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Encapsulação do polissacarídeo proveniente de Anacardium occidentale em lipossomas e aplicação biológica

Maria Souza Gadêlha, Morgana January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9607_1.pdf: 2409888 bytes, checksum: e24bbd822c60f134a89b1cab6d11af3a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2001 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Vários polissacarídeos têm sido classificados como modificadores da resposta biológica. Seus efeitos biológicos especialmente suas atividades anti-tumoral e anti-microbiana, são consideradas como uma conseqüência deste fato. O heteropolissacarídeo extraído da goma de Anacardium occidentale (P JU) é composto por Gal, Ara,Glc, Rha, Xyl e Glc A, em uma proporção molar dc 82:4:6:2:l:5 e sua atividade anti-tumoral in vivo, e in vitro foi previamente demonstrada. A encapsulação em lipossomas tem sido utilizada para potencializar a atividade biológica de fármacos. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma formulação de lipossomas contendo P JU e avaliar seu efeito frente ao sarcoma I80 e à infecção experimental pelo S. mansoni. Quinze formulações foram desenvolvidas de acordo com o método de evaporação de fase reversa modificado proposto por Amselem et al.,1990. Estas foram submetidas a testes de estabilidade acelerada e em longo prazo. A taxa de encapsulação do P JU foi calculada através do método de fenol sulfúrico. Obteve-se uma formulação estável positivamente carregada, constituída por fosfatidilcolina, colesterol e estearilamina (7:2:l). A fase aquosa utilizada foi P JU 2,5 mg.rnl-1, em solução tampão fosfato de sódio a 0,2 M, pH 7,4. Esta formulação demonstrou estabilidade até 90 dias. A toxicidade in vivo foi avaliada tratando-se camundongos (n=1O/grupo), via i.p., com P JU livre e encapsulado usando NaCl 150 mnM e lipossomas vazios como controles. A análise histopatológjca do fígado e do baço foi realizada e nenhuma alteração foi observada. A atividade anti-tumoral in vivo foi testada em camundongos usando o Sarcoma 180 como modelo. Em dose única, via i.p., o P JU livre e encapsulado em lipossomas (100 mg.Kg-1) não inibiu o crescimento do tumor. Estas preparações foram também testadas frente a camundongos infectados pelo S. mansoni por via caudal utilizando-se 150 cercárias/animal e tratados com dose única, i.p., das formulações (NaCl 150mM, lipossomas vazios, P JU livre e encapsulado em lipossomas), 24 horas e no 42º dia após a infecção. A evolução temporal da infecção foi avaliada pela presença de ovos do S. mansoni nas fezes de acordo com o método de Kato-Katz, após o 38º dia. Os animais foram sacrificados no 56º dia e a perfusão pelo sistema porta-hepático foi realizada. O P JU livre reduziu a eliminação de ovos em 19,6 e 58%, para o tratamento realizado 24 h e no 42º dia após a infecção, respectivamente. O P JU encapsulado em lipossomas causou uma redução de 82,1 e 88,1%, para as mesmas condições experimentais respectivamente. Estes resultados sugerem que P JU encapsulado' em lipossomas pode ser uma nova possibilidade terapêutica para o tratamento da infecção pelo S. mansoni, considerando sua estabilidade e ausência de toxicidade in vivo
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Avaliação da atividade esquistossomicida do FZ4 encapsulado em lipossomas

Meireles Batista, Cinthia January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6401_1.pdf: 1400976 bytes, checksum: f141eeb4eb97a9f155b864302cdd575b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade esquistossomicida de lipossomas contendo 3-(4-chloro-benzil)-5-(4-nitro-benzilidene)-imidazolidine-2,4-dione FZ4-LPSF (Lipo-FZ4). A solubilidade do FZ4 foi avaliada em diferentes valores de pH. Lipossomas contendo FZ4 foram preparados pelo método de hidratação do filme lipídico com posterior sonicação. A atividade do Lipo-FZ4 foi avaliada em camundongos Swiss infectados com Schistosoma mansoni e tratados com FZ4 livre ou encapsulado em lipossomas com doses de 50, 125 e 200 mg/kg, fracionadas em cinco dias. Os animais foram sacrificados 64 dias após a infecção e o sistema porta-hepático e mesentérico foi perfundido para a recuperação dos vermes adultos A taxa de encapsulação do FZ4 foi determinada pelo método de ultracentrifugação (95.9 ± 1,4 %). Foi verificada uma redução no número de vermes adultos de 24,65 % e 42,4 % para os grupos tratados com FZ4 e Lipo-FZ4, respectivamente. Todos os grupos tratados apresentaram 100 % de alteração no oograma, constatando a redução na ovoposição pelas fêmeas do Schistosoma mansoni. A atividade do FZ4 no tratamento de animais com Schistosoma mansoni foi evidenciada
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Desenvolvimento e caracterização de lipossomas contendo cloridrato de moxifloxacino

FERREIRA, Kaline Sandrelli Amorim 28 December 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-06-01T19:49:04Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Kaline Sandrelli Amorim Ferreira.pdf: 1526807 bytes, checksum: ab0a7e500a7c3f5cda1ad7a0aec8e656 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-01T19:49:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Kaline Sandrelli Amorim Ferreira.pdf: 1526807 bytes, checksum: ab0a7e500a7c3f5cda1ad7a0aec8e656 (MD5) Previous issue date: 2016-12-28 / O objetivo foi estudar o perfil de liberação do moxifloxacino encapsulado em lipossomas, no humor aquoso, como um sistema de liberação controlada para aplicação intracameral. Lipossomas contendo moxifloxacino (MFLX-Lipo) foram obtidos através do método de hidratação do filme lipídico e foram caracterizados de acordo com o tamanho das partículas e sua eficiência de encapsulação. Quinze coelhas foram utilizadas para o estudo do perfil de liberação in vivo. MFLX-Lipo foi injetado na câmara anterior do olho direito de cada animal. As coelhas foram divididas em 5 grupos e uma amostra de humor aquoso (HA) foi coletada após 2, 4, 8, 24 e 48 horas após a administração de MFLX-Lipo. As concentrações de moxifloxacino (MFLX) no HA foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). MFLX-Lipo exibiu um tamanho médio de 60.5 ± 0.72 nm e uma distribuição do tamanho da partícula de 0.307. A eficiência de encapsulação do MFLX nos lipossomas foi de 92.24 ± 0.24%. No estudo de liberação in vivo do MFLX-Lipo, a concentração máxima de MFLX foi alcançada nas primeiras 2 horas após administração (4.16 ± 2.07 μg/mL) e foi seguida por um decréscimo na concentração intracameral, atingingo a concentração de 0.34 ± 0.05 μg/mL após 48 horas.A formulação lipossomal obtida exibe propriedades que a tornam adequada para a administração intraocular e oferece estabilidade e elevada eficiência de encapsulação. No estudo in vivo, MFLX-Lipo exibiu um perfil de liberação satisfatório no humor aquoso, o que sugere que se trata de uma opção para a profilaxia de patógenos frequentemente envolvidos na endoftalmite. / The purpose wasto study the release profile of moxifloxacin encapsulated in liposomes in the aqueous humor as a controlled release system for intracameral application. Liposomes containing moxifloxacin (MFLX-Lipo) were obtained using the lipid film hydration method and were characterized by particle size and encapsulation efficiency. Female rabbits were used for the in vivo profile release study. MFLX-Lipo was injected into the anterior chamber of each animal’s right eye. The rabbits were divided into 5 subgroups, and a sample of aqueous humor (AH) was collected 2, 4, 8, 24, and 48 hours after MFLX-Lipo administration. Moxifloxacin (MFLX) concentrations in the AH were analyzed using high performance liquid chromatography. MFLX-Lipo exhibited an average size of 60.5 ± 0.72 nm and a particle size distribution of 0.307. The encapsulation efficiency of MFLX in liposomes was 92.24 ± 0.24%. In the in vivo release study of MFLX-Lipo, the maximum concentration of MFLX was achieved within the first 2 hours after administration (4.16 ± 2.07 μg/mL) and was followed by a decrease in intracameral concentration (0.34 ± 0.05 μg/mL) until the 48-hour mark.The liposomal formulation obtained exhibits properties that make it suitable for intraocular administration and offers stability and high encapsulation efficiency. In the in vivo study, MFLX-Lipo exhibited a satisfactory aqueous humor release profile, which suggests that it is an option for the prophylaxis of frequent endophthalmitis pathogens.
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Glutamina encapsulada em lipossomas convencionais e avaliação da viabilidade dos neutrófilos

COSTA, Larissa Chaves 25 February 2013 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-05T22:48:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Larissa Chaves Costa.pdf: 1912892 bytes, checksum: ca8ed0a252bc273c0b96b2cd3778733e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-05T22:48:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Larissa Chaves Costa.pdf: 1912892 bytes, checksum: ca8ed0a252bc273c0b96b2cd3778733e (MD5) Previous issue date: 2013-02-25 / CAPES / A glutamina é um aminoácido que apresenta, dentre varias funções, uma importante influência nas células do sistema imunológico. Em determinadas situações, a sua síntese não supre a demanda exigida pelo organismo, repercutindo na imunodeficiência. Assim, a suplementação da glutamina vem sendo utilizada para ativar o sistema imune e melhorar a recuperação de pacientes. No entanto, a administração da mesma na sua forma livre pode promover nefropatias, principalmente em pacientes diabéticos. Deste modo, a utilização da glutamina encapsulada em nanosistemas, como os lipossomas convencionais, pode ser uma alternativa para reduzir os possíveis efeitos tóxicos, além de promover uma potencialização na eficácia terapêutica, uma vez que estes lipossomas são reconhecidos e capturados pelas células do sistema imune. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi nanoencapsular a glutamina em lipossomas convencionais, desenvolver um método analítico em CLAE para a quantificação da glutamina encapsulada e avaliar a viabilidade dos neutrófilos. As formulações foram preparadas utilizando a técnica de hidratação do filme lipídico seguido de sonicação e caracterizadas segundo pH, tamanho das vesículas, potencial zeta e eficiência de encapsulação, além de avaliação da estabilidade ao armazenamento. Um planejamento fatorial foi realizado com a finalidade de estudar a influência da concentração dos constituintes lipídicos e da glutamina na formulação e assim escolher a preparação ideal. A viabilidade celular foi avaliada por citometria de fluxo, a partir de neutrófilos provenientes de ratos wistar sadios, 2h após administração por via intraperitoneal de glutamina livre (Gln), nanoencapsulada em lipossomas (LG), lipossomas branco (LB) e solução salina como controle (C). A formulação escolhida apresentou tamanho médio de 114,65 ± 1,82 nm com índice de polidispersão de 0,300 ± 0,00 e pH 7,69. O potencial zeta foi positivo (36,30 ± 1,38 mV) e a eficiência de encapsulação foi de 39,49 ± 0,74 %. O método cromatográfico desenvolvido foi eficiente para a quantificação da glutamina encapsulada, obtendo pico no tempo de retenção em torno de 3,8 minutos. Após tratamento, apesar dos neutrófilos permanecerem viáveis em todos os grupos testados, uma maior viabilidade foi observada no grupo tratado com glutamina encapsulada em relação ao grupo controle (20%). Assim, a glutamina encapsulada em lipossomas é capaz de manter os neutrófilos viáveis, tornando-se uma nova e promissora estratégia para aumentar a resposta em situações de imunodeficiência, com possível redução de sua toxicidade. / Glutamine is an amino acid that has, among several functions, an important influence on immune cells. In certain situations, their synthesis does not supply the demand required by the body, resulting in immunodeficiency. Thus, glutamine supplementation has been used to activate the immune system and improve the recovery of patients. However, the administration in its free form can promote kidney disease especially in diabetic patients. In that way, the use of glutamine encapsulated into nanosystems, such as conventional liposomes, may be an alternative to reducing possible toxic effects, and promote a potentiation in therapeutic efficacy, since these liposomes are recognized and captured by the immune system cells. In this context, the goal of this research work was nanoencapsulate glutamine into conventional liposomes, develop an analytical HPLC method for the quantification of encapsulated glutamine and evaluate the viability of neutrophils. Liposomes were prepared using the technique of thin-film hydration followed by sonication and characterized according to pH, size, zeta potential and encapsulation efficiency. The stability of liposomes was evaluated for at least 45 days. An experimental design was performed to study experimental conditions such as the concentration of lipids and glutamine, as well as choose the ideal preparation. Viability of neutrophils, from healthy wistar rats, was assessed, by using a flow cytometer, 2 hours after intraperitoneal administration of free glutamine (Gln), glutamine-loaded liposomes (GL), unloaded-liposome (UL) and saline solution as control (C). The chosen formulation presented a mean diameter of 114.65 ± 1.82 nm with a polydispersion index of 0.30 ± 0.00, and pH 7.69 . The zeta potential was positive (36.30 ± 1.38 mV) and the encapsulation efficiency was 39.49 ± 0.74 %. The chromatographic method developed was efficient for the quantification of encapsulated glutamine, obtaining a peak at retention time around 3.8 minutes. After treatment, although neutrophils remain viable in all groups, greater viability was observed in the group treated with glutamine encapsulated compared with control group (20%). Thus, glutamine encapsulated into liposomes is able to maintain viable neutrophils becoming a new and promising strategy to increase the response in immunodeficiency conditions, with a possible reduction of glutamine toxicity.
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Desenvolvimento e caracterização de lipossomas mucoadesivos para liberação ocular de fármacos / Development and characterization of mucoadhesive liposomes for ocular drug delivery

Sá, Fernando Augusto Pires de 03 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2016-03-17T16:51:49Z No. of bitstreams: 1 2015_FernandoAugustoPiresdeSa_Parcial.pdf: 1711053 bytes, checksum: 390c0f653dbed6b166df011533c61c5e (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-03-17T16:59:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_FernandoAugustoPiresdeSa_Parcial.pdf: 1711053 bytes, checksum: 390c0f653dbed6b166df011533c61c5e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T16:59:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_FernandoAugustoPiresdeSa_Parcial.pdf: 1711053 bytes, checksum: 390c0f653dbed6b166df011533c61c5e (MD5) / Atualmente, o tratamento de infecções oculares fúngicas como a ceratite fúngica envolve a administração de drogas potentes pelas vias oral, intravenosa e intraocular – gerando grande desconforto ao paciente, já debilitado. A biodisponibilidade após a administração ocular tópica de fármacos é muito baixa em função de mecanismos anatômicos, fisiológicos e bioquímicos, que chegam a reduzir a absorção destes compostos em até 90%. Desta maneira, a proposta deste trabalho foi a de desenvolver um sistema de liberação em escala nanométrica. O sistema é composto por lipossomas de voriconazol (VOR) em fosfatidilcolina, encapsulados por quitosana – polímero de origem natural com propriedades mucoadesivas. Lipossomas com 7,2 mM de fármaco foram encapsulados em solução de quitosana 0,5%, gerando partículas com diâmetro aproximado de 140 nm. A interação com a camada mucosa da córnea foi avaliada por ensaio de permeação em córnea suína, utilizando células de difusão do tipo Franz modificadas, tendo lipossomas de VOR sem quitosana e o fármaco em solução como controle. Após 30 minutos, 37,50 ± 4,80; 33,75 ± 3,70 e 20,41 ± 2,94 μg de VOR foram recuperados das córneas tratadas com lipossomas sem e com quitosana e do fármaco em solução, respectivamente. Além disso, os ensaios de liberação mostraram que a encapsulação por quitosana não impede a liberação do fármaco para o meio. A atividade antifúngica in vitro, avaliada frente ao crescimento de Candidaglabrata, demonstrou que o fungo se me mostrou susceptível às formulações em diluições condizentes com a literatura, entre 0,13 e 0,26 μg/mL. A permeação e liberação do fármaco de forma ativa também foi testada, associando a administração das formulações preparadas com a técnica de iontoforese. Verificou-se que, apesar de reduzir a capacidade de permeação, a capacidade de retenção fármaco em córnea não apresentou diferença significativa nas condições testadas. De modo geral, o trabalho mostrou que a incorporação de VOR em lipossomas, revestidos ou não por quitosana, se mostrou promissora para o tratamento doenças oculares fúngicas. Acredita-se que a aplicação tópica destes sistemas poderia ser tornar uma alternativa para um tratamento menos agressivo e mais eficiente e confortável para o paciente. / Nowadays, ocular fungal infections treatment, for diseases such as fungal keratitis, involves the administration of highly potent drugs orally, intravenously or even intraocularly – routes extremely uncomfortable for the patient, already suffering from its illness. Bioavailability of topical delivered drugs in the eye is very low due to several defense mechanisms of the eye itself, with an estimated precorneal drug loss of over 90%. Thus, this project aim was to develop a delivery system in nanometric scale, suitable for voriconazole (VOR) delivery in the cornea, as a way to topically treat fungal keratitis. This delivery system consists of VOR-loaded phosphatidylcholine liposomes encapsulated by chitosan. The liposomes with 7.2 mM of VOR were coated by a 0.5% chitosan solution, originating particles with average size of 140 nm. In order to assess the formulation’s power to deliver the drug into the cornea, permeation studies with porcine cornea using Franz diffusion cells were performed. Permeation studies were performed comparing chitosan coated and uncoated VOR liposomes as well as VOR solution as a control. After 30 minutes of permeation, 37.50 ± 4.80; 33.75 ± 3.70 and 20.41 ± 2.94 μg of VOR were recovered from the corneas treated with the uncoated liposome, chitosan coated liposome and VOR solution, respectively. Drug release trough synthetic membranes assays revealed no interference of the chitosan coating on VOR’s release from the formulation to the media. Fungal activity was assessed with Candida glabrata strains and also demonstrated no interference on the drug’s fungal activity, with minimum inhibitory concentration between 0.13 and 0.26 µg/mL – matching literature values for the drug. Permeation and drug release from formulation was also assessed using an active permeation technique, the iontophoresis. It was demonstrated that, although permeation was less pronounced with iontophoresis, drug recovery wasn’t affected, in the conditions in which the tests were performed. This work demonstrated that VOR entrapment in liposomes with or without chitosan coating seems to be promising technique for topical ocular drug delivery, what could improve drug’s efficiency and patient’s comfort and compliance along ocular fungal infections treatment.
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Avaliação da atividade leishmanicida do extrato aquoso de própolis verde e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre ou lipossomal em camundongos BALB/c infectados com Leishmania infantum.

Ferreira, Flávia Monteiro January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2015-01-28T17:51:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_AvaliaçãoAtividadeLeishmanicida.pdf: 1885846 bytes, checksum: f5a4b75f79b82eb4d3a774329357062f (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2015-01-28T19:37:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_AvaliaçãoAtividadeLeishmanicida.pdf: 1885846 bytes, checksum: f5a4b75f79b82eb4d3a774329357062f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-28T19:39:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22190 bytes, checksum: 19e8a2b57ef43c09f4d7071d2153c97d (MD5) DISSERTAÇÃO_AvaliaçãoAtividadeLeishmanicida.pdf: 1885846 bytes, checksum: f5a4b75f79b82eb4d3a774329357062f (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente estudo avaliou a utilização do extrato aquoso de própolis verde (EAPV) e de sua associação ao antimoniato de meglumina livre ou encapsulado em lipossomas para o tratamento da leishmaniose visceral (LV) em modelo murino. In vitro, avaliou-se o efeito do EAPV e de sua associação com o antimoniato de meglumina livre sobre a viabilidade de células J774-A1. O EAPV não apresentou toxicidade nas concentrações testadas e foi capaz de reduzir o efeito tóxico do antimoniato de meglumina livre. Para o experimento in vivo, camundongos BALB/c isogênicos foram inoculados com 1 x 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum (cepa C43). Após duas semanas de infecção, os animais foram divididos em sete grupos (n=8) e tratados com: (1) dose única de tampão fosfato por via intraperitoneal (ip), (2) dose única de antimoniato de meglumina livre (AM) (30 mg/Kg) ip., (3) dose única de lipossomas vazios ip, (4) dose única de antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/Kg) ip., (5) dose diária de EAPV (500 mg/kg/dose) durante 14 dias via oral; (6) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao AM (30 mg/kg) ip. e (7) associação do EAPV (esquema terapêutico igual ao grupo 5) ao antimoniato de meglumina lipossomal (30 mg/kg) ip. Duas semanas após o tratamento, os animais foram eutanasiados e avaliou-se a carga parasitária no fígado e baço pelo método de diluição limitante. Além disso, foi realizada análise do perfil de células do baço por citometria de fluxo, toxicidade cardíaca, hepática e renal pela dosagem de marcadores bioquímicos (CKMB, TGO/ALT, TGP/ASP, creatinina) e a histopatologia do fígado e baço. O tratamento com EAPV reduziu a carga parasitária no fígado (44%), mas não no baço. Além disso, verificou-se uma redução na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina encapsulado em lipossoma no fígado e baço de aproximadamente 41%. Não foi observada diminuição na carga parasitária após tratamento com antimoniato de meglumina livre em nenhum dos órgãos avaliados. A administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina livre reduziu a carga parasitária no fígado (24,4%), mas não no baço. No entanto, a administração concomitante do EAPV e antimoniato de meglumina encapsulado em lipossomas reduziu a carga parasitária tanto no fígado quanto no baço, porém no mesmo nível observado pelo tratamento com antimoniato de meglumina lipossomal. Os resultados demonstraram ausência de alteração no padrão fenotípico de células do baço por citometria de fluxo e na função hepática, cardíaca e renal por análises bioquímicas. As análises histopatológicas mostraram que a administração do EAPV assim como do AM lipossomal isoladamente ou em associação ao EAPV levou a uma melhor preservação dos tecidos hepático e esplênico quando comparados aos demais grupos experimentais. Os resultados desse trabalho permitiram concluir que o EAPV foi capaz de provocar uma redução da carga parasitária hepática no mesmo nível observado com dose única de AM lipossomal. No entanto sua associação com antimoniato de meglumina lipossomal foi capaz de reduzir a carga parasitária no fígado e baço de forma semelhante à formulação de antimoniato de meglumina lipossomal isolada. As drogas testadas não causaram alterações no perfil das células do baço bem como não apresentaram toxicidade para os órgãos avaliados. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The present study evaluated the use of aqueous extract of green propolis (AEGP) and its association with free or liposomal meglumine antimoniate for the treatment of murine visceral leishmaniasis (VL). In vitro, it was evaluated the effect of AEGP on the viability of J774-A1 cells. It was observed that the AEGP showed no toxicity at the concentrations tested and it reduced the toxic effects of free meglumine antimoniate. Isogenic BALB/c mice were intravenously inoculated with 1 x 107 Leishmania (Leishmania) infantum promastigotes (C43 strain). Two weeks post infection, the animals were divided into seven groups (n=8) and treated intraperitoneally, as a single dose, with either (1) phosphate buffer, (2) Sb(V) at 30 mg/kg, (3) empty liposomes, (4) liposomal Sb(V) – at 30 mg/kg, (5) AEGP at 500 mg/kg (oral, 14 days), (6) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V) at 30 mg/kg or (7) association of AEGP (500 mg/kg) with Sb(V)-entrapped liposomes at 30 mg/kg. Two weeks after treatment, animals were euthanized and the parasite load associated to the liver and spleen was evaluated through the limiting dilution technique. Immunophenotyping of spleen cells was performed using flow cytometry. Enzyme activities in the serum were used to monitor hepatic, kidney and cardiac functions. Histopathological examinations of the liver and spleen were also conducted. The administration of AEGP reduced parasitic load in the liver, but not in spleen. There was a reduction in parasite load after treatment with liposomal meglumine antimoniate in the liver and spleen 41%. There was no decrease in parasite load after treatment with free meglumine antimoniate in any organ evaluated. Concomitant administration of AEGP and free meglumine antimoniate reduced the parasite load in the liver but not in spleen. However, concomitant administration of AEGP and meglumine antimoniate encapsulated in liposomes reduced the parasite load in both organs. Our results did not reveal any significant alteration in the profile of spleen cells by flow cytometry or in the liver, heart and kidney functions by biochemical analyzes. The histopathological analysis showed that administration of AEGP and/or liposomal Sb(V) was able to protect the liver and spleen tissues when compared to other groups. The results of this study indicate that the AEGP was able to reduce the parasite load only in the liver, however its association with meglumine antimoniate encapsulated in liposomes was able to reduce the parasite load in the liver and spleen. The drugs tested did not cause changes in the profile of spleen cells and showed no organ toxicity evaluated.
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Caracterização molecular, ultraestrutural e nanoestrutural do copal de jatobá (Hymenaea courbaril L.) e estudo das modificações químicas e estruturais resultantes da interação do solubilizado do copal com lipossomas

Melo, Jorge Alex Taquita 13 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-16T19:34:36Z No. of bitstreams: 1 2017_JorgeAlexTaquitaMelo.pdf: 2994576 bytes, checksum: 049c4a6e1877bab15a2534efe0a5d20e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-08T17:36:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_JorgeAlexTaquitaMelo.pdf: 2994576 bytes, checksum: 049c4a6e1877bab15a2534efe0a5d20e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-08T17:36:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_JorgeAlexTaquitaMelo.pdf: 2994576 bytes, checksum: 049c4a6e1877bab15a2534efe0a5d20e (MD5) Previous issue date: 2018-05-08 / Terpenos são substâncias comumente encontradas em abundância nos óleos essenciais e resinas extraídos de plantas. Assim, os copais e âmbares formados a partir da resina exsudada por algumas espécies de plantas são constituídos por uma mistura complexa de vários terpenoides. No Brasil, as árvores pertencentes ao gênero Hymenaea, vulgarmente conhecidas como jatobá, produzem copais com propriedades químicas e biológicas variadas e, por esse motivo, foi objeto do presente estudo. Na primeira etapa foram avaliadas as propriedades morfológicas e estruturais do copal de jatobá por meio das microscopias eletrônicas de varredura (MEV), transmissão (MET) e microscopia de força atômica (MFA); e realizada a caracterização molecular por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG-MS) e espectroscopia Raman. A caracterização morfológica do copal de jatobá permitiu observar uma organização uniforme da estrutura e a caracterização molecular possibilitou identificar que o β-cariofileno, uma molécula da família dos sesquiterpenoides, é o componente molecular majoritário desta amostra. O βcariofileno é uma substância insolúvel em meio aquoso com algumas propriedades farmacológicas e terapêuticas correlacionadas a atividades anti-inflamatória, antioxidante e antimicrobiana. Em função disso, a avaliação dos possíveis efeitos do β-cariofileno, ou mesmo do copal de plantas como a H. courbaril, em membranas celulares, constitui uma abordagem relevante e, dentre os modelos indicados para tais estudos, podem ser citados aqueles envolvendo miméticos de membranas celulares, como lipossomas. Os lipossomas são vesículas com propriedades anfifílicas formadas a partir de fosfolipídeos. São estruturas biocompatíveis, difundem-se facilmente no sistema circulatório, são facilmente absorvidos pelas células dos procariotos e eucariotos, além da sua estrutura compartimentalizada atuar como uma superfície protetora. Estas características possibilitam que os lipossomas atuem como um importante meio de veiculação e de biodisponibilidade de substâncias polares e apolares; além de modelo adequado para estudo de processos de interação de compostos membranoativos. Técnicas calorimétricas como a calorimetria exploratória diferencial (DSC) e calorimetria de titulação isotérmica (ITC) fornecem importantes informações quanto às transições de fase lipídicas em modelos de membrana biomiméticas durante os processos de interação destas com diversos tipos de moléculas, dentre elas os terpenoides. Dessa forma, avaliar os efeitos destas interações é de extrema importância para caracterizar a estabilidade e os mecanismos de ação envolvidos nestes processos. Assim, DSC e ITC foram utilizadas para avaliar as alterações no grau de cooperatividade dos fosfolipídeos e os processos de troca de calor, além do espalhamento de luz dinâmico (DLS) utilizado nas medições e distribuições do tamanho dos lipossomas. Os resultados obtidos indicam que há interação entre os terpenos e os lipossomas, caracterizado pelo decréscimo do diâmetro hidrodinâmico e grau de cooperatividade dos lipossomas estudados. / Terpenes are substances commonly found in abundance in essential oils and resins extracted from plants. Thus, the copal and ambers formed from exudate resin of some species of plants are made up of a complex mixture of several terpenoids. In Brazil, the trees belonging to the genus Hymenaea, commonly known as jatobá, produce copal with chemical and biological properties and for this reason was the subject of the present study. Firstly were evaluated the morphological and structural properties of the copal of jatobá through scanning electron microscopy (SEM), transmission electron microscopy (TEM) and atomic force microscopy (AFM); and molecular characterization performed by gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS) and Raman spectroscopy. The morphological characterization of the copal of jatobá allowed to observe a uniform organization structure and molecular characterization made it possible to identify the β-caryophyllene, a molecule of sesquiterpenoid family, as the major component of this sample. The βcaryophyllene is a substance insoluble in aqueous media with some pharmacological and therapeutic properties correlated to anti-inflammatory, antioxidant and antimicrobial activities. Because of this, the evaluation of the possible effects of βcaryophyllene or even of the copal of plants as H. courbaril in cell membranes is a relevant approach. One of the models listed for such studies including mimetic cell membrane, the liposomes. Liposomes are vesicles with amphiphilic properties formed from phospholipids. They are biocompatible structures, spread easily in the circulatory system, easily absorbed by the cells of prokaryotes and eukaryotes, as well as your structure-compartmentalized act as a protective surface. These features allow liposomes to act as an important means of conveyance and bioavailability of polar and nonpolar substances; In addition it is suitable model to study processes of interaction of membrane active compounds. Calorimetric techniques such as differential scanning calorimetry (DSC) and isothermal titration calorimetry (ITC) provide important information about the lipid phase transitions in biomimetic membrane models during the processes of interaction of these with different kinds of molecules, among them the terpenoides. Thus, evaluate the effects of these interactions is important to characterize the stability and the mechanisms of action involved in these processes. Thus, DSC and ITC were respectively used to assess changes in the degree of cooperativity and heat exchange processes, in addition to the dynamic light scattering (DLS) used in the measurements and size distributions of liposomes. The results indicate that there is interaction between the terpenes and liposomes, characterized by the decrease of the hydrodynamic diameter and degree of cooperativity of liposomes.
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Avaliação da atividade antitumoral da lectina recombinante de Cratyllia mollis (rCramoll) livre e encapsulada em lipossomas furtivos

Cunha, Cássia Regina Albuquerque da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-12T12:09:07Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Cássia Regina Albuquerque da Cunha.pdf: 1617015 bytes, checksum: 6bd9e10a177e09637441735c3aef1548 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T12:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Cássia Regina Albuquerque da Cunha.pdf: 1617015 bytes, checksum: 6bd9e10a177e09637441735c3aef1548 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / Apesar do avanço no tratamento e métodos de prevenção, algumas doenças ainda continuam a ser um desafio para a ciência, como o câncer. Algumas moléculas de origem natural, têm sido estudadas como candidatas a fármacos anticancerígenos, como as lectinas de plantas a exemplo Cramoll 1,4. Uma nova lectina recombinante (rCramoll) foi sintetizada pela técnica de expressão heteróloga que visa evitar as interferências sazonais nos produtos purificados bem como acentuar seu grau de pureza. Contudo, a utilização de proteínas para terapia do câncer esbarra em algumas dificuldades como a possível degradação pelos fluidos biológicos, rápida eliminação da corrente sanguínea, distribuição em tecidos ou órgãos não desejados e necessidade de doses frequentes para se manter o nível terapêutico. Com o propósito de superar essas dificuldades, sistemas de liberação controlada de fármacos, tais como lipossomas, têm sido desenvolvidos como veículos para o carreamento de proteínas. Sendo assim, rCramoll foi avaliada quanto ao seu potencial antitumoral livre e encapsulada em lipossomas furtivos. Testes para avaliar a estabilidade desta lectina frente a condições de estresses, tais como agitação mecânica e sonicação revelaram que, assim como a proteína nativa da planta (Cramoll 1,4), rCramoll não diminuiu a sua capacidade de hemaglutinação até 250s de sonicação e 24 horas de agitação mecânica. Quando submetida a ciclos de congelamento em nitrogênio líquido (-196 °C) e descongelamento em banho-maria (35 °C) ela também não alterou a sua atividade hemaglutinante até 2 ciclos. Formulações lipossomais pelo método de congelamento e descongelamento foram elaboradas e mostraram um tamanho de partícula de 190,0 ± 0,5 nm, que estavam dentro da faixa adequada para o estudo in vivo e índice de polidispersão de 0,266 ± 0,002, sugerindo que as amostras eram monodispersas. Por esta técnica foi possível encapsular cerca de 60% da proteína. A atividade antitumoral in vivo revelou que rCramoll livre inibiu o crescimento do tumor em 68% e quando encapsulada em lipossomas furtivos essa inibição aumentou para 80%. Análises bioquímicas e histopatológicas revelaram que a lectina livre ou encapsulada não foi nefrotóxica. A avaliação do nível da enzima glutationa peroxidase não mostrou alteração após o tratamento com a lectina livre ou encapsulada. Sendo assim, esse estudo revelou que a expressão heteróloga proporcionou uma lectina mais pura sem intereferências sazonais com potencial antitumoral que pode ser intensificado ao ser encapsulada em lipossomas furtivos para futuras aplicações na terapia do câncer.
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Nanoencapsulação de quercetina e resveratrol em lipossomas elásticos contendo desoxicolato de sódio

CADENA, Pabyton Gonçalves 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-08T14:18:03Z No. of bitstreams: 2 Tese de Doutorado PG Cadena.pdf: 7224941 bytes, checksum: 9dbb9e9f76c68050e2d3c57ee60adf6f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T14:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese de Doutorado PG Cadena.pdf: 7224941 bytes, checksum: 9dbb9e9f76c68050e2d3c57ee60adf6f (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE; CNPq; UFPE / Várias moléculas naturais são agentes potenciais para o tratamento da obesidade e outras doenças relacionadas ao acúmulo de gordura subcutânea, sendo o desoxicolato de sódio (SDC ou DCA) bastante usado desde 2001. Outras moléculas de origem natural também foram descobertas com efeitos sobre a inibição da adipogênese em pré-adipócitos e indução de apoptose em adipócitos maduros. Recentemente descobriu-se que flavonoides como a quercetina (QUE) e resveratrol (RES) apresentam esta desejada ação apoptótica e antiadipogênica em tecido adiposo comprovado por estudos in vitro em células humanas. Entretanto estas moléculas podem apresentar elevada toxicidade como o SDC e baixa biodisponibilidade devido ao caráter hidrofóbico como QUE e RES. Diante do exposto a nanotecnologia farmacêutica, através de lipossomas, pode apresentar-se como uma alternativa para superar estas limitações. Esta Tese tem por objetivo a obtenção de um produto à base de uma formulação lipossomal em escala nanométrica para administração por via subcutânea contendo desoxicolato de sódio, quercetina e resveratrol livres e/ou complexados a ciclodextrinas. Um método de complexação de sais biliares, como o SDC e o ácido ursodesoxicólico (UDCA), em ciclodextrinas foi desenvolvido e usado na determinação destas substâncias. O SDC também foi usado como um dos constituintes de lipossomas elásticos para a nanoencapsulação de QUE e RES. O aumento da temperatura causou variações nas absorbâncias em todos os complexos de inclusão, entretanto, 20-30 °C foi encontrado o melhor intervalo para a determinação dos ácidos biliares. A temperatura causou um efeito negativo na constante de equilíbrio resultando em valores altamente negativos de entalpia (β-CD-DCA: -10,25 ± 1,48 e β-CD-UDCA: -12,47 ± 0,96 kJ.mol-1) e valores positivos de entropia (β-CD-DCA: 50,31 ± 4,74 e β-CD-UDCA: 43,42 ± 3,12 J.mol-1). Em todos os casos, as reações de complexação competitiva foram espontâneas. Os complexos de inclusão foram estáveis por 12 dias tendo um tempo de meia vida de 68,71 dias para o DCA e 294,71 dias para a determinação do UDCA. O método foi validado pela metodologia da ANVISA e EMEA apresentando limites de detecção e de quantificação de 3,94x10-5mol.L-1 e 1,31x10-4mol.L-1 para o DCA e 4,08x10-5mol.L-1 e 1,36x10-4mol.L-1 para o UDCA, respectivamente. Amostras dos ácidos biliares foram determinadas em formulações farmacêuticas com variação de 4% para o DCA e 1% para o UDCA. A reação de complexação competitiva também foi aplicada na construção de sensores químicos. A melhor formulação lipossomal produzida reduziu o uso de fosfatidilcolina e colesterol em 17,7% e 68,4%, respectivamente, em relação às primeiras formulações produzidas. Os lipossomas tiveram um diâmetro médio de 149 nm com índice de polidispersão de 0,3. O potencial zeta dos lipossomas foi negativo (-13,1 mV) devido à presença do SDC na bicamada lipídica. A eficiência de encapsulação de QUE e RES nos lipossomas foi maior que 97%. A cinética de liberação de QUE e RES a partir dos lipossomas também foi estudada havendo liberação controlada por mais de 50 h e liberação máxima de 96% para QUE e RES. Foi possível nanoencapsular 23 vezes (4620 μM) mais flavonoides que a concentração (100 μM) reportada na literatura que apresenta efeitos apoptóticos e antiadipogênicos. Podemos concluir que as formulações lipossomais elásticas produzidas são adequadas para a injeção subcutânea, podendo proporcionar uma nova estratégia para redução de gordura subcutânea.
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Avaliação do efeito da alfa-D-Glucana sulfatada do líquen Ramalina celastri livre e encapsulada em lipossomas frente à infecção experimental por Schistosoma mansoni

Vidal de Souza Araújo, Rosangela January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4883_1.pdf: 533158 bytes, checksum: a8fe77f19b526c214de32f360524bb17 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Liposomas são vesículas formadas por fosfolipídios, adicionados ou não de colesterol e lipídios com carga, que encapsulam um compartimento aquoso. Os lipossomas podem carrear fármacos hidrofílicos e hidrofóbicos. Uma variedade de polissacarídeos de diversas origens têm a habilidade de potencializar o sistema imune, comportando-se como imunomoduladores e farmacologicamente são classificados como modificadores de resposta biológica (MRB). O objetivo do presente trabalho consistiu em encapsular a o derivado sulfatado de Ramalina celastri (α-glucana-SO4) em lipossomas convencionais e avaliar a sua ação antihelmíntica em sua forma livre e encapsulada sobre a infecção experimental pelo Schistosoma mansoni. Os lipossomas foram preparados pelo método de hidratação do filme lipídico, cujos constituintes foram fosfatidilcolina de soja, colesterol e estearilamina (7:2:1) contendo α-Glucana-SO4 (2 mg/ml). As formulações lipossomais foram submetidas a testes de estabilidade acelerada (centrifugação 3000 rpm durante 1h; estresse mecânico, 150 strokes, 48 h) e a longo prazo (ciclo gelo/degelo durante 16 h a - 18°C e 8 h a 25°C ± 1°C). As preparações foram observadas macro e microscopicamente antes e após cada teste. Nos ensaios in vivo , foram utilizados camundongos fêmeas, albino Swiss (25±2 g, idade 30-40 dias), divididos em 4 grupos: G1- tratados com α- Glucana-SO4 livre, G2- controle NaCl 150mM, G3- tratados com α-Glucana-SO4 encapsulada em lipossomas e G4- lipossomas vazios. Os animais foram tratados 24 horas após a infecção, sacrificados e perfundidos após 56 dias da infecção. Os parâmetros avaliados foram: excreção de ovos, número de vermes recuperados do sistema portahepático- mesentérico, número de granulomas hepáticos e intestinais além do padrão de marcação com lectinas nestes órgãos. Foi obtido uma taxa de encapsulação de 50% e observou-se um leve decaimento de pH (7,4 a 6,8) dos lipossomas em suspensão, ao longo de 180 dias. Os lipossomas obtidos apresentaram-se estáveis quanto aos testes de estabilidade acelerada e a longo prazo. As formulações lipossomais na forma liofilizada apresentaram-se estáveis após 60 dias. O grupo tratado com α-Glucana-SO4 livre reduziu 90,1% na eliminação de ovos nas fezes e, em 80%, os vermes totais em relação ao grupo controle. Esses resultados foram estatisticamente iguais aos obtidos com a α-Glucana-SO4 encapsulada. Em ambos os parâmetros (ovos excretados e vermes recuperados), o grupo lipossomas vazios apresentou efeito sobre a parasitose. Com relação ao número de granulomas hepáticos, os dois tratamentos foram eficazes reduzindo em 62% e 63%, respectivamente, em relação aos controles. Foram encontrados raros granulomas intestinais em todos os grupos, o que já era esperado pelo próprio perfil da parasitose. Quanto ao padrão de marcação com lectinas, a Con A marcou o sistema ovo-granuloma no grupo α- Glucana-SO4 livre e encapsulada e não foi verificada esta marcação no grupo NaCl 150 mM e lipossomas vazios. Já a lectina WGA marcou o sistema ovo-granuloma em todos os grupos. Pelo exposto constata-se a atividade biológica da α-Glucana-SO4 e que a encapsulação neste tipo de lipossoma e nestas condições experimentais causaram o mesmo efeito do polissacarídeo livre

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