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Preval?ncia, mortalidade e fatores associados ao muito baixo peso ao nascer em 4 coortes de nascimentos de Pelotas, BrasilVictora, J?lia Damiani 14 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Prematurity is a global health problem that results in high morbidity and mortality, especially in infants born with less than 32 weeks of gestational age and weighing less than 1500 grams (very low birth weight ? VLBW). Currently, prematurity is the leading cause of infant mortality and it is estimated that each year 15 million premature babies are born in the world. Health problems in short and long term are widely known in these newborns, such as pulmonary, cardiovascular, metabolic, neurological, infections, as well as vision and hearing deficiencies. Emotional and financial consequences are also being observed in these families, as well as high costs to health systems.
In order to elucidate the trend over the last decades of this group of newborns, this study was carried out to verify the prevalence, mortality and association with some risk factors. For this purpose, we used data from the Pelotas birth cohorts from 1982, 1993, 2004 and 2015 that cover all live births in the city in the year in question. Each birth was computed and anthropometric measures including weight were performed. After birth a perinatal questionnaire was applied to the mothers. Mortality was identified through visits to hospitals, cemeteries and registry offices, and from 2004 on, it was evaluated through the SIM (Mortality Information System). Over these years, 225 individuals were born alive weighing <1500g, which represented our object of study. In addition to this specific group we also observed the evolution of birth prevalence by birth weight groups and neonatal mortality (up to 28 days of life) also divided by weight. The reviews of number of births and mortality were descriptive. For the contingency tables (birth weight and mortality by weight), chi-square test for proportions was used and Poisson regression with robust variance was used to correlate the risk factors. The results showed that there was a significant increase in the prevalence of VLBW from the year 2004, which remained high in 2015. A significant reduction in neonatal mortality was observed over the years, both in this specific group and in general mortality. Regarding the risk factors studied, there was a significant relation found between lower family income (mainly between the poorest 60% and the richest 40%) and VLBW but no relation was found between VLBW and maternal age or type of delivery. With this study it was possible to aggregate knowledge and demonstrate the trend of this group of newborns over 33 years and to correlate some risk factors in a medium sized city that can represent the reality of a large part of Brazil.
In order to promote the reduction of the prevalence, mortality and morbidity of these newborns, investments in prevention as well as in the care of these newborns should be made. Committees and prevention protocols are being created in different parts of the world. We hope to draw attention to this group of babies, contribute with our data and influence new studies on this very relevant topic. / A prematuridade ? um problema de sa?de global que resulta em alta morbimortalidade, principalmente em beb?s que nascem com menos de 32 semanas de idade gestacional e menores que 1500 gramas de peso (muito baixo peso ao nascer ? MBPN). Atualmente, a prematuridade ? a principal causa de mortalidade infantil e, a estimativa ? que, a cada ano, nas?am 15 milh?es de prematuros no mundo. Sequelas em curto e em longo prazo s?o amplamente conhecidas nesses rec?m-nascidos como doen?as pulmonares, cardiovasculares, metab?licas, neurol?gicas, infecciosas, al?m de problemas de vis?o e de audi??o. Consequ?ncias emocionais e financeiras est?o sendo observadas nas fam?lias, assim como um alto custo nos sistemas de sa?de.
Para auxiliar na compreens?o desta tend?ncia ao longo das ?ltimas d?cadas deste grupo de rec?m-nascidos foi realizado este estudo, que visou verificar a preval?ncia, a mortalidade e a associa??o com alguns fatores de risco. Para isto, foram utilizados dados das coortes de nascimentos de Pelotas dos anos de 1982, 1993, 2004 e 2015 que contemplam todos os nascidos vivos na cidade no ano em quest?o. Cada nascimento foi computado e medidas antropom?tricas incluindo o peso foram realizadas. Ap?s o nascimento foi aplicado ?s m?es um question?rio perinatal. A mortalidade foi identificada por meio de visitas a hospitais, cemit?rios, tabelionatos e cart?rios, sendo, a partir de 2004, avaliada por meio do SIM (Sistema de Informa??o de Mortalidade). Ao longo desses anos, nasceram vivos 225 indiv?duos pesando <1500g, que representaram o nosso objeto de estudo. Al?m de estudar este grupo espec?fico tamb?m observamos a evolu??o da preval?ncia de nascimentos por grupos de peso ao nascer e a mortalidade neonatal (at? 28 dias de vida) dividida por peso. As an?lises de n?mero de nascimentos e de mortalidade foram descritivas. Para as tabelas de conting?ncia (peso ao nascer e mortalidade por peso) foi utilizado o teste de qui-quadrado para propor??es e para correlacionar os fatores de risco foi empregada a regress?o de Poisson com vari?ncia robusta.
Os resultados demostraram que houve um aumento significativo da preval?ncia de MBPN a partir do ano de 2004, a qual se manteve alta em 2015. Foi observada uma redu??o importante na mortalidade neonatal ao longo dos anos, tanto desse grupo espec?fico quanto da mortalidade em geral. Sobre os fatores de risco estudados, houve rela??o significativa entre menor renda familiar (principalmente entre os 60% mais pobres e os 40% mais ricos) e MBPN, mas n?o foi encontrada rela??o entre MBPN e idade materna ou tipo de parto.
Com este estudo foi poss?vel agregar conhecimento e demonstrar a tend?ncia deste grupo de rec?m-nascidos ao longo de 33 anos e correlacionar alguns fatores de risco, em uma cidade de porte m?dio que pode representar grande parte da realidade brasileira.
Para promover a diminui??o da preval?ncia, mortalidade e morbidade dos rec?m-nascidos de MBPN, ? imprescind?vel que haja investimentos na preven??o, assim como na assist?ncia a estes rec?m-nascidos. Comit?s e protocolos de preven??o est?o sendo criados em diferentes partes do mundo. Esperamos chamar aten??o para este grupo de beb?s, contribuir com os nossos dados e influenciar novos estudos sobre este tema t?o relevante.
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Associação entre o baixo peso ao nascer e a depressão na gestação: impacto para o SUSMenezes, Letícia Oliveira de 14 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-14 / Low birth weight - LBW, an important factor in determining morbidity/mortality and sequels on
child development has an impact on costs to health systems. It is important
to study factors that influence it, as maternal health in prenatal period, estimated cost to the Health
System - SUS, by frequency of hospitalization. The study was nested in
a prospective cohort of women who received prenatal care registered and delivery by SUS
hospitals with intensivecare unit and intermediate in Pelotas, RS. Result that mothers with
depressive episodes during pregnancy, had RO = 3.94 and IC = 1.49; 10.36 in multivariate
analysis. After calculating the attributable fraction in population, it was obtained 36.17% of LBW
babies of mothers with depressive episode and costs resulting from those estimated in Brazil
of more than 76 million (reais), suggesting expansion of preventive and curative
actions to pregnant women in the area of mental health, enabling better health outcome of
infants and more appropriate use of SUS resources / O baixo peso ao nascer BPN está diretamente relacionado à morbimortalidade e seqüelas no
desenvolvimento infantil, tendo impacto nos custos dos sistemas de saúde. É importante avaliar
fatores que o influenciam, como a saúde no período pré-natal, estimando seu impacto no Sistema
Único de Saúde SUS, por internações. Este é um estudo prospectivo aninhado a uma coorte de
gestantes que realizaram pré-natal e parto exclusivamente pelo SUS nos hospitais com Unidade de
Tratamento Intensivo e Cuidados Intermediários Neonatais da cidade de Pelotas/RS no ano de
2008. As gestantes foram avaliadas no 2º trimestre e seguidas no pós-parto imediato. Entre os
resultados, concluiu-se que mães com episódios de depressão gestacional apresentam quase 4
vezes mais chances de ter um filho com BPN (RP = 3,94; IC 1,49 a 10,36). A partir do cálculo da
Fração Atribuível na População, estima-se que, na população geral, 36,17% dos bebês com BPN
foram de mães que tiveram episódio depressivo nesta direção, avalia-se um custo que pode
chegar a mais de R$ 76 milhões no Brasil. Sugere-se que a ampliação de ações preventivas e
curativas para as gestantes na área da saúde mental possibilita melhor desfecho de saúde dos
recém-nascidos e mais adequada utilização de recursos do SUS
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Perfil lipídico do concentrado com liofilizado de leite humano para alimentação de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso / Fatty acids profile from the concentrate with human milk freeze-dried for feeding very low birth weight preterm infantsVanessa Silva Bomfim 24 May 2018 (has links)
Introdução Os recém-nascidos de muito baixo peso (<1.500g) necessitam de aporte adequado de nutrientes para desenvolver-se satisfatoriamente. O leite humano é fundamental na sua alimentação, já que possui uma composição nutricional balanceada que inclui nutrientes essenciais, tais como os ácidos graxos poli-insaturados, incluindo os ácidos ômega 3 e 6, de extrema importância para o desenvolvimento do sistema nervoso central e retina. No entanto, apenas o leite materno pode não ser suficiente para suprir essas necessidades, necessitando, portanto, de suplementação. Atualmente, surgiu a possibilidade de adequação do leite humano acrescido de um concentrado com liofilizado do próprio leite humano, que foi desenvolvido neste trabalho. Objetivos determinar a quantidade de lipídios totais e o perfil lipídico do Leite Humano Baseline (LHB) e dos Concentrados com o liofilizado de Leite Humano em diferentes momentos (Leite Humano concentrado no período imediato - LHCI, Leite Humano concentrado no período de 3 meses - LHC3m e Leite Humano concentrado no período de 6 meses - LHC6m). Métodos Foram obtidas 50 amostras de leite humano de mulheres doadoras do Banco de Leite Humano da FMRP-USP que aceitaram participar do estudo. A quantificação de lipídeos ocorreu pelo Analisador de Leite Humano MIRIS® e o perfil de ácidos graxos foi determinado por CG-FID, SHIMADZU®. Resultados Houve uma concentração de lipídios totais no LHCI em relação ao LHB; a concentração (% em relação ao total de ácidos graxos) dos ácidos foi de: palmítico (C16:0) 22,30% LHB, 21,46% LHCI, 21,54% LHC3m e 21,95% LHC6m (p<0,01); oleico (C18:1n-9) 30,41% LHB, 30,47% LHCI, 30,55% LHC3m e 29,79% LHC6m (p=0,46); linoléico (C18:2 n-6) 19,62% LHB, 19,88% LHCI, 19,49% LHC3m e 19,45% LHC6m (p=0,58); araquidônico (C20:4 n-6) 0,35% LHB, 0,16% LHCI, 0,13% LHC3m e 0,15% LHC6m (p<0,01); ?- linolênico (C18:3 n-3) 1,32% LHB, 1,37% LHCI, 1,34% LHC3m e 1,34% LHC6m (p=0,14); docosahexaenóico (C22:6 n- 3) 0,10% LHB, 0,06% LHCI, 0,05% LHC3m e 0,06% LHC6m (p<0,01). Há modificações específicas em alguns ácidos graxos, no entanto a somatória de ácidos graxos por suas classes estruturais não apresentam diferenças. Conclusão Apesar das pequenas diferenças encontradas no perfil lipídico, o concentrado com leite humano liofilizado é um alimento que pode vir a atender as necessidades do recém-nascido, já que houve aumento dos lipídios totaise preservação dos nutrientes essenciais presentes apenas no leite materno, mas estudos clínicos ainda precisam ser feitos para avaliar a segurança e eficácia do concentrado como alimentação dos recém-nascidos de muito baixo peso. / Introduction Very low birth weight infants (<1,500 g) require adequate nutrient intake to develop satisfactorily. Human milk is essential in its diet, since it has a balanced nutritional composition that includes essential nutrients, such as polyunsaturated fatty acids, including omega 3 and 6 acids, of extreme importance for the development of the central nervous system and retina. However, only breast milk may not be sufficient to meet these needs, thus requiring supplementation. Nowadays, the possibility of adapting the human milk plus a concentrate with lyophilized from the human milk itself, which was developed in this work, has arisen. Objectives To determine the amount of total lipids and the lipid profile of Human Baseline Milk (LHB) and Concentrates with human milk lyophilized at different times (Human Milk Concentrated in the immediate period - LHCI, Concentrated Human Milk in the 3-month period - LHC3m and Human Milk Concentrated in the 6-month period - LHC6m). Methods Fifty samples of human milk from women donors of the Human Milk Bank of FMRP-USP who were accepted to participate in the study were obtained. Lipid quantification was performed by the MIRIS® Human Milk Analyzer and the fatty acid profile was determined by CG-FID, SHIMADZU®. Results There was a total lipid concentration in LHCI relative to LHB; the concentration (% of total fatty acids) of the acids was: palmitic (C16: 0) 22.30% LHB, 21.46% LHCI, 21.54% LHC3m and 21.95% LHC6m (p <0) , 01); oleic acid (C18: 1n-9) 30.41% LHB, 30.47% LHCl, 30.55% LHC3m and 29.79% LHC6m (p = 0.46); linoleic acid (C18: 2 n-6) 19.62% LHB, 19.88% LHCI, 19.49% LHC3m and 19.45% LHC6m (p = 0.58); arachidonic (C20: 4 n-6) 0.35% LHB, 0.16% LHCl, 0.13% LHC3m and 0.15% LHC6m (p <0.01); ?-linolenic acid (C18: 3 n-3) 1.32% LHB, 1.37% LHCI, 1.34% LHC3m and 1.34% LHC6m (p = 0.14); (C22: 6 n-3) 0.10% LHB, 0.06% LHCl, 0.05% LHC3m and 0.06% LHC6m (p <0.01). There are specific modifications in some fatty acids, however the sum of fatty acids by their structural classes do not present differences. Conclusion Despite the small differences found in the lipid profile, the concentrate with freeze-dried human milk is a food that can meet the needs of the newborn, since there was an increase in total lipids and preservation of essential nutrients present only in breast milk, butclinical studies still need to be done to evaluate the safety and efficacy of concentrate as a feed for very low birth weight infants.
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"Implantação de um grupo de apoio à mãe acompanhante de recém-nascido pré-termo e de baixo peso em um hospital amigo da criança na cidade de Recife/PE" / Implanting a support group to bedside accompanying mother of a premature and low birth weight at a child-friendly hospital in Recife/PE.Maria Gorete Lucena de Vasconcelos 13 August 2004 (has links)
A criação de estratégias de apoio assume importância fundamental na perspectiva do cuidado humanizado à mãe e família nas unidades neonatais. Assim sendo, o presente estudo tem como objetivos descrever a experiência de implantação de um Grupo de Apoio à Mãe Acompanhante (GAMA) em um hospital amigo da criança de Recife/PE, identificar o significado de ser mãe acompanhante e analisar os significados atribuídos à vivência no GAMA. Utilizou-se a abordagem qualitativa no delineamento de uma pesquisa-ação. O estudo foi realizado na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) na cidade de Recife/PE. A coleta de dados foi realizada por meio da observação e de entrevistas gravadas com 16 mães acompanhantes que participaram de cinco ou mais reuniões, sendo direcionada por duas questões norteadoras. As falas foram submetidas à análise de conteúdo, modalidade da análise temática. O projeto foi implantado pela pesquisadora congregando uma equipe multiprofissional e alunos de graduação de enfermagem, biologia e comunicação social da UFPE. No período de março a dezembro de 2003, participaram das atividades do GAMA 105 sujeitos, entre mães, pais, avós, irmãos, primos e cunhados. Da análise das entrevistas emergiram duas categorias com seus respectivos temas: 1. O ser mãe acompanhante do filho prematuro e de baixo peso ao nascer: o sofrimento pela separação da família e o apoio recebido; o alojamento materno como prisão; não admitindo a possibilidade de alta sem o filho; o alojamento materno enquanto espaço de novas amizades, aconselhamentos e conflitos; 2. A vivência materna no GAMA: a estratégia da escuta como terapia; o hospital como espaço para o riso e a descontração; a aquisição de força e o estabelecimento de vínculos afetivos. Considera-se que estratégias de apoio através da escuta e de atividades de lazer podem e devem ser acessadas pelos profissionais na prática clínica, consolidando uma concepção ampliada do fazer saúde no contexto hospitalar / The creation of support strategies becomes fundamentally important from the perspective of humanized care to mothers and families at neonatal units. Thus, this study aims to report on the experience of implanting a support group to bedside accompanying mothers (GAMA) at a child-friendly hospital in Recife/PE, identify the meanings of being a bedside accompanying mother and analize the meanings of group experience. A qualitative approach was used to outline an action research. The study was carried out at the Neonatal Care Unit (UIN) of the Federal University of Pernambuco (UFPE) Hospital das Clínicas in Recife/PE, Brazil. Data were collected through observation and interviews with 16 bedside accompanying mothers who participated in five or more meetings, which were guided by two questions and recorded. Discourse was submitted to content analysis, which is a mode of thematic analysis. The project was implanted by the researcher, joining a multiprofessional team and undergraduate nursing, biology and social communication students from UFPE. 105 subjects participated in GAMA activities between March and December 2003, including mothers, fathers, grandparents, siblings, cousins, nephews and nieces. The analysis of these interviews gave rise to two categories and their respective themes: 1. Being a bedside accompanying mother of a premature child and low birth weight: suffering caused by separation from the family and support received; the mothers room as a prison; not allowing for the possibility of discharge without the child; the mothers room as a space for new friendship, advice and conflicts; 2. The maternal experience in GAMA: the listening strategy as a therapy; the hospital as a space for laughing and relaxing; getting strength and establishing affective bonds. Clinical professionals can and must make use of support strategies through listening and leisure activities, in a broader conception of doing health in the hospital context.
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Relação de fatores de risco na gestação e peso ao nascer em crianças atendidas no Centro de Saúde Escola Butantã, cidade de São Paulo / Relationship of risk factors during pregnancy and birth weight in children attended at Health Center School of Butantã, city of Sao PauloJaqueline Christiane Lanaro Sgroi 05 March 2009 (has links)
O peso ao nascimento é, atualmente, reconhecido como um dos mais importantes parâmetros relacionado à morbi-mortalidade perinatal, infantil e da vida adulta. Constitui um complexo processo resultante de uma série de fatores de origem biológica, social e ambiental, com repercussões em curto prazo, já que é capaz de determinar a probabilidade de um recém-nascido de sobreviver ao período neonatal e também de longo prazo, uma vez que o baixo peso correlaciona-se a doenças crônicas na vida adulta, como diabetes, hipertensão arterial e obesidade. Este estudo objetivou identificar as seguintes variáveis relacionadas à gestação: idade materna; escolaridade; desejo da gravidez; paridade; acompanhamento pré-natal (incluindo período de início e número de consultas); morbidades associadas; ganho ponderal e tabagismo, além do tipo de parto e sexo das crianças e verificar suas relações com a incidência de baixo peso ao nascimento. Foram incluídas no estudo todas as crianças menores de um ano de idade matriculadas no Centro de Saúde Escola do Butantã no período de 02 de janeiro a 28 de dezembro de 2007. Tratou-se de uma pesquisa explicativa com estudo do tipo transversal. Na análise estatística dos dados, foi utilizado o programa SPSS versão 16.0. A análise estatística foi realizada por meio da técnica da Regressão Logística, para compor um modelo preditivo de risco de baixo peso. A análise bivariada através dos testes de Qui-Quadrado e Mann Whitney foi empregada previamente para selecionar as variáveis de composição do modelo para o tratamento estatístico final; para esta seleção o nível de significância foi fixado em 0,20. A casuística estudada foi composta de 383 crianças com menos de 11 meses completos. Destas, observou-se que 24 crianças (6,3%) apresentaram peso ao nascimento inferior a 2500 g. As seguintes variáveis foram significativamente relacionadas a baixo peso ao nascer: número de consultas pré-natal, tabagismo na gravidez, ganho de peso na gestação e hipertensão arterial. Com base nestes dados e utilizando a Técnica da Regressão Logística, compôs-se um modelo preditivo para baixo peso. Como exemplo: uma mãe que realizou até 5 consultas de pré-natal , que fumou na gravidez, ganhou menos de 8 kg na gestação e é hipertensa tem uma probabilidade de ocorrência de um filho com baixo peso de 87,8%. A identificação dos fatores de risco para baixo peso ao nascer pretende ensejar a implementação de ações voltadas à profilaxia de tais eventos no que se refere às condições maternas e ao desenvolvimento de estratégias de prevenção e controle de doenças futuras ao nível de serviços de assistência à saúde no tocante às crianças de risco. / Birth weight is recognized as one of the most important parameters related to perinatal, child and adult morbimortality nowadays. It is a complex process in which there are many biological, social and environmental factors involved. Birth weight is able to determine a newborns surviving probability in neonatal period. Low birth weight is correlated to chronic diseases in adulthood, such as diabetes, hypertension and obesity. This study aimed to identify the following variables related to pregnancy: maternal age, education, desire to get pregnant, parity, prenatal care (including time of onset and number of consultations); associated morbidity, weight gain and smoking, besides the type of delivery and sex of the children. We studied their relationship with the incidence of low birth weight. All the children under one year of age who were attended in the Health Center School of Butantã since January 02 to December, 28, 2007 were included in the study. Statistical software SPSS version 16.0 was used for data analysis. Logistic Regression technique was also used to compose a predictive risk model of low birth weight . The sample was composed by 382 children under 11 months. Of these, we observed that 24 children (6.3%) had birth weight less than 2500g. Chi Square and Mann Whitney tests were used to select the variables that composed the analysis, to which level of significance was set at 0.20. The following variables were significantly related to low birth weight in both tests: number of prenatal visits, smoking, weight gain during pregnancy and hypertension. Based on these results and using the technique of Logistic Regression, a predictive model for low birth weight was composed. For example: in a mother who held up to 5 pre-natal consultations, who smoked during pregnancy, won less than 8 kg during pregnancy and was hypertensive, the probability of a child with low weight was 87.8%. The identification of risk factors for low birth weight is very important to determine health and public actions directed to improve maternal conditions and, to children at risk,to reduce the morbidity rates related to low birth weight.
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Resultados perinatais em m?es adolescentes e adultas jovens na Regi?o NordesteAlmeida, Andr? Henrique do Vale de 21 February 2014 (has links)
Submitted by Nilma Vanessa Nunes Portugal (nilmaportugal@uefs.br) on 2015-07-23T00:05:32Z
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Previous issue date: 2014-02-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: unplanned pregnancy among adolescents is characterized as a challenge to global public health, encompassing a broader social context, the effect of which covers a range of factors harmful to the mother and fetus. Adolescents has emerged on the agendas of political control and pregnancy prevention, national and global level, in view of the high percentage of pregnant women in this group. Objective: To analyze the association between the outcome of low birth weight and sociodemographic characteristics, prenatal and delivery of adolescent and young adult mothers in the capitals and cities of the Northeast region, between 2011 and 2012. Method: a cross-sectional analytical study, hospital and regional basis, conducted in 2011 and 2012. Information was obtained through interviews with postpartum women in the immediate postpartum maternal and data records and newborns. Multivariate analyzes obeyed three levels of hierarchy as conceptual theoretical model, being underweight the dependent variable birth. The distal level were included as variables socioeconomic aspects - origin, marital status, age, adequacy of education with age, occupation, and skin color. At the intermediate level, obstetric and prenatal characteristics - number of pre-natal, first pregnancy, smoking during pregnancy, alcohol consumption during pregnancy, and monitoring by different professionals in prenatal care. At the proximal level, factors related to obstetric characteristics - public funding for childbirth; prematurity, vaginal delivery, and complications in the current pregnancy. Results: Results: from the total of 3,906 interviewed women, 9.7% were underweight fetuses; postpartum women who had less than six prenatal consultations showed a 1.8 times greater chance of having a newborn with low birth weight; being primigravida increased the chance of the occurrence of low birth weight by 1.5 times; prematurity raised 21 times the chance of this outcome, as well as complications in the current pregnancy increased by 1.6 times. The origin and age were not maintained significant association with the outcome of low birth weight, after adjustment for the intermediate and proximal levels, however, functioned as mediating variables in explaining the phenomenon studied. Conclusions: low birth weight is an important indicator of maternal and child health, in addition to measuring social development, particularly among adolescents and young adults, where the lack of family support and the society can have negative effects on the health and survival of newborns. Associated with multiple causes, being critical, therefore, to increase access to prenatal care quality and better use of intersectionality between health services. / Introdu??o: a gravidez n?o planejada entre adolescentes caracteriza-se como um desafio para sa?de p?blica mundial, englobando um contexto social amplo, cujo efeito abrange uma gama de fatores prejudiciais para a m?e e seu concepto. As adolescentes tem se destacado nas agendas das pol?ticas de controle e preven??o da gravidez, em n?vel nacional e mundial, tendo em vista o elevado percentual de gestante neste grupo. Objetivo: analisar a associa??o entre as caracter?sticas sociodemogr?ficas, do pr?-natal e do parto de m?es adolescentes e adultas jovens com o desfecho do baixo peso ao nascer, nas capitais e munic?pios da regi?o Nordeste, no per?odo de 2011 e 2012. M?todo: estudo transversal, de base hospitalar e n?vel regional, realizado em 2011 e 2012. As informa??es foram obtidas por meio de entrevista com a pu?rpera no p?s-parto imediato e de dados dos prontu?rios maternos e dos rec?m-nascidos. As an?lises multivariadas obedeceram tr?s n?veis de hierarquia, conforme modelo te?rico conceitual, sendo a vari?vel dependente o baixo peso ao nascer. No n?vel distal, foram inclu?das como vari?veis os aspectos socioecon?micos ? proced?ncia; estado civil; faixa et?ria; adequa??o da escolaridade com a idade; ocupa??o; e cor da pele. No n?vel intermedi?rio, as caracter?sticas obst?tricas e de pr?-natal ? n?mero de consultas no pr?-natal; primigesta??o; fumo durante a gesta??o; consumo de bebida alco?lica na gesta??o; e acompanhamento pelo mesmo profissional no pr?-natal. No n?vel proximal, os fatores relacionados ?s caracter?sticas obst?tricas ? financiamento p?blico para o parto; prematuridade; tipo de parto, e intercorr?ncias na gesta??o atual. Resultados: do total de 3.906 pu?rperas entrevistadas, 9,7% apresentaram conceptos com baixo peso; as pu?rperas que realizaram menos que seis consultas no pr?-natal apresentaram uma chance 1,8 vezes maior de ter rec?m-nascido com baixo peso; ser primigesta aumentou a chance da ocorr?ncia do baixo peso em 1,5 vezes; a prematuridade elevou em 21 vezes a chance desse desfecho, assim como as intercorr?ncias na gesta??o atual elevaram em 1,6 vezes. A proced?ncia e a idade n?o mantiveram associa??o significante com o desfecho do baixo peso, ap?s ajuste pelas vari?veis dos n?veis intermedi?rio e proximal, contudo, funcionaram como vari?veis mediadoras na explica??o do fen?meno estudado. Conclus?es: os resultados indicam que a ocorr?ncia do baixo peso ? um fen?meno multicausal, sendo que a associa??o entre os indicadores socioecon?micos, obst?tricos e de pr?-natal apontam, a insufici?ncia do sistema de sa?de em atender as necessidades dessa parcela da popula??o da Regi?o Nordeste do pa?s.
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Baixo peso ao nascer e a poluição do ar no município de São Paulo / Low birth weight and air pollution in the city of São PauloMedeiros, Andréa Paula Peneluppi de 05 July 2004 (has links)
O peso ao nascer é um fator importante na determinação da morbi-mortalidade neonatal e da mortalidade pós-neonatal, sendo assim de grande importância para a saúde pública, dada a freqüência com que o mesmo ocorre. A Organização Mundial de Saúde considera o baixo peso ao nascer (BPN) como o fator isolado mais importante na sobrevivência infantil. Inúmeros fatores de risco têm sido descritos como associados à ocorrência de BPN, por exemplo, o tabagismo materno e o baixo nível sócioeconômico. Mais recentemente, a poluição do ar tem sido investigada como possível determinante do BPN. A distribuição do peso ao nascer na cidade de São Paulo (média 3.160g com 8,9% de BPN) é inferior àquela esperada quando se têm ótimas condições de crescimento fetal (média de 3.400-3.500g com 4-5% de BPN). Esta distribuição tem se mantido estável nos últimos 22 anos, apesar da evolução favorável do estado nutricional das gestantes, da assistência pré-natal e do hábito de fumar durante a gestação. No entanto, são altos os índices de poluição atmosférica em São Paulo, fator que pode estar afetando o desenvolvimento intra-uterino das crianças que aqui nascem. Este estudo foi realizado com a intenção de avaliar uma possível associação do baixo peso ao nascer e a poluição do ar no município de São Paulo. Para tanto foram analisados todos os nascimentos de mães residentes neste município nos anos de 1998 a 2000. As informações sobre esses nascidos vivos foram obtidas do SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos) através de seu instrumento, a Declaração de Nascido Vivo (DN). Os dados de poluição do ar foram obtidos junto à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) que forneceu os registros diários das concentrações de dióxido de enxofre (SO2), partículas em suspensão (PM10), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio (NO2). O efeito da exposição materna à poluição do ar, em cada trimestre da gestação sobre a incidência de recémnascidos de baixo peso foi examinado através de modelos de regressão linear e logística. A exposição materna ao PM10, CO, NO2 e SO2 durante o 1º trimestre de gestação mostrou associação estatisticamente significante com a diminuição no peso do recémnascido. Para um aumento na exposição média materna, durante o 1º trimestre de gestação, de 1ppm de CO, observou-se uma diminuição no peso de nascimento de 11,9g. / The birth weight is an important factor of the morbi-mortality neonatal determination and of the mortality neonatal, and then of big importance to public health, due frequency that it occurs. Therefore, the Health World Organization considers the low birth weight (LBW) the most important isolated factor in childhood survival. A lot of risk factors have been described as associated to LBW occurrence, for example, the mother smoker and low social-economic level(nível sócio-econômico). Recently, the air pollution has been investigated as possible LBW determinant. The distribution of birth weight in the city of São Paulo (average 3.160g with 8.9% of LBW) is inferior to that one expected when having good conditions of fetal growth (average between 3400-3500g with 4-5% of LBW). This distribution has been kept stable for the last 22 years, despite of favorable evolution of the nutritional state of the pregnants, pre-birth assistance and the habit of smoking during the pregnancy. However, the indices of atmospheric pollution are high in São Paulo, this factor can be affecting the development intra-uterine of the children that are born here. Considering the factor that the LBW prevalence in the city of São Paulo city has stayed stable for the last twenty years, that is, a high prevalence, and the fact of São Paulo has high rates of air pollution, its possible to suppose that the air pollution can be affecting the intra-uterine development of childhood are born. Therefore, it claims to realize a study to value a possible association of LBW and the air pollution in the city of São Paulo. All the births of mothers living in this city between 1998- 2000 were analysed. The information about these born-alive was obtained from Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) through of yours instrument, the Declaração de Nascido Vivo (DN). The information about air pollution was obtained from Compahia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), that supplied the daily registers of sulphur dioxide (SO2), particulate matter (PM10), carbon monoxide (CO), ozone (O3) and nitrogen dioxide (NO2). The effect of mother exposure to air pollution, each pregnancy trimester about the LBW prevalence was made on linear and logistic models. The maternal exposure to PM10, CO, NO2 and SO2 during the first trimester of pregnancy showed association statistically significant with the decrease in the weight of the new-born child. For an increasing in the maternal average exposure, during the first trimester of pregnancy, in 1 ppm of CO, was observed a decrease of 11.9g in the weight born.
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A desigualdade espacial do baixo peso ao nascer no BrasilLima, Marina Clarissa Barros de Melo 17 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-17 / Background:Low birth weight(LBW) isa risk factor formorbidity, infant and child mortality. In
Brazilthe highest percentages oflow birth weightoccur inregionsofbettersocio-economic status.
Objective: to know the spatial distributionofrates of lowbirth weight andcorrelation withsocial
indicatorsand service. Drawing: ecological, and Brazilian statesas units ofanalysis.
Methodologyused thetechnique ofspatial analysis, data from 2009SINASC, IPEAandIBGE.
Results:higher rates oflow birth weightare in the statesof the south/southeast,GlobalMoran: 0.267,
p=0.02.Clustersofhigh-hightypein the Southeastandlow-lowstates ofthe Amazon
region.Conclusion: Thespatial inequalityoflow birth weightreflectsthe socioeconomic conditionsof
the states. More developed regionsholdhigher rates oflow birth weight, therefore,the presenceof
the serviceandits usedodecrease infant mortalityandincrease theBPN / o baixo peso ao nascer (BPN) ? fator de risco para a morbidade, mortalidade
neonatal e infantil. No Brasil os maiores percentuais de baixo peso ao nascer ocorrem em regi?es
de melhor situa??o s?cio-econ?mica. Objetivo: conhecer a distribui??o espacial de taxas de baixo
peso ao nascer e a correla??o com indicadores sociais e de servi?o. Desenho: ecol?gico, tendo os
estados brasileiros como unidades de an?lise. Metodologia: utilizou-se t?cnica de an?lise espacial,
dados de 2009 do SINASC, IPEA e IBGE. Resultados: taxas maiores de baixo peso ao nascer
est?o nos estados da regi?o sul/sudeste, Moran Global: 0,267, p= 0,02. Aglomerados do tipo
alto-alto na regi?o Sudeste e baixo-baixo em estados da regi?o da Amaz?nia Legal. Conclus?o: A
desigualdade espacial do baixo peso ao nascer reflete as condi??es socioecon?micas dos estados.
Regi?es mais desenvolvidas det?m maiores taxas de baixo peso ao nascer, portanto, a presen?a do
servi?o e sua utiliza??o fazem diminuir a mortalidade infantil e aumentar o BPN
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Influência da atividade física durante a gravidez nos resultados perinatais / The influence of physical activity during pregnancy in the perinatal outcomeMariana Barbosa do Egito 10 November 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Atividade física tem mostrado exercer muitos benefícios para saúde materno-fetal. Porém ainda persistem dúvidas em relação à influência da atividade física durante a gestação na prematuridade e baixo peso fetal. Visto que a prematuridade e o baixo peso fetal são conhecidamente as maiores causas para mortalidade e morbidade infantil, torna-se fundamental investigar detalhadamente a relação entre atividade física materna e resultados perinatais.OBJETIVO: Avaliar prospectivamente o nível de atividade física materna, em função do gasto energético em atividade, durante o segundo e terceiro trimestres gestacionais e sua influência sobre resultados perinatais (recém-nascidos pequenos para idade gestacional PIG e prematuridade). MÉTODOS: Foi realizado um estudo epidemiológico, prospectivo, longitudinal e observacional. Em função do cálculo amostral realizado para o estudo a coorte foi composta por 325 gestantes saudáveis que realizavam pré-natal no grupo de baixo risco gestacional do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Foram inclusas apenas gestantes com até 25 semanas de gestação e feto único. Para avaliar a prática de atividade física materna utilizou-se no final do segundo e do terceiro trimestre de gestação o Questionário de Atividade Física na Gestação (PPAQ). Os dados clínicos utilizados para ajustar o modelo de regressão logística, bem como os resultados maternos e perinatais foram coletados do prontuário da paciente. Análise estatística: primeiramente foram criados os tercis de atividade física nos dois trimestres gestacionais estudados. Para responder o objetivo proposto foi utilizado Regressão Logística múltipla e dessa forma calculada a razão de chance (odds ratio) para cada variável da atividade física estudada com intervalos de confiança de 95% e nível de significância de 5%. RESULTADOS: No modelo de Regressão não-ajustado e também no modelo ajustado pelas variáveis controle analisadas, as variáveis da atividade física, bem como o tempo de trabalho semanal, não apresentaram associação estatisticamente significativa com a incidência de recém-nascidos PIG. Em relação à prematuridade, gestantes com maior nível de atividade física no segundo e terceiro trimestres gestacionais apresentam aproximadamente 63% e 61% respectivamente menos chance de prematuridade que gestantes com menor nível. CONCLUSÃO: O nível de atividade física no segundo ou terceiro trimestre gestacional, bem como o aumento ou diminuição no dispêndio energético em atividade, não está associado ao aumento no risco de recémnascidos pequenos para idade gestacional (PIG). Por outro lado, gestantes com maior nível de atividade física durante o segundo e também durante o terceiro trimestre de gestação apresentam menor chance de parto prematuro que gestantes com menor nível de atividade física nesses trimestres / INTRODUCTION: Physical activity has been shown to produce highly beneficial effects in terms of maternal/fetal health. However, there are still doubts as to the influence of physical activity during pregnancy as regards premature birth and low fetal weight. Seeing that premature birth and low fetal weight are known to be the greatest causes of infant mortality and morbidity, it is fundamental that the relationship between maternal physical activity and its perinatal effects be investigated in detail. OBJECTIVE: To assess the level of maternal physical activity prospectively, in terms of the expenditure of physical energy during the activity, during the second and third gestational trimesters, and its influence on the perinatal outcome (newborn children small for gestational age SGA and premature birth). METHODS: A prospective, longitudinal, epidemiological and observational study was undertaken. A cohort of 325 healthy pregnant women who were attending a prenatal care at the Hospital das Clínicas, of University of São Paulo school of Medicine, was composed on the basis of a sampling calculation. Only singleton pregnant women up to 25 gestational weeks were included. The Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ) was used for the assessment of the practice of maternal physical activity at the end of the second and third trimesters of pregnancy. The clinical data used to adjust the logistic regression model, as also the maternal and perinatal results, were collected from the patients´ case histories. Statistical analysis: first, the terciles of the physical activity undertaken during the two gestational trimesters studied were created. Multiple logistic analysis was used to fulfill the objective proposed and the odds ratio was thus calculated for each variable of the physical activity studied, with a 95% confidence interval and a 5% level of significance. RESULTS: Neither in the non-adjusted Regression model nor in the model adjusted in accordance with the control variables analyzed, did the variables of physical activity, or the duration of the working week, present any statistically significant association with the incidence of SGA neonates. With regard to premature births, patients with a higher level of physical activity in the second and third gestational trimesters presented, respectively, 63% and 61% less chance of premature birth than did those with a lower level. CONCLUSION: The level of physical activity in the second or third gestational trimester, as also the increase or reduction of the expenditure of energy during activity, shows no association with any increase in the risk of the birth of new-born small for gestational age (SGA) children. On the other hand, patients with a higher level of physical activity during the second as also during the third trimester present a smaller chance of premature labor than the patients with a lower level of physical activity during those trimesters
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Efeitos do uso de aditivo no leite humano cru da própria mãe em recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso / Effects of the use of additive in the raw human milk of mothers of very low birth weight preterm newbornsEvelyn Conti Martins 01 December 2008 (has links)
A nutrição do recém-nascido pré-termo de muito baixo peso representa um desafio para a equipe multiprofissional devido a condições especiais, como o metabolismo acelerado, diminuição das reservas orgânicas, maior risco de complicações associadas à imaturidade do sistema digestivo e a capacidade reduzida de adaptação frente a situações de sobrecarga hidro-eletrolítica. A preocupação com a nutrição do pré-termo justifica-se pela necessidade de promover velocidade de crescimento físico e desenvolvimento semelhantes à da vida intra-uterina. Objetivos: a) Geral; comparar o ganho ponderoestatural e a freqüência de complicações clínicas em recém-nascidos prétermo com peso inferior a 1500g, alimentados exclusivamente com leite humano cru da própria mãe, com e sem a suplementação de aditivo, até atingirem o peso de 1800g; b)Específicos: descrever e comparar o ganho pondero-estatural e a freqüência de complicações clínicas em recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1500g, alimentados exclusivamente com leite humano cru da própria mãe, com e sem a suplementação de aditivo, até atingirem o peso de 1800g. Métodos: Ensaio clínico prospectivo randomizado duplo-cego em 40 recém-nascidos pré-termo com peso de nascimento inferior a 1500g internados em unidade de terapia intensiva neonatal no período de agosto de 2005 a abril de 2007. Para detectar a diferença de 3,0g/Kg/dia no ganho de peso, com desvio padrão de 4,0g/Kg/dia com nível de significância de 5% e poder de teste de 80%, foi calculada uma amostra com 20 neonatos em cada grupo (controle e intervenção). Na análise estatística foram utilizados o teste exato de Fisher, t de Student, Kolmogorov-Smirnov e teste não paramétrico de Mann Whitney. Resultados: O ganho ponderal nos recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso que receberam leite humano cru da própria mãe com aditivo foi de 24,4g/dia e de 21,2g/dia no grupo que recebeu leite humano (p=0,075). Com relação ao comprimento, houve aumento de 1,09 cm/semana no grupo que recebeu leite humano cru da própria mãe com aditivo e 0,87cm/semana no grupo que recebeu leite humano puro (p=0,003). Quanto às complicações clínicas, não houve diferença significante com relação à intolerância digestiva, distensão abdominal, hipernatremia e episódios de infecção. Conclusões: A suplementação de aditivo no leite humano cru da própria mãe, na concentração de 5%, após a oferta hídrica da dieta atingir 100ml/Kg/dia e até o recém-nascido apresentar peso de 1800g, proporcionou ganho ponderal médio diário superior ao obtido no grupo controle, embora sem diferença significante. Houve aumento significativo do comprimento em relação ao grupo controle. Não foram observadas complicações clínicas relacionadas ao uso de aditivo no leite humano cru da própria mãe do recém-nascido pré-termo. / The nutrition of very low birth weight preterm newborns represents a challenge for a multiprofessional team due to special conditions, such as accelerated metabolism, reduction of organic reserves, higher risk of complications associated to the immature digestive system, and reduced capacity of adaptation in face of hydroelectrolytic overload situations. The concern with the preterm infant nutrition is justified by the need of promoting physical growth velocity and development similar to those in the intrauterine life. Objectives: a) General: to compare the ponderal-stature gain and the frequency of clinical complications in preterm newborns weighting less than 1500g, exclusively fed with their own mothers raw human milk with or without additive until reaching 1800g; b) Specific: to describe and compare the ponderal-stature gain and the frequency of clinical complications in preterm newborns weighting less than 1500g, exclusively fed with their own mothers raw human milk with or without additive until reaching 1800g. Methods: Prospective double-blind randomized controlled trial in 40 preterm newborns with birth weight lower than 1500g hospitalized in neonatal intensive care unit from August 2005 to April 2007. In order to detect the difference of 3.0g/Kg/day in the gain of weight, with standard deviation of 4.0g/Kg/day, significance level of 5% and power of test of 80%, a sample with 20 newborns in each group (control and intervention) was calculated. In the statistical analysis, Fisher exact test, t of Student, Kolmogorov-Smirnov test and Mann Whitney non-parametric test were utilized. Results: The ponderal gain in very low birth weight preterm newborns who have received raw human milk of their own mothers with additive was 24.4g/day and 21.2g/day in the group receiving human milk (p=0.075). In regard to the stature, there was an increase of 1.09 cm/week in the group receiving human milk of their own mothers with additive and 0.87cm/week in the group receiving pure human milk (p=0.003). As for clinical complications, there was no significant difference in regard to digestive intolerance, abdominal distension, hypernatremia and episodes of infection. Conclusions: The supplementation of additive in the own mother human milk, in the concentration of 5%, after the diet hydric offer supply reaches 100 ml/Kg/day and until the newborn weights 1800g, has allowed a daily average ponderal gain higher than that obtained in the control group, although with no significant difference. There was a significant increase of stature in regard to the control group. No clinical complications regarding the use of additive in the raw human milk of preterm newborns own mothers were observed.
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