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Cláusula geral de negociação processual : um novo paradigma democrático no processo cooperativoLima, Hercilia Maria Fonseca 29 February 2016 (has links)
This research aimed to investigate the democratic aspects of procedural negotiation clause
recently inserted into the Brazilian legal system by Article 190 of Law n. 13,105, of March
16, 2015 (New Code of Civil Procedure). The rule allows, in certain situations, that the parties
negotiate on procedural rules, before or during the process in which demands law allows
autocomposição. The rule, in effect, by giving autorregramento of powers between the parties
in the development process, eases some publicists aspects of the Brazilian legal system. It is
observed, therefore a paradigmatic breakthrough that is inclined to empower parts. Without
forgetting its controversial aspects, we intend to analyze the institute as a democratic
instrument under the cooperative process. From this perspective, the work is divided into
three chapters. In the first chapter, we analyze the methodological stages of civil procedure in
order to rescue some marginalized traditions throughout modernity to then rethink a new
grammar for contemporary jurisdiction. In the second chapter, we point out a correlation
between the normative model of deliberative-procedural democracy (Habermas) and the
cooperative process and traced the main assumptions of a democratic legal proceedings. Were
their assumptions that served to analyze aspects of the general principle of negotiating share
in the third chapter of the work. / A presente pesquisa pretendeu investigar os aspectos democráticos da cláusula geral de
negociação processual recentemente inserida no ordenamento jurídico brasileiro pelo artigo 190
da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 (Novo Código de Processo Civil). A regra permite,
em determinadas situações, que as partes negociem sobre regras processuais, antes ou durante o
processo, em demandas cujo direito admita autocomposição. A norma, com efeito, ao conferir
poderes de autorregramento às partes no desenvolvimento do processo, flexibiliza alguns
aspectos publicistas do ordenamento processual brasileiro. Percebe-se, deste modo, um
movimento de ruptura paradigmática que se inclina a empoderar as partes. Sem olvidar os seus
aspectos controvertidos, pretende-se analisar o instituto enquanto um instrumento democrático
no âmbito do processo cooperativo. Nessa perspectiva, o trabalho divide-se em três capítulos.
No primeiro capítulo, analisamos as fases metodológicas do processo civil no intuito de resgatar
algumas tradições marginalizadas ao longo da modernidade para, em seguida, repensar uma
nova gramática para a jurisdição contemporânea. No segundo capítulo, apontamos uma
correlação entre o modelo normativo de democracia deliberativo-procedimental (Habermas) e o
processo cooperativo e traçamos os principais pressupostos de um processo jurisdicional
democrático. Foram essas as premissas que serviram para analisar os aspectos da cláusula geral
de negocia ação no terceiro capítulo do trabalho.
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Do risco e do seu enfrentamento mediante intervenções territoriais amparadas no direitoRosso, Maximiliano 11 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-11 / The present study aims to debate about risk from a spatial perspective. Risk understood
as a present representation of concrete dangers and of future situations which are apt to
cause harm to rights in general. Modernity brings with it the production of risks, which
can be aggravated through interventions on the urban fabric. In the present paper we
shall argue, with the help of legal texts from different countries, as well as of practical
examples, that risks can also be managed by means of those same spatial interventions,
imposing a new mode of State intervention / O presente trabalho tem por objeto o tema do risco em uma dimensão que denominamos
de espacial. Mencionado risco consiste, em apertada síntese, numa representação de
perigos e de situações futuras aptas a causar danos a direitos dos mais diversos. Risco
que se imbrica de forma indissociável à sociedade moderna e que pode ser amplificado
por intervenções no tecido urbano. Valendo-nos da análise de diferentes diplomas
legislativos, de ordenamentos diversos, assim como de exemplo práticos,
argumentaremos quanto às possibilidades de enfrentamento desse risco por meio de
intervenções igualmente espaciais, o risco impondo, nesses termos, um novo
intervencionismo estatal
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