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Interação mãe-bebê e uso de chupeta no contexto do nascimento pré-termo : cultura, representações sociais e processos proximaisDadalto, Elâine Cristina Vargas 21 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Objetivo: Investigar a avaliação de mães de recém-nascidos pré-termo (RNPT) egressos de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) quanto à interação mãe-bebê e uso de chupeta nos primeiros dois anos. Método: O planejamento do estudo longitudinal foi baseado na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, com foco nos processos proximais (PP), utilizando entrevistas gravadas com 62 mães de RNPT no contexto da UTIN e 33 aos seis, 12, 18 e 24 meses de idade do bebê, considerando Grupo-A (chupeta) e Grupo-B (não usou chupeta). Resultados: A vivência em UTIN foi considerada evento impactante na vida das mães, mas expectativas futuras para a relação mãe-bebê foram positivas. A tentativa de oferta da chupeta foi 96,2% e seu uso aos seis meses foi 50% (n=52), significativamente associado com prematuridade pela relação peso/idade-gestacional (p-valor=0,044), dificuldades para estabelecer aleitamento materno exclusivo (AME) (p=0,012) e primiparidade (p=0,02). Apresentaram relação com menor frequência de chupeta: AME ≥3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno ≥6 meses. A chupeta configurou-se como uma das representações sociais sobre objetos de bebê, elaboradas pelas participantes aos 12 meses de idade do bebê. Características de temperamento calmo/tranquilo da mãe foram mais frequentes no Grupo-A e o temperamento nervoso/agitado/irritado no Grupo-B (p-valor=0,041). No Grupo-A predominou o temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, enquanto no Grupo-B as características de temperamento agitado/bagunceiro/teimoso/agressivo (p-valor=0,026), associado também à necessidade de várias tentativas de oferta da chupeta (p-valor=0,006). No Grupo-A, o número de pessoas para apoio social foi uma ou duas (77,8%), enquanto no Grupo-B foram três a sete (66,7%), p-valor=0,001. A contribuição da chupeta como auxiliar nos PP foi indiferente para mães que controlavam o hábito, enquanto o uso irrestrito facilitava a resolução do choro, liberando a mãe para outras tarefas, atuando como limitador dos PP. A análise da evolução e complexidade dos PP demonstrou não haver interferência pelo uso da chupeta, tendo sido mais efetivos quando as mães tinham maior escolaridade e nas classes econômicas A e B. Conclusão: Aspectos culturais influenciaram na oferta da chupeta, mas sua aceitação ocorreu principalmente em RNPT pequeno para idade gestacional, diante das dificuldades para AME, menor extensão do apoio social e temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, também associado à aceitação mais fácil da chupeta. O uso irrestrito da chupeta demonstrou atuar como limitador dos processos proximais. / Purpose: Investigate the evaluation of mothers of preterm newborns (PTNB) discharged from neonatal intensive care units (NICU), concerning mother-infant interaction and the use of pacifier during the first two years. Method: Planning of this longitudinal study was based on Bioecological Theory of Human Development focusing on proximal processes (PP), using interviews recorded with 62 PTNB’s mothers in NICU settings and 33 at 6, 12, 18 and 24 months of age, regarding Group-A (pacifier use) and Group-B (not using pacifier). Results: Experience at NICU was considered a shocking event in mothers’ lives, but the future expectations for mother-infant relationship were positive. Pacifier offer attempt was 96.2% and use at six months was 50% (n=52), which is significantly associated to prematurity by the weight/gestational-age ratio (p-value=0.044), difficulty to establish exclusive breastfeeding (EBF) (p=0.012), and primiparity (p=0.02). Were related to low frequency of pacifier: EBF≥3 months (p=0.026) and BF length ≥6 months. The pacifier configured one of the social representations about infant objects, created by participants at infants’ 12 months of age. Mothers’ calm/quiet temperament characteristics was more frequent in Group-A and nervous/uneasy/angry temperament in Group-B (p-value=0.041). In Group-A, infant’s predominant temperament was calm/easy-to-care-for/independent, whereas in Group-B, infant’s uneasy/messy/stubborn/aggressive temperament characteristics was more frequent (p-value=0.026), also associated to the need of several attempts to offer pacifier (p-value=0.006). In Group-A, the number of people for social support was one or two (77.8%), whereas in Group-B they were from three to seven (66.7%), p-value=0.001.The contribution of pacifier as an assistant in PP showed to make no difference to mothers who controlled its use, whereas unrestricted use of pacifier helped solve crying, liberating the mother to other tasks, working as a limiter of PP. The analysis of evolution and complexity of PP showed that there is no interference by the use of pacifier, which has been more effective when mothers had higher educational background and belonged to economic classes A and B. Conclusion: Cultural aspects influenced the offer of pacifiers, but its acceptance took place mainly among PTNB small for gestational age, in face of difficulties for EBF, less extension of social support, and infant's calm/easy-to-care-for/independent temperament, also associated to easier acceptance of pacifier. Unrestricted use of pacifier showed to work as a limiter of proximal processes.
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A maternagem em unidade de abrigamento: a relação entre mães adolescentes e seus filhos / Maternity at a sheltering unit: the relationship between mothers and their childrenRavini dos Santos Fernandes 14 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pesquisa qualitativa que tem por objeto a relação entre mãe adolescente abrigada e seu filho. Objetiva descrever o significado do filho para a mãe adolescente abrigada; compreender os fatores que influenciam no estabelecimento da relação mãe adolescente abrigada e seu filho; e analisar a relação mãe-filho nos espaços do abrigamento partir dos cuidados realizados pela mãe adolescente abrigada. A pesquisa foi realizada em uma instituição de abrigamento no município do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Vila Isabel. Os sujeitos foram seis mães adolescentes que se encontravam abrigadas em companhia de seus filhos. As entrevistas foram feitas através de um roteiro contendo questões de identificação das depoentes e perguntas abertas. A análise dos resultados foi realizada com base em Bardin (análise de conteúdo), emergindo duas categorias, a saber: 1) o significado do filho para a mãe adolescente; e 2) vivências maternas no cuidado do filho no interior da unidade de abrigamento. Ademais, evidencia-se que as mães adolescentes percebem seus filhos em sua vida como um aumento da responsabilidade e como fator de amadurecimento. O filho atua como estimulador deste processo, na medida em que ao depender da mãe adolescente para sobreviver, acaba induzindo transformações pessoais e sociais. Este novo ser representa para estas mães afeto, amor, carinho e sua própria família. O sentimento de amor que sente pelo filho e a forma como desempenha a maternagem solidificam a relação deste binômio, impulsionando a busca por uma mudança social em sua vida e o desejo de não mais voltar às ruas. A maternagem desenvolvida pelas jovens mães ocorreu de forma suficientemente boa, conseguindo atender as necessidades básicas de seu filho e estabelecendo a relação afetiva entre este binômio, mesmo mencionando a interferência dos profissionais de abrigo com relação ao cuidado que desenvolvem ao seu filho. É necessário oferecer bases para que essa mãe adolescente sinta-se fortalecida nas atividades maternas e que estas possam também continuar a desenvolver o cuidado do filho de maneira que atendam as necessidades do bebê, mantendo uma boa relação entre este binômio, para que o filho tenha um desenvolvimento emocional sadio e seja um adulto seguro para se lançar no mundo sem medos dos obstáculos e limitações provenientes de uma vida cheia de exclusões. / Qualitative research, whose object is the relationship between the sheltered teenage mothers and their children. It aims as describing the meaning of children for the sheltered teenage mothers; understanding the factors that influence the establishment of the sheltered teenage mother and her child; analyzing the relationship mother/child in the sheltered spaces from the caretaking performed by the sheltered teenage mother. The research was carried out in a sheltering institute in the city of Rio de Janeiro, located in Vila Isabel. The subjects were six teenage mothers who were sheltered with their children. The interviews were performed through a script containing interviewees identification questions and open questions. The analysis of the results was made based on Bardins technique (content analysis), giving rise to the following categories: the meaning of the child for the teenage mother and the maternal experiences gone through in taking care of the child in the sheltering unit. Teenage mothers perceive their children in their lives as an increased responsibility and as a factor for growth, being the child a stimulus for this process, as there is now somebody who depends on her to survive; therefore, the child stimulates personal and social transformations, as a being who represents affection, love, tenderness and her own family. The feeling of love for her child and how maternity is performed crystallizes the relationship within this binomial, boosting the search for a social change in her life and the desire to stay away from the streets. The maternity developed by the young mothers occurred satisfactorily, meeting the basic needs of their children and establishing the affective relationship within this binomial, even mentioning the interference of the shelter professionals as regards the care they develop for their children. It is necessary to provide them with a basis so that this teenage mother feels strong enough for motherhood activities, and they may also keep on developing the satisfactory care for their children by meeting the babies needs, keeping a good relationship within this binomial, so the child experiences a healthy emotional development and becomes a secure adult to fearlessly face the world`s obstacles and constraints arising from a lifetime of exclusions.
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Ontogênse do sorriso no contexto da interação mãe-bebê / Smile's ontogeny in the mother-infant interaction contextDeise Maria Leal Fernandes Mendes 12 March 2008 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta tese teve como objetivos: (I) propor uma articulação teórica para o estudo do sorriso contemplando a dimensão histórica, sociocultural e evolutiva da espécie humana e seu aparato biológico; (II) realizar dois estudos empíricos, um longitudinal, da terceira semana ao sexto mês de vida de dois bebês e outro transversal, com bebês de um, dois e cinco meses de nascidos, com o propósito de: (II.1) investigar se há
algum padrão de sorrisos em termos de freqüência, duração e características morfológicas, e se ocorrem transformações nesse padrão nos seis primeiros meses de vida; (II.2) analisar padrões de sorriso apresentados na presença de comportamentos afetivos da mãe, nesse período; e (II.3) verificar se os bebês respondem de modo contingente, com sorrisos, aos comportamentos afetivos da mãe, e se há padrões diferenciados por tipo de sorriso. Participaram do estudo longitudinal duas díades mãe-bebê, filmadas em suas residências, semanalmente. Do estudo transversal, para
cada grupo de diferentes idades, participaram vinte díades mãe-bebê, também filmadas em suas residências. As categorias de observação, comuns aos dois estudos,
foram codificadas em duas partes, sendo a referente aos sorrisos do bebê com comportamentos mutuamente exclusivos e exaustivos. Os índices de Kappa de Cohen e de concordância indicaram boa fidedignidade entre os observadores. Entre outras evidências, verificou-se tendência de trajetória de curva ascendente para os sorrisos dos bebês no período estudado, F(1,22) = 6,77, p<0,05, para um dos bebês do estudo longitudinal, e, F(1,23) = 7,85, p<0,05, para o outro. Os dois bebês revelaram uma tendência particular a exibir com mais freqüência um ou dois tipos de sorrisos. Os sorrisos da mãe, como demais comportamentos afetivos, mostraram-se potenciais eliciadores de sorrisos de tipos variados nos bebês. Correlações significativas foram encontradas, na pesquisa longitudinal, entre os tipos mais freqüentes de sorrisos dos
bebês e os sorrisos de suas mães (r=0,77, p<0,0017, para um dos bebês, e r=0,62, p<0,0017, para o outro). Também no estudo transversal foi verificada correlação entre o sorriso simples e o sorriso da mãe (r=0,70, p<0,0007). Sorrisos de diferentes tipos foram exibidos pelos bebês, tanto no estudo longitudinal, quanto no transversal, como respostas contingentes aos comportamentos maternos observados. Esses e outros resultados indicam uma associação significativa entre os sorrisos dos bebês e comportamentos afetivos das mães. A relevância da temática desse trabalho contrasta
com a carência de estudos brasileiros sobre o tema. Entende-se que essa lacuna precisa ser superada, e esta tese representou um movimento nessa direção. / This doctoral dissertation had the following purposes: (I) to propose an approach to the study of smile that integrates a historical, socio-cultural and evolutionary, and biological dimmension; (II) to carry out two empirical studies, the first one longitudinal, reaching from the third week to the sixth lifes month of two babies, and the second one, a transversal studie, at the first, the second and the fifth months of life, with the proposition of: (II.1) to investigate any eventual standard of smile exibition in terms of frequency, duration and morfological characteristics, and any possible transformation in this standard during the first six months of life; (II.2) to analyze the smile standards observed in the presence of mothers affective behaviors during the first six months of life; and (II.3) to verify if the babies can answer contingently, with smiles, to the mothers affectives behaviors, and also if there are specific standards for each kind of smile. Two mothers and their babies participated in the longitudinal study and were videotaped at home. Twenty mothers and their babies participated, for each of the three groups of different ages in the transversal study, and were videotaped at home. The observation categories in these two studies are codified in two parts. The first part had mutually exclusive and exhaustive behaviors (babys smiles). The Cohens Kappa and the agreement indexes indicated good reliability inter observers. Among the evidences, it was verified a incrising curve trajetorial tendency for the babiess smiles in the period studied, F(1,22) = 6,77, p<0,05 for the first baby, and F(1,23) = 7,85, p<0,05 for the second one, both of them in the longitudinal study context. The two babies have revealed a particular tendency to frequentely display one or two kinds of
smile. Babies also answered contingently with smiles to mothers affective behaviors in the two studies. In the longitudinal resourch, correlations between the more frequent kinds of the babies smiles and his mothers smiles were verified (r=0,77, p<0,0017 for one baby, and r=0,62, p<0,0017 for the other). In the transversal research, correlations between the simple smile and the mothers smile were verified (r=0,70, p<0,0007). Differents kinds of smiles have been exibited from the babies, in the both studies, longitudinal and transversal, as contigencial anwers to the mothers observed behaviors. This and others results sinalize to an association between the babies smile and his mothers affective behaviors. The relevance of investigating babiessmile contrats with the lack of Brazilian studies on this theme. This dissertation intended to
contributeas an effort to supply this gap.
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Maternidade, missão e renúncia: um estudo sobre mães sociais / Motherhood, mission and resignation: a study on social mothersDaniela Ramos de Oliveira 21 June 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A mãe social é uma profissional que trabalha em tempo integral em abrigos denominados casas-lares ou residências, devendo residir juntamente com os jovens abrigados, com o objetivo de desenvolver a ideia de família nesses espaços. Como o próprio termo indica, essa mulher, colocada integralmente em um lugar de mãe, deve esforçar-se para cuidar desses jovens como se fossem seus próprios filhos. A figura da mãe, personagem imprescindível em uma composição familiar, habita as instituições de abrigamento, exibindo tensões a respeito do que seria hoje uma mulher-mãe. O viés religioso está muito presente, transformando essa atividade em doação; a vida privada, para além da maternidade daqueles abrigados, não acontece, acirrada pela contradição da inexistência de uma casa fora daquela do trabalho, o que marca uma hibridez no espaço em que vive. A vida sexual anterior e no momento do trabalho é escassa ou não chegou a acontecer e a construção da feminilidade passa quase exclusivamente pelo exercício da maternidade / The social mother is a professional who works full time denominated in shelter homes or residential homes, and should live together with young people housed, in order to develop the idea of family in these spaces. As the term indicates, this woman, placed entirely in position of a parent, should strive to take care of these young people as if they were their own children. The mother figure, a character in a crucial family composition, inhabits the shelter institutions, displaying tensions about what today would be a woman-mother. The religious bias is very present, turning this activity into donation; private life, in addition to those housed motherhood is not the case, exacerbated by the lack of contradiction a house out of that job, this marks a hybrid in living space. The sexual life before and at the time the work is scarce or did not happen and the construction of femininity is almost exclusively in the course of motherhood.
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O EXERCÍCIO MATERNO E PATERNO EM CASOS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA / THE PATERNAL AND MATERNAL ROLE IN CASES OF CHILDREN WITH HEARING IMPAIRMENTZanini, Angélica Costa 31 March 2014 (has links)
This study aims to know how works the paternal and maternal role of children with hearing impairment . As well as, it has analized if there is any difficulty in the development of those roles, and this way to know the parent s view about hearing loss. The research was qualitative, contemporary, cross and aplied character. It was carried out at SAF (Speech -Language Service at UFSM( Federal University of Santa Maria ) . From 23 children who have been seen at Habilitation and Rehabilitation Sector. It was conducted interviews with parents of 13 children, totaling 15 interviewed. Of those, there were 10 mothers, 4 fathers, and one grandmother. Most interviews were conducted only with mothers because most fathers did not want to be part of the study. They were semi-structured interviews , the ones were recorded and later transcribed. Data were analyzed from the perspective of Bardin (1977). The parents received the feedback of each interview. As result, it was realized certain difficulties of some parents in performing their respective roles. It was verified that some fathers, mothers and caregivers did not support their roles facing the difficulty of dealing with a child with hearing impairment, because it is not the image of the ideal child. It was noticed that the biggest problem was about the failure in mother role, because she neither has played her role nor has allowed that the father has had a role in mother and child relationship. Some parents have difficulty in set limit. About hearing loss results indicate that most parents clash with the diagnosis and react according to their psychological resources and elaboration mourning, as denying it. In conclusion it is expected that new studies are conducted involving a connection between Speech Language Therapy and Psychology in relation to theme. / Este estudo teve por objetivos conhecer como ocorre o exercício paterno e materno diante de crianças com deficiência auditiva; investigar se há dificuldades no desempenho desses exercícios; assim como conhecer a visão dos pais (pais e mães) em relação à deficiência auditiva. A pesquisa teve caráter qualitativo e foi realizada no Serviço de Atendimento Fonoaudiológico, no Setor de Habilitação e Reabilitação Auditiva da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Em um total de 23 crianças atendidas, no Setor de Habilitação e Reabilitação Auditiva, foram realizadas entrevistas com os pais de 13 dessas crianças, totalizando 15 entrevistados, constituídos por 10 mães, 4 pais e uma avó. A maioria das entrevistas foi realizada somente com as mães, a partir da baixa adesão de outros pais ao estudo. As entrevistas foram do tipo semiestruturadas, gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra. Os dados foram analisados, segundo a análise de conteúdo de Bardin. Os pais receberam uma devolução ao final de cada entrevista. Como conclusão, perceberam-se certas dificuldades de alguns pais, tanto o pai quanto a mãe, em realizar seus exercícios enquanto pais e mães. Percebeu-se que alguns pais, mães e cuidadores não conseguiram sustentar seus papéis diante da dificuldade de lidar com um filho com deficiência auditiva, figura a qual foge ao perfil do filho imaginado. Nesse contexto, há maior problemática no que diz respeito ao lugar da mãe, seja por não ocupar seu lugar, ou por não permitir a entrada do pai na relação mãe e filho. Alguns pais têm dificuldade na colocação de limites. Quanto à deficiência auditiva, os resultados apontam que muitos dos pais entraram em choque com o diagnóstico da deficiência auditiva e reagiram conforme seus recursos psíquicos à elaboração do luto, como, por exemplo, negando. Diante de tais conclusões, espera-se que novos trabalhos sejam realizados envolvendo a interface Fonoaudiologia e Psicologia em relação à temática.
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A desafetação no olhar da psicanálise: a função materna e a relação mãe-bebeSimões, Fátima Itsue Watanabe [UNESP] 14 September 2012 (has links) (PDF)
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simoes_fiw_dr_assis.pdf: 584524 bytes, checksum: 745e0cdd317f4d59ee2416524b84007f (MD5) / Este estudo toma por objeto principal de investigação as relações familiares estabelecidas entre a mãe e o bebê e o desencadeamento do distúrbio da desafetação. Joyce McDougall (1989), psicanalista de origem neo-zelandesa, radicada na França, cria o termo desafetação para fazer menção a um distúrbio da economia afetiva, que leva a um modo de funcionamento do aparelho psíquico que tende a fazer desaparecer do psiquismo, mediante a expulsão do plano consciente, os pensamentos, fantasias e representações associadas a afetos que podem suscitar algum tipo de sofrimento. O indivíduo tende a ejetar através de atos e não do trabalho mental os conteúdos dolorosos. É como se o indivíduo precisasse agir compulsivamente sobre o corpo para se livrar da dor psíquica. Estes conteúdos não possuem valor simbólico e equivaleriam a uma compensação pela impossibilidade de se pôr em marcha o processo de simbolização. Esse distúrbio seria o resultado de “falhas” na relação mãe-bebê num período precoce do desenvolvimento. Sendo assim, esta pesquisa focalizará os primórdios do desenvolvimento de um indivíduo, considerando ser através da mãe que a criança é inscrita no mundo da cultura e da civilização. Nesse período assentam-se as bases para a estabilidade emocional do ser humano e oferecem-se as condições necessárias para que a sua trajetória transcorra de maneira satisfatória. Dessa perspectiva, outras formulações atravessaram o trabalho: qual a dinâmica de funcionamento psíquico estabelecida nos primórdios do desenvolvimento infantil que diz respeito ao distúrbio da desafetação? Qual o papel que a família desempenha para esse padrão de funcionamento psíquico? Seria a desafetação uma patologia característica das famílias na atualidade? Esta pesquisa de caráter teórico-reflexivo tem como... / This study has as its main object the close exam of the familiar relationships established between the mother and the baby and the act of unleash the disaffection disturbance. Joyce MacDougall (1989), psychoanalyst from New Zealand, who lived in France, created the term disaffection to mention the disturbance of affective economy, that leads to an operation way of the psychic apparatus that is apt to disappear of the psychism, through the expulsion of the conscious plan, the thoughts, the fantasies and the representations related to the affections that can give rise to a kind of pain. The person is apt to eject through the acts and not through the mental work the painful subjects. It is as the person needed to act compulsively on the body to get rid of psychological pain. These subjects don’t have a symbolical value and it would be equal to a compensation for the impossibility of applying the symbolization process. This disturbance would be the result of “absences” in the relationship between mother-baby in a precocious period of the development. Thus, this research will focus on the beginning of an individual development, considering that it is through the mother that the child is inserted in the culture and civilization world. In this period, the basis is established to the human being’s emotional stability and it provides the necessary conditions to a satisfactory trajectory. From this perspective, other formulations permeated the work: what is the dynamic of the psychic functioning established in the beginning of the child development that concerns the disaffection disturbance? What is the role the family plays to this psychic functioning pattern? Would it be the disaffection a peculiar pathology of the families today? This theoretical reflexive research has its basis in the Psychoanalysis and the Psychosomatic and it aims to contribute to... (Complete abstract click electronic access below
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Representações mentais de apego e percepção de práticas parentais por jovens adultas / Mental representations of attachment and the perception ofparental practices of young adultsGomes, Vanessa Fonseca January 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar se o conhecimento ou não do script de base segura, afeta as cognições que compõe as futuras práticas parentais. Participaram 60 universitárias, com idades entre 18 e 25 anos divididos em dois grupos (Grupo 1: presença do conhecimento do script de base segura e Grupo 2: desconhecimento do script de base segura). O script de base segura foi avaliado por meio do Attachment Script Assessment. Já as percepções sobre práticas parentais foram analisadas através da observação de videoclipes sobre interações mãe-criança. Os resultados confirmaram parcialmente a hipótese de que as representações mentais de apego afetam as futuras práticas parentais, pois foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em apenas duas categorias: metas de Promoção de Independência e Atribuição de Causalidade ao Comportamento da Criança. A porcentagem de universitárias que reportaram o uso de ambas as categorias foi maior no grupo 1 do que no grupo 2. A meta de promover independência foi consistente com um dos aspectos mais importantes do fenômeno de base segura. A atribuição de causalidade ao comportamento da criança foi considerada um indicador da futura sensibilidade materna - outro aspecto essencial para a formação de vínculos afetivos. / The present study wanted to know if the quality of the early experiences, more specifically the presence of the secure base script, affects these cognitions that motivate parental practices. Participants were 60 college students with ages between 18 and 25 years old, divided in two groups: Group 1: participants with knowledge of the secure base script and Group 2: participants who had no knowledge of the secure base script. Script Knowledge was accessed through the Attachment Script Assessment and perception of parental practices were analyzed through the observation of mother-child interactions in video clips. The results confirmed partially the hypotheses that mental representations of attachment affect future parental practices. Differences between the groups were only found in two categories: Goal of promote independence and an attribution named analyses of the infant’s behavior. The goal of promote independence is consistent with one of the main assumptions of attachment theory: that the attachment figure should encourage exploration by promoting skills that enhance the infant’s autonomy. Also, the attribution named analyses of the infant behavior is an indicator of future maternal sensitivity, another key component of attachment theory.
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Mães de meninas que sofreram abuso sexual intrafamiliar : reações maternas e multigeracionalidade / Mothers of girls who had suffered intrafamilial sexual abuse : maternal reactions and multigenerationalitySantos, Samara Silva dos January 2007 (has links)
Esta dissertação de mestrado teve como objetivo discutir as características de mães de crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar, considerando aspectos relacionados às reações maternas frente à revelação do abuso e à multigeracionalidade. Este trabalho foi dividido em três artigos, sendo um teórico e dois empíricos. O primeiro apresenta uma revisão de literatura referente à temática do abuso sexual, suas repercussões e aspectos relacionados à figura materna. O segundo artigo investigou como mães de meninas abusadas sexualmente reagiram quando tomaram conhecimento do abuso, observando suas atitudes de proteção e denúncia. O terceiro artigo explorou aspectos relacionados à multigeracionalidade, a partir de quatro casos de mães que também sofreram violência sexual na infância. Discute-se o papel da mãe diante do abuso sexual de suas filhas, que geralmente vivencia esse processo tanto como vítima quanto como testemunha. Destaca-se a necessidade de um maior conhecimento da dinâmica psicológica familiar nos casos de abuso sexual, que possa trazer subsídios para trabalhos direcionados ao acolhimento e intervenção nestas situações. / This dissertation had the objective of discussing the characteristics of mothers of children victims of intrafamilial sexual abuse, taking into account aspects related to the maternal reactions when facing the revelation of the abuse and multigenerationality. This work was divided into three articles: one theoretical and two empirical. The first one presents a revision of literature referring to the thematic of sexual abuse, its repercussions and aspects related to the maternal figure. The second article investigated how mothers of girls sexually abused had reacted when they knew about the abuse, observing their attitudes of protection and denunciation. The third article explored aspects related to multigenerationality, from four cases of mothers who had also suffered sexual violence in infancy. The role of the mother facing the sexual abuse of her children is discussed. The mother usually lives this process both as a victim and witness. In the cases of sexual abuse, the need for greater knowledge of the psychological dynamics of the family is highlighted. This knowledge could increase assistance capability in protecting and intervening in theses situations.
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Práticas educativas maternas em famílias de mães solteiras e famílias nuclearesMarin, Angela Helena January 2005 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças nos comportamentos e práticas educativas maternas e nos comportamentos infantis em famílias de mães solteiras e famílias nucleares. Participaram do estudo quatorze famílias, das quais sete de mães solteiras (mãe-criança) e sete de mães casadas (mãe-pai-criança). As famílias foram emparelhadas conforme a idade, a escolaridade e o nível socioeconômico. Foi utilizada uma sessão de observação da interação familiar durante um almoço realizado na casa dos participantes, quando as crianças tinham 30-36 meses de idade. Foram examinados os comportamentos e práticas educativas maternas e os comportamentos infantis, através de um protocolo envolvendo diversas categorias. Contrariando a hipótese do estudo, o Teste de Mann-Whitney não revelou diferenças significativas entre as famílias de mães solteiras e as nucleares para as categorias examinadas. Diferenças também não foram encontradas quando se buscaram contextualizar as categorias, examinando os eventos envolvendo os comportamentos e as práticas educativas maternas. Assim, apesar de apoiada em parte da literatura, a hipótese do presente estudo não foi corroborada. Discutem-se os diversos fatores que podem ter contribuído para isso, em particular, as características dos participantes, a situação de observação e a sensibilidade do protocolo utilizado.
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A qualidade da interação pai-mãe-bebê em situação de depressão maternaFrizzo, Giana Bitencourt January 2004 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação triádica (pai-mãe-bebê) e diádica (mãe-bebê, pai-bebê e mãe-pai) em famílias com e sem depressão materna, com bebês de um ano de idade. Participaram do estudo 19 famílias, das quais 9 de mães deprimidas e 10 de mães não-deprimidas. A designação aos grupos foi baseada no escores das mães no Inventário Beck de Depressão. Foi utilizada uma sessão de interação livre pai-mãe-bebê, realizada numa sala de brinquedo da universidade, durante a qual se examinou padrões de interação triádico e diádico através de um protocolo envolvendo diversas categorias. Contrariando a hipótese do estudo, o teste Mann-Whitney não indicou diferenças significativas nas interações entre as famílias com e sem depressão materna. Para examinar as interações diádicas mãe-bebê e pai-bebê, dentro de cada grupo de famílias, utilizou-se o teste de Wilcoxon que revelou algumas diferenças significativas apenas no grupo sem depressão materna, em que a categoria afeto positivo apareceu significativamente mais intensa no contexto interativo mãe-bebê do que pai-bebê. Tendência semelhante, mas marginalmente significativa, também apareceu na categoria sensibilidade, mais intensa nas díades mãe-bebê, e desengajamento, mais intenso nas díades pai-bebê. Apesar dessas diferenças, no conjunto, os dados não corroboram as hipóteses iniciais do presente estudo. A ausência de diferenças nas interações examinadas sugere que no contexto de interação triádico, o pai pode desempenhar um papel moderador, ao amenizar os eventuais efeitos da depressão materna para a família.
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