Spelling suggestions: "subject:"menopausa."" "subject:"menopausal.""
481 |
Dieta hiperproteica com treinamento multicomponente na perda de peso e perfil lipídico de mulheres em pós-menopausaReinaldo, Jamille Mendonça 27 April 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: Aging changes occur early in women due to changes in sex hormones that occur during the climacteric, such as reduced strength and muscle mass in addition to increased adiposity. The high protein diet with caloric restriction combined with resistance training has shown positive effects against these changes. However it must be investigated what happens when combined with the multicomponent exercise. OBJECTIVE: To evaluate the effect of high protein diet associated with multicomponent training on body mass reduction and biochemical markers in postmenopausal women. METHODOLOGY: The intervention lasted 12 weeks and participated in this study 41 women in postmenopausal (> 12 months of amenorrhea) residents in the municipalities of São Cristóvão and Aracaju. The average age of the sample was 65.6 ± 5.2 years. The participants have integrated a program that combined the low-calorie dietary prescription and multicomponent training. The women were randomly assigned to the High protein diet (HP), which presented protein intake> 20% total energy value (~ 1.2g / kg / day) and Control group (C) with the normal protein diet (~0.9 g / kg / day), both with caloric restriction of ~ 500 kcal / day and 600 kcal / day respectively. Multicomponent training occurred 3 times a week non-consecutive days with duration of 60 minutes each session. The statistical analyses were conducted by the software SPSS version 20 and applied the 2x2 ANOVA with Bonferroni post hoc. It was considered significant p values < 0.05. RESULTS: The study concluded those 29 women, 16 of the HP group and 13 of the C group. Body mass (F (1.27) = 8.24, p <0.05) and hip circumference (F (1.27) = 15.55, p <0.01) decreased in the HP group and calf circumference (F (1.27) = 6.85 p = 0.01) in the C group. High-density lipoprotein increased while low-density lipoprotein, total cholesterol and triglycerides were reduced in the HP group (p <0.05). Fasting glycaemia was reduced and physical fitness increased in both groups (p <0.05). CONCLUSION: HP diet combined with multicomponent training showed weight loss with maintenance of muscle mass and contributed to the improvement of the lipid profile in postmenopausal women. Both HP and C presented positive changes in fasting and physical fitness glycaemia. / INTRODUÇÃO: As alterações do envelhecimento ocorrem precocemente nas mulheres devido às mudanças dos hormônios sexuais que acontecem durante o climatério, tais como a redução da força e massa muscular além do aumento da adiposidade. A alimentação hiperproteica com restrição calórica combinada ao exercício de força tem mostrado efeitos positivos contra essas mudanças. Entretanto precisa ser investigado o que ocorre quando combinado ao exercício multicomponente. OBJETIVO: Avaliar a efetividade da dieta hiperproteica ligada ao treinamento multicomponente sobre a redução da massa corporal e marcadores bioquímicos em mulheres em pós-menopausa. METODOLOGIA: A intervenção teve duração de 12 semanas e participaram do estudo 40 mulheres em pós-menopausa (>12 meses de amenorreia) residentes nos municípios de São Cristóvão e Aracaju. As participantes integraram um programa que aliava a prescrição dietética hipocalórica ao treinamento multicomponente. As mulheres foram alocadas aleatoriamente no grupo dieta Hiperproteica (HP) que apresentaram o consumo proteico > 20% valor energético total (~ 1,2g/kg/dia) e no grupo Controle (C) com a dieta normoproteica (~ 0,9g/kg/dia), ambos com restrição calórica de ~500 kcal/dia e 600 kcal/dia respectivamente. O treinamento multicomponente ocorreu 3 vezes por semana em dias não consecutivos com duração de 60 minutos cada sessão. As análises estatísticas foram realizadas pelo software SPSS versão 20 e aplicou-se o teste ANOVA 2x2 com post-hoc de Bonferroni. Foram considerados significativos os valores de p<0,05. RESULTADOS: Concluíram o estudo, 29 mulheres, sendo 16 do grupo HP e 13 do C. A média de idade da amostra foi de 65,6 ± 5,2 anos. A massa corporal (F (1,27) = 8,24, p<0,05) e a circunferência do quadril (F (1,27) = 15,55, p<0,01) reduziram no grupo HP e a circunferência da panturrilha (F (1,27) = 6,85, p=0,01) no grupo C. A lipoproteína de alta densidade aumentou enquanto a lipoproteína de baixa densidade, colesterol total e triglicérides reduziram no grupo HP (p<0,05). A glicemia de jejum reduziu e a aptidão física aumentou em ambos os grupos (p<0,05). CONCLUSÃO: Dieta HP combinada ao treinamento multicomponente apresentou perda de peso com manutenção da massa muscular e contribuiu para a melhoria do perfil lipídico em mulheres em pós-menopausa. Tanto HP quanto C apresentaram mudanças positivas na glicemia de jejum e aptidão física. / São Cristóvão, SE
|
482 |
Conhecimento, atitude e pratica dos ginecologistas sobre terapia hormonal em mulheres na pos-menopausa apos a publicação do Womes's Health InitiativeLazar Junior, Felipe 24 February 2006 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T03:23:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
LazarJunior_Felipe_D.pdf: 154939 bytes, checksum: 9790b7b84c0e5eb21859931d78316ca3 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e as repercussões sobre a atitude e prática dos médicos ginecologistas três anos após a publicação dos resultados do estudo Women¿s Health Initiative. Sujeitos e Método: Um questionário auto-administrado e anônimo com 19 questões foi enviado aos 6000 ginecologistas da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Os questionários foram postados em novembro de 2005 com recepção concluída em dezembro de 2005. Resultados: O índice de resposta foi de 24,2% (1453 questionários preenchidos) com erro amostral de 2,23% e intervalo de confiança de 95%. Apesar de 95,9% dos ginecologistas referirem conhecer o estudo WHI, apenas 24,4% tinham conhecimento dos outros estudos (HERS I, HERS II, e Million Women Study) além do WHI. Apesar de 84,6% referirem que os resultados obtidos no estudo WHI não poderiam ser extrapolados para outros tipos de TH, 23,1% e 25,2% abandonaram o uso de EEC ou AMP, 63,7% diminuíram a dose, 55,2% passaram a prescrever drogas como bifosfonatos, tibolona e serms, e 46,3% passaram a utilizar calmantes, isoflavonas e drogas naturais. Além disso, 59,2% concordaram que o tempo ideal de TH deveria ser diminuído para 4-5 anos. Houve queda significativa nas prescrições para todas as indicações de TH (p<0.0001). Para os médicos, a causa mais importante de descontinuação da TH foi o maior risco de câncer de mama (62,3%), no entanto, segundo os médicos, o fator mais importante para as pacientes foi o medo da TH (80,3%) Conclusão: Os ginecologistas têm elevado conhecimento do estudo WHI e seguiram suas recomendações com relação à prevenção de doença cardiovascular, consequentemente, mudaram sua forma de abordar o tratamento das mulheres na pós-menopausa, restringindo as indicações, tempo de uso e dose da TH / Abstract: The objective of this study was to evaluate gynecologists¿ knowledge of the Women¿s Health Initiative study, and its repercussions on their attitudes and practice three years after publication. Design: A self-administered, anonymous questionnaire containing 19 questions was sent to 6000 gynecologists, members of the São Paulo Society of Obstetrics and Gynecology. Results: The response rate was 24.2% (1453 completed questionnaires) with a sample error of 2.23% and confidence level of 95%. Although 95.9% of gynecologists were aware of the WHI study, only 24.4% had knowledge of all the other studies mentioned (HERS I, HERS II and Million Women Study). Although 84.6% stated that the results of the WHI study could not be extrapolated to other forms of HT, 23.1% and 25.2%, respectively, stopped prescribing CEE or MPA, 63.7% decreased the dose, 55.2% opted for drugs such as bisphosphonates, tibolone and SERMS, and 46.3% began to prescribe tranquilizers, isoflavone and other natural medications. Moreover, 59.2% agreed that HT should be used for only 4-5 years. Prescriptions decreased significantly for all indications (p<0.0001). The principal reason for physicians to discontinue HT in a patient was increased risk of breast cancer (62.3%), whereas, according to the physicians, the most important factor for the patients was fear of HT (80.3%). Conclusion: A high percentage of gynecologists in this study knew of the WHI study and followed its recommendations concerning cardiovascular prevention; consequently they changed their management of the treatment of postmenopausal women by restricting indications for HT and decreasing its duration of use and dose / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
|
483 |
Quedas em mulheres na pós-menopausa com e sem osteporose : prevalência e fatores de risco intrínsecos / Falls in postmenopausal women without osteoporosis : prevalence and intrisic risk factorsSilva, Raimunda Beserra da 02 April 2009 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual e Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T17:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Silva_RaimundaBeserrada_D.pdf: 1944224 bytes, checksum: bfe5b5ff6c6a06f5822a0c38950d47fa (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência de quedas e correlacioná-las com a força muscular da coluna lombar e membros inferiores, flexibilidade da coluna vertebral e equilíbrio corporal em mulheres na pós-menopausa com e sem osteoporose. Sujeitos e métodos: Estudo de corte transversal com 133 mulheres com osteoporose e 133 mulheres sem osteoporose, acima de 60 anos, em amenorréia há no mínimo 12 meses, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do CAISM/UNICAMP. Os critérios de exclusão foram: referir doença musculoesquelética, neurológica com alteração do equilíbrio, sintomas clínicos como tontura, zumbido, hipoacusia e plenitude auricular, antecedente de neoplasia maligna, deficiências visuais, diabetes mellitus e distúrbios tireoidianos não controlados, hipotensão postural e ingestão de medicamentos que alteram o equilíbrio corporal. As mulheres foram entrevistadas sobre a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, informações sociodemográficas e clínicas. O diagnóstico de osteoporose foi realizado através de densitometria óssea, considerando-se T-score = -2,5DP (adulto jovem) na coluna lombar (L1-L4). A força muscular da coluna lombar e membros inferiores foi medida com dinamômetro dorsal, a flexão e extensão da coluna vertebral foram verificadas com aparelho testes de Mann-Whitney e qui-quadrado, coeficiente de correlação de Spearman, flexímetro e o equilíbrio corporal foi analisado através da plataforma de força que avaliou amplitude, velocidade e área elíptica dos movimentos. Na análise estatística foram calculados médias, desvios-padrão e percentuais das variáveis estudadas, odds ratio ajustado e análise múltipla através de regressão logística binária com critério de seleção de variáveis stepwise. Resultados: Mulheres com osteoporose apresentaram menor IMC, menor escolaridade, menor tempo de uso de terapia hormonal e menor idade na menopausa. A média do T-Score da coluna lombar (L1-L4) do grupo osteoporose foi - 2,9 (±0,4 DP) e do grupo sem osteoporose foi 0,0 (±0,9 DP). A maioria das mulheres nos dois grupos era branca, sedentária e aproximadamente 75% fizeram uso de terapia hormonal. A prevalência de quedas foi significativamente maior no grupo de mulheres com osteoporose (51%) quando comparadas ao grupo sem osteoporose (29%) (p<0,01). Mulheres com osteoporose apresentaram risco ajustado de 1,97(1,30 a 3,42) vez maior de quedas e de 3,26(1,23 a 8,21) vezes maior de quedas recorrentes que o grupo sem osteoporose. Aproximadamente 56% das quedas ocorreram em ambiente doméstico. Houve correlação significativa e inversa entre força da coluna lombar (p<0,03) e amplitude de flexão do tronco (p<0,04) com a ocorrência de quedas. A análise de regressão logística mostrou que o aumento da força da coluna lombar diminui o risco de quedas para 0,97, enquanto a presença de osteoporose aumenta o risco de quedas em 2,17 vezes. Conclusões: Mulheres com osteoporose pós-menopausa apresentam maior prevalência de quedas e maior risco de quedas recorrentes quando comparadas com mulheres sem osteoporose. A força muscular da coluna lombar e a presença de osteoporose são fatores intrínsecos associados ao risco de quedas. É necessário identificar fatores de risco para quedas em idosos em geral e criar estratégias para a prevenção, visando a minimizar suas consequências, particularmente as fraturas em mulheres com osteoporose / Abstract: Objective: To evaluate the prevalence of falls and their correlation with muscle strength of the lumbar spine and lower limbs, flexibility of the lumbar spine and body balance in postmenopausal women with and without osteoporosis. Subjects and methods: A cross-sectional study of 133 women with osteoporosis and 133 women without osteoporosis, aged over 60 years, experiencing amenorrrhea for at least 12 months with follow-up in the Menopause Outpatient Facility at CAISM/UNICAMP. Exclusion criteria were: report of muscular skeletal disease, neurologic disorder with change in balance, clinical symptoms such as dizziness, tinnitus, hypoacusis and feeling of fullness in the ear, history of malignancy, visual deficiencies, diabetes mellitus and uncontrolled thyroid disorders, postural hypotension and ingestion of drugs that alter body balance. Women were interviewed about the occurrence of falls in the last twelve months. Information on clinical and social demographics was collected. Osteoporosis was diagnosed by bone densitometry and defined as T-score = -2.5SD (young adult) at the lumbar spine (L1-L4). Muscle strength of the lumbar spine and lower limbs was measured by a dorsal dynamometer, flexion and extension of the spine was measured with a flexion meter device and body balance was assessed by a strength platform that assessed the amplitude, velocity and areas of elliptical Spearman's correlation coefficient, Odds Ratio (95%CI) and multivariate analysis by movement. For statistical analysis, the means, standard deviations and variable percentages were calculated, using the Mann-Whitney and chi-square tests, binary logistic regression analysis with a stepwise variable criteria selection. Results: Osteoporotic women had a lower BMI, lower school education, shorter use of hormone therapy and younger age at menopause. The mean T-Score at the lumbar spine (L1-L4) was - 2.9 (±0.4 SD) for the osteoporotic group and 0.0 (±0.9 SD) for the control group. Most women in both groups were white, had a sedentary lifestyle and approximately 75% had used hormone therapy. The prevalence of falls was significantly higher in the group of women with osteoporosis (51%) than in the group without osteoporosis (29%)(p<0.01). Osteoporotic women had higher adjusted odds of falling equal to 1.97 (1.30 to 3.42) and higher adjusted odds of recurrent falling equal to 3.26 (1.23 to 8.21) than did the group without osteoporosis. Falls occurred in the home environment in approximately 56% of women. There was a significant and inverse correlation between strength of the lumbar spine (p<0.03) and amplitude of trunk flexion (p<0.04) with the occurrence of falls. Logistic regression analysis showed that increasing strength in the lumbar spine decreased the risk of falls to 0.97, while the presence of osteoporosis increased risk factors 2.17 times. Conclusions: Women with postmenopausal osteoporosis had a greater prevalence of falls and a higher risk of recurrent falls than women without osteoporosis. Muscle strength of the lumbar spine and the presence of osteoporosis are intrinsic factors associated with the risk of falls. It is necessary to identify risk factors for falls in the elderly in general. Furthermore, strategies must be developed to prevent falls, aimed at minimizing their consequences, particularly fractures in osteoporotic women / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
|
484 |
Efeitos do treinamento com pesos sobre a densidade mineral ossea, força muscular e variaveis funcionais na menopausa / Response of the resting metabolic rate, bone mineral density, muscle strength and oxygen uptake after 16 week resistance training in postmenopausal womenBonganha, Valeria, 1981- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Vera Aparecida Madruga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-14T00:30:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bonganha_Valeria_M.pdf: 3256322 bytes, checksum: 91deeb15b9570006ec9f1e2bf73ec3ee (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: O presente estudo analisou as respostas dos indicadores de força, densidade mineral óssea (DMO), taxa metabólica de repouso (TMR), composição corporal e capacidade aeróbia (O2 máximo e limiar anaeróbio) após intervenção de 16 semanas de treinamento com pesos (TP). Participaram desta pesquisa 22 voluntárias, na pós-menopausa (12 meses sem menstruações) subdivididas em dois grupos: grupo treinado (GT n=12) e grupo controle (GC n=10). O programa de TP teve freqüência de três sessões semanais em dias alternados, compreendendo 10 exercícios para membros superiores, inferiores e tronco, sendo realizado três séries de 10 repetições máximas (RM) na etapa 1 e três séries de 8 RM na etapa 2. Os níveis de força foram mensurados pelo teste de 1-RM, a composição corporal foi obtida pelo método de espessura de dobras cutâneas, a avaliação da DMO foi realizada por Densitometria Radiológica de Dupla Energia nas regiões da coluna lombar e colo do fêmur, a TMR e o O2 máximo foram obtidos por meio de calorimetria indireta, sendo a TMR calculada por meio da equação de Weir (1949). O O2 máximo foi obtido durante teste de esforço progressivo em esteira até a exaustão. Para análise dos dados foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, para avaliar os efeitos do TP intra e intergrupos e a correlação de Spearman nas correlações utilizadas. Os resultados encontrados mostraram aumentos com diferenças estatisticamente significantes para as cargas levantadas nos testes de 1-RM para supino e leg press no GT e nenhuma modificação foi encontrada para o GC. Não foram obtidas diferenças significantes para os valores de DMO, tanto da coluna quanto do fêmur, da TMR e do O2 pico e limiar anaeróbio em ambos os grupos. O treinamento com pesos foi eficaz para aumentar a força muscular, entretanto 16 semanas de intervenção não foram suficientes para provocar alterações significantes na DMO, na TMR e na capacidade aeróbia. / Abstract: This study examined the adaptive responses of indicators of strength, bone mineral density (BMD), the resting metabolic rate (RMR) and aerobic capacity (O2 max and anaerobic threshold ) after 16 weeks intervention resistance training program (RT). Participated 22 postmenopausal women (12 months without menstruation), subdivided in two groups: trained group (GT n = 12) and control group (GC n = 10). The RT period had frequency of three sessions per week on alternate days, with 10 exercises for upper limbs and lower limbs, and performed three sets of 10 repetitions maximum (RM) in step 1 and three sets of 8 RM in step 2. The levels of strength were measured by the 1-RM test, body composition was obtained by the method of skinfolds, the assessment of BMD was performed by densitometry of Radiological Dual Energy in the regions of lumbar spine and the femoral neck, and the RMR and O2 max were obtained by indirect calorimetry and the RMR calculated using equation of Weir (1949). The O2 max was obtained during progressive test on a treadmill until exhaustion. For statistical analysis we used the Kruskal-Wallis test to assess the effects of intra and inter RT and the Spearman correlation to the correlations used. The results showed statistically significant differences increase for the load being strength in the 1-RM tests and supine leg press for the GT and no change was found to GC. No significant differences were obtained for the BMD of the spine on both the femur, O2 peak and the TMR in both groups. RT was effective to increase muscle strength, but 16 weeks were not sufficient to cause changes in BMD, in TMR and aerobic capacity. / Mestrado / Atividade Fisica, Adaptação e Saude / Mestre em Educação Física
|
485 |
Analise da variabilidade da frequencia cardiaca em mulheres na pos-menopausa sedentarias e treinadasOliveira, Vanessa Resende 28 March 2005 (has links)
Orientador: Vera Aparecida Madruga Forti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-09T11:54:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Oliveira_VanessaResende_M.pdf: 2594803 bytes, checksum: e231974904c22a82e155355934165a0f (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar e comparar a magnitude das respostas cardiovasculares de mulheres na pós-menopausa sedentárias e treinadas durante as condições de vigília em repouso (VIG) e sono (SONO) a partir do estudo da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). Foram estudas 15 mulheres pós-menopausadas, todas as usuárias de Terapia de Reposição Hormonal (TRH) consideradas clinicamente saudáveis que foram divididas em dois grupos distintos: 6 sedentárias (SED) e 9 fisicamente treinadas há pelo menos doze meses (TRE). Inicialmente as voluntárias foram submetidas a uma anamnese para sua caracterização individual e verificação dos critérios de inclusão e exclusão do grupo estudado. Em seguida, as mulheres pósmenopausadas selecionadas passaram por avaliações: antropométrica e clínica (ginecológica e cardiológica) para afastar a possibilidade de patologias que pudessem interferir nos resultados do presente estudo. Foram coletados os dados referentes ao comportamento autonômico da freqüência cardíaca nas condições de vigília em repouso e sono através da eletrocardiografia dinâmica (HOLTER) de 24 horas e tais dados foram utilizados para a análise da VFC nos domínios do tempo (DT) e da freqüência (DF). A análise da VFC no DT incluiu a média dos intervalos RR (iRR) e seu desvio padrão (DPiRR), enquanto no DF foram estudados os componentes espectrais de baixa (BF: 0,04 ¿ 0,15 Hz) e alta freqüência (AF: 0,15 ¿ 0,40), e a relação BF/AF. Diferenças estatisticamente significantes foram aceitas quando os intervalos de confiança da mediana não se sobrepuseram (p<0,05). Quando comparados os valores medianos dos grupos (SED=73,7 e TRE=64,4bpm) constatamos que a variável Média da FCVIG foi estatisticamente inferior para o grupo TRE (p<0,05). Já para a variável Média da FCSONO (SED=65,5 e TRE=56,2bpm), os valores não atingiram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Para a Média iRR tanto na condição de vigília quanto no sono, as diferenças entre os valores encontrados (SED=749,28 e TRE=916,88ms) e (SED=859,84 e TRE=1059,31ms) foram estatisticamente inferiores (p<0,05) para o grupo SED quando comparados ao grupo TRE. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para as variáveis DPiRR, BF, AF e BF/AF em nenhuma das condições estudadas (VIG e SONO) / Abstract: The aim of this survey was to analyze and compare the magnitude of the cardiac autonomic activity of women in the one after menopause during the conditions of vigil in rest (VIG) and sleep (SLEEP) through heart rate variability (HRV). Fifteen postmenopausal women were studied, all of them users of Hormone Replacement Therapy (HRT) considered clinically healthy that were divided in two distinct groups: six sedentary and nine physically trained in a regular and extended way, over twelve months. Firstly the volunteers were submitted to anamneses with the aim of gathering necessary information to include the volunteers in the research. Then the selected status postmenopausal women went through some evaluations: anthropometrics and clinical (gynecological and cardiological) to evaluate the physical conditions and drive away the possibility of pathologies that could interfere in the results of the present survey. The referential data were gathered to the heart rate autonomic behavior in the conditions of vigil in rest and sleep through a 24-h dynamic electrocardiography (HOLTER) and such data were used for the analysis of HRV parameters in time (TD) and frequency (FD) domains. HRV analysis in TD included mean RR interval length (iRR) and its standard deviation (SDNN), while in FD, low frequency (LF: 0,04 ¿ 0,15 Hz) and high frequency (HF: 0,15 ¿ 0,40 Hz) spectral components and the LF/HF ratio were analyzed. Statistical significance was accepted when median confidence intervals did not overlap for p< 0,05. When compared the group values (73,7 and 64,4) for the HRVIG variable, we verified that the difference was statically meaningful (p< 0,05). As for the HRSLEEP (65,5 and 56,2), there was no statistical meaningful difference between the groups. For the Mean iRR in the vigil and sleep conditions the differences between the found values (749,28 and 916,88) and (859,84 and 1059,31) were much lower (p< 0,05) for the sedentary group when compared to the physically trained group. There were no differences with statistical meaning between the groups for the variables SDNN, LF, HF and LF/HF in any of the conditions (vigil and sleep) / Mestrado / Mestre em Educação Física
|
486 |
Avaliação dietetica e nutricional de mulheres na pos-menopausa com baixa densidade mineral ossea. Efeito no metabolismo osseo da suplementação dietetica com hidrolisado de colageno / Food intake assessesment and nutritional status of low mineral density climacteric women. Hidrolyzed collagen dietary supplementation effect on bone metabolismCuneo, Florencia 15 January 2008 (has links)
Orientadores: Jaime Amaya-Farfan, Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-11T20:42:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cuneo_Florencia_D.pdf: 1042044 bytes, checksum: 191aa9c61592ed944d96d92c55608262 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivos: Avaliar em mulheres o potencial terapêutico do hidrolisado de colágeno, como suplemento alimentar, no tratamento da baixa densidade mineral óssea e as características nutricionais e dietéticas de mulheres na pós- menopausa. Métodos: Realizou-se um ensaio clínico do tipo duplo cego, aleatorizado, com mulheres na pós-menopausa, que apresentaram baixa densidade mineral óssea na coluna lombar diagnosticada por DEXA atendidas no Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. As mulheres recrutadas incluíram na alimentação hidrolisado de colágeno (10 g/dia) ou placebo por um período de 24 semanas. Foram determinados ao início do ensaio: cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, creatinina plasmática, calciúria de 24 horas e o marcador de reabsorção óssea, telopeptídeo-carboxilo terminal plasmático do colágeno tipo I (CTX), e os marcadores de formação óssea, osteocalcina e fosfatase alcalina óssea no início, e após 12 e 24 semanas de tratamento. O consumo de energia e nutrientes essenciais foi estimado com Recordatório de 24h e Questionário de Freqüência Alimentar usando a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), como referência. Os dados foram analisados estatisticamente no programa SAS, através de análise de variância multivariada para medidas repetidas MANOVA e foram determinadas as correlações entre diferentes variáveis do estudo clínico (índice de correlação de Pearson), adotando-se o nível de significância estatística de 5%. Resultados: Um total de 71 mulheres com 57,3 ± 4,8 anos concluiu o estudo, 35 receberam placebo e 36 hidrolisado de colágeno. O índice de massa corporal das mulheres foi 27,4 ± 4,5 kg/m2. Encontrou-se 42% das mulheres estudadas com sobrepeso e 26% com obesidade. Com relação aos macronutrientes, 38% das mulheres consumiam lipídeos em excesso. O consumo diário de colesterol foi de 222 ± 98 mg, 22% das mulheres consumiu excessiva gordura saturada. De modo geral, a porcentagem de mulheres que apresentou inadequação no consumo de minerais e vitaminas. Em 94% das mulheres o consumo de cálcio (654±358 g/dia) foi inferior à ingestão adequada para a faixa etária. Não foram encontradas correlações entre a idade, variáveis dietéticas e ósseas estudadas e os marcadores do metabolismo ósseo. Os resultados dos marcadores, tanto de formação como de reabsorção óssea, não foram diferentes entre ambos os tratamentos. Das mulheres que sofriam de dores articulares ou ósseas um 34% relataram o desaparecimento da dor durante ou até a finalização do tratamento. Conclusões: Este estudo não mostrou nenhum efeito do HC sobre o metabolismo ósseo medido através de marcadores bioquímicos. O HC mostrou efeitos analgésicos para dores ósseo-articulares nas mulheres tratadas. A maioria das mulheres estava com excesso de peso relatou uma ingestão inadequada de cálcio / Abstract: Objectives: Evaluate the potential effect of hydrolyzed collagen, as a dietetic supplement, in the treatment of osteopenic postmenopausal women and to study of the anthropometric and food intake characteristics of the group. Methods: a randomized double-blind clinical assay with osteopenic postmenopausal women, was planned. The volunteers ingested 10 g/day of hydrolyzed collagen or a placebo for a period of 24 weeks. Calcium, phosphate, alkaline phosphatase, serum creatinine, 24h urinary calcium, the bone resorption marker carboxy-terminal collagen crosslinks (CTX) and the bone formation markers (osteocalcine and bone-specific alkaline phosphatase) were determined at the beginning and at 12 and 24 weeks of treatment. The intakes of nutrients and energy were estimated using the 24h record and a food frequency questionnaire using the Brazilian Food Composition Table (TACO) as reference. Results were analyzed using the SAS (MANOVA) and the Pearson¿s correlations were determined between variables, adopting 5% as a level of significance. Results: The sample was constituted of 35 placebo and 36 treated subjects (mean age 57.3 ± 4.8 years and BMI of 27,4 ± 4,5 kg/m2). Of those subjects belonging to the treated group that complained from articular or bone pains, 34% reported the cessation of the symptom by the end of the study. The analysis of variance revealed no significant effect of the dietary supplement on bone metabolism. No Pearson¿s correlations were found between the set of variables (age, nutrient intake, BMI, mineral density) and markers of bone metabolism, at either one of the times. Forty-two percent of the patients were overweight and 26% obese. Excess of lipids in the diet was observed in 38% of the women and 22% exceeded the recommendations for saturated fat. Cholesterol uptake was 222 ± 98 mg. The mean intake of calcium was 654 ± 358 g/day and 94% failed to reach the adequacy intake. Conclusions: Under the conditions of this intervention consumption of the hydrolyzed collagen did not produce any observable effects in bone metabolism as measured by currently accepted markers of bone resorption or formation. Most of the patients exhibited inadequacy in calcium intake as well as excessive body weight / Doutorado / Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos / Doutor em Alimentos e Nutrição
|
487 |
Densidade mineral óssea alta em mulheres na pós menopausa: fatores determinantes / High bone mineral density in postmenopausal women: determinant factorsMaria Guadalupe Barbosa Pippa 02 December 2009 (has links)
O conceito de densidade mineral óssea alta (DMOAL) é controverso, e valores diferentes de DMO têm sido considerados como limite para essa classificação. Considerando que DMOAL pode estar presente em indivíduos normais e anormais, é importante analisar os possíveis fatores clínicos determinantes desta condição. Estudamos 337 mulheres pós-menopausa (180 com DMOAL e 157 grupo controle). A tecnologia DXA foi usada para medir a DMO e os compartimentos da composição corpórea. O grupo DMOAL tinha que apresentar DMO areal com valores absolutos 1,228 g/cm 2 (L1-L4) e 1,006 g/cm 2 (colo do fêmur). Além disso, o T-score deveria ser 0,1 SD (OMS) e o percentil do índice T > 100% em todos os sítios (L1, L2, L3, L4, L1-L4, DP colo do fêmur (CF) wards, trocanter e fêmur total (FT). As pacientes que não apresentavam estes critérios foram incluídas no grupo controle (GC). Todas as voluntárias realizaram testes laboratoriais e responderam questionário de Baecke para avaliar atividade física. A correlação entre as variáveis foram estimadas (coeficiente de correlação de Pearson, Deviance and Hosmer Lemeshow). Modelos de regressão múltipla foram usados para identificar os preditores independentes determinantes de DMOAL. Resultados: A média de idade no grupo DMOAL foi de 60 anos (DP = 8,3); peso 77,0 kg (DP = 11,7); altura 1,57 cm (DP = 0,05) e IMC 31,1 kg/m 2 (DP = 4,9). O não uso prévio de terapia de reposição hormonal (TRH) mostrou correlação negativa com DMOAL no colo do fêmur (r 2 = - 0,011) e o estado eutireoideo mostrou um possível efeito protetor e mantenedor nos valores de DMO . Pacientes com DMOAL em fêmur total não apresentavam antecedentes de fratura prévia por fragilidade (r 2 = 0,008). Valores normais de VB12 mostraram correlação positiva com DMOAL (r 2 = 0,098). O mesmo aconteceu para valores normais ou elevados de leptina. Pacientes com baixa atividade física apresentaram correlação inversa com DMOAL. Estes resultados sugerem que o uso prévio de TRH, estado eutireóideo, uso atual de sinvastatina, e altos níveis de leptina podem ser importantes para a manutenção de DMOAL. Interessantemente, quando utilizamos o cutoff >1 DP para determinar as mulheres com DMOAL nos sítios já referidos, usando este mesmo banco de dados, observamos que para cada aumento de 1 kg de massa magra, a chance de apresentar DMOAL aumentou em 15%. Além disso, o hábito de não fumar, aumentou em 4,21 vezes a chance de apresentar DMOAL. Finalmente, observamos que a massa magra total manteve sua influência positiva na DMO, mesmo quando usamos um valor de corte (cutoff) 1,5 DP no colo do fêmur e fêmur total, como critério de seleção de DMOAL / The concept of high bone mineral density (HBMD) is controversial and different values of BMD have been considered as threshold for this classification. Whereas HBMD may be present in normal and abnormal, it is important to analyze the possible factors determining this clinical condition. We studied 337 postmenopausal women (180 with HBMD and 157 control group). DXA technology was used to measure BMD and body composition compartments. The group HBMD had to present areal BMD with absolute values 1.228 g/cm 2 (L1-L4) and 1.006 g/cm 2 (femoral neck). Moreover, the T-score should be 0,1 SD (WHO) and the percentile of the index T >100% at all sites (L1, L2, L3, L4, L1-L4, Femoral neck, wards, trochanter and Total femur). The patients without these criteria were included in the control group (CG). All volunteers performed laboratory tests and answered the Baecke Questionnaire to assess physical activity. The correlation between variables were estimated (correlation coefficient of Pearson, Deviance and Hosmer- Lemeshow test). Multiple regression models were used to identify independent predictors determinants HBMD. Results: The mean age in group HBMD was 60 years (SD = 8.3), weight 77.0 kg (SD = 11.7), height 1.57 cm (SD = 0.05) and BMI 31,1 kg/m 2 (SD = 4.9). Non prior using of hormone replacement therapy (HRT) showed negative correlation with HBMD in femoral neck (r 2 = - 0.011) and euthyroid state seemed to favor and to maintain HBMD on this site. Patients with negative history of previous fracture fragility had HBMD in total femur (r 2 = 0.008). Normal values of vitamin B12 showed positive correlation with HBMD (r 2 = 0.098). The same occurred for normal or high levels of leptin. Patients with low physical activity correlated inversely with HBMD. Our results suggest that previous use of HRT, euthyroid state, current use of simvastatin, and high levels of leptin may be important to maintaining HBMD. Interestingly, when we used the cutoff >1 SD to determine HBMD women on the sites already mentioned, using this same database, we found that for each increase of 1 kg of lean body mass, the chance of presenting HBMD increased by 15%. Yet, the habit of not smoking, increased by 4.21 times the chance of having HBMD. Finally, we observed that the total lean mass maintained its positive influence on BMD, even when using a cutoff value 1.5 SD in femoral neck and total femur as a criterion of selection for HBMD
|
488 |
Caracterização das paredes corticais do canal da mandíbula para avaliação de alterações causadas pela osteopenia/osteoporose / Characterization the mandibular canal walls to evaluate changes caused by osteopenia / osteoporosisÂngela Jordão Camargo 02 May 2013 (has links)
A osteoporose é uma epidemia mundial, exprime altas taxas de morbidade e mortalidade, resultando também em altos custos sociais. O exame de densitometria óssea por emissão dupla de raios-X (DXA) é o exame padrão ouro para o diagnóstico da doença. Porém, o alto custo e a disponibilidade de equipamentos, dificultam o acesso ao exame, principalmente nos países pobres e nos emergentes. Triar melhor, e mais precocemente os pacientes para realizar o DXA, é uma estratégia fundamental no combate a essa enfermidade. A radiografia panorâmica vem sendo utilizada na rotina do atendimento odontológico no mundo todo, e tem sido empregada como um método de triagem eficiente de pacientes com baixa densidade mineral óssea. O objetivo deste estudo foi analisar as paredes corticais do canal da mandíbula para a avaliação de possíveis alterações causadas pela osteopenia /osteoporose, na expectativa de indicar ou não a correlação entre a qualidade óssea mandibular e a qualidade óssea sistêmica. A amostra constituiu-se por 52 mulheres, com idade superior a 45 anos (56.4 ± 8.4 anos) divididas em três grupos de acordo com o exame de DXA: Grupo N (n= 26) normal nos três sítios (antebraço, quadril e coluna); Grupo E (n= 18) com osteopenia nos três sítios e Grupo O (n= 8) com osteoporose nos três sítios. Os resultados demonstraram que houve diferenças significativas na quantidade relativa de pixels pretos na região de ramo (R) do canal da mandíbula (p < 0.05) entre as médias verdadeiras quando comparada entre os grupos da amostra. Nas regiões do canal da mandíbula próximo ao forame mentual (FM) e no ângulo (A) e na análise da quantidade de fragmentos os testes estatísticos não evidenciaram a existência de diferenças significativas, apesar dos valores relativos apontarem uma tendência à maior reabsorção das paredes no grupo O e E em relação ao Grupo N. Concluiu-se que a análise das corticais do canal da mandíbula por meio da quantidade de pixels pretos pode ser um instrumento útil ao cirurgião-dentista na avaliação de baixa densidade mineral óssea. / Osteoporosis is a worldwide epidemic, expresses high morbidity and mortality, resulting also in high social costs. The bone densitometry by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) is the gold standard test for diagnosing the disease. However, its high cost and viability are restricted, especially in poor countries and emerging. Screening better and earlier patients to perform DXA, is a key strategy in combating this disease. Panoramic radiography has been used in routine dental care around the world, and has been employed as an efficient method of screening patients with low bone mineral density. The aim of this study was to analyze the cortical walls of the mandibular canal to evaluate possible changes caused by osteopenia / osteoporosis, hoping to indicate or not the correlation between mandibular bone quality and systemic. 52 women were included aged over 45 years (56.4 ± 8.4 years) were divided into three groups according to the DXA exam: Group N (n = 26) normal in three sites (forearm, hip and spine), Group E (n = 18) with osteopenia at the three sites and Group O (n = 8) with osteoporosis in the three sites. Significant differences were found between relative amount of black pixels in the region of the branch (R) of the mandibular canal (p <0.05) and the mean true when compared among groups of samples. In regions of the mandibular canal near the mental foramen (MF), angle (A) and analysis of the amount of fragments statistical tests did not show the significant differences, despite the figures suggest a trend to higher absorption in the walls the E group and to the detriment of group N. It was concluded that the analysis of the cortical the mandibular canal by the number of black pixels may be a useful to the dentist in the evaluation of low bone mineral density.
|
489 |
Resposta pós-exercício vista na ressonância nuclear magnética do músculo quadriceps em mulheres pós-menopáusicas com ou sem osteoporose / Evaluate of specific physical changes in post-exercise muscle metabolism magnetic resonance imaging (MRI) of the postmenopausal womenThalita Sousa de Paula 27 March 2018 (has links)
A menopausa é o final da vida reprodutiva da mulher e pode ter como consequência a perda da massa óssea e desenvolvimento da osteoporose. A sarcopenia decorrente do processo de envelhecimento acarreta na diminuição de massa e força muscular, déficit de desempenho e maior risco de quedas e fraturas. A Ressonância Nuclear Magnética (RNM) é uma ferramenta não invasiva e eficaz para a avaliação quantitativa e da dinâmica metabólica do músculo esquelético. Por meio do mapa T2 é possível captar as alterações musculares agudas causadas pela atividade física. A intensificação do sinal T2 é causada pelo movimento osmótico da água intramuscular, aumento da acidose e do volume do espaço intracelular. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da densidade mineral óssea no metabolismo muscular de mulheres pós-menopáusicas. Foram avaliadas 16 pacientes do sexo feminino, no período pós-menopausa há mais de 12 meses, com média de idade de 63 anos, divididas em Grupo-Osteoporose (GO=9) e Grupo Controle (CG=7). Todas foram submetidas ao exame de Ressonância Nuclear Magnética da região da coxa (RNM1) e em seguida fizeram uma dinamometria isocinética na velocidade de 180 graus/segundo (duas séries de 10 contrações voluntárias máximas) e exercícios específicos para ativação do músculo quadríceps (agachamento e \"step\"), e após os exercícios, fizeram a RNM2. Os resultados mostraram aumento do mapa T2, caracterizado pelo maior tempo de relaxamento nos dois grupos avaliados, sem diferença entre eles. Não se observou correlação significativa dos resultados da RNM2 com os parâmetros de força (pico de torque corrigido pela massa corporal) e potência (trabalho total das 10 repetições da segunda série) e com a dosagem de vitamina D. Também não houve correlação entre a dinamometria isocinética e dosagem de vitamina D. A osteoporose não afeta a resposta muscular do quadríceps ao exercício, avaliada pelo mapa T2 da ressonância nuclear magnética. A metodologia é robusta e eficiente, mostrando que a RM é um método sensível para medir mudanças metabólicas no músculo após o exercício / Menopause is the end of woman\'s reproductive life and consequences as loss of bone mass and osteoporosis may emerge. The ageing\'s sarcopenia entails the reduction of muscle mass and strength, deficit of physical performance and increases the risk of falls and fractures, which is also present in postmenopausal women. Magnetic resonance imaging (MRI) is a noninvasive and effective tool for quantitative assessment and metabolic dynamics of skeletal muscle. Through the T2 map is possible to capture acute muscle disorders caused by physical activity. Intensification of T2 sign is caused by osmotic movement of intramuscular water, increase of acidosis and intracellular space volume. The aim of this study was to evaluate bone mineral density in muscle metabolism in postmenopausal women. We evaluated 8 female patients in postmenopausal for more than 12 months, with a mean age of 63 years, divided into osteoporosis-group (GO=9) and control group (CG=7). They were submitted to MRI examination of thigh at rest (RM1), and then the isokinetic dynamometer at the speed of 180 degrees/second, 2 sets of 10 maximal voluntary contractions and specific exercises to activate the quadriceps muscle (squats and step) and then the RM2 to capture the muscle metabolic changes. For perception of fatigue level, samples of lactate were taken at rest (Lac1), after 1 minute (lac2) and 3 minutes (Lac3) from the end of the exercises. In both groups, it was observed variation of lac2 Lac3, confirming that fatigue levels and changes in RM2 compared to RM1 in the uptake of water were achieved due to intramuscular specific physical changes in post-exercise muscle metabolism. The results showed increased T2 map, characterized by the highest relaxation time in both groups and there are no difference between them. There was no significant correlation of the results of the RNM2 with the parameters of force (peak torque corrected by body mass) and potency (total work) and with the dosage of vitamin D. There was also no correlation between the isokinetic dinamometria and dosage of vitamin D. Osteoporosis does not affect the muscle response of the quadriceps to exercise, assessed by the T2 map of magnetic resonance imaging. The methodology proved to be robust and efficient, showing that MRI is a sensitive method to measure metabolic changes in muscle after exercise
|
490 |
Efeitos do treinamento físico sobre a modulação autonômica da freqüencia cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa sem o uso e em uso de terapia hormonal. / Effects of physical training on autonomic modulation of heart rate and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using hormone therapy.Daniel Iwai Sakabe 12 June 2007 (has links)
O hipoestrogenismo, decorrente da fase pós-menopausa, determina uma série de alterações físicas, psicológicas e metabólicas na mulher, com piora significativa em sua qualidade de vida. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica a longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. Desta maneira, a terapia hormonal (TH) e o treinamento físico têm surgido como esquemas terapêuticos úteis para o controle das alterações presentes na pós-menopausa. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa em uso ou não de TH, antes e após um programa de treinamento físico (PTF). Casuística e Métodos: foram estudadas 18 mulheres sedentárias, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo controle - 10 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) sem TH; Grupo TH - 8 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) com TH (valerato de estradiol + levonorgestrel). Ambos os grupos foram avaliados em dois momentos distintos: antes (avaliação) e após (reavaliação) um PTF de 3 meses de duração. Tanto na avaliação, como na reavaliação, as voluntárias foram submetidas a dois protocolos experimentais: protocolo 1 - para avaliação da modulação autonômica da FC, esta foi coletada em condições de repouso, nas posições supina e sentada, durante 15 minutos em cada posição; protocolo 2 - para avaliação da capacidade aeróbia, as voluntárias foram submetidas a um teste cardiopulmonar com protocolo incremental. Os índices avaliados no protocolo 1 foram: média da FC e dos intervalos R-R (iR-R), índice RMSSD dos iR-R, bandas de baixa (BF) e alta (AF) freqüência da análise espectral, em unidades normalizadas, e razão BF/AF. No protocolo 2 foram comparados os valores de potência, consumo de oxigênio (VO2) e FC no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício. Para comparação entre os grupos estudados, foi utilizado o teste t de student não-pareado; para a comparação intra-grupo entre as condições de avaliação e reavaliação, o teste estatístico utilizado foi o t de student pareado. Nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: em relação ao protocolo 1, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas tanto na comparação entre os grupos como na comparação entre as fases de avaliação e reavaliação, para os dois grupos estudados, em nenhum dos índices avaliados. Na análise dos resultados do protocolo 2, foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre a condição de avaliação para a condição de reavaliação dos parâmetros potência e VO2 no LA e no pico do exercício, para os dois grupos estudados. O grupo TH apresentou valores estatisticamente (p<0,05) superiores do VO2 na fase de reavaliação, quando comparado ao grupo controle. Ainda para o grupo controle, a FC no pico do exercício da reavaliação foi estatisticamente (p<0,05) superior à da avaliação. Conclusões: o programa de treinamento físico realizado na intensidade do LA durante 3 meses promoveu ganhos aeróbios significativos, embora não tenha alterado a modulação autonômica da freqüência cardíaca de mulheres menopausadas sem e em uso de terapia hormonal; tais ganhos parecem ser decorrentes principalmente de adaptações periféricas musculares. A terapia hormonal não teve influência importante sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e teve apenas efeito discreto sobre a capacidade aeróbia na reavaliação; esse efeito se deve possivelmente à reserva de vasodilatação presente em mulheres usuárias de reposição estrogênica, que se evidencia apenas em altas intensidades de exercício. / Low levels of estrogen observed at menopause determine many physical, psychological and metabolic changes in women, resulting in a lower quality of life. However, long-term effects of estrogen deficit that could possibly lead to serious diseases, such as cardiovascular disease, are the problems that concern us the most. Within this context, hormone therapy (HT) and physical training are frequently used as useful therapeutic regimens for controlling postmenopausal alterations. Objectives: this study aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using HT, prior and after a physical training program (PTP). Methods: 18 sedentary women were divided in two groups, as follows: Control Group - 10 postmenopausal women (50 to 60 years) without HT; HT Group - 8 postmenopausal women (50 to 60 years) receiving HT (estradiol plus levonorgestrel). Both groups were evaluated at two distinct moments: prior to (evaluation) and after (re-evaluation) a PTP lasting 3 months. Subjects were submitted to two experimental protocols at both moments: protocol 1 - HR was recorded in a resting condition, in supine and sitting positions, during 15 minutes in each position, for the evaluation of autonomic modulation of HR; protocol 2 - subjects were submitted to a cardiopulmonary test with incremental protocol for the evaluation of aerobic capacity. Autonomic indexes used for protocol 1: mean HR and mean R-R intervals (R-Ri), rMSSD of R-Ri index, low (LF) and high (HF) frequency bands of spectral analysis, in normalized units, and the LF/HF ratio. Aerobic capacity indexes used for protocol 2: workload, oxygen uptake (VO2) and HR values obtained at anaerobic threshold (AT) and at exercise peak. Unpaired Student\'s t-test was used for groups\' comparisons; for comparing evaluation and re-evaluation conditions within groups, paired Student\'s t-test was applied. The level of significance was set at 5%. Results: in relation to protocol 1, no statistically significant differences were found in the comparisons between groups and between evaluation and re-evaluation phases within groups, for any of the autonomic indexes. Protocol 2 analysis showed significant differences (p<0.05) between evaluation and re-evaluation phases for workload and VO2 values at AT and at exercise peak, for both groups. HT group presented significant (p<0.05) higher values of VO2 than control group, in the re-evaluation phase. The levels of HR at exercise peak for control group were statistically (p<0.05) higher than evaluation phase\'s. Conclusions: the 3-month anaerobic threshold-intensity physical training program significantly improved aerobic capacity although not changed the autonomic modulation of heart rate of postmenopausal women using and not using hormone therapy; the nature of this improvement seems to be related to muscle peripheral adaptations. Hormone therapy had not important influence on heart rate variability and a low-magnitude effect on aerobic capacity at re-evaluation test; this effect is possibly related to a vasodilatory reserve presented by HT women that becomes apparent only at high intensity levels of exercise.
|
Page generated in 0.0386 seconds