• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 103
  • Tagged with
  • 103
  • 103
  • 83
  • 82
  • 28
  • 27
  • 21
  • 18
  • 17
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Significações do eu niilista: contrastes entre o século XIX e a contemporaneidade

Monteiro, Fabrício Pinto 26 August 2008 (has links)
This dissertation focuses on niilism in its differents imaginaries significances in order to draw a social and historical comparison. Which contrasts can be point between niilism, in connection with the meanings of temporality and individuality at 19th century Europe and United States and the contemporary? In the analyses of 19th century, the objects are russian and western european s revolutionaries (the narodniki and the anarchist-terrorists). Works of Ivan Turgueniev and Fiodor Dostoievki besides anarchists s speeches, memoirs and deeds are analysed to search some of the niilism s significances of that time. Within the comparative method, contemporary s significances of niilism are searched by the discution of self-help literature . This kind of literature is helpful to the reflexion of contemporary individual s insecurity and anguish and these connection with the construction of actual meanings of individual and duration. / Esta dissertação possui uma preocupação central: pensar o niilismo em suas diferentes significações imaginárias em duas realidades sócio-históricas distintas: a Europa e Estados Unidos na segunda metade do século XIX e nossa sociedade contemporânea. Seu objetivo principal é a realização de uma comparação, com ênfase nos contrastes, entre as significações históricas do niilismo em suas relações com as elaborações da temporalidade e, principalmente, da individualidade. Nas análises do século XIX, o foco recai inicialmente sobre os revolucionários narodnik russos, sobre os quais o termo niilismo foi imposto na época pela imprensa e a literatura. As principais fontes neste momento da pesquisa são obras literárias de Ivan Turgueniev e Fiódor Dostoiévski, que fornecem as primeiras significações sobre o niilismo e suas relações com a temporalidade e a formação da individualidade. A seguir, analiso os anarquistas-terroristas ocidentais, seus discursos, depoimentos, memórias e ações, como forma de ampliar as discussões sobre os sentidos do niilismo, epíteto também dado a eles pela imprensa de massa. Para a análise comparativa com a contemporaneidade, a principal fonte é a chamada literatura de auto-ajuda , que permite a discussão sobre as inseguranças e angústias do indivíduo atual frente à fluidez dos laços, valores e instituições da sociedade presente. Nesse sentido, a noção de narcisismo surge como uma ferramenta a mais nas reflexões sobre o niilismo contemporâneo e sua relação com a formação da individualidade no imaginário social. / Mestre em História
92

A montagem de Um mês no campo de Ivan Turguêniev por Konstantin Stanislávski: processo de criação do espetáculo / The mounting of A Month in the Country by Ivan Turguêniev, by Konstantin Stanislavsky: the process of creating the spectacle

Simone Pricoli de Mello 30 October 2012 (has links)
Em 1909, no palco do Teatro de Arte de Moscou, o afamado diretor russo Konstantin Stanislávski realiza a montagem da peça de Ivan Turguêniev Um mês no campo. Além de ser uma brilhante interpretação de obra clássica da literatura russa de um autor pouco difundido nesse país, o espetáculo marca o início da elaboração dos primeiros elementos do sistema Stanislávski, que definiria novas possibilidades para a arte do ator, momento decisivo na sua trajetória teatral. Esta dissertação apresenta o processo de montagem do espetáculo, reflete os primeiros germes do sistema Stanislávski e analisa as abordagens interpretativas do encenador na poética dramática da peça Um mês no campo. / In 1909, on the stage of Moscow Art Theatre, the acclaimed Russian director Konstantin Stanislavsky staged Ivan Turgenev s play, A Month in the Country. This performance was a decisive moment in his theatrical trajectory. Besides being a brilliant interpretation of a classic work of the Russian literature written by an author not widely known in this country, it was the starting point of development of the first elements of Stanislavskys \"system\", which would define new possibilities for the art of the actor. This dissertation presents the creation process of the spectacle, reflects on the first seeds of Stanislavskys \"system\" and analyses the directors interpretive approaches to the poetic drama of A Month in the Country.
93

A face russa de Nabokóv: poética e tradução / Nabokov\'s russian face: poetics and translation

Graziela Schneider Urso 22 March 2010 (has links)
Embora o nome Nabókov remeta tão-somente a escritor norte-americano, criador de Lolita, raro se lembra de sua origem russa. Nem os leitores, nem a crítica literária brasileira associam Nabókov à literatura russa, apesar de ter-se consagrado primeiramente como autor russo e por mais de 20 anos ter escrito nessa língua, com a qual ele se identifica tanto como escritor, tradutor e autotradutor, quanto como professor e teórico. A presente dissertação é o primeiro trabalho a trazer tradução direta do russo da coletânea de contos Primavera em Fialta (1956), obra-prima do momento russo de Nabókov, inédita no Brasil. Propõe-se a adentrar o arcabouço nabokoviano, delinear sua poética e traçado distintivo, ressaltando seus procedimentos estilísticos e lingüísticos. Finalmente, objetiva-se observar o processo tradutório de Nabókov, suscitando questões atreladas às mudanças de paisagem e língua literária e investigando a relação entre escritura, tradução e identidade cultural e artística. / Although Nabokov is usually best remembered as the North-American author of Lolita, his Russian origins are rarely mentioned. Brazilian readers and literary critics never think of linking Nabokov with Russian literature, even though he was first known as a Russian writer, for over two decades, and even though he identified himself as such, as well as being a translator, self-translator, teacher and theoretician. This master thesis is the first one to offer a direct translation from Russian into Portuguese of Spring in Fialta (1956), a remarkable collection of short stories from Nabokov s Russian period, considered a masterpiece, never yet published in Brazil. It will also describe Nabokov´s poetics and stylistic peculiarities, as well as the linguistic process at work in the short stories. This work aims at studying Nabokov´s translation process, raising issues linked with the changes in his literary landscape and language, and observing the relation between writing, translation, as well as cultural and artistic identity.
94

O "sonhador" de A senhoria, de Dostoievski: um "homem supérfluo" / The “dreamer” of The landlady: the "superfluous man" of Dostoevsky

Maria de Fátima Bianchi 20 March 2006 (has links)
A primeira parte deste trabalho é uma tradução da novela "A senhoria", de Dostoiévski, direta do texto original em russo, seguida de um estudo sobre o tipo central da novela, um “sonhador” – um típico herói romântico –, e sua revelação como um “herói de seu tempo” – um “homem supérfluo”. A senhoria é uma obra que difere muito de todos os outros trabalhos de Dostoiévski. Mal recebida pela crítica de sua época, ela constitui sua primeira tentativa de caracterização de um tipo e de um tema a que ele iria se dedicar praticamente durante toda a sua carreira. E, em se tratando da literatura russa do século XIX, não há dúvida de que o que mais se sobressai é o fenômeno do herói. Com essa novela Dostoiévski apresenta, na figura do “sonhador” romântico, não só um fenômeno ainda corrente na vida russa em fins dos anos 40, mas também um novo elo na evolução do “herói do tempo”. / The first part of this work is a translation of Dostoevsky’s novel The Landlady, translated from the original Russian. This is followed by a study on the central figure of the novel, a “dreamer” -- a typical romantic hero -- and its revelation as a “hero of his time” -- a “superfluous man”. The Landlady differs from all of Dostoevsky’s other works. Badly received by critics when it was published, it was his first attempt to create a literary figure to whose depiction he would devote practically his entire subsequent career. There is no doubt that the most salient feature of Russian literature of the nineteenth century is the phenomenon of the hero. With this novel, Dostoevsky presents in the romantic “dreamer”, not only a phenomenon still current in Russian life at the end of 1840’s, but also a new link in the evolution of the "hero of the time."
95

O rei Lear da estepe, de Ivan Turguêniev: uma tragédia russa / The King Lear of the steppes, by Ivan Turgenev: a russian tragedy

Jéssica de Souza Farjado 17 February 2016 (has links)
Este trabalho é composto pela tradução da novela O rei Lear da estepe, de Ivan Turguêniev, publicada em 1870, seguida de um breve comentário sobre a influência do dramaturgo inglês William Shakespeare na literatura russa. Em seguida há um estudo sobre o skaz literário presente na novela e da estilização, um recurso estilístico teorizado por Mikhail Bakhtin e Yuri Tyniánov. Assim como a paródia, a estilização é também a recriação de uma obra consagrada, mas, ao contrário daquela, não possui efeito cômico e sim concordância de sentido com o texto no qual foi inspirada. Por fim, há um apontamento sobre a existência de elementos do folclore russo no texto e comentários sobre a tradução baseados em cotejos com versões francesa, inglesa e portuguesa. / This research consist of a translation of Ivan Turgenevs novel The King Lear of the steppes, published in 1870, followed by a brief commentary on the influence of the English playwrighter William Shakespeare in Russian literature. Then there is a study of the literary skaz present in the novel and styling, a stylistic feature theorized by Mikhail Bakhtin and Yury Tynyanov. Like the parody, the styling is also a recreation of a consecrated work, but rather that it does not have comic effect, but agree with the text direction in which it was inspired. Finally, there is a note about the existence of elements of Russian folklore in the text and comments on the translation based on comparison with French, English and Portuguese versions.
96

Napoleão Bonaparte entre russos e luso-brasileiros: um estudo comparado de sua representação em Guerra e Paz e Gazeta do Rio de Janeiro / Napoleon Bonaparte between Russians and Portuguese-Brazilians: the comparative study of its representation in War and Peace and Gazeta do Rio de Janeiro

Souza, Carolina Ramos de 22 August 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma análise comparada da representação de Napoleão Bonaparte por meio do estudo da obra de Lev Tolstói, Guerra e paz, e dos exemplares da Gazeta do Rio de Janeiro. Para tanto, foi realizado o mapeamento de tais escritos com a finalidade de identificar as referências à figura de Napoleão e o contexto em que estão inseridas. Desta maneira, foi possível identificar as aproximações e os afastamentos entre os dois tipos de representações de Napoleão e a dimensão do mito napoleônico no imaginário de russos e luso-brasileiros. / This work aims to develop a comparative analysis of Napoleon Bonaparte representation through the study of Lev Tolstoys work, War and Peace, and Gazeta do Rio de Janeiros issues. Therefore, the mapping of such writings was done in order to find references to Napoleons figure and the context in which they are inserted. Thus, it was possible to identify the approaches and departures between two types of Napoleons representations and the size of Napoleonic myth in the minds of Russians and Portuguese-Brazilians.
97

O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
98

O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
99

O herói da modernidade em Dostoiévski e Graciliano Ramos

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2011 (has links)
Este trabalho é uma continuação de minha dissertação de mestrado, na qual analisei as possíveis relações de contato entre Crime e Castigo, de Dostoiévski, e Angústia, de Graciliano Ramos. Aqui, pretendo dar continuidade aos pontos de contato entre esses escritores, mas usando a questão da modernidade como ponto comum entre os dois autores. Levando em consideração que, apesar da distância temporal que os separa, as questões da modernidade, como fator de desenvolvimento tecnológico, ou seja, como sinônimo de modernização, e suas consequências para a sociedade estão presentes na literatura de ambos os escritores. No romance de Dostoiévski, por exemplo, teremos várias inovações: o romance dialógico ou polifônico, ao invés do tradicional monológico; a fragmentação da narrativa, “desrespeitando”, muitas vezes, o tempo cronológico; uma maior preocupação com o social; e, principalmente, como decorrência desses fatores, o surgimento de um novo tipo de herói, cujos valores - ou a ausência destes – indicam a existência de uma nova estrutura social gerada pela modernidade e pelo capitalismo. Em consequência disso, as narrativas romanescas passam a apresentar anti-heróis, que oscilam entre o bem e o mal, sem ao menos saber o que de fato é o bem e o mal. Esses “anti-heróis”, como diz Paulo Honório de São Bernardo, podem realizar atos bons que causam prejuízos, mas também atos ruins que geram lucros. Essa nova realidade desconcertante faz com que a sociedade perca seus valores éticos e morais e volte-se para “o que realmente importa”: o dinheiro. Desse modo, conforme Jameson, é compreensível que modernidade e capitalismo sejam considerados sinônimos, pois é o dinheiro que “atribui” o valor ao indivíduo e, em sua ausência, esse “valor” é invalidado na sociedade moderna. Traçamos um panorama da modernidade e das obras de Graciliano Ramos e Dostoiévski antes de partirmos para a análise das obras escolhidas: São Bernardo e Os Demônios, respectivamente. Essas obras foram escolhidas devido a seus protagonistas representarem com precisão o perfil do “anti-herói” da modernidade: cometem “maldades” contra tudo e contra todos, inclusive contra eles mesmos. O destino trágico do herói da modernidade é a impossibilidade de ser feliz e de fazer os outros felizes, numa angustiante sucessão de infelicidades. / This work is the continuation of my master's dissertation, in which I analyzed the possible relations between Dostoyevsky's Crime and Punishment and Graciliano Ramos’s Anguish. My intention, here, is to further develop the points of contact between these two writers; however, the discussion will be carried out from the point of view of modernity, a common notion between both writers. Despite the chronological distance between them, the issues of modernity as technological development – that is, technology as a synonym for modernization – and its influence on society are present in the writing of both authors. Dostoyevsky’s novels, for instance, introduce several innovations: dialogism or polyphony in the place of the traditional monologic discourse; narrative fragmentation, often “breaking” the chronological order; greater concern for social issues; and, mainly as a result of these factors, the emergence of a new type of hero whose values – or the absence of values – point to a new social structure, created by modernity and capitalism. As a consequence, the romantic narratives begin to portray anti-heroes, who oscillate between good and evil unaware of what good and evil really mean. These “anti-heroes” – in the words of Paulo Honório, protagonist of Saint Bernard – may do good deeds that cause harm, but also wrongs that generate benefits. Such new unsettling reality causes society to deviate from its ethical and moral values and turn to “what really matters”: money. Thus, according to Jameson, it is obvious that modernity and capitalism be regarded as synonyms. It is money that “assigns” value to the individual and, in modern society, this “value” is considered null when there is no money. We provide an overview of modernity and the work of Graciliano Ramos and Dostoyevsky before analyzing the selected pieces: Saint Bernard and Demons, respectively. These literary works were selected due to the fact that their protagonists are an accurate portrayal of the “anti-hero” of modernity: they are cruel and mischievous towards everything and everyone, including themselves. The tragic destiny of the modern hero is the impossibility of being happy and making others happy. He is forever trapped in an anguishing succession of mishaps. / Este trabajo es una continuación de mi disertación de maestría, en la cual analicé las posibles relaciones de contacto entre Crimen y Castigo, de Dostoievski, y Angustia, de Graciliano Ramos. Aquí, pretendo dar continuidad a los puntos de contacto entre esos escritores, pero usando la cuestión de la modernidad como punto común entre los dos autores. Llevando en consideración que, a pesar de la distancia temporal que los separa, las cuestiones de la modernidad, como factor de desarrollo tecnológico, o sea, como sinónimo de modernización, y sus consecuencias para la sociedad están presentes en la literatura de ambos escritores. En el romance de Dostoievski, por ejemplo, tendremos varias innovaciones: el romance dialógico o polifónico, en vez del tradicional monológico; la fragmentación de la narrativa, “desrespetando”, muchas veces, el tiempo cronológico; una mayor preocupación con lo social; y, principalmente, como consecuencia de esos factores, el surgimiento de un nuevo tipo de héroe, cuyos valores -o su ausencia- indican la existencia de una nueva estructura social generada por la modernidad y por el capitalismo. En consecuencia de eso, las narrativas romanescas pasan a presentar antihéroes, que oscilan entre el bien y el mal, sin al menos saber qué de hecho es el bien y el mal. Esos “antihéroes”, como lo dice Paulo Honório de São Bernardo, pueden realizar actos buenos que causan perjuicios, pero también actos malos que generan lucros. Esa nueva realidad desconcertante hace que la sociedad pierda sus valores éticos y morales y vuelque hacia “lo que realmente importa”: el dinero. De ese modo, conforme Jameson, es comprensible que modernidad y capitalismo sean considerados sinónimos, pues es el dinero que “atribuye” el valor al individuo y, en su ausencia, ese “valor” es invalidado en la sociedad moderna. Trazamos un panorama de la modernidad y de las obras de Graciliano Ramos y Dostoievski antes de que partamos al análisis de las obras escogidas: São Bernardo y Los Demonios, respectivamente. Esas obras se escogieron debido a que sus protagonistas representen con precisión el perfil del “antihéroe” de la modernidad: cometen “maldades” contra todo y contra todos, inclusive contra ellos mismos. El destino trágico del héroe de la modernidad es la imposibilidad de ser feliz y de hacer a los otros felices, en una angustiante sucesión de infelicidades.
100

Napoleão Bonaparte entre russos e luso-brasileiros: um estudo comparado de sua representação em Guerra e Paz e Gazeta do Rio de Janeiro / Napoleon Bonaparte between Russians and Portuguese-Brazilians: the comparative study of its representation in War and Peace and Gazeta do Rio de Janeiro

Carolina Ramos de Souza 22 August 2016 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma análise comparada da representação de Napoleão Bonaparte por meio do estudo da obra de Lev Tolstói, Guerra e paz, e dos exemplares da Gazeta do Rio de Janeiro. Para tanto, foi realizado o mapeamento de tais escritos com a finalidade de identificar as referências à figura de Napoleão e o contexto em que estão inseridas. Desta maneira, foi possível identificar as aproximações e os afastamentos entre os dois tipos de representações de Napoleão e a dimensão do mito napoleônico no imaginário de russos e luso-brasileiros. / This work aims to develop a comparative analysis of Napoleon Bonaparte representation through the study of Lev Tolstoys work, War and Peace, and Gazeta do Rio de Janeiros issues. Therefore, the mapping of such writings was done in order to find references to Napoleons figure and the context in which they are inserted. Thus, it was possible to identify the approaches and departures between two types of Napoleons representations and the size of Napoleonic myth in the minds of Russians and Portuguese-Brazilians.

Page generated in 0.0637 seconds