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Avaliação da dor: comparação de métodos de auto-relato e provocativos em indivíduos com DORT.

Poletto, Patrícia Rios 26 February 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissPRP.pdf: 1244386 bytes, checksum: 139568c99a0e0f4724e841f852cff6de (MD5) Previous issue date: 2004-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / Work-related musculoskeletal disorders (WMDS) are responsible for work absence and high costs in compensations in Brazil. Its diagnostic is important because it is used to guide clinical and legal decisions. The report of pain is the usual element to describe this syndrome, so the pain assessment is essential. Therefore, the purposes of this research were: to compare provocative tests (pressure algometry and manual palpation) and subjective reports of pain (pain scales); to identify the sensitivity of different procedures and its individual contribution to the pain phenomenon. Hundred thirty four women, workers in industrial line of production were evaluated; among them were recruited 83, with mean age of 33,4 +- 6,67 years, that manifested pain caused by WMDS. An anamnesis questionary was used in this research, with the pain being measured by numeric and verbal descriptive scales, manual palpation, and pressure algometry. The analyses of the data were descriptive, and were performed Spearman&#8217;s correlation tests, and ordinal logistic regression. According to the results, the evaluated population may be classified as synthomatic by all the instruments used in this research. Regarding the provocative tests the pressure algometry was more sensitive than manual palpation (90 and 80% being identified as sintomatic subjects, respectively). The correlation coefficient between the pain scales was good (r = 0,74), and between the manual palpation and pressure algometry was poor (r = -0,38), but statistically significant (p<0,05). Otherwise, the association of the provocative tests (pressure algometry and manual palpation) with the subjective reports of pain (pain scales) was poor a regular (r= -0,26 &#8211; 0,51; p<0,05). The regression analyses demonstrated that the manual palpation, among all the instruments used, was the only one efficient in classifying the population through the pain scales. The results suggest the need for the application of a provocative test in association with subjective reports of pain when a better characterization of WMDS is concerned. / Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são responsáveis por grande parte dos afastamentos e altos custos em indenizações no Brasil. Seu diagnóstico é importante, pois auxilia nas decisões clínicas e legais, e o relato da dor é um elemento freqüente na sua caracterização; por isso a avaliação da dor é essencial. Assim, os objetivos desse estudo foram: comparar métodos de auto-relato da percepção dolorosa (escalas de dor) e testes provocativos (algometria de pressão e palpação manual); analisar a sensibilidade desses métodos na avaliação da dor nas DORT; verificar a contribuição de cada um na caracterização da dor nesses quadros clínicos; e analisar a contribuição dos métodos provocativos de dor para explicar o auto-relato dos indivíduos. Avaliou-se 134 mulheres trabalhadoras de linha de produção industrial, das quais selecionou-se, através de uma ficha de anamnese, 83 que relataram dor devido a DORT, com idade média 33,4 +- 6,67 anos. Utilizou-se no estudo uma ficha de anamnese, escalas semântica e numérica de dor, exame de palpação manual e algometria de pressão. A análise dos dados foi feita descritivamente, e a correlação de Spearman e análise de regressão logística ordinal também foram realizadas. Os resultados descritivos mostraram que a população avaliada era sintomática de acordo com todos os instrumentos utilizados, sendo que dentre os teste provocativos a algometria de pressã foi mais sensível do que a palpação manual (90 e 80 % de indivíduos sintomáticos respectivamente). A correlação entre as escalas de dor foi boa (r=0,74;p<0,05), e entre a palpação manual e a algometria de pressão fraca (r=-0,45;p<0,05). Já as associações entre os testes provocativos e os métodos de autorelato foram de fraca a regular (r= &#8211;0,26 a 0,51; p<0,05). Através das análises de regressão somente a palpação manual explicou a classificação dos indivíduos pelas escalas de dor. Assim, os resultados sugerem a necessidade de associação de um método de auto-relato de dor com um teste provocativo para uma melhor caracterização da dor nas DORT.
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Contradições e conflitos na atuação de empresas e do INSS no processo de retorno ao trabalho de trabalhadores afastados por LER/DORT

Silva, Elaine Cristina 17 June 2016 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-05T19:22:54Z No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-06T18:19:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-06T18:19:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T18:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) Previous issue date: 2016-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Manifestations Work-Related Musculoskeletal Disorders (WRMSDs) in the workplace have been of concern, as its growth has forced the society to deal with this problem high economic impact due to the significant increase in the number of absences related to work. After diagnosis and removal, the INSS medical expert, according to conditions / worker capabilities, forwards it to the Vocational Rehabilitation Program INSS, which should provide the means of professional and social rehabilitation, according to the Federal Constitution. However, the difficulties of the Ministry of Social Security in return method of workers away by WRMSDs has been the subject of discussion. This study aimed to understand of the process of return to the employee's work away for WRMSDs, through the activity of ergonomics, focusing on the need for interaction between business, labor and INSS. The methodology was designed / led by a return to work flow chart created by the researcher from the model of inclusion of people with disabilities of Simonelli (2009). The methodology consisted initially of approval of UFSCar's Ethics Committee for the collection and analysis of data in the four companies that agreed to participate, and Term of Consent of workers. For data collection, the workers were interviewed, underwent evaluation capacity for work, from protocols and core set of ICF and were followed in jobs for systematic observation and understanding of the activity, as a presupposition of ergonomics activity. In the study of different cases it was found that the activities analyzed show that the removal station for reintegration post significant changes. Some study companies have a program for approaching the worker in the period of clearance. The professional courses offered by the INSS, mostly do not meet the requirements of the tasks of the companies, therefore, do not help the worker in the process of returning to work. The worker who returns clearance, is generally placed in the position that the company chooses, since it seeks to meet the restrictions that the Vocational Rehabilitation Program prescribes. However, this does not help you during the process of reintegration and skilled professionals of the company did not accompany him regularly. With the observed situations, it is concluded that the actual return depends on the joint work of these three social actors (company, employee and Vocational Rehabilitation), which complement each other, including analysis of activity in the stations selection process for inclusion, aiming discussions generate fruits that benefit workers and, consequently, companies and the INSS. / As manifestações das LER/DORT no mundo do trabalho têm sido motivo de preocupação, visto que seu crescimento tem constrangido a sociedade a lidar com esse problema de elevado impacto econômico, devido ao aumento significativo no número de afastamentos relacionados ao trabalho. Após o diagnóstico e afastamento, o médico perito do INSS, de acordo com condições/capacidades do trabalhador, o encaminha para o Programa de Reabilitação Profissional do INSS, que deve proporcionar os meios de readaptação profissional e social, segundo a Constituição Federal. No entanto, as dificuldades por parte do Ministério da Previdência Social no método de retorno dos trabalhadores afastados por LER/DORT tem sido motivo de discussão. Esse estudo teve por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho do trabalhador afastado por LER/DOR, por meio da ergonomia da atividade, enfocando a necessidade de interação entre empresa, trabalhador e INSS. A trajetória metodológica foi delineada/conduzida por um fluxograma de retorno ao trabalho criado pela pesquisadora a partir do modelo de inclusão da pessoa com deficiência de Simonelli (2009). A metodologia constituiu-se, inicialmente, da aprovação do Comitê de Ética da UFSCar para a coleta e análise dos dados nas quatro empresas que aceitaram participar do estudo e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos trabalhadores. Para a coleta de dados, os trabalhadores foram entrevistados, passaram por avaliação de capacidade para o trabalho a partir de protocolos e core set da CIF e foram acompanhados nos postos de trabalho para a observação sistematizada e compreensão da atividade, como um pressuposto da ergonomia da atividade. No estudo dos diferentes casos foi possível constatar que as atividades analisadas demonstram que do posto de afastamento para o posto de reinserção houve mudanças significativas. Algumas empresas do estudo não apresentam um programa para reaproximação do trabalhador no período de afastamento. Os cursos profissionalizantes oferecidos pelo INSS, em sua maioria não pactua com as exigências das tarefas das empresas, portanto, não ajudam o trabalhador no processo de retorno ao trabalho. O trabalhador que retorna do afastamento geralmente é colocado no posto que a empresa escolhe, pois, esta procura atender as restrições que o Programa de Reabilitação Profissional prescreve. No entanto, este não o acompanha durante o processo de reinserção e os profissionais habilitados da empresa também não o acompanham regularmente. Com as situações observadas, conclui-se que o efetivo retorno depende do trabalho conjunto desses três atores sociais (empresa, trabalhador e Reabilitação Profissional), que se complementam, incluindo análise da atividade no processo de seleção dos postos para a inclusão, visando discussões que gerem frutos que beneficiem os trabalhadores e, consequentemente, as empresas e o INSS.
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Estratégias operatórias frente ao trabalho repetitivo : o caso das soldadoras das indústrias de jóias folheadas e bijuterias

Gonçalves, Juliana Machion 01 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:51:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2917.pdf: 1701622 bytes, checksum: 7d3d15ef93325fa5a40b28febc560a52 (MD5) Previous issue date: 2010-03-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / In the last decades has occurred the local productive system consolidation of plated jewelry in Limeira city which has created many jobs, opportunities and the city s economic development. In the jewelry s manufacture the use of manual labor has been predominant, characterized as repetitive work, mainly linked to the processes of assembly and welding. This study searched the welder s activity industries plated jewelry taking as theoreticalmethodological assumptions Ergonomics Located in order to understand the operational strategies adopted against the repetitive work. Based on that, it was the work context of welding jewelry, which has the characteristics of repetitive work, precision and the notion of regulation. The study examined the welder s perception that the physical demands prevail in work activities, but they act on the organization, a collective work and flexibility to change operating mode, adjusting their work. The research importance was to assess the adoption of strategies by welders because of the margin of maneuver to adjust the workload. Because of experience, expertise, collective work, breaks and the possibility of speeding up or slowing down the work, the welders can stay working against the repetitive work. / Nas últimas décadas, tem ocorrido a consolidação do sistema produtivo local de jóias folheadas e bijuterias no município de Limeira-SP, gerando inúmeros postos de trabalho, empregos e desenvolvimento econômico do município. Na fabricação de jóias e bijuterias, é predominante a utilização de trabalhos manuais, caracterizado como trabalho repetitivo, ligados principalmente aos processos de montagem e soldagem. Esse trabalho analisou a atividade de soldadoras das indústrias de jóias folheadas e bijuterias, adotando, como abordagem teórico-metodológica, os pressupostos Ergonomia Situada, a fim de compreender as estratégias operatórias adotadas frente ao trabalho repetitivo. Diante disso, verificou-se o contexto de trabalho da soldagem de jóias, onde se apresenta as características do trabalho repetitivo, de precisão e a noção de regulação. O estudo verificou a percepção por parte das soldadoras de que as exigências físicas prevalecem na atividade de trabalho, mas elas agem sobre a organização, tendo um trabalho coletivo e flexibilidade para alterar modo operatório, regulando o seu trabalho. A importância dessa pesquisa foi verificar a adoção de estratégias pelas soldadoras devido à margem de manobra existente para regular a carga de trabalho. Devido à experiência, competência, trabalho coletivo, pausas e possibilidade de aceleração ou diminuição do ritmo de trabalho, as soldadoras conseguem manter-se trabalhando frente ao trabalho repetitivo.
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Perícias Judiciais na 2ª Vara do Trabalho de Aracaju/Se: Possibilidades de Contribuição da ISO 11228-3 e do Decreto Nº 6.957/09 Para o Nexo Causal da LER/DORT

GUEDES, Marcos André Santos 23 February 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-01T14:28:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Mestrado - Ergonomia - Marcos Andre Santos Guedes.pdf: 1525587 bytes, checksum: d619f9d6aa02837679dba4ab3ea38ccf (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-01T14:28:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Mestrado - Ergonomia - Marcos Andre Santos Guedes.pdf: 1525587 bytes, checksum: d619f9d6aa02837679dba4ab3ea38ccf (MD5) Previous issue date: 2015-02-23 / A sentença em muitos dos processos judiciais trabalhistas envolvendo lides provocadas por patologias pertencentes ao grupo LER/DORT são tomadas mediante a produção de prova pericial que além de se tratar de uma matéria de grande complexidade exigindo olhares multidisciplinares, ainda se defronta com questões como a formação profissional do perito nomeado e diretrizes a serem utilizadas como metodologia investigativa. Devido a esses fatores e a necessidade de evitar laudos periciais imprecisos procurou-se analisar possibilidades de auxílio na fase de reconhecimento de nexo causal a partir da adoção da norma ISO 11228-3 e do Decreto 6.957/09 utilizando-se de processos judiciais trabalhistas oriundos da intranet da 2ª Vara do Trabalho em Sergipe e de pesquisas praticadas na biblioteca digital da CAPES e do portal Google Acadêmico. As análises técnicas mostraram-se favoráveis a implantação da norma e do decreto como recurso auxiliar quando no enquadramento de nexo causalpor LER/DORT. A simulação do uso do decreto nos casos analisados revelou aumento no reconhecimento destas patologias ocupacionais em três vezes quando comparada as conclusões na íntegra produzidas pelo corpo pericial. Apenas um perito judicial possui formação de Pós-graduação na área de ergonomia. Disto confere ao Decreto 6.957/09 e a ISO 11228-3 valor como recurso auxiliar técnico em perícias judiciais de LER/DORT. / The sentence in many of the labor lawsuits involving labors caused by diseases belonging to the group LER/DORT are made by expert evidence production that besides it is a matter of great complexity requiring multidisciplinary looks, still faces issues such as training professional appointed expert and guidelines to be used as research methodology. Due to these factors and the need to avoid inaccurate expert reports sought to examine aid opportunities in the causal nexus of recognition phase with the adoption of ISO 11228-3 and Decree 6.957/09 using labor lawsuits arising intranet 2nd Labor Court in Sergipe and research practiced in the digital library and CAPES Scholar portal. Technical analysis showed their support for implementation of the standard and the decree as auxiliary resource when the nexus of causal framework for LER/DORT. The simulation of the use of the decree in the cases analyzed showed an increase in the recognition of these occupational diseases by three times compared to the conclusions in full produced by the expert body. Only one legal expert has Postgraduate training in ergonomics area. This gives the Decree 6,957 / 09 and ISO 11228-3 value as a resource technical assistant in legal expertise of RSI / MSDs.
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Avaliação dos fatores de risco biomecânicos presentes na atividade ocupacional de eletricistas

Castro, Cristiane Shinohara Moriguchi de 24 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3866.pdf: 6310029 bytes, checksum: 1dbae2c10aceb4a83b1489edc0b7fb1d (MD5) Previous issue date: 2011-10-24 / Universidade Federal de Minas Gerais / Electrical energy is an essential good that may affect people s life and the economy. Overhead line workers and construction electricians are the workers responsible for the availability of this good. To perform their occupational tasks these workers are exposed to fatal accidents and musculoskeletal overload. Although of high rates of accidents and musculoskeletal injuries among these workers, few studies evaluated the presence of risk factors in the occupational settings of line workers and electricians. In this sense, it is necessary to identify the risk factors in the electricians activities (Study 1), quantify the exposure using valid direct methods (Study 2, 3 and 5) and verify the importance of the found results for clinical applications (Study 4 and 5). Study 1 was developed to determine the prevalence of musculoskeletal symptoms among line workers and to identify the risk factors for musculoskeletal disorders. The results of this study showed postural overload and high prevalence of musculoskeletal symptoms at shoulders and neck. Based on these results, Study 2 was purposed to quantify the postural overload in the five main tasks performed by line workers. Loading and unloading the ladder on the vehicle support was deeply investigated by means of posture and force measurements in Study 3, due its higher frequency in line workers schedule. Postures and movements were recorded by four inclinometer sensors at a sampling rate of 20Hz. Inclinometer sensors were previously calibrated and them attached at workers head, upper back and right and left upper arms. Study 2 and 3 identified that line workers are exposed to shoulder and neck awkward postures during all evaluated tasks. However, both studies were performed in simulated settings. By this way, Study 4 was developed to verify if the postures recorded in the simulated conditions are representative of the posture recorded in occupational environment. The results of Study 4 showed that whether the tasks are possible to be reproduced in simulated conditions the postural overload is representative of occupational overload. Besides the representativeness, Study 5 focused the comparison between posture exposure among Brazilian and Norwegian electricians to verify whether the same job type evaluated by the same method under the same procedures would present the same overload disregard the culture differences. The results of this study would allow inferring about external validity of the recordings. According to the found results, Brazilian and Norwegian posture exposure is similar. The results of Study 5 also indicated the high postural overload that these workers are submitted. Therefore, the present thesis showed the need for ergonomic interventions to reduce biomechanical risk factors presented at electricians work activity and the representativeness of the found results to occupational environmental conditions and to other populations. / A disponibilidade de energia elétrica é um serviço básico que afeta diretamente a vida e a economia da população. Para a manutenção deste serviço, eletricistas das empresas de distribuição de energia e eletricistas de construção são expostos aos riscos de acidentes fatais e à alta sobrecarga musculoesquelética. Apesar do reconhecimento dos altos índices de acidentes e de lesões musculoesqueléticas nestes trabalhadores, poucos estudos que avaliam a exposição destes sujeitos aos fatores de risco presentes no ambiente ocupacional estão disponíveis na literatura. Neste sentido, é necessário conhecer os fatores de risco presentes na atividade ocupacional (Estudo 1), quantificá-los por medidas diretas válidas (Estudos 2, 3 e 5) e verificar a importância dos resultados encontrados para a prática clínica (Estudos 4 e 5). O Estudo 1 foi desenvolvido para determinar a prevalência de sintomas musculoesqueléticos em eletricistas de distribuição e identificar os fatores de risco para desordens musculoesqueléticas presentes nas atividades mais freqüentemente desenvolvidas por estes. Os resultados deste estudo mostraram alta prevalência de sintomas musculoesqueléticos em ombros e cervical associados à alta sobrecarga postural, identificada por observação. Com base nestes resultados foi proposto o Estudo 2 para quantificar a sobrecarga postural a que estes trabalhadores estão submetidos durante cinco das atividades freqüentemente realizadas. Maior detalhamento da atividade de remoção e reposição da escada foi realizado no Estudo 3, que envolveu, além do registro postural, a medida da força e esforço requeridos. As posturas e movimentos da cabeça, tronco superior, cervical e ombros direito e esquerdo foram registrados por inclinometria por meio de 4 transdutores previamente calibrados e fixos na cabeça, tronco superior e braços direito e esquerdo, respectivamente. Os Estudos 2 e 3 identificaram a exposição dos eletricistas de distribuição a posturas inadequadas para ombros e cervical nas atividades avaliadas. No entanto, como estes dois estudos foram realizados em ambiente simulado, foi realizado o Estudo 4, para verificar a representatividade destes resultados encontrados em ambiente simulado quando comparados ao registro realizado em ambiente ocupacional real. Os resultados do Estudo 4 mostraram que as atividades desenvolvidas em ambiente simulado podem apresentar a mesma sobrecarga postural do ambiente ocupacional desde que a atividade possa ser simulada. Além da representatividade, no Estudo 5 foi realizada a comparação da exposição postural entre eletricistas de construção Brasileiros e Noruegueses, para verificar se o mesmo tipo de trabalho, avaliado pelo mesmo instrumento a partir dos mesmos procedimentos, indicam a mesma exposição independente da cultura, o que permite inferir sobre a validade externa dos resultados encontrados. De acordo com os resultados encontrados, a exposição de eletricistas Brasileiros e Noruegueses é similar. Os resultados do Estudo 5 também indicam a alta sobrecarga postural a que os eletricistas de construção estão expostos. Portanto, a presente tese revelou a necessidade de intervenções ergonômicas para redução dos fatores de riscos biomecânicos presentes na atividade de eletricistas e a representatividade dos resultados encontrados para situações ocupacionais reais e para outras populações.
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Avaliação da prevalência de sintomas e da efetividade do exercício físico em ambiente ocupacional para controle da dor musculoesquelética em trabalhadores de enfermagem

Moreira, Roberta de Fátima Carreira 08 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4750.pdf: 14990288 bytes, checksum: a3b3e5c788374a3550a4eaf89fcaae7d (MD5) Previous issue date: 2012-08-08 / Universidade Federal de Sao Carlos / Musculoskeletal disorders have been recognized as a worldwide health problem being highly prevalent among nursing staff. Pain is one of the most noticeable symptoms and may progress to chronic conditions and loss of function. Workplace exercise programs are among the measures for controlling these disorders. Previous systematic review, based exclusively on randomized controlled trials (RCT) results, reported that this practice can be effective when the programs are performed under specific conditions. However, the conduction of RCT in workplace environment is not always possible. Thus, a systematic review to compare the evidence sinthesized by RCT and non RCT studies regarding the effectiveness of workplace exercise interventions for controlling musculoskeletal pain in active workers was conducted (STUDY I). Results from this study reinforced the evidence already sinthesized by Coury; Moreira; Dias (2009) regarding the effectiveness of exercise in occupational environment, but also t the low methodological quality of non RCT studies which precluded their potential for clinical evidence. On the other hand, the study also provied important scientific recommendations for future research on exercise workplace exercise interventions. These results motivated the conduction of a workplace exercise intervention aiming at musculoskeletal pain control in nursing professionals. The intervention was preceded by an epidemiological survey conducted in the working setting through out a questionnaire developed by the authors wich included the standardized Nordic Questionnaire for musculoskeletal symptoms evaluation (STUDY II). This survey alowed the identification of the lumbar, neck and shoulder regions as the ones presenting the highest musculoskeletal pain prevalence among the professionals evaluated. Given the complexity and multifactorial origin of musculoskeletal pain, it was performed logistic regression analysis wich identified the absence of) physical activity, smoking, carrying out household work, working as a nursing technician and previous history of sick leave due to musculoskeletal problem as the main factors explaining the presence of symptoms among workers evaluated. After this initial evaluation, it was applied an exercise program aiming at musculoskeletal pain control of neck, shoulder and low back regions (STUDY III). The exercise program was apllied in the worplace, during 12 weeks and resulted in the reduction of pain sensivity in all points assessed by the algometry, promoted increased muscle strength of abdominals, besides the improvement of low back symptoms identified through out the functional clinical exam. However, no improvement regarding neck and shoulder joint symptoms was observed. The investigation of musculoskeletal pain under these three different methodological perspectives, allowed a better understanding of the theme.Workplace exercise can be an effective way of controlling musculoskeletal symptoms in workers. However, this approach should not be accepted as the only type of intervention to be performed in the workplace. The addoption of aditional ergonomic interventions to promote overload reduction during working hours are also advisable. / As alterações musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho representam um problema de saúde mundial, sendo altamente prevalente entre profissionais de enfermagem. A dor é um dos sintomas mais notáveis associados a tais alterações e pode evoluir para quadros crônicos e perda da função. A prática de exercício físico em ambiente ocupacional está entre as medidas utilizadas para controle dessas alterações. Estudo de revisão sistemática prévio, baseado exclusivamente nos resultados de estudos randomizados controlados (RCT), identificou que essa prática apresenta evidência de efetividade em condições específicas. Entretanto, a condução de RCT em ambiente ocupacional nem sempre é possível. Assim foi conduzido um estudo de revisão sistemática para comparar as evidências fornecidas por estudos RCT e não randomizados controlados (não RCT) em relação à efetividade do exercício físico em ambiente ocupacional para controle da dor musculoesquelética em trabalhadores ativos (ESTUDO I). Este estudo reforçou as evidências já sintetizadas por Coury; Moreira; Dias (2009) quanto à efetividade do exercício físico em ambiente ocupacional e identificou a reduzida qualidade metodológica dos estudos não RCT, fato que limitou sua contribuição para a prática clínica, mas permitiu a elaboração de evidências científicas para condução de novos estudos sobre o tema. Tais resultados motivaram a condução de um estudo de intervenção em ambiente hospitalar para controle da dor musculoesquelética entre trabalhadores de enfermagem. A intervenção foi precedida por um levantamento epidemiológico no local de trabalho, por meio de questionário desenvolvido pelos autores o qual incluiu o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (ESTUDO II). Essa avaliação permitiu identificar a coluna lombar, a coluna cervical e a região do trapézio como as regiões de maior prevalência de sintomas musculoesqueléticos entre os trabalhadores avaliados. Tendo em vista a complexidade e a origem multifatorial dos sintomas musculoesqueléticos, foi realizada análise de regressão logística que identificou a ausência de prática de atividade física, o tabagismo, a realização de trabalho doméstico, a função de técnico de enfermagem e o histórico prévio de afastamento musculoesquelético como principais fatores que explicam a presença de sintomas musculoesqueléticos entre os trabalhadores avaliados. A seguir,, foi elaborado um programa de exercícios resistidos visando ao controle dos sintomas dolorosos nas regiões de pescoço, ombro e coluna lombar (ESTUDO III). O programa foi aplicado no local de trabalho, durante 12 semanas e resultou na redução da sensibilidade dolorosa de todos os pontos testados na algometria, promoveu aumento da força muscular dos abdominais, além de ter promovido melhora dos sintomas lombares avalidos pelo exame clínico funcional. No entanto, não foi identificada melhora para o exame clínico das regiões do pescoço e articulação do ombro. A investigação da dor musculoesquelética entre trabalahdores de enfermagem hospitalar, sob a perspectiva de três diferentes metodologias de investigação, permitiu uma melhor compreensão do tema. O exercício em ambiente ocupacional pode representar uma medida efetiva para controle dos sintomas musculoesqueléticos em trabalhadores, mas não deve ser visto como única forma de intervenção, sendo de grande importância a adoção de intervenções ergonômicas adicionais visando à redução da sobrecarga às quais os profissionais encontram-se expostos durante o trabalho.
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Estudo de sintomas musculoesqueléticos, fatores de risco e exposição física em trabalhadores de escritório

Barbieri, Dechristian França 22 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4936.pdf: 1373927 bytes, checksum: 2503dc44d2e8aa861d6887a6e6c3bfed (MD5) Previous issue date: 2013-02-22 / Universidade Federal de Minas Gerais / The high incidence of musculoskeletal disorders (WRMD) among computer workers can be associated with different risk factors such as psychosocial, organizational and ergonomic. The worker s satisfaction with his/her job, workload, and the demand and control relationship are the main psychosocial risk factors. Although these factors are not predictive of WRMD, they can act together with ergonomic factors and can stand out when biomechanical stress is absent. When considering biomechanical factors, the literature reports the low muscular rest combined to the low variation in activation. The knowledge available in the literature does not support an effective method of intervention to prevent WRMD in subjects doing intensive computer work. Considering the available hypotheses regarding the nature of WRMD in intensive computer workers, it is suggested that the enrichment of work by different tasks that introduce variation to the physical exposure of these workers can improve musculoskeletal health. This variation could reduce the risk of WRMD. However, it is not known if in fact physical exposure of computer workers varies according to such tasks. A recent study comparing muscle activity (EMG) during computer and non-computer work showed that EMG did not effectively changed across the tasks. However, the study has not evaluated movements, and the identification of tasks was based on software. In order to contribute with information on the mechanisms of exposure in office workers performing intensive use of the computer during work, two studies were developed and compose this dissertation. The Study 1 compared ergonomics and psychosocial indicators between office workers characterized as symptomatic and asymptomatic. Forty-two office workers that use the computer at least 5 years at work have participated. Subjects were divided into two groups according to the results of the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). Subjects who have experienced any upper limb and neck symptom during the last week were labeled as symptomatic subject (SS). Subjects that have not reported symptoms in these body parts in the last 7 days were classified as asymptomatic subjects (AS). The Utrecht Work Engagement Scale (UWES) and Job Content Questionnaire (JCQ) were used to measure psychosocial indicators. Ergonomic Workplace Analysis (EWA) was used as with ergonomics indicator. The results showed higher annual and weekly prevalence of discomfort in the wrist/hand region. The UWES demonstrated that SS have less work engagement. The groups have also differed according to the workspace and job content, according to EWA. Therefore, SS differed from AS regarding both ergonomics and psychosocial factors. In order to obtain more precise information about the risk of this population developing WRMD the Study 2 was developed. The objective was to elucidate if the exposure in non-computer tasks is substantially different from exposure in computer work. Fifty servants (11 male and 39 female), selected according to the same criteria as the previous study, participated of the study. Bilateral EMG of upper trapezius (UT) and wrist extensor (WE), as well as movements of the head, neck, upper back and shoulder were recorded during 2 hours. The tasks performed during the recordings were timed. All data were then concatenated into: Task 1 computer work (CW); Task 2 seated non-computer work (NCW-seat); Task 3 stand non-computer work (NCW-stand); Task 4 - pauses (NC-pauses). Variables that characterize physical exposure were calculated and compared using the Friedman test and alpha level at 5%. Additionally, the contrast between CW and the others tasks was calculated as an indicator of exposure. In general, the results showed that during CW the average EMG of UT was lower, there was less variability in activation, larger and more variable relative rest time - RRT in relation to the other three tasks. The non-dominant WE did not have the same response to the different tasks. On the other hand, the dominant WE presented lower average EMG in CW versus NCW-stand and lower variability (SD and CV) in CW versus the others tasks. Data of movements showed similar results, whit lower amplitude recorded during CW. I general, NCW-stand showed more difference when comparing average data with CW. The data of contrast were consistent with EMG data and movements. The best values were observed when contrasting CW versus NCW-stand. In conclusion, non-computer work performed in upright position showed higher physical demand by considering both EMG and movement data. Therefore, it is possible to suggest that this task can potentially increase variability in physical exposure of computer workers. However, this information still need to be more investigated in order to generate clear and practical recommendations. / A alta incidência de distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores que utilizam o computador pode estar associada a diferentes fatores de risco como psicossociais, organizacionais e ergonômicos. Dentre os fatores de risco psicossociais, estão a satisfação do trabalhador com o trabalho, a intensidade e carga de trabalho e a relação entre demanda e controle que o trabalhador apresenta sobre seu trabalho. Embora esses fatores não sejam preponderantes no desenvolvimento das lesões musculoesqueléticas, eles atuam junto aos fatores ergonômicos e podem se sobressair na ausência de estresse biomecânico. Em relação aos fatores biomecânicos, os estudos têm destacado o baixo repouso muscular juntamente com a pequena variação da atividade. O conhecimento disponível na literatura ainda não descreve um método de intervenção eficaz para a prevenção de lesões musculoesqueléticas em trabalhadores que fazem uso intensivo do computador. A partir das hipóteses levantadas sobre a natureza das lesões nesta população, algumas teorias propõem o enriquecimento do trabalho a partir da realização de diferentes atividades que introduzam variação à exposição física desses trabalhadores. Esta variação poderia reduzir o risco de desenvolvimento de distúrbios musculoesqueléticos. Entretanto, não se sabe se de fato a exposição física dos trabalhadores que utilizam o computador varia de acordo com a realização de diferentes atividades. Uma comparação baseada no registro eletromiográfico de atividades que envolviam e não envolviam o uso do computador mostrou que a exposição dos trabalhadores não variou efetivamente de acordo com a atividade. No entanto, não foram realizados registros de movimentos e a identificação das atividades foi realizada a partir do uso de um software que classificava a atividade relacionada ou não ao uso do computador de acordo com o contato com aos dispositivos periféricos da máquina. Para contribuir com informações que auxiliem na compreensão dos mecanismos de exposição em trabalhadores administrativos que utilizam intensivamente o computador como ferramenta de trabalho, foram realizados dois estudos que compõem esta dissertação. O Estudo 1 comparou os indicadores ergonômicos e psicossociais entre trabalhadores administrativos do setor público, caracterizados como sintomáticos e assintomáticos. Quarenta e dois trabalhadores administrativos que utilizavam o computador há pelo menos 5 anos participaram do estudo. Essa população foi dividida em dois grupos a partir do Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos (NMQ). Os sujeitos que assinalaram qualquer sintoma na região de membro superior e pescoço durante a última semana, foram chamados de Sujeitos Sintomáticos (SS). Sujeitos que não apresentaram sintomas em membro superior e pescoço nos últimos 7 dias foram chamados de Sujeitos Assintomáticos (SA). A Escala de Bemestar e Trabalho (UWES) e Escala de Estresse no Trabalho (JSS) foram utilizadas para avaliação dos indicadores psicossociais. O protocolo Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho (EWA) foi utilizado como indicador ergonômico. Foi observada maior prevalência anual e semanal de desconforto na região de punho/mão. A UWES demonstrou que os sujeitos sintomáticos apresentaram menor engajamento com o trabalho. Os grupos também se diferenciaram a partir do espaço de trabalho e conteúdo do trabalho, avaliados pelo EWA. Desta forma, os trabalhadores sintomáticos se diferenciaram dos sujeitos assintomáticos quanto a fatores psicossociais e ergonômicos. Para levantar informações mais precisas quanto ao risco para o desenvolvimento de lesão musculoesquelética na população investigada foi desenvolvido o Estudo 2, que teve como objetivo elucidar se a exposição em atividades sem o uso do computador se difere substancialmente daquela registrada durante atividades com o computador. Cinquenta servidores (11 homens e 39 mulheres), selecionados a partir dos mesmos critérios do estudo anterior, participaram do estudo. Durante o registro bilateral da atividade dos músculos trapézio superior (TS) e extensores do punho/dedos (EP) e de movimentos da cabeça, ombros e tronco superior, foram cronometradas as tarefas realizadas. Os registros foram então concatenados em: Atividade 1 trabalho com o computador (TC); Atividade 2 trabalho sem o computador sentado (TSC-sentado); Atividade 3 atividade sem o computador em pé (TSC-em pé); Atividade 4 pausas (Pausas-SC). Variáveis que caracterizam a exposição física foram então calculadas e comparadas por meio do teste de Friedman, com significância de 5%. Adicionalmente foi calculado o contraste entre TC e as demais atividades, também como indicador de exposição. Dentre os resultados obtidos, em geral, durante o TC a atividade média dos TS foi menor, houve menor variabilidade na ativação, maior e mais variável tempo relativo de descanso - RRT em relação às demais atividades. Os EP não-dominante não tiveram o padrão de ativação alterado pelas atividades. Já os EP dominante apresentaram menor média de ativação e menor variabilidade (DP e CV) durante o TC. Os registros de movimento também mostraram resultados similares, com menores ângulos para o TC. Em geral, a atividade que mostrou frequentemente maior diferenças na comparação com o TC foi o TSC-em pé. Os dados do contraste foram consistentes com os dados de atividade muscular e movimentos, com maiores valores na comparação do TC com o TSC-em pé. Conclui-se que o trabalho sem o computador realizado na posição em pé parece ter sido a atividade que apresenta maior demanda física (biomecânica) para o sistema musculoesquelético, tanto pela análise de movimento quanto de atividade muscular. Desta forma, é possível sugerir que esta atividade apresenta potencial para aumentar a variabilidade da exposição física dos trabalhadores, o que ainda deve ser melhor investigado a partir de novos estudos e/ou outras ferramentas de análises.
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Análise dos fatores de risco e do índice de exposição a LER/DORT dos trabalhadores em atividades repetitivas: estudo de caso

Leite, Sheysa Danyelle de Freitas 30 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:53:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 958288 bytes, checksum: 96e8f893e65870e14e2f18b157219114 (MD5) Previous issue date: 2013-12-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this study is to analyze the influence of risk factors on exposure to WMSD workers in repetitive activities in the footwear sector. Therefore, we analyzed the data for 71 workplaces in the productive area of a shoe company which are characterized by having a defined task cycle, and had the index of exposure to WMSD upper limbs calculated through the OCRA method. Data analysis was accomplished using the exploratory data analysis of WMSD and construction of a Generalized Linear Model (GLM). This model identified the factors that influence the rate of exposure the most and made it possible to quantify the possible chance of raising this index when risk factors are present in the workplaces. The factor indicated as the most influential one was the "sudden movements" factor, the presence of this factor increases the chance of raising the level of exposure in 2.12 times more than when this factor is not present. / O objetivo deste trabalho foi analisar os fatores de risco e o índice de exposição a LER/DORT dos trabalhadores em atividades repetitivas no setor calçadista.Para tanto foram analisados dados referentes a 71 postos de trabalho da área produtiva de uma empresa calçadista que se caracterizam por possuir um ciclo de tarefa definido, e que tiveram calculados o índice de exposição a LER/DORT nos membros superiores através do método OCRA. O tratamento dos dados foi realizado através da análise exploratória dos dados de LER/DORT e da construção de um Modelo Linear Generalizado (MLG).Este modeloidentificou os fatores que mais influenciam o índice de exposição e possibilitouquantificar a chance de elevação deste índice quando os fatores de risco estão presentes nos postos de trabalho. O fator indicado como o mais influente foi o fator movimentos bruscos , a presença deste fator aumenta a chance de se elevar o índice de exposição em 2,12 vezes a mais do que quando este fator não está presente.
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An?lise do estado da arte dos aspectos diagn?ticos, periciais e jurisprudenciais das LER/DORT no contexto previdenci?rio das doen?as do trabalho no Brasil

Carvalho, Marcus V?tor Diniz de 31 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarcusVDC.pdf: 1242393 bytes, checksum: c2f8620713ba9344e59483e2d22f4e0f (MD5) Previous issue date: 2009-07-31 / Objetivo: analisar o estado da arte dos aspectos diagn?sticos, periciais e jurisprudenciais das LER/DORT (Les?es por Esfor?os Repetitivos / Dist?rbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) no Brasil. Materiais e M?todo: trata-se de pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, com formato documental, utilizando-se a t?cnica de an?lise de conte?do. A avalia??o evolutiva da legisla??o previdenci?ria relacionada as LER/DORT foi realizada atrav?s da pesquisa no banco de dados disponibilizado pelo Governo Federal e mediante a consulta ao DATAPREV/Sislex. A avalia??o dos aspectos diagn?sticos foi instrumentalizada atrav?s, principalmente, de artigos cient?ficos publicados entre 2003 e 2008, nas l?nguas portuguesa, inglesa, espanhola e francesa, relacionados com os m?todos de diagn?sticos complementares das LER-DORT (resson?ncia magn?tica, tomografia computadorizada, ultrassonografia e eletroneuromiografia). As jurisprud?ncias foram obtidas atrav?s da busca dos julgados sobre o tema, entre 2003 e 2008, pertencentes ao Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justi?a, Tribunais Regionais Federais, Tribunal Superior do Trabalho e Tribunais Regionais do Trabalho. Resultados: foram identificados 48 artigos abordando os aspectos diagn?sticos das LER-DORT, observando-se que os exames por resson?ncia magn?tica, ultrassonografia e eletromiografia demonstraram ser mais efetivos, dentro das suas especificidades, para a complementa??o do exame cl?nico de patologias relacionadas ?s LER-DORT. A an?lise das 123 jurisprud?ncias selecionadas demonstrou, de forma geral, que as LER-DORT equiparam-se ao acidente de trabalho, devendo apresentar nexo de causalidade (atestado atrav?s de laudo m?dico-pericial) e, ainda, ensejam a a??o por danos morais, a qual, devido ? EC n? 45 passou a ser compet?ncia da Justi?a do Trabalho. O Estado da arte dos aspectos periciais encontra-se representado pela vig?ncia da Instru??o Normativa n. 98/2003, a qual traz como aspecto fundamental a determina??o de novos par?metros a serem considerados na defini??o de um quadro de LER-DORT, dispondo, ainda, sobre a conduta ?tica que deve ser adotada pelo m?dico perito, bem como chama a aten??o para a necessidade dessas doen?as do trabalho serem comunicadas ?s autoridadades competentes, atrav?s da emiss?o da Comunica??o de Acidente de Trabalho (CAT). Conclus?o: as LER-DORT representam, hoje, um problema de importante impacto, n?o apenas previdenci?rio, mas tamb?m econ?mico em diversos pa?ses, nos quais o Brasil encontra-se inserido. Estudos sobre o estado da arte relacionados ?s LER-DORT s?o fundamentais para auxiliar na constru??o de um modelo cr?tico e consciente que colabore com a garantia de sustentabilidade do sistema previdenci?rio no Brasil
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O trabalho do atendente de call center: adoecimento por LER/DORT e descartabilidade / The call center work: diseasementt for RSI/WRMD and dismissabled

SANTOS, Adna Oiridéia Rabelo dos January 2006 (has links)
SANTOS , Adna Oiridéia Rabelo dos. O trabalho do atendente de call center: adoecimento por LER/DORT e descartabilidade. 2006. 107 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2011-11-29T19:17:44Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_AORDSantos.pdf: 1139208 bytes, checksum: 91f43a3112823271daae9404b46e00f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-01-12T13:33:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_AORDSantos.pdf: 1139208 bytes, checksum: 91f43a3112823271daae9404b46e00f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-12T13:33:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_AORDSantos.pdf: 1139208 bytes, checksum: 91f43a3112823271daae9404b46e00f5 (MD5) Previous issue date: 2006 / Each year a considerable number of workers are obliged to stop working due to work-related health problems. Those who manage to recover and resume their professional activities often do so under certain health restrictions. The objective of the present study was to look into the work-disease-rehabilitation process of workers afflicted with repetitive strain injury (RSI)/work-related musculoskeletal disorder (WRMD). Semistructured interviews were applied to seven operators at a private call center in Ceará (five of whom presented RSI/WRMD), one supervisor and one trade union representative. The findings show that our subjects share a number of characteristics with call center operators described in other studies on RSI/WRMD, such as the prevalence of female workers (>70%) and outsourced jobs. On the other hand, our subjects differed from most studies with regard to their age range (18-22 years) and schooling (relatively high level). Many of our subjects were taking courses at the university in order to improve their professional qualification while on the job. The poor working conditions, long hours and pressure for productivity placed our subjects at increased risk for acquiring RSI/WRMD. In general, when workers present work-related diseases, companies may deny the existence of a causal relationship. When such relationships are recognized workers are referred to treatment and rehabilitation through public health care (SUS). When rehabilitated workers return to their respective companies they are often given jobs below their actual skill level to prevent recurrence of RSI/WRMD. Once the period expires during which rehabilitated workers are protected against dismissal by law, many such workers are laid off. Thus, workers in this category are caught in a dilemma: if they remain on the job after their rehabilitation, they will have to perform activities they consider meaningless or even humiliating, while being discriminated by peers and supervisors, and if they decide return to the labor market, they will do so as recently rehabilitated and not yet fully trained. / Dentro do atual contexto do trabalho, muitos trabalhadores têm sido afastados de seu exercício profissional em decorrência de adoecimento provocado pela própria situação de trabalho. Quando ocorre retornarem às suas atividades laborais, após o restabelecimento de sua saúde, muitas vezes o fazem com restrições de sua capacidade de trabalho. O objetivo deste trabalho é apreender a experiência dos atendentes quanto ao processo de trabalho-adoecimento por LER/DORT-reabilitação. A pesquisa envolveu sete atendentes de um call center de uma empresa privada de telecomunicações que atua no estado do Ceará, entre os quais cinco apresentavam sintomas de LER/DORT e dois permaneciam saudáveis, uma supervisora e um membro do sindicato da categoria. A técnica utilizada foi a entrevista semi-estruturada. Os resultados encontrados revelaram que alguns aspectos do perfil do atendente são semelhantes aos apresentados em outros estudos, como, por exemplo, a predominância feminina com pouco mais de 70% e a preponderância da terceirização como vínculo de trabalho. Quanto aos aspectos que diferiram estão a predominância de atendentes com idade entre 18 e 22 anos e o nível de escolaridade elevada. Neste caso, encontramos um número expressivo de atendentes matriculados em cursos superiores, o que significa que se trata de trabalhadores que ainda estão buscando maior qualificação enquanto trabalham. Esses atendentes se defrontam com condições de trabalho precárias, ritmos intensos de trabalho e cobranças excessivas por produtividade, o que maximiza suas chances de adquirir a LER/DORT. Somando-se a isso, nas situações em que trabalhador adoece, a empresa tenta encobrir a relação com a situação de trabalho, negando-se a reconhecer o nexo causal entre os aspectos do trabalho e a doença. Nos casos em que se reconhece o nexo causal, o atendente é encaminhado para tratamento e reabilitação através do INSS. Quando este trabalhador retorna à empresa, em geral assume um posto de trabalho muito aquém de sua qualificação por praticamente não haver outra atividade que possa realizar sem riscos para o retorno dos sintomas de LER. Afora isto, uma vez findo seu período de estabilidade em razão do adoecimento, o atendente geralmente é demitido. Esses trabalhadores vivem, portanto, dois dilemas que os amedrontam: ao permanecer na empresa, são forçados a realizar atividades que consideram inúteis e até humilhantes, o que leva a sentirem-se discriminados por colegas e supervisores; ao serem demitidos, estarão no mercado de trabalho já com sua capacidade de trabalho comprometida, antes mesmo de estarem totalmente qualificados, e tendo que concorrer com aqueles que são considerados saudáveis.

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