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Papel dos receptores GABA-benzodiazepínicos da matéria cinzenta periaquedutal na modulação da ansiedade em camundongos ingênuos e reexpostos ao labirinto em cruz elevado.Reis, Luciana Maria dos 10 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-10 / It is well known that the previous experience to the elevated plus-maze (EPM)
increases the avoidance of rodents to the open arms and impairs the anxiolytic-like effect of
benzodiazepines in a subsequent exposure to the EPM, a phenomenon known as "one trial
tolerance" (OTT). This study investigated the effects of intra-periaqueductal gray matter
(PAG) infusions of midazolam (MDZ) in EPM-naïve and EPM-experienced mice. The
antiaversive effects of MDZ were also evaluated after prior injection of flumazenil, a
benzodiazepine receptor antagonist, into to same midbrain site. Test videotapes were scored
for conventional measures of anxiety (% open arm entries and % open arm time) and
locomotor activity (frequency of closed arm entries), as well as a range of ethological
measures related to risk assessment (e.g. stretch attend postures; head dips, etc). In EPMnaïve
mice, intra-PAG infusions of MDZ increased % open arm entries (2.26 nmol) and %
open arm time (2.26 and 30 nmol). These effects were observed in the absence of significant
changes in locomotor activity, indicating a selective anxiolytic-like effect of MDZ. The
antiaversive effects of MDZ were completely blocked by prior injection of flumazenil (16
nmol) into the same midbrain site, and did not alter any behavioral measures per se. In EPMexperienced
mice, intra-PAG infusion of MDZ did not modify any behavioral measures.
Taken together, present results demonstrates that GABA-benzodiazepine receptor complex
located within the PAG plays a role on anxiety modulation in EPM-naïve mice as well as
indicates its involvement in the OTT phenomenon. / Sabe-se que a experiência prévia ao labirinto em cruz elevado (LCE) aumenta a
esquiva de roedores aos braços abertos e compromete o efeito ansiolítico de
benzodiazepínicos em uma exposição subseqüente ao aparelho, um fenômeno conhecido
como one trial tolerance (OTT). Este estudo avaliou os efeitos da administração do
benzodiazepínico midazolam (MDZ) na substância cinzenta periaquedutal (SCP), estrutura
pertencente ao sistema encefálico de defesa, na ansiedade de camundongos sem (ingênuos) e
com experiência prévia ao LCE. O envolvimento de receptores benzodiazepínicos nos efeitos
antiaversivos do MDZ foi avaliado com a administração combinada com o flumazenil,
antagonista desses receptores. Foram avaliadas medidas convencionais de ansiedade (%
entradas e % tempo gasto nos braços abertos do LCE), atividade locomotora (freqüência de
entradas nos braços fechados) e medidas etológicas associadas à avaliação de risco (exemplo,
mergulhos e esticadas do corpo). Em animais ingênuos, a infusão intra-SCP de midazolam
(2,26nmol) aumentou a % entradas e % tempo gasto nos braços abertos, sem alterar as
medidas de avaliação de risco. Entretanto, a dose de 30 nmol de midazolam aumentou o total
de entradas, as entradas e a % tempo gasto nos braços abertos do LCE, e diminuiu
comportamentos de avaliação de risco como porcentagem de mergulhos. Esses efeitos foram
observados na ausência de mudanças significativas na atividade locomotora, indicando
seletividade do efeito ansiolítico do MDZ. A administração intra-SCP de flumazenil (16
nmol) bloqueou os efeitos ansiolíticos do midazolam (30 nmol), sem alterar as medidas
comportamentais de ansiedade nem a atividade locomotora, quando administrado
isoladamente. Em contraste, a infusão intra-SCP de MDZ, nas duas doses, não modificou
nenhuma das medidas comportamentais de ansiedade em camundongos reexpostos ao LCE. A
ausência do efeito ansiolítico do MDZ durante a reexposição ao LCE sugere que os receptores
GABA-benzodiazepínicos localizados na SCP perdem, de alguma maneira, sua ação em atenuar os comportamentos defensivos no LCE. Em conjunto, o presente estudo destaca a
participação de mecanismos GABA-benzodiazepínicos da SCP tanto no modulação da
ansiedade quanto no fenômeno da OTT em camundongos expostos ao LCE.
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Avaliação do papel dos receptores 5-ht2 da substância cinzenta periaquedutal de camundongos submetidos ao labirinto em cruz elevadoSouza, Vanessa Nunes de 28 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-28 / It is widely acknowledged that the indoleamine neurotransmitter serotonin (5-HT)
plays a dual role in the regulation of anxiety, a role that in part depends upon neuroanatomical
locus of action. Thus, whereas stimulation of 5-HT1A or 5-HT2 receptors in the limbic
forebrain (amygdala, hippocampus) enhances anxiety-like responding in rodents, activation of
corresponding receptor populations in the midbrain periaqueductal grey (PAG) more often
than not reduces anxiety-like behavior. The present study specifically concerns the anxietymodulating
influence of 5-HT2 receptors within the mouse PAG. Experiment 1 assessed the
effects of intra-PAG infusions of the 5-HT2B/2C receptor agonist mCPP (0, 0.03, 0.1 or 0.3
nmol/0.1 µl) on the behavior of mice exposed to the elevated plus-maze. Experiment 2
assessed the effects of intra-PAG infusions of the preferential 5-HT2A/2C receptor antagonist
ketanserin (0 or 10 nmol/0.1 µl), on the behaviour of mice exposed to the elevated plus-maze.
As mCPP acts preferentially at 5-HT2B and 5-HT2C receptors, Experiment 3 investigated its
effects in animals pretreated with ketanserin. The test sessions were videotaped and
subsequently scored for anxiety-like behaviour (e.g. percentage of open arm entries and
percentage of open arm time) as well as general locomotor activity (closed arm entries). The
results of Experiment 1 showed that mCPP microinfusions (0.03 and 0.1 nmol) into the PAG
of mice decreased behavioural indices of anxiety without significantly altering general
activity measures. Results of experiment 2 showed that intra-PAG infusions of ketanserin (10
nmol) did not alter conventional indices of anxiety, nor locomotor activity. In Experiment 3,
the anxiolytic-like profile of intra-PAG mCPP (0.03 nmol) was substantially attenuated by
intra-PAG pretreatment with an intrinsically-inactive dose of the preferential 5-HT2A/2C
receptor antagonist, ketanserin (10 nmol). Together, these data suggest that 5HT2C receptor
populations within the midbrain PAG play an inhibitory role in plus-maze anxiety in mice. / Tem sido amplamente reconhecido que a serotonina (5-HT) desempenha um papel
dual na regulação da ansiedade, papel este que depende, em parte, do sítio neuroanatômico de
ação. Assim, enquanto a estimulação de receptores do subtipo 5-HT1A ou 5-HT2 em estruturas
prosencefálicas como amígdala e hipocampo resultam na potencialização de respostas de
ansiedade em roedores, a ativação dos mesmos receptores na substância cinzenta
periaquedutal (SCP) mesencefálica freqüentemente tende a diminuir comportamentos
relacionados à ansiedade. O presente estudo enfoca especificamente a influência dos
receptores 5-HT2 da substância cinzenta periaquedutal na modulação da ansiedade em
camundongos. O experimento 1 avaliou os efeitos de injeções intra-SCP de mCPP (0, 0,03,
0,01 e 0,3 nmol/0,1 µl), um agonista dos receptores 5-HT2B/2C, sobre o comportamento de
camundongos expostos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE). O experimento 2 avaliou os
efeitos de injeções intra-SCP do antagonista dos receptores 5-HT2A/2C, cetanserina (0 e 10
nmol/0,1 µl), sobre o comportamento de camundongos submetidos ao LCE. Como o mCPP
atua preferencialmente sobre os receptores 5-HT2B e 5-HT2C, o experimento 3 investigou seu
efeito em animais pré-tratados com cetanserina. Os testes foram gravados e subseqüentemente
registrados para análise dos índices de ansiedade (porcentagem de entradas e porcentagem de
tempo gasto nos braços abertos) assim como de atividade locomotora (entradas nos braços
fechados). Os resultados do experimento 1 mostram que micromicroinjeções de mCPP (0,03 e
0,1 nmol) na SCP de camundongos diminuíram índices comportamentais de ansiedade sem
alterar significativamente medidas de atividade locomotora geral. Dados do experimento 2
mostram que a cetanserina (10 nmol) não alterou os índices convencionais de ansiedade, nem
a atividade locomotora dos animais. O experimento 3 demonstra que o perfil ansiolítico do
mCPP (0,03 nmol) injetado na SCP foi substancialmente atenuado pelo pré-tratamento intra-
SCP de uma dose intrinsecamente inativa do antagonista preferencial dos receptores 5-HT2A/2C, cetanserina (10 nmol). Juntos estes dados sugerem que os receptores 5-HT2C da SCP desempenham um papel inibitório na ansiedade de camundongos submetidos ao LCE.
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Análise etofarmacológica do labirinto em cruz elevado aberto para avaliar comportamentos defensivos e a antinocicepção induzida pelo medo em camundongosSorregotti, Tatiani 12 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-12 / Universidade Federal de Minas Gerais / Exposure of rodents to an open elevated plus-maze (oEPM) elicits antinociception and increases plasma corticosterone levels. However, no studies have yet assessed the defensive behaviour repertoire of animals in this modified test situation. In Experiment 1, factor analysis was employed to characterise the behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiments 2 and 3 assessed the effects of acute alprazolam (0.5-1.5 mg/kg), diazepam (0.5-1.5 mg/kg), pentylenetetrazole (10.0-30.0 mg/kg), yohimbine (0-6 mg/kg), mCPP (0-3 mg/kg), and acute and chronic fluoxetine (10.0-30.0 mg/kg) and imipramine (1.0-15.0 mg/kg) on the various behaviours identified in Experiment 1. Experiment 4 assesed the effect of nociceptive stimulus (formalin test) on behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiment 5 evaluated the effects of alprazolam in mice exposed to the oEPM under noxious stimuli. The factor analyses revealed that behaviour in the oEPM can largely (77% total variance) be accounted for in terms of 3 factors: factor 1 ( depth exploration ; e.g. head-dipping on the arms), factor 2 ( cautious exploration of arms ; e.g. flatback approach), and factor 3 ( risk assessment ; stretched attend postures). Experiments 2 and 3 showed that, over the dose range used, alprazolam selectively attenuated all measures of defensiveness. Similar, though more modest, effects were seen with diazepam. Pentylenetetrazole decreased total entries and head dipping outside the central square, but did not change other behavioural measures. Although acute fluoxetine or imipramine treatment failed to modify behaviour in the oEPM, chronic fluoxetine (but not chronic imipramine) attenuated total flat back approach and increased head dipping outside the central square. While yohimbine decreased SAP frequency in the central square and flat-back total, mCPP increased the latter behaviour. Experiment 4 showed that effects of nociceptive stimulus were opposite effect of alprazolam: increased SAP in the proximal areas and arm-ends and decreased head-dipping in the arms. Experiment 5 replicated the effects observed in Experiment 2 (treatment with alprazolam per se). Together, the results indicate that the oEPM induces behavioural defensive responses that are sensitive to alprazolam and to formalin test. / A exposição de roedores ao labirinto em cruz elevado aberto (LCEa: 4 braços abertos) provoca antinocicepção de elevada magnitude e aumento de corticosterona plasmática. A análise etológica realizada em nosso laboratório demonstrou que os camundongos expostos ao LCEa passam cerca de 68 % do tempo no centro e nas áreas proximais do aparato e realizam head-dipping (62,17%) e stretched attend postures (62,27%). Esse experimento nos ajudou a darmos os primeiros passos na elucidação de quais outros comportamentos, além da resposta nociceptiva, podem vir a ser analisados quando os animais são expostos ao LCEa. No entanto, ainda não foi avaliado se esses comportamentos são modificados quando os animais (submetidos ou não ao teste da formalina) recebem fármacos com reconhecidas propriedades ansiolíticos, ansiogênicas, panicolíticas e panicogênicas em testes animais e na clínica. Assim, o presente estudo teve por objetivo realizar uma análise fatorial e uma análise etofarmacológica das reações de defesa de camundongos expostos ao LCEa com vistas ao entendimento dos mecanismos subjacentes a antinocicepção induzida pelo medo. No experimento 1 utilizamos a análise fatorial para caracterizar o perfil comportamental de camundongos expostos ao LCEa. Os experimentos 2 e 3 avaliaram os efeitos agudos do alprazolam (0,5-1,5 mg/Kg), diazepam (0,5-1,5 mg/Kg), pentilenotetrazol (10-30 mg/Kg), ioimbina (2-6 mg/Kg), mCPP (0,3-3 mg/Kg), fluoxetina (10-30 mg/Kg) e imipramina (1-15 mg/Kg), e os efeitos do tratamento crônico com fluoxetina (10-30 mg/Kg) e imipramina (1-15 mg/Kg) nos comportamentos identificados no experimento 1. O experimento 4 avaliou a influência do estímulo nociceptivo (injeção de 50 μL de formalina 2,5% na pata) sobre os comportamentos apresentados por camundongos expostos ao LCEa. Por fim, o experimento 5 avaliou efeitos do tratamento com alprazolam sobre os comportamentos de camundongos expostos ao LCEa sob estímulo nociceptivo. A análise fatorial revelou que os comportamentos exibidos por camundongos expostos ao LCEa podem ser acomodados em 3 fatores: fator 1 ( exploração de profundidade , por exemplo, head-dipping nos braços), fator 2 ( exploração cautelosa dos braços , por exemplo, flatback approach), e fator 3 ( avaliação de risco , por exemplo, SAP stretched attend posture). Experimentos 2 e 3 mostraram que alprazolam atenuou todos os comportamentos defensivos exibidos pelos camundongos expostos ao LCEa. De forma mais sutil, os mesmos efeitos foram observados com diazepam. Confirmando a intensidade da resposta emocional (nociceptiva, endócrina e emocional), poucas alterações comportamentais significativas foram observadas em resposta a compostos ansiogênicos utilizados (PTZ, ioimbina e mCPP). Embora fluoxetina e imipramina administrados agudamente falharam em modificar os comportamentos no LCEa, o tratamento crônico com fluoxetina (mas não com imipramina) diminuiu a duração de flatback e aumentou head-dipping nos braços. O experimento 4 mostrou que animais submetidos ao estímulo nociceptivo aumentaram frequência de SAP nas áreas proximais e extremidades enquanto diminuíram frequência de head-dipping nos braços do LCEa, efeitos opostos aos produzidos pelo alprazolam, sugerindo um efeito ansiogênico. Os animais que foram concomitantemente submetidos ao estímulo nociceptivo e ao tratamento com alprazolam e expostos ao LCEa (experimento 5), apresentaram os mesmos comportamentos observados no experimento no qual os animais não receberam a injeção de formalina na pata (experimento 2), demonstrando que a dor não altera os efeitos do alprazolam. Juntos, estes resultados indicam que o LCEa induz respostas defensivas comportamentais que são sensíveis ao agente panicolítico alprazolam e à injeção de formalina na pata.
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Papel dos receptores 5-HT2 da amígdala e hipocampo na modulação da ansiedade em camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado.Cornélio, Alianda Maira 02 September 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-09-02 / Universidade Federal de Sao Carlos / It has been demonstrated that serotonin (5HT) plays a dual role on anxiety states. Depending on the type of 5HT receptor and cerebral sites serotonin increases or decreases anxiety. Several studies have emphasized a role of the 5HT2 receptors on anxiety modulation. In rats, intra-hippocampus or intra-amygdala infusions of 5HT2 receptor ligands result in inconsistent effects in many animal models of anxiety. This study investigated the effect of the 5HT2B/2C receptor agonist mCPP bilaterally microinjected into dorsal (DH: 0, 0.3, 1.0 or 3.0 nmol/0.2 µl) or ventral (VH: 0, 0.3, 1.0 or 3.0 nmol/0.2 µl) hippocampus and amygdaloid complex (0, 0.15, 0.5, 1.0 or 3.0 nmol/0.1 µl) in mice exposed to the elevated plus maze (EPM). Test sessions were videotaped and subsequently scored for conventional indices of anxiety
(percentage of open arm entries and percentage of open arm time) and locomotor activity (closed arm entries). Results showed that mCPP microinfusions into DH or VH did not affect
any behavioral measure in the EPM. However, when injected into the amygdaloid complex this 5HT2 receptor agonist selectively increased anxiety at 1 nmol dose. In addition, none dose of mCPP changed locomotor activity when injected into the amygdaloid complex. Our results suggest that the 5HT2B,2C receptors located within the amygdaloid complex (but not within the hippocampus) play a role on anxiety in mice exposed to the EPM. / Tem sido demonstrado que a serotonina (5HT) desempenha um papel dual nos estados de ansiedade. Dependendo do tipo de receptor e dos locais cerebrais esta monoamina pode aumentar ou diminuir a ansiedade. Existem vários estudos que demonstram que a 5HT modula a ansiedade quando interage com os receptores 5HT2. Em ratos, infusões intrahipocampo e intra-amígdala de ligantes de receptores 5HT2 resultam em efeitos inconsistentes em muitos modelos animais de ansiedade. O presente estudo investigou o efeito do agonista de receptores 5HT2B/2C, mCPP micoinjetado bilateralmente no hipocampo dorsal (HD, 0; 0,3; 1 e 3 nmoles/0,2µl), hipocampo ventral (HV, 0; 0,3; 1 e 3 nmoles/0,2µl) e complexo amigdalóide (0; 0,15; 0,5; 1 e 3 nmoles/0,1µl) sobre a ansiedade em camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE). Os testes foram gravados e subseqüentemente registrados para índices de ansiedade (porcentagem de entradas e de tempo nos braços abertos) e atividade locomotora (entradas nos braços fechados). Os resultados mostraram que microinfusões de mCPP em ambas as regiões do hipocampo não afetaram a atividade locomotora bem como não alteraram os índices de ansiedade. Todavia, quando injetado no complexo amigdalóide, esse agonista 5HT2 aumentou a ansiedade na dose de 1nmol, um efeito que se mostrou seletivo, pois nenhuma dose de mCPP afetou a atividade locomotora. Nossos resultados sugerem que os receptores 5HT2B,2C localizados no complexo amigdalóide, mas não os localizados no hipocampo, estão envolvidos na ansiedade eliciada pelo LCE em camundongos.
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Avaliação da participação dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) e do Fator de Liberação de Corticotropina (CRF) nos efeitos aversivos do óxido nítrico no núcleo intersticial da estria terminal de camundongosFaria, Matheus Pegoraro 28 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / It has been shown that the bed nucleus of the stria terminalis (BNST) of rats contains nitrergic neurons, which are activated during animal exposure to aversive stimuli. BNST is also populated by glutamatergic and corticotrophin releasing factor (CRFergic) neurons, which in turn, are also activated under stressful situations. Here we investigated the anxiogenic-like effects of intra-BNST injections of a nitric oxide (NO) donor, NOC-9, in mice. The role of CRFergic and glutamatergic systems on defensive behavior induced by NOC-9 was investigated with previous intra-BNST infusion of CP376395 (0, 0.75, 1.50 or 3.00 nmol), a CRF type 1 receptor antagonist (CRF1), or AP-7 (0, 0.05, 0.10 or 0.20 nmol), a NMDA receptor antagonist, respectively. Defensive behavior was assessed immediately and 5 minutes after intra-BNST drug injection, exposing mice to an arena (a neutral situation) and to the elevated plus-maze (EPM; an anxiogenic situation), respectively. Results showed that NOC-9 (all doses) provoked immobility assessed in the arena and increased anxiety in the EPM (e.g., decrease in the percentage of open-arm exploration). Despite failing to produce effects on basal levels of anxiety when injected alone (all doses), pretreatment with CP (3.00 nmol) prevented the anxiogenic-like effect of NOC-9 (75.00 nmol) without changing the immobility behavior. Pretreatment with AP-7 (0.05 nmol) produced similar effects, however, when injected alone 0.20 nmol AP-7 attenuated anxiety-like behavior. These results suggest that the CRF1 and NMDA receptors located within the BNST differentially modulate the aversive effects induced by NO production in this limbic forebrain structure. / Os confrontos dos animais com situações que induzem medo e ansiedade resultam em uma série de respostas comportamentais defensivas (ex. luta, fuga, imobilidade, vocalização, etc.), ativação neurovegetativa (ex. taquicardia, elevação da pressão arterial, etc.) e neuroendócrina (ex., liberação de corticosterona). O labirinto em cruz elevado (LCE), um modelo animal de ansiedade, é uma situação que induz várias reações de defesa. Vários estudos têm investigado os substratos neurais e a neurotransmissão envolvidos na neurobiologia das reações de defesa, e o núcleo intersticial da estria terminal (BNST) tem sido uma das estruturas-alvo. Com base no potencial efeito ansiogênico dos neurotransmissores glutamato (via ativação do complexo receptor NMDA-óxido nítrico) e fator liberador de corticotropina (via receptores CRF1), este estudo investigou o papel desses mediadores, através de injeções intra-BNST. Camundongos Suícos machos receberam microinjeção intra-BNST de um doador de óxido nítrico, NOC-9 (0, 18,75, 37,30 e 75,00 nmol) e foram expostos a uma caixa de vidro seguida pelo LCE. Todas as doses provocaram imobilidade registrada na caixa de vidro. No LCE, NOC-9 (37,50 e 75,0 nmol) diminuiu o tempo gasto nos braços abertos, indicando um efeito ansiogênico. NOC-9 também aumentou ansiedade por diminuir frequência de mergulhos e de exploração das extremidades dos braços abertos (medidas complementares). A injeção intra-BNST do antagonista de receptores CRF1, o CP 376395 (0, 0,75, 1,50 e 3,00 nmol) não provocou efeito algum nos índices de ansiedade avaliados pelo LCE. Porém, quando injetado previamente ao NOC-9 este antagonista preveniu seus efeitos ansiogênicos. Contudo, CP 376396 não modificou o tempo de imobilidade causado pelo NOC-9. A injeção intra-BNST do antagonista de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o AP-7 (0, 0,05, 0,10 e 0,20 nmol), na maior dose, provocou um efeito ansiolítico, aumentando a exploração dos braços abertos e atenuando algumas medidas complementares defensivas (ex., aumentando mergulhos da cabeça e a exploração das extremidades dos braços abertos do LCE. O antagonista NMDA bloqueou os efeitos ansiogênicos eliciados pelo doador de NO, sem, contudo, alterar a imobilidade. Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem uma relação importante entre a neurotransmissão nitrérgica, CRFérgica e glutamatérgica no BNST na modulação das reações de defesas em camundongos. Ainda, os mecanismos farmacológicos envolvidos nessa modulação eliciados pela facilitação da transmissão nitrérgica parecem ser dissociados.
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O antagonismo do receptor de serotonina do tipo 7 da subst?ncia cinzenta periaquedutal dorsal reduz a ansiedade experimental basal, mas n?o aquela gerada pela retirada do etanol em ratosSilveira, Marana Ali 02 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-02 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Indiv?duos dependentes de etanol que diminuem ou interrompem a sua utiliza??o
podem apresentar a S?ndrome de Abstin?ncia do ?lcool, caracterizada por sinais e
sintomas desagrad?veis que favorecem a reca?da, dentre eles, a ansiedade. Por ser
uma droga psicotr?pica, o etanol ? capaz de promover mudan?as comportamentais
e neurofisiol?gicas, atuando sobre diversos sistemas de neurotransmiss?o, dentre
outros o sistema seroton?rgico, que vem sendo diretamente relacionado aos estados
aversivos, como ? o caso da ansiedade. O presente estudo teve por objetivo
investigar a participa??o do receptor de serotonina do tipo 7 (5-HT7) da subst?ncia
cinzenta periaquedutal dorsal (DPAG) na ansiedade experimental basal e naquela
gerada pela retirada de etanol. Para isso, ratos Wistar com 75-100 dias foram
submetidos a dois experimentos. No primeiro, os animais receberam as doses de
2,5; 5,0 e 10 nmoles do antagonista de receptor 5-HT7 SB269970(SB) ou ve?culo
intra-DPAG e, dez minutos ap?s, foram expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE).
No dia seguinte, os animais foram submetidos aos mesmos tratamentos e testados
no campo aberto (CA). No segundo experimento, os animais receberam
concentra??es crescentes (2%, 4%, 6%) de etanol como ?nica fonte de dieta l?quida
ou ?gua (grupo controle), ambos com acesso livre ? ra??o. Setenta e duas e noventa
e seis horas ap?s a retirada do etanol, os animais receberam SB (2,5 e 5,0 nmoles)
intra-DPAG dez minutos anteriores ao teste no LCE e no CA, respectivamente. No
experimento 1, a dose do antagonista de 10 nmoles foi capaz de reverter a
ansiedade gerada pela exposi??o ao LCE. No experimento 2, as doses ineficazes no
LCE de SB (2,5 e 5,0 nmoles) n?o foram capazes de reverter a ansiedade gerada
pela retirada de etanol no LCE, embora a dose de 2,5 nmoles de SB tenha revertido
o seu efeito hipolocomotor neste teste. Esses resultados sugerem que o receptor 5-
HT7 participa modulando a ansiedade experimental basal de ratos, mas n?o a
ansiedade gerada pela retirada do etanol na DPAG. / Ethanol-dependent individuals who reduce or discontinue its use may present
Alcohol Withdrawal Syndrome, which is characterized by unpleasant signs and
symptoms, such as anxiety, that may trigger relapses. Ethanol, a psychotropic drug,
is able to promote behavioral and neurophysiological changes, acting on different
neurotransmitter systems, including the serotonergic, which has also been directly
associated with aversive states, including anxiety. This study aimed to investigate the
participation of type 7 serotonin receptor (5-HT7) of the dorsal periaqueductal gray
(DPAG) on basal experimental anxiety and that caused by ethanol withdrawal. For
this, 75-100 days old Wistar rats were subjected to two experiments. On the first one,
animals underwent stereotactic surgery for implantation of guide cannulas used for
administration of the drug directly into the DPAG. After seven days, the animals
received doses of 2.5; 5 and 10 nmols of type 7 receptor antagonist SB269970 (SB)
or vehicle intra-DPAG and, ten minutes after, they were exposed to elevated plus
maze (EPM). In the following day, the animals were submitted to the same treatment
and tested in the open field (OF). In the second experiment, animals received
increasing concentrations (2%, 4%, 6%) of ethanol as the only source of liquid diet or
water (control group), both with free access to chow. Seventy two hours and ninety
six hours after the ethanol withdrawal, animals received SB (2.5 and 5.0 nmols) intraDPAG
ten minutes before the test in the LCE and OF, respectively. In experiment 1,
the dose of antagonist 10 nmols was able of reversing the anxiety generated by
EPM. In the experiment 2, ineffective SB doses on the LCE (2.5 and 5.0 nmol) were
not able to reverse the anxiety caused by the ethanol withdrawal in the EPM,
although the dose of 2.5 nmols of SB has reversed its hipolocomotor effect in this
test. This result suggests that the 5-HT7 receptor is involved in the modulation of the
basal experimental anxiety in rats, but not in the anxiety caused by ethanol
withdrawal in the DPAG.
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Investiga??o do papel de receptores do tipo 5-HT7 da subst?ncia cinzenta periaquedutal dorsal na modula??o de comportamentos relacionados ? ansiedadeSouza, Aldo Fonseca de 28 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A ansiedade, embora conceituada como um sentimento vago e desagrad?vel de medo e apreens?o derivados de antecipa??o de perigo de algo desconhecido ou estranho, ? tamb?m caracterizada como um estado emocional de grande valor adaptativo. Dentre os sistemas de neurotransmiss?o envolvidos na express?o de comportamentos relacionados ? ansiedade, o sistema serotonin?rgico tem sido amplamente estudado. Considerando a presen?a do receptor de serotonina do tipo 7 (5-HT7) na por??o dorsal da subst?ncia cinzenta periaquedutal (DPAG), uma estrutura bastante implicada nos comportamentos defensivos, o presente estudo verificou se a manipula??o farmacol?gica do receptor 5-HT7 alteraria as respostas comportamentais relacionadas ? ansiedade em ratos. Ratos Wistar (90?5 dias) foram submetidos a dois protocolos experimentais. No experimento 1, ratos submetidos ? cirurgia estereot?xica para implante de c?nula-guia receberam a administra??o intra-DPAG de ve?culo (Salina + DMSO) ou do agonista de receptores 5-HT7 AS19 nas doses de 0,05, 0,1 e 0,2 ?g. Cinco minutos ap?s a administra??o, os animais foram testados no labirinto em cruz elevado (LCE). Vinte e quatro horas depois, estes mesmos animais passaram pelo teste do campo aberto. J? no experimento 2, os animais receberam a infus?o do antagonista de receptor 5-HT7 SB 269970 (5, 10 ou 20 nmols) ou ve?culo seguida de administra??o intra-DPAG do agonista AS19 (0,1 ?g) ou ve?culo previamente aos testes comportamentais. Os resultados mostraram que, quando administrado isoladamente, o agonista AS19 na dose de 0,1 ?g, mas n?o nas doses de 0,05 e 0,2 ?g, diminuiu a porcentagem de entradas e tempo gasto nos bra?os abertos do LCE, sugerindo efeito do tipo ansiog?nico. A administra??o intra-DPAG do antagonista SB 269970 na dose de 10 nmols promoveu efeito do tipo ansiol?tico, quando observado o aumento na porcentagem de tempo gasto nos bra?os abertos do LCE. Este efeito foi revertido pela administra??o do agonista AS19 na dose de 0,1 ?g. Nenhuma das drogas testadas alterou par?metros de locomo??o analisados no teste do campo aberto, sugerindo que os efeitos relacionados ? ansiedade n?o estejam associados a altera??es na locomo??o dos animais. Os dados aqui obtidos permitem a conclus?o de que receptores do tipo 5-HT7 da DPAG, quando ativados, modulam um efeito do tipo ansiog?nico. Ainda, o bloqueio de receptores 5-HT7 nesta ?rea favorece um efeito do tipo ansiol?tico, que vem sendo descrito na literatura ap?s a administra??o perif?rica de antagonistas destes receptores.
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Modelagem estocástica do labirinto em cruz elevado / Elevated Plus Maze: a Stochastic ModelingRafael Arantes 27 September 2016 (has links)
O labirinto em cruz elevado é muito usado em estudos relacionados à ansiedade em ratos. As medidas tradicionalmente usadas são o número de entradas e o tempo passado nos braços abertos. Trabalhos recentes analisam a movimentação no interior dos braços, mas não propõem um índice que resuma as análises feitas. Esta tese sintetiza as informações de um destes trabalhos em índices. Um dos índices propostos usa os tempos médios de primeira visita a cada posição do labirinto e o outro se baseia na distribuição estacionária de probabilidade, o primeiro é capaz de diferenciar grupos de ratos submetidos a diferentes drogas ansiolíticas. Além disso, a tese propõe um modelo de processo Markoviano que incorpora informações desconsideradas no modelo anterior. A comparação entre os modelos revelou valores super ou subestimados no primeiro. Por fim, esta tese propõe um modelo de cadeias de Markov considerando como estados o seguinte conjunto de comportamentos: \"rearing\", \"stretching\", \"dipping\", \"freezing\" e \"grooming\". Tal abordagem inédita, apesar de simplificar exageradamente o modelo, foi capaz de reproduzir várias características conhecidas da exploração. / The elevated plus maze is widely used in studies related to anxiety in rats. The most widely used measures are the amount of entries and time spent on open arms. Recent studies analyze the movement inside the arms, but do not propose an index that summarizes the analyzes. This thesis summarizes by indices the information in one of these studies. An index uses the first visit average time to each position of the maze and another is based on the stationary probability distribution, the first one are able to differentiate groups of rats submitted to different anxiolytic drugs. These thesis also proposes a Markov process model that incorporates more information than the other model. The comparison between the models showed over- or underestimated values in the first. Finally, this thesis proposes a Markov chains model considering the following behaviors as states: rearing, stretching, dipping, freezing and grooming. This new approach, though oversimplify the model was able to reproduce several known features of exploitation.
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Os efeitos farmacológicos de drogas ditas ansiolíticas e ansiogênicas administradas em ratos testados no labirinto em cruz elevado na presença e ausência de luminosidade / Farmacological effects of anxiolytic and anxiogenic drugs in rats tested in the elevated plus-maze under light or dark condition.Andrea Milena Garcia Becerra 02 September 2004 (has links)
Há relatos de que doses baixas de pentilenotetrazol (PTZ) apresentam um efeito ansiogênico em testes comportamentais que medem ansiedade. No labirinto em cruz elevado a droga reduz a porcentagem de entradas e o tempo gasto nos braços abertos. O clordiazepóxido (CDP), por outro lado, é uma droga que tem efeitos ansiolíticos, aumentando a exploração dos braços abertos do labirinto ao reduzir a aversão natural dos ratos aos braços abertos. Obtém-se um efeito similar quando o teste ocorre no escuro. Cafeína (CAF) é um composto estimulante que, aplicada em baixas doses, estimula a atividade motora no labirinto. O presente trabalho investiga o efeito de drogas gabaérgicas nas medidas de ansiedade obtidas no labirinto em cruz elevado, na presença ou ausência de luz. Ratos distribuídos aleatoriamente em 18 grupos receberam injeções de PTZ (0, 10 e 20 mg/kg), 5 min antes do teste, CDP (0,1.5 e 3 mg/kg) ou CAF (0, 10 e 30 mg/kg) 30 min antes do teste e foram colocados no labirinto em cruz elevado por 5 minutos, permitindo sua livre exploração, sob duas condições de luminosidade: claro (22 lux) ou escuro (0 lux). Os resultados mostraram que nem o PTZ nem o CDP tiveram qualquer efeito quando os animais eram testados no escuro. No claro, o PTZ diminuiu a exploração dos braços abertos, o que foi interpretado como um efeito ansiogênico, e o CDP apresentou um efeito oposto. A CAF provocou um aumento na exploração dos braços abertos somente no escuro. Esses resultados sugerem que a luminosidade deflagra as respostas responsáveis pela esquiva dos braços abertos, e as drogas simplesmente aumentam ou bloqueiam esse efeito. Da mesma forma, a falta da aversão desencadeada pela luz permitiu que a atividade locomotora aumentasse sob ação da CAF. / Pentylenetetrazol (PTZ), in low doses, was reported to have an anxiogenic effect in behavioral tests measuring anxiety. In the elevated plus-maze, it reduces the percentage of entries into and the time spent in the open arms. Chlordiazepoxide (CDP), on the other hand, is an anxiolytic drug which increases open arm exploration in the elevated plus-maze by reducing the natural aversion of rats to the open arms. A similar effect is obtained by testing rats in the dark. Caffeine (CAF) is a stimulant compound that, when administered in low doses, stimulates locomotor activity in the plus-maze. The present work investigated the effect of gabaergic drugs on anxiety levels in the presence and absence of light. Rats were randomly divided into 18 groups and either injected 5 min before testing with PTZ (0, 10, 20mg/kg) or 30 min before testing with CDP (0, 1.5, 3.0 mg/kg) or CAF (0, 10 and 30 mg/kg) and allowed to freely explore an elevated plus-maze for 5 min under two illumination conditions: light (22 lux) or dark (0 lux). Results show that neither PTZ nor CDP had any effect when the animals were tested in the dark. When tested in the light, PTZ decreased exploratory behavior in the open arms, which is usually interpreted as an anxiogenic effect, while CDP had the opposite effect. CAF provoked an increase in open arm exploration but only when the rats were tested in the dark. These results suggest that light triggers the responses responsible for the avoidance of the open arms, and the drugs simply enhance or block them. Likewise, lacking the aversion triggered by light allowed locomotor activity to increase under the action of CAF.
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Histamina intra-amídala modula a memória aversiva de camundongos submetidos à esquiva inibitória, mas não à reexposição no LCE / Histamine Intra-amygdala Modulation on Aversive Memory for Mice-subjected Inhibitory Avoidance Task while not in the Elevated Plus-maze.Pitta, Fernanda Daher 22 August 2013 (has links)
O Sistema Neural Histaminérgico tem importante papel na memória emocional, ansiedade e medo, processos com mediação pela amídala. O presente estudo investigou os efeitos da histamina (HA) microinjetada na amídala préexposição/teste de aquisição e/ou pré-reexposição/teste de retenção sobre os comportamentos de camundongos submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE) ou à caixa de Esquiva Inibitória (EI). Para tanto, os animais passaram por cirurgia para implantação bilateral de cânulas-guia 1 mm acima da amídala. Após recuperação, eles receberam infusões centrais bilaterais pré-testes (LCE) ou pré-sessões (EI) de salina (SAL) ou HA nas doses de 0,1; 0,5 e 1,0 g em volume de 0,1 l. Os testes no LCE consistiram na exposição dos camundongos ao aparato (T1) e, após 24 h, na sua reexposição (T2). O número de entradas e tempo total nos braços abertos e suas porcentagens (EBA, TBA, %EBA, %TBA, respectivamente) em T1 foram considerados medidas para inferir ansiedade e em T2 para inferência da memória. As sessões na caixa de EI se iniciaram com a habituação. Após 30 min, os camundongos passaram pelo treino 1, com choque nas patas quando da presença do animal no ambiente escuro. Depois de 2 min, houve o treino 2 e, após 24 h, o teste de retenção com ausência de choque. As latências de transição em direção ao ambiente escuro foram registradas. Ao final, para cada modelo experimental e dose, quatro grupos foram formados: SAL-SAL, SALHA, HA-SAL e HA-HA. A análise estatística incluiu a ANOVA de duas vias e teste post hoc de Duncan. Para distribuições não homogêneas foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. O nível de significância adotado foi p0,05. No LCE, houve uma diminuição da %EBA e %TBA durante T2 em relação a T1 para todos os grupos tratados. Na comparação entre grupos em T1, a exploração dos braços abertos não mostrou alterações significativas, indicando que não houve alteração sobre o estado de ansiedade. Na caixa de EI, não houve aumento na latência de transição durante o teste de retenção para os grupos SAL-HA das doses de 0,5 e 1,0 g, em relação aos treinos 1 e 2; porém, no grupo HA-HA essa latência apresentou-se elevada. Para o LCE, houve ausência de efeito da HA intra-amídala sobre a memória emocional. Para a tarefa de EI, a HA nas doses de 0,5 e 1,0 g induziu prejuízo da evocação da memória emocional mediada pela amídala e evocação estado-dependente para os animais tratados com HA nos dois dias de sessões. / There is evidence that histamine (HA) modulates learning and memory in different types of behavioral tasks, but the exact course of modulation and its mechanisms are controversial. Well known that the amygdala plays an importante role in modulation of emotions. That is able to influence mnemonic processes. The goal of this research was to compare HA microinjected into the amygdala of mice subjected to elevated plus-maze (EPM) or inhibitory avoidance task (IAT) in effects on anxiety-related behavior and emotional memory. For this purpose, male Swiss mice, weighing from 25 and 35g, were bilaterally implanted with guide cannulas. The recovery took from three to five days after surgery, then behavioral tests in the EPM or IAT were performed on two consecutive days. In the first experiment, the animals received microinjections before Trial 1 of salina (SAL) or HA in the amygdala (0.1; 0.5 and 1.0 g by 0.1 l/side volume) and were exposed to EPM for 5 min. 24h later the same protocol was repeated (Trial 2). The second experiment consisted of four sessions in the IAT: Habituation, Training 1 and 2 (interval of 2min between the two; footshock; 0.5mA/3sec) and Test (24h later; without footshock). Mice were microinjected before Training 1 and Test with SAL or HA at the same dose mentioned. The animals were assigned into four groups for each experiment: SAL-SAL, SAL-HA, HA-SAL and HA-HA. The data was analyzed using two-way ANOVA and Duncans tests to the homogeneous data, and Kruskal-Wallis and Wilcoxon to the inhomogeneous distributions. For the tests in the EPM, the percentage of open arm entries (%OAE) were reduced in Trial 2 relative to Trial 1 for SAL-HA and HA-SAL and the percentage of time spent in the open arms (%OAT) also decreased in all groups at the doses of 0.5 and 1.0 g. No significant changes were observed in that measures in Trial 1 compared all groups, an EPM index of anxiety. For the sessions in the IAT, the step-through latency increased in SAL-SAL, HA-SAL and HA-HA on the test day relative to training day, and no statistical differences were observed to SAL-HA group. The latency were increased whith HA infusions pre-trial and pré-test as a condition. Based on our results, the HA intra-amygdala of mice at the doses studied is not involved on the anxiety-like behaviors and mnemonic process in the EPM, but impairs the emotional memory retrieval in the IAT at the doses of 0.5 and 1.0 g. HA intra-amygdala also induces state-dependent emotional memory in those doses for HA-HA group. We suggest that HA is distinctly involved at pathways that mediates anxiety and fear.
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