• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 93
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 95
  • 95
  • 58
  • 47
  • 43
  • 43
  • 34
  • 32
  • 31
  • 25
  • 23
  • 23
  • 19
  • 18
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Uma reflexão sobre a relação simbólica entre a água e o tempo na contística de Mia Couto

Garcia, Neiva Kampff January 2011 (has links)
Este trabalho propõe uma análise de oito contos de Mia Couto pertencentes a obras publicadas entre 1994 e 2001. Fazem parte do nosso corpus as seguintes narrativas: “Nas águas do tempo”, “Lenda de Namarói”, “A viagem da cozinheira lagrimosa”, “As lágrimas de Diamantinha”, “Chuva: a abensonhada”, “A última chuva do prisioneiro”, “Rosita” e “A morte, o tempo e o velho”. Nossa proposta consiste em verificar os significados que a água e o tempo adquirem, exemplarmente, em cada uma das estórias selecionadas por percebermos a presença desses elementos como símbolos recorrentes ao longo de sua contística. Observamos ainda a singularidade de seu fazer literário no que concerne ao imbricamento de oralidade e escrita, priorizando a identificação de características de resgate e inovação. Utilizamos como fundamentação teórica sobre símbolos e mitos basicamente os estudos desenvolvidos por Gilbert Durand, Gaston Bachelard e Mircea Eliade. Por acreditarmos ser de suma importância situar o autor e sua obra dentro da literatura a que pertence, no caso, a moçambicana, bem como seu envolvimento na constituição da cultura de seu país, recorremos a críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Maria Nazareth Fonseca, Maria Zilda Cury, Terezinha Taborda Moreira e Ana Mafalda Leite, além do próprio autor. / The present work proposes an analysis of eight short stories of Mia Couto belonging to works published between 1994 and 2001. The following narratives are part of our corpus: “Nas águas do tempo”, “Lenda de Namarói”, “A viagem da cozinheira lagrimosa”, “As lágrimas de Diamantinha”, “Chuva: a abensonhada”, “A última chuva do prisioneiro”, “Rosita” and “A morte, o tempo e o velho”. Our proposal consists of verifying the meanings that water and time acquire, exemplarily, in each of the selected stories because we have noticed the presence of those elements as recurrent symbols along his storytelling. We also observe the singularity of his literary elaboration in what concerns the intertwining of orality and writing, prioritising the identification of characteristics of rescue and innovation. We use as theoretical foundation about symbols and myths basically the studies developed by Gilbert Durand, Gaston Bachelard and Mircea Eliade. Because we believe it is very important to contextualise the author and his work in the literature he belongs to, in the case the Mozambican one, as well as his involvement in the constitution of the culture of his country, we have looked to literary critics and African Literature in Portuguese scholars, among which we highlight: Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Maria Nazareth Fonseca, Maria Zilda Cury, Terezinha Taborda Moreira and Ana Mafalda Leite as well as the author himself.
62

Ventos do apocalipse : ventos de mudança em tempos de pós

Costa, Rosilene Silva da January 2009 (has links)
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. / This work has as objective to analyze the work Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane, Mozambican writer. The reading is based on Post-colonial studies, proposed by Homi Bhabha, Stuart Hall and Edward Said (respecting the theoretical disagreements between them, and considering only those that apply to this reading, which is not postcolonial theory). In line with yet, this research, to the group of researchers who have studied aspects of orality: Paul Zumthor and Ana Mafalda Leite, the last study specifically the Luso-African Literatures. Critics, like Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata and Pires Laranjeira gave theoretical support for the construction of critical reading and to understand the aspects that distinguish and historicize the African Literatures. The choice for this novel is in the fact it is one of the novels of contemporary of Mozambican Literature that exposes all the horrors of civil war (social, religious and political), all the difficulties faced by the female subject in this patriarchal world, and engagement of the writer in the country's reconstruction. Chiziane, in her novel, gives importance to aspects such as history, role of women, orality and body, main foci of this research. From these aspects of the work of the author and the theoretical input was possible to see that the Mozambican literature, built between the orality of the daily and Portuguese, taken as a trophy of war, constitutes a space of rewriting the nation and open a space for, at least in Literature, there are winds of change.
63

A ponte entre a palavra da alma e a palavra do papel : epistolário ficcional miacoutiano

Santos, Cristina Mielczarski January 2013 (has links)
Este trabalho propõe uma análise de cinco romances do autor moçambicano Mia Couto, publicados no período de 2000 a 2009. Fazem parte do corpus os seguintes títulos: Mar me quer (2000), O último voo do flamingo (2000), A varanda do Frangipani (1996), O outro pé da Sereia (2006) e Antes de nascer o mundo (2009). A proposta consiste em verificar a representação da escrita – a palavra no papel – constituída pelo gênero epistolar – a carta, assim como o diário, o bilhete e o caderno de anotações, elementos constantes nos romances que constituem o corpus do trabalho. A representação da escrita por intermédio dessas formas é recorrente na maioria dos romances de Mia Couto e também elemento partícipe em inúmeros contos, seja como motivo, seja como tema, seja como elemento de constituição. Observou-se a singularidade do autor que, mesmo quando dá ênfase para a escrita, mostra como essa sofre um processo de imbricamento com a oralidade. Tentou-se ficar atento a questões que envolvem as personagens que empregam a escrita. Faz-se necessário destacar a importância do autor e sua obra para a literatura moçambicana, assim como seu ativismo na constituição e divulgação da cultura de seu país, quebrando arquétipos criados sobre o continente africano. Dialogou-se com críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Ana Mafalda Leite, Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Manuel Ferreira e José Pires Laranjeira. Para dar conta da análise das missivas empregamos Carlos Reis, Michel Foucault e Mikhail Bakhtin. Sobre a realidade moçambicana, contou-se com Valdemir Zamparoni, José Luís Cabaço e João Carlos Colaço. / The present work proposes an analysis of five novels by the Mozambican author Mia Couto published between 2000 to 2009. The corpus embraces the following novels: Mar me quer (2000), O último voo do flamingo (2000), A varanda do Frangipani (1996), O outro pé da Sereia (2006) and Antes de nascer o mundo (2009). The proposal is to examine the representation of writing – the word on paper – consisting of the epistolary genre – letters, as well as diaries, notes, and notebooks, information contained in the novels that composed by the corpus of work. The representation of writing through these forms is indeed recurrent in most of Couto´s novels and also element participant in numerous tales, either as a motive, either as theme, either as constitutive element. It is noted the uniqueness of the author who, even when he emphasizes writing, undergoes a process of imbrication with orality. We tried to pay attention to issues involving the characters who use writing. It is necessary to highlight the importance of the author and his work within the Mozambican Literature, as well as his activism in the creation and dissemination of the culture of his country, breaking archetypes created about the African continent. Dialogue is undertaken with literary critics and Luso-African Literature scholars, among which we name: Ana Mafalda Leite, Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Manuel Ferreira and José Pires Laranjeira. For the analysis of missives, are employed theories by Carlos Reis, Michel Foucault and Mikhail Bakhtin. About the Mozambican reality, we counted with authors such as Valdemir Zamparoni, José Luis Cabaço and João Carlos Colaço.
64

Vozes, mito, história : uma leitura da ambivalência em O Último Voo do Flamingo, de Mia Couto

Parracho, Bianca Basile January 2014 (has links)
Este trabalho examina o romance O último voo do flamingo, do escritor moçambicano Mia Couto, publicado pela primeira vez em 2000, em Portugal. Inicialmente apresentado como um enredo policial, o romance é narrado por um personagem que testemunhou os fatos: o tradutor de Tizangara, responsável por traduzir o diálogo entre a cultura eurocêntrica e as crenças míticas moçambicanas. A mediação cultural, a narração da história e os momentos em que o narrador/tradutor conta sua vida pressupõem um trânsito de pontos de vista que se estuda por meio das considerações dos pesquisadores Oscar Tacca e Gérard Genette. A ambivalência que é tanto causa quanto consequência dessa construção narrativa reflete a contrariedade em que vive a pequena vila moçambicana de Tizangara, cenário do romance. A partir da concepção de mito estabelecida por Mircea Eliade, verifica-se que a visão sagrada de mundo, característica de parte da história das tradições moçambicanas, é representada em O último voo do flamingo por antepassados, feiticeiros e homens mais velhos, os detentores de sabedoria nas crenças africanas. Diante disso, a corrupção, marca do poder dos governantes locais em Tizangara, ameaça a continuidade da vila, conduzindo a narrativa ao cenário apocalíptico proposto por Mia Couto enquanto uma forma de recomeço. Para compreender esse contraponto, considera-se o percurso histórico não só de Moçambique como também de Tizangara, uma metonímia do país africano. Como reflexo do complexo momento histórico por que passa aquele país, o ano de 1992 é escolhido para contar a história – primeiro ano de paz após décadas de guerra (de libertação e civil). Ainda que já liberto da colonização portuguesa desde 1975, Moçambique permanece colonizado, agora de forma distinta. Identificam-se também algumas das condições que contribuíram para o neocolonialismo com apoio bibliográfico proveniente sobretudo de Stuart Hall e Kwame Anthony Appiah. A apresentação histórica de Moçambique baseia-se nas diretrizes estabelecidas pelo historiador africano Joseph Ki-Zerbo. / This work examines the novel O último voo do flamingo, written by the Mozambican author Mia Couto, published for the first time in 2000, in Portugal. Initially presenting as a police plot, the novel is narrated by a character who witnessed the facts: the Tizangara‘s translator, responsible for translating the dialogue between Eurocentric culture and Mozambican‘s mythical beliefs. The cultural mediation, the story‘s narrative and the moments in which the narrator/translator tells his life presuppose a shift of points of view which are studied under considerations of the researchers Oscar Tacca and Gérard Genette. Ambivalence, which is both cause as well as consequence of this narrative construction, reflects the contrariety lived by the small Mozambican village of Tizangara, scenario of the novel. From the conception of myth established by Mircea Eliade, it is seen that the sacred worldview characteristic of part of Mozambican‘s historical traditions, is represented in O último voo do flamingo by ancestors, wizards and eldest men, the bearers of wisdom in African beliefs. Given that, corruption, as a sign of power of Tizangara‘s local governors, threatens continuity of life, leading the narrative to the apocalyptical scenario suggested by Mia Couto as a way of restart. To understand this contrast, it is considered not only the historical background of Mozambique as well as Tizangara, a metonym of the African country. Reflecting the complex historical moment in which that country is going through, the year of 1992 is chosen to tell the story – first year of peace after decades of war (emancipation and civil). Even though freed from Portuguese colonization since 1975, Mozambique remains colonized, in a different way now. We identify as well some of the conditions that contributed to neocolonialism with bibliographic support of Stuart Hall and Kwame Anthony Appiah. The historical presentation of Mozambique is based on guidelines established by the African historian Joseph Ki-Zerbo.
65

NÓS MATAMOS O CÃO-TINHOSO: ANTICOLONIALISMOS, PROJETOS DE NAÇÃO E PROTAGONISMOS DE (NOVOS) HOMENS MOÇAMBICANOS

Conceição, Vércia Gonçalves January 2016 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-05T12:37:14Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO TEXTO COMPLETO.pdf: 7796040 bytes, checksum: 69039731b4aa43f159351bc00c71b420 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-05T20:04:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO TEXTO COMPLETO.pdf: 7796040 bytes, checksum: 69039731b4aa43f159351bc00c71b420 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-05T20:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO TEXTO COMPLETO.pdf: 7796040 bytes, checksum: 69039731b4aa43f159351bc00c71b420 (MD5) / Nós Matamos o Cão-Tinhoso é a obra única publicada de Luís Bernardo Honwana, lançada em 1964, na Moçambique, ainda colonial. A coletânea contém contos que suscitam temas espinhosos para o contexto sociohistórico, pois as histórias têm como fundo a sociedade colonial moçambicana, mas tem como sujeito da enunciação o negro moçambicano. É ele que vivencia e denuncia os males do sistema colonial português e aponta para projetos de independência e unidade nacional, o que nos leva a considerá-la uma produção literária anticolonial. A obra é bastante conhecida, mas ainda não identificamos um estudo que se tenha debruçado sobre sua totalidade, apontando para sua importância como uma das duas únicas ficções produzidas e a primeira a ser lançada em Moçambique no período colonial. Nesse sentido, esta dissertação realiza uma reflexão sobre a produção literária moçambicana desse período, analisando o papel do escritor, sendo ele, também, um homem político, como é o caso de Honwana, que atuou na FRELIMO – Frente de Libertação de Moçambique e esteve preso no mesmo ano de lançamento da obra, em decorrência de sua atividade política. Ao mesmo tempo, avalia como essa atividade política do autor pode estar presente na sua produção literária, propondo leituras que colocam em pauta questões ligadas ao racismo, às relações sociais e à violência, originadas do encontro forçado entre o mundo europeu e o mundo africano. Para isso, primeiramente, buscamos respaldar a pesquisa com os estudos que podiam fornecer dados, críticos e descritivos, de natureza histórica e social, que possibilitassem, relativamente, a um pesquisador brasileiro, da área de Letras – e não da História ou da Sociologia –, o contato com o mundo colonial, nos moldes euroafricanos, o que se tornou possível a partir dos estudos de Kabengele Munanga (1995 e 2009) e Frantz Fanon (1961 e 2008). Era necessário, principalmente, acessar essas informações no contexto de Moçambique e no período das lutas pela independência, o que foi possível acontecer através da pesquisa de José Luís Cabaço (2009), dentre outros estudos. No tocante às literaturas africanas de língua portuguesa, entre outras pesquisas, trabalhamos com as de Manuel Ferreira (1987), Patrick Chabal (1994), Francisco Noa (2008), Marco Bucaioni (2015), pois permitiram, em parte, que tangêssemos a crítica sobre a produção do período em que Honwana escreveu. Ao final da pesquisa, chegamos à constatação de que superamos a proposta inicial, que era a de propor leituras para a obra, pois o que se tem de produto é uma material inédito, para além das análises, o que acabou por aferir à dissertação o caráter de arquivo. Apresentamos entrevistas com o autor, algo bastante difícil de conseguir, pois ele não é muito afeito a essa atividade. Dentre as entrevistas, tem-se uma inédita, ação desta pesquisa, e outras duas de periódicos (uma acessada pela internet, no site do Hoje Macau, e outra recebida por uma pesquisadora de literaturas africanas na Espanha, que conseguiu, em visita a Portugal, e me enviou a imagem, Jornal de Letras). Acessamos também, já com a pesquisa finalizada, um dossiê sobre o autor, arquivos de jornais moçambicanos, todos da década de 1980, que constarão como anexos desta dissertação. / Nosotros Matamos al Perro-Tiñoso es la obra de Luís Bernardo Honwana publicada en 1964 en la Mozambique todavía colonial. La recopilación contiene historias que sugieren temas espinosos para el contexto social e histórico, pues los cuentos tienen como trasfondo la sociedad colonial de Mozambique, pero tienen como sujeto de la enunciación el negro mozambicano. Es él que vivencia y denuncia los males del sistema colonial portugués y señala proyectos de independencia y unidad social, lo que nos lleva a considerar dicha obra una producción literaria anticolonial. La obra es demasiado conocida, sin embargo no se ha identificado un estudio que se haya detenido en su totalidad, señalando su importancia como una de las dos únicas ficciones producidas y la primera a ser publicada en Mozambique en el periodo colonial. En ese sentido, este trabajo realiza una reflexión sobre la producción literaria mozambicana de ese periodo, analizando el papel del escritor, que es también un hombre político, como lo es Honwana, quien sirvió en la FRELIMO – Frente de Liberación de Mozambique – y fue detenido el mismo año de publicación de la obra por su actividad política. A la vez, analiza como esa actividad política del autor puede estar presente en su producción literaria, proponiendo lecturas que ponen de manifiesto cuestiones asociadas al racismo, a las relaciones sociales y a la violencia originadas del encuentro forzado entre el mundo europeo y el mundo africano. Para ello, primero buscamos apoyar la investigación en los estudios que puedan ofrecer datos críticos y descriptivos, de carácter histórico y social, los que permitirán relativamente a un investigador brasileño de las Letras– y no de la Historia o de la Sociología –, el contacto con el mundo colonial en los parámetros euroafricanos, lo que se hizo posible a partir de los estudios de Kabengele Munanga (1995 e 2009) y de Frantz Fanon (1961 e 2008). Era fundamentalmente necesario acceder a esas informaciones en el contexto de Mozambique y en el periodo de las luchas por la independencia, lo que fue posible mediante la investigación de José Luís Cabaço (2009), entre otros estudios. Con respecto a las literaturas africanas de lengua portuguesa, entre otras, trabajamos con las investigaciones de Manuel Ferreira (1987), Patrick Chabal (1994), Francisco Noa (2008) y Marco Bucaioni (2015), ya que estas nos permitieron, en parte, alcanzar la crítica sobre la producción del periodo en que Honwana escribió. Al final del trabajo, llegamos a la constatación de que superamos la propuesta inicial de proponer lecturas para la obra, pues lo que se tiene de producto es un material nuevo, más allá de los análisis, lo que terminó por asignar a esta investigación el carácter de archivo. Presentamos entrevistas con el autor, algo demasiado difícil de realizar, ya que Honwana no es muy receptivo a esa actividad. Entre las entrevistas, hay una inédita, realizada por esta investigación, y otras dos por periódicos (a una de ellas la accedemos por internet, en el sitio de Hoje Macau, y la otra la recibió una investigadora de literaturas africanas en España al visitar Portugal, la que me envió la imagen, Jornal de Letras). Tras concluir la investigación, accedimos también a un dossier sobre el autor, a archivos de periódicos mozambicanos, todos de la década de los 80, los que constarán en el material adjunto a este trabajo.
66

A autointertextualidade na obra ficcional de Mia Couto: história, crítica e análise

Silva, Ana Claudia da [UNESP] 20 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-20Bitstream added on 2014-06-13T19:21:18Z : No. of bitstreams: 1 silva_ac_dr_arafcl.pdf: 1131007 bytes, checksum: 5a634a212d80f6c1cf762c40f53eae5b (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente estudo tem como objetivo principal a análise da autointertextualidade presente na obra de Mia Couto, por meio dos motivos composicionais do tempo, especialmente os cronotopos do rio e da casa. Para isso, temos como objetos privilegiados de análise o conto “Nas margens do tempo” (COUTO, 1996) e o romance Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (COUTO, 2003). A análise literária está baseada nas concepções de Gerárd Genette e outros autores sobre a autointertextualidade; para a análise dos cronotopos, utilizamos as reflexões de Mikhail Bakhtin e Benedito Nunes. De posse destes e de outros estudos da teoria da narrativa, analisamos os textos literários, procurando identificar elementos do conto que são retomados no romance. Além da análise, procedemos, também, à reflexão sobre a história da literatura moçambicana, procurando compreender, por meio dela, o lugar que Mia Couto ocupa nesse sistema literário. Procuramos, também, reunir a fortuna crítica acadêmica monográfica do autor produzida no Brasil e fazer um rápido balanço sobre ela, identificando o modo como este autor tem sido lido no país / El presente estudio tiene como objetivo principal el análisis de la autointertextualidad presente en la obra de Mia Couto, por medio de dos motivos de composición del tiempo, especialmente los cronotopos del río y de la casa. Para eso, tenemos como objetos de análisis privilegiados el cuento Nas margens do tempo (COUTO, 1996) y la novela Un río llamado tiempo, una casa llamada tierra (COUTO, 2003). El análisis literario está basado en las concepciones de Gerárd Genette y otros autores sobre la autointertextualidad; para el análisis de los cronotopos, utilizamos las reflexiones de Mikhail Bakhtin y Benedito Nunes. Con estos y otros estudios de la teoría narrativa en la mano, analizamos los textos literarios, procurando identificar elementos del cuento que son retomados en la novela. Además del análisis, hacemos, también, una reflexión sobre la historia de la literatura mozambicana, buscando comprender, por medio de ella, el lugar que Mia Couto ocupa en este sistema literario. Procuramos, también, reunir la fortuna crítica académica monográfica del autor producida en Brasil y hacer un rápido balance sobre ella, identificando el modo en que este autor ha sido leído en el país
67

Ventos do apocalipse : ventos de mudança em tempos de pós

Costa, Rosilene Silva da January 2009 (has links)
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. / This work has as objective to analyze the work Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane, Mozambican writer. The reading is based on Post-colonial studies, proposed by Homi Bhabha, Stuart Hall and Edward Said (respecting the theoretical disagreements between them, and considering only those that apply to this reading, which is not postcolonial theory). In line with yet, this research, to the group of researchers who have studied aspects of orality: Paul Zumthor and Ana Mafalda Leite, the last study specifically the Luso-African Literatures. Critics, like Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata and Pires Laranjeira gave theoretical support for the construction of critical reading and to understand the aspects that distinguish and historicize the African Literatures. The choice for this novel is in the fact it is one of the novels of contemporary of Mozambican Literature that exposes all the horrors of civil war (social, religious and political), all the difficulties faced by the female subject in this patriarchal world, and engagement of the writer in the country's reconstruction. Chiziane, in her novel, gives importance to aspects such as history, role of women, orality and body, main foci of this research. From these aspects of the work of the author and the theoretical input was possible to see that the Mozambican literature, built between the orality of the daily and Portuguese, taken as a trophy of war, constitutes a space of rewriting the nation and open a space for, at least in Literature, there are winds of change.
68

Representações dos discursos da FRELIMO na literatura moçambicana: análise de O regresso do morto, de Suleiman Cassamo e Orgia dos loucos, de Ungulani Ba Ka Khosa / Representations of FRELIMO speeches in Mozambican literature: analysis of O Regresso do Morto, by Suleiman Cassamo and Orgia dos Loucos, by Ungulani Ba Ka Khosa

Laíz Colosovski Lopes 10 March 2017 (has links)
O presente trabalho busca estabelecer diálogos entre os discursos produzidos pela FRELIMO, durante o processo de independência e os primeiros anos de governo, e duas obras literárias, nomeadamente O regresso do morto (1989), de Suleiman Cassamo e Orgia do Loucos (1990), de Ungulani Ba Ka Khosa. Ao longo de sua constituição enquanto movimento de resistência ao colonialismo e, após a independência, como partido político, a FRELIMO estabeleceu diversas diretrizes de governo visando a construção de uma nação moçambicana que repudiasse os mecanismos de exploração colonial e promovesse a igualdade e o respeito entre todas as populações moçambicanas, possibilitando assim melhorias na qualidade de vida dessas populações. As duas obras estudadas, no entanto, pertencem ao movimento literário promovido pela publicação da revista Charrua, que procurava promover reflexões sobre a situação de Moçambique após quase uma década de independência, permitindo a observação de problemáticas e contradições relacionadas à realidade social do país, refletindo sobre o quanto essa realidade se aproxima ou se distancia dos objetivos propostos pelo partido. Para observar estas contradições, foram utilizados ao longo da pesquisa alguns discursos proferidos por Samora Machel, tais como A libertação da mulher é uma necessidade da revolução, garantia de sua continuidade, condição de seu triunfo, de 1973, e Educar o homem para vencer a guerra, criar uma sociedade nova e desenvolver a pátria, também de 1973, além de diversas pesquisas de historiadores, cientistas políticos e antropólogos. Em O regresso do morto podemos observar uma certa anuência aos discursos frelimistas no que tange a um ideal de nação proposto durante o processo de independência e ao longo dos primeiros anos de governo. Por meio de narrativas que transmitem a esperança do surgimento de um país livre e independente, forjado por meio dos esforços individuais de cada moçambicano, Cassamo reafirma possibilidades de convivências harmoniosas entre as populações e a superação de obstáculos advindos do duro processo colonial, de acordo com preceitos já estabelecidos nos discursos frelimistas. Por outro lado, Khosa opta por construir, em suas narrativas, tramas que apontam para a insuficiência desses discursos na nova sociedade moçambicana, destacando as fragmentações impostas pelos anos de colonialismo, a burocratização do estado, bem como o distanciamento do governo moçambicano da realidade social do país, dificultando o acesso das populações moçambicanas à serviços básicos e a uma vivência plena de suas culturas e diferenças. / The present study aims to establish a dialogue between the discourses produced by FRELIMO during the process of independence in their first years of government and two literary works: O regresso do morto (1989), by Suleiman Cassamo and Orgia dos loucos (1990) bt Ungulani Ba Ka Khosa. Throughout its constitution as a colonialism resistance movement and after independence, as a political party, FRELIMO established several guidelines for government in order to build a mozambican nation that repudiated the mechanisms of colonial exploitation, promoting equality and respect between all mozambican populations, thus enabling improvements in the quality of life of these populations. The two works here studied, however, belong to the literary movement called Charrua, which sought to promote reflections on the situation in Mozambique after nearly a decade of independence, allowing the observation of problems and contradictions related to the social reality of the country, reflecting on how this reality approaches or moves away of the objectives proposed by FRELIMO. In order to observe these contradictions, during the research were used some speeches by Samora Machel, such as A libertação da mulher é uma necessidade da revolução, garantia de sua continuidade, condição de seu triunfo, 1973, and Educar o homem para vencer a guerra, criar uma sociedade nova e desenvolver a pátria, also from 1973, in addicion to several researches by historians, political scientists and anthopologists. In O regresso do morto we can observe a certain acquiescence to FRELIMO speeches regarding their proposition of an ideal of nation during the process of independence and along the first years of government. Through narratives that convey the hope of a free and independent nation, achieved through each individual mozambican efforts, Cassamo reaffirms possibilities of harmonious cohabitation between the mozambican populations and the overcoming of obstacles due to the hard colonial process, according to the principles already established by FRELIMO speeches. Khosa, however, chooses to build in his narratives, plots that point to the failure of these discourses in the new mozambican society, highlighting the fragmentation imposed by years of colonialism as well as the distance of the mozambican government of the countrys social reality, hindering the access to the mozambican populations to basic services and a full experience of their cultures and differences.
69

Entre dois mundos: a loucura feminina nos romances A Louca de Serrano, de Dina Salústio, e O alegre canto da perdiz, de Paulina Chiziane / Between two worlds: the female insanity in the novels A Louca de Serrano, by Dina Salústio, and O alegre canto da perdiz, by Paulina Chiziane

Juliana Primi Braga 18 October 2013 (has links)
A literatura de autoria feminina nas sociedades pós-coloniais é considerada por Gayatri C. Spivak um processo metonímico da saga das mulheres usado como ferramenta de denúncia, que possibilita a quebra de mitos e preconceitos há muito reforçados pelo discurso patriarcal. Dentre as mulheres que encontraram sua voz e se fizeram ouvir, deixando de ser consideradas apenas informantes nativas das histórias orais de sua cultura, merecem destaque as cabo-verdianas Dina Salústio, Vera Duarte, Fátima Bettencourt, Orlanda Amarílis e Dulce Almada Duarte, e as moçambicanas Paulina Chiziane e Lília Momplé. O objetivo desta tese é investigar nos romances A Louca de Serrano e O alegre canto da perdiz, de Dina Salústio e Paulina Chiziane, respectivamente, como se constrói a temática da loucura, representada pelas mulheres africanas (e personagens) Louca de Serrano e Maria das Dores (louca do rio), que pode ser compreendida como uma voz carregada de solidão, dor, negação, rebeldia e inconformismo e como marca de resistência à marginalização feminina nas e pelas práticas sociais hegemônicas. / The female literature in the post-colonial societies is considered by Gayatri C. Spivak as a process of metonymic saga of women used as a complain instrument, which allows the myths and the prejudices failure a long time reinforced by the patriarchal discourse. Among the women who found her voice and spoke up, no longer considered as only native informants of oral histories of their culture deserve mention the Cape Verdean Dina Salústio, Vera Duarte, Fátima Bettencourt, Orlanda Amarilis and Dulce Almada Duarte, and the Mozambican Paulina Chiziane and Lilia Momplé. The objective of this work is to investigate in the Dina Salústios and Paulina Chizianes novels A Louca de Serrano and O alegre canto da perdiz, respectively, how the insanity theme is built, represented by the african women (and characters) Louca de Serrano and Maria das Dores, which can be understood as a voice full of loneliness, pain, denial, rebelliousness and nonconformism and as a resistance mark to the women marginalization into and by the hegemonic social practices.
70

Entre vôos, pântanos e ilhas: um estudo comparado entre Manoel de Barros e Eduardo White / Between flights, swamps and islands: a comparative study between Manoel de Barros and Eduardo White

Marinei Almeida Lima 04 August 2008 (has links)
Esta tese apresenta um estudo comparado entre dois autores de Literaturas de Língua Portuguesa: Manoel de Barros - Brasil - e Eduardo White Moçambique. Do primeiro poeta escolhemos as obras: Gramática expositiva do chão, de 1966 e Livro de précoisas, de 1985, e do segundo a atenção se voltou para Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser ave, de 1992 e Janela para o Oriente, 1999. No cerne do trabalho crítico e investigativo destas obras se concentrou o objetivo de verificar a intersecção do espaçotempo mítico, como um dos fatores determinantes da revisão dos limites e fronteiras dos gêneros literários e a contribuição desses procedimentos poéticos para o campo das discussões teórico-críticas na modernidade. Alguns dos vetores presentes no processar poético desses autores são: o uso da metalinguagem, do poema em prosa e prosa poética como princípios norteadores da proposta de revisão de gêneros. / This work presents a comparative study of two authors of Portuguese language literature: Manoel de Barros from Brazil and Eduardo White from Mozambique. Of the first poet we chose his works: Gramática expositiva do chão, 1966 and Livro de précoisas, 1985, and for the second the attention was on Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser ave, 1992 e Janela para o Oriente, 1999. The objective in the body of the critique and investigative work was verifying the intersection of the mythic space-time, as one of the determinative factors of limit and borders revisions to literary gender and the contribution of these poetic works to the field of theoretical-critical discussion in modernity. Some of the present vectors in the poetic work of these authors are: the use of meta-language, of poem in prose and poetic prose as orienteering principles of the proposal of gender revising.

Page generated in 0.0879 seconds