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Specifika ošetřovatelské péče se zaměřením na potřeby a vývojovou péči novorozenců s extrémně nízkou porodní hmotností / Specifics of nursing care, focusing on the needs and developmental care for infants with extremely low birth weight

TOMKOVÁ, Věra January 2018 (has links)
Neonatology is a branch of medicine which consists of the medical care not only of healthy newborn infants, but also of the ill or premature ones. The number of the premature born infants increases constantly worldwide. It might be caused by women postponing their pregnancies, and very likely also by the growing number of pregnancies achieved by the assisted reproductive technologies. Thanks to improvements in perinatal care of risk pregnancies, guiding preterm labour, and development of neonatal intensive care, it has become possible to save more infants born at the very margin of viability with an extremely low birth weight. The diagnostic, therapeutic and nursing techniques have been developing steadily. It's the methods providing maximum comfort for the child and ensuring the quality of their later life that have been put into forefront. They are a set of measures, which do not disturb the child's reflex behaviour; they support its physiological stability, and thus foster growth and development of the immature organism. The aim of this diploma work is to map the specific needs of the newborn infants with an extremely low birth weight, to find out how these needs are satisfied during the first days after birth, and to determine, how the nursing care supporting the development of the infants takes place in the real life. The theoretical part of the diploma work is based on the scientific papers and resources. The empirical part is based on an observation method, which was carried out at the Neonatal Intensive Care Unit of the University Hospital in Pilsen. The survey proved that the infants' needs are not only on the biological level, but also on the emotional level, and they need appropriate sensomotoric stimulation. The outcomes of the observation show that the greatest problem of the newborn infants with an extremely low birth weight is to satisfy the biological needs i.e. breathing, feeding and defecation. The need of safety and stimulation was satisfied only partly. Based on the information collected by observing the nursing staff, it was possible to lay out areas with a potential to improve the individualized care of the newborns with an extremely low birth weight. These are, above all, the increased level of noise at the unit and thus the sense of sleep and wakefulness of the infants. Furthermore, it's the stimulation of the children and the communication with the parents. The outcomes of the empirical part of this diploma work will be presented at the seminar of the perinatal centre.
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Efeitos da estimulação tátil e cinestésica em recém-nascidos de muito baixo peso

Mendes, Eliane Norma Wagner January 2007 (has links)
Estudar os efeitos da estimulação tátil e cinestésica materna durante a hospitalização de recém-nascidos de muito baixo peso. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego onde foram incluídos recémnascidos pré-termo com peso de nascimento entre 750 g e 1500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Os critérios de exclusão foram: óbito antes de completar 48 horas de vida, presença de malformações maiores e recusa dos pais em participar do estudo. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos: o grupo intervenção (GI), que recebeu o cuidado padrão e a estimulação tátil e cinestésica, até quatro sessões por dia de 15 minutos de duração cada uma, e o grupo controle (GC), que recebeu exclusivamente o cuidado padrão.Participaram do estudo 104 recém-nascidos, 52 em cada grupo. Os grupos foram similares quanto à idade gestacional (GI: 29,7 1,6 sem.; GC:29,4 1,6 sem.), ao peso de nascimento (GI:1186 194 g; GC:1156 198 g), ao sexo, à incidência de PIG, à mediana do SNAPPE-II e ao número de óbitos. Os ganhos de peso, de comprimento e de perímetro cefálico foram semelhantes nos grupos. A ocorrência de sepse tardia foi significativamente superior no grupo controle (GI: 10,8%, n=5; GC:38,3%, n=18, p=0.005). O grupo intervenção recebeu alta hospitalar 7 dias antes do grupo controle (GI: 42 dias; IC 95%: 38-46 dias; GC: 49 dias; IC 95%: 42-56 dias). Pela regressão de Cox, o grupo intervenção teve a Hazard Rate de 1,85 (IC95%:1,09-3,13; p=0,023) para alta precoce. Conclusão: A estimulação tátil e cinestésica realizada pela mãe diminui o tempo de hospitalização e a freqüência de sepse neonatal tardia em recém-nascidos de muito baixo peso. / Aim: To study the effect of maternal tactile-kinesthetic stimulation on hospital stay and incidence of sepsis in very low birth weight infants. Methods: A masked randomized study was performed including infants of birth weight ≥ 750 and ≤ 1500 grams and gestational age ≤ 32 weeks were included. Exclusion criteria were: death before completing 48 hours after birth, presence of major malformations and parents’ refusing to participate in the study. Neonates were divided into: intervention group (IG) (standard care plus maternal tactile-kinesthetic stimulation, up to four daily sessions of 15 minutes each) and control group (CG). Results: In total, 104 very low birth weight infants were included, 52 in each group. Both groups were similar in gestational age (IG: 29.7 1.6; CG: 29.4 1.6 weeks), birth weight (IG: 1186 194; CG: 1156 198 grams), gender, number of small for gestational age infants, SNAPPE-II median score, and number of deaths. Gains in weight, length and head circumference during hospital stay were similar when comparing both groups. The incidence of late-onset sepsis was significantly lower in the intervention group (IG: 10.8%, n=5; CG: 38.3%, n=18, p=0.005). The intervention group was discharged from hospital 7 days before the control group (GI: 42; CI 95%: 38 – 46; CG: 49; CI 95%: 42 – 56). Using Cox regression model, the intervention group presented 1.85 HR (CI 95%:1.09-3.13; p=0.023) for early discharge. Conclusions: Maternal tactile-kinesthetic stimulation in very low birth weight infants decreases the length of hospital stay and the incidence of late-onset neonatal sepsis.
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Curvas de crescimento de pré-termos de muito baixo peso adequados e pequenos para a idade gestacional nos dois primeiros anos de vida

Schlindwein, Carolina Frank January 2008 (has links)
Introdução: Não há curvas de crescimento satisfatórias para lactentes pré-termo de muito baixo peso (PTMBP) até dois anos de idade corrigida (IC), considerando todos os avanços na assistência neonatal ocorridos nas últimas duas décadas. Objetivo: Elaborar curvas de peso, comprimento e perímetro cefálico até dois anos de IC para uma coorte de lactentes PTMBP; comparar as curvas dos adequados (AIG) e dos pequenos para a idade gestacional (PIG). Método: Uma coorte de lactentes PTMBP admitidos na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do nosso serviço até 24 horas após nascimento entre novembro/2003 até setembro/2005 foi estudada até dois anos de IC. Lactentes com malformações maiores, síndromes cromossômicas, infecções congênitas e aqueles com menos de três revisões nos primeiros dois anos ambulatório de seguimento foram excluídos. Peso, comprimento e perímetro cefálico foram aferidos rotineiramente até 2 anos de IC. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição. Resultados: Peso, comprimento e perímetro cefálico foram obtidos de 117 recémnascidos PTMBP (51 AIG e 66 PIG) e foram elaboradas curvas de crescimento para lactentes AIG e PIG. As curvas de peso, comprimento e perímetro cefálico de lactentes AIG e PIG têm o mesmo formato (p=0,211; p=0,193; p=0,463, respectivamente). As médias do peso, comprimento e perímetro cefálico com 40 semanas, 12 meses e 24 meses de IC são significativamente superiores entre lactentes AIG (p<0,01, Mixed Effect Models). Conclusão: As curvas de crescimento obtidas através desse estudo longitudinal são adequadas para monitorização do crescimento pós-natal de pré-termos de muito baixo peso AIG e PIG até 2 anos de IC. / Background: There are no satisfactory growth charts for very low birth weight (VLBW) infants from hospital discharge up to two years corrected age that take in consideration all the changes that occurred in neonatal care in the last twenty years. Objectives: To obtain weight, length and head circumference growth charts up to 2 year corrected age (CA) for a cohort of VLBW infants and, also to compare appropriate (AGA) and small (SGA) for gestational age growth curves. Methods: A cohort of VLBW infants admitted to our NICU up to 24 hours after birth from November 2003 through September 2005, and discharged from hospital was studied up to 2 years CA. Infants with major malformations, chromosomal syndromes, congenital infections (STORCH group), and those that had less than 3 appointments in the follow up clinic in the first two years were excluded. Weight, length, and head circumference were measured monthly up to 2 years CA. Results: Mean weight. Length, and head circumference were obtained from 117 newborns (51 AGA and 66 SGA). Growth curves for AGA and SGA infants were obtained. The weight, length, and head circumference growth curves had the same shape for AGA and SGA infants (p=0.211; p=0.193; p=0.463, respectively). Mean weight, length and head circumference at 40 weeks, 12 months and 24 months CA were significantly higher in AGA than in SGA infants (p<0.01, Mixed effect models). Conclusion: Growth curves obtained in this longitudinal study are adequate for monitoring post-natal growth of AGA and SGA VLBW infants.
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Análise do catch-up de crescimento de uma coorte de recém-nascidos prematuros

Oliveira, Gisele do Couto 14 August 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-02-02T12:59:38Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Gisele do Couto Oliveira.pdf: 3804725 bytes, checksum: 45e896c07dc1435809923cc413a2e8ac (MD5) / Approved for entry into archive by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-02-03T12:04:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Gisele do Couto Oliveira.pdf: 3804725 bytes, checksum: 45e896c07dc1435809923cc413a2e8ac (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-03T12:04:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Gisele do Couto Oliveira.pdf: 3804725 bytes, checksum: 45e896c07dc1435809923cc413a2e8ac (MD5) Previous issue date: 2015-08-14 / Introdução – O nascimento prematuro está associado a riscos de prejuízos a curto e longo prazo no crescimento, desenvolvimento, capacidade produtiva e qualidade de vida. Estudos sobre o crescimento de prematuros ainda são escassos e inconclusivos. Objetivo – Analisar o catch-up de crescimento de uma coorte de recém-nascidos prematuros atendidos no ambulatório de seguimento do Hospital Geral Universitário, Cuiabá – MT no período de 01/01/2005 a 31/12/2011. Método – Estudo observacional de coorte retrospectiva de pacientes prematuros acompanhados no ambulatório de seguimento de um hospital universitário no período de 01/01/2005 a 31/12/2011. Os dados do estudo foram obtidos a partir de revisão de arquivos e prontuários médicos. Curvas de crescimento foram construídas e analisadas conforme as curvas-padrão de Fenton e Organização Mundial de Saúde (OMS) a partir das medidas de peso, altura, perímetro cefálico e índice de massa corpórea (IMC) registradas em cada consulta. As medidas antropométricas foram avaliadas ao nascimento e às idades corrigidas de 40 semanas e 1 ano. O desfecho foi catch-up de crescimento. Associações entre grupos foram investigadas por análise univariada. Resultados: Foram estudados 276 prematuros, a média de peso ao nascimento foi 1.960g ± 540g e a média de idade gestacional foi 33,7 ± 2,1 semanas, 52,17% eram do sexo masculino, 64,59% eram de raça negra e 83,70% eram prematuros moderados a tardios. Cerca de 64% tinham baixo peso ao nascer, 17,03% eram pequemos para a idade gestacional (PIG), 8,70% tiveram crescimento intrauterino restrito (CIUR) e 54,05% evoluíram com restrição do crescimento extrauterino na alta hospitalar ou à idade corrigida de 40 semanas. Entre os PIG e CIUR, 75% eram prematuros moderados a tardios. A maioria realizou pré-natal (89,35%) em serviço público com média de consultas de 5,8 ± 2,06; nasceu por via cirúrgica (68%); recebeu alta em aleitamento materno exclusivo (76,72%) e permanecia amamentando aos 6 meses de idade corrigida (64,13%), com ou sem complementação com fórmula. As características maternas foram: mediana de idade de 24 anos, 59,31% com escolaridade acima de 8 anos, 69,88% tinham um companheiro e 40,12% tinham renda familiar per capita abaixo de 0,5 salário mínimo. A maioria das crianças apresentou catch-up de crescimento no primeiro ano de vida, com mediana de idade em dias para peso = 49 (23,0 – 126,0), altura = 121,5 (48,8 – 197,5), perímetro cefálico = 65 (27,5 – 122,5) e IMC = 60 (39,0 – 142,0). Não houve diferenças significativas entre sexos e subgrupos de idade gestacional, exceto para os prematuros menores de 28 semanas. As medidas das crianças à idade corrigida de 1 ano foram dentro do padrão da OMS, porém abaixo da média para peso, altura e perímetro cefálico e acima da média para o IMC. Conclusão: O perfil de crescimento dos prematuros acompanhados neste serviço foi semelhante ao relatado na literatura, exceto para o perímetro cefálico que apresentou catch-up mais tardio que o peso. Houve predomínio de prematuros moderados a tardios com elevada taxa de restrição de crescimento extrauterino, mas a maioria alcançou o catch-up no primeiro ano de vida, principalmente nos primeiros seis meses, mostrando que ambulatórios de seguimento são fundamentais para o crescimento adequado dos prematuros egressos de Unidade de Terapia Intensiva neonatal / Background - Premature birth is associated with risks of short and long-term damage on growth, development, production capacity and quality of life. Studies about the premature growth are still scarce and inconclusive. Objective - Analyze the catch-up growth of a cohort of premature infants seen at follow-up clinic of the Hospital Geral Universitário, Cuiabá - MT during the period from 01/01/2005 to 31/12/2011. Method - Retrospective cohort study of premature infants followed in a university hospital from 2005/01/01 to 2011/12/31. The data were obtained from a review of files and medical records. Growth curves were constructed and analyzed according to the standard curves of Fenton and WHO as of weight, height, head circumference and body mass index (BMI) recorded at each visit. The anthropometric measurements were assessed at birth and corrected ages of 40 weeks and 1 year. The outcome was catch-up growth. Associations between groups were investigated by univariate analysis. Results: 276 premature infants were analyzed, the mean birth weight was 1960 ± 540g and the mean gestational age was 33.7 ± 2.1 weeks, 52.17% were male, 64.59% were black and 83.70% were moderate/late premature. Approximately 64% were preterm low birth weight infants, 17.03% were small for gestational age (SGA), 8.70% had intrauterine growth restriction (IUGR) and 54.05% evolved with extrauterine growth restriction at discharge or at the corrected age of 40 weeks. Between SGA and IUGR, 75% were moderate/late premature. Most performed prenatal care (89.35%) in public service averaging 5.8 ± 2.06 consultations; born by surgery (68%); was discharged on exclusive breastfeeding (76.72%) and remained breastfeeding at 6 months of corrected age (64.13%), with or without supplementation with formula. Maternal characteristics were: median age of 24 years, 59.31% with education above 8 years, 69.88% had a companion and 40.12% had family income below 0.5 minimum wage. Most children reached growth catch-up in the first year of life with a median age in days for weight = 49 (23.0 to 126.0), height = 121.5 (48.8 to 197.5) head circumference = 65 (27.5 to 122.5) and BMI = 60 (39.0 to 142.0). There were no significant differences between sexes and gestational age subgroups, except for extremely preterm infants. The measures of children at the corrected age of 1 year were within the WHO standard, but below the average for weight, height and head circumference and above average for BMI. Conclusion: the growth pattern of premature followed in this hospital was similar to that reported in the literature, except for the head circumference that showed catch-up later that weight. There was a predominance of moderate to late preterm with high extrauterine growth restriction rate, but most achieved catch-up in the first year of life, especially in the first half, showing that follow-up clinics are essential for the proper growth of premature infants who were discharged from Neonatal Intensive Care Unit
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Comparação da Escala Brunet-Lézine modificada com as Escalas Bayley-III na avaliação do desenvolvimento infantil de 0-2 anos / Comparison between Brunet-Lézine modified scale and Bayley-III Scales in infant development assessment from 0-2 years old

Cardoso, Fernanda Guimarães Campos 02 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Cardoso.pdf: 538359 bytes, checksum: ddfd49e62f4350689060c50a17fe3dbf (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Diante do importante avanço nos cuidados perinatais das últimas décadas, houve um aumento no número de nascimentos de bebês cada vez mais prematuros e com peso mais baixo. Com isso, houve também um aumento na preocupação quanto ao desenvolvimento desses bebês expostos a diversos fatores de risco. O uso de escalas padronizadas e validadas é fundamental para a detecção de alterações e para o direcionamento precoce dessas crianças para a estimulação neuropsicomotora. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo comparar a escala Brunet-Lézine modificada com as escalas Bayley-III na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças nascidas com peso <1500g nos grupos de 1-6 meses, de 6-12 meses e de 18-24meses. Foram selecionados intencionalmente 88 participantes. Cada criança foi avaliada pelas duas escalas no mesmo dia, em ordem de aplicação aleatória, por dois avaliadores diferentes. Os escores da Bayley-III foram corrigidos com a redução de 7 pontos tendo em vista sua já criticada superestimação dos desempenhos. A análise estatística dos resultados foi feita pelo SPSS versão 17.0, onde, para comparar as médias das áreas nas duas escalas, foi utilizado o teste t pareado ou Wilcoxon. Para calcular a correlação entre as duas escalas, foi usado o teste de Pearson ou Spearman. A acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN) foram analisados na amostra agrupadamente. Não houve diferença entre os grupos em relação à variável peso (p=0,739) e idade gestacional (p=0,501). Na área da motricidade grosseira a escala Brunet-Lézine modificada apresentou maiores médias que a Bayley-III nos três grupos (p<0,001), com diferenças entre elas de 35,8 pontos no grupo 1, 32,2 pontos no grupo 2 e 22,1 pontos no grupo 3. Ainda na motricidade grosseira, a correlação entre as escalas foi moderada nos grupos 2 e 3 (&#961;=0,484, p=0,03 e &#961;=0,468, p=0,037, respectivamente). Na motricidade fina, a Brunet-Lézine modificada apresentou maiores médias nos grupos 1 e 2 (p=0,038 e p=0,001, respectivamente) com diferenças de 14,3 pontos no grupo 1 e 7,7 pontos no grupo 2. No grupo 3 as médias foram semelhantes (p=0,655), com diferença de 1,7 pontos em favor da Bayley-III. A correlação entre as escalas na motricidade fina foi moderada nos grupos 1 e 2 (&#961;=0,448, p=0,01 e r=0,489, p=0,02, respectivamente). Na linguagem, a Brunet-Lézine modificada também apresentou médias maiores nos três grupos (p<0,001, p<0,001, e p=0,001, respectivamente), com diferenças entre as médias de 55,4 pontos no grupo 1, de 12,2 pontos no grupo 2 e 14,1 pontos no grupo 3. A correlação entre a linguagem das duas escalas foi fraca no grupo 1 (&#961;=0,383, p=0,030) e forte no grupo 3 (r=0,890, p<0,001). Na sociabilidade, a Brunet-Lézine modificada apresentou maiores médias nos grupos 1 e 2 (p=0,002 e p<0,001, respectivamente) com diferenças de 24,9 pontos no grupo 1 e 32,2 pontos no grupo 2, enquanto no grupo 3 as médias foram semelhantes (p=0,204), com diferença de 4,2 pontos em favor da Bayley-III. A correlação da sociabilidade foi moderada somente no grupo 2 (r=0,435, p=0,008). Na motricidade grosseira, a Brunet-Lézine modificada apresentou valores de sensibilidade de 10%, especificidade de 96,2%, VPP de 25%, VPN de 89,3% e acurácia de 86,4%, com percentual diagnóstico de 4,5%, enquanto o da Bayley-III foi de 11,4%. Na motricidade fina, a Brunet-Lézine modificada apresentou valores de sensibilidade 20%, especificidade de 95,2%, VPP de 20%, VPN de 95,2% e acurácia de 90,9%, com percentual diagnóstico de 5,7% em ambas as escalas. Na linguagem, a Brunet-Lézine modificada apresentou valores de sensibilidade de 75%, especificidade de 95,2%, VPP de 43%, VPN de 98,8% e acurácia de 94,3%, com percentual diagnóstico de 8%, enquanto o da Bayley-III foi de 4,5%. Na sociabilidade, a Brunet-Lézine modificada apresentou valores de sensibilidade de 13%, especificidade de 96,3%, VPP de 25%, VPN de 91,7% e acurácia de 88,6%, com percentual diagnóstico de 4,5%, enquanto o da Bayley-III foi de 9,1%. A partir desses resultados, concluímos que: a Brunet-Lézine modificada superestimou o desenvolvimento em todas as áreas no 1º ano de vida e também na motricidade global e sociabilidade entre 18 e 24 meses; com exceção da linguagem, a Brunet-Lézine modificada apresentou reduzida capacidade diagnóstica; na área motora fina e linguagem da Bayley-III é preciso corrigir mais do que 7 pontos; a escala Brunet-Lézine modificada mostrou-se válida para a avaliação da linguagem no grupo de 18 a 24 meses; a Brunet-Lézine modificada apresentou baixa sensibilidade, alta especificidade, VPP baixo, VPN alto e acurácia aceitável em todas as áreas, no entanto, sugerimos cautela na interpretação dos resultados clínico-epidemiológicos.
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Desmame em rec?m-nascidos de muito baixo peso ao nascer no primeiro retorno ambulatorial ap?s a alta hospitalar

Maia, Cl?udia Rodrigues Souza 11 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ClaudiaRSM_TESE.pdf: 803341 bytes, checksum: 4b80db6759e5c55e59ad18903e148c6c (MD5) Previous issue date: 2010-11-11 / Investigate intrahospital and neonatal determinants associated to the weaning of very low birth weight (VLBW) infants. Methods: 119 VLBW (<1500g) infants 81 were monitored from July 2005 through August 2006, from birth to the first ambulatory visit after maternity discharge. This maternity unit uses the Kangaroo Method and the Baby Friendly Hospital Initiative. Results: Out of 119 VLBW infants monitored until discharge, 88 (75%) returned to the facility, 22 (25%) were on exclusive breastfeeding (EB) and 66 (75%) were weaned (partial breastfeeding or formula feeding). Univariate analysis found an association between weaning and lower birth weight, longer stays in the NICU and longer hospitalization times, in addition to more prolonged enteral feeding and birth weight recovery period. Logistic regression showed length of NICU stay as being the main determinant of weaning. Conclusion: The negative repercussion on EB of an extended stay in the NICU is a significant challenge for health professionals to provide more adequate nutrition to VLBW infants / O leite materno ? o alimento recomendado para rec?m-nascidos de risco, no entanto, baixas taxas de aleitamento materno s?o observadas entre eles na alta hospitalar, sobretudo para aqueles de muito baixo peso ao nascer. A identifica??o dos fatores de risco associados ao insucesso dessa pr?tica pode auxiliar na ado??o de novas condutas pela equipe multiprofissional que os assiste. Esse estudo tem por objetivo identificar determinantes maternos e neonatais intra-hospitalares associados ao desmame de rec?m-nascidos de muito baixo peso ao nascer (RNMBP) na primeira consulta ambulatorial ap?s a alta da maternidade. Todos os RNMBP (PN<1500g) nascidos de julho/2005 a agosto/2006 foram acompanhados do nascimento ao primeiro retorno ambulatorial em at? sete dias ap?s alta de Maternidade que adota o M?todo Canguru e a Iniciativa Hospital Amigo da Crian?a. Dos 119 RNMBP acompanhados at? a alta, 88 retornaram ao ambulat?rio. Destes, 22 (25%) encontravam-se em aleitamento materno exclusivo (grupo AME) e 66 (75%) j? haviam introduzido f?rmula infantil na dieta, sendo 63 (71,5%) associado ao uso de leite materno e 03 (3,5%) em uso exclusivo da f?rmula (grupo desmame). Na an?lise univariada, associaram-se ao grupo desmame (f?rmula exclusiva ou f?rmula+leite materno) o menor peso ao nascer e os maiores tempos de perman?ncia na UTI neonatal (UTIN), de interna??o total, de dieta enteral e para recupera??o do peso de nascimento. A regress?o log?stica demonstrou ser o tempo prolongado de interna??o na UTIN o principal determinante da introdu??o da f?rmula alimentar para alimenta??o dos RNMBP logo ap?s a alta da maternidade. Conclui-se que houve alto percentual de introdu??o de f?rmula no domic?lio, observada em consulta de retorno em at? 07 dias, e consequentemente baixas taxas de aleitamento materno exclusivo (AME). A longa perman?ncia em UTIN representou o principal determinante de risco sobre o AME e consiste um grande viii desafio para os profissionais de sa?de proporcionarem a alimenta??o mais adequada para os RNMBP. A atua??o conjunta de m?dicos neonatologistas, nutr?logo, nutricionistas, assistentes sociais, psic?logos e equipes de enfermagem na assist?ncia dos rec?mnascidos de risco na Unidade de Terapia Neonatal permitiu o trabalho em equipe interdisciplinar, objetivo primordial do Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias da Sa?de, trazendo viv?ncias enriquecedoras que s?o essenciais ao bom desempenho profissional e a relev?ncia de um atendimento mais humanizado, colaborativo e compartilhado
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Fatores contextuais e individuais associados ao baixo peso ao nascer no estado do Rio de Janeiro, 2000-2005 / Contextual and individual factors associated with low birth weight in the State of Rio de Janeiro

Raulino Sabino da Silva 27 April 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O baixo peso ao nascer (BPN) é um importante problema de saúde pública em todo o mundo, embora mais acentuado nas áreas menos desenvolvidas. Crianças com BPN apresentam um maior risco de morbidade e mortalidade durante o primeiro ano de vida e, aquelas que sobrevivem ficam mais expostas ao risco de desenvolver sequelas. No presente estudo, fatores individuais e contextuais, associados com o baixo peso, foram identificados com base em informações sobre nascido-vivos do estado do Rio de Janeiro, no período 2000-2005. Um modelo logístico multinível com dois níveis, municípios e mães, foi utilizado. Os resultados mostraram uma tendência de queda da proporção de baixo peso no Estado. Em média, a cada ano, a chance de uma criança nascer com baixo peso declinou aproximadamente 2%. O PIB per capita também se mostrou associado com o baixo peso ao nascer. Aumentos de R$ 5000,00 no PIB anual reduziu a chance de uma criança nascer com baixo peso em 2%. Mulheres adolescentes ou com 40 anos ou mais, assim como as solteiras e viúvas foram mais propensas a ter um filho com baixo peso. A chance de ter um filho com baixo peso diminuiu com o aumento da escolaridade da mãe, mas com pequena variação nas categorias acima de três anos de estudo. O tipo de hospital apareceu como forte preditor do BPN, com chance mais elevada de ter um filho com BPN entre mulheres cujo parto foi realizado em hospital público. Destaque deve ser dado para o efeito que o número de consultas pré-natal exerceu sobre o BPN. A chance de uma criança, cuja mãe realizou pelo menos sete consultas durante o pré-natal, nascer com baixo peso foi 44% menor do que a observada entre mães que realizaram até três consultas. A variância do componente aleatório estimada pelo modelo multinível indica que há uma variação significativa do baixo peso no nível municipal não-explicada pelas variáveis incluídas na análise. Estudos futuros devem procurar identificar esses fatores. Políticas públicas devem ser implementadas, focando não apenas na redução da prevalência do baixo peso, mas também no monitoramento dessas crianças, de modo a reduzir a chance de uma criança apresentar sequelas ou diminuir os danos por elas causados / Low birth weight (LBW) is a major public health problem worldwide, although more pronounced in less developed areas. LBW children are at greater risk of morbidity and mortality during the first year of life, and those who survive are most at risk of developing sequela. In this study, individual and contextual factors associated with low birth weight were identified based on information on births in the state of Rio de Janeiro from 2000 to 2005. A multilevel logistic model with two levels, municipalities and mothers, was used. The results showed a downward trend in the proportion of low birth weight in the state. On average, each year, the chance of a low birth weight declined approximately 2%. GNP per capita was also associated with low birth weight. Increases of R$ 5,000.00 in annual GNP reduced the chance of a low birth weight by 2%. Adolescents or women aged 40 years or more, as well as single women and widows, were more likely to have a child with low birth weight. The chance of having a child with low birth weight decreased as mother's education increased, but with little variation in the categories above three years of study. The type of hospital emerged as a strong predictor of low birth weight, with increased probability of having a child with LBW among women whose deliveries were performed in public hospitals. Emphasis must be given to the effect that the number of pre-natal consultations exerted on LBW. The chance of a child whose mother had at least seven visits during prenatal care, low birth weight was 44% lower than that observed among mothers who had up to three visits. The variance of the random component estimated by the multilevel model indicates that there is significant variation in the low-weight at the municipal level, not explained by variables included in the analysis. Future studies should seek to identify these factors. Public policies should be implemented, focusing not only on reducing the prevalence of low birth weight, but also on monitoring these children, in order to reduce the chance that a child has sequelae or decrease the damage they caused
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Cesariana e gestação múltipla : avaliação de seus impactos sobre a saúde infantil

Agranonik, Marilyn January 2013 (has links)
Introdução: O Brasil está passando por uma transição demográfica e epidemiológica, com melhorias na área da saúde. Apesar desse cenário, as taxas de baixo peso ao nascer (BPN) e a mortalidade infantil permanecem altas. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto do uso extensivo de tecnologias, como o parto cesáreo e a concepção assistida, sobre resultados perinatais, durante os últimos 16 anos. Esse objetivo foi dividido em duas partes: (1) avaliação do impacto do aumento da taxa de parto cesáreo no BPN, de acordo com tipo de hospital (privado, público ou misto) e (2) avaliação do impacto das taxas de nascimentos múltiplos nas taxas de mortalidade infantil. Métodos: Estudo observacional de todos os nascidos vivos registrados entre 1996 e 2011, em Porto Alegre (RS). Características maternas, do parto, de assistência e do recém-nascido foram obtidas através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Informações sobre a mortalidade foram obtidas a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), apenas no período de 1996-2010. No estudo do BPN, os nascimentos múltiplos foram excluídos. A análise de tendência foi realizada através de modelos de regressão joinpoint. A Regressão de Poisson foi utilizada para calcular o risco relativo para BPN ao longo do período, ajustado pelas covariáveis. O modelo de Equações de Estimação Generalizadas foi utilizado para avaliar o risco relativo para mortalidade infantil entre gemelares e nascimentos únicos ao longo do período, ajustado pelas covariáveis. Foi calculado o risco atribuível populacional, para avaliar o impacto dos gêmeos dizigóticos sobre taxas de mortalidade infantil (TMI) e seus componentes, taxa de mortalidade neonatal (TMN) e taxa de mortalidade pósneonatal (TMPN). Resultados: No estudo sobre baixo peso ao nascer, foram incluídos 319.597 nascidos vivos durante o período. Foi observado um aumento de 43% na cobertura do setor privado, de 14,9% em 1996 para 21,3% em 2011. As taxas de cesarianas aumentaram 52%, chegando a 86,9%, 51,0% e 37,5% em 2011, nos hospitais privados, mistos e públicos, respectivamente. As taxas de baixo peso ao nascer aumentaram significativamente nos hospitais privados e mistos, independentemente do tipo de parto. Nos hospitais públicos, diminuíram no grupo de recém-nascidos por parto cesáreo e se mantiveram estáveis para os nascidos por parto normal. Houve associação entre o aumento das taxas de cesarianas com o aumento nas taxas de baixo peso ao nascer, durante o período. Em relação aos gêmeos e à mortalidade infantil, foi observado um aumento significativo na taxa de nascimentos múltiplos, de 1,97% em 1996 para 2,45% em 2010, p<0,001, entre os quais 65% eram dizigóticos (DZ) em 2010. Houve uma redução na mortalidade infantil e seus componentes para o grupo de nascimentos únicos: a TMI caiu de 15,4‰ para 8,3‰; a TMN, de 8,3‰ para 5,04‰; e a TMPN, de 7,0‰ para 2,9‰. Entre gêmeos, essas taxas permaneceram constantes, em torno de 44‰, 33‰ e 11‰ respectivamente. Em 1996, 1,7% da TMI, 2,0% da TMN e 1,4% da TMPN podem ser atribuídos aos gêmeos DZ. Em 2010, a contribuição de gêmeos DZ subiu para 8,4% (TMI), 9,8% (TMN) e 5,7% (TMPN). Conclusão: A assistência à saúde intensa e não regulamentada fornecida pelo setor privado e as melhorias na saúde, no setor público, apresentam cenários contraditórios, sugerindo abordagens diferenciadas para esses grupos, a fim de diminuir a diferença entre as taxas de baixo peso ao nascer e a mortalidade infantil no Brasil. / Introduction: Brazil is undergoing demographic and epidemiological transitions with improvements of health care standards. Despite this scenario, low birth weight (LBW) and infant mortality (IM) rates remains elevate, mainly in more developed areas of the country. The aim of this study is to evaluate the impact of extensive use of technologies, such as cesarean section (CS) and artificial insemination rates on neonatal outcomes, during the last 16 years. At first, we will investigate the impact of the increase rate of CS in LBW, considering the changes in pattern of health insurance; and second, we will investigate the impact of multiple births in infant mortality. Methods: This is an observational study of all live births registered between 1996 and 2011, in Porto Alegre (RS). Birth weight, type of delivery, type of pregnancy (single or multiple), prenatal coverage, maternal characteristics and health care insurance according to type of hospital (private, mixed, public) were obtained from the Information System on Live Births (SINASC). Information on mortality was obtained from Information System on Mortality (SIM), only in the period of 1996 to 2010. In the study of LBW, multiple births were excluded. Trends in LBW, CS and covariates were assessed using joinpoint regression models, general and according to the type of hospital. Poisson regression was used to calculate the relative risk for LBW over the period, adjusted for covariates. Generalized Estimated Equations model was used to evaluate the relative risk for infant mortality among multiple births and sigletons, adjusted for covariates. Populational Attributable Risk was calculated to evaluate the impact of multiple births on infant mortality. Results: In the study of low birth weight, there was a total of 319,597 live births included in the analysis during the period. An intense change in the pattern of health insurance was observed with an increase of 43% in private sector coverage from 14.9% (1996) to 21.3% (2011). CS rates increased 52%, reaching 86.9%, 51.0% and 37.5% in 2011, respectively, in private, mixed and public hospitals. LBW rates increased significantly in private and mixed hospitals independently of the type of delivery. In opposition, LBW rates decreased in public hospitals for babies born by CS and remained stable for those born by vaginal delivery. Increases in CS and in prenatal coverage were associated with rising of LBW rates during the period. Reduction in the number of adolescent mothers and improvements in maternal education were the main protector factors for LBW during the period. There was a significant increase in multiple births rate from 1.97% (1996) to 2.45% (2010), p<0.001, among which 65% were dizygotic in 2010. There was a reduction in IMR and its components, in singletons: IMR fell from 15.4‰ to 8.3‰, TMN, from 8.3‰ to 5.04‰ and PNMR from 7.0‰ to 2.9‰. Between twins these rates remained constant at around 44‰, 33‰ and 11‰, respectively. In 1996, 1.7% of the infant mortality rate, 2.0% of the neonatal mortality rate 1.4% and the rate of post-neonatal mortality could be attributed to DZ twins. In 2010, the contribution of DZ twins rose to 8.4% in infant mortality, neonatal mortality 9.8% and 5.7% in the post-neonatal mortality. Conclusion: Increase in LBW was related with an intense change in patterns of health insurance associated with overuse of medical technologies. In counterpart, social improvements and increase in access to prenatal care reduced this impact in public and mixed hospitals.
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Fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pré-termos filhos de mães com e sem pré-eclâmpsia

Hentges, Cláudia Regina January 2014 (has links)
Introdução: Sabe-se que os fatores angiogênicos e antiangiogênicos encontram-se alterados nas gestações com pré-eclâmpsia (PE), mas se desconhece seu comportamento nestes recém-nascidos (RNs). Objetivo: Dosagem do vascular endothelial growth factor (VEGF), soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFtl-1) e heterodímero vascular endothelial growth factor/placental growth factor (VEGF/PlGF) em pré-termos filhos de mães com PE. Métodos: Incluídos: RNs com peso de nascimento < 2.000 g e idade gestacional (IG) ≤ 34 semanas, divididos em dois grupos: filhos de mães com e sem PE. Excluídos: RNs transferidos de outra instituição com mais de 72 horas de vida, óbito antes da coleta dos exames, malformação congênita maior, erros inatos de metabolismo, gestações múltiplas, mães com infecção do grupo sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes (STORCH) ou vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doença autoimune. Coletado sangue nas primeiras 72 horas de vida, e nos RNs que permaneceram internados, foi realizada uma segunda coleta com 28 dias. Foi utilizado método ELISA para a dosagem do VEGF, sFlt-1 e VEGF/PlGF. Resultados: Incluídos: 88 pacientes (37 filhos de mães com PE, 51 sem PE) com IG de 29,12 ± 2,96 semanas e peso de nascimento de 1223,80 ± 417,48 g. O VEGF foi menor no grupo com PE [32,45 (6,36-85,75) x 82,38 (35-130,03) pg/mL], p = 0,001 e o sFlt-1 foi maior no grupo com PE [1338,57 (418,8-3472,24) x 318,13 (182,03-453,66) pg/mL], p < 0,001. Na análise multivariada, o VEGF foi 80% menor e sFlt-1 13,48 vezes maior no grupo com PE. O sFlt-1 foi maior nos RNs pequenos para idade gestacional (PIG) do que nos adequados para idade gestacional (AIG) [1044,94 (290,64-3472,24) x 372,67 (236,75-860,14) pg/mL], p = 0,013. No grupo com PE, houve um aumento [≠ 151,71 (76,55-226,86); p < 0,001] entre as dosagens do VEGF entre a primeira e a segunda coleta com 28 dias, já o sFlt-1 diminuiu [≠ 1941,44 (2757,01-1125,87); p < 0,001] entre as duas dosagens. O VEGF/PlGF foi maior nos filhos de mães com PE [20,69 pg/mL (12,79-52,86) x 12,19 pg/mL (0,03 -21,58)], p = 0,003. Esses achados mantiveram-se na análise multivariada, com o VEGF/PlGF 1,05 vezes maior nos filhos de mães com PE. Os níveis de VEGF/PlGF foram inversamente proporcionais ao peso de nascimento, com p < 0,001 e r = - 0,418. Na segunda coleta com 28 dias de vida não houve diferença entre os dois grupos. Conclusão: Os maiores níveis de sFlt-1 e VEGF/PlGF e menores níveis de VEGF no grupo com PE, assim como maiores concentrações de sFlt-1 nos PIG refletem uma predominância dos mecanismos antiangiogênicos na PE e na restrição de crescimento. Os níveis de VEGF/PlGF também foram relacionados ao peso de nascimento, sendo inversamente proporcionais. O estado antiangiogênico da PE tende à normalização com 28 dias de vida. / Background: It is known that angiogenic and antiangiogenic factors are altered in pregnant women with preeclampsia (PE), but the pattern of expression of these factors in their newborn infants remains unknown. Objective: To measure vascular endothelial growth factor (VEGF), soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) and vascular endothelial growth factor/placental growth factor (VEGF/PlGF) heterodimer levels in preterm neonates born to mothers with PE. Methods: Neonates with birth weight < 2,000 g and gestational age ≤ 34 weeks were included and divided into two groups: born to mothers with and without PE. Exclusion criteria were as follows: the neonate was transferred from another institution after 72 hours of life; the neonate died before blood collection; major congenital anomalies; inborn errors of metabolism; congenital infections (STORCH screen); HIV-positive mothers; multiple pregnancies; and mothers with autoimmune disease. Blood was collected from neonates within the first 72 hours of life, and a second sample was collected at 28 days of life from those who remained hospitalized. VEGF, sFlt-1 and VEGF/PlGF levels were measured using the ELISA method. Results: A total of 88 neonates were included (37 born to mothers with and 51 without PE), with mean gestational age of 29.12 ± 2.96 weeks and birth weight of 1223.80 ± 417.48 g. VEGF was lower in the group with PE [32.45 (6.36-85.75) vs. 82.38 (35-130.03) pg/mL] (p = 0.001), and sFlt-1 was higher in the group with PE [1338.57 (418.8-3472.24) vs. 318.13 (182.03-453.66) pg/mL] (p < 0.001). In the multivariate analysis, VEGF was 80% lower and sFlt-1 was 13.48 times higher in the group with PE. sFlt-1 concentration was higher in neonates small for gestational age (SGA) than in those appropriate for gestational age (AGA) [1044.94 (290.64-3472.24) vs. 372.67 (236.75-860.14) pg/mL] (p = 0.013). In the group with PE, VEGF levels increased [≠151.71 (76.55-226.86); p < 0.001) between the first and second collection (at 28 days), while sFlt-1 levels decreased [≠1941.44 (2757.01-1125.87); p < 0.001] between the two measurements. Median VEGF/PlGF levels were significantly higher among infants born to mothers with PE (20.69 pg/mL [12.79-52.86] vs. 12.19 pg/mL [0.03-21.58], p = 0.003). These findings held on multivariate analysis, with VEGF/PlGF levels 1.05-fold higher in the PE group. VEGF/PlGF levels were inversely proportional to birth weight (p < 0.001, r = - 0.418). There were no between-group differences in blood samples collected at age 28 days. Conclusion: Higher sFlt-1 and VEGF/PlGF and lower VEGF levels in the group with PE, as well as higher sFlt-1 levels in SGA neonates, reflect a predominance of antiangiogenic mechanisms in PE and growth restriction. The VEGF/PlGF levels also affected the weight at birth, with VEGF/PlGF levels inversely proportional to birth weight. This antiangiogenic state of PE shows a trend toward normalization within 28 days of life.
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Evolução temporal de fatores determinantes de saúde materno-infantil relacionados ao baixo peso ao nascer no Brasil

Buriol, Viviane Costa de Souza January 2014 (has links)
O peso de nascimento tem importante relação com a sobrevivência infantil, pois recém-nascidos com baixo peso – BPN (até 2.500 gramas) apresentam maior morbimortalidade no primeiro ano de vida e, além disso, repercussões importantes na sua saúde quando adultos. O presente estudo investigou o impacto de fatores determinantes biológicos, assistenciais e demográficos, sobre a prevalência do BPN e sua evolução temporal no Brasil. Este é um estudo de séries temporais, baseado no registro dos nascidos vivos das vinte e sete capitais das cinco regiões brasileiras de acordo com a residência materna e o local de ocorrência do parto, obtidos por intermédio do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC) no período de 1996 a 2011. As taxas de BPN, as variáveis idade e escolaridade materna, pré-natal, idade gestacional e tipo de parto foram analisadas pelo teste de qui-quadrado de tendência. A estimativa da proporção de casos que poderiam ser evitados de acordo com cada estrato das variáveis foi calculado de acordo com a Fração Atribuível Populacional (FAP). O impacto desses fatores determinantes na tendência do BPN, incluindo a variável ano de nascimento, foi verificado num modelo sequencial ajustado por intermédio da Regressão de Poisson. Foram incluídos no estudo 11.200.255 recém-nascidos únicos com peso igual ou superior a 500 gramas. Diminuiu o número de nascimentos em todo país, e a prevalência média da taxa de BPN manteve-se em torno de 8%. A proporção de gestações na adolescência diminuiu em todas as regiões, no Brasil, de acordo com as capitais, passou de 10,1% em 1996 para 8,1% em 2011, enquanto para mulheres acima de 35 anos aumentou de 8,0% em 1996 para 13,1% em 2011. Os extremos da idade materna mostraram um efeito significativo sobre o BPN. Houve aumento da escolaridade materna, da cobertura de pré-natal, de cesarianas e de partos prematuros, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul, as mais desenvolvidas. Nas capitais brasileiras durante o período, diminuiu 33,1% o percentual de mães com menos de oito anos de estudo; aumentou 7,6% a proporção de mães que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal; aumentou 4,4% o percentual de nascimentos prematuros e 12,2% o percentual de cesarianas. Houve maior risco para o BPN entre gestantes adolescentes, mulheres de baixa escolaridade, entre àquelas que realizaram um pré-natal incompleto, entre os recém-nascidos pré-termo, e, nas regiões Sudeste e Sul, o parto cesáreo foi fator de exposição para o BPN. Quando a variável ano de nascimento foi ajustada aos fatores determinantes, a idade materna mostrou um impacto anual de 0,2% sobre o BPN e o tipo de parto 0,3%. Comparativamente à idade materna, a escolaridade materna e a cobertura de pré-natal apresentaram um impacto quatro e cinco vezes maiores, respectivamente, sobre o BPN no período, indicando o fator protetor dessas variáveis. Os resultados do estudo demonstram uma melhora na assistência pré-natal no Brasil com repercussões favoráveis em relação ao peso de nascimento. Em contrapartida, o aumento do número de partos operatórios e prematuros torna-se uma preocupação crescente contribuindo positivamente para a manutenção das taxas de baixo peso ao nascer no país. Nessa perspectiva, torna-se necessária a elaboração de políticas efetivas em saúde que contribuam para uma assistência pré-natal mais acessível e qualificada e a execução de ações intersetoriais como, por exemplo, uma melhor rede pública de ensino no país, que permitam um acesso universal. / The birth weight has an important relation with the children survival thus newborns with low birth weight – LBW (till 2,500 grams) show a higher morbimortality in the first year of life and, in addition, substantial effects on health in adulthood. The present study investigated the impact of biological, assistencial and demographic determinant factors over the prevalence of LBW and its temporal evolution in Brazil. This is a time series study, based on the record of live births of the twenty-seven capitals from five Brazilian regions according to maternal residence and the birth place, obtained through the National System of Live Born (SINASC) from 1996 to 2011. The rates of low birth weight, age and maternal schooling, prenatal care, gestational age and type of delivery were analyzed by the chi-square test of trend. The estimation of the cases proportion that could be avoided according to each stratum of the variables was calculated according to the Population Attributable Fraction (PAF). The impact of these determinant factors in the trend of BPN, including the variable year of birth, was verified at a sequential model adjusted through the Poisson Regression. It was included at the study 11.200.255 single newborns that had their birth weight equal or greater than 500 grams. It diminished the number of newborn in all the country and the prevalence average of LBW rate kept 8.0%. The proportion of teenage pregnancies diminished in all the regions in Brazil, and according to the capitals, decreased from 10.1% in 1996 to 8.1% in 2011, while that for women over 35 years increased from 8, 0% in 1996 to 13.1% in 2011. The extremes of maternal age showed a signigicant effect on LBW. There was an increase in maternal schooling, coverage of prenatal care, cesarean section and premature births, mainly in the South and Southeast that more developed. In Brazilian capitals during the period, 33.1% decreased the percentage of mothers with less than eight years of study; increased 7.6% the proportion of mothers who had seven or more prenatal appointments; increased 4.4% the percentage of premature births and 12.2% the percentage of cesarean. There was a higher risk for LBW among pregnant adolescents, low schooling mothers, mothers with an incomplete prenatal, pre-term newborns and in the Southeast and South regions, the cesarean section was the exposition factors for LBW. When the variable year of birth was fitted for the determinant factors, the maternal age showed an annual impact of 0.2% on LBW and the type of delivery 0.3%. Comparatively to the maternal age, the maternal schooling and the prenatal coverage had an impact four and five times higher, respectively, on LBW in the period, indicating the protective factor of these variables. The study results demonstrate an improvement at the prenatal care assistance in Brazil with favorable repercussions in relation to birth weight. In contrast, the increase in the number of cesarean section and premature births become a growing concern contributing positively to the maintenance of LBW rates in the country. From this perspective, it becomes necessary the elaboration of policies in effective health that contribute for a more affordable and qualified prenatal assistance and implementation of inter-sectorial actions, for example, a better public school teaching in the country that enable a universal access.

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