia, contudo os paraefeitos inerentes a sua terapêutica não permitem seu uso em larga escala. Considerando a estrutura e mecanismo de ação similares dos fitoestrogênios no SNC, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos neuroprotetores de coumestrol, um potente isoflavonóide com alta afinidade de ligação por ambos os receptores de estrogênio (ERs) e alto potencial antioxidante, contra a neurodegeneração geralmente encontrada em eventos isquêmicos. Nós demonstramos aqui que coumestrol foi hábil em resgatar a morte neuronal na subárea CA1 hipocampal induzida pela isquemia global em ratas fêmeas em uma avaliação de sobrevivência celular, incluindo 24h pós-isquemia, e que esta neuroproteção parece ser mediada através dos ERs. Em um próximo passo, avaliamos se a pré-administração de coumestrol poderia reverter a atividade da bomba de Na+/K+-ATPase, cuja atividade se encontra prejudicada após insultos isquêmicos, e se sua ação seria igualmente efetiva quando administrado em ratos machos. A análise demonstrou que coumestrol foi eficiente em restaurar a atividade da Na+/K+-ATPase em todos os tempos avaliados, incluindo 24h pós-isquemia. A efetividade em prevenir a morte neuronal em ratos machos foi igualmente observada em todos os tempos de administração, incluindo 24h pós-isquemia. As correspondências neuroprotetoras no tempo de 24h na neuroproteção sugerem um possível mecanismo pelo qual coumestrol possa estar agindo para promover neuroproteção em longo prazo. Sabendo que a morte neuronal tardia na isquemia global está associada com a redução na expressão de GluR2 na região CA1 pouco antes do início da morte celular, examinamos o possível papel de coumestrol na expressão de GluR2 em camundongos machos em três diferentes tempos pós-isquemia. O evento isquêmico reduziu os níveis proteicos de GluR2 hipocampais em todos os tempos avaliados e o tratamento com coumestrol foi efetivo em prevenir essa redução. Adicionalmente, estando consciente que a excitotoxicidade é um dos mecanismos celulares ligados à neurodegeneração associada à isquemia, buscou-se determinar se coumestrol poderia promover neuroproteção in vitro, contra a excitotoxicidade induzida por NMDA em culturas neuronais hipocampais. Nós observamos que coumestrol promoveu neuroproteção, porém somente quando sua administração foi perto do evento excitotóxico. Atribuímos esta inabilidade em conferir neuroproteção em longo prazo devido à presença do inibidor de células gliais presente na cultura neuronal, que limita a proliferação glial em 10% ou menos, sugerindo o sistema glial como um importante coadjuvante no contexto da neuroproteção em longo prazo conferida por coumestrol. Estendendo nossa investigação para uma avaliação comportamental, examinamos se coumestrol poderia ser igualmente eficaz em prevenir os déficits de memória presentes após um insulto isquêmico. A análise histológica confirmou a neuroproteção promovida pela administração de coumestrol como esperado, e sua terapêutica foi bem sucedida em reverter os déficits de memória promovidos pela isquemia global. Portanto, esses resultados coletivos indicam que coumestrol desperta novas perspectivas dentro da terapêutica da isquemia global e abre novas possibilidades na investigação no contexto dos acidentes vasculares encefálicos. / Patients who survive cardiac arrest or stroke demonstrate a high incidence of neurological impairment as a result of delayed ischemic neuronal damage. Proper pharmacological intervention during the therapeutic window between the resumption of normal blood flow and the onset of neuronal damage would be of great benefit, but the current experimental approaches have yielded only limited success. Over the last decade, data from many studies support the idea that estrogens provide neuroprotective effects in a variety of neurodegenerative diseases, including cerebral global ischemia. The potent feminizing hormone 17-β-estradiol (E2) is neuroprotective in a host of cell and animal models of stroke, however the side effects inherent its therapeutics doesn’t allow its use in a large scale. Considering the similar structure of phytoestrogens and its similar actions within the CNS, the aim of this study was verify the neuroprotective effects of coumestrol, a potent isoflavonoid with high binding affinities for both estrogen receptors (ERs) and significant antioxidant activity, against neurodegeneration usually observed in global ischemic events. We demonstrate here that coumestrol was able to rescue neuronal death in the hippocampal CA1 subfield induced by global ischemia in female rats in a cell survival evaluation, including 24h after ischemia, and its neuroprotective actions seems to be through the ERs. In a next step, we evaluated if coumestrol pre-administration could rescue the Na+/K+-ATPase activity that is found severely impaired after ischemic insults, and if its administration would be equally neuroprotective in male rats. The analysis showed that coumestrol was able to reverse the Na+/K+-ATPase activity in all times of evaluation, including 24h after ischemia. The effectiveness in preventing neuronal death in male rats was also observed in all time-points evaluated, including 24h after ischemia. These two 24h correspondence in neuroprotection suggests one possible mechanism by which coumestrol could be acting to afford neuroprotection in a long term. Knowing that the delayed neuronal death in global ischemia is associated with a reduced GluR2 expression in CA1 hippocampal field just before the cell death onset, we examined the possible role of coumestrol at the level of GluR2 expression of male mice in three different time-points after ischemia. The ischemic event induced high suppression of GluR2 in all evaluated times and coumestrol pre-treatment was able in preventing this reduction. In addition, being aware that excitotoxicity is one of the cellular mechanisms linked to cerebral ischemic neurodegeneration, we sought to determine if coumestrol could be neuroprotective in vitro as well, against a NMDA-induced excitotoxicity in hippocampal neuronal culture. We observed that coumestrol was skilled to afford neuroprotection only when its administration was next to the excitotoxic event. We attribute this longest reach inability of neuroprotection due the glial inhibitor present in the neuronal culture, which limits the glial cells proliferation in 10% or less, suggesting the glial system as an important adjuvant in the context of the coumestrol longer therapeutic window. Extending our investigation in a behavior assessment, we examined if the coumestrol could be also virtuous in preventing the memory deficits present after an ischemic insult. The histological analysis confirmed the reduction in neuronal loss afforded by coumestrol administration as expected, and its pre ischemic administration was able to rescue the memory impairment promoted by the global ischemia. Therefore, our collective results indicate that coumestrol spread new perspectives in the context of global ischemia therapeutics and unlock new possibilities for the stroke investigation.

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