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Diálogos com o Oriente: psicanálise e Zen, dois métodos para além do sentido - a dimensão do ato / Dialogue with the East: psychoanalysis and Zen, two methods beyond the meaning - the dimension of the act

Moutinho, Luciana 13 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Moutinho.pdf: 908896 bytes, checksum: e75539f9a05e378aa556c9a9212b578f (MD5) Previous issue date: 2015-03-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / We can find in the work of Jacques Lacan several references to Zen Buddhism, which are, however, little explored by researchers in Psychoanalysis. Considering such references relate to important elements of Lacanian theory, we seek to locate them in Lacan's texts, specifically in his seminars and writings. At the same time, we also seek to understand historically the emergence of Zen Buddhism in the East and which were its main philosophical and methodological principles, searching in anthropologists texts, in texts of other scholars of the East as well as in texts by Zen Buddhist authors. This made it possible to identify the possible similarities and differences between Lacanian psychoanalysis and Zen Buddhism. The elements that stood out in this study were those concerned with the method of the Lacanian clinical analyst and the Zen master method. Thus, we see the similarities between the transmission method of Lacanian Psychoanalysis and the method used by Buddhist Zen masters in their transmission. Both cherish for a language that breaks the Aristotelian logic, both stand as non-dualistic (but with their respective specificities) and both cherish for an emptying of the "I" (also with their respective specificities). We also observed differences between both methods, such as the specificity of the analytical Act regarding to Nirvana as an "end" that Zen Buddhism aims. Zen, as a school of Buddhism, would propose to its practitioner reach a state of "no longer desire" or "do not give in to his/her desire"; while in psychoanalysis is understood that "not to want" is not possible for it being a constituent factor of the subject as a missing being , and therefore the end of the analysis is given by the accountability and the empowerment of the subject facing a jouissance wich he was subjected to. The specificity of the analytical act stipulates that the subject remains barred, divided, not being refunded the small object "a", and not being taken as part of a whole or a not barred big Other (A). The pass, or act of completion of an analysis, has as specific feature being what qualifies the analysand to occupy the analyst place / Podemos encontrar na obra de Jacques Lacan diversas menções ao Zen Budismo, mas que são pouco exploradas pelos pesquisadores em Psicanálise. Considerando que essas menções dizem respeito a elementos importantes da teoria lacaniana, buscamos localizá-las nos textos de Lacan, especificamente em seus seminários e escritos. Concomitantemente, também buscamos compreender historicamente o aparecimento do Zen Budismo no Oriente e quais seus principais princípios filosóficos e metodológicos em textos de antropólogos, em textos de outros estudiosos do Oriente, bem como em textos de autores do próprio Zen. Isso possibilitou identificar as possíveis semelhanças e diferenças entre a Psicanálise de Lacan e o Zen Budismo. Os elementos que se destacaram nesta pesquisa foram os que diziam respeito ao método do analista clínico lacaniano e o método do mestre Zen. Assim, verificamos as semelhanças entre o método de transmissão da Psicanálise lacaniana e o método utilizado pelos mestres Zen budistas em sua transmissão, que ambos prezam por uma linguagem que quebra a lógica aristotélica, ambos se colocam como não-dualistas (mas com suas respectivas especificidades) e ambos prezam por um esvaziamento do eu (também com suas respectivas especificidades). Também observamos as diferenças entre ambos os métodos, tal como a especificidade do Ato analítico em relação ao Nirvana enquanto um fim a que visa o Zen Budismo. O Zen, como escola de Budismo, proporia ao seu praticante chegar a um estado de não mais desejar ou ceder de seu desejo ; enquanto que em Psicanálise se entende que não desejar não é possível por ser um fator constituinte do sujeito enquanto ser faltante, e sendo assim o fim de análise se dá pela responsabilização e pelo empoderamento do sujeito perante um gozo que antes o assujeitava. A especificidade do ato analítico preconiza que o sujeito permanece barrado, dividido, não sendo restituído do objeto pequeno a, e nem sendo tomado como parte de um todo ou de um grande Outro não barrado (A). O passe, ou ato de conclusão de uma análise tem como especificidade ser o que qualifica o analisante a ocupar o lugar de analista
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Fundamentações e prática de processos artísticos contemporâneos em arte pública

Hmeljevski, Ana Matilde Pellarin 07 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:19:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ana.pdf: 7346972 bytes, checksum: 1fc6bc939f99ad796de3c5823d3ece07 (MD5) Previous issue date: 2009-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The artistic practice called Public Art is usually associated with art that appears in a communal space, with the circulation of people (the public), with easy access, and with open areas. This conception, however, becomes unstable when challenged by the actual significations, relations, and varied actions surrounding Public Art: with the actualities of seeing, feeling, and doing. Our gaze/experience, which unfolds in space-time, is determined by social flux and territories, is potentially formed out of confusions of the senses, as well as contests of values, and also by the subversion and negation of already instituted reifications of thought and of practice. In fact, Public Art is surrounded by a gaze/experience that consolidates these space-times in small, cultural ecosystems, whose emerging artistic processes are imbued with their own time and reality. This investigation proposes a better understanding of Public Art in the context of movement, specificity (relational, critical, spatial, ethical, political, discursive), multiplicity deriving directly from our gaze/experience in the socio-cultural space-time in which we live, which emanates from the recent past. Its inquiry stems from the knowledge understood as the play of experience, understood within the context of subjectivities and inter-subjectivities, and the resulting reversals of knowledge. Considering this understanding of public art, this research was developed, created and filtered through Lacania n theory, conceived as a system of thought based on the notion that the human is only constituted as a subject through a social relation mediated by the Other. Two Lacanian concepts constitute the principal basis of this investigation. The first is the articulation of human referential registers Real, Imaginary, and Symbolic (RIS) through the topological figure of the Borromean knot. The other is the conception of the gaze that gives birth to the premise of existence as a given-to-see, he who sees, and therefore, the development of the field known as the scopic and the resulting dialectic between the subject and the Other. The conceptual matrix that articulates the methodology was based, analogically, according to the logic of the Borromean knot. Consequently, in each part of the work the contents develop through three basic links, articulated between them, and sustained by a fourth link that permits the visibility of reflexivity and not the homogenization of the work. This methodological recourse permitted an investigative reflexivity capable of consolidating interrelated issues that sustain themselves in a circular, dynamic thematic. This theory-system, understood as the art of constantly repeating the game of representation, of resignifying the world in which we live, leads us to think about how and how much we are aware of fundamental changes and, in the same way, to make us aware of our participation, with ethical-political responsibility, in the society to which we belong / As práticas artísticas denominadas Arte Pública caracterizam, de forma imediata, uma noção de arte associada a um espaço comum, com circulação de pessoas (o público) de acesso fácil e em áreas abertas. Porém, esta acepção torna-se frágil quando investigamos que estamos ante uma trama de fundamentações que sustentam significações, relações e ações várias acerca do que chamamos Arte Pública. Fundamentações que decorrem dos modos de ver, sentir e fazer. Nosso olhar/experiência, que se processa em espaços tempos determinados por meio de fluxos-sociais e territoriais, potencialmente conformados pela fricção de sentidos, seja tanto pelo questionamento de valores, como pela subversão ou a negação dos já instituídos quão cristalizações do pensamento e do fazer. Um olhar/experiência que se consolida nesses espaços-tempo em pequenas ecologias culturais das quais emergem processos artísticos comprometidos com seu tempo e sua realidade. Esta investigação se propôs um melhor entendimento das fundamentações da Arte Pública tais como mobilidade, especificidade (relacional, crítica, espacial, éticopolítica, discursiva) multiplicidade e emergência, as quais, derivando diretamente de nosso olhar/experiênci no espaço-tempo sócio-cultural em que vivemos, emanam de um passado relativamente recente. Fundamentações que jogam com o saber da experiência e da produção de subjetividades e inter-subjetividades resultantes numa prática artística condizente com dito saber. Considerando esta condição, deste saber arte pública, o desenvolvimento da pesquisa se realizou e foi perpassada pela teoria lacaniana, apreendida como sistema de pensamento constituído a partir da afirmativa de que o homem só se constitui como sujeito através de uma relação social mediada pelo Outro. A partir deste ponto, duas concepções, como especificadas por Lacan, se priorizaram e se constituíram no substrato principal da pesquisa. Uma, referente a articulação dos registros referenciais humanos Real, Imaginário e Simbólico (RIS)- através da figura topológica do nó-borromiano. A outra, referente à concepção do olhar que parte de premissa da existência de um dado-a-ver aquele que vê, e de como, o desenvolvimento do campo chamado escópico é resultante da dialética entre o sujeito e o Outro. A matriz conceitual para articular metodologicamente a pesquisa foi pautada, analogicamente, segundo a lógica do nó-borromiano. Deste modo em cada parte em que está dividido o trabalho os conteúdos se desenvolveram através de três elos temáticos básicos, articuláveis entre si, e sustentados por um quarto elo que permitiu a visibilidade da reflexão e a não homogeneização assuntiva. Este recurso metodológico permitiu uma reflexão investigativa capaz de consolidar assuntos relacionados entre si e que autosustentam uma circularidade temática dinâmica. Neste contexto da investigação, esta teoria-sistema, proporcionou por um lado, compreender como a Arte refaz constantemente o jogo representacional na medida em que re-significamos o mundo em que vivemos; a cogitar sobre como e quanto estamos cientes das mudanças que lhe dão fundamentação e, do mesmo modo, a conscientizar-nos de nossa participação, co responsabilidade ético-política, na sociedade em que estamos inseridos
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\"Mulher joga filho na lixeira\": a discursivização da mulher-mãe infanticida na mídia / \"Women throws son away in the trash can\": The discoursivization of the infanticide mother-woman on media

Kátia Alexsandra dos Santos 31 March 2015 (has links)
Este trabalho parte de uma inquietação acerca dos dizeres que vêm se constituindo na mídia sobre a mulher em seu papel de mãe em nossa sociedade. Trabalhando na articulação entre a Análise do Discurso (Pêcheux, 2008, 2009) e a psicanálise lacaniana, nosso corpus de pesquisa constituiu-se de manchetes sobre abandono e infanticídio, divulgadas em portais eletrônicos de notícias. Tivemos como objetivo central analisar a discursivização da mulhermãe pela mídia na contemporaneidade, a partir do conceito de genéricos discursivos (Tfouni, 2004) e também observar se as manchetes das notícias analisadas produzem efeitos que podem ser compreendidos como elementos indiciários de que A mulher, enquanto conjunto, não existe, conforme preconizou Lacan (2008b). A análise partiu da consideração de que as notícias constituem-se como acontecimentos que fogem ao discurso vigente e colocam-se como indícios a serem observados, por apontarem para um processo discursivo da/na contemporaneidade. Os efeitos da discursivização dos atos cruéis realizados por essas mães, em contraposição ao grupo de todas as mães, repousam nos genéricos que circulam pelo interdiscurso e comparecem na produção de sentidos. Ao narrar um caso fora do conjunto das mulheres-mães, a manchete e a notícia apontam para o pré-construído que se (re) afirma em torno da maternidade como algo inerente ao feminino. Por outro lado, o fato de ser possível dizer algo como o que é dito nessas notícias indica um furo no grupo de todas as mulheres e mães, um menos-um que não permite que a unidade se perpetue. Paradoxalmente, há o recobrimento dessa falta, presente na própria língua(gem), que não dá conta de nomear sujeitos como essas mulheres, se não em contraposição ao conjunto (supostamente homogêneo) de mulheres-mães. Ressaltamos ainda a construção da figura do monstro (Foucault, 2001) produzido pela mídia, que se ancora em um discurso relacionado à natureza e à cultura e produz, mais uma vez, a homogeneização, agora do grupo das mulheres-mãesmonstros. A noção de público e privado também comparece tangencialmente aos outros elementos da análise. Quando passamos do singular para o universal, estamos também passando do privado para o público e é nesse sentido que a mídia tem um papel fundamental. Se partimos da premissa de que mulheres sempre abandonaram ou mataram seus filhos, podemos também afirmar que o estranhamento de notícias como as das manchetes que trouxemos como corpus deste trabalho indiciam que tais acontecimentos ficavam na esfera privada. Ao passar, então, para o domínio público, via midiatização, produz-se o espetáculo (Rubim, 2004). E, ao produzir-se o espetáculo, produz-se o efeito de singularidade, exceção que reafirma o conjunto, com base no pré-construído que se reativa a partir dos genéricos e do interdiscurso. Desse modo, as manchetes produzem um efeito paradoxal: ao trazerem a exceção, corroboram para a afirmação de que A mulher, enquanto conjunto, não existe; ao mesmo tempo em que, ao considerarem a exceção tratam logo de universalizarem, criando uma outra categoria homogênea, a das mulheres-mães-monstros, recobrindo novamente o furo do grupo e escamoteando a fórmula lacaniana / This essay arises from a concern about the sayings about woman as regards her societal role of mother, conveyed on media. Our research corpus was composed of headlines about abandonment and infanticide conveyed on news online homepages, based on the articulation of Discourse Analysis (Pêcheux, 2008, 2009) and lacanian psychoanalysis. Our main objective was to analyze the discoursivization about mother-woman by media in contemporaneity, based on the concept of discoursive generics (Tfouni, 2004) and to observe if the analyzed headlines produce effects that may be understood as index elements that The woman, as a group, does not exist, such as advocated by Lacan (2008b). Analysis was based on the consideration that news are events that are beyond the current discourses and are index to be observed, since they point to a discursive process of/in contemporaneity. The effects of the discoursivization of the cruel acts performed by such mothers, counterposing the group of all mothers, lays on the generics that are present in the interdiscourse and act on sense production. When narrating a different case from the group mothers-women, the headlines and the news point the preconceived that is (re)affirmed about maternity as something womanly. On the other hand, the fact that it is possible to say something such as what is said on this news highlights a puncture in the group of all women and mothers, a less-one that does not allow unity to perpetuate. Paradoxically, there is the covering of such lack, existing in language itself, that does not allow to name subjects such as those women, if not against the (supposedly homogeneous) group of women-mothers. Moreover, we underline the construction of the monster figure (Foucault, 2001) produced by media, rooted to a discourse related to nature and culture, and produces, once more, homogenization, regarding the group of monsters-mothers-women. The notion of public and private is tangentially present on other elements of analysis. When we go from singular to universal, we are also moving from private to public and, in such sense, media has an essential role. If we assume that women always abandoned or killed their children, we can also state that the strangeness of news such as those of the headlines we cite as corpus of analysis, indicate that those events were kept to the private sphere. When it is conveyed to public knowledge, via media, the spectacle is produced (Rubim, 2004). And, when producing the spectacle, the effect of singularity is produced, exception that underlines the group, based on the preconceived material that is reactivated from the generics and the interdiscourse. Thus, the headlines produce a paradoxical effect: when mentioning the exception, corroborate the statement that The woman, as a group, does not exist, at the same time as, when considering the exception, make it universal, creating another homogeneous category, of the monsters-mothers-women, covering again the puncture of the group and concealing the lacanian formula
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O cuidado de enfermagem em saúde mental na perspectiva da clínica do sujeito : questões de fineza / Nursing care in mental health from the perspective of lacanian clinic : matters of finesse

Kurimoto, Teresa Cristina da Silva, 1965- 12 September 2013 (has links)
Orientador: Débora Isane Ratner Kirschbaum Nitkin / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T03:02:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kurimoto_TeresaCristinadaSilva_D.pdf: 10231955 bytes, checksum: d85d1b08e9a05717a23991b4ce59cea5 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O cuidado de enfermagem na área da Saúde Mental no Brasil vem, nas últimas décadas, passando por transformações. A constituição de uma rede de serviços de saúde mental de base comunitária, organizada a partir de concepções próprias Ao Modo Psicossocial, favoreceu o nascimento e disseminação de práticas de enfermagem orientadas por princípios teóricos alinhados com a chamada clinica do sujeito. Algumas elaborações teóricas iniciais vem se ocupando dessas questões, mas lacunas permanecem no que diz respeito às práticas de cuidado voltadas a sujeitos psicóticos. Acredita-se assim, que a inclusão, no cuidado de enfermagem em psiquiatria/saúde mental, das concepções advindas da clínica do sujeito, pensada a partir da teoria psicanalítica, possa ter resultado em deslocamentos e ressignificações das concepções que tradicionalmente vem embasando esse cuidado, produzindo, assim, um saber e fazer (novos dispositivos). O objetivo desse estudo é identificar e analisar concepções de cuidado de enfermagem, articuladas sob a forma de princípios e dispositivos de cuidado, nas práticas exercidas por enfermeiros de saúde mental que as identificam como alinhadas à construção de uma clínica do sujeito. Trata-se de um estudo qualitativo, especificamente, uma pesquisa narrativa com interface etnográfica, tendo a teoria psicanalítica por referencial teórico. A ausência de estudos que sintetizassem as concepções de cuidado de enfermagem em saúde mental/psiquiatria a partir do início da Reforma Psiquiátrica Brasileira, ocorrida em 1980, impôs a necessidade de uma Revisão Qualitativa Sistemática da qual foram extraíram-se duas concepções de cuidado denominadas, nessa pesquisa, como: (1) 'Avesso do Cuidado' e (2) 'Inspirações Nightingaleanas', esta subdividida em: Relacionamento Interpessoal Terapêutico e Modo Psicossocial. Os sujeitos da pesquisa foram 19 enfermeiros brasileiros que produziram narrativas acerca de sua prática que explicitaram as concepções de cuidado de enfermagem que os norteia em seu trabalho. As concepções extraídas das narrativas dialogaram com o arcabouço teórico da psicanálise, a saber, a noção da Prática entre Vários e de suas consequências para o trabalho com psicóticos nas instituições a partir de Freud e Lacan. Dialogaram também com a discussão epistemológica acerca do saber de enfermagem proposta por Barbara Carper e revista por Patricia Munhall. Dessa análise resultou as seguintes discussões: (1) O 'Cuidado esvaziado'(N5): Discursos e saberes (saber e não-saber) que conformam o cuidado de enfermagem. Um cuidado é Esvaziado, quando se vale do esvaziamento da posição de saber prévio, ou seja, sem mestria. O Cuidado Esvaziado vale-se da posição de não-saber, assim como prescinde da ilusão de que, no tempo certo, poder-se-ia, com as perguntas certas ou mesmo com algum tipo de vínculo, vir a saber. (2) O cuidado de enfermagem na psicose: o anteparo da beleza ou o cuidado e suas coisas de fineza. No cotidiano do lidar com o corpo e seus odores, excreções, secreções, o cuidar revela um real junto ao qual a beleza pode funcionar como anteparo possível. Assim, um cuidado que se embasa num saber de sutilezas, de coisas de fineza, talvez possa, por convocar algo do registro imaginário e da ordem simbólica, limitar o real, que, na psicose, ganha estatuto de realidade, de concretude, de certeza. (3) "Não como todo mundo": o um que marca uma posição ética. Esse cuidado que se volta ao sujeito, ao seu modo único de lidar com seu sofrer, vale-se da responsabilização e a inclusão do sujeito como pontos nodais. Dessa forma, o enfermeiro pode conseguir fazê-lo, de uma posição ética, isentando-se de tomar o lugar de quem tem todas as soluções. (4) Um cuidar que afeta: acerca de palavras, atos e posições. Como sujeito, às voltas com seu inconsciente, é fundamental que o profissional inspire-se na posição de objeto do analista que implica não se apresentar como alguém que sabe o que é melhor para o outro e assim se propõe cuidar. Assim é o não-saber, enquanto posição discursiva, que, ao contrário de permitir ao profissional um ausentar-se, convoca-o em sua responsabilidade. A análise revelou que quanto aos dispositivos de cuidados, os narradores não se apresentaram novidades, mas referiram-se a ações de cuidado já estabelecidas que ganharam novas leituras e, nesse sentido, abriram novas perspectivas quando embasadas por conceitos advindos da teoria psicanalítica. O cuidado de enfermagem, na perspectiva da Prática entre Vários, encontra as condições para se constituir enquanto tal, embora do ponto de vista das práticas, continue incluindo um fazer sobre o corpo, seus odores e humores, sem, no entanto, prescindir das coisas de fineza. Coisas e questões essenciais ao cuidado de enfermagem que se norteia pela clínica do sujeito, não somente por introduzir novas concepções e perspectivas, mas por trazer a noção de que pode haver algum deslocamento, alguma dialética entre esse cuidado que se faz no corpo e esse cuidado que se norteia pela palavra / Abstract: Over the last decades nursing care in the field of Mental Health has been through several changes. A community mental health care network has been organized in the light of a so called Psychosocial Mode. It created favourable conditions for the birth and dissemination of nursing practices oriented by the clinic of the subject, an overarching approach strongly influenced by psychoanalytical perspectives. Some developments in that approach have been focusing issues pertinent to the articulation of nursing care from the Lacanian's clinic of the subject, but there are gaps regarding to the nuances of these practices addressed to psychotic subjects and how they are structured within this approach. The presupposition that supports this study is that the integration of the conceptualizations of the clinic of the subject grounded in psychoanalytical theory into the psychiatric or mental health nursing care may be fostered ressignifications of the traditional ways of conceptualizing such practice and displacements in the manner of practicing it. And, as a result, it may be produced the construction of a distinct knowledge and practices embodied in what has been called new dispositives. The purpose of the study is to identify and analyze the conceptualizations of nursing care, articulated as principles and dispositives of caring, which are embedded in the clinical practices developed by mental health nurses who align themselves with the construction of a clinic of the subject psychoanalytically oriented. This is a qualitative research in which the Narrative Research was combined with Etnography Research and has the Lacanian Psychoanalysis as theoretical framework. The lack of recent studies that synthesize the conceptualizations of nursing care and its nature within the psychiatric and mental health care areas since the beginning of the Brazilian Health Care Reform arose the need for a Systematic Qualitative Research. The results of this review showed that the conceptualizations of caring have been organized according two different categories here designated as (1) The other side caring and (2) 'Nightingalean Inspirations', which is subdivided in Therapeutic Interpersonal Relationship and Psychosocial Mode. The subjects of research were 19 Brazilian nurses, whose narratives detailed shows the conceptualizations of caring which guide their work. The narratives were analyzed in the light of the theoretical framework of Psychoanalysis, and specifically inspired in the notion of a Clinic Practiced among many therapists, and its implications for the work with psychotic patients in institutions departing from Freud's and Lacan's formulations. In the analyses of the narratives, a dialogue with the epistemological discussion inaugurated by Barbara Carper and reviewed by Patricia Munhall was also articulated. It produced the following arguments: (1) The 'Emptied care'(N5): Speeches and knowledge (knowing and not-knowing) that make nursing care. A care is Emptied, when comes from an empty position prior knowledge, i.e. without mastery. Emptied Care uses its position of not knowing, and rejects the illusion that, in time, it would be possible to come to know with the right questions or even with some kind of connection. (2) The nursing care in psychosis: the foresight of beauty or care and its finesse. The daily life of dealing with the body and its odors, excretions, secretions, caring reveals a reality from where beauty can work as a possible foresight. Therefore, a care that is grounded in the knowledge of the subtleties, of finesse things, might, by calling something from the imaginary memory and from the symbolic order, limit the reality which in psychosis earns, for sure, a statute of reality, of concreteness and of assurance. (3) "Not like everyone else": the one that marks an ethical position. A care that turns to the subject, its unique way of dealing with his suffering, relies on liability and the inclusion of the subject as nodal points. Thus, nurses can manage to do it from an ethical position, exempting themselves of taking the place of someone who has all the solutions. (4) A caring that affects: about words, acts and attitudes. As a subject, dealing with his unconscious, it is essential that the professional get inspire by a position of object that implies not presenting himself as someone longing, or someone who knows what is best for the other and thus offers to care. So it is the unknowing, as a discursive position, that calls for the professional responsibility rather than his absent. The analysis revealed what the narrators weren't presented novelties about dispositives of the care , but they referred to the actions of care established that won new readings and, accordingly, have opened new perspectives when backed up by deriving concepts Lacanian Psychoanalysis theory. The nursing care within the clinic practiced among many therapists finds the ideal conditions to constitute itself as such, at the same time that includes a practice concerning the body, its humours and odours, without prescinding from matters of finesse. These matters and their resulting issues are essential within a nursing care which is oriented by the clinic of the subject not only because it introduces new concepts and perspectives, but also for bringing forth the idea that in between the dialectic of care of the body and care that is directed through the words there may be some displacement, some a dialectic between this care what is done in body and that this care is guided by the word / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutora em Enfermagem
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De um discurso que não fosse ideologia = contribuições para uma teoria lacaniana da ideologia / On a discourse that might not be ideology : notes for a lacanian theory of ideology

Barichello, Luigi, 1979- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Nina Virgínia de Araújo Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-19T20:11:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barichello_Luigi_D.pdf: 2042894 bytes, checksum: 2f39a5cfd742abcf1c4d9173473c8c44 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo observar a relação entre discurso e ideologia a partir da possibilidade de leitura e desnaturalização do axioma que assevera que "todo discurso é ideológico". A existência de tal axioma reafirma a coextensão da ideologia a todas as esferas do cotidiano, até mesmo à possibilidade de negação do referido axioma (a qual, em si, já seria portanto igualmente ideológica). Tal consideração e escopo podem vir a suscitar a crença de que já que lidamos apenas com ficções simbólicas e nunca com a "realidade ela mesma", poderíamos abrir mão, assim, da própria crítica da ideologia. Essa afirmação totalizante é então interpelada nesse trabalho como forma de se atualizar a pertinência e alcance da leitura e crítica da ideologia, propondo-se uma análise atravessada pela psicanálise de orientação lacaniana, tendo por objetivo sublinhar a importância e validade daquilo que "falha" na articulação significante. E, ousamos dizer, na própria interpelação ideológica. Ao registro da ideologia, então, é aproximada a noção de fantasia oriunda da teoria psicanalítica, cuja possibilidade de vínculo fora proposta pelo filósofo esloveno Slavoj ¿i¿ek. Por vislumbrar o [des]encontro do efeito e produto da cadeia significante - respectivamente o sujeito e o objeto - o matema da fantasia se mostra frutífero em uma leitura da ideologia que tencione fazer comparecer à teorização não apenas o jogo significante, mas aquilo que nele é convocado e produzido. A inclusão do sujeito e do objeto abre então uma via profícua para a entrada da teoria dos discursos forjada por Jacques Lacan, uma vez que, em sua estruturação, estão postos, justamente, a articulação da cadeia significante, o sujeito e o objeto. A tomada do discurso convoca, por sua vez, a pertinência do gozo, o qual origina e também é visado pela movimentação discursiva, e cuja impossibilidade de acesso ao falante não é sem conseqüências, trazendo à cena a relação entre saber e verdade. E é na consideração de tais registros, pois, que residiria a pertinência de uma leitura da ideologia calcada não apenas na articulação da cadeia significante, mas naquilo que nela falha. Desse modo, entrevemos um passo a mais na crítica da ideologia, resgatando a possibilidade de "furo" no ideológico. E articulando, assim, uma possível contribuição para uma teoria lacaniana da ideologia / Abstract: This thesis aims to observe the relationship between discourse and ideology from the possibility of reading and questioning the axiom which holds that "all discourse is ideological". The existence of such axiom reaffirms the extension of ideology to all spheres of everyday life, even to the possibility of denying that axiom (which, in itself, would be equally ideological therefore). Such consideration and scope are likely to raise the belief that since we deal only with symbolic fictions and never with "reality itself," we could then give up of the critique of ideology itself. This totalizing claim is then challenged in this thesis as a way to update the relevance and scope of reading and critique of ideology, proposing an analysis considering the orientation of lacanian psychoanalysis in order to defend the importance and validity of what "fails" in the signifier articulation. And, dare we say, in the ideological interpellation itself. To ideology, then, is approximated the notion of fantasy originated in psychoanalytic theory, whose bond was proposed by Slovenian philosopher Slavoj ¿i¿ek. Glimpsing the [mis]match between the effect and product of the signifying chain - respectively the subject and object - the mathema of fantasy presents itself as a useful way on a reading of the ideology that intends to consider not only the significant chain, but also what is mustered and produced in it. The inclusion of the subject and the object then opens a fruitful path to the entrance of the discourse theory forged by Jacques Lacan, considering that in its structure are set precisely the articulation of the signifying chain, the subject and the object. The consideration of discourse, in turn, calls the relevance of enjoyment, which originates and is also addressed by the discursive movement, and whose inability to access for the speaker is not without consequences, bringing to scene, according to lacanian theory, the relationship between knowledge and truth. Therefore, it is in the consideration of such concepts that would lie the relevance of a reading of ideology grounded not only in the articulation of the signifying chain, but also in what fails in it. This way, we aim to provide a step further on the critique of ideology, recalling the importance of the "gaps" and the possibility of "punctures" in the ideological. Articulating thus a possible contribution to a lacanian theory of ideology / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Do interdito a "o real como o impossível" = hipótese sobre a transmissão em psicanálise / From the interdicted to "the real as the impossible" : a hypothesis on transmission in psychoanalysis

Mazaferro, Renata, 1972- 07 January 2011 (has links)
Orientador: Cláudia Thereza Guimarães de Lemos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-18T14:57:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mazaferro_Renata_D.pdf: 419112 bytes, checksum: 325cd2504648fd3186ffe2cf4731891b (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Parte-se, nesta tese, da fantasia conforme apresentada por Freud através do sonho dos lobos, no caso História de uma neurose infantil (1918[1914]). Segundo Freud, o sonho dos lobos é "ativação" da cena de coito do casal parental. Jamais lembrada, "fantasia fundamental", a cena impossível de simbolizar é "construção da análise". Freud não recua diante do não simbolizável, mas Lacan o nomeia: real. A transmissão em psicanálise é efeito do não simbolizável? O segundo capítulo trata da fantasia como narrativa e da frase da fantasia. Herói de todas as histórias, maciçamente presente na fantasia como narrativa, o "eu" está ausente na frase da fantasia de espancamento. A frase intermediária, não simbolizável - uma construção da análise - permite a reconstrução do "eu". Flagrante da cena de constituição do inconsciente, a frase possibilita uma gramática e a depreensão de uma lógica gramatical da fantasia. Por ser articulação significante, tal qual a narrativa, a frase é considerada um deslocamento de Freud na questão da fantasia. O terceiro capítulo apresenta o passo de Lacan. Com a lógica do fantasma, a frase enquanto estrutura gramatical é considerada para ser implodida. Da frase resta o objeto a, na frase da fantasia de espancamento: o olhar. O objeto a apresenta-se como corpo, mas não "corpo total": não especularizável, o objeto a é queda, aquilo que desgarra ou se afasta do corpo de que depende. A castração possibilita definir a função do objeto a em seu estatuto lógico. Na subjetivação, o sujeito ocupa o lugar do objeto a. A lógica do fantasma inclui o objeto a na lógica do significante. Uma narrativa de caso, forma de transmissão em psicanálise, é apresentada no quarto capítulo. O capítulo final, a passagem de "o impossível é o real" a "o real é o impossível", considera: enquanto o complexo de Édipo se funda no interdito - o impossível de simbolizar, nos termos de Lacan: 'o impossível é o real' - a fórmula "não há relação sexual", axioma lacaniano da castração, se funda em "o real é o impossível". Efeito de estrutura, 'o real como o impossível' faz existir a hipótese desta tese: o não simbolizável, o interdito representado pelo complexo de Édipo - 'o impossível é o real' - funda o campo freudiano e produz a transmissão em psicanálise / Abstract: This thesis is based on fantasy as Freud presented this concept in the dream about the wolves in the clinical case entitled The History of an Infantile Neurosis (1918[1914]). According to Freud, this dream was an "activation" of the scene of intercourse between the Wolf Man's parents. This "fundamental fantasy", this scene, that is never remembered and cannot be symbolized, is a "construction of analysis." Freud never backed down on the idea of non-symbolizable, but Lacan called it "real." Is transmission in psychoanalysis the effect of the non-symbolizable? The second chapter of the thesis discusses the fantasy as narrative and the phrase of the fantasy. The hero of all stories, unmistakably present in the fantasy as narrative, the "I" (or the "ego") is absent from the phrase of the fantasy of being beaten. The intermediate phrase, which is non-symbolizable - it is a construction of analysis - enables the "ego" to be reconstructed. The phrase is an instantaneous glance at the scene of the constitution of the unconscious and enables the existence of a grammar and a detachment from a grammatical logic of the fantasy. As it is a signifying articulation, as is the narrative, a phrase is considered a displacement by Freud in the question of the fantasy. The third chapter presents Lacan's advance. With the logic of the fantasy, the phrase as grammatical structure is considered for implosion. In the phrase of the fantasy of beating only object a remains: the gaze. Object a is seen as body, but not "total body": unspecularizable, object a is fall, something that comes loose from, or moves away from, the body it depends on. Castration makes it possible to define the function of object a in its status in logic. In subjectivation the subject occupies the place of object a. The logic of the fantasy includes object a in the logic of the signifier. The narrative of a case, on a form of transmission in psychoanalysis, is presented in Chapter Four. The last chapter, the passage from "the impossible is the real" to "the real is the impossible," considers that: whereas the Oedipus complex is founded on the interdicted - what cannot be symbolized, in Lacan's terms: 'the impossible is the real' - the formula "there is no sexual relationship," Lacan's axiom for castration - is founded on "the real is the impossible." As the effect of structure, "the real as the impossible" brings the hypothesis of this thesis into existence: the not-symbolizable, the interdicted represented by the Oedipus complex - "the impossible is the real" - founds the Freudian field and produces transmission in psychoanalysis / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Ideologie a psychoanalýza v kontextu post-strukturalisticky orientované politické teorie / Ideology and psychoanalysis in the context of post-structurally oriented political thought

Katsaros, Denis January 2017 (has links)
The first aim of the thesis is to demonstrate the structural congruence between the discourse theory, as is formulated in the work of political philospoher Ernesto Laclau, and the Lacanian psychoanalytical discouse. Moreover, we claim that any potential attempt to remove or omit the theoretical connection with Lacanian thinking from Laclauan work is illegitimate and thwart a coherence of this work. Through this demonstration we want to reach our second aim, which is to reconstruct a theory of discourse and ideology in particular which can consistently draw upon theories of both Jacques Lacan and Ernesto Laclau. To reinforce our argumentation in context of this second aim, it turned out to be very fruitful to introduce another contemporary thinker, Slavoj Žižek, to our theoretical exposition. Joining these two aims made possible a delineation of post-structurally and at the same time psychoanalytically oriented critical political theory of ideology and society.
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Die menslike wetenskap : 'n verhaal vir die sielkunde

Van Deventer, Vasi, 1952- 02 1900 (has links)
Text in Afrikaans / Die verhaal wat hier vertel word is die van 'n jongeling wat sy ouerhuis verlaat om vir homself te sorg. Dit is die verhaal van die postmodernistiese wetenskaplike wat na 'n tydperk van modernistiese adolessensie moet afstand doen van die geborgenheid van sy kosmiese bestaan om 'n volwasse selfaangewesenheid nate streef. Maar wanneer hy homself (be)vind as die ek wat elke psigo-fisiese en rasioneel-empiriese werklikheid voorafgaan, is dit net om te ontdek dat hierdie ek nog ervaring nog wese is, dat hy hier niks anders (is) nie as 'n verwantskap van hierdie lewe met die dood. Om iets hiervan te begryp moet hy homself as 'n Lacaanse fallus aanskou. Hy is die beeld van die lewensvloed wat sy rol slegs in versluiering kan speel. Sy konstruksie verg altyd alreeds sy destruksie. Al wat (is) is sy masker, 'n persona, 'n vertolkte karakter waaraan die vertolking onttrek en 'n onbeslisbaarheid gepredikeer word · 'n bepaalde/bepalende dekonstruksie. / The story told here is one of a lad who leaves his parental home to take care of himself. It is the story of the postmodern scientist who after a period of modernistic adolescence must give up the safe security of his cosmic existence in the quest for an adult self reliance. But when he finds himself as the I who precedes every psychophysical and rational-empirical reality, it is only to discover that this I is neither experience nor being, that here he (is) nothing but the relationship of this life with death. In order to grasp something of this, he has to see himself as a Lacanian phallus.He is the image of the vital flow that can play its role only when veiled. His construction always already requires his destruction. What (is) is his mask, a persona, an interpreted character from whom the interpretation is being withdrawn and an undecidability predicated- a determinated/determinating deconstruction. / Psychology / D. Phil (Sielkunde)
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A arte de Sanja Ivekovic como denúncia / The art of Sanja Ivekovi as denouncement

Molena, Carolina 04 April 2018 (has links)
Neste estudo, partimos dos pressupostos da psicanálise lacaniana e da análise do discurso de filiação francesa para a investigação da arte de Sanja Ivekovi como denúncia da violência contra as mulheres. Analisamos o impacto da obra Womens House (Sunglasses) (Ivekovi, 2002/2011) sobre o sujeito-espectador, enquadrando-a na segunda estética lacaniana (Recalcati, 2005), ao tomarmos a produção da artista como encontro com o real. Quando o sujeito-espectador mira a criação de Ivekovi provoca-lhe comoção o instante em que se depara com as representações de violência contra as mulheres, que realizam mancha na coesão simbólico-imaginária das imagens, fazendo surgir o objeto [a] escópico, eclipse representativo do sujeito-espectador. Tomamos as imagens de Ivekovi como índice da contemporaneidade, enquanto objetos simbólicos que inscrevem às avessas aquilo que falta, que escapa ao visível, na formação social. O discurso do capitalista comanda as subjetividades atuais ao instalar o sujeito na posição de emissor do discurso. Do seu agenciamento radical colhemos a ruína do verbo, chamado à violência contra as mulheres, invocação acusada por Ivekovi, através da apresentação de provas materiais por meio de sua arte. O suposto rechaço à falta simbólica na disposição social promove o funcionamento urdido pela face feminina da tábua sexual, fixante do gozo que não remete ao Outro enquanto lugar do discurso e da possibilidade de laço social. O predomínio do real empurra os sujeitos para os fenômenos disruptivos, como a violência contra as mulheres, que despreza a mediação simbólica. O empobrecimento metafórico permite que a instância supereu se imponha sobre o ideal do eu, debilitando os ideais vindos do discurso do Outro. A criação da artista aponta para uma performance social regida pelo pai totêmico. Isso significa que a instância supereu impregna o espaço público, por meio de ditames midiáticos, portadores de um excesso pulsional, regulador das subjetividades. Os sujeitos, na tentativa de dominarem essa pulsionalidade excessiva, atrelada ao supereu, incorrem em ações violentas, devido à fragilidade dos recursos simbólicos. O nome próprio presente na composição institui a marca singular subjetivante em detrimento ao discurso universalizante, característico do mal-estar contemporâneo. Ao delimitarmos as posições subjetivas dos sujeitos femininos depoentes na invenção de Ivekovi, notamos a afetação por uma memória social, regente da legibilidade do registro simbólico, recuperada nas enunciações. Pinçamos no primeiro excerto a divisão do sujeito na vacilação subjetiva por meio do choque entre um dizer de julgamento positivo sobre a mulher (adorava ser mulher), e seu discurso opositor (ser mulher-humilhações) ligado aos valores negativos atribuídos às mulheres. Colisão de dizeres, que não deve ser reduzida à diversidade de posições, mas, remetida a algo irredutível ao discurso, que o fratura, posto que seja impossível para os cidadãos da linguagem. No segundo recorte ao demandar um sinal de amor (Laurent, 2006), o sujeito independentemente dos desencontros testemunhados (Desde o começo eu ignorei a violência e Eu ignorei a violência porque eu o amava), busca um liame simbólico, relação entre sujeitos em jogo no amor. Nessa pretensão a violência assume conotações de amor para o sujeito. / This study is based on the assumptions of Lacanian psychoanalysis as well as in the Discourse Analysis of French tradition. Its aim is the investigation of Sanja Ivekovi\'s art as denunciation of the violence against women. We analyze the impact of her work \"Women\'s House (Sunglasses)\" (Ivekovi, 2002/2011) about the spectator-subject, setting it in the second Lacanian aesthetic (Recalcati, 2005) as we take the artist\'s production as an encounter with the real. When the spectator-subject looks at Ivekovi\'s creation, it causes him commotion. The moment he confronts the representations of violence against women, which stain the symbolic-imaginary cohesion of the images causing the object to appear [a] scope-like, a representative eclipse of the spectator-subject, he feels shocked. We consider the Ivekovis images as an index of contemporaneity, as symbolic objects that inversely inscribe what is missing, what escapes the visible, in the social formation. The capitalist\'s discourse commands the current subjectivities once it puts the subject into the position of the discourse\'s transmitter. From this radical management, we have reaped the ruin of the verb such as a call to the violence against women, an invocation that was reported by Ivekovi through the presentation of material proofs of her art. The supposed rejection of the symbolic lack in the social display ends up promoting the warped functioning by the female face of the sexual board, which fixes the joy that does not refer to the Other as a place of discourse, or the possibility of a social bond. The predominance of the real pushes the subjects to disruptive phenomena, such as the violence against women, which despises symbolic mediation. The metaphoric impoverishment allows the super-ego instance to impose itself upon the ideal ego, weakening the ideals coming from the Other\'s discourse. The artist\'s creation points to a social performance governed by the totemic parent. This means that the instance of the super-ego permeates the public space through media dictates, which function as bearers of an excessive pulse, regulator of subjectivities. The subjects, in an attempt to dominate this excessive drive that is attached to the super-ego, incur violent actions due to the fragility of the symbolic resources. The name itself present in the composition, establishes the particular subjectivating mark to the detriment of the universalizing discourse, a characteristic of the contemporary unrest. By delimiting the subjective positions of the female deponents in Ivekovi\'s invention, it is noticed their urge for social memory, regent of the readability of the symbolic register which was recovered from their enunciations. In the first excerpt, we pointed out the subject\'s division into a subjective vacillation caused by the clash between a saying of positive judgment about women (\"she loved being a woman\"), and the opposite discourse (\"being woman-humiliations\") regarding the negative values attributed to them. Such collision of sayings should not be reduced to their diversity of positions in the discourse, but, referred to something irreducible to it, something that tears it apart, once that it is impossible for the citizens of language. In the second cut, in demanding a \"sign of love\" (Laurent, 2006), regardless of the disagreements witnessed (\"I ignored violence from the beginning\" and \"I ignored violence because I loved him\"), the subject seeks a symbolic relationship, a relationship between subjects, which is at stake in the \"love\" matter. In this claim \"violence\" assumes connotations of \"love\" for the subject.
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O impacto do início do tratamento em portadores do vírus da hepatite C: uma leitura lacaniana

Tiferes, Sandra Rozenblit 26 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra Rozenblit Tiferes.pdf: 602656 bytes, checksum: 56490a68667d487fd76bec38be03772c (MD5) Previous issue date: 2010-03-26 / The diagnosis of a chronic illness affects all spheres of a person's life, causing physical, social, family and professionals changes. In chronic infectious diseases of viral origin, current protocols and consensus towards treatment for infected individuals focus on fighting the virus and usually do not cover these situations, what makes it more difficult for the patient to withstand the treatment. In most cases, hepatitis C is not discovered by physical symptoms, but by blood donation or routine laboratorial tests. So there is a great impact when receiving this diagnosis, that seems to be repeated when the drug treatment is prescribed, and this can occur years after receiving the diagnosis. In this study, based on Lacanian psychoanalysis, a qualitative research has been carried out with the overall objective of providing a space for listening in order to: provide the emergence of a demand for psychoanalytical treatment, as when speaking, people who are infected can be aware of their stories, their signifying chain, fears, fantasies and anxieties, and therefore become less alienated and more active in the process they are experiencing; to understand the impact of the diagnosis for the person infected by the virus until the start of treatment with drugs; to demonstrate the possibility of contributions from a psychoanalyst in hospitals and wards. Five patients were followed up during a half year, before starting the treatment at the Clinic of Infectious Diseases of UNIFESP (Federal University of São Paulo). Semi-structured interviewing was used as an instrument for the first meeting to establish a transference relationship and provide the participants with an opportunity to familiarize with the proposed setting. In subsequent meetings it was used free association, main method of psychoanalysis. As a result it could be seen that for each individual, the diagnosis raises an unique matter that is connected to his life story, to his own chain of signifiers linked to primal repression, Law as interdiction, and the desire to establish himself as the desire of the Other. For Laura, the diagnosis recalls sexual abuse, aggression and death issues. For Mario the diagnosis brings back the matter of how to be a man that can please a woman, which has led him to drugs and consequently to the infection. Therefore, providing a space for listening allowed individual issues to surface and through analytical intervention it was possible to promote the involvement of each of the individuals with their own symptoms and treatment / O diagnóstico de uma doença crônica afeta todos os aspectos da vida de uma pessoa, acarretando mudanças físicas, sociais, familiares e profissionais. Nas doenças infecciosas crônicas de origem viral, os atuais protocolos e consensos de tratamento aos infectados concentram-se no combate ao vírus e geralmente não contemplam estas situações, o que torna ainda mais difícil para a pessoa suportar o tratamento. No caso da hepatite C o diagnóstico, na maioria das vezes, não é descoberto por sintomas físicos, mas por doação de sangue ou exames laboratoriais de rotina. Portanto há um impacto maior no recebimento deste diagnóstico, o que parece se repetir quando é necessário o início do tratamento medicamentoso que pode ocorrer anos após o recebimento deste diagnóstico. A partir da psicanálise lacaniana, neste estudo foi realizada uma pesquisa qualitativa com o objetivo geral de oferecer um espaço de escuta de modo a: surgir demanda para um atendimento psicanalítico, pois ao falar, as pessoas infectadas podem conhecer suas histórias, suas cadeias de significantes, medos, fantasias e angústias, podendo assim estar menos alienadas e mais ativas no processo que estão vivendo; apreender o impacto do diagnóstico na pessoa infectada pelo vírus até a necessidade de iniciar o tratamento medicamentoso; mostrar as possibilidades de contribuições de um psicanalista em hospitais e enfermarias. Foram acompanhados, durante um semestre, cinco usuários, antes de iniciarem o tratamento, no Ambulatório de Infectologia da UNIFESP. Foi utilizado como instrumento para o primeiro atendimento um roteiro de entrevista semiestruturada para o estabelecimento de um vínculo transferencial e fornecer aos participantes oportunidade para se familiarizarem com o setting proposto. Nos encontros subsequentes utilizou-se a associação livre, método fundamental da psicanálise. Como resultado pode-se perceber que para cada indivíduo, o diagnóstico levanta uma questão singular que tem ligação com sua história de vida com suas próprias cadeias de significantes ligadas ao recalque originário, à Lei como interdição, e ao desejo de se constituir como desejo do Outro. Para Laura, o diagnóstico retoma a questão do abuso sexual, agressividade e morte. Para Mário o diagnóstico retoma sua questão de como ser homem e agradar uma mulher o que o levou às drogas e consequentemente à infecção. Portanto, oferecer um espaço de escuta possibilitou que estas questões individuais pudessem surgir e pela intervenção analítica pôde ocorrer a implicação de cada um dos sujeitos no seu sintoma e tratamento

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