• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 119
  • Tagged with
  • 126
  • 44
  • 43
  • 30
  • 29
  • 26
  • 24
  • 22
  • 21
  • 20
  • 20
  • 19
  • 17
  • 16
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Princípios práticos objetivos e subjetivos em Kant / Objective and subjective practical principles by kant

Andrade, Renata Cristina Lopes January 2009 (has links)
Ao caracterizar o que é urn principio pratico, Kant escreve, por exemplo, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes, que "Maxima e o principio subjetivo do querer; o principio objetivo (isto é, o que serviria tambem subjetivamente de princípio prático a todos os seres racionais, se a razão fosse inteiramente senhora da faculdade de desejar) e a lei prática" (nota ao §15). Na Critica da Razão Prática, escreve que "proposições fundamentais práticas são proposições que contém uma determinação universal da vontade, <deterniinação> que tem sob si diversas regras práticas. Essas proposicões são subjetivas ou máximas, se a condição for considerada pelo sujeito como válida somente para a vontade dele; mas elas são objetivas ou leis práticas, se a condição for conhecida como objetiva, isto é, como válida para a vontade de todo ente racional" (A35). Pelo menos a primeira vista é possível dizer que estamos diante de duas posições divergentes. Na Fundamentação, o filósofo parece sugerir que a máxima da açãoé um princípio subjetivo do querer e o princípio objetivo do querer é uma lei prática, porém, diz que o princípio objetivo - lei prática - serviria também de princípio prático subjetivo (máxima) caso a razão fosse a única governante no homem. Isso parece implicar que um princípio objetivo (lei prática) pode ser (tomar-se) um princípio subjetivo, vale dizer, uma máxima - isto é, é sugerido que princípios práticos (leis práticas) também podem ser máximas. Na segunda Critica, Kant parece sugerir uma distinção exclusiva entre princípios práticos objetivos (leis) e princípios práticos subjetivos (máximas): isto é, a máxima da ação é sempre e apenas um princípio subjetivo no sentido de ser considerada válida apenas para um sujeito particular, por contraposição a uma lei que, por ser objetiva, vale para todo ser racional. A questão central desta dissertação diz respeito a divisão kantiana dos princípios práticos fundamentais em princípios práticos objetivos - leis - e princípios práticos subjetivos - máximas. Pretendemos investigar se devemos ou não interpretar a divisão de princípios práticos em objetivos e subjetivos como excludente ou se, ao contrário, há máximas que também são leis. / Characterizing what a practical principle is, Kant asserts, for instance, at Foundations of the Metaphysics of Morals that "Maxim is the subjective principle of a wish; the objective (that is, what would also work, in a subjective way, as a practical principle to all the rational being, if the reason would be the head of the wish faculty) is the practical law". (note to §15). At the Critique of Practical Reason, he asserts that "practical fundamental propositions are propositions that contain a universal determination of wish, <determination> under a variety of practical rules. These propositions are subjective ones or maxims, if the condition is considered by the subject as a valid one only for his/her wish; but they are objective or practical laws, if the condition is known as objective one, that is, valid to all rational being" (A35). At least, at the first glance, it is possible to say that we are facing two diverged positions. At Foundations, the philosopher seems to suggest that the maxim of an action is a subjective principle of wish and the objective principle of a wish is a practical law, yet, he says that the objective principle - practical law - would also work as a subjective practical principle (maxim) if the reason would govern the Man. This seems to imply that an objective principle (practical law) can be (or become) a subjective principle, a maxim - that is, it is suggested that practical principles (practical laws) can also be maxims. At the second Critics, Kant seems to suggest an exclusive distinction between objective practical principles (laws) and subjective practical principles (practical laws): that is, the maxim of an action is always and only a subjective principle when it is considered valid to a particular subject, in opposition to a law that, as it is objective, it is valid to all rational being. The central question of this dissertation is Kant's division of the fundamental practical principles into objective practical principles - laws - and subjective practical principles - maxims. We intend to investigate if we should or should not interpret the practical principles division into objective and subjective as excluding or, on the contrary, if we should consider that there are maxims that are also laws.
72

Análise do juízo moral de docentes e discentes universitários

Silva, Clérisson Torres January 2005 (has links)
121 f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-29T12:30:10Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Clerisson Torres.pdf: 556464 bytes, checksum: 4f86b16b2b4175addaee7239aad12ab4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-10T20:38:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Clerisson Torres.pdf: 556464 bytes, checksum: 4f86b16b2b4175addaee7239aad12ab4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-10T20:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Clerisson Torres.pdf: 556464 bytes, checksum: 4f86b16b2b4175addaee7239aad12ab4 (MD5) Previous issue date: 2005 / As reincidentes queixas de alunos relativas à conduta de professores, remete à necessidade do estudo da moralidade destes, afinal, numa sociedade em que o papel moral da família se fragmentou, o papel do professor-educador se ressalta enquanto sujeito social facilitador e/ou mediador da construção moral de seus discentes. Assim, a presente pesquisa avalia o Juízo moral de docentes e discentes universitários dos municípios de Salvador e Camaçari, na Bahia, dos cursos de Pedagogia e Educação Física. Caracteriza-se por ser um estudo de caráter exploratório, sendo utilizado o método hipotético-dedutivo, concentrando-se na análise do julgamento moral à luz da teoria de Lawrence Kohlberg. Através de instrumento adaptado e revalidado no Brasil, foi aplicado o mesmo em três instituições de ensino com o fim de coletar dados para estabelecer o perfil sociocultural e o nível de juízo moral dos docentes e discentes. Com base nos dados coletados, foi verificado que os professores universitários das instituições pesquisadas não apresentam estágios modais de juízo moral significativamente acima dos estudantes, pois há um número elevado de professores no estágio III que apresentam médias modais de raciocínios morais similares ao dos alunos, que predominam neste mesmo estágio, e também devido à ausência de professores no estágio V tendo em vista a presença de alunos no estágio IV. Isso demonstra que os professores não favorecem significativamente conflitos cognitivo-morais nos estudantes, essencial ao desenvolvimento moral deles. Foi pesquisada a relação entre titulação, faixa etária, gênero e afiliação religiosa ou filosófico-espiritual com o nível de raciocínio moral dos docentes e discentes, sendo verificada a inexistência de significativas diferenças quanto aos gêneros e à afiliação religiosa ou filosófica. Os resultados indicam uma elevação do juízo moral nos estudantes entre 17 e 28 anos e uma queda após tal faixa etária. Discute-se o poder da possível estabilidade pessoal e profissional como possível fator da estagnação do raciocínio moral. Os dados obtidos também pontuaram a ausência de relação significativa entre juízo moral e as diferentes titulações, e de igual modo, apresentou que as médias modais de doutores do estágio III e IV foram similares aos dos alunos das três instituições. Constatou-se que as variáveis estudadas na presente pesquisa foram insuficientes para explicar a razão de tal similaridade. Diante de tal pesquisa exploratória, percebe-se, portanto, a carência de desenvolvimento moral de discentes, e, principalmente, docentes universitários. Entende-se que há uma necessidade de maior diagnóstico de tal problemática, razão pela qual sugerimos novas pesquisas. Talvez a implantação de disciplinas no currículo que discutam a temática da consciência possa favorecer o desenvolvimento não só cognitivo, mas ético-moral na busca da formação integral do ser humano, finalidade última da educação. / Salvador
73

A consensualidade e a administração pública em juízo

Brandão, Marcella Araujo da Nova 01 1900 (has links)
Submitted by Pedro Mizukami (pedro.mizukami@fgv.br) on 2009-09-08T18:14:00Z No. of bitstreams: 1 DMPPJ 2009 - Marcella Araujo da Nova Brandão.pdf: 568835 bytes, checksum: c46a5f0d66efbd7d43f7921b5a40533a (MD5) / Approved for entry into archive by Pedro Mizukami(pedro.mizukami@fgv.br) on 2009-09-08T18:14:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DMPPJ 2009 - Marcella Araujo da Nova Brandão.pdf: 568835 bytes, checksum: c46a5f0d66efbd7d43f7921b5a40533a (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-08T18:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DMPPJ 2009 - Marcella Araujo da Nova Brandão.pdf: 568835 bytes, checksum: c46a5f0d66efbd7d43f7921b5a40533a (MD5) / Com o aumento da pressão social sobre a qualidade do serviço prestado pelo Poder Judiciário, há necessidade de se perseguir maior eficiência por estes órgãos. Neste contexto, vem ganhando força a idéia da consensualidade, de modo a permitir à Administração, por meio da interação com o cidadão, promover acordos e obter resultados mais efetivos para todos. O foco deste estudo é a identificação de aspectos práticos que reduzem e, em alguns casos, inviabilizam a materialização de pontos de consenso entre o cidadão e a Administração Pública, para reverter esse quadro. / With the increase of the social pressure on the quality of services rendered by the Judiciary Branch and other public powers in general, there is a necessity to make the Judiciary Branch and the administration in general more efficient. In this context, the idea of consensuality is gaining strength in ways to allow the administration through interaction with the public to reach an agreement with more effective results to all parties. The focus of this study is to identify some practical aspects that could possibly reduce, or even hinder, the effectiveness of consensuality between citizens and public administration in an attempt to overcome this adverse cenario.
74

Sobre as verdades da ficção

Julio Stéphano Rosa Braz 27 March 2008 (has links)
A dissertação Sobre as verdades da ficção propõe um debate a respeito da relação entre os conceitos de ficção e real. Busca-se a defesa da hipótese de que a reavaliação desses termos contemporaneamente permite fortalecer a arte enquanto importante elemento formador da cultura. Para isso, constrói-se um caminho teórico que garante a base para uma análise crítica das dinâmicas da literatura brasileira contemporânea, fundada em regras que possibilitem a verificação de sua validade mas não em conceitos que limitem os horizontes de sua recepção. O caminho percorrido começa na análise do sujeito como conceito teórico fundamental para se pensar a linguagem e a construção de conhecimento. A literatura envolve diversas possibilidades de manifestação subjetiva, dentre as quais a construção da linguagem e do conhecimento que determinam a forma como lidamos com o mundo e como o construímos a partir das leituras que fazemos dele. Ao determinar-se o sujeito, se desenvolverá a importância e a evolução do conceito de ficção na construção literária e como a análise dos atos que a envolvem permite associá-la ao conceito de verdade e situá-la num quadro de valores que possibilita o livre movimento da criatividade mas mantém o objeto de arte inserido contextualmente. São analisadas três obras literárias brasileiras contemporâneas relevantes para o desenvolvimento teórico que se pretende: o romance Budapeste, de Chico Buarque; e o romance-teatro A tragédia brasileira e o conto O Monstro, ambos de Sérgio SantAnna. Cada uma das narrativas possibilita o desdobramento teórico das relações entre ficção e real através da análise das subjetividades presentes no texto, enquanto discurso, e no contexto de sua enunciação / The dissertation About fictions truths proposes a discussion about the relation between fiction and real theoretical concepts. The defense of the hypotheses that contemporary revaluation of those terms allows to strength the art as an important culture foundation element is aimed. For this, a theoretical path is built to guarantee the bases for a critical analyses of the contemporary Brazilian literature, based on rules that aloud its own validity verification system instead of on concepts that limits its reception horizon. The path begins on subject analyses as a fundamental theoretical concept for the study of the language and the knowledge construction. Literature aloud many possibilities of subjective manifestation, as the construction of languages and knowledge that imposes the way as we deal with the world and how we build it following the interpretation that we do about it. As the subject is constructed, the importance and the evolution of fictions concept in the literary construction is developed, and once that the analyses of its acts, aloud to associate it to the truth concept and insert it into a valuations frame system that allows the free creativitys movement but maintain the art object inside a context. Three relevant Brazilian contemporary literary works are analyzed in the dissertations ending: the romance Budapeste, by Chico Buarque; e o romance-theater A tragédia brasileira and the narrative O Monstro, both by Sérgio SantAnna. Each one of the stories allows to deep the complexity of relations between fiction and real beyond the text subjectivities analyses
75

Mímesis e tragédia em Platão e Aristóteles

Susin, André Luís January 2010 (has links)
A presente dissertação visa analisar os conceitos de mimesis e tragédia nas diferentes abordagens dos filósofos Platão e Aristóteles. O problema principal que condiciona a análise é a relação entre, de um lado, as obras de arte e, de outro, a realidade e os juízos morais. Esse problema é estudado através de uma análise dos principais textos nos quais os respectivos filósofos elaboraram suas reflexões sobre o tema, a saber, os livros II-III e X da República de Platão e A Poética de Aristóteles. Nessas diferentes obras vemos progressivamente a elaboração da primeira reflexão ocidental sobre a atividade artística em geral, com ênfase especial sobre a poesia trágica. A polêmica platônica em torno da mimesis e da tragédia tem por objetivo servir de pano de fundo para a compreensão da tese aristotélica de que a ação poética é distinta da ação tal como estruturada na vida, e, isso, em função da prioridade “ontológica” concedida à ação trágica com relação aos caracteres. A tese platônica relativa à arte, é de que a mimesis está na origem da perversão da alma intelectiva e racional capaz de estabelecer a verdade a partir da rememoração da Forma transcendente. Como a tragédia é a imitação da aparência visível das coisas, o que o poeta faz é absorver a coisa sensível em uma imagem parcial, isto é, um pequeno pedaço da coisa, visto que ela, quando sustentada unicamente pela posição do olhar do artista, estilhaça-se em uma multiplicidade cambiante de imagens que essa mesma coisa pode fornecer. É apenas a Forma transcendente que pode bloquear essa proliferação incessante de imagens que distorcem a imagem absoluta das virtudes e da verdade. Ao contrário, em Aristóteles, não vemos nada dessa redução da intriga (mythos) trágica aos conceitos discursivos ou aos valores estáveis éticos. Ao estabelecer o mythos como princípio formal da tragédia, Aristóteles subordina as demais partes constituintes da tragédia à ação enquanto disposição dos fatos em sistema. Assim, caracteres, discursos racionalmente articulados, espetáculo, etc., situam-se em uma posição secundária e subordinada correspondente ao princípio material, deixando-se, dessa maneira, determinar-se pela estrutura simultaneamente lógica e emocional da tragédia. Isso tem como consequência interditar a redução e a imobilização da tragédia em juízos morais enfáticos. / This thesis aims to analyze the concepts of mimesis and tragedy in the different approaches of the philosophers Plato and Aristotle. The main problem which makes the analysis is the relationship between, on one hand, works of art and, on the other, reality and moral judgments. This problem is studied through an analysis of texts in which their philosophers developed their thoughts on the subject, namely, books II-III and X of Plato's Republic and Aristotle's Poetics. In these various works gradually we build the first Western reflection on the artistic activity in general, with special emphasis on the tragic poetry. The controversy around the Platonic mimesis and tragedy aims to serve as the backdrop for understanding the Aristotelian view that the action as structured in life is distinct from the poetic action, and this, according to the priority "ontological" given the tragic action in relation to the characters. The Platonic theory on art is that mimesis is the origin of the perversion of the intellect and rational able to establish the truth from the transcendent form of remembrance. As the tragedy is the imitation of the visible appearance of things, what the poet does is absorb the sensible thing in a partial image, ie, a small piece of it, since she sustained only when the position of the artist's eye, shatters into a multiplicity changing images that that same thing can provide. In the transcendent Form is assigned the role of this interdict ceaseless proliferation of images that distort the image absolute virtues and truth. In contrast, in Aristotle, we see nothing that reduction of the tragic plot (mythos) to the concepts or discursive ethical values stable. In establishing the mythos as a formal principle of tragedy, Aristotle makes the other constituent parts of the tragedy to action as the facts available in the system. Thus, characters, speeches rationally articulated, performance, etc., lie in a secondary and subordinate position corresponding to the material principle, leaving themselves in this way be determined by the tragic structure both logical and emotional. This has the effect of banning the reduction and immobilization of the tragedy in emphatic moral judgments.
76

Princípios práticos objetivos e subjetivos em Kant / Objective and subjective practical principles by kant

Andrade, Renata Cristina Lopes January 2009 (has links)
Ao caracterizar o que é urn principio pratico, Kant escreve, por exemplo, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes, que "Maxima e o principio subjetivo do querer; o principio objetivo (isto é, o que serviria tambem subjetivamente de princípio prático a todos os seres racionais, se a razão fosse inteiramente senhora da faculdade de desejar) e a lei prática" (nota ao §15). Na Critica da Razão Prática, escreve que "proposições fundamentais práticas são proposições que contém uma determinação universal da vontade, <deterniinação> que tem sob si diversas regras práticas. Essas proposicões são subjetivas ou máximas, se a condição for considerada pelo sujeito como válida somente para a vontade dele; mas elas são objetivas ou leis práticas, se a condição for conhecida como objetiva, isto é, como válida para a vontade de todo ente racional" (A35). Pelo menos a primeira vista é possível dizer que estamos diante de duas posições divergentes. Na Fundamentação, o filósofo parece sugerir que a máxima da açãoé um princípio subjetivo do querer e o princípio objetivo do querer é uma lei prática, porém, diz que o princípio objetivo - lei prática - serviria também de princípio prático subjetivo (máxima) caso a razão fosse a única governante no homem. Isso parece implicar que um princípio objetivo (lei prática) pode ser (tomar-se) um princípio subjetivo, vale dizer, uma máxima - isto é, é sugerido que princípios práticos (leis práticas) também podem ser máximas. Na segunda Critica, Kant parece sugerir uma distinção exclusiva entre princípios práticos objetivos (leis) e princípios práticos subjetivos (máximas): isto é, a máxima da ação é sempre e apenas um princípio subjetivo no sentido de ser considerada válida apenas para um sujeito particular, por contraposição a uma lei que, por ser objetiva, vale para todo ser racional. A questão central desta dissertação diz respeito a divisão kantiana dos princípios práticos fundamentais em princípios práticos objetivos - leis - e princípios práticos subjetivos - máximas. Pretendemos investigar se devemos ou não interpretar a divisão de princípios práticos em objetivos e subjetivos como excludente ou se, ao contrário, há máximas que também são leis. / Characterizing what a practical principle is, Kant asserts, for instance, at Foundations of the Metaphysics of Morals that "Maxim is the subjective principle of a wish; the objective (that is, what would also work, in a subjective way, as a practical principle to all the rational being, if the reason would be the head of the wish faculty) is the practical law". (note to §15). At the Critique of Practical Reason, he asserts that "practical fundamental propositions are propositions that contain a universal determination of wish, <determination> under a variety of practical rules. These propositions are subjective ones or maxims, if the condition is considered by the subject as a valid one only for his/her wish; but they are objective or practical laws, if the condition is known as objective one, that is, valid to all rational being" (A35). At least, at the first glance, it is possible to say that we are facing two diverged positions. At Foundations, the philosopher seems to suggest that the maxim of an action is a subjective principle of wish and the objective principle of a wish is a practical law, yet, he says that the objective principle - practical law - would also work as a subjective practical principle (maxim) if the reason would govern the Man. This seems to imply that an objective principle (practical law) can be (or become) a subjective principle, a maxim - that is, it is suggested that practical principles (practical laws) can also be maxims. At the second Critics, Kant seems to suggest an exclusive distinction between objective practical principles (laws) and subjective practical principles (practical laws): that is, the maxim of an action is always and only a subjective principle when it is considered valid to a particular subject, in opposition to a law that, as it is objective, it is valid to all rational being. The central question of this dissertation is Kant's division of the fundamental practical principles into objective practical principles - laws - and subjective practical principles - maxims. We intend to investigate if we should or should not interpret the practical principles division into objective and subjective as excluding or, on the contrary, if we should consider that there are maxims that are also laws.
77

Mímesis e tragédia em Platão e Aristóteles

Susin, André Luís January 2010 (has links)
A presente dissertação visa analisar os conceitos de mimesis e tragédia nas diferentes abordagens dos filósofos Platão e Aristóteles. O problema principal que condiciona a análise é a relação entre, de um lado, as obras de arte e, de outro, a realidade e os juízos morais. Esse problema é estudado através de uma análise dos principais textos nos quais os respectivos filósofos elaboraram suas reflexões sobre o tema, a saber, os livros II-III e X da República de Platão e A Poética de Aristóteles. Nessas diferentes obras vemos progressivamente a elaboração da primeira reflexão ocidental sobre a atividade artística em geral, com ênfase especial sobre a poesia trágica. A polêmica platônica em torno da mimesis e da tragédia tem por objetivo servir de pano de fundo para a compreensão da tese aristotélica de que a ação poética é distinta da ação tal como estruturada na vida, e, isso, em função da prioridade “ontológica” concedida à ação trágica com relação aos caracteres. A tese platônica relativa à arte, é de que a mimesis está na origem da perversão da alma intelectiva e racional capaz de estabelecer a verdade a partir da rememoração da Forma transcendente. Como a tragédia é a imitação da aparência visível das coisas, o que o poeta faz é absorver a coisa sensível em uma imagem parcial, isto é, um pequeno pedaço da coisa, visto que ela, quando sustentada unicamente pela posição do olhar do artista, estilhaça-se em uma multiplicidade cambiante de imagens que essa mesma coisa pode fornecer. É apenas a Forma transcendente que pode bloquear essa proliferação incessante de imagens que distorcem a imagem absoluta das virtudes e da verdade. Ao contrário, em Aristóteles, não vemos nada dessa redução da intriga (mythos) trágica aos conceitos discursivos ou aos valores estáveis éticos. Ao estabelecer o mythos como princípio formal da tragédia, Aristóteles subordina as demais partes constituintes da tragédia à ação enquanto disposição dos fatos em sistema. Assim, caracteres, discursos racionalmente articulados, espetáculo, etc., situam-se em uma posição secundária e subordinada correspondente ao princípio material, deixando-se, dessa maneira, determinar-se pela estrutura simultaneamente lógica e emocional da tragédia. Isso tem como consequência interditar a redução e a imobilização da tragédia em juízos morais enfáticos. / This thesis aims to analyze the concepts of mimesis and tragedy in the different approaches of the philosophers Plato and Aristotle. The main problem which makes the analysis is the relationship between, on one hand, works of art and, on the other, reality and moral judgments. This problem is studied through an analysis of texts in which their philosophers developed their thoughts on the subject, namely, books II-III and X of Plato's Republic and Aristotle's Poetics. In these various works gradually we build the first Western reflection on the artistic activity in general, with special emphasis on the tragic poetry. The controversy around the Platonic mimesis and tragedy aims to serve as the backdrop for understanding the Aristotelian view that the action as structured in life is distinct from the poetic action, and this, according to the priority "ontological" given the tragic action in relation to the characters. The Platonic theory on art is that mimesis is the origin of the perversion of the intellect and rational able to establish the truth from the transcendent form of remembrance. As the tragedy is the imitation of the visible appearance of things, what the poet does is absorb the sensible thing in a partial image, ie, a small piece of it, since she sustained only when the position of the artist's eye, shatters into a multiplicity changing images that that same thing can provide. In the transcendent Form is assigned the role of this interdict ceaseless proliferation of images that distort the image absolute virtues and truth. In contrast, in Aristotle, we see nothing that reduction of the tragic plot (mythos) to the concepts or discursive ethical values stable. In establishing the mythos as a formal principle of tragedy, Aristotle makes the other constituent parts of the tragedy to action as the facts available in the system. Thus, characters, speeches rationally articulated, performance, etc., lie in a secondary and subordinate position corresponding to the material principle, leaving themselves in this way be determined by the tragic structure both logical and emotional. This has the effect of banning the reduction and immobilization of the tragedy in emphatic moral judgments.
78

O JUÍZO DE GOSTO COMO FUNDAMENTO DE INTERPRETAÇÃO DA BELEZA NATURAL E ARTÍSTICA NA CRÍTICA DA FACULDADE DE JULGAR DE IMMANUEL KANT / THE JUDGMENT OF TASTE AS THE GROUND OF INTERPRETATION FOR NATURAL AND ARTISTIC BEAUTY IN THE CRITIQUE OF THE POWER OF JUDGMENT OF IMMANUEL KANT

Noguera, Mónica Herrera 14 August 2006 (has links)
Probably the fundamental issue about the relation between art and beauty in the Critique of the Power of Judgment, of 1790, is the difficulty to recognize an object as a work of art (across a concept of art) and the judgment of taste, which when considered as pure cannot possess concepts that determine the object. Nevertheless, there does not seem to be another experience such as the experience of beauty for the recognition of beautiful artwork. Thus, it becomes necessary to explore the points of convergence between a production oriented to ends and the production of a beautiful object, considering, despite what has just been said, that the "concept" of work of art is different from any concept that could be considered to be an end of an intentional act. Along this dissertation we propose to explore the relations between the practice of genius and taste, as regulators of the artistic production, recognition and valuation of the works of art. We will consider for it, the possible rules of the genius, trying to isolate the formal and content aspects of the object. With this intention, we will depart from the classification of the works of art as forms of expressiveness, similar to the language, trying to show the weaknesses of any classic aesthetic norm in the establishment of rules of connection between forms and contents. Nevertheless, also we will evaluate the emphasis of Kant himself in supporting identifiable connections between the objects considered as works of art, specially the formal aspects of the same ones. From the previous analysis we will be forced to evaluate the relationship between beautiful art and nature. The failure of the arbitrariness, as a way for establish the artistic beauty in the assimilation to a form of language , leads us to recovering the theory of natural beauty, trying to find the points of contact between beauty and aesthetic the experience of art. Therefore, we will evaluate the consequences of the Kantian theory of art in relation to the aesthetic experience of the "Analytic of the Beauty ", distinguishing the difficulties that Kant might have had in mind when he developed his philosophy of art. The fundamental aim of this tour across Kant's text is the possibility of evaluating the current importance of the Kantian aesthetics, linking the exegesis of the text with two fundamental elements of the contemporary debate in philosophy of art: definition (or recognition) and valuation. We try to show that the aspects considered by Kant as necessary to support this balance (originality, relation between artists and public across the work, place of the work em the society, pleasure of the aesthetic experience, artistic tradition), still are relevant for the current debate in aesthetics and reflective human action. / Provavelmente o principal problema da relação entre arte e beleza na Crítica da Faculdade de Julgar, de 1790, esteja na necessidade de reconhecer um objeto como obra de arte (através de um conceito de arte) e o juízo de gosto, que, considerado puro, não pode ter conceitos que determinem o objeto. Porém, não parece haver outra experiência além da experiência de beleza para o reconhecimento da obra de arte bela. Assim, faz-se necessário explorar os pontos de convergência entre uma produção orientada a fins e a produção de um objeto belo, considerando, contudo, que o conceito de obra de arte é diferente de qualquer conceito que possa ser colocado como fim de um ato intencional. No percurso do trabalho nos propomos a explorar as relações entre a prática do gênio e o gosto como regulador da produção artística e do reconhecimento e valoração das obras de arte. Consideraremos para isso as possíveis regras do gênio, tentando isolar os aspectos formais e os aspectos de conteúdo do objeto. Neste intento, partiremos da classificação das obras de arte como formas de expressividade, semelhantes à linguagem, visando mostrar as fraquezas de qualquer norma estética clássica no estabelecimento de regras de conexão entre formas e conteúdos. Porém, também avaliaremos a ênfase do próprio Kant em manter conexões identificáveis entre os objetos considerados obras de arte, sobretudo os aspectos formais dos mesmos. A partir da análise anterior estaremos obrigados a avaliar a relação entre arte bela e natureza. O fracasso da arbitrariedade, como forma de estabelecimento do belo artístico enquanto assimilação a uma forma de linguagem nos leva a recuperar a teoria da beleza natural, visando encontrar os pontos de contato entre beleza e experiência estética da arte. Destarte, avaliaremos as conseqüências que temos da teoria kantiana da arte em relação à experiência estética da Analítica do Belo , destacando as dificuldades de que o próprio Kant poderia ter sido consciente ao desenvolver sua filosofia da arte. O alvo fundamental deste percurso através do texto de Kant se encontra na possibilidade de avaliar a atualidade da estética kantiana, vinculando à exegese do texto dois elementos fundamentais do debate contemporâneo em filosofia da arte: definição (ou reconhecimento) e valoração. Pretendemos mostrar que os aspectos considerados por Kant como necessários para manter este equilíbrio (originalidade, relação entre artistas e público a través da obra, lugar da obra na sociedade, prazer da experiência estética, tradição artística), ainda são relevantes para o debate atual no que diz respeito à estética e ao agir humano reflexivo.
79

Sobre as verdades da ficção

Julio Stéphano Rosa Braz 27 March 2008 (has links)
A dissertação Sobre as verdades da ficção propõe um debate a respeito da relação entre os conceitos de ficção e real. Busca-se a defesa da hipótese de que a reavaliação desses termos contemporaneamente permite fortalecer a arte enquanto importante elemento formador da cultura. Para isso, constrói-se um caminho teórico que garante a base para uma análise crítica das dinâmicas da literatura brasileira contemporânea, fundada em regras que possibilitem a verificação de sua validade mas não em conceitos que limitem os horizontes de sua recepção. O caminho percorrido começa na análise do sujeito como conceito teórico fundamental para se pensar a linguagem e a construção de conhecimento. A literatura envolve diversas possibilidades de manifestação subjetiva, dentre as quais a construção da linguagem e do conhecimento que determinam a forma como lidamos com o mundo e como o construímos a partir das leituras que fazemos dele. Ao determinar-se o sujeito, se desenvolverá a importância e a evolução do conceito de ficção na construção literária e como a análise dos atos que a envolvem permite associá-la ao conceito de verdade e situá-la num quadro de valores que possibilita o livre movimento da criatividade mas mantém o objeto de arte inserido contextualmente. São analisadas três obras literárias brasileiras contemporâneas relevantes para o desenvolvimento teórico que se pretende: o romance Budapeste, de Chico Buarque; e o romance-teatro A tragédia brasileira e o conto O Monstro, ambos de Sérgio SantAnna. Cada uma das narrativas possibilita o desdobramento teórico das relações entre ficção e real através da análise das subjetividades presentes no texto, enquanto discurso, e no contexto de sua enunciação / The dissertation About fictions truths proposes a discussion about the relation between fiction and real theoretical concepts. The defense of the hypotheses that contemporary revaluation of those terms allows to strength the art as an important culture foundation element is aimed. For this, a theoretical path is built to guarantee the bases for a critical analyses of the contemporary Brazilian literature, based on rules that aloud its own validity verification system instead of on concepts that limits its reception horizon. The path begins on subject analyses as a fundamental theoretical concept for the study of the language and the knowledge construction. Literature aloud many possibilities of subjective manifestation, as the construction of languages and knowledge that imposes the way as we deal with the world and how we build it following the interpretation that we do about it. As the subject is constructed, the importance and the evolution of fictions concept in the literary construction is developed, and once that the analyses of its acts, aloud to associate it to the truth concept and insert it into a valuations frame system that allows the free creativitys movement but maintain the art object inside a context. Three relevant Brazilian contemporary literary works are analyzed in the dissertations ending: the romance Budapeste, by Chico Buarque; e o romance-theater A tragédia brasileira and the narrative O Monstro, both by Sérgio SantAnna. Each one of the stories allows to deep the complexity of relations between fiction and real beyond the text subjectivities analyses
80

Da teoria russelliana das descrições ao atomismo lógico do \'Tractatus\' de Wittgenstein / Analysis of the period of philosophical thought of B. Russell and L. Wittgenstein between the years of 1905 and 1914 describing the development of the philosophy of logical atomism present in the Tractatus logico-philosophicus of Wittgenstein.

Vanice Ribeiro da Silva 29 February 2008 (has links)
A presente pesquisa pretende analisar o período do pensamento filosófico de B. Russell e L. Wittgenstein entre os anos de 1905 e 1914 descrevendo o desenvolvimento da filosofia do atomismo lógico presente no Tractatus logico-philosophicus de Wittgenstein. Para tanto, será observada a crítica deste à teoria do juízo desenvolvida por Russell, a qual seria fundamento para a teoria do conhecimento que o último elaborava. Reconhecemos, com base nas críticas, que Russell sofria uma forte influência do empirismo de sua época, o que tornou sua epistemologia frágil. Essa fragilidade é evidenciada por Wittgenstein, que, ao criticar alguns pontos fundamentais da teoria do juízo, fez com que Russell assumisse essa característica de suas teses e inevitavelmente parasse a produção de seu segundo projeto filosófico depois de Principia mathematica, intitulado atualmente Theory of knowledge e geralmente conhecido como \"o manuscrito de 1913\". Wittgenstein, por outro lado, produz nesse mesmo período sua primeira e única obra publicada em vida, o Tractatus logico-philosophicus, em que inaugura e propõe um novo entendimento da lógica da linguagem por meio de uma radicalização da teoria russelliana das descrições. Essa radicalização é feita mediante a postulação de nomes logicamente simples que designam objetos simples. Essa postulação é justificada pela teoria da figuração elaborada no Tractatus, a qual sustenta o elo necessário entre lógica e mundo e contribui para que o sentido de todo e qualquer pensamento seja mostrado sem a exigência de explicações atreladas ao empirismo. / This research aims to analyze the period of philosophical thought of B. Russell and L. Wittgenstein between the years of 1905 and 1914 describing the development of the philosophy of logical atomism present in the Tractatus logico-philosophicus of Wittgenstein. For this aim, will be observed the criticism of Wittgenstein to the theory of judgment developed by Russell and which would be grounds for the theory of knowledge that Russell was elaborating. We recognize, from the criticism, that Russell had a strong influence of the empiricism of his day, which made his epistemology fragile. This weakness is evidenced by Wittgenstein that, by criticizing some key points of the theory of judgment, made Russell take the fragility of his own arguments and inevitably stopped with the production of his second philosophical project after Principia mathematica, as currently entitled Theory of knowledge and usually known as \"the 1913 manuscript.\" Wittgenstein, on the other hand, produces in the same period his first and only book published in life, the Tractatus logico-philosophicus, which opens and proposes a new understanding of the logic of language through a radicalization of Russell\'s theory of descriptions. This radicalization is done through the postulation of logically simple names that designate simple objects. The postulation is justified by the picture theory drafted in the Tractatus, which maintains the necessary link between logic and world and contributes that the sense of any thought be shown without the requirement of explanations linked to empiricism.

Page generated in 0.0311 seconds