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A Inibição da síntese proteica no hipocampo dorsal de ratos impede a tolerância ao midazolam induzida pela experiência prévia no labirinto em cruz elevado

Gazarini, Lucas 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:46:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 287968.pdf: 1372764 bytes, checksum: ac00a91ea480f46a7442ae0aae52a638 (MD5) / A tolerância ao efeito do tipo ansiolítico de drogas pode se desenvolver como resultado de uma memória proveniente da experiência prévia em testes comportamentais, como o labirinto em cruz elevado (LCE). O envolvimento da amígdala basolateral na consolidação dessa informação já foi demonstrada. O hipocampo dorsal (HD) é uma região encefálica responsável pela consolidação das memórias de longa duração, um processo que depende da síntese de novas proteínas. No entanto, não se sabe se o bloqueio da síntese proteica no HD preveniria a tolerância ao efeito do tipo ansiolítico de uma droga no reteste no LCE em animais nunca expostos a essa droga. Para investigar isso, foram realizadas infusões bilaterais de anisomicina (ANI; 80 µg/hemisfério), um inibidor da síntese proteica, no HD de ratos 0, 3 ou 6 h após, ou 15 min antes do teste no LCE. A infusão de ANI no HD próxima à sessão de teste no LCE manteve o efeito do tipo ansiolítico do midazolam (MDZ; 0,5 mg/kg i.p.) em ratos retestados no LCE 24 h depois, sugerindo que a informação consolidada por meio da síntese proteica no HD passa a influenciar a resposta comportamental do animal frente a esse benzodiazepínico. Para verificar se prejuízos na aquisição também poderiam explicar a prevenção da tolerância aos efeitos do MDZ provocada pela infusão de ANI antes do teste no LCE, a sessão de reteste foi realizada 3 h após, coincidindo com a janela temporal em que a memória de curta duração persiste, já que sua formação não requer a síntese proteica. Nesse caso, a infusão pré-teste de ANI no HD não impediu mais a tolerância ao MDZ no reteste. Esse resultado sugere que a inibição da síntese proteica promovida pela ANI no HD prejudicou seletivamente a consolidação, mas não a aquisição, da memória relacionada à experiência prévia no LCE. Também foi demonstrada a esquiva aumentada aos braços abertos na sessão de reteste no LCE em todos os experimentos. No entanto, a infusão de ANI no HD, nesse caso, não interferiu nesse padrão observado na exposição subsequente no teste comportamental. Pode-se confirmar, portanto, a participação da memória na tolerância induzida pela experiência prévia no LCE. / Tolerance to the anxiolytic-like effect of drugs may be associated with the retrieval of an aversive memory acquired during a prior experience in certain apparatuses such as the elevated plus-maze (EPM). Activity in basolateral amygdala has been shown to be required for consolidating this information. In addition, the dorsal hippocampus (DH) has also been implicated in long-term memory consolidation, a process relying on new protein synthesis. It is unknown, however, whether the DH protein synthesis disruption would prevent the phenomenon rendering animals unresponsive to benzodiazepines in the EPM retest. To address this, the protein synthesis inhibitor anisomycin (ANI) was bilaterally infused into the rat DH 0, 3 or 6 h after, or 15 min before, the EPM test. DH infusion of ANI (80 µg) around the time of EPM testing preserved the anxiolysis of midazolam (MDZ; 0.5 mg/kg i.p.) in rats retested in the EPM 24 h later, suggesting that information consolidated by DH protein synthesis impacts on the subsequent animal.s responsiveness to this drug. To examine whether impaired memory acquisition could also contribute to the prevention of MDZ tolerance seen in EPM-experienced animals infused with ANI before testing, the EPM retest was performed 3 h after testing to coincide with the temporal window in which short-term memory remains, for the reason that this process does not require protein synthesis for its formation. The pretest DH anisomycin infusion.s ability to prevent the MDZ tolerance on retesting was now missing. This result has confirmed a specific action of the ANI on memory consolidation. We also found that rats express further avoidance to open-arms in the EPM retest. However, neither pretest nor posttest DH ANI infusion interfered with this pattern of results observed in EPM-experienced rats. In conclusion, the impact of memory formation, consolidated by DH protein synthesis, on the subsequent animal.s responsiveness to MDZ on EPM retest session could be confirmed.
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Avaliação da captação de glutamato no hipocampo vental de ratos submetidos ao labirinto em cruz elevado

Bueno, Sidarta Corrêa 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296188.pdf: 772752 bytes, checksum: ffec2045943f8f30f726cb6369771da5 (MD5) / A disfunção hipocampal tem sido relacionada à fisiopatologia de transtornos de ansiedade, os quais podem envolver a neurotransmissão glutamatérgica. O presente estudo avaliou a captação de glutamato (GLU) em fatias do hipocampo ventral (HV) de ratos expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE), um teste pré-clínico de ansiedade. Ratos Wistar machos foram submetidos ao LCE e tiveram a captação de GLU no HV (direito e esquerdo) avaliada imediatamente (#0h#) ou 24 horas após a exposição ao LCE (#24h#). O grupo #controle# não foi exposto ao LCE. A captação de GLU também foi avaliada no HV de ratos wistar machos de curto tempo de braço aberto (CTBA) e longo tempo de braço aberto (LTBA). Os resultados mostraram que o grupo #24h# apresentou uma redução na captação de glutamato apenas no hipocampo ventral direito, em relação aos grupos #controle# e #0h#, sugerindo que uma maior oferta de glutamato na fenda sináptica pode superestimular seus receptores no hipocampo ventral direito e facilitar a ocorrência de ansiedade após a exposição ao LCE. Não houve diferença entre a captação de GLU no HV (direito e esquerdo) de ratos CTBA e LTBA, indicando que a captação de GLU no HV não explica a variabilidade individual no tocante ao nível de ansiedade em ratos. Também não foi demostrado correlação entre o comportamento de avaliação de risco, percentual de tempo de permanência no braço aberto e percentual de entradas nos braços abertos do labirinto com a captação de glutamato. Os resultados são discutidos considerando-se a importância da captação de GLU na homeostasia sináptica e sua relação com transtornos psiquiátricos, tais como a ansiedade e a depressão. / The hippocampal dysfunction has been implicated in anxiety pathophysiology, which may include alterations in glutamatergic neurotransmission. The present study aimed to evaluate the glutamate (GLU) uptake in the ventral hippocampus (VH) slices of rats submitted to the elevated plus maze (EPM), a pre-clinical test of anxiety. Male Wistar rats were exposed to the EPM and had its VH GLU uptake (right and left sides) measured immediately (#0h#) and 24 hours (#24h#) after a single EPM exposure. The #control# group was not exposed to the EPM. The GLU uptake evaluation was also carried out in the VH of rats characterized by short time open arm (CTBA) and long time open arm (LTBA) behavior. The data showed that the 24h group exhibited decreased GLU uptake only in the right VH in relation to the control and 0h groups, suggesting that an increased GLU availability may over stimulate its receptors in the VH and be permissive to the occurrence of anxiety after the EPM exposure. There was no difference between GLU uptake in the VH (right and left) in CTBA and LTBA rats, indicating that VH GLU uptake does not underlie the individual variability regarding the level of anxiety in rats. Also, no correlation was demonstrated between the risk assessment behavior, the percentage of time spent in open arm entries and percentage of open arms of the maze with the glutamate uptake. The data are discussed by taking into account the importance of GLU in the synaptic homeostasis and its relation in the development of psychiatric disorders, such as anxiety and depression.
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Efeito da exposição sub-crônica de camundongos BALB/c ao herbicida glifosato-biocarb sobre a resposta imune humoral e o comportamento

Tessari, Carla Stanchack January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-22T13:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 232039.pdf: 624510 bytes, checksum: a2f82d223fba309422fd55ef43672f5a (MD5) / O glifosato é um herbicida sistêmico, pós-emergente e não seletivo, derivado da glicina, amplamente utilizado no Brasil para o controle de plantas daninhas, sendo comumente comercializado na forma de sal de isopropilamina. Toxicologicamente é classificado como produto da Classe IV - Pouco Tóxico, sendo sua DL50 para camundongos de 1.570 mg/kg de peso corporal, e pertence à Classe III - Produto Perigoso em relação à periculosidade ambiental. Dados da literatura referentes aos efeitos deste produto sobre a saúde humana são contraditórios e em alguns aspectos, como imunológico e comportamental, escassos. Desta maneira o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da exposição sub-crônica ao glifosato sobre a resposta imune humoral, a barreia hematoencefálica e o comportamento de camundongos. Para isso quatro grupos de animais receberam o agrotóxico por via oral em doses equivalentes a 1/100 e 1/10 da DL50 do produto, em intervalos de 48 horas, por um período de 30 dias. Posteriormente um grupos de cada dosagem foram inoculados com 180 g/0,2ml de OVA por via intraperitonial nos dias 0, 7, 14, 21 do experimento este mesmo protocolo de inóculo de OVA foi repetido para o grupo que só recebeu OVA. Ao grupo controle foi administrado salina. Ao término do período de trinta dias foram realizados os testes comportamentais e coletadas amostras de sangue e cérebro. Foram realizadas as seguintes análises: os testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado, nado forçado, dosagens de IgM e IgG totais e anti-OVA presentes no plasma e no cérebro. Os animais tratados com glifosato apresentaram redução dos valores de IgM e aumento dos de IgG, uma permeabilidade seletiva da barreira hemato-encefálica e uma tendência a menor exposição a lugares abertos, porém sem afetar o comportamento relacionado a ansiedade, e tendo uma atuação "antidepressiva", que é revertida quando há a inoculação de OVA. Os resultados demonstraram que a exposição ao glifosato compromete os parâmetros imune humoral, afeta a barreira hemato-encefálica de maneira específica e o comportamento. Isto pode levar ao comprometimento da efetividade do sistema imune e de outros sistemas, facilitando o aparecimentos de patologias. The glyphosate is a systemic, post-emergent and nonselective herbicide, derived from glycine, widely used in Brazil for the control of weeds, being commonly commercialized in the form of isopropylamine salt. Toxicologically it is classified as a Class IV product - Little Toxic - being its LD50 1570 mg/kg of body weight for mice, and belonging to Class III - Dangerous Products regarding to environmental dangerousness. Literature data referent to the effects of this product over human health are contradictory and in some aspects, as the immunological and behavior ones, rare. In this way the objective of this study was the evaluation of the effect of sub-chronic exposure to glyphosate to the humoral immune response, the blood-brain barrier and the behavior of mice. For this, four groups of animals were given the pesticide by gavage in doses equivalent to 1/100 and 1/10 of the glyphosate LD50, in intervals of 48 hours, during a period of 30 days. From this groups, two were inoculated intraperitonialy with 180 g/0,2ml of OVA in the days 0, 7, 14 and 21 of the experiment. The same protocol was applied in the group which received only OVA. To the control group only saline was given. By the end of the period, the behavior tests was applied and blood and brain samples were collected. The following analyses were made: open field, plus maze and forced swimming test, and the determination of total and anti- OVA IgM and IgG in the serum and brain samples. The glyphosate treated animals presented a reduction of IgM and an increase of IgG, a selective permeability of the bloodbrain barrier and a tendency to less exposure a open places, although without alterations in the anxiety parameters, and having an "ant depressive" actuation, which are reversed when we have the OVA inoculation. The results demonstrated that the exposure to glyphosate compromises parameters of the humoral immune system, affects the bloodbrain barrier and the behavior. This can lead to the immune system effectiveness compromising and of others systems, facilitating the surging of pathologies.
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Investigação do fenômeno de tolerância à primeira exposição (one-trial tolerance) utilizando uma linhagem congênica de ratos (SLA 16) e seu controle isogênico SHR

Acuña, Lucía Raily January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:29:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337729.pdf: 1221821 bytes, checksum: 7c57ec1110e16404029739f864df5aae (MD5) Previous issue date: 2015 / O fenômeno conhecido como Tolerância à primeira exposição, do inglês "One Trial Tolerance (OTT)", vem sendo estudado durante os últimos 25 anos. Porém, os seus mecanismos subjacentes (neurobiológicos, moleculares, genéticos), ainda não foram totalmente desvendados. No OTT, uma simples experiência no labirinto em cruz elevado (LCE) reduz significativamente a ação das drogas, que exercem um efeito ansiolítico em roedores, quando estes são reexpostos ao teste. O estado farmacológico dos roedores durante a primeira exposição ao teste não influencia no desenvolvimento da tolerância criada por esta primeira passagem pelo LCE, e o fenômeno, parece persistir mesmo com um intervalo de duas semanas entre o teste e o reteste. No presente trabalho, nós investigamos o OTT em ratos machos e fêmeas, adultos, de duas linhagens diferentes, SLA16 (SHR.LEW-Anxrr16) e seu controle isogênico SHR (Spontaneously Hypertensive Rats). Inicialmente foi realizada uma caracterização comportamental de todos os grupos experimentais, sendo expostos durante cinco dias repetidos ao Teste Triplo (TT) (experimento 1) ou ao LCE (experimento 2), em um estado sem droga. Após, nós avaliamos o OTT no TT, utilizando novamente ratos machos e fêmeas adultos das linhagens SLA16 e SHR, utilizando doses baixas de midazolam (MDZ), (experimento 3). Nossos resultados para o experimento 1 sugeriram a ausência de OTT em todos os grupos. No experimento 2, os resultados sugerem que ao menos as fêmeas SLA16 apresentam total ausência de OTT em um estado sem droga quando testada também no LCE. Por fim, no experimento 3, foi observado que em machos, não ocorreu o OTT e em fêmeas a ausência do OTT foi verificada nos dias 3 e 4. Portanto, o TT demonstrou ser um teste comportamental útil para pesquisa de novos fármacos podendo ser utilizado para triagem de drogas ansiolíticas. Além disso, a linhagem SLA16, especialmente as fêmeas, parece ser uma ferramenta genética promissora para a pesquisa de novos fármacos, ou dos mecanismos biológicos subjacentes ao OTT.<br> / Abstract : The phenomenon known as "One Trial Tolerance" (OTT) has been studied for the past 25 years. However, its underlying mechanisms (neurobiological, molecular, genetic), have not been fully unraveled. In OTT, a trial in elevated plus maze (EPM) significantly reduces the action of drugs that exert anxiolytic effects in rodents, when they are re-exposed into this test. The rodents pharmacological state during the first test exposure does not influence the development of tolerance created by this first trial in the EPM, and the phenomenon seems to persist even with an interval of two weeks between the test and the retest. In this study, we investigated the OTT in males and females, adults, of two rat strains, SLA16 (SHR.LEW-Anxrr16) and its inbred control SHR (spontaneously hypertensive rats). Initially, we performed a behavioral characterization of all experimental groups exposed them for five repeated days into Triple Test (TT) (experiment 1) or EPM (experiment 2) in a drug-free state. After we evaluated the OTT in TT, again using adult male and female SLA16 and SHR strains , using low doses of midazolam (MDZ) (experiment 3). Our results for the first experiment suggested the absence of OTT in all groups. In the experiment 2, the results suggested that at least the SLA16 females have total absence of OTT in a drug-free state, also when tested in the EPM. Finally, in the experiment 3, males didn?t exhibited OTT what occurred on days 3 and 4 in females. Therefore, the TT proved a useful behavioral assay for screening of new anxiolytic drugs. Furthermore, SLA16 strain, especially females, appears to be a promising tool for genetic research on new drugs or biological mechanisms underlying the OTT.
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Comparação do efeito da substância P com o do diazepam e do pentilenotetrazol no comportamento de ratos avaliados no labirinto em T

Duzzioni, Marcelo January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 213767.pdf: 503822 bytes, checksum: 2a262da6b5db2cb3eedc15d7a6e29b43 (MD5) / O presente estudo teve por objetivo investigar a relação entre a substância P (SP) e o diazepam (DZP) nos comportamentos de ansiedade e memória em ratos avaliados no labirinto em T (LT). Na primeira etapa, os animais foram tratados intraperitonealmente (i.p.) com diazepam (DZP, 0,5, 1 e 2 mg/Kg; ansiolítico padrão), pentilenotetrazol (PTZ, 5, 15 e 30 mg/Kg; ansiogênico padrão), SP (5, 50 e 250 mg/Kg, droga teste) ou solução Salina (NaCl 0,9%, solução controle), antes de serem testados no LT. O procedimento experimental no teste consistiu em medir a latência para deixar o braço fechado (Linha de Base, Esquiva 1 e Esquiva 2) e aberto (Fuga 1) do aparelho; e no re-teste (72 h após) foram registrados a Esquiva 3 e a Fuga 2. Nossos resultados mostraram que a droga padrão DZP apresentou um efeito ansiolítico e/ou amnésico da memória de curta duração (STM) e a droga padrão PTZ um efeito ansiogênico e/ou facilitador na aprendizagem da esquiva inibitória. Por outro lado, a SP não apresentou per se efeito algum neste paradigma experimental. Na segunda etapa, os animais foram pré-tratados i.p. com DZP (1 mg/Kg) e tratados, pela mesma via, com Salina, SP (5 mg/Kg) ou PTZ (30 mg/Kg). Os resultados mostraram que o DZP continuou apresentando um efeito ansiolítico e/ou amnésico da STM da esquiva inibitória e que este efeito foi bloqueado e revertido tanto pelo PTZ como pela SP. Na terceira etapa, os animais foram pré-tratados i.p. com DZP (1 mg/Kg) e tratados via intracerebroventricular (i.c.v.) com SP (10 pmoL) ou PBS (controle). O DZP continuou apresentando seu(s) efeito(s) e este(s) efeito(s) sendo revertido(s) pela administração central de SP. Na quarta e última etapa, foi avaliado o envolvimento dos receptores NK1 na reversão do efeito ansiolítico e/ou amnésico produzido pelo DZP com a administração central de SP. Os animais foram pré-tratados com DZP (1 mg/Kg) i.p. e com FK 888 (100 pmoL) i.c.v. e na seqüência tratados i.c.v. com SP (10 pmoL) ou PBS. O FK 888, antagonista do receptor NK1, não interferiu per se no(s) efeito(s) do DZP, mas foi capaz de abolir a reversão do(s) efeito(s) do DZP induzido pela injeção i.c.v. de SP. A latência de fuga no teste e re-teste, bem como a memória de longa duração da esquiva inibitória não foi afetada pelos diferentes tratamentos em nenhuma das etapas experimentais avaliadas no LT. Em resumo, nossos resultados mostraram que o LT não é um modelo sensível aos efeitos tipo ansiogênico e facilitador dos processos mnemônicos da SP, além de ratificarem a interação existente entre os sistemas GABAérgico e taquicinérgico, já mostrada em outros modelos experimentais, na modulação da ansiedade e memória no LT.
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Participação dos receptores NMDA/GLYb da substância cinzenta periaquedutal dorsal na mediação do comportamento defensivo de ratos

Teixeira, Karina Valerim January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-19T20:52:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 184670.pdf: 760349 bytes, checksum: bcd99fee49991cd43d6b4a38fdd28445 (MD5) / No presente trabalho procuramos entender melhor o papel da [substância cinzenta periaquedutal dorsal] (SCPd) nos comportamentos observados em ratos submetidos ao [teste e re-teste] no [labirinto em cruz elevado] (LCE), após inativação temporária com lidocaína ou estimulação química com agonistas do [receptor NMDA/GLYB]. Nossos resultados mostram que tanto áreas rostrais como caudais da SCPd podem participar no aprendizado da resposta de [esquiva] durante o teste no LCE, isto porque a inativação da SCPd no teste, abole a retenção desta resposta no re-teste. Os resultados com os agonistas NMDA/GLYB destacam a importância da SCPd em comportamentos defensivos mais sutis, envolvendo respostas de esquiva e respostas aprendidas de medo. Mostram também evidências de que a estimulação química do sítio GLYB no receptor NMDA, pode ser uma ferramenta útil no estudo do papel da ativação dos receptores NMDA/GLYB na mediação do repertório defensivo e comportamentos, possivelmente, relacionados ao medo e ansiedade.
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Influência de vias dependentes do óxido nítrico presentes na substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral no efeito ansiolítico do álcool

Ortiga, Roberta Moura January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-19T21:52:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:48:03Z : No. of bitstreams: 1 184429.pdf: 5918515 bytes, checksum: d4db146bee119e5fbe421447eb213723 (MD5) / Nesse estudo foi avaliado o envolvimento do [óxido nítrico] (NO) presente na [substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral] (SCPdl) no efeito ansiolítico do [etanol] em ratos avaliados no [labirinto em cruz elevado] (LCE). Os resultados mostram que inibidores e estimuladores das vias nitrérgicas indicam que estas vias opõem-se ao efeito [ansiolítico] do etanol e podem ter um papel importante no desenvolvimento da dependência ao álcool.
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Participação do receptor taquicinérgico NK1 na modulação dos efeitos comportamentais e na distribuição de leucócitos produzidos por estresse

Teixeira, Raquel Maria January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T13:37:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 196919.pdf: 1245563 bytes, checksum: e5b57000d33d53abd6813beb3add944c (MD5) / O presente estudo investigou a relação entre as [taquicininas], em especial a [substância P] e situações de [estresse], avaliando respostas comportamentais no [labirinto em cruz elevado] (LCE) e na distribuição de [leucócitos] em camundongos. Nossos resultados mostraram que as fêmeas são mais sensíveis à administração central de SP, apresentando efeitos do tipo ansiogênicos mais evidentes que os dos machos, além de linfopenia, leucopenia. Os pré-tratamentos farmacológicos com aminoglutetimina, propranolol e naloxona sugerem uma participação dos glicocorticóides e dos b-adrenoceptores, mas não dos receptores opióides do tipo m, na modulação dos efeitos estudados, em animais submetidos ao estresse de natação e também naqueles tratados com SP centralmente. Ambos os grupos submetidos ao estresse de natação ou tratados centralmente com SP têm seus efeitos comportamentais e sangüíneos inibidos pelo pré-tratamento com um [antagonista do receptor taquicinérgico NK1] (FK-888) e do [antagonista de receptor de interleucina IL-1b] (??IL-1ra)?, indicando que uma via comum provável entre as alterações comportamentais e fisiológicas produzidas pela SP e pelo estresse seria via liberação de [citocinas].
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Papel do sistema histaminérgico na memória emocional de camundongos expostos e reexpostos ao labirinto em cruz elevado

Gianlorenço, Anna Carolyna Lepesteur 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2833.pdf: 1340809 bytes, checksum: f1d7adcd72f8e79f64467c0eb7df287b (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aim of this study was to assess the influence of histaminergic substances on anxiety and emotional memory in mice exposed and re-exposed to the Elevated Plus-Maze (EPM). For this, two experiments were conducted. Experiment 1 evaluated the effects of L-histidine on anxiety and emotional memory and contribution of the H 1 antagonist (chlorpheniramine) for these effects. Experiment 2 evaluated the effect of chronic treatment with chlorpheniramine (CPA) on anxiety and emotional memory. The experiments were performed with Swiss-albino mice (25-35g), using the model of the EPM in two consecutive days, exposure (T1) and reexposure (T2). In experiment 1, animals received combined intraperitoneal injection pretrial in T1: SAL/SAL (saline + saline), LH/SAL (L-histidine 500mg/kg + saline) and LH/CPA (Lhistidine + Chlorpheniramine 16mg/kg). The combined injection was executed by one first injection, followed by a second injection 30 minutes later. The test was performed in the EPM 10 minutes after the last injection. Each animal was positioned on the center platform of the maze facing the open arm and had five minutes to explore. After 24 hours (T2), the animals received the same pharmacological treatment of the previous day and were re-exposed to the EPM, following the procedures described. In experiment 2, the procedure was the application of chronic injections of SAL or CPA, intraperitoneally (i.p.) for 15 days. After this period, on the first day of test (T1), the animals were injected i.p. with SAL or CPA and 40 minutes later were exposed to EPM for 5 minutes. In T2, the animals received the same pharmacological treatment the previous day and were re-exposed to the EPM. For each dose of CPA (8mg/kg and 16mg/kg) the animals were separated into four groups based on chronic treatment. In both experiments, the tests were recorded for the analysis of ethological measures and conventional measures [number of entries in open arms (OAE), enclosed (EAE) and total number of entries (TE), time spent in open arms (OAT), enclosed (EAT) and central area (CT), and their respective percentages]. Anxiety was assessed by the activity in the open arms (OA) in T1 (OAE, %OAE, OAT and %OAT), and decreased exploration of open arms on re-exposure was considered indicative of learning and memory. For data analysis, ANOVA (Two-way) followed by multiple comparison test Student-Newman-Keuls (SNK) (p <0.05) were used. The results of experiment 1 did not show difference between the groups in the variables related to exploration in the open arms (OAE, %OAE, OAT and %OAT). The control group SAL/SAL and the LH/CPA group had a significant reduction in these variables in T2, which was not observed in the group treated with LH/SAL. There was no significant change in locomotor activity in either group. The results of experiment 2 showed no significant difference between groups in variables related to anxiety, and there was no significant change in locomotor activity. Only the group treated exclusively with CPA (16mg/kg) showed significant reduction in measures OAE, %OAE, OAT and %OAT between test days (SNK <0.05). The results of experiment 1 indicated that the L-histidine caused a deficit in acquisition or recall of information of aversive open arms, and that chlorpheniramine was able to reverse this effect, suggesting the action of LH via the H1 receptor. The results of experiment 2 indicated that the chronic application of CPA did not affect the anxiety levels of mice exposed to the EPM and the information of aversive OA obtained in T1 was recalled only for animals treated exclusively with CPA (16mg/kg). / O objetivo desse estudo foi verificar a influência de substâncias histaminérgicas sobre a ansiedade e a memória emocional de camundongos expostos e reexpostos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE). Para isso, foram realizados dois experimentos. O experimento 1 avaliou os efeitos da L-histidina sobre a ansiedade e a memória emocional e a influência do antagonista H1 (Clorfeniramina) para esses efeitos. O experimento 2 avaliou o efeito do tratamento crônico com Clorfeniramina (CPA) sobre a ansiedade e a memória emocional. Os experimentos foram realizados com camundongos da cepa Suíço-albino (25-35g), utilizando o modelo do LCE em dois dias consecutivos, exposição (T1) e reexposição (T2). No experimento 1, os animais receberam injeção combinada, intraperitonealmente (i.p.), pré-teste em T1 de: SAL/SAL (salina+salina), LH/SAL (L-histidina 500mg/kg+salina) e LH/CPA (Lhistidina+ Clorfeniramina 16mg/kg). A injeção combinada consistiu na aplicação da primeira injeção, após 30 minutos uma segunda injeção, e depois de 10 minutos exposição ao LCE. Cada animal foi posicionado no centro do labirinto com a face voltada para o braço aberto e teve cinco minutos para exploração. Depois de 24 horas (T2), os animais receberam o mesmo tratamento farmacológico do dia anterior e foram reexpostos ao LCE, seguindo os procedimentos descritos. No experimento 2, o procedimento consistiu na aplicação de injeções crônicas de SAL ou CPA, i.p., por 15 dias. Após esse período, no primeiro dia de teste (T1), os animais receberam injeção i.p. de SAL ou CPA e 40 minutos depois foram expostos ao LCE por 5 minutos. Em T2, os animais receberam o mesmo tratamento farmacológico do dia anterior e foram reexpostos ao LCE. Para cada dose de CPA (8mg/kg e 16mg/kg) foi realizado um grupo controle. Nos dois experimentos, os testes foram gravados para a análise das medidas etológicas e espaço-temporais [número de entradas nos braços abertos (EBA), fechados (EBF) e número total de entradas (TE); tempo gasto nos braços abertos (TBA), fechados (TBF) e no centro (TC), e suas respectivas porcentagens]. A ansiedade foi avaliada pela atividade nos braços abertos (BA) em T1 (EBA, %EBA, TBA e %TBA), a diminuição da exploração dos braços abertos na reexposição foi considerada indicativo de aprendizagem e memória, e as EBF avaliaram a atividade locomotora. Para análise dos dados foi utilizada a ANOVA (Two-way) seguida pelo teste de comparações múltiplas Student-Newman-Keuls (SNK) (p<0,05). Os resultados do experimento 1 mostraram que nas variáveis referentes à exploração dos braços abertos (EBA, %EBA, TBA e %TBA) não houve diferença significativa entre os grupos em T1. O grupo controle SAL/SAL e o grupo LH/CPA apresentaram redução significativa dessas medidas em T2, o que não foi observado no grupo tratado com LH/SAL. Não houve alteração significativa na atividade locomotora em nenhum dos grupos. Os resultados do experimento 2 mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos nas variáveis relativas à ansiedade, e que não houve alteração significativa na atividade locomotora. Somente o grupo tratado exclusivamente com CPA (16mg/kg) apresentou redução significativa nas medidas EBA, %EBA, TBA e %TBA entre os dias de teste (SNK<0,05). Os resultados do experimento 1 indicaram que a LH provocou um déficit na aquisição e/ou evocação da informação aversiva dos braços abertos, e que a Clorfeniramina foi capaz de reverter esse efeito, sugerindo ação da LH via receptor H1. Os resultados do experimento 2 indicaram que o tratamento crônico de CPA não alterou os níveis de ansiedade de camundongos expostos ao LCE e que a informação aversiva dos BA obtida em T1 foi evocada apenas pelos animais tratados exclusivamente com CPA (16mg/Kg).
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O bloqueio dos receptores 5-HT2 da substância cinzenta periaquedutal suprime o efeito ansiolítico resultante do antagonismo dos receptores 5-HT1A do núcleo mediano da rafe em camundongos / Blockade of 5-HT2 receptors in the periaqueductal grey matter (PAG) abolishes the anxiolytic-like effect of 5-HT1A receptor antagonism in the median raphé nucleus in mice. 2011.

Souza, Vanessa Nunes de 15 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4371.pdf: 2307232 bytes, checksum: c294e0a05e2cf2a6bd0b3c04f56a1180 (MD5) Previous issue date: 2011-12-15 / Several lines of evidence support the involvement of serotonergic (5-HT) neurons of the median raphe nucleus (MRN) in anxiety-like behaviour. In this context, it is known that blockade of 5- HT1A somatodendritic autoreceptors in the midbrain raphe nuclei increases the firing rate of these neurons, disinhibiting 5-HT release in postsynaptic target areas such as amygdala, hippocampus and periaqueductal grey matter (PAG). However, while activation of 5-HT1A or 5- HT2 receptors in forebrain targets such as the amygdala or hippocampus enhances anxiety-like behaviours in rodents, stimulation of both receptor subtypes in the midbrain PAG markedly reduces anxiety-like behaviour. In view of these findings, the present study investigated whether the anti-anxiety effects induced by pharmacological disinhibition of 5-HT neurons in the MRN are attenuated by the blockade of 5-HT2 receptors within the PAG. Mice received combined intra-PAG injection with ketanserin (10 nmol/0.1 &#956;l), a 5-HT2 receptor antagonist, followed by intra-MRN injection of WAY-100635 (5.6 nmol/0.l &#956;l), a highly selective 5-HT1A receptor antagonist. They were then individually exposed to the elevated plus-maze (EPM), with the videotaped behavioural sessions subsequently scored for both conventional and ethological measures. The results confirmed that intra-MRN infusion of WAY100635 (5.6 nmol/0.l &#956;l)reduces behavioural indices of anxiety without significantly altering general activity measures, and further showed that this effect was completely blocked by intra-PAG pretreatment with an intrinsically-inactive dose of ketanserin (10 nmol/0.1 &#956;l). Together, these results suggest that 5HT2 receptor populations located within the midbrain PAG play a significant role in the reduction of anxiety observed following disinhibition of 5-HT neurons in the MRN. / Várias evidências apontam o envolvimento de neurônios serotoninérgicos do núcleo mediano da rafe (NMnR) na ansiedade. Sabe-se que o bloqueio dos autorreceptores somatodendríticos dos núcleos da rafe aumenta a taxa de disparo dos neurônios serotoninérgicos, promovendo a liberação de serotonina em sítios pós-sinápticos como amígdala, hipocampo e substância cinzenta periaquedutal (SCP). Contudo, enquanto a ativação de receptores 5-HT1A ou 5-HT2 da amígdala ou hipocampo resulta em aumento da ansiedade em camundongos, a estimulação de ambos os receptores na substância cinzenta periaquedutal resulta em efeitos antiaversivos. Nessa perspectiva, o presente estudo investigou se o efeito ansiolítico induzido pela desinibição farmacológica dos neurônios serotoninérgicos do NMnR é suprimido pelo bloqueio dos receptores 5-HT2 da SCP. Para isso, camundongos receberam injeções combinadas de cetanserina na SCP (10 nmol/0,1&#956;l), antagonista dos receptores 5-HT2B/2C, seguidas por injeções intra-NMnR de WAY100635 (5,6 nmol/0,1&#956;l), antagonista seletivo dos receptores 5-HT1A. Os animais foram, então, individualmente expostos ao labirinto em cruz elevado (LCE) durante cinco minutos. Os testes foram gravados para posterior análise dos índices convencionais e etológicos de ansiedade. Os resultados confirmaram que infusões intra-NMnR de WAY100635 (5,6 nmol/0,1&#956;l) reduzem os parâmetros comportamentais de ansiedade sem alterar índices de atividade locomotora, e que este efeito é completamente bloqueado pelo pré-tratamento com uma dose intrinsecamente inativa de cetanserina (10 nmol/0,1&#956;l) na SCP. Dessa forma, estes resultados sugerem que os receptores 5-HT2 da SCP desempenham um papel significativo na redução da ansiedade observada após a desinibição dos neurônios serotoninérgicos do NMnR.

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