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Avaliação da pressão arterial antes e após paratireoidectomia por hiperparatireoidismo primário / Arterial blood pressure monitoring before and after parathyroidectomy for primary hyperaparathyroidismLedo Mazzei Massoni Neto 13 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é uma doença endócrina cuja prevalência aumentou muito nas últimas décadas. Descobriu-se grande contingente de portadores de formas leves e assintomáticos. Foi observado que esses pacientes apresentam alta morbidade e mortalidade por causas cardiovasculares. O estudo da pressão arterial revelou alta incidência de hipertensão arterial e descenso atenuado. A reversibilidade destes efeitos após a paratireoidectomia, entretanto é controversa. MÉTODO: Estudo prospectivo observacional com pacientes portadores de HPTP esporádico submetidos a paratireoidectomia para verificar as alterações dos parâmetros relativos à pressão arterial após a resolução do HPTP. Os pacientes realizaram monitorização ambulatorial de 24 horas da pressão arterial antes e após cirurgia curativa para HPTP, no 3º pós-operatório, 3 meses, 6 meses e 12 meses. RESULTADOS: Em 7 casos (6 mulheres, idade média 65,7 anos), houve aumento do descenso da pressão arterial sistólica e diastólica. As médias (desvio padrão) da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD) foram 124,0mmHg (10,6) e 78,7mmHg (10,4). Não foi observada alteração significativa após a operação. As médias de PAS foram 129,4 mmHg (3 PO), 130,4 mmHg (3 meses) 125,4 mmHg(6 meses) e 131,1 mmHg (12 meses). As médias de PAD foram 73,7 mmHg (3 PO), 78,6 mmHg 75,4 mmHg (6 meses) e 78,0 MMhg (12 meses). Por outro lado, o descenso noturno sistólico e diastólico da pressão arterial apresentaram melhora significativa aos 6 meses e sustentada aos 12 meses. As médias do descenso da PAS foram de 4,3% no pré-operatório; 1,2% no 3o pós-operatório; 10,7% após 6 meses (p=0,002) e de 10,5% 12 meses depois da operação (p=0,008). As médias do descenso da PAD foram de 7,1% no pré-operatório, 4,0% no 3o pós-operatório, 13,3%; aos 6 meses (p=0,02) e de 14,7% depois de 12 meses da paratireoidectomia (p=0,03). CONCLUSÃO: A paratireoidectomia melhora o descenso noturno da pressão arterial em pacientes com HPTP esporádico / INTRODUCTION: Primary hyperparathyroidism is an endocrine disease and its prevalence has increased dramatically in the last decades. There is a great number of individuals with mild or asymptomatic forms of the disease. There is evidence of cardiovascular complications and mortality in these patients. The study of blood pressure showed high prevalence of hypertension and decreased dipping. The reversibility of these effects on blood pressure after curative parathyroidectomy is debatable. METHODS: Prospective study to evaluate the changes in blood pressure measurements of patients undergoing curative parathyroidectomy for sporadic PHPT with 24-hour ambulatory blood pressure monitoring before (PRE) and after curative surgery, during hospital stay (PO3), three months (3 mo), six months (6 mo) and at 12 months (12 mo). RESULTS: In 7 cases (6 female, mean age 65.7 years), there was an improvement of the nocturnal dipping of the systolic and diastolic arterial pressure. Mean (standard deviation) preoperative Systolic Blood Pressure (SBP) and Diastolic Blood Pressure (DBP) were 124.0 mmHg (10.6) and 78.7 mmHg (10.4). No significant change in blood pressure was observed after the operation. Mean SBP values were 129.4 mmHg (PO 3), 130.4 mmHg (3 mo), 125.4 mmHg (6 mo) and 131.1 mmHg (12 mo). Mean DBP measures were 73.7 mmHg (PO 3), 78.6 mmHg (3 mo), 75.4 mmHg (6 mo) and 78.0 mmHg (12 mo). Conversely, nocturnal systolic and diastolic dipping presented a small nonsignificant decrease immediately after the operation, but a statistically significant and sustained improvement at 6 months and 12 months. Mean systolic nocturnal dipping was 4.3% (PRE), 1.2% (PO 3); 10.7% (6 mo) (p=0,002) and 10.5% (12 mo) (p=0.008). Mean diastolic nocturnal dipping was 7.1% (PRE), 4.0% (PO 3), 13.3% (6 mo) (p=0,01) and 14.7% (12 mo) (p=0.03). Conclusions: In sporadic PHPT, parathyroidectomy improves nocturnal dipping of blood pressure
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Associação entre as variáveis da monitorização ambulatorial da pressão arterial e a ocorrência de eventos cardiovasculares em octogenários com hipertensão arterial controlada / Association between ambulatory monitoring blood pressure variables and occurrence of cardiovascular events among octogenarians with controlled arterial hypertensionSolange de Sousa Andrade 13 August 2009 (has links)
Introdução: Nos estudos sobre hipertensão em idosos, a população participante é predominantemente da faixa etária entre 60 e 79 anos enquanto aqueles mais de 80 anos pouco participam destes estudos. Nos ensaios clínicos, a monitorização ambulatorial da pressão arterial tem-se mostrado útil no acompanhamento clínico da hipertensão arterial, porém foi empregada indivíduos relativamente jovens e suas variáveis mostram valor preditivo maior para eventos cardiovasculares que a medida da pressão arterial no consultório Objetivo: avaliar hipertensos octogenários tratados com valores de pressão arterial no consultório iguais e inferiores à 140x90 mmHg e as variáveis obtidas pela MAPA e associá-las com a ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares. Métodos: participaram 126 octogenários hipertensos em tratamento nos últimos 3 meses e idade mediana de 83 anos. A pressão arterial no consultório foi verificada na posição sentada, supina e ortostática como também foram obtidos informações sobre comorbidades, fatores de risco cardiovasculares e medicações. Em seguida, os pacientes foram submetidos à MAPA. Esses idosos foram acompanhados no período de 23 ±5,6 meses em média e uma consulta a cada 6 meses a fim de obter informações da ocorrência de eventos cardiovasculares. Resultados: A população foi composta de 62,7% de mulheres e as doenças mais prevalentes foram a doença arterial coronariana (33,3%), o diabete melito (23,8%) e a insuficiência cardíaca (22,2%). Dentre os anti-hipertensivos, os mais utilizados foram o inibidores da enzima de conversão de angiotensina (62,7%), os diuréticos (57,9%) e os bloqueadores beta -adrenérgicos (41,3%). No consultório e na posição sentada, a média da pressão arterial foi de 130,9±9,2 mmHg x 73,3±8,9 mmHg. A hipotensão ortostática esteve presente em 31,7% dos idosos estudados. Na MAPA, a média da pressão arterial na vigília foi de 127,1±6,5 x 69,1±8,5 mmHg e durante o sono 122,8 ± 17,3 x 62,9 ± 10,4 mmHg. Para analisar as variáveis obtidas no consultório na MAPA associadas à eventos cardiovasculares, a amostra foi dividida em um grupo com e sem eventos. Durante o seguimento, ocorreram doze eventos cardiovasculares (6 coronarianos e 6 cerebrovasculares). No grupo com eventos, é significativamente maior a prevalência de AVC prévio (33.3% vs. 7.0%, p=0.016). Os fatores de risco cardiovasculares foram similares em ambos os grupos. Também, não houve diferença entre os grupos quanto às classes de anti-hipertensivos. Na análise multivariada, a carga pressórica sistólica diurna e acidente vascular cerebral prévio foram as variáveis independentes para a ocorrência de eventos cardiovasculares. Realizado um modelo de regressão logística ajustado com as variáveis AVC e carga pressórica sistólica na vigília com ponto de corte em 35% obteve-se as seguintes razão de chances (OR) e intervalos de confiança : AVC (OR: 7,669; IC: 1,629-36,098; p = 0,009) e carga pressórica sistólica na vigília (OR: 6,752; IC: 1,750; IC: 26,051; p = 0,005), sensibilidade de 66,7%, especificidade de 75,4%, valor preditivo negativo de 95,6% e acurácia de 74,6%. Conclusão: A carga pressórica sistólica diurna maior que 35% foi forte preditor de eventos cardiovasculares em octogenários hipertensos controlados, principalmente quando associado a AVC prévio / Introduction: In studies on hypertension among the elderly, the participating population is predominantly in the 60-79 year age group, while those over 80 account for an insignificant number in these studies. The evaluation of antihypertensive treatment effect has been based mainly on office BP. However, several studies have indicated that 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) is a better predictor of cardiovascular events than office blood pressure (BP). The objective of this study was to evaluate the variables obtained by AMBP and associate them with the occurrence of cardiovascular and cerebrovascular events among treated hypertensive octogenarians patients with blood pressure values in the office equal to or lower than 140x90 mmHg. Methods: We included 126 hypertensive elderly octogenarian (age 83.8±3.4 years) outpatients with stable antihypertensive drug treatment for at least 3 months in the office. Values of blood pressure were measured with the patient in the seated, supine and orthostatic positions as well as data about cardiovascular risk factors, comorbidities, and medications were collected. The patients were submitted to AMBP and were followed-up for an average period of 23 ±5.6 months to obtain information on the occurrence of cardiovascular events. Results: The population consisted of 62.7% women and the most prevalent diseases were coronary arterial disease (33.3%), diabetes mellitus (23.8%) and cardiac insufficiency (22.2%). Of the antihypertensive drugs, the most commonly used were angiotensin-converting enzyme inhibitors (62.7%), diuretics (57.9%) and beta-adrenergic blockers (41.3%). In the office, the average blood pressure in the seated position was 130.9±9.2 mmHg x 73.3±8.9 mmHg. Orthostatic hypotension was present in 31.7% of the elderly patients studied. In the AMBP, the average awake blood pressure was 127.1±6.5 x 69.1±8.5 mmHg, while the average during sleep was 122.8 ± 17.3 x 62.9 ± 10.4 mmHg. Twelve cardiovascular events occurred (6 coronary and 6 cerebrovascular). To analyze the variables obtained in the office and the AMBP variables associated with cardiovascular events, the sample was divided into one group with events and a group without. In the group with events, the prevalence of previous stroke was significantly higher (33.3% vs. 7.0%, p=0.016). The cardiovascular risk factors were similar in both groups. Also, there was no difference between the groups in relation to the classes of antihypertensive drugs. In the multivariate analysis, daytime systolic pressure load and previous stroke were the independent variables for the occurrence of cardiovascular events. A logistical regression model was carried out, adjusted with the stroke variables and daytime systolic pressure load and a cut-off point of 35%, the following odds ratios and confidence intervals were obtained: stroke (OR: 7.669; IC: 1.629-36.098; p = 0.009) and daytime systolic pressure load (OR: 6.752; IC: 1.750; IC: 26.051; p = 0.005), sensitivity 66.7%, specificity 75.4%, negative predictive value 95.6% and accuracy 74.6%. Conclusion: Daytime systolic pressure load higher than 35% was a strong predictor of cardiovascular events in controlled hypertensive octogenarians, particularly when associated with previous stroke
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Influências do consumo de café em diferentes torras em variáveis cardiológicas de voluntários com doença coronariana crônica / Effects of two roasts of coffee consumption on cardiological parameters in volunteers with coronary artery diseaseMioto, Bruno Mahler 11 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos do consumo de café na frequência e ritmo cardíaco, na pressão arterial e risco cardiovascular permanecem um assunto controverso. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do consumo de café filtrado nas torra escura e média na frequência cardíaca (FC), na frequência de extrassístoles, na variabilidade de frequência cardíaca (VFC), na pressão arterial, na tolerância ao exercício e em isquemia e angina em voluntários com doença arterial coronariana (DAC). MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado e com crossover, comparamos o efeito do consumo de 450 a 600 ml de café nas torras escura e média em 41 voluntários com DAC, com idade média de 64,5 ± 6,7 anos, sendo que 33 eram do sexo masculino (80,5%). Após período de washout (período basal) e após cada período de quatros semanas de consumo de café (em ambas torras), os voluntários foram submetidos a teste ergométrico (TE), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica (Holter). RESULTADOS: O consumo contínuo de café não exerceu nenhum efeito deletério na isquemia miocárdica desencadeada por esforço no teste ergométrico. O tempo total de exercício (deltaT Exercício) foi de 566,59 ± 192,40, 599,39 ± 205,60 e 602,22 ± 210,24 segundos (s), respectivamente para o momento basal (após washout), após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média (média ± DP, p = 0,002). Na MAPA, as variáveis encontradas após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média foram, respectivamente: pressão arterial sistólica (PAS) de 110,59 ± 12,05, 111,83 ± 12,89 e 114,32 ± 11,89 mmHg (média ± DP, p = 0,065); e pressão arterial diastólica (PAD) de 64,10 ± 8,99, 64,85 ± 9,31 e 66,27 ± 9,59 mmHg (média ± DP, p = 0,143). Os valores a seguir foram obtidos através do Holter após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média, respectivamente: FC Média de 67,38 ± 8,44, 66,51 ± 8,11, e 67,44 ± 8,54 (média ± DP, p = 0,59); frequência de extrassístoles supraventriculares (ESV) de 21 (75), 22 (59), e 18 (85) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,77]; frequência de extrassístoles ventriculares (EV) de 8 (426), 10 (123), e 8 (36) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,17]; e desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) de 129,87 ± 32,82, 134,74 ± 30,90, e 128,31 ± 28,12 (média ± DP, p = 0,16). CONCLUSÕES: Neste estudo, o consumo contínuo de café aumentou a tolerância ao exercício, não afetou de forma significativa a pressão arterial, o ritmo e a frequência cardíaca e não aumentou a frequência de extrassístoles ventriculares e supraventriculares. Com relação a presença de isquemia e/ou angina no TE, não ocorreram modificações relacionadas ao consumo de café em ambas torras / BACKGROUND: The effect of coffee on heart rate (HR), cardiac rhythm, blood pressure (BP) and cardiovascular risk has long been a controversial issue. The aim of this study was to compare the effects of dark roast (DR) and medium-dark roast (MDR) paper-filtered coffee on HR, premature complexes, heart rate variability (HRV), BP, total exercise time (deltaT Exercise) and exercise-induced angina pectoris in volunteers with coronary artery disease (CAD). METHODS: In a randomized crossover trial, we compared the effects of consuming three to four cups (150 mL) of DR and MDR coffee per day for 4 weeks in 41 volunteers with CAD, with 64.5 ± 6.7 years old, 33 men (80.5%). At baseline and after each 4-week period of drinking, the subjects were submitted to treadmill test, ambulatory blood pressure monitoring (24-h ABPM) and 24-hour Holter electrocardiograms (24-h Holter). RESULTS: The continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris on treadmill test. The deltaT Exercise at baseline and after ingesting DR and MDR were 566.59 ± 192.40, 599.39 ± 205.60 and 602.22 ± 210.24 seconds, respectively (mean ± SD, p = 0.002). The analyzed parameters on 24-h ABPM at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption were, respectively: systolic BP of 110.59 ± 12.05, 111.83 ± 12.89 and 114.32 ± 11.89 mmHg (mean ± SD, p = 0.065); and diastolic BP of 64.10 ± 8.99, 64.85 ± 9.31 e 66.27 ± 9.59 mmHg (mean ± SD, p = 0,143). The following values were obtained on 24-h Holter at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption, respectively: average HRs of 67.38 ± 8.44, 66.51 ± 8.11, and 67.44 ± 8.54 (mean ± SD, p = 0.59); premature atrial complexes of 21 (75), 22 (59), and 18 (85) [median (IQR), p = 0.77]; premature ventricular complexes of 8 (426), 10 (123), and 8 (36) [median (IQR), p = 0.17]; and standard deviations of normal to normal R-R intervals (SDNNs) of 129.87 ± 32.82, 134.74 ± 30.90, and 128.31 ± 28.12 (mean ± SD, p = 0.16). CONCLUSIONS: In this study, continuous coffee consumption increased total exercise time, did not significantly affect blood pressure, HR or HRV and did not increase the frequency of premature complexes in volunteers with CAD. Furthermore, continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris
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Efeitos do treinamento físico em piscina aquecida em pacientes com hipertensão arterial resistente / Effects of physical training in a heated pool in patients with resistant hypertensionCruz, Lais Galvani de Barros 26 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico é uma intervenção eficaz para reduzir a pressão arterial (PA) na hipertensão, mas ainda há pouca evidência na literatura sobre os efeitos do treinamento físico em piscina aquecida. Este estudo examina os efeitos do treinamento em piscina aquecida sobre a PA, bem como sobre as respostas neuro-humorais e endoteliais em pacientes hipertensos resistentes. MÉTODOS: Trata-se de um estudo paralelo, randomizado e controlado. Foram investigados 44 pacientes sedentários com hipertensão resistente, randomizados e alocados em dois grupos; 28 pacientes foram submetidos à um protocolo de treinamento, que consistiu de exercícios calistênicos e caminhada dentro de uma piscina aquecida (32°C), realizados por uma hora, três vezes por semana durante doze semanas; e 16 pacientes foram alocados no grupo controle, esses foram orientados a manter suas atividades habituais. As medições feitas antes e após doze semanas do protocolo incluíram: PA de consultório, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), níveis plasmáticos de óxido nítrico, endotelina-1, aldosterona, renina, noradrenalina, adrenalina e dopamina, assim como VO2 pico e função endotelial (hiperemia reativa). RESULTADOS: Após doze semanas, os pacientes do grupo treinamento apresentaram diminuição significativa na PA de consultório (Sistólica de 164,2 ± 3,3 para 128,9 ± 1,9 mmHg e Diastólica de 89,3 ± 1,7 para 78,0 ± 1,6 mmHg (P < 0,01) e na MAPA de 24 horas (Sistólica de 144,8 ± 3,8 para 126,4 ± 2,3 mmHg, Diastólica de 83,8 ± 2,1 para 74,8 ± 1,6 mmHg (P < 0,01), Vigília (Sistólica de 149,0 ± 4,0 para 129,0 ± 2,4 mmHg, Diastólica de 86,9 ± 2,2 para 75,6 ± 1,7 mmHg (P < 0,01); Sono (Sistólica de 136,1 ± 3,6 mmHg para 115,9 ± 1,8 mmHg, Diastólica de 75,9 ± 2,0 para 70,1 ± 1,6 mmHg (P < 0,01). Concomitantemente, o óxido nítrico aumentou significativamente (de 25±2,8 para 75±2,4 ?mol/L (P < 0,01), enquanto a endotelina-1 (de 41 ± 5 para 26 ± 3 pg / mL), a renina (de 35 ± 4 para 3,4 ± 1 ng / mL / h) , a noradrenalina (de 720 ± 54 para 306 ± 35pg / mL), a adrenalina (353,1 ± 4,1 para 169± 2,2 ng/mL) e dopamina ( de 145,1 ± 2,2 para 36,3 ± 3,1 ng/mL) diminuíram significativamente (P < 0,01). A aldosterona plasmática também tendeu a diminuir, embora não significativamente (de 101 ± 9 para 76 ± 4 pg / mL, P = NS). O VO2 pico aumentou, significativamente, após o treinamento (P < 0,01), enquanto a função endotelial permaneceu inalterada, e não foram encontradas alterações significativas no grupo controle. CONCLUSÕES: O treinamento em piscina aquecida reduziu os níveis de PA tanto ambulatorial quanto durante a MAPA de 24 horas em pacientes hipertensos resistentes e esta resposta da PA foi acompanhada por uma redução significativa da acentuada ativação neurohumoral, que caracteriza essa condição clínica. Estes efeitos sugerem que o treinamento em piscina aquecida pode ser uma potencial nova abordagem terapêutica para estes pacientes / BACKGROUND: Regular exercise is an effective intervention to decrease blood pressure (BP) in hypertension, but no data is available concerning the effects of Heated water-based Exercise (HEx). This study examines the effects of HEx on BP as well as on the neurohumoral and endothelial responses in resistant hypertensive patients. METHODS: This is a parallel, randomized controlled trial. We investigated 44 sedentary patients with resistant hypertension, they were randomized and allocated into 2 groups; 28 patients to a HEx training protocol, which was consisted of callisthenic exercises and walking inside a heated pool (32°C), performed for 1 hour, three times a week for 12 weeks; and 16 patients who were allocated on the control group were asked to maintain their habitual activities. The measurements made before and after 12 weeks of the protocol included clinic BP, ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), plasma levels of nitric oxide, endothelin-1, aldosterone, renin, norepinephrine, epinephrine and dopamine, as well as peak VO2, and endothelial function (reactive hyperemia). RESULTS: After 12 weeks of HEx, patients showed a significant decrease in clinic BP (SBP from 164.2 ± 3.3 to 128.9 ± 1.9 mmHg; and DBP from 89.3 ± 1.7 to 78.0 ± 1.6 mmHg (P < 0.01); and on 24-h ABPM (24-h (SBP from 144.8 ± 3.8 to 126.4 ± 2.3 mmHg, DBP from 83.8 ± 2.1 to 74.8± 1.6 mmHg (P < 0.01); Daytime (SBP from 149.0 ± 4.0 to 129.0± 2.4 mmHg, DBP from 86.9 ± 2.2 to 75.6 ± 1.7 mmHg (P < 0.01); Nightime (SBP from 136.1± 3.6 mmHg to 115.9 ± 1.8 mmHg, DBP from 75.9 ± 2.0 to 70.1 ± 1.6 mmHg (P < 0.01). Concomitantly, nitric oxide increased significantly (from 25±2,8 to 75±2,4 ?mol/L, P < 0.01), while endothelin-1 (from 41±5 to 26±3 pg/mL), renin (from 35±4 to 3.4±1 ng/mL/h), norepinephrine (from 720±54 to 306±35pg/mL), epinephrine ( from 353,1 ± 4,1 to 169 ± 2,2 ng/mL) and dopamine (from 145,1 ± 2,2 to 36,3 ± 3.1 ng/mL decreased significantly (P < 0.01). Plasma aldosterone also tended to decrease, although not significantly (from 101±9 to 76±4 pg/mL, P=NS). Peak VO2 increased significantly after HEx (P < 0.01), while endothelial function was unchanged. No significant change was detected in the control group. CONCLUSIONS: HEx reduced office BPs and 24-hour ABPM levels in resistant hypertensive patients and this BP response was accompanied by a significant reduction in the marked neurohumoral activation characterized in this clinical condition. These effects suggest that HEx may be a potential new therapeutic approach in these patients
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Funkcija miokarda leve komore i dnevno-noćni ritam arterijskog krvnog pritiska kod gestacijske hipertenzije / Left ventricular function and circadian rhythm of the arterial blood pressure in gestational hypertensionIlić Aleksandra 29 June 2015 (has links)
<p>Cilj: Svrha ovog istraživanja je da se odredi uticaj promena u funkciji, morfologiji i geometriji leve komore (LK) i odusustva očuvanog dnevno-noćnog profila krvnog pritiska (KP) na intrauterini zastoj u rastu fetusa (IUGR) i preterminsko završavanje trudnoće kod gestacijske hipertenzije (GH), reverzibilnost tih promena posle porođaja i povezanost GH sa prisustvom arterijske hipertenzije u porodici. Metodologija: U ovu studiju, koja je koncipirana kao prospektivna, uključeno je 90 trudnica, 30 normotenzivnih, 30 sa GH i dipping profilom KP i 30 sa GH i non-dipping profilom KP. Svim ispitanicama urađen je kompletan dvo-dimenzionalni, pulsni i tkivni Doppler ehokardiografski pregled i ambulatorni 24-h monitoring KP u trećem trimestru trudnoće i 6 nedelja posle porođaja. Rezultati i diskusija: U grupi trudnica sa GH značajno više su bili poremećeni parametri sistolne, dijastolne i globalne funkcije (EF, s’, E, A, E/A, E/e’, DTE, IVRT, IVCT, ET, Tei indeks, CO, CW, Ees), morfologije (IVSd, PLWd, RWT, masa miokarda, p<0,0005) i geometrije LK (abnormalna geometrija 67,7% vs 3,3% kod normotenzivnih, p<0,0005). Najizraženije promene bile su u podgrupi non-dippera. Posle porođaja registrovano je značajno popravljanje svih promenjenih ehokardiografskih parametara, a 96,7% ispitanica iz non-dipper podgrupe imale su očuvan dnevno-noćni ritam posle porođaja. U grupi sa GH utvrđeno je postojanje arterijske hipertenzije u porodici u 80% slučajeva u odnosu na 26,7% u kontrolnoj grupi (p<0,0005). Analizom rezultata utvrđeno je da su povećanje maksimalne vrednosti noćnog dijastolnog KP, indeksa mase miokarda i totalne vaskularne rezistence nezavisni prediktori IUGR-a, dok su povećanje prosečne vrednosti noćnog sistolnog KP i indeksa mase miokarda i smanjenje EF nezavisni prediktori preterminskog porođaja. Zaključak: Promene u funkciji i morfologiji leve komore i non-dipping profil KP kod GH imaju prognostički uticaj na pojavu IUGR-a i preterminsko završavanje trudnoće.</p> / <p>Objective: The purpose of this study was to determine the influence of changes in function, morphology, and geometry of the left ventricle (LV) and a non-dipping arterial blood pressure (BP) pattern on the intrauterine growth restriction (IUGR) and preterm delivery in pregnant women with gestational hypertension (GH), reversibility of these changes after delivery and connection between BP in family with GH. Methods: This prospective study included 90 pregnant women, 30 normotensive, 30 with GH and dipping BP pattern and 30 with GH and non-dipping BP pattern. All participants underwent a complete two-dimensional, pulsed and tissue Doppler echocardiography and 24-h ambulatory blood pressure monitoring in the third trimester and 6 weeks after delivery. Results and discussion: Participants with GH had more impaired parameters of the LV systolic, diastolic and global function (EF, s’, E, A, E/A, E/e’, DTE, IVRT, IVCT, ET, Tei index, CO, CW, Ees), morphology (IVSd, PLWd, RWT, myocardial mass, p<0,0005) and geometry (abnormal geometry 67,7% vs 3,3% in normotensive, p<0,0005). The greatest changes were noticed in non-dippers. All changed echocardiographic parameters became improved, while 96,7 % non-dipper participants became dipper after delivery. Arterial hypertension in family was present in 80% women with GH vs 26,7% in normotensive (p<0,0005). Analyses revealed that maximum night-time diastolic BP, mass index and total vascular resistance were identified as independent predictors of IUGR. Average systolic night-time BP, mass index and EF were identified as independent predictors of preterm delivery. Conclusion: Changes in LV function, morphology and geometry and a non-dipping pattern of BP in GH predicts IUGR and preterm delivery.</p>
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Estudo de parâmetros eletrocardiográficos e de pressão arterial durante procedimento odontológico restaurador sob anestesia local com e sem vasoconstritor em portadores de doença arterial coronária / Investigation of electrocardiographic and blood pressure parameters during restorative dentistry procedure under local anesthesia with and without vasoconstrictor in coronary artery disease patientsNeves, Ricardo Simões 12 December 2006 (has links)
Estudamos 62 pacientes, que com teste ergométrico positivo, manifestaram angina estável e estavam sob controle farmacológico. Todos apresentavam cinecoronariografia mostrando obstrução >70% em pelo menos uma das principais artérias coronárias. Objetivamos avaliar parâmetros eletrocardiográficos e de pressão arterial, durante procedimento odontológico restaurador sob anestesia local com e sem vasoconstritor em presença de doença arterial coronária. As idades variaram de 39 a 80, média de 58,7±8,8 anos, sendo 51 (82,3%) homens. Trinta pacientes foram randomizados para receber anestesia local com solução de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 e os demais para lidocaína a 2% sem vasoconstritor. Todos os pacientes foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica por 24 horas, iniciados 2 horas antes do procedimento odontológico. Consideramos 3 períodos de registro: (1) basal - os 60 minutos que antecederam ao procedimento odontológico; (2) procedimento - desde o início da anestesia até o final do procedimento odontológico restaurador; (3) subseqüente completar das 24 horas. A análise de variância com medidas repetidas mostrou que houve elevação significativa da pressão arterial sistólica e diastólica do período basal para o procedimento nos dois grupos estudados (aproximadamente 14mmHg e 5 a 7mmHg) respectivamente, quando analisados separadamente e quando confrontados não apresentaram diferença de comportamento entre si. A freqüência cardíaca não se alterou nos dois grupos estudados. Depressão do segmento ST >1mm ocorreu em 10 (17,9%) pacientes; todos os eventos ocorreram no mínimo 2 horas após o término do procedimento odontológico. Extra - sístoles supra-ventriculares e/ou extra-sístoles ventriculares em número maior do que 10/hora estiveram presentes em 17 (30,4%) pacientes durante as 24 horas e durante o período do procedimento em 7 (12,5%), sendo 4 (13,8%) do grupo que recebeu anestesia sem adrenalina e 3 (11,1%) do grupo que recebeu anestesia com adrenalina e o teste Exato de Fisher não mostrou diferença entre os grupos. Concluímos que não houve diferença em relação ao comportamento de pressão arterial, freqüência cardíaca, evidência de isquemia e arritmias entre os grupos. O uso associado de vasoconstritor mostrou-se, portanto, seguro dentro dos limites do estudo. / We enrolled 62 patients with positive exercise stress test who presented with stable angina and were receiving drug therapy. All had a coronary angiography screening showing >70% obstruction in at least one of the main coronary arteries. The study aimed to compare electrocardiographic and blood pressure parameters during restorative dentistry procedure under local anesthesia, both with and without vasoconstrictor, in the presence of coronary artery disease. Ages ranged from 39 to 80, (mean ± SD) 58.7±8.8 years, 51 (82.3%) of them were male. Thirty patients were randomly assigned to receive 2% lidocaine local anesthesia with 1:100,000 epinephrine, the others receiving 2% lidocaine without vasoconstrictor. All the patients underwent ambulatory blood pressure and 24-hour Holter monitoring, beginning two hours ahead of the dental procedure. Recording were made during (1) baseline - 60-minute period before dental procedure began; (2) procedure - from beginning of anesthesia until the end of the procedure; and (3) subsequent 24-hour period. Analysis of variance with repeat measures showed significant diastolic and systolic blood pressure increases from baseline to the period of the procedure, in the two study groups (approximately 14 mm Hg, and 5 to 7 mm Hg, respectively); both in a separate analysis and in a comparative analysis no significant difference between them could be confirmed. Heart rate did not change in neither of the two groups. ST-segment >1 mm depression was detected in 10 (17.9%) patients; all these events occurred at least two hours after the end of the dentistry procedure. Premature supraventricular systoles and/or premature ventricular systoles in a greater number than 10/hour were seen in 17 (30.4%) patients in the 24-hours period after the procedure; during the procedure they occurred in 7 (12.5%) patients, of whom 4 (13.8%) were in the group without, and 3 (11.1%) in the group with vasoconstrictor. The Fisher\'s exact test revealed no difference between the groups. We concluded that there was no difference of blood pressure, heart rate, evidence of ischemia or arrhythmia episodes between the groups. Thus, the associated use of vasoconstrictor proved to be safe within the limits of this study
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Influências do consumo de café em diferentes torras em variáveis cardiológicas de voluntários com doença coronariana crônica / Effects of two roasts of coffee consumption on cardiological parameters in volunteers with coronary artery diseaseBruno Mahler Mioto 11 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos do consumo de café na frequência e ritmo cardíaco, na pressão arterial e risco cardiovascular permanecem um assunto controverso. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do consumo de café filtrado nas torra escura e média na frequência cardíaca (FC), na frequência de extrassístoles, na variabilidade de frequência cardíaca (VFC), na pressão arterial, na tolerância ao exercício e em isquemia e angina em voluntários com doença arterial coronariana (DAC). MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado e com crossover, comparamos o efeito do consumo de 450 a 600 ml de café nas torras escura e média em 41 voluntários com DAC, com idade média de 64,5 ± 6,7 anos, sendo que 33 eram do sexo masculino (80,5%). Após período de washout (período basal) e após cada período de quatros semanas de consumo de café (em ambas torras), os voluntários foram submetidos a teste ergométrico (TE), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica (Holter). RESULTADOS: O consumo contínuo de café não exerceu nenhum efeito deletério na isquemia miocárdica desencadeada por esforço no teste ergométrico. O tempo total de exercício (deltaT Exercício) foi de 566,59 ± 192,40, 599,39 ± 205,60 e 602,22 ± 210,24 segundos (s), respectivamente para o momento basal (após washout), após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média (média ± DP, p = 0,002). Na MAPA, as variáveis encontradas após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média foram, respectivamente: pressão arterial sistólica (PAS) de 110,59 ± 12,05, 111,83 ± 12,89 e 114,32 ± 11,89 mmHg (média ± DP, p = 0,065); e pressão arterial diastólica (PAD) de 64,10 ± 8,99, 64,85 ± 9,31 e 66,27 ± 9,59 mmHg (média ± DP, p = 0,143). Os valores a seguir foram obtidos através do Holter após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média, respectivamente: FC Média de 67,38 ± 8,44, 66,51 ± 8,11, e 67,44 ± 8,54 (média ± DP, p = 0,59); frequência de extrassístoles supraventriculares (ESV) de 21 (75), 22 (59), e 18 (85) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,77]; frequência de extrassístoles ventriculares (EV) de 8 (426), 10 (123), e 8 (36) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,17]; e desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) de 129,87 ± 32,82, 134,74 ± 30,90, e 128,31 ± 28,12 (média ± DP, p = 0,16). CONCLUSÕES: Neste estudo, o consumo contínuo de café aumentou a tolerância ao exercício, não afetou de forma significativa a pressão arterial, o ritmo e a frequência cardíaca e não aumentou a frequência de extrassístoles ventriculares e supraventriculares. Com relação a presença de isquemia e/ou angina no TE, não ocorreram modificações relacionadas ao consumo de café em ambas torras / BACKGROUND: The effect of coffee on heart rate (HR), cardiac rhythm, blood pressure (BP) and cardiovascular risk has long been a controversial issue. The aim of this study was to compare the effects of dark roast (DR) and medium-dark roast (MDR) paper-filtered coffee on HR, premature complexes, heart rate variability (HRV), BP, total exercise time (deltaT Exercise) and exercise-induced angina pectoris in volunteers with coronary artery disease (CAD). METHODS: In a randomized crossover trial, we compared the effects of consuming three to four cups (150 mL) of DR and MDR coffee per day for 4 weeks in 41 volunteers with CAD, with 64.5 ± 6.7 years old, 33 men (80.5%). At baseline and after each 4-week period of drinking, the subjects were submitted to treadmill test, ambulatory blood pressure monitoring (24-h ABPM) and 24-hour Holter electrocardiograms (24-h Holter). RESULTS: The continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris on treadmill test. The deltaT Exercise at baseline and after ingesting DR and MDR were 566.59 ± 192.40, 599.39 ± 205.60 and 602.22 ± 210.24 seconds, respectively (mean ± SD, p = 0.002). The analyzed parameters on 24-h ABPM at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption were, respectively: systolic BP of 110.59 ± 12.05, 111.83 ± 12.89 and 114.32 ± 11.89 mmHg (mean ± SD, p = 0.065); and diastolic BP of 64.10 ± 8.99, 64.85 ± 9.31 e 66.27 ± 9.59 mmHg (mean ± SD, p = 0,143). The following values were obtained on 24-h Holter at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption, respectively: average HRs of 67.38 ± 8.44, 66.51 ± 8.11, and 67.44 ± 8.54 (mean ± SD, p = 0.59); premature atrial complexes of 21 (75), 22 (59), and 18 (85) [median (IQR), p = 0.77]; premature ventricular complexes of 8 (426), 10 (123), and 8 (36) [median (IQR), p = 0.17]; and standard deviations of normal to normal R-R intervals (SDNNs) of 129.87 ± 32.82, 134.74 ± 30.90, and 128.31 ± 28.12 (mean ± SD, p = 0.16). CONCLUSIONS: In this study, continuous coffee consumption increased total exercise time, did not significantly affect blood pressure, HR or HRV and did not increase the frequency of premature complexes in volunteers with CAD. Furthermore, continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris
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"Procedimentos odontológicos em pacientes hipertensos com ou sem o uso de anestésico local prilocaína associada ou não ao vasoconstritor felipressina" / Dental procedures in hypertensive patients with or without the use of the local anesthetic prilocaine associated or not to the vasoconstrictor felypressinAna Lucia Aparecida Bronzo 03 April 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar o comportamento da pressão arterial e o papel da ansiedade durante tratamento odontológico em hipertensos. Foram avaliados 65 hipertensos sob tratamento anti-hipertensivo (pressão arterial = 140/90 mm Hg) com teste de ansiedade IDATE (n=34), medidas de pressão arterial de 2/2 minutos (aparelho oscilométrico automático) e pela MAPA (n=42) com medidas de 15/15 minutos durante 8 horas nos dias dos experimentos odontológicos Verificou-se elevação da pressão arterial sistólica de curta duração e pequena magnitude ( < 10 mm Hg) independentemente do uso de prilocaína com ou sem felipressina. Os pacientes com ansiedade apresentaram pressão arterial maior do que os sem ansiedade em alguns procedimentos sugerindo que a ansiedade pode ter papel na elevação da pressão arterial / The objective of this study was to investigate the behavior of blood pressure and the role of anxiety during dental treatment of hypertensive patients. An evaluation was made of sixty-five hypertensive patients (blood pressure = 140/90 mm Hg) under anti-hypertensive treatment were evaluated by the IDATE anxiety test (n = 34), blood pressure measurements 2/2 minutes (automatic oscillometric device), and ABPM (n = 42) with 15/15 minutes measurements, during 8 hours on the days of the two dental experiments. Evaluation an increase in systolic pressure of short duration and little magnitude ( < 10 mm Hg) was found, regardless of using prilocaine with or without felypressin. During some procedures, the patients presenting anxiety had higher blood pressure than those without anxiety, suggesting that anxiety may play a role in the increase of blood pressure
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"Procedimentos odontológicos em pacientes hipertensos com ou sem o uso de anestésico local prilocaína associada ou não ao vasoconstritor felipressina" / Dental procedures in hypertensive patients with or without the use of the local anesthetic prilocaine associated or not to the vasoconstrictor felypressinBronzo, Ana Lucia Aparecida 03 April 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar o comportamento da pressão arterial e o papel da ansiedade durante tratamento odontológico em hipertensos. Foram avaliados 65 hipertensos sob tratamento anti-hipertensivo (pressão arterial = 140/90 mm Hg) com teste de ansiedade IDATE (n=34), medidas de pressão arterial de 2/2 minutos (aparelho oscilométrico automático) e pela MAPA (n=42) com medidas de 15/15 minutos durante 8 horas nos dias dos experimentos odontológicos Verificou-se elevação da pressão arterial sistólica de curta duração e pequena magnitude ( < 10 mm Hg) independentemente do uso de prilocaína com ou sem felipressina. Os pacientes com ansiedade apresentaram pressão arterial maior do que os sem ansiedade em alguns procedimentos sugerindo que a ansiedade pode ter papel na elevação da pressão arterial / The objective of this study was to investigate the behavior of blood pressure and the role of anxiety during dental treatment of hypertensive patients. An evaluation was made of sixty-five hypertensive patients (blood pressure = 140/90 mm Hg) under anti-hypertensive treatment were evaluated by the IDATE anxiety test (n = 34), blood pressure measurements 2/2 minutes (automatic oscillometric device), and ABPM (n = 42) with 15/15 minutes measurements, during 8 hours on the days of the two dental experiments. Evaluation an increase in systolic pressure of short duration and little magnitude ( < 10 mm Hg) was found, regardless of using prilocaine with or without felypressin. During some procedures, the patients presenting anxiety had higher blood pressure than those without anxiety, suggesting that anxiety may play a role in the increase of blood pressure
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Estudo de parâmetros eletrocardiográficos e de pressão arterial durante procedimento odontológico restaurador sob anestesia local com e sem vasoconstritor em portadores de doença arterial coronária / Investigation of electrocardiographic and blood pressure parameters during restorative dentistry procedure under local anesthesia with and without vasoconstrictor in coronary artery disease patientsRicardo Simões Neves 12 December 2006 (has links)
Estudamos 62 pacientes, que com teste ergométrico positivo, manifestaram angina estável e estavam sob controle farmacológico. Todos apresentavam cinecoronariografia mostrando obstrução >70% em pelo menos uma das principais artérias coronárias. Objetivamos avaliar parâmetros eletrocardiográficos e de pressão arterial, durante procedimento odontológico restaurador sob anestesia local com e sem vasoconstritor em presença de doença arterial coronária. As idades variaram de 39 a 80, média de 58,7±8,8 anos, sendo 51 (82,3%) homens. Trinta pacientes foram randomizados para receber anestesia local com solução de lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 e os demais para lidocaína a 2% sem vasoconstritor. Todos os pacientes foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica por 24 horas, iniciados 2 horas antes do procedimento odontológico. Consideramos 3 períodos de registro: (1) basal - os 60 minutos que antecederam ao procedimento odontológico; (2) procedimento - desde o início da anestesia até o final do procedimento odontológico restaurador; (3) subseqüente completar das 24 horas. A análise de variância com medidas repetidas mostrou que houve elevação significativa da pressão arterial sistólica e diastólica do período basal para o procedimento nos dois grupos estudados (aproximadamente 14mmHg e 5 a 7mmHg) respectivamente, quando analisados separadamente e quando confrontados não apresentaram diferença de comportamento entre si. A freqüência cardíaca não se alterou nos dois grupos estudados. Depressão do segmento ST >1mm ocorreu em 10 (17,9%) pacientes; todos os eventos ocorreram no mínimo 2 horas após o término do procedimento odontológico. Extra - sístoles supra-ventriculares e/ou extra-sístoles ventriculares em número maior do que 10/hora estiveram presentes em 17 (30,4%) pacientes durante as 24 horas e durante o período do procedimento em 7 (12,5%), sendo 4 (13,8%) do grupo que recebeu anestesia sem adrenalina e 3 (11,1%) do grupo que recebeu anestesia com adrenalina e o teste Exato de Fisher não mostrou diferença entre os grupos. Concluímos que não houve diferença em relação ao comportamento de pressão arterial, freqüência cardíaca, evidência de isquemia e arritmias entre os grupos. O uso associado de vasoconstritor mostrou-se, portanto, seguro dentro dos limites do estudo. / We enrolled 62 patients with positive exercise stress test who presented with stable angina and were receiving drug therapy. All had a coronary angiography screening showing >70% obstruction in at least one of the main coronary arteries. The study aimed to compare electrocardiographic and blood pressure parameters during restorative dentistry procedure under local anesthesia, both with and without vasoconstrictor, in the presence of coronary artery disease. Ages ranged from 39 to 80, (mean ± SD) 58.7±8.8 years, 51 (82.3%) of them were male. Thirty patients were randomly assigned to receive 2% lidocaine local anesthesia with 1:100,000 epinephrine, the others receiving 2% lidocaine without vasoconstrictor. All the patients underwent ambulatory blood pressure and 24-hour Holter monitoring, beginning two hours ahead of the dental procedure. Recording were made during (1) baseline - 60-minute period before dental procedure began; (2) procedure - from beginning of anesthesia until the end of the procedure; and (3) subsequent 24-hour period. Analysis of variance with repeat measures showed significant diastolic and systolic blood pressure increases from baseline to the period of the procedure, in the two study groups (approximately 14 mm Hg, and 5 to 7 mm Hg, respectively); both in a separate analysis and in a comparative analysis no significant difference between them could be confirmed. Heart rate did not change in neither of the two groups. ST-segment >1 mm depression was detected in 10 (17.9%) patients; all these events occurred at least two hours after the end of the dentistry procedure. Premature supraventricular systoles and/or premature ventricular systoles in a greater number than 10/hour were seen in 17 (30.4%) patients in the 24-hours period after the procedure; during the procedure they occurred in 7 (12.5%) patients, of whom 4 (13.8%) were in the group without, and 3 (11.1%) in the group with vasoconstrictor. The Fisher\'s exact test revealed no difference between the groups. We concluded that there was no difference of blood pressure, heart rate, evidence of ischemia or arrhythmia episodes between the groups. Thus, the associated use of vasoconstrictor proved to be safe within the limits of this study
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