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Extens?o da zona de contato e potencial hibrida??o entre Alouatta caraya e Alouatta guariba clamitans na regi?o de S?o Francisco de Assis, RS

Silva, Felipe Ennes 30 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 426433.pdf: 8008637 bytes, checksum: 3bef41f6527942b391494e5d3fa788a6 (MD5) Previous issue date: 2010-01-30 / A ocorr?ncia de zonas de contato da distribui??o de esp?cies de Alouatta e sua prov?vel hibrida??o foram recentemente descritos para A. palliata e A. pigra no M?xico e A. caraya e A. guariba clamitans no sul do Brasil e nordeste da Argentina. O presente estudo avaliou a extens?o de uma dessas zonas de contato e potencial hibrida??o (Cerro dos Negros) na regi?o de S?o Francisco de Assis, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram realizados levantamentos populacionais em cinco ?reas localizadas no entorno do Cerro dos Negros, onde foram obtidos 108 avistamentos durante 80 dias de campo e 387 km percorridos. Foram identificados 12 grupos de A. caraya, dos quais um continha indiv?duos classificados como h?bridos com base na colora??o em mosaico de sua pelagem, e 17 grupos de A. guariba clamitans, dos quais sete continham indiv?duos potencialmente h?bridos. Tamb?m foram avistados cinco grupos mistos com h?bridos e quatro grupos formados exclusivamente por indiv?duos h?bridos. Os indiv?duos com pelagem em mosaico eram machos adultos, f?meas adultas ou imaturos. Ao todo, 44,6% dos indiv?duos avistados foram classificados como A. guariba clamitans puros, 30,8% como A. caraya puros e 24,5% como provavelmente h?bridos. Apesar de A. caraya formar grupos maiores que A. guariba clamitans em alopatria, o tamanho dos grupos avistados nesse estudo foi semelhante, independente da ?rea de estudo e de sua composi??o ser monoespec?fica ou conter h?bridos. A raz?o entre infantes e f?meas adultas tamb?m foi semelhante entre esses tipos de grupos, o que permite sugerir que a hibrida??o n?o est? comprometendo o processo reprodutivo. Embora an?lises gen?ticas sejam necess?rias para confirmar o status de h?brido ou puro dos bugios dos grupos avistados, bem como sua fertilidade, o presente trabalho mostrou que a zona de contato ? mais extensa e que a hibrida??o entre esses t?xons parece ser comum nessas ?reas de simpatria.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em h?bridos de Callithrix penicillata x Callithrix jacchus (primates: cebidae: callitrichinae), introduzidos na Ilha de Santa Catarina

Nunes, Aline Moser 03 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379488.pdf: 2371298 bytes, checksum: 9ff032d8ba6379f6ad87ca5851a4043a (MD5) Previous issue date: 2006-03-03 / As decis?es individuais de forrageio nos grupos sociais de primatas podem depender de como os animais avaliam a posi??o hier?rquica de seus potenciais competidores, al?m do modo como utilizam as informa??es ecol?gicas dispon?veis. Este trabalho teve como objetivo avaliar de que forma a disponibilidade de informa??es visuais (diferen?as entre bananas falsas e verdadeiras), olfativas (cheiro do alimento), espaciais (localiza??o do alimento) e de quantidade de alimento (n?mero de bananas dispon?veis) influenciam o comportamento de forrageio de sag?is (h?bridos introduzidos de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata) na natureza. Foram identificadas, tamb?m, as estrat?gias utilizadas por cada indiv?duo do grupo durante o forrageio. Os dados foram coletados durante um estudo experimental de campo realizado em Florian?polis, Santa Catarina, Brasil, entre abril e agosto de 2005, com um grupo social composto por 4-5 indiv?duos. O desenho experimental envolveu a constru??o de uma Esta??o de Alimenta??o contendo oito plataformas de alimenta??o localizadas em um arranjo circular. Em cada experimento, duas plataformas continham uma recompensa alimentar (banana), enquanto as demais continham bananas falsas ou bananas inacess?veis. O grupo mostrou evid?ncias da utiliza??o de informa??es espaciais e visuais nas decis?es de forrageio. Os animais, no entanto, n?o apresentaram um desempenho significativo quando o experimento requeria o uso de informa??es de quantidade de alimento ou informa??es olfativas. A estrat?gia de forrageio adotada variou entre os indiv?duos. Dois indiv?duos do grupo agiram como batedores, chegando primeiro ?s plataformas de alimenta??o, enquanto outros dois agiram como usurpadores e monitoravam o seu comportamento para se apropriar de parte do alimento encontrado. Um indiv?duo agiu como oportunista, apresentando uma freq??ncia de procura bastante pr?xima ao esperado pelo tamanho do grupo. Em suma, tanto os aspectos ecol?gicos quanto os aspectos sociais mostraram-se indispens?veis para a tomada de decis?o de forrageio pelos membros do grupo.
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Composi??o da dieta e intensidade de infec??o parasit?ria em bugios-pretos (Alouatta caraya) : buscando evid?ncias de automedica??o

Jesus, Anam?lia de Souza 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 449500.pdf: 1456990 bytes, checksum: 6972fa69438f18a4272aab03ea41cffe (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / The amount of studies reporting the potential medicinal benefits of the ingestion of certain resources by non-human primates has increased in the last decades. However, most of them have focused on Old World primates and only recently some authors have proposed that howler monkeys (Alouatta spp.) may benefit from the natural pharmacopoeia present in their diets. This research aimed to study the activity pattern and diet composition of a group of black-and-gold howler monkeys (Alouatta caraya) inhabiting the Casa Branca Farm, Alegrete, RS, and their relationship with the individual intensity of parasitic infection (measured by the release of parasites in feces).The behavior (1200 hours of observation), including the ingestion of potentially medicinal plants, and the presence of parasites in individual daily fecal samples (N=534) were monitored during 15 consecutive days per month from February to July 2012. Only eggs and proglotydes of a cestode parasite, identified as Bertiella sp., were found in the fecal samples (prevalence=51%). Considering the assumptions of animal self-medication, no relationship between the ingestion of any food item and the release of eggs and proglotydes in the feces was found.The high density of potentially medicinal plants at the site and their high contribution to the diet of the study group, together with the identification of a single parasite species in the population, allows to hypothesize that the howler monkeys might be, even if unintentionally, enjoying the benefits of a prophylactic effect against other parasites. The economic, social and human health potential arising from the discovery of new drugs for human and/or domestic animal use originating from studies on Neotropical primate self-medication would have important positive implications for the valuing of the monkeys and their habitats. / O volume de estudos relatando os potenciais benef?cios medicinais do consumo de determinados recursos por primatas n?o-humanos tem aumentado nas ?ltimas d?cadas. Contudo, a grande maioria destes estudos ? restrita aos primatas do Velho Mundo. Apenas recentemente alguns autores t?m proposto que os bugios (Alouatta spp.) podem ser beneficiados pela farmacopeia natural presente em suas dietas. Esta pesquisa visou estudar o padr?o de atividades e a composi??o da dieta de um grupo de bugios-pretos (Alouatta caraya) habitante da Est?ncia Casa Branca, Alegrete, RS, e sua rela??o com a intensidade de infec??o parasit?ria (medida pela libera??o de parasitos nas fezes) dos indiv?duos.O comportamento (1200 horas de observa??o), incluindo a ingest?o de plantas potencialmente medicinais, e a presen?a de parasitos em amostras fecais individuais di?rias (N=534), foram monitorados durante 15 dias consecutivos por m?s no per?odo de fevereiro a julho de 2012. Ovos e progl?tides de apenas um cest?ide (identificado como Bertiella sp.) foram encontrados nas amostras fecais (preval?ncia=51%). Considerando as premissas da automedica??o animal, n?o foram encontradas evid?ncias de rela??o entre o consumo de qualquer item alimentar e a libera??o de ovos ou progl?dites nas fezes.A alta densidade de plantas com potencial medicinal na ?rea e sua grande contribui??o para a dieta do grupo de estudo, aliadas ? identifica??o de apenas uma esp?cie de parasito na popula??o, permite levantar a hip?tese de que os bugios-pretos podem estar se beneficiando, mesmo que involuntariamente, de um efeito profil?tico contra outras esp?cies de parasitos. O potencial econ?mico, social e de sa?de p?blica oriundo da poss?vel descoberta de novos f?rmacos para uso humano e/ou veterin?rio a partir de estudos da automedica??o por primatas neotropicais teria importantes implica??es positivas para a valoriza??o dos pr?prios macacos e seus habitats.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em Saguinus bicolor (SPIX, 1823)

Azevedo, Renata Bocorny de 28 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379486.pdf: 8020802 bytes, checksum: d64790ad10368b3ec945de0370ab96f8 (MD5) Previous issue date: 2006-03-28 / O estudo experimental do comportamento de forrageio de primatas em ambiente natural permite analisar os tipos de informa??o ecol?gica (espacial, temporal e perceptual) que os animais utilizam na tomada de decis?es durante a busca por alimento. O sucesso no forrageio depende amplamente da maneira como os animais representam e integram as informa??es ecol?gicas do ambiente e das rela??es sociais entre os indiv?duos do grupo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um grupo de sauins-de-coleira (Saguinus bicolor) composto por cinco indiv?duos em associar informa??es espaciais (distribui??o dos recursos alimentares), visuais (diferen?a entre bananas pl?sticas e verdadeiras), olfativas (cheiro de banana) e quantitativas (varia??o na quantidade de alimento dispon?vel) ? presen?a de alimento em uma esta??o artificial de alimenta??o, identificar a estrat?gia de forrageio adotada por diferentes indiv?duos e avaliar sua rela??o com o sexo, a idade e a posi??o hier?rquica. O estudo foi desenvolvido em uma por??o de floresta situada na cidade de Manaus, AM. O desenho experimental envolveu a constru??o de uma Esta??o de Alimenta??o composta por oito plataformas de alimenta??o semelhantes. Bananas verdadeiras, bananas pl?sticas e bananas verdadeiras dentro de saquinhos de tela met?lica foram utilizados como isca durante a condu??o dos experimentos. De abril a setembro de 2005, uma s?rie de seis experimentos foi desenvolvida ao longo de 120 dias. Cada experimento ofereceu diferentes condi??es aos animais de acordo com a habilidade cognitiva testada. O grupo demonstrou ser capaz de utilizar as informa??es espaciais, visuais, olfativas e quantitativas fornecidas assim como, utilizar diferentes estrat?gias para obter sucesso no forrageio. Perante o conflito de informa??o espacial e perceptual (vis?o e olfato), o grupo demonstrou que a vis?o e/ou olfato s?o mais salientes na localiza??o dos recursos alimentares do que a informa??o espacial. Al?m disso, quando a localiza??o das plataformas com recompensa era constante os animais de fato retornavam diretamente para as plataformas que continham alimento na sess?o anterior com uma probabilidade significativamente acima do acaso, constatando que a ado??o de uma estrat?gia winreturn para encontrar o alimento era vantajosa. Os animais tamb?m foram capazes de integrar a informa??o espacial adquirida anteriormente com a maior quantidade de alimento. Al?m disso, o grupo apresentou evid?ncias por preferir determinados locais de alimenta??o, talvez em fun??o da dire??o de chegada ? Esta??o ou pela pr?pria localiza??o das plataformas. Finalmente, o grupo aprendeu a diferenciar visualmente bananas falsas de verdadeiras. A an?lise dos indiv?duos do grupo indica que os animais adotam diferentes estrat?gias de forrageio de acordo com o investimento empregado na procura por alimento. Alguns indiv?duos dependeram basicamente da informa??o ecol?gica, adotando uma estrat?gia de batedor, enquanto outros dependeram da informa??o social, adotando uma estrat?gia de usurpador. O grupo demonstrou ser extremamente tolerante, n?o sendo observada nenhuma intera??o agon?stica ao longo de todo o estudo. As informa??es desse trabalho poder?o auxiliar na conserva??o da esp?cie.
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Ecologia cognitiva e forrageio social de macacos-da-noite (Aotus infulatus e A. nigriceps) em cativeiro

Costa, Renata Souza da 17 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 455269.pdf: 1181342 bytes, checksum: 9c940ac08b58b8a50971b88c1250defa (MD5) Previous issue date: 2013-02-17 / Owl monkeys are monogamous animals that live in small groups composed of an adult reproductive pair and their offspring. They are the only anthropoid primates with a nocturnal lifestyle. Their period of activity in a dim light environment hampers research efforts. In this context, the captivity provides a controlled environment that can be manipulated for studying their behavior and cognitive ecology. Four individual Aotus infulatus and six Aotus nigriceps distributed into three adult pairs, one group composed of an adult pair and their daughter and one solitary male were studied at the Criadouro Conservacionista de Animais Silvestres Arca de No?. The objectives of this study were to test the ability of monkeys to use olfactory, visual, auditory, spatial and quantitative information in foraging decision-making and to identify the strategies of social foraging and the occurrence of food sharing and female priority to food resources. Five visually similar feeding boxes were established in each enclosure. A total of 45 sessions (three sessions per night during 15 consecutive days) per enclosure were conducted in each experiment. The behavior of the study subjects was filmed with a video camera equipped with infrared light. A single feeding box was baited with a food reward in each session (except in the spatial + quantitative experiment), whose location could vary depending on the experimental protocol. Only one female showed a performance that suggests that she was learning the usefulness of sight to locate the food reward in the visual information experiment. Study subjects performed at chance level in all other experiments. Females invested more in foraging and consumed more food rewards than males, despite the lack of priority to food resources. A single event of food sharing (from father to daughter) was recorded. The animals showed a preference for certain feeding boxes and agonistic behaviors for defending boxes and food rewards. In sum, the behavior of the study subjects did not allow confirming and comparing the relative importance of the cognitive skills in foraging decision-making, but it confirmed a greater foraging investment by adult females. / Os macacos-da-noite s?o animais monog?micos que vivem em pequenos grupos compostos pelo casal reprodutor adulto e seus descendentes. Eles s?o os ?nicos primatas antrop?ides com h?bitos noturnos. O desenvolvimento de suas atividades em um ambiente com baixa luminosidade dificulta o seu estudo. Neste contexto, o cativeiro propicia um ambiente controlado que pode ser manipulado para estudos sobre o seu comportamento e habilidades cognitivas. Quatro indiv?duos da esp?cie Aotus infulatus e seis de Aotus nigriceps distribu?dos em tr?s casais, um grupo composto por um casal e sua filha e um macho solit?rio foram estudados no Criadouro Conservacionista de Animais Silvestres Arca de No?. Os objetivos deste trabalho foram testar a habilidade dos macacos em usar informa??es olfativas, visuais, sonoras, espaciais e quantitativas na tomada de decis?es de forrageio e identificar as estrat?gias de forrageio social e a exist?ncia de partilha de alimento entre os indiv?duos e prioridade de acesso aos recursos por parte da f?mea. Cinco caixas de alimenta??o visualmente semelhantes foram instaladas em cada recinto. Foram realizadas 45 sess?es por recinto em cada experimento (tr?s sess?es por noite durante 15 dias consecutivos). O comportamento dos animais foi filmado com uma filmadora equipada com luz infravermelha. Apenas uma caixa continha recompensa em cada sess?o (exceto no experimento espacial + quantitativo), cuja localiza??o podia variar dependendo do protocolo experimental. Somente uma f?mea apresentou um desempenho que sugere um aprendizado da utilidade da informa??o visual para localiza??o da recompensa alimentar. Em todos os outros experimentos os indiv?duos apresentaram um desempenho ao acaso. As f?meas investiram mais em forrageio e consumiram mais recompensas do que os machos, embora n?o tenham usufru?do de prioridade de acesso ao alimento. Um ?nico evento de partilha de alimento (de pai para filha) foi registrado. Os animais apresentaram prefer?ncia por determinadas caixas de alimenta??o e comportamentos agon?sticos de defesa das caixas e recompensas. Em suma, o comportamento dos animais n?o permitiu confirmar e comparar a import?ncia relativa das habilidades cognitivas na tomada de decis?es de forrageio, mas confirmou o maior investimento das f?meas no forrageio.
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Estrat?gias de forrageio em micos-estrela (Callithrix penicillata) : os micos usam jogos durante o forrageio social?

Guedes, Danusa 09 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 456396.pdf: 2914421 bytes, checksum: 715fa55f8686b663dc44e3705dcfe68e (MD5) Previous issue date: 2012-11-09 / Anthropoid primates stand out among mammals because of their advanced cognitive skills resulting from the evolution of a relatively larger brain. Their ability to use social tactics to solve ecological and group-living challenges has been proposed by some experts as the major selective pressure that drove their brain evolution and increase in cognitive skills. Yet, little is known about how differences in social intelligence affect individual fitness within primate groups, including those of New World species. Previous studies have shown that tamarins (Saguinus) and capuchin monkeys (Sapajus) integrate ecological and social information in their group foraging decision-making, thereby suggesting that they adopt efficient cognitive mechanisms for coping with the social network. However, these studies did not analyze individual behavior from a Game Theory perspective, which provides an appropriate theoretical framework for evaluating individual decisions within a social context. In this research we tested whether black tufted-ear marmosets (Callithrix penicillata) are capable of integrating social and ecological information for making economical foraging decisions as predicted by the Producer-Scrounger Game. Specifically, we tested whether the members of social groups adjust their foraging strategies (producer and scrounger) in response to changes in the productivity and density of food resources and whether the individual choice of strategy and foraging success are age-sex and social rank dependent. The study was conducted with two wild groups living in a forest fragment at Fazenda Cauaia, Matozinhos, State of Minas Gerais, Brazil, from October 2009 to October 2011. The experimental design involved the establishment of two feeding stations (one in the home range of each group) composed of five platforms in a circular arrangement. The behavior of the marmosets, including the amount of food reward (arabic gum) eaten by each individual, was recorded with a closed-circuit television (CCTV). We ran four experiments controlling the amount of food available in the station (productivity) and the number of rewarded feeding apparatuses (density). The experimental conditions were: low density-low productivity, low density-high productivity, high density-low productivity and high density-high productivity. Individuals differed in their investment in producing resources (that is, searching for food rewards in platforms) in both groups throughout the study, indicating the use of the Producer-Scrounger Game. As predicted by this model, the finder s advantage (amount of food eaten by the producer of a resource before the arrival of scroungers), the foraging success of producers and the proportion of individuals playing producer in the group were higher under conditions of low productivity. Changes in resource density also influenced the proportion of individuals adopting each strategy. Again, more individuals played producer under conditions of low resource density. The latency to the arrival of the first scrounger was lower under conditions of low density and low productivity. Adult males also tended to play scrounger more often than adult females under these circumstances. Social rank did not have a significant relationship with individual foraging strategy and success. We conclude that black tufted-ear marmosets use ecological and social information to make foraging decisions within their groups and suggest that the strategy to be played is chosen by the individual prior to the arrival of the group at the food patch. Finally, we confirmed that the Game Theory and the Producer-Scrounger model are useful theoretical frameworks for analyzing the individual foraging decisions of black tufted-ear marmosets within a social context / Os primatas antrop?ides destacam-se dentre os mam?feros por sua elevada capacidade cognitiva decorrente da evolu??o de um c?rebro relativamente maior. A habilidade em usar t?ticas sociais para resolver problemas ecol?gicos e da vida em grupo tem sido apontada por alguns especialistas como a maior press?o seletiva que direcionou a evolu??o do c?rebro e o aumento da capacidade cognitiva nestes primatas. Contudo, pouco se sabe sobre a influ?ncia da intelig?ncia social no fitness dos primatas, incluindo as esp?cies neotropicais. Estudos pr?vios fornecem evid?ncias de que os primatas dos g?neros Saguinus (soins) e Sapajus (macacos-prego) podem integrar informa??es ecol?gicas e sociais na tomada de decis?es durante o forrageio em grupo, sugerindo que estes primatas possuem mecanismos cognitivos eficientes para lidar com a rede social. No entanto, estes estudos n?o utilizaram a perspectiva da Teoria dos Jogos, a qual fornece o arcabou?o te?rico adequado para explorar decis?es individuais num contexto social. Nesta pesquisa testamos se os micos-estrela (Callithrix penicillata) s?o capazes de integrar informa??es sociais e ecol?gicas para tomar decis?es econ?micas de forrageio como predito pelo modelo do Jogo Produtor-Usurpador. Testamos, especificamente, se os membros de grupos sociais ajustam suas estrat?gias de forrageio (produtor e usurpador) em resposta a mudan?as na produtividade e densidade de recursos alimentares e se a classe sexo-et?ria e a posi??o hier?rquica influenciam a escolha da estrat?gia individual e o sucesso na obten??o de alimento. O estudo foi realizado com dois grupos de vida livre em um fragmento florestal na Fazenda Cauaia, Matozinhos, Minas Gerais, no per?odo de outubro de 2009 a outubro de 2011. O desenho experimental envolveu a constru??o de duas esta??es de alimenta??o, uma para cada grupo, com cinco plataformas dispostas em c?rculo. O comportamento dos animais, incluindo a quantidade de recompensa alimentar (goma ar?bica) ingerida por cada membro, foi registrado por grava??es com um circuito fechado de televis?o (CFTV). Foram conduzidos quatro experimentos, nos quais foram controlados a quantidade de alimento dispon?vel na esta??o (produtividade) e o n?mero de aparatos com recompensa alimentar (densidade). As condi??es experimentais foram: baixa densidade-baixa produtividade, baixa densidade-alta produtividade, alta densidade-baixa produtividade e alta densidade-alta produtividade. Ao longo do estudo foram observadas diferen?as individuais no investimento dos micos-estrela de cada grupo na produ??o de recursos (ou seja, na busca pelas recompensas alimentares nas plataformas), indicando o uso do Jogo Produtor-Usurpador. Conforme previsto por este modelo, a vantagem do produtor (quantidade de alimento ingerida antes da chegada dos usurpadores), o sucesso de forrageio dos produtores e a propor??o de produtores foi maior sob condi??es de baixa produtividade. A varia??o na densidade de recursos tamb?m afetou a propor??o de indiv?duos adotando cada estrat?gia nos grupos, sendo observado um maior n?mero de produtores sob condi??es de baixa densidade. A lat?ncia para a chegada do primeiro usurpador foi menor sob condi??es de baixa densidade e de baixa produtividade. Os machos adultos tamb?m adotaram mais a estrat?gia de usurpador do que as f?meas adultas sob estas condi??es. A posi??o hier?rquica n?o apresentou rela??o significativa com o sucesso e o investimento individual em determinada estrat?gia. ? poss?vel concluir que os micos-estrela usam informa??es ecol?gicas e sociais para tomar decis?es durante o forrageio social e sugerir que a estrat?gia ? escolhida antes dos indiv?duos chegarem ? mancha de alimenta??o. Por fim, confirmou-se que a Teoria dos Jogos e o modelo Produtor-Usurpador s?o ferramentas ?teis para avaliar as decis?es individuais dos micos-estrela num contexto social
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Efeito do clima sobre a navegação de macacos-prego (Sapajus nigritus) em área de Mata Atlântica / Weather Effects on Navigation Patterns of Capuchin Monkeys (Sapajus nigritus) in the Atlantic Forest

Irene Delval 02 July 2014 (has links)
No estudo da cognição espacial de primatas selvagens, a capacidade de representação da localização espacial de objetivos é habitualmente inferida por mudanças no padrão de deslocamento. A maioria das pesquisas nessa área observa se existem variações na linearidade e velocidade, em função do objetivo. Contudo, poucas pesquisas têm estudado se outros fatores poderiam afetar esses padrões, como variáveis climáticas. O objetivo deste trabalho foi verificar se variações em precipitação e temperatura modificam os padrões de deslocamento de um grupo de macacos-prego da Mata Atlântica. Os macacos foram acompanhados por um ano durante as duas estações consideradas para coletar dados comportamentais. Os dados climáticos foram fornecidos pelo INMET e as rotas foram coletadas com tecnologia GPS. Analisaram-se segmentos diários para objetivos espaciais e segmentos sem objetivo. Em cada segmento calculou-se velocidade e linearidade. Os resultados mostraram que existiu pouca influência da chuva nas variáveis controladas. Entretanto, algumas medidas de linearidade foram afetadas significativamente pela temperatura. Por incluir mudanças da distribuição do alimento, a sazonalidade foi mais explicativa de velocidade e linearidade que as variáveis climáticas. Nossos resultados sugerem que mudanças de velocidade e linearidade em deslocamentos para objetivo são indicadores confiáveis de representação de localização espacial / In studies of wild primates spatial cognition by means of natural observation, changes in navigation patterns, particularly travel speed and linearity depending on the spatial target, are usually considered as indicative of the ability of representing and locating spatial goals. However, few investigations have considered whether other factors, such as climatic conditions, could be affecting those navigation patterns. Our goal here was to verify if variations on rainfall and temperature can modify the navigation patterns of a black capuchin monkeys group in the Brazilian Atlantic Forest. For collecting behavioural data, the group was followed during a year in both seasons. The National Institute of Meteorology (INMET) provided the weather data and routes were collected with GPS technology. Goal and non-goal daily segments were analyzed. For each segment, travel speed and linearity index were calculated. Results showed that there was little influence of rainfall on the controlled variables. Nevertheless, some measurements of linearity were influenced by temperature. Seasonality was a better predictor of travel speed and linearity than weather conditions due to changes in food distribution. Our results suggest that changes in travel speed and linearity towards goals are good indicators of the representation of spatial locations
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Detecção e quantificação do vírus da hepatite E (HEV) por RT-PCR em tempo real e estudo experimental em primatas neotropicais (Aotus azarai infulatus) infectados pelo genótipo 3 do HEV / Detection and quantification of hepatitis E virus (HEV) by real time RT-PCR and experimental study in neotropical monkeys (Aotus azarai infulatus) infected by HEV genotype 3

Alex Junior Souza de Souza 15 March 2017 (has links)
O vírus da hepatite E (HEV) é um patógeno emergente de distribuição global, causador de hepatite aguda e crônica em humanos e infecções assintomáticas em animais. No Brasil a prevalência de infecção por HEV em humanos e animais ainda é pouco compreendida, assim como as características de virulência, patogenicidade e de infecção inter-espécies de isolados do genótipo 3, zoonótico, circulantes no país também são desconhecidas. O estudo foi dividido em duas etapas, com os objetivos de 1) contribuir no diagnóstico laboratorial molecular do HEV a partir do desenvolvimento de um protocolo de RT-PCR em tempo real (RT-qPCR) para pesquisa do HEV em amostras biológicas, e 2) contribuir com a compreensão das características moleculares, sorológicas, clínico-laboratoriais, ultrassonográficas e histopatológicas associadas à infecção experimental em macacos-da-noite (Aotus azarai infulatus) por um isolado do genótipo 3 suíno do HEV previamente detectado na Amazônia oriental brasileira. O protocolo de RT-qPCR foi desenvolvido com a caracterização da curva de detecção e aplicado em concomitância com testes sorológicos para avaliação diagnóstica restrospectiva de 318 (n = 318) amostras de soros humanos suspeitos de hepatite E. O HEV-RNA não foi detectado em nenhuma das amostras humanas testadas, mas foi determinada soroprevalência de 3,4% e 5,9% de anti-HEV IgM e IgG, respectivamente, o que indicou baixa prevalência de infecção por HEV, mesmo entre pacientes com suspeita clínica e/ou laboratorial de hepatite E na Amazônia brasileira. O estudo experimental em macacos-da-noite foi desenvolvido durante 12 semanas e os animais infectados, por via intravenosa (n=3) e oral (n=3) (e dois controles), foram avaliados semanalmente para determinação dos parâmetros clínicos, bioquímicos, hematológicos, sorológicos (pesquisa de anti-HEV IgM e IgG por enzimaimunoensaio) e moleculares (HEV-RNA soro e fezes por RT-qPCR). Adicionalmente, os animais também foram submetidos a avaliação hepática mensal por ultrassonografia, histopatologia e pesquisa hepática de antígenos do HEV por imunohistoquímica. Os seis macacos-da-noite infectados apresentaram o HEV-RNA em amostras de soro e/ou fezes, e alguns apresentaram evidências de soroconversão, detecção hepática do antígeno viral por imunohistoquímica associada a alterações clínicas e laboratoriais de hepatite aguda oligossintomática. Assim, o protocolo RT-qPCR demonstrou ser aplicável na pesquisa molecular do HEV em amostras de humanos e animais, representando uma importante ferramenta de diagnóstico laboratorial. O estudo experimental permitiu a primeira validação de um primata neotropical como modelo experimental para estudos de infecção com o genótipo 3 do HEV. / Hepatitis E virus (HEV) is an emerging pathogen with global distribution that causes acute and chronic hepatitis in humans and asymptomatic infections in animals. In Brazil, the prevalence of HEV infection in humans and animals is still poorly understood, and the characteristics of virulence, pathogenicity and inter-species infection of the genotype 3 isolates circulating in the country are unknown. The study was divided in two stages that aimed to 1) contribute to the molecular diagnosis of HEV infection by the development of a real-time RT-PCR protocol (RT-qPCR) for HEV-RNA research in biological samples, and 2) to contribute to understanding of molecular, serological, clinical-laboratory, ultrasonographic and histopathological features of HEV genotype 3 in owl monkeys (Aotus azari infulatus) experimental infected with isolate of swine HEV genotype 3 previously detected in the Eastern Brazilian Amazon. The RT-qPCR protocol was developed with characterization of a quantification standard curve and later applied concurrently with serological tests in the retrospective evaluation of 318 (n = 318) human serum samples of hepatitis E suspected cases. HEV-RNA was not detected in any of human tested samples, but seroprevalence of 3.4% and 5.9% was determined for anti-HEV IgM and IgG, respectively, that indicated a low prevalence of HEV infection, even among patients with clinical and/or laboratory suspicion of hepatitis E in the Brazilian Amazon. The experimental study in owl monkeys was developed during12 weeks and the animals were infected by intravenous (n = 3) and oral (n = 3) routes (and two negative controls) were evaluated for determination of clinical, biochemical, hematological, serological (anti-HEV IgM and IgG by enzyme immunoassay) and molecular (HEV-RNA serum and stool by RT-qPCR) parameters weekly. Additionally, the animals were also evaluated by hepatic ultrasonography, histopathology and immunohistochemistry research of HEV antigens in liver monthly. The six infected owl monkeys presentend HEV-RNA in serum and/or stool, and some monkeys presented with evidence of seroconversion, liver detection of HEV antigens by immunohistochemistry associated with clinical and/or laboratory findings of oligosymptomatic acute hepatitis. Thus, the RT-qPCR protocol demonstrated to be applicable in the molecular investigation of HEV infection in human and animal samples, and it also represented an important laboratory diagnostic tool. The experimental study allowed the validation of the first neotropical primate model for HEV genotype 3 infection studies.
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Variação temporal na coesão grupal de macacos-prego (Sapajus nigritus) na Mata Atlântica / Temporal variation in capuchin monkeys (Sapajus nigritus) group cohesion in Carlos Botelho State Park, São Paulo

Vitor Rodrigues Luccas 15 April 2016 (has links)
Grupos de primatas podem ser caracterizados quanto à organização social, que diz respeito a tamanho, razão sexual e dispersão espaço temporal entre os indivíduos. A dispersão refere-se à distância mantida entre os membros de um grupo social. A variação na distância entre os indivíduos permite ao grupo se adaptar de forma dinâmica à flutuação na distribuição de riscos e recursos no ambiente, e também é uma importante característica de uma dinâmica de fissão e fusão. Trabalhos realizados com macacos-prego em área de Mata Atlântica sugerem que eles podem forragear em subgrupos em resposta à diminuição na oferta e distribuição das fontes de alimento, mas nenhum estudo abordou, de forma quantitativa, a variação na dispersão do grupo, medida como distância interindividual. A presente pesquisa teve o objetivo de investigar a variação temporal da distância entre os indivíduos de um grupo de macacos-prego (Sapajus nigritus), e suas relações com o orçamento de atividades, distâncias percorridas e limite de dispersão, em área de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB). Investigamos as seguintes hipóteses: (1) o comportamento dos indivíduos influencia a variação da distância entre eles, (2) a distância percorrida pelo grupo varia conforme a distância entre os indivíduos e (3) o risco de predação limita a distância máxima mantida entre os indivíduos do grupo. Entre dezembro de 2013 e maio de 2015, foi estudado um grupo de S. nigritus composto por quatro adultos, três jovens e um infante. O esforço de campo total foi de 501h01min, totalizando 172h45min de contato com o grupo. Para medir a dispersão, as coordenadas da localização dos dois indivíduos mais distantes entre si foi obtida com auxílio de dois aparelhos de GPS a cada varredura. Uma análise de séries temporais mostrou variação na dispersão do grupo ao longo do tempo, inclusive entre as varreduras, sugerindo uma dinâmica de fissão e fusão fluida. Apesar dessa variação, o grupo teve uma tendência em modular a distância entre os membros da unidade social, voltando sempre a uma medida de tendência central, que foi de 36 metros. Uma análise de função de transferência indicou que o grupo ficou mais disperso quando estava se alimentando de frutos do que em outras atividades. Não houve correlação entre a dispersão e a distância percorrida pelo grupo entre cada varredura. Os resultados obtidos corroboraram a hipótese 1. A distância entre os indivíduos do grupo variou de acordo com o comportamento, aumentando quando os animais estavam se alimentado de frutos, provavelmente como forma de diminuir a competição alimentar. As hipóteses 2 e 3 foram rejeitadas: não houve correlação entre a dispersão dos indivíduos com a distância percorrida pelo grupo, provável resultado de uma estratégia que visa diminuir os custos do deslocamento entre as fontes de alimento de localização já conhecida; também a dispersão do grupo foi maior pela manhã, período de maior risco de predação, e não variou com a atividade de descanso, quando a vulnerabilidade à predação é maior. Provavelmente, o limite de dispersão do grupo está relacionado com a distância de detecção da vocalização de outros indivíduos da unidade social, e não com o risco de predação / Primate groups can be characterized as social organization, with respect to size, sex ratio and spatiotemporal dispersion between individuals. The dispersion refers to the distance maintained between the members of a social group. The variation in distance between individuals allows the group to adapt dynamically to fluctuations in the distribution of risks and resources in the environment, and is also an important feature of the fission and fusion dynamics. Work carried out with capuchin monkeys in Atlantic Forest area suggest that they can forage in subgroups in response to the decrease in the offer and distribution of food supplies, but no study has addressed, in a quantitative manner, the variation in the group dispersion, measured as interindividual distance. This research aimed to investigate the temporal change of distance between individuals of a group of capuchin monkeys (Sapajus nigritus), and their relationship to the activities budget, distances traveled and dispersion limit, in Atlantic Forest area, the Carlos Botelho State Park (PECB). We investigated the following assumptions: (1) the behavior of individuals influences the change of distance between them, (2) the distance traveled by the group varies according to the distance between individuals and (3) the risk of predation limits the maximum dispersion distance between the group members. Between December 2013 and May 2015, a group of S. nigritus composed of four adults, three juveniles and an infant was studied. The total field effort was 501h01min, totaling 172h45min of contact with the group. To measure dispersion, the coordinates of the location of the two individuals most distant to each other was obtained in each scan with the employment of two GPS. A time series analysis showed a variation in the group dispersion over time, even between scans, suggesting a fluid fission and fusion dynamic. Despite this variation, the group had a tendency to modulate the distance between the members of the social unit, always returning to a measure of central tendency, which was 36 meters. A transfer function analysis indicated that the group was more dispersed when it was feeding on fruit than in other activities. There was no correlation between the dispersion and the distance traveled by the group between each scan. The results confirmed the hypothesis 1. The distance between the group members varied according to the behavior, increasing when the animals were fed on fruits, probably as a way to reduce food competition. Hypotheses 2 and 3 were rejected: there was no correlation between the dispersion of individuals with the distance traveled by the group, likely by the result of a strategy to reduce the traveled costs between the food sources of known location; also the group dispersal was higher in the morning, period of increased risk of predation, and did not vary with the activity of rest, when the vulnerability to predation is higher. Probably, the group dispersion limit is associated with the vocalization detection distance of others group members, and not tied with the risk of predation
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Uso de ferramentas como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella) cativos / Tool use as environmental enrichment for captives capuchin monkeys (Cebus apella)

Olívia de Mendonça-Furtado 10 October 2006 (has links)
Manter animais em cativeiro implica no dever ético de lhes proporcionar saúde física e psicológica. Procedimentos conhecidos como Enriquecimento Ambiental buscam elevar o bem-estar de animais cativos. Neste trabalho, três artefatos foram testados para avaliar sua eficácia como enriquecimento ambiental para macacos-prego (Cebus apella). Dois destes artefatos (Brinquedo e Caixa de forrageamento) já haviam sido testados anteriormente por Boinski et al. (1999). O terceiro artefato (Ferramenta) foi testado pela primeira vez e buscava proporcionar aos animais a possibilidade de executar um comportamento típico da espécie: a quebra de cocos. Usamos medidas comportamentais e de corticosterona fecal para medir os efeitos dos artefatos. Foram encontradas algumas diferenças significativas entre as condições experimentais (controles e com artefatos), e entre a freqüência de interação com os artefatos, porém os resultados não nos possibilitam afirmar se algum dos artefatos seria um enriquecimento ambiental eficaz para macacos-prego cativos. Acreditamos que experimentos ainda devem ser feitos para elucidar os efeito de fatores como: o ambiente externo ao recinto, os procedimentos de manutenção direcionados aos animais e a metodologia de aplicação dos artefatos, sobre o bem-estar de animais cativos. / Keeping animals in captivity implies in an ethical duty of offering conditions that foster their physical and psychological health. Procedures known as Environmental Enrichment seek to enhance animals’ life quality. Here we tested three stimuli efficiency as environmental enrichment for captive capuchin monkeys (Cebus apella). Two which had been previously tested (Toy and Box) by Boinski et al. (1999). The third one (Tool) was tested for the first time and aimed giving the animals the opportunity to perform a species-typical behavior: cracking open nuts. The stimuli had their effects measured by behavioral and fecal corticosterone sampling. Some statistical significant differences were found between experimental conditions (control and stimuli) and between the frequencies of interaction with the stimuli. The data, however, did not point to any of the tested stimuli as effective environmental enrichment for capuchin monkeys. We believe, therefore, that more research should be conducted in order to clarify the effects of factors such as the environment outside the cages, the maintenance procedures, and the stimulus presentation procedures, on the well-being of captive animals.

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