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A fortuna crítica de Vestido de Noiva e Álbum de Família, de Nelson Rodrigues: casamento e/ou divórcio?

Costa, Letícia Tomazella [UNESP] 16 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-16Bitstream added on 2014-06-13T19:59:50Z : No. of bitstreams: 1 costa_lt_me_sjrp.pdf: 699751 bytes, checksum: c4fe64ac82cd3b95acb3c51f8c99990b (MD5) / O dramaturgo Nelson Rodrigues é considerado pela crítica brasileira o introdutor do teatro moderno no Brasil desde a estréia de Vestido de Noiva, em 1943. Se a crítica literária e teatral brasileira realizou a legitimação da glória de Nelson Rodrigues a partir deste ano de 1943, o oposto ocorreu em 1946, quando público e crítica repudiaram a peça Álbum de Família, que permaneceu censurada por, aproximadamente, vinte anos. Esta pesquisa centra-se em estudar a fortuna crítica das duas peças mencionadas, e a escolha de se trabalhar com a recepção destas peças específicas dá-se devido ao contraste de opinião crítica suscitado por elas. Abrangendo a crítica literária e teatral de parte do século XX, nosso estudo focalizará a forma como a recepção de uma obra trabalha com os valores dominantes de um sistema social e artístico, tendo o poder de legitimar um artista como bom ou desconsiderável / Playwright Nelson Rodrigues has been viewed by Brazilian critique as the introducer of modern theatre in Brazil since the premiere of his play Vestido de Noiva (Wedding gown), in 1943. If Brazilian theatrical and literary critics have legitimated the glory of Nelson Rodrigues since the year of 1943, the opposite occurred in 1946, when public and critique rejected the play Álbum de Família (Family álbum), which has remained censored for about twenty years. This research centres in the study of the critical fortune of both mentioned plays, and the choice of working with these specific plays is due to the contrast of critical opinions generated by them. Comprehending theatrical and literary critique of part of the 20th century, our study focusses on how the reception of an art piece works with the prevailing values of a social and artistic system, being able to legitimate an artist as worthy or unworthy
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A saga de Raquel nas terras do Patriarca : o mito da donzela-guerreira na narrativa de Alina Paim

Silva, Marcio Carvalho da 17 February 2017 (has links)
Cette thèse vise à analyser, dans le roman L'Ombre du patriarche (1950), d’Alina Paim, les points d’adéquation et d’enlèvement du mythe traditionnel de la jeune fille-guerrier à fin de, ensuite, dessiner et illustrer la saga héroïque de la caractère Rachel, protagoniste de l'oeuvre. La sélection de ce roman était due à plusieurs similitudes entre la protagoniste et l'archétype de la jeune fille-guerrier, même en tenant compte du fait qu'elles sont placés dans des différents contextes socio-historiques. Cette recherche examinera comment la jeune fille-guerrier se présente dans le travail de Paim, en se détectant jusqu’à quelle mésure le récit peut contempler les marques de ce mythe. Comme support théorique, nous avons utilisé en plus, bien sûr, de la jeune fille-guerrier traditionnelle, presentée par Walnice Nogueira Galvão, le travail de Fabiana Ribeiro Batista sur la figuration de la jeune fille-guerrier à partir de l'approche hybride et d’un nouveau sens. Cette recherche est également soutenue par les contributions théoriques et méthodologiques de Joseph Campbell et Mircea Eliade ainsi que dans la théorie féministe et la critique littéraire. Après l'analyse du travail, nous avons confirmé l'hypothèse initiale qui a guidé le travail, à savoir, Alina Paim reprend le mythe de la figure féminine de jeune fille-guerrier dont les origines se perdent au fil du temps, en la revitalisant dans l'époque contemporaine. / Esta dissertação tem como objetivo analisar no romance A sombra do patriarca (1950), de Alina Paim, os pontos de adequação e afastamento do mito tradicional da donzela-guerreira a fim de, a seguir, traçar e ilustrar a saga heroica da personagem Raquel, protagonista da obra em foco. A seleção do referido romance deveu-se às várias semelhanças entre a protagonista e o arquétipo da donzela-guerreira, mesmo levando em consideração o fato de estarem inseridas em contextos sócio-históricos distintos. A presente pesquisa verificará como a donzela-guerreira se apresenta na obra de Paim, detectando-se até que ponto a narrativa consegue contemplar as marcas do referido mito. Como suporte teórico recorreu-se, além, logicamente, da donzela-guerreira tradicional apresentada por Walnice Nogueira Galvão, a Edilene Ribeiro Batista sobre a figuração da donzela-guerreira a partir da abordagem híbrida e ressignificada. Esta pesquisa encontra-se apoiada também nos aportes teórico-metodológicos Joseph Campbell e Mircea Eliade, bem como na teoria e crítica literária feminista. Após a análise da obra, confirmou-se a hipótese inicial que norteou o trabalho, ou seja, Alina Paim retoma o mito da donzela-guerreira, figura feminina cujas origens se perderam ao longo do tempo, revitalizando-a na contemporaneidade.
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O herói Sepé em duas versões : O Uraguai e Sepé - o morubixaba rebelde

Oliveira, Ellen dos Santos 25 January 2016 (has links)
This paper presents Sepé. Also famous hero, from the perspective of literary heritage left by Basilio da Gama, in the Uraguai (1769), but as points Bakhtin (1981), an emblematic figure of a historical universe, mythical and cultural beyond the scope of this heritage gaining independence such that allows you to cycle through historical events, artistic and diverse literary. One of these manifestations is Sepe, the rebel morubixaba (1964), Fernandes Barbosa, part of a group of literary productions whose base (re) of the Indian story-telling Sepé Tiaraju, since for 144 years the only literary version known was the range. These works are The lunar Sepe (1913), poem Simoes Lopes Neto, Tiaraju (1945), historical novel Manoellito of Ornella, the mainland (1949), a novel by Erico Verissimo, Sepe - the rebel morubixaba (1964), poem epic Fernandes Barbosa, and Sepé Tiaraju - Romance of the Seven Peoples Mission (1975), novel Alcy Cheuiche, whose version is adapted to comics. Note, with such productions, a landmark move that paves the way for a vast cultural artistic production recognition and reaffirmation of the Indian heroism. Conceiving Sepe, the rebel morubixaba as a hypertext The Uraguai, believing that the story of Sepé Tiaraju out distorted by Basilio da Gama, Fernandes Barbosa rewrites the history of the Indian hero, giving it a new meaning and new life. In his rewriting, it uses several tricks to give the work a garment and a feature that the poet believes, are worthy of the indigenous hero Sepé Tiaraju, the warrior Lunar. Therefore, this work is intended to make a comparative reading between two literary works, one of the eighteenth century, the Uraguai, and one twentieth, Sepe - the rebel morubixaba, and from that read, analyze and explore the profile of hero these two epic poems, watching as the modern epic dialogues with the neoclassical epic, is to rewrite it, is to overcome it. This highlights the mimetic character, in the sense of emulation, the literary text. This is when a writer is motivated to imitate another, either to match up or overcome it. In the case studied, Fernandes mimics Gama, when writing his epic poem based on the story of Sepé Tiaraju in order to overcome it. With his attempt he just entering his poem in the national epic tradition. This work addressed the contemporary theory of the epic developed by Anazildo Silva (1984), and treated by Ramalho and Silva (2007); Ramalho (2013); Silva (2012); and Neiva (2009; 2012). Were also worked the concepts of dialogism Bakhtin (1981; 1997; 2006), intertextuality Kristeva (1974), hypertextuality of Genette (2010), among others. On the historical, social and cultural context were useful studies developed by Candido (1984; 1999; 2006a; 2006b), Teixeira (1999), Verney (1952), Oliveira (2010), Nunes (2013), Rue (2009) Carvalho (1987), among others. / Este trabalho parte de Sepé. Também herói famoso, sob a ótica da herança literária deixada por Basílio da Gama, em O Uraguai (1769), mas, tal como aponta Bakhtin (1981), uma figura emblemática de um universo histórico, mítico e cultural que ultrapassa o âmbito dessa herança, ganhando independência tal que lhe permite circular por manifestações históricas, artísticas e literárias diversas. Uma dessas manifestações é Sepé, o morubixaba rebelde (1964), de Fernandes Barbosa, que integra um grupo de produções literárias que tem como base a (re) contação da história do índio Sepé Tiaraju, já que por 144 anos a única versão literária conhecida era a de Gama. Essas obras são O lunar de Sepé (1913), poema de Simões Lopes Neto, Tiaraju (1945), romance histórico de Manoellito de Ornella, O continente (1949), romance de Érico Veríssimo, Sepé – o morubixaba rebelde (1964), poema épico de Fernandes Barbosa, e Sepé Tiaraju – romance dos Sete Povos da Missão (1975), romance de Alcy Cheuiche, cuja versão é adaptada para histórias em quadrinhos. Nota-se, com tais produções, um movimento divisor de águas que abre caminhos para uma vasta produção artística cultural de reconhecimento e reafirmação do heroísmo do índio. Concebendo Sepé, o morubixaba rebelde, como um hipertexto de O Uraguai, acreditando que a história de Sepé Tiaraju fora falseada por Basílio da Gama, Fernandes Barbosa reescreve a história do herói indígena, dando a ela um novo sentido e um novo fôlego. Em sua reescrita, ele utiliza vários artifícios para dar à obra uma roupagem e uma feição que, o poeta acredita, sejam dignas do herói indígena Sepé Tiaraju, o guerreiro Lunar. Assim sendo, neste trabalho pretende-se fazer uma leitura comparativa entre duas obras literárias, uma do século XVIII, O Uraguai, e outra do XX, Sepé - o morubixaba rebelde, e, a partir dessa leitura, analisar e explorar o perfil do herói nesses dois poemas épicos, observando como o épico moderno dialoga com o épico neoclássico, seja para reescrevê-lo, seja para superá-lo. Isso evidencia o caráter mimético, no sentido de emulação, do texto literário. Isto é, quando um escritor é motivado a imitar outro, seja para igualar-se ou superá-lo. No caso estudado, Fernandes imita Gama, ao escrever seu poema épico baseado na história de Sepé Tiaraju, a fim de superá-lo. Com sua tentativa ele acaba inserindo seu poema na tradição épica nacional. Esse trabalho abordou a teoria contemporânea sobre o épico desenvolvida por Anazildo Silva (1984), e tratadas por Ramalho e Silva (2007); Ramalho (2013); Silva (2012); e Neiva (2009; 2012). Também foram trabalhados os conceitos de dialogismo de Bakhtin (1981; 1997; 2006), intertextualidade de Kristeva (1974), hipertextualidade de Genette (2010), entre outros. Sobre o contexto histórico, social e cultural foram úteis os estudos desenvolvidos por Candido (1984; 1999; 2006a; 2006b), Teixeira (1999), Verney (1952), Oliveira (2010), Nunes (2013), Arruda (2009) e Carvalho (1987), entre outros.
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Graças a Deus, tudo é mistério : a religiosidade como regionalidade em Sagarana, de Guimarães Rosa

Teixeira, Jorgemar 04 August 2017 (has links)
Este trabalho analisa os contos de Sagarana, de João Guimarães Rosa, sob a perspectiva da religiosidade e da regionalidade. Pretende-se demonstrar como a religiosidade contribui para a construção dos personagens, do ambiente, do enredo, revelando traços da regionalidade sertaneja. A cultura do sertão rosiano está de tal forma imbricada nos elementos da cultura religiosa, que a religiosidade sertaneja emerge das mais distintas circunstâncias na obra. Seja por nomes de lugares e pessoas, seja por superstições e rituais, festas populares e abundantes menções a Deus e aos santos, a religiosidade irrompe no imaginário coletivo dos nove contos do primeiro livro de Rosa. Assim, a religiosidade torna-se um dos componentes culturais que mais contribuem para a composição da regionalidade ali representada, pois dialoga diretamente com as crenças e tradições locais, recorrendo aos aspectos emocionais que muitas vezes atuam como força motriz dos personagens e mantêm a dinamicidade dos enredos. No decorrer das análises, as observações deste trabalho fundamentam-se nos estudos de literatura, cultura, regionalidade e religiosidade. Sustenta-se que a religiosidade, como manifestação cultural, favorece a estruturação do ambiente sertanejo na ficção de Guimarães Rosa e que o modo característico de o sertanejo lidar com a religiosidade colabora para fundamentar o espaço cultural representado na obra. / This master’s thesis analyzes short stories of Sagarana, written by João Guimarães Rosa, from the perspective of religiosity and regionality. It aims to demonstrate how religiosity contributes to the construction of the characters, the ambience and the plot, revealing traces of the regionality of the Brazilian countryside known as “sertão”. The culture of the “sertão” imagined by Guimarães Rosa is connected to the elements of the religious culture, so that the religiosity comes out of the most different circumstances in the work. In the nine short stories of Rosa's first book, the religiosity erupts in the collective imaginary. This can be observed in places and people’s names, superstitions, rituals, popular festivals and mentions of God and saints found in Sagarana. Thus, religiosity becomes one of the cultural components that best contributes to the composition of the regionality represented in the work, because it dialogues directly with the local beliefs and traditions, using the emotional aspects that often act as a force of the characters and maintain the dynamicity of the plots. During the analysis, the observations of this research are based on studies of literature, culture, regionality and religiosity. It is believed that religiosity, as a cultural manifestation, favors the structuring of the ambience of the “sertão” in Guimarães Rosa’s fiction and the way in which the characters deal with religiosity collaborates to substantiate the cultural field represented in the work.
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Representações sobre a cultura escolar no romance Doidinho (1933), de José Lins do Rego Cavalcanti (1901-1957)

Matos, Miriam Ferreira de 03 March 2017 (has links)
This study has as general objective to understand the representations about the school culture in the novel "Doidinho" (1933), by José Lins do Rego Cavalcanti, in the trajectory of Carlos de Melo (Carlinhos). This novel, of an autobiographical nature, is a continuation of the “Menino de Engenho (1932). In this sense, I raised the different practices recorded by the character / narrator, including school space, school practices, physical and psychological punishment, values and rituals. Thus, the literature consulted and the contribution of authors within the school culture (FORQUIN, 1993; JULIA, 2001; FRAGO, 1995), allowed us to find some representations, understood in the sense of Chartier (1999) on the educational process and the educational experiences that were gradually being structured in Brazil, between the nineteenth and early twentieth centuries. The time frame for the study corresponded to the 1930s, anchored in the first edition of the novel "Doidinho" edited by Editora Ariel, Rio de Janeiro. In the plot narrated by the writer, he builds the character named Carlinhos who sees, experiences, acts, conditions the action, conflicts and constantly questions the school world and its educational practices. This research fits in the field of History of Education, inspired by the New Cultural History, in authors such as Le Goff (1990), Burke (2001) without losing sight of the interweaving between literature and biographical novel. The data collection was carried out in the work of José Lins do Rego, in dialogue with the collected literature, thus allowing the description and analysis of the representative elements of the school culture in the aforementioned novel. In the findings it was possible to understand the representations of the school space as "prison", "jail", "cage"; of the teacher as "executioner", "sadist", "flagellator of boys"; school practices and content, and above all, the loss of identity, understood by the "mutilation of the self." These representations present in the novel are similar to other elements of the school culture in the period, such as boarding schools and seminars. / Este estudo tem como objetivo geral compreender as representações sobre a cultura escolar no romance Doidinho (1933), do escritor paraibano José Lins do Rego Cavalcanti, na trajetória da personagem Carlos de Melo (Carlinhos). Esse romance, de natureza autobiográfica é uma continuidade do Menino de Engenho (1932). Nesse sentido, foram levantadas as diferentes práticas registradas pelo personagem/narrador, compreendendo o espaço escolar, práticas escolares, castigos físicos e psicológicos, valores e rituais. Portanto, as leituras realizadas e a contribuição de autores consultados no âmbito da cultura escolar (FORQUIN, 1993; JULIA, 2001; FRAGO, 1995) permitiram encontrar algumas representações, entendidas no sentido de Chartier (1999), sobre o processo educacional e as experiências educacionais que foram aos poucos se estruturando no Brasil, entre o final do século XIX e início do século XX. A escolha do recorte/período para o estudo correspondeu à década de 1930, ancorada na primeira edição do romance Doidinho, publicado pela Editora Ariel, Rio de Janeiro. Nas tramas narradas pelo escritor, ele constrói a personagem Carlinhos, que enxerga, vivencia, age, condiciona a ação, conflita e questiona constantemente o mundo escolar e suas práticas educativas. Essa investigação enquadra-se no campo da História da Educação, inspirada na Nova História Cultural, em autores como Le Goff (1990) e Burke (2001), sem perder de vista o entrelaçamento entre literatura e romance biográfico. O levantamento de dados foi realizado na obra de José Lins do Rego, em diálogo com a literatura levantada, permitindo assim a descrição e a análise dos elementos representativos da cultura escolar no mencionado romance. Nos achados foi possível entender as representações do espaço escolar como “prisão”, “cárcere”, “gaiola”; do professor como “carrasco”, “sádico”, “flagelador de meninos”; das práticas e conteúdos escolares e, sobretudo, da perda da identidade, compreendida pela “mutilação do eu”. Essas representações presentes no romance são similares a outros elementos da cultura escolar no período, como em internatos e seminários.
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O diálogo com o invisível na poética do entrelugar de Dora Ferreira da Silva / The dialogue with the invisible in the Dora Ferreira da Silva's poetry of between place

Roque, Maura Voltarelli, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Aparecido Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T03:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roque_MauraVoltarelli_M.pdf: 1840200 bytes, checksum: 6b7c506e1fe78869236b908ac33c4565 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Esta dissertação de mestrado realiza um estudo da obra da poeta contemporânea brasileira Dora Ferreira da Silva, buscando compreender alguns de seus procedimentos poéticos fundamentais a partir da análise crítica de sua obra. Dentre esses procedimentos está a realização de um "diálogo com o invisível" por meio do qual a poeta chama e afirma imagens míticas, de um tempo outro, afirmando-as no presente contra a sua desaparição. Neste sentido, sua poética realiza a sobrevivência dessas imagens que voltam e se fazem novamente possíveis no presente, esse tempo de carência, ausente de deuses. Na realização de tal diálogo com o invisível, buscamos também mostrar a constituição do que pensamos ser um lugar fundamental na construção de sua poética: o espaço do entrelugar, essa zona de indefinição, situada em um intervalo, onde a poeta, em um duplo movimento, se situa entre potências opostas, como mito e logos, sombra e luz, morte e vida, que coexistem em sua obra poética, deixando que ela se mostre em sua materialidade, na artesanal operação sobre as palavras, e não se deixe ver, ou não se deixe dizer totalmente, em sua proximidade com o mito. Nesse entrelugar que faz dela, antes de tudo, moderna, a poesia de Dora Ferreira da Silva confunde e indetermina e, como diria Vilém Flusser, fascina, como tudo que ainda não foi descoberto / Abstract: This dissertation realizes a study of the work of contemporary Brazilian poet Dora Ferreira da Silva, trying to understand some of their basic poetic procedures from critical analysis of her work. Among these procedures is the realization of a "dialogue with the invisible" through which the poet calls and affirms the mythical images of another time, stating them at the present against their disappearance. In this sense, her poetic realizes the survival of these images, they come back and become again possible in our time, this time of poverty and penury, absent from the gods. In the realization of the dialogue with the invisible, we also try to show the constitution of what we think is a fundamental place in the construction of her poetry: the space of the between-place, this area of uncertainty, situated in a interlude, where the poet, in a double movement, is between opposing powers such as myth and logos, shadow and light, death and life, that coexist in her poetic work, letting it show in its materiality, artisan operation on the words, and do not get to see, or do not be mean totally, in its proximity to the myth . In this between-place, that makes it, above all, modern, the Dora Ferreira da Silva's poetry confounds and indeterminate and, like say Vilém Flusser, fascinates, as all that has not yet been discovered / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestra em Teoria e História Literária
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A confederação dos tamoios e Os timbiras : historicidade do índio brasileiro

Palmeira, Ariene Braz 23 February 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Não consta / Este trabalho pretende realçar algumas considerações acerca da representação da história indígena em duas obras épicas indianistas brasileiras, com foco, sobretudo, na resistência dos indígenas ao processo de colonização. De forma sintética, são alguns os pontos de vista em relação ao índio brasileiro: nos séculos XVI, XVII e XVIII, os índios constituíam um povo selvagem e pagão a ser catequisado e convertido; no século XIX, a partir da filosofia moral europeia, ou eram bons selvagens, quando se submetiam à colonização, ou abomináveis antropófagos, quando a ela resistiam. Ainda no século XIX, quase extintos, foram literária e artisticamente tomados como os símbolos nobres do Brasil independente. Hoje eles são ora os puros paladinos da natureza ora os inimigos internos, instrumentos da cobiça internacional sobre a Amazônia. Diante desse quadro contrastante, este trabalho procura, através da leitura crítica dos poemas épicos A Confederação dos Tamoios (1856), de Gonçalves de Magalhães, e Os Timbiras (1857), de Gonçalves Dias, realizar um estudo das personagens indígenas presentes nessas epopeias sob a perspectiva literária, histórica e antropológica. Ao final, o que deve ficar claro é que a atual posição especial dos índios na sociedade brasileira lhes advém de seus direitos históricos nesta terra: direitos constantemente desrespeitados, inclusive no âmbito das representações literárias, mas essenciais para sua defesa e para que tenham acesso verdadeiro a uma cidadania da qual podem ser excluídos. Assim, destacamos que a obras literárias selecionadas contribuem de maneira significativa para explorarmos as relações interculturais entre texto e sociedade. Isto é, discorreremos acerca da importância de investigações de obras épicas que tratem do indianismo no Brasil, pois esse campo de pesquisa corrobora com a desconstrução de representações parciais da história pelo viés literário, ainda que não desmereçamos a importância do gênero épico como forma de circulação de aspectos culturais, míticos, históricos e estéticos, que as obras épicas nos permitem revisitar. A base teórica e crítica utilizada tem, como principais fontes: Ana Piñón, Anazildo Vasconcelos da Silva, Christina Ramalho, Danilo Zioni Ferreti, Maria Helena Rouanet, Manuela Carneiro da Cunha, Pedro Paulo Funari, , Ronaldo Vainfas, Saulo Neiva e Wilson Martins.
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Machado de Assis e a República de "A Semana" : literatura, imprensa e práticas populares (1892-7) / Machado de Assis and the Republic of "A Semana" : literature, press and popular practices (1892-7)

Cardozo de Souza, Ana Paula, 1984- 02 September 2015 (has links)
Orientador: Jefferson Cano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T16:57:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CardozodeSouza_AnaPaula_M.pdf: 1873419 bytes, checksum: 70ca46cb40404012f5ced087c43c2195 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: As crônicas de Machado de Assis revelam vários aspectos da sociedade brasileira do século XIX. Esta dissertação tem por objetivo analisar "A Semana", a última e mais longa série do literato, publicada entre os anos de 1892 e 1897, que pode dizer muito sobre os primeiros anos da República vistos pelos olhos do cronista. Em decorrência da extensão da série, priorizo aqui a visão do cronista sobre a criminalização e a repressão das práticas populares no período. Analiso também a recorrência desses assuntos nas demais colunas de seu veículo original de publicação, a Gazeta de Notícias, visando contribuir para a ampliação do conhecimento acerca do período inicial do regime republicano e da obra machadiana. Procurei traçar ainda o perfil do narrador ficcional dessa série e de sua importância para a compreensão destes textos / Abstract: Machado de Assis' "crônicas" reveal several aspects of the Brazilian society in the 19th century. Published between 1892 and 1897, "A Semana" is the author's last and longest series and tells us a lot about the first years of the Brazilian republic as seen by Machado de Assis. This dissertation prioritizes and analyzes his view of the criminalization and repression of popular practices in the period, as well as the recurrence of these topics in the other columns of "Gazeta the Notícias", the newspaper where the "crônicas" were originally published. By doing so, we intend to expand the knowledge of the initial period of the republican regime and Machado¿s work, as well as draw the profile of the fictional narrator of the series and its importance in the comprehension of these texts / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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A reconstrução histórica da cabanagem em “Lealdade” e da guerra civil moçambicana em “As Duas sombras do rio”

BARROS, Liliane Batista January 2015 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-05-26T22:00:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_ReconstrucaoHistoricaCabanagem.pdf: 1579665 bytes, checksum: 6b4184420187554271df957c4473b792 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-06-01T14:08:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_ReconstrucaoHistoricaCabanagem.pdf: 1579665 bytes, checksum: 6b4184420187554271df957c4473b792 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-01T14:08:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_ReconstrucaoHistoricaCabanagem.pdf: 1579665 bytes, checksum: 6b4184420187554271df957c4473b792 (MD5) Previous issue date: 2015 / Nesta tese, pretendemos analisar comparativamente a reconstrução histórica da Cabanagem e da Guerra Civil Moçambicana nos romances Lealdade (1997), de Márcio Souza e As duas sombras do rio (2003), de João Paulo Borges Coelho. Para tanto, apresentaremos um breve percurso histórico da colonização brasileira e moçambicana, bem como o período da independência e pós-independência, além do percurso teórico sobre o romance histórico, resistência, memória, bem como a teoria sobre o espaço, nesse caso o rio, que utilizamos como ferramenta de análise. Utilizando o rio como fio condutor de nossa análise. Na obra de Borges Coelho, a análise foi feita a partir das travessias das personagens pelos rios que foram desencadeadas pela chegada da guerra civil. Fixamos nossa leitura em Leónidas Ntsato personagem que metaforiza Moçambique dividido em dois pela guerra civil e destacamos o papel do narrador neste romance. Na narrativa de Márcio Souza acompanhamos as viagens de Fernando, narrador do romance, que tem sua biografia entrelaçada aos acontecimentos que desencadearão a Cabanagem anos mais tarde. Cada um com seu estilo, os dois romancistas revisitam as agruras das duas guerras que tem como palco o Norte do Brasil e de Moçambique que são espaços periféricos desde os tempos coloniais. / In this thesis, we aim at comparatively analyzing the historical reconstruction of Cabanagem and the Mozambican Civil War in the novels Lealdade (1997), by Márcio Souza and As duas sombras do rio (2003), by João Paulo Borges Coelho. In order to do so, we present a brief historical background of Brazilian and Mozambican colonization, as well as, the periods of independence and post-independence, besides the theoretical route on historical novels, resistance, memory, and the theory of space, in this case, the river , which we use as an analytical tool. In the work of Borges Coelho, the analysis was made from the crossing of the characters by rivers that were triggered by the arrival of civil war. We focus our reading in Leonidas Ntsato, a character that metaphorizes Mozambique divided in two by civil war and we highlight the role of the narrator in this novel. In the narrative of Márcio de Souza we follow the trips of Fernando, the narrator of the novel, which has its biography interconnected with events that would trigger the Cabanagem, years later. Each one at his own style, the two novelists revisit the hardships of the two wars that have as a scenery Northern Brazil and Mozambique which are peripheral spaces since colonial times. / Dans cette thèse, nous visons à comparer la reconstruction historique de Cabanagem et La guerre civile mozambicaine das les romans Lealdade (1997), de Márcio Souza et e As duas sombras do rio (2003), Jean-Paul Borges Coelho. Nous présentons un bref historique de la colonisation du Brésil et du Mozambique ainsi que la période de l'indépendance et de l'après-indépendance, et de cours théorique de la romance, la resistence, la mémoire historique et la théorie de l'espace, dans ce cas, le fleuve , que nous utilisons comme un outil analytique. Utilisation de la rivière comme fil de notre analyse. Le travail de Borges Coelho, l'analyse a été faite à partir des croisements des personnages par les rivières qui ont été déclenchées par l'arrivée de la guerre civile. Nous avons fixé notre lecture caractère Leonidas Ntsato métaphorise Mozambique divisé en deux par la guerre civile et de mettre en évidence le rôle du narrateur dans ce roman. Dans Le lecture dee Márcio Souza nous suivons le Voyage de Fernando, le narrateur du roman, qui a sa biographie entrelacés avec des événements qui déclenchent les années Cabanagem tard. Chacun avec son style particulaire, les deux romanciers revisiter les difficultés des deux guerres qui ont mis en scène au nord du Brésil et du Mozambique qui sont des espaces périphériques depuis l'époque coloniale.
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Nostalgia, fuga, prisão: campo e cidade em três romances brasileiros do século XX

Ignácio, Ewerton de Freitas [UNESP] 26 May 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-05-26Bitstream added on 2014-06-13T19:43:35Z : No. of bitstreams: 1 ignacio_ef_dr_sjrp.pdf: 860546 bytes, checksum: 793893dbf8512a3d2a55bc2bd2bc742b (MD5) / Este trabalho tem por finalidade analisar as relações que se estabelecem entre campo e cidade no contexto narrativo de Angústia (1936) de Graciliano Ramos, A cidade sitiada (1949) de Clarice Lispector, e de Noite (1954) de Érico Veríssimo, buscando evidenciar que se está diante de modalidades diferentes por meio das quais a maior ou menor atração tanto pela cidade quanto pelo campo – ou por um cenário mais próximo do natural – é interpretada como modos diversos do equívoco das personagens em relação à possibilidade de se realizarem plenamente, uma vez que tanto o universo citadino em que tais seres ficcionais se encontram, quanto os locais campestres, concretos ou simbólicos, pelos quais transitam – in loco ou por meio do devaneio –, deixam-se ler como espaços cuja configuração não lhes pode trazer aprazimento. Nesse sentido, tem-se, nesses três romances, protagonistas que figurativizam o desencantamento do homem moderno/contemporâneo com as idéias e utopias que cercaram a cidade, vislumbrando-a como lugar de oportunidades, de liberdade, de realização individual, de progresso, bem como o rechaçar de visões convencionais que, ao longo dos tempos, seja na cultura ou na literatura (WILLIAMS, 1989), consideraram o campo como local que, alheio à turbulência da cidade, conferiria paz, sossego e estado de plenitude pessoal a quem para seus domínios se encaminhasse. Constata-se que as obras supracitadas espelham o drama do indivíduo que, cada vez mais, é menos senhor de si mesmo em meio a espaços cujas promessas de êxito e realização pessoal constituem meras ilusões. / Not available.

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