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Influência do perfil de macronutrientes da dieta na leptinemia, no balanço energético e na saciedade / Diet Macronutrient profile influence on the serum leptin level, energy balance, and satietyHermsdorff, Helen Hermana Miranda 28 February 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A composição da dieta parece interferir na leptinemia, no metabolismo energético e na ingestão alimentar exercendo um papel fundamental na regulação do balanço energético. O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito de dietas ricas em sacarose (DRS) e em lipídio (DRL) nas concentrações de glicose e leptina séricas em jejum e pós-prandial, na oxidação de carboidrato e de lipídio, na termogênese induzida pela dieta (TID), nas sensações de fome, saciedade e desejo prospectivo ao alimento em mulheres com peso normal e sobrepeso, bem como a interação entre as variáveis estudadas. Foram selecionadas 20 mulheres hígidas, 13 com peso normal (grupo G1) e 7 com sobrepeso (grupo G2). O protocolo de estudo foi baseado nas seguintes determinações: antropometria e composição corporal, glicose e leptina séricas, metabolismo energético, saciedade e palatabilidade das dietas. Os valores de leptina sérica de jejum e pós-prandiais foram maiores em G2, para todas as dietas (p<0,05) e, correlacionaram-se positivamente com as características antropométricas e de composição corporal (p<0,05), ligadas ao estoque de gordura corporal. Apesar de não significante, após o seguimento de DRL, a leptinemia foi bem inferior para o G1. Em uso de DRS, os níveis de glicose após 30 (p<0,01) e 60 (p<0,05) minutos da ingestão da dieta correlacionaram-se positivamente com os níveis de leptina sérica nos períodos pós-prandiais. Estes resultados podem ser explicados pela relação entre glicemia, insulina e seu papel secretagogo de leptina no tecido adiposo. As oxidações médias de carboidrato e lipídio e o gasto energético pós-prandial, entre 60 e 150 minutos após ingestão das dietas testes, foram superiores em G2. A fome e a saciedade apresentaram correlações negativa e positiva, respectivamente, com a área abaixo da curva (AAC) do gasto energético pós-prandial. Estes resultados indicam que, tanto em mulheres com peso normal quanto naquelas com sobrepeso, há interação entre ingestão e gasto energético de modo a manter o balanço energético e a prevenir ganho de peso, embora os mecanismos não estejam bem esclarecidos. A AAC do gasto energético após ingestão da dieta basal (DB) foi superior, comparada a ingestão de DRS, relacionada ao maior poder termogênico da proteína. As TIDs apresentaram correlação positiva com o conteúdo energético, carboidrato e proteína e, negativa com o lipídio ingerido nas dietas DRS e DRL. O carboidrato em si e, associado ao aumento do conteúdo energético da dieta, pode ter maior efeito positivo na TID que o lipídio. A palatabilidade, maior em DRS e DRL em relação a DB, não teve efeito direto na TID cefálica. Entretanto, não a palatabilidade per se, mas a presença dos macronutrientes, refletida pelos maiores ou menores escores de sabor e palatabilidade, parece modular a TID em suas fases cefálica e obrigatória. As sensações de fome, saciedade, cheio e desejo prospectivos aos alimentos apresentaram comportamentos diferenciados entre os grupos, confirmando a existência de maior percepção da fome e menor restrição alimentar entre mulheres com sobrepeso, bem como sua preferência por alimentos ricos em gordura. A palatabilidade da dieta apresentou correlações positiva e negativa com as sensações de fome, saciedade e de cheio (p<0,05) e G1 e G2 tiveram menores escores para fome e maiores para saciedade após DRS, comparados a DB e DRL (p>0,05), o que sugere um efeito inibitório na saciedade pelo lipídio. Quanto menor a leptinemia de jejum, maior a vontade de comer algo doce e algo gorduroso, possivelmente, pelos menores níveis em jejum terem menor efeito anorexígeno. Em suma, o presente estudo confirma a influência do perfil de macronutrientes da dieta e da composição corporal na leptinemia e no balanço energético e sugere alguns dos possíveis mecanismos envolvidos nesta regulação, seja pela dieta ou composição corporal, seja pela interação entre os fatores endócrinos, metabólicos e nutricionais estudados. / The composition of diet seems to interfere on the leptin concentration, energy metabolism, and food intake, so, it plays regulator role in the energy balance. The present study seeks to investigate the effect of high-sucrose (HSD) and high-lipid (HLD) diets on glucose and leptin concentrations in fasting and postprandial, carbohydrate and lipid oxidation and diet induced thermogenesis (DIT), hungry, satiety sensations and prospective food consumption in normal-weight and overweight women, as well as the presence of interaction between the variables studied. Twenty healthy women were selected, 13 normal-weight (G1 group) and 7 overweight (G2 group). The study protocol was based in the follow determinations: anthropometry and body composition, serum glucose and leptin level, energy metabolism, satiety, and diets palatability. The fasting and postprandial leptin values were higher in G2, for all diets (p<0,05) and, correlated positively with anthropometric characteristics and body composition, associated to the body fat storage. Although not significant, after HLD intake, the leptin concentration was lower in G1 group. The glucose concentration after 30 (p<0,01) and 60 (p<0,05) minutes of HSD intake correlated positively with leptin in the postprandial periods. These results might be explained by the relation between glucose concentration, insulin and secretagogue role of leptin in the adipose tissue. The average of carbohydrate and lipid oxidation and the postprandial energy expenditure, between 60 and 150 minutes after test diets intake, were higher in G2. The hungry and satiety showed negative and positive correlations with the area under curve (AUC) of postprandial energy expenditure. These results indicate the interaction between energy ingestion and expenditure to maintain the balance energy and to prevent weight gain, but the mechanisms are not well understood. The AUC of energy expenditure were higher after basal diet (BD), compared to HSD diet, associated to higher thermogenic property of protein. The DIT showed positive correlation with energy content, carbohydrate and protein, and negative with ingested lipid in HSD and HLD diets. The carbohydrate that per se, and, associated to energy content increase might has higher positive effect in the DIT than the lipid. The palatability, higher in HSD and HLD in relation to BD, had no direct effect on cephalic DIT. However, the macronutrient presence, rather than the palatability per se, reflected by the higher and lower taste and palatability scores, seemed to modulate the DIT in its cephalic and obligatory phases. The hungry, satiety and fullness sensations, and food prospective desire showed different behaviour between groups, confirming the existence of higher hungry perception and lower food restriction between overweight women, as well as their high fat preference. The diet palatability showed significant correlations with hungry, satiety and fullness sensations (p<0,05), and G1 and G2 groups had lower hungry and higher satiety score after HSD, compared to basal diet and HLD (p>0,05), what suggest its inhibitory effect on satiety. The lower fasting leptin concentration induced higher desire to eat something sweet and fatty, probably, by the lower leptin concentration has the lower anorexigen effect. Thus, the present study confirms the diet macronutrients profile and body composition influence the leptin concentration and energy balance, and suggests some possible mechanisms involved in this regulation, by diet or body composition or by interaction between endocrine, metabolic, and nutritional factors studied.
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Efeitos da privação e restrição crônica no metabolismo hepático de camundongos / Sleep deprivation and sleep restriction effects in mice hepatic metabolismMarques, Marina Soares [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A falta de sono tem sido associada a diferentes alteracoes metabolicas: niveis elevados de grelina e corticosterona, niveis mais baixos de leptina e triglicerideos, associado a perda de peso corporal, evidenciando um balanco energetico negativo. Atualmente, diferentes protocolos para se estudar a falta de sono vem sendo utilizados, principalmente em modelos animais. Com isso, o objetivo desse trabalho foi comparar tres protocolos de privacao de sono em camundongos e avaliar possiveis alteracoes metabolicas associadas a estes metodos. Para isso foram utilizados camundongos machos suicos, com 3 meses de idade, distribuidos em grupos: (a) privacao de sono (PS) por 72h pelo metodo das plataformas multiplas (b) privacao de sono por 72h pelo metodo das plataformas multiplas seguido de 24h de rebote (REB) (c) restricao de sono por 15 dias pelo metodo das plataformas multiplas e (d) privacao de sono total por 8h pelo metodo do gentle handling (GH). Foram analisados o peso corporal, a porcentagem de gordura periepididimal, glicose, triglicerideos, lactato, glicogenio, corpos cetonicos e acidos graxos livres. Observamos que independente do metodo utilizado ou da duracao do protocolo, o metabolismo dos animais foi afetado. Comparados aos animais controles todos os grupos experimentais perderam peso corporal. O grupo PS apresentou niveis mais baixos de triglicerideos, acidos graxos livres, estoque de glicogenio hepatico e massa gorda, enquanto os niveis de corpos cetonicos estavam elevados. Por outro lado, o grupo REB mostrou-se capaz de recuperar todos os parametros alterados pela privacao de sono, exceto o peso e a massa gorda. O grupo RS apresentou alteracoes em apenas alguns fatores, mostrando-se o grupo que menos sofreu interferencia decorrente da metodologia. Finalmente, o grupo GH mostrou menores concentracoes de triglicerideos e aumento de corpos cetonicos, alem de ser o unico grupo que apresentou menores niveis de lactato. Os dados obtidos sugerem que o grupo GH ativa mecanismos diferentes dos outros protocolos de obtencao de energia suficiente para compensar o deficit energetico, enquanto a privacao de sono pela plataforma apresentou-se como o protocolo mais agressivo. Por outro lado, o grupo RS parece ser a melhor opcao para novos estudos envolvendo a falta de sono e o metabolismo. Nossos resultados sao consistentes com outros trabalhos relatados na literatura, que indicam uma real mudanca no perfil metabolico dos animais apos diferentes periodos e metodologias de supressao de sono aplica / FAPESP: 09/04591-8 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do Gasto Energético em Indivíduos com Síndrome Pós- Poliomielite (SPP): Através do Questionário de Atividade Física Habitual de Baecke / Assessment of Energy Expenditure in Individuals with Post-Polio Syndrome (PPS): Through Baecke Questionnaire of Habitual Physical ActivityPereira, Roberto Dias Batista [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-09-30 / A Síndrome Pós-Poliomielite (SPP) é um efeito tardio da poliomielite, sendo classificada como neuronopatia motora, em virtude dos quadros clínicos e histológicos estarem intimamente relacionados com disfunção dos neurônios motores inferiores. Novos sintomas ou piora dos sintomas residuais, principalmente a nova fraqueza, fadiga muscular, nova atrofia, dor muscular, dor articular e intolerância ao frio, ocorrem de 30 a 50 anos após a poliomielite aguda. As causas desses novos sintomas permanecem desconhecidas, entretanto, parecem estar relacionados com uma disfunção da unidade motora pela deterioração axonal periférica e da junção neuromuscular. Dentre as várias causas, a mais aceita é o “overuse” (sobrecarga ou supertreinamento). Não há um consenso em relação à realização de atividade física ou a inatividade quanto ao aparecimento dos novos sintomas. Por este motivo, este trabalho vem contribuir para o conhecimento do perfil do gasto energético em indivíduos com história de poliomielite paralítica prévia, apresentando ou não sintomas de SPP, sendo avaliado o histórico de suas atividades físicas habituais (AFH) pelo questionário de Baecke. Dos 410 pacientes matriculados no Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares da UNIFESP/EPM, foram selecionados, para esse estudo, 28 pacientes com seqüela de poliomielite (SP), 52 com SPP e outros 36 indivíduos fazendo parte do grupo controle (GC), totalizando 116 indivíduos avaliados. Os pacientes com SPP apresentaram em sua história tendência de aumento de suas AFH dos 10 aos 20 anos de idade (AV1), em comparação aos sequelados de pólio e ao grupo controle. Já no período dos 21 aos 30 anos (AV2) há um aumento significativo de suas atividades físicas ocupacionais (AFO), em relação ao grupo SP (SP=2.500 e SPP= 3.000; Teste de Kruskal-Wallis, p<0,035), e o AFO-AV2 apresentou correlação com a idade do início da SPP (Pearson, r = - 0,2796, p<0,0447). Maior presença de fadiga (SPP=92,3%; SP=42,9% e GC=7% - Teste de Kruskal-Wallis, p<0,0001), menor qualidade de vida (domínios Físico e Psicológico, Teste de Anova, p<0,0001; Meio Ambiente, Teste de Kruskal-Wallis, p=0,0312) e menor índice de AFH no Escore Total (ET: SPP=9.625; SP=11.130 e GC=11.000, Teste de Kruskal-Wallis, p<0,0001) do grupo SPP em relação aos outros, mostra seu estado atual da doença. Foi notado que a presença ou não de fadiga não influencia o aparecimento da SPP. Observou-se aumento do Índice de Massa Corporal (IMC) na população com SPP em relação ao grupo SP nas categorias de adequado e sobrepeso (p=0,0165; teste de Qui-quadrado), e que é um fator agravante para estes. Concluímos com este trabalho que pacientes com SPP apresentam uma entidade nosológica com características próprias, destacando-se: histórico de maior gasto energético durante a vida, sobretudo na atividade física ocupacional, dos 21 aos 30 anos de idade, sugerindo ser esta década crítica para o desenvolvimento desta enfermidade; presença de um estado clínico atual diferenciado em relação aos grupos Seqüela de Pólio (SP) e Controle (GC), com uma maior freqüência de fadiga, menores escores nas Atividades Físicas Habituais e, conseqüentemente, uma pior qualidade de vida; maior tendência à sobrepeso, que pode ser um fator agravante para o desenvolvimento ou intensificação destas limitações, mas não sendo possível identificar se o IMC elevado diminuiu a capacidade física para as AFH, ou se o estado clínico atual promoveu um aumento do IMC; quanto mais tardia a pólio aguda, pior a recuperação funcional, menor potencialidade de engajamento em atividades físicas mais intensas, maior risco de desenvolvimento de SPP. O desenvolvimento mais freqüente de SPP em pacientes com pólio aguda mais tardia indica que a unidade motora sobrevivente apresenta processo de reinervação (plasticidade) mais instável, sendo mais vulnerável aos processos que levam ou ao envelhecimento celular ou a processo degenerativo. / The Post-Polio Syndrome (PPS) is a late effect of polio, being classified as motor neuropathy, because of the clinical and histological features are closely related to dysfunction of lower motor neurons. New symptoms or worsening of residual symptoms, especially the new weakness, muscle fatigue, new atrophy, muscle pain, joint pain and intolerance to cold, develop 30 to 50 years after acute poliomyelitis. The causes of these new symptoms remain unknown, however, seem to be related to a dysfunction of the motor unit by axonal damage and peripheral neuromuscular junction. Among the various causes, the most accepted is the "overuse" (overload or supertraining). There is no consensus on the implementation of physical activity or inactivity on the appearance of new symptoms. Therefore, this work will contribute to the knowledge of the profile of energy expenditure in individuals with a history of prior paralytic polio, presenting or not symptoms of PPS, and assessed the history of their Habitual Physical Activity (HPA) for the Baecke questionnaire. Of the 410 patients enrolled in the Sector of Investigation of Neuromuscular Diseases, UNIFESP / EPM, 28 patients with poliomyelitis sequelae (PS), 52 with PPS and other 36 individuals as part of the control group (CG), totaling 116 individuals assessed, were selected for this study. Patients with PPS in their history had tended to increase their HPA between 10 to 20 years of age (AV1), compared to the sequelae of polio and the control group. Already in the period of 21 to 30 years (AV2) there was a significant increase in their Occupational Physical Activity (OPA) in relation to the PS group (PS=2500 and PPS=3000, Kruskal-Wallis test, p <0.035), and the OPA-AV2 showed correlation with age of onset of PPS (Pearson, r = - 0.2796, p <0.0447). Increased presence of fatigue (PPS=92.3%, PS=42.9% and CG=7% - Kruskal- Wallis test, p <0.0001), lower quality of life (physical and psychological domains, Anova Test , p <0.0001; Environment domain, Kruskal-Wallis test, p = 0.0312) and lowest total score (TS) of HPA (TS: PPS=9625; PS=11130 and CG= 11000, test of Kruskal-Wallis , p <0.0001) of the PPS group for the other, shows their current state of the disease. It was noted that the presence or absence of fatigue did not influence the appearance of the PPS. There was increase in Body Mass Índex (BMI) in the population with PPS and PS in the categories of appropriate and overweight (p=0.0165, chi-square test), which is an aggravating factor for them. This work concluded that patients with PPS have a nosological entity with its own characteristics, such as: history of higher energy expenditure during the life, especially in occupational physical activity, from 21 to 30 years of age, suggesting that the critical decade for the development of this disease; presence of the differential current clinical status in relation to polio sequelae (PS) and Control (CG) groups, with a higher frequency of fatigue, lower scores on HPA and, consequently, a poorer quality of life; increased tendency to overweight, which can be an aggravating factor for the development or intensification of these limitations, but it is not possible to identify whether it was the high BMI that decreased physical capacity for HPA, or if was the current clinical state that promoted an increase in BMI; the later the acute polio, worse functional recovery, lower potential for engagement in physical activities more intensive, higher risk of developing PPS. The development of SPP more frequent in patients with acute polio later indicates that the surviving motor unit reinnervation process presents (plasticity) more unstable, more vulnerable to processes that lead to aging or cellular or a degenerative process. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do gasto energético e da utilização dos macronutrientes pelos recém-nascidos pré-termo alimentados com leite humano ou fórmula láctea: ensaio clínico crossoverSoares, Fernanda Valente Mendes January 2011 (has links)
Submitted by Luis Guilherme Macena (guilhermelg2004@gmail.com) on 2013-04-04T13:45:22Z
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / INTRODUÇÃO: Uma questão ainda não resolvida na literatura é o gasto
energético dos recém-nascidos pré-termo e a repercussão deste gasto no ganho
de peso. Vários fatores inerentes à prematuridade podem influenciar o gasto
energético, incluindo o tipo de leite ofertado. Na ausência do leite materno tem-se
utilizado o leite humano de doadoras ou fórmula láctea para pré-termo.
OBJETIVO: Comparar o gasto energético, ajustado pela densidade calórica, dos
recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer alimentados com leite humano ou
fórmula láctea.
MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico crossover com 29 recém-nascidos de
muito baixo peso ao nascer, sem má-formação congênita e broncodisplasia
pulmonar, em ar ambiente, recebendo dieta plena por sonda. Os recém-nascidos
foram aleatoriamente designados para receber um tipo de leite durante um
período de 24 horas seguido de 24 horas do outro tipo de leite. Após cada período
de 24 horas foi realizada a calorimetria indireta para avaliar o gasto energético
destes bebês 30 minutos antes, 30 minutos durante e 30 minutos após a dieta. O
valor calórico total e dos macronutrientes do leite humano de doadoras foram
calculados individualmente no aparelho MilkoScan Minor.
RESULTADOS: A média do ganho de peso dos recém-nascidos até o momento
do exame, que ocorreu cerca de 3 semanas após o nascimento, foi de
6,6g/Kg/dia. Neste mesmo período houve uma piora do estado nutricional, onde o
Zscore de -1,0 no nascimento foi para -1,9. Em relação ao gasto energético
ajustado para densidade calórica verificamos que o leite humano de doadoras foi
significativamente maior do que a fórmula láctea em todos os momentos, sendo a
média total 1,04 ± 0,27 versus 0,81 ± 0,11, valor de p <0,01. Entretanto, ao
analisarmos um subgrupo com os recém-nascidos que receberam leite humano
de doadoras fortificado, com o valor superior a 60 Kcal/100 ml, não houve
diferença estatística (0,85 ± 0,12 versus 0,81 ± 0,07, valor de p=0,36). A média do
valor calórico do leite humano foi de 58,9 Kcal/100 ml e a média do valor calórico
da fórmula láctea utilizada foi de 81,4 Kcal/100 ml
CONCLUSÃO: No nosso estudo, a fórmula láctea apresentou uma melhor
resposta metabólica do que o leite humano de doadoras. Entretanto, quando o
leite humano apresentar um valor calórico maior, esta diferença tende a
desaparecer, o que estimula a sua prática e reforça a necessidade de um maior
controle e busca por um leite humano de maior valor calórico. / INTRODUCTION: A question not yet resolved in scientific field is the energy
expenditure of the newborn preterm and the impact of this energy expenditure in
weight gain. Several factors inherent to prematurity may influence energy
expenditure, including the type of milk offered. In the absence of mother breast
milk it has been used the milk of human donor or milk formula for preterm.
OBJECTIVE: To compare the energy expenditure, adjusted for caloric density, of
the very low birth weight infants fed with human milk or formula milk.
METHODS: A crossover trial was conducted with 29 very low birth weight infants,
with no congenital malformation or bronchopulmonary dysplasia, in ambient air,
fed by a enteral feeding. The newborns were randomly assigned to receive one
type of milk during a period of 24 hours followed by 24 hours with the other milk.
After each period of 24 hours was carried out indirect calorimetry to assess energy
expenditure of these infants 30 minutes before, 30 minutes during and 30 minutes
after the diet. The total caloric value and of the macronutrients of the donor
human milk were calculated individually for the device MilkoScan Minor.
RESULTS: The average weight gain of newborns until the time of exam, which
occurred about 3 weeks after birth was 6.6 g / kg / day. In this same period there
was a worsening of nutritional status, where the Zscore at birth dropped from -1.0
to -1.9. In regard to energy expenditure adjusted for caloric density, we found that
the donor’s human milk was significantly higher than the formula milk at all times,
being the total average 1.04 ± 0.27 versus 0.81 ± 0.11, value p <0.01. However,
when analyzing a subgroup with newborns who received donor human milk
fortified, with a caloric value greater than 60 ml Kcal/100, there is no statistical
difference (0.85 ± 0.12 versus 0.81 ± 0.07, p = 0.36). The average caloric value of
human milk was 58.9 ml Kcal/100 and the average caloric value of milk formula
used was 81.4 ml Kcal/100
CONCLUSION: In our study, the formula milk had a better metabolic response
than donors' human milk. However, when the human milk have a higher caloric
value this difference tends to disappear, which encourages its adoption and
reinforces the need for greater control and a search for a human milk of higher
caloric value as well to prioritize it for newborns more vulnerable to nutritional
deficits.
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Estudo do metabolismo energético de embriões bovinos produzidos in vitro e sua relação com cinética embrionáriaSoares, Carlos Alexandre January 2014 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Marcella Pecora Milazzotto / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Biotecnociência, 2014. / Atualmente, diversas tecnologias vêm sendo exploradas e têm sido sugeridas
para evidenciar diferenças metabólicas entre embriões que resultem na identificação
daqueles mais aptos a gerarem prenhes. Na produção in vitro de embriões bovinos
podemos observar diferentes velocidades de desenvolvimento embrionário que
apresentam características diferencias em relação ao metabolismo energético, o que se
reflete na viabilidade destes embriões. Além disso, por se desenvolverem
diferencialmente e apresentarem características metabólicas diferentes, esses embriões
também poderão secretar e consumir diferencialmente moléculas no meio de cultivo que
serviriam como biomarcadores da viabilidade embrionária. O objetivo principal deste
trabalho foi é a identificação de biomarcadores relacionados ao metabolismo energético e
sua possível relação com a qualidade embrionária. Para isso, embriões foram
classificados, de acordo com sua cinética de clivagem, em embriões rápidos (4 ou mais
células) e embriões lentos (2 ou 3 células) às 22 horas após o início do cultivo in vitro
(40hpi). Desta forma, foi gerado dois grupos (rápido e lento) que foram avaliados nos
estágios de clivagem (40hpi), mórula (96hpi) e blastocisto (168hpi). Em cada momento
de análise os grupos foram avaliados em relação a quantidade de glicose, piruvato, lactato
e glutamato no meio de cultivo, quantidade de glicogênio intracelular e expressão dos
genes candidatos GLUT1, GLUT3, G6PD e GSK3. Como resultado embriões dos grupos
rápido e lento variaram em relação ao consumo de glutamato, piruvato e glicose no meio
de cultivo, sugerindo uma maior atividade metabólica dos embriões do grupo rápido. O
estoque de glicogênio, apesar de similar entre os grupos nas fases de clivagem e mórula,
na fase de blastocisto apenas embriões do grupo lento o apresentaram. Embriões de
desenvolvimento rápido e lento apresentam diferenças em relação ao padrão de expressão
de genes relacionados ao metabolismo energético em algumas das fases analisadas. De
acordo com os dados obtidos, nenhum dos metabolitos parece ser um biomarcador que
reflita relação com a qualidade embrionária. No entanto, os padrões encontrados
associados com dados de expressão gênica obtidos pelo nosso grupo sugerem que
embriões lentos são mais próximos do que seria o padrão in vivo.
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Parâmetros cardiopulmonares e metabólicos nas transições de intensidade do teste cardiopulmonar de exercício em homens treinados na resistência aeróbia e de força muscularRodrigues, Jhennyfer Aline Lima 20 February 2014 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-09-15T19:00:37Z
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Previous issue date: 2014 / O exercício físico é um importante desafio externo à homeostase do meio celular. Os parâmetros cardiopulmonares e metabólicos diferem em resposta ao esforço progressivo na resistência aeróbia e força muscular. Um fenômeno especialmente marcante na resposta metabólica ao exercício progressivo é a ocorrência de uma modificação da relação entre as taxas de incremento da produção de dióxido de carbono (VCO2) e do consumo de oxigênio (VO2). Essa quebra da linearidade, identificada como limiar anaeróbio ventilatório (LAV), corresponde à transição do metabolismo aeróbio para o anaeróbio e é também um índice que reflete satisfatoriamente a aptidão física. O momento entre o LAV e ponto de compensação respiratória (PCR), associado com uma estabilização da pressão expirada de dióxido de carbono (PetCO2) é denominado como fase II do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) e corresponde ao tamponamento isocápnico (TI). Considerando as diferentes adaptações cardiometabólicas decorrentes do treinamento de resistência aeróbia e de força muscular, este trabalho teve como objetivo principal estudar as respostas cardiovasculares e ventilatórias durante a fase II do TCPE, em indivíduos treinados na resistência aeróbia e força muscular. Foram eleitos 91 homens saudáveis distribuídos intencionalmente em três grupos: controle (CON n= 38), exercício resistido intenso (ERI n= 23) e corredores de endurance (CE n= 30). Os três grupos realizaram TCPE. A idade dos sujeitos variou de 21 a 55 anos. O CE apresentou maior VO2LAV; VO2PCR e VO2máx.(36±8 ml.kg-1.min-1; 46±8 ml.kg-1.min-1; 51±8 ml.kg-1.min-1 vs 24±6 ml.kg-1.min-1; 35±5 ml.kg-1.min-1; 40±6 ml.kg-1.min-1 e 26±6 ml.kg-1.min-1; 35±6 ml.kg-1.min-1; 40±7 ml.kg-1.min-1.P<0,05), comparado ao CON e ERI respectivamente, mesmo após a correção alométrica. A FCREP foi significativamente menor entre o CE vs CON (CE= 52±6 bpm; CON= 60±8 bpm; P<0,05). Os treinados diferiram em relação ao controle para a FCPCR e FCPICO (CE= 165±14 bpm; 179±11 bpm; ERI= 163±18 bpm; 181±8 bpm vs CON= 174±14 bpm; 190±10 bpm. P<0,05). A VELAV e VEPCR foi maior no CE (62±14; 93±17) vs CON (45±14; 74±18), sem diferenças para ERI (54±12; 82±15) P<0,05. Os CE e ERI apresentaram maior VCO2LAV (2,39±0,56 e 2,09±0,49) respectivamente, em relação ao CON (1,64±0,51) P<0,05. No PCR a VCO2 apontou diferenças apenas para o CE vs o CON (3,45±0,54 vs 2,82±0,64) respectivamente, P<0,05. A RTRPCR foi menor no ERI (1,03±0,05) vs CE (1,12±0,20) e CON (1,09±0,08) P<0,05. Na fase de transição metabólica, diferença significativa entre o CE em relação ao CON e ERI, para a carga (km/h): 4,2±1,6 vs 2,7±1,6 e 2,8±1,0, respectivamente P<0,05. O pulso de oxigênio também foi menor nos corredores (CE= -0,0474; CON= 0,0222 e ERI= 0,0275. P<0,05). O ECINCLINA foi inferior para o CE a 80 e 90% do TCPE comparado ao CON e a 100% do TCPE comparado ao ERI. Concluiu-se que o CE apresenta maior magnitude de diferença na carga de transição em relação ao CON e ERI com um custo de oxigênio similar entre os grupos; Entre o ERI e CON não há diferença dos parâmetros cardiopulmonares avaliados na presente investigação, exceto para FCPCR e RTRPCR; Há evidência de uma maior eficiência metabólica no CE e, como consequência, menor fadiga muscular em relação ao CON e ERI. / Physical exercise is an important external challenge to the homeostasis of the cellular environment. Cardiopulmonary and metabolic parameters differ in response to graded aerobic exercise endurance and muscular strength. A particularly striking phenomenon in the metabolic response to progressive exercise is the occurrence of a change in the relationship between the increase rates on the production o carbon dioxide (VCO2) and the uptake of oxygen (VO2). This break in the linearity, identified as ventilatory anaerobic threshold (VAT), corresponds to the transition of aerobic to anaerobic metabolism and it is also an index that reflects physical fitness in a satisfactory way. The time between the VAT and respiratory compensation point (RCP), associated with a stabilization of end tidal carbon dioxide (PetCO2) is termed as phase II of cardiopulmonary exercise testing (CPET) and corresponds to isocapnic buffering (IT). Considering the different cardiometabolic adaptations resulting from resistance aerobic training and muscular strength, this work aimed to study the cardiovascular and ventilatory responses during phase II of CPET in trained individuals in aerobic endurance and muscular strength. 91 healthy men intentionally distributed in three groups were elected: control (CON n = 38), intense resistance exercise (IRE n = 23) and endurance runners (ER n = 30). The three groups performed CPET. The subjects' age ranged from 21 to 55 years old. The ER showed higher VO2VAT; VO2RCP and VO2máx (36±8 ml.kg-1.min-1; 46±8 ml.kg-1.min-1; 51±8 ml.kg-1.min-1 vs 24±6 ml.kg-1.min-1; 35±5 ml.kg-1.min-1; 40±6 ml.kg-1.min-1 e 26±6 ml.kg-1.min-1; 35±6 ml.kg-1.min-1; 40±7 ml.kg-1.min-1.P<0,05), compared to CON and IRE respectively, even after allometric correction. HRREP was significantly lower in the ER vs CON (CE= 52±6 bpm; CON= 60±8 bpm; P<0,05). Trained differ regarding control for HRRCP and HRPEAK (ER= 165±14 bpm; 179±11 bpm; IRE= 163±18 bpm; 181±8 bpm vs CON= 174±14 bpm; 190±10 bpm. P<0,05). The VEVAT and VERCP was higher in ER (62±14; 93±17) vs CON (45±14; 74±18), no differences for IRE (54±12; 82±15) P<0,05. The ER and IRE showed higher VCO2VAT (2,39±0,56 e 2,09±0,49), respectively compared to CON (1,64±0,51) P<0,05. In RCP VCO2 showed differences only for the ER vs CON (3,45±0,54 vs 2,82±0,64) respectively, P<0,05. The RTRRCP was lower in IRE (1,03±0,05) vs ER (1,12±0,20) and CON (1,09±0,08) P<0,05. In phase metabolic transition, significant differences in relation to the ER, CON and IRE, for the load (km / h): 4,2±1,6 vs 2,7±1,6 e 2,8±1,0, respectively P<0,05. The oxygen pulse was also lower
in endurance runners (ER= -0,0474; CON= 0,0222 e IRE= 0,0275. P<0,05). The ECINCLINA was lower for the ER 80 and 90% of CPET CON compared to CPET and 100% compared to the IRE. It was concluded that the ER has greater magnitude of difference in the transition load compared to CON and IRE at a uptake of oxygen similar between groups; Between IRE and CON there were no differences in cardiopulmonary parameters evaluated in this study, except for HRRCP and RTRRCP; There is evidence from greater metabolic efficiency ER and, consequently, reduced muscle fatigue compared to CON and IRE.
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Influência da suplementação de açaí (Euterpe oleracea Mart.) na ração sobre a remodelação cardíaca em ratos submetidos a infarto agudo do miocárdio / Influence of açaí supplementation (Euterpe oleracea Mart.) in chow on cardiac remodeling in rats after myocardial infarctionFigueiredo, Amanda de Menezes [UNESP] 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A remodelação cardíaca tem papel importante na disfunção ventricular pósinfarto. Alguns mecanismos como estresse oxidativo, metabolismo energético e processo inflamatório modulam este processo. Neste contexto, há interesse em utilizar alimentos naturais, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, destacando-se o açaí (Euterpe oleracea Mart). Objetivo: Avaliar a influência da suplementação de açaí na ração sobre a remodelação cardíaca após o infarto do miocárdio (IM) em ratos. Métodos: Ratos Wistar machos, com peso entre 200-250g, foram submetidos ao infarto experimental ou à cirurgia simulada (Sham) e alocados em seis grupos após estudo ecocardiográfico, para verificar o tamanho do infarto: 1) grupo Sham alimentado com ração padrão (SA0, n=14); 2) grupo Sham alimentado com ração padrão suplementada com 2% de polpa de açaí pasteurizado (SA2, n=13); 3) grupo Sham alimentado com ração padrão suplementada com 5% de polpa de açaí pasteurizado (SA5, n=14); 4) grupo infartado alimentado com ração padrão (IA0, n=12); 5) grupo infartado, alimentado com ração padrão suplementada com 2% de polpa de açaí pasteurizado (IA2, n=12); 6) grupo infartado, alimentado com ração padrão suplementada com 5% de polpa de açaí pasteurizado (IA5, n=12). Os animais foram suplementados por três meses e foi observada a mortalidade. Após esse período, os animais foram submetidos à segunda avaliação ecocardiográfica e posteriormente à eutanásia e coleta de material biológico para realização das demais avaliações. Os dados foram apresentados como média ± erro padrão. As comparações foram feitas por teste ANOVA de duas vias, com nível de significância adotado de 5%. Resultados: infarto induziu alterações cardíacas morfológicas e funcionais (sistólicas e diastólicas), com hipertrofia do ventrículo, maior concentração de hidroperóxido de lipídeo e malondialdeído, maior atividade de superóxido dismutase, menor atividade da glutationa peroxidase e menor expressão de fator nuclear eritróide 2, menor atividade do complexo piruvato desidrogenase, de citrato sintase, do Complexo I e II da cadeia respiratória, da ATP sintase e de beta-hodroxiacil Coenzima A desidrogenase, maior atividade do lactato desidrogenase, maior concentração de interleucina-10, menor concentração de interferon gama, maior concentração de inibidor tecidual de metaloproteinase e maior expressão de colágeno I. Os animais infartados que receberam suplementação de polpa de açaí apresentaram menor concentração do malondialdeído e menor atividade de superóxido dismutase, maior atividade do complexo piruvato desidrogenase, de citrato sintase, do Complexo I da cadeia respiratória, de betahidroxiacil Coenzima A desidrogenase, menor atividade de ATP sintase, do lactato desidrogenase, menor concentração de interleucina-10 e de inibidor tecidual de metaloproteinase. Conclusão: A suplementação de polpa de açaí nos animais infartados atenuou o estresse oxidativo, melhorou o metabolismo energético e modulou o processo inflamatório no coração. A influência da suplementação de açaí foi dose dependente. / Cardiac remodeling plays a key role in post-infarction ventricular dysfunction. Some mechanism, such as oxidative stress, energy metabolism and inflammation can modulate this process. In this context, there is great interest in natural foods, with antioxidant and anti-inflammatory properties, as açaí (Euterpe oleracea Mart). Objective: To analyze the influence of açaí supplementation in chow on cardiac remodeling after myocardial infarction (MI) in rats. Methods: Male Wistar rats with 200-250 g, were submitted to the experimental infarction or simulated surgery and divided into six groups: 1) Sham group fed standard chow and not subjected to the IM (SA0, n=14); 2) Sham group fed standard chow supplemented with 2% açaí pulp pasteurized and not subjected to IM (SA2, n=13); 3) Sham group fed standard chow supplemented with 5% açaí pulp pasteurized and not subjected to IM (SA5, n=14); 4) group submitted to MI and fed standard chow (IA0, n=12); 5) group submitted to MI and fed standard chow supplemented with 2% açaí pulp pasteurized (IA2, n=12); 6) group submitted to MI and fed standard chow supplemented with 5% açaí pulp pasteurized (IA5, n=12). The animals were supplemented for three months and observed mortality. After this period, the animals underwent echocardiography and subsequently euthanized and collecting biological material for other evaluations. The values were expressed as mean ± standard error. The comparisons were made by two-way ANOVA test with significance level of 5%. Results: Infarction induced heart morphological and functional changes (systolic and diastolic), ventricular hypertrophy, higher concentration of lipid hydroperoxide and malondialdehyde, higher activity of superoxide dismutase, decrease glutathione peroxidase activity and lower expression of Nrf-2, decrease pyruvate dehydrogenase complex, citrate synthase, complex I and II, ATP synthase and β-hydroxyacyl CoA dehydrogenase activity, higher activity of lactate dehydrogenase, higher concentration of interleukin-10 and lower concentration of interferon gamma, higher concentration of tissue inhibitor of metalloproteinase and higher expression of collagen I. The infarcted animals that received açaí pulp supplementation decrease malondialdehyde concentration and decrease superoxide dismutase activity, higher activity of pyruvate dehydrogenase complex, citrate synthase, complex I, β-hydroxyacyl CoA dehydrogenase, decrease ATP synthase and lactate dehydrogenase activity, decrease interleukin-10 and tissue inhibitor of metalloproteinase concentration. Conclusion: The supplementation with açaí pulp attenuated cardiac remodeling after infarction by acting on oxidative stress, energy metabolism, inflammation and tissue inhibitor of metalloproteinase in heart. The findings of this study also suggest that supplementation with açaí pulp appears to be dose dependent response.
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Avaliação do metabolismo energético em cérebro de ratos infantes após a administração aguda de l-tirosinaRamos, Ândrea Cristina 15 April 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Mutations in the TAT gene cause tyrosinaemia type II (Richner–Hanhart syndrome). It is an autosomal recessive disorder caused by, producing a TAT enzyme with decreased or inexistent activity, which leads to increased blood tyrosine levels and clinical manifestations such as keratitis and/or painful palmoplantar hyperkeratotic lesions and inflammations in the eyes. Neurological manifestations are variable and some patients are developmentally normal, while others show different degrees of developmental retardation. Considering that increased blood tyrosine levels cause neurological manifestations and that the mechanisms responsible by this alterations are poorly understood, In the present study, we evaluated the effects of L-tyrosine administration on the activities of enzymes citrate synthase, malate dehydrogenase, succinate dehydrogenase, and complexes I, II, II-III, and IV of mitochondrial respiratory chain in the posterior cortex, hippocampus and striatum of rats with 10-day-old. Wistar rats were killed one hour after a single intraperitoneal injection of either tyrosine (500 mg/kg) or saline. The activities of energy metabolism enzymes were evaluated. Our results demonstrated that the acute administration of L-tyrosine in rats with 10-day-old inhibited the citrate synthase enzyme and the complex I and II activity of the mitochondrial respiratory chain in the striatum. The succinate dehydrogenase enzyme and the complex II-III activity were increased in the hippocampus. Furthermore, the malate dehydrogenase and the complex IV activity were not altered by an acute administration of L-tyrosine. In particular, several groups report that systemically administered tyrosine is differentially distributed across brain regions. In conclusion, our results indicate that an alteration in the energetic metabolism of the hippocampus and striatum can leads to damage in the involved in acquisition, retrieval, consolidation and storage of memory, and cognitive processes after the acute administration of L-tyrosine in young rats. Thus our results contribute to a better knowledge of the pathophysiology of hypertyrosinemia. / Mutações no gene tirosina aminotransferase (TAT) causam tirosinemia tipo II (síndrome de Richner-Hanhart) é uma doença autossômica recessiva causada pela atividade reduzida ou inexistente da enzima tirosina aminotransferase, o que leva a um aumento dos níveis sanguíneos de tirosina e manifestações clínicas como ceratite, lesões palmo plantares dolorosas e hiperqueratose e inflamações nos olhos. As manifestações neurológicas são variáveis e alguns pacientes tem desenvolvimento normal, enquanto outros mostram diferentes graus de retardo no desenvolvimento. Considerando que aumento dos níveis de tirosina no sangue, causam manifestações neurológicas e que os mecanismos responsáveis por estas alterações são mal compreendidos. No presente estudo, foram avaliados os efeitos da administração de L-tirosina sobre a atividade das enzimas citrato sintase, malato desidrogenase, succinato desidrogenase, e complexos I, II, II-III, e IV da cadeia respiratória mitocondrial no córtex, hipocampo e estriado de ratos com 10 dias de idade. Ratos Wistar foram mortos uma hora após uma única injeção intraperitoneal de tirosina (500mg/kg) ou solução salina. As atividades das enzimas do metabolismo energético foram avaliadas. Os nossos resultados demonstram que a administração aguda de L-tirosina em ratos com 10 dias de idade, inibiu a enzima citrato sintase e a atividade dos complexos I e II da cadeia respiratória mitocondrial no estriado. A enzima succinato desidrogenase e atividade do complexo II-III foram aumentadas no hipocampo. Além disso, a malato-desidrogenase e a atividade do complexo IV não foram alteradas pela administração aguda de L-tirosina. Em particular, diversos grupos relataram que a tirosina administrada sistemicamente é diferencialmente distribuída entre as regiões do cérebro. Em conclusão, os nossos resultados indicam que uma alteração no metabolismo energético do hipocampo e corpo estriado pode levar a danos no desenvolvimento na aquisição, recuperação, consolidação e no armazenamento de memória, e os processos cognitivos após a administração aguda de L-tirosina em ratos infantes. Assim, nossos resultados contribuem para um melhor conhecimento da fisiopatologia da hipertirosinemia.
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Efeitos da administração aguda de galactose sobre o estado redox celular em estruturas cerebrais de ratos jovensCastro, Márcia Bairros de January 2016 (has links)
Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. / A galactosemia é um erro inato do metabolismo em que há deficiência no metabolismo da galactose, levando ao acúmulo de galactose e seus metabólitos nos tecidos e líquidos biológicos de pacientes. Os sinais incluem alterações comportamentais e deficiência intelectual, bem como danos hepáticos, renais e musculares, podendo ocasionar a morte. Estudos têm demonstrado que administrações crônicas e com altas concentrações de galactose causam efeitos deletérios em diversos tecidos corporais, incluindo o sistema nervoso central. Entretanto, a fisiopatologia da doença ainda não está totalmente desvendada. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da administração aguda de Dgalactose sobre parâmetros de metabolismo energético e de estresse oxidativo em estruturas cerebrais de ratos jovens. Foram utilizados ratos Wistar machos, de 30 dias de vida, divididos em dois grupos: controle e galactosemia. Para a avaliação de parâmetros de metabolismo energético, os animais do grupo galactosemia receberam uma única administração subcutânea de galactose (5 μmol/g), enquanto os animais controles receberam solução salina no mesmo volume. Uma hora após a administração, os animais sofreram eutanásia e o córtex cerebral, soro e liquido cefalo raquidiano foram isolados e analisados. Para a avaliação de parâmetros de estresse oxidativo, o protocolo de administração foi idêntico ao anterior. Uma, doze e vinte e quatro horas após a administração, os animais sofreram eutanásia e o córtex cerebral e cerebelo foram isolados limpos e analisados. Observou-se que a administração aguda de D-galactose em ratos jovens causou diminuição significativa da succinato desidrogenase (SDH) em córtex cerebral, no período de uma hora. Também houve alteração da homeostase redox em córtex e cerebelo, com danos oxidativos e prejuízo das defesas antioxidantes, em todos os tempos estudados. Além disso, houve aumento significativo do estresse nitrosativo em córtex cerebral em todos os tempos estudados, porém em cerebelo apenas no período de doze horas da admistração de D-galactose. Os resultados do presente trabalho sugerem alterações no metabolismo energético cerebral e danos oxidativos e nitrosativos precoces em cérebro de ratos jovens. Tais achados podem colaborar para o esclarecimento dos danos cerebrais encontrados em pacientes galactosêmicos.
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Alterações comportamentais e neuroquímicas associadas ao diabetes : evidências a partir de um modelo animal e de uma amostra clínicaCeretta, Luciane Bisognin 05 April 2013 (has links)
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do titulo de Doutor em Ciências da Saúde. / Many studies have highlighted a link between diabetes and mood disorders. Also, changes in energy metabolism, oxidative stress and neurotrophins. The objective of this study was to evaluate these changes in an animal model of diabetes and in patients with type 2 diabetes. For this, the study was divided in three parts. The first was to evaluate the prevalence of mood disorders, suicide risk and quality of life in patients with type 2 diabetes. The results showed that patients with diabetes had a higher prevalence of mood disorders, increased risk of suicide and poorer quality of life, when compared to non-diabetics. The second part of the study evaluated memory, energy metabolism and oxidative stress parameters in brain of Wistar rats subjected to an animal model of diabetes induced by alloxan. The results showed that these animals had no changes in recognition memory, however there were changes in the mitochondrial respiratory chain complexes, creatine kinase and citrate synthase activities. Still, there was an increase in lipid peroxidation, protein carbonylation, and changes in antioxidant enzymes, superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT). The third part of the study investigated the effects of imipramine, a tricyclic antidepressant, in an animal model of diabetes. Rats with diabetes had depressive-like in the forced swimming test, and imipramine reversed this effect. In addition, imipramine increased the levels of brain derived-neurotrophic factor (BDNF) in prefrontal cortex. Finally, our findings showed alterations on mood disorder in humans with type 2 diabetes. In addition, the animal model of diabetes induced by alloxan led to behavioral and neurochemical changes related with diabetes. / Muitos estudos têm destacado uma relação entre diabetes e transtornos do humor. Além de alterações no metabolismo energético, estresse oxidativo e neurotrofinas. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar essas alterações em um modelo animal de diabetes e em pacientes com diabetes do tipo 2. Para isso o estudo foi dividido em 3 etapas. A primeira teve como objetivo avaliar a prevalência de transtornos do humor, risco de suícidio e a qualidade de vida de pacientes com diabetes do tipo 2. Os resultados mostraram que pacientes com diabetes tiveram uma maior prevalência de transtornos do humor, maior risco de suícidio e uma pior qualidade de vida, quando comparado a pessoas não diabéticas. A segunda parte do estudo avaliou parâmetros de memória, metabolismo energético e de estresse oxidativo em cérebro de ratos Wistar submetidos a um modelo animal de diabetes induzido por aloxano. Os resultados mostraram que esses animais não tiveram alterações na memória de reconhecimento, porém tiveram alterações na atividade dos complexos da cadeia respiratória mitocondrial, creatina quinase e citrato sintase. Além de um aumento na peroxidação lípidica, carbonilação de proteínas, e alterações nas enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Já a terceira parte do estudo investigou os efeitos da imipramina, um antidepressivo tricíclico, no modelo animal de diabetes. Os ratos com diabetes tiveram comportamento do tipo depressivo no teste do nado forçado, e a imipramina reverteu este efeito. Além disso, a imipramina aumentou os níveis do fator neurotrófico-derivado do cérebro (BDNF) no córtex pré-frontal. Concluindo, os dados encontrados no presente estudo mostraram alterações do humor a partir de uma amostra clínica e alterações comportamentais e neuroquímicas em um modelo animal de diabetes.
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