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Poéticas do silêncio : reflexões sobre romances brasileiros do século XXI

Teixeira, Glauciane Reis January 2016 (has links)
A presente tese tem como objetivo investigar as distintas manifestações do silêncio na Literatura Brasileira Contemporânea, partindo da hipótese de que o aprisionamento das palavras não surge do nada; e, sim é suscitado por forças externas e pelos relacionamentos interpessoais representados. Esta pesquisa almeja compreender como as personagens sentem e fazem uso dessa potência e percorrer as causas que as pressionam a bloquear sua expressão verbal como estratégia comportamental, de forma que diferentes motivações geram diversos tipos de emudecimentos. Por se considerar que existem vários silêncios e não apenas um, busca-se estabelecer conexões com o deslocamento, a inadaptação, o poder, a dominação, o medo. Para tanto, recorre-se aos teóricos dos mais variados campos de estudo, como da análise do discurso, da sociologia, da filosofia, da psicologia, da história e da psicanálise; áreas que permitem entender os processos de construção do sentido do silêncio, interpretar as razões possíveis que o desencadeiam e as consequências que ele gera dentro de cada universo diegético. Nesse sentido, realizam-se breves reflexões acerca de dez narrativas publicadas no início do século XXI, em que é possível vislumbrar faces peculiares desse elemento. A fim de explorar, com maior acuidade, três abordagens literárias do silêncio, analisam-se os romances A gaiola de Faraday (2002), de Bernardo Ajzenberg; Sob o peso das sombras (2004), de Francisco J.C. Dantas, e Ribamar (2010), de José Castello. / The present thesis has the purpose to investigate the distinct manifestations of silence in Contemporary Brazilian Literature, from the hypothesis that the imprisonment of the words do not come out of nowhere; but is raised by external forces and the interpersonal relationships represented. This research aims to understand how the characters feel and make use of this power and go through the causes that pressure them to block their verbal expression as a behavioral strategy, so that different motivations generate several types of muting. For considering that there are several types of silence and not just one, seeks to establish connections with displacement, unsuitability, power, domination, fear. Therefore, it resorts to the theoretical study of various fields, such as discourse analysis, sociology, philosophy, psychology, history and psychoanalysis; areas that allow us to understand the sense of silence building processes, interpreting the possible reasons that trigger off it and the consequences that it generates into each diegetic universe. In this sense, briefly reflections are held about ten stories published early the twenty-first century, it is possible to glimpse peculiar faces of this element. In order to explore, more accurately, three literary approaches of silence, analyzes the novels A gaiola de Faraday (2002), by Bernardo Ajzenberg; Sob o peso das sombras (2004), by Francisco J.C. Dantas, and Ribamar (2010), by José Castello. / Esta tesis objetiva investigar las diferentes manifestaciones del silencio en la Literatura Contemporánea de Brasil, desde la hipótesis de que el encarcelamiento de las palabras no se origina de la nada, sino que se eleva por fuerzas externas y por las relaciones interpersonales representadas. Objetiva, también, comprender cómo se sienten los personajes y cómo utilizan ese poder, además de entender cómo pasan por las causas y presiones para bloquear su expresión verbal como una estrategia de comportamiento, por lo que las diferentes motivaciones generan varios tipos de emudecimentos. Debido a que se considera que hay muchos silencios y no sólo uno, el trabajo busca establecer conexiones con el desplazamiento, falta de idoneidad, el poder, la dominación, el miedo constituyentes de las novelas. Por lo tanto, se recurre al estudio teórico de diversos campos tales como Análisis del Discurso (AD), Sociología, Filosofía, Psicología, Historia y Psicoanálisis; áreas que nos permiten comprender el sentido de los procesos de construcción del silencio, interpretando las posibles razones que lo desencadenan y las consecuencias que genera dentro de cada universo diegético. En este sentido, se mantienen breves reflexiones sobre diez relatos publicados a principios del siglo XXI, en las cuales es posible vislumbrar peculiaridades de este elemento. Con el fin de explorar tres enfoques literarios del silencio, se analizan las novelas A gaiola de Faraday (2002), de Bernardo Ajzenberg; Sob o peso das sombras (2004), de Francisco J.C. Dantas, y Ribamar (2010), de José Castello.
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Poéticas do silêncio : reflexões sobre romances brasileiros do século XXI

Teixeira, Glauciane Reis January 2016 (has links)
A presente tese tem como objetivo investigar as distintas manifestações do silêncio na Literatura Brasileira Contemporânea, partindo da hipótese de que o aprisionamento das palavras não surge do nada; e, sim é suscitado por forças externas e pelos relacionamentos interpessoais representados. Esta pesquisa almeja compreender como as personagens sentem e fazem uso dessa potência e percorrer as causas que as pressionam a bloquear sua expressão verbal como estratégia comportamental, de forma que diferentes motivações geram diversos tipos de emudecimentos. Por se considerar que existem vários silêncios e não apenas um, busca-se estabelecer conexões com o deslocamento, a inadaptação, o poder, a dominação, o medo. Para tanto, recorre-se aos teóricos dos mais variados campos de estudo, como da análise do discurso, da sociologia, da filosofia, da psicologia, da história e da psicanálise; áreas que permitem entender os processos de construção do sentido do silêncio, interpretar as razões possíveis que o desencadeiam e as consequências que ele gera dentro de cada universo diegético. Nesse sentido, realizam-se breves reflexões acerca de dez narrativas publicadas no início do século XXI, em que é possível vislumbrar faces peculiares desse elemento. A fim de explorar, com maior acuidade, três abordagens literárias do silêncio, analisam-se os romances A gaiola de Faraday (2002), de Bernardo Ajzenberg; Sob o peso das sombras (2004), de Francisco J.C. Dantas, e Ribamar (2010), de José Castello. / The present thesis has the purpose to investigate the distinct manifestations of silence in Contemporary Brazilian Literature, from the hypothesis that the imprisonment of the words do not come out of nowhere; but is raised by external forces and the interpersonal relationships represented. This research aims to understand how the characters feel and make use of this power and go through the causes that pressure them to block their verbal expression as a behavioral strategy, so that different motivations generate several types of muting. For considering that there are several types of silence and not just one, seeks to establish connections with displacement, unsuitability, power, domination, fear. Therefore, it resorts to the theoretical study of various fields, such as discourse analysis, sociology, philosophy, psychology, history and psychoanalysis; areas that allow us to understand the sense of silence building processes, interpreting the possible reasons that trigger off it and the consequences that it generates into each diegetic universe. In this sense, briefly reflections are held about ten stories published early the twenty-first century, it is possible to glimpse peculiar faces of this element. In order to explore, more accurately, three literary approaches of silence, analyzes the novels A gaiola de Faraday (2002), by Bernardo Ajzenberg; Sob o peso das sombras (2004), by Francisco J.C. Dantas, and Ribamar (2010), by José Castello. / Esta tesis objetiva investigar las diferentes manifestaciones del silencio en la Literatura Contemporánea de Brasil, desde la hipótesis de que el encarcelamiento de las palabras no se origina de la nada, sino que se eleva por fuerzas externas y por las relaciones interpersonales representadas. Objetiva, también, comprender cómo se sienten los personajes y cómo utilizan ese poder, además de entender cómo pasan por las causas y presiones para bloquear su expresión verbal como una estrategia de comportamiento, por lo que las diferentes motivaciones generan varios tipos de emudecimentos. Debido a que se considera que hay muchos silencios y no sólo uno, el trabajo busca establecer conexiones con el desplazamiento, falta de idoneidad, el poder, la dominación, el miedo constituyentes de las novelas. Por lo tanto, se recurre al estudio teórico de diversos campos tales como Análisis del Discurso (AD), Sociología, Filosofía, Psicología, Historia y Psicoanálisis; áreas que nos permiten comprender el sentido de los procesos de construcción del silencio, interpretando las posibles razones que lo desencadenan y las consecuencias que genera dentro de cada universo diegético. En este sentido, se mantienen breves reflexiones sobre diez relatos publicados a principios del siglo XXI, en las cuales es posible vislumbrar peculiaridades de este elemento. Con el fin de explorar tres enfoques literarios del silencio, se analizan las novelas A gaiola de Faraday (2002), de Bernardo Ajzenberg; Sob o peso das sombras (2004), de Francisco J.C. Dantas, y Ribamar (2010), de José Castello.
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Efectos de la saliencia de la mortalidad en la defensa de la visión del mundo y motivos identitarios en católicos y ateos

Tavara Ramirez, Fernando Adrian 15 February 2018 (has links)
La Teoría del Manejo del Terror (TMT) postula que tomar conciencia acerca de la muerte, estudiado generalmente como Saliencia de la Mortalidad (SM), produce un potencial de ansiedad que las personas manejan a partir de diferentes tipos de respuestas defensivas. La presente investigación estudia el uso de la Defensa de la Visión del Mundo y los Motivos Identitarios como defensas distales en una muestra de católicos (n=30) y ateos (n=32) de la ciudad de Lima. Para cada grupo de creencia, se realizó un experimento inter-sujetos. Se indujo a los sujetos experimentales a pensar en su propia muerte (SM), mientras que a los sujetos en la condición control se les indujo a pensar en un estímulo neutro. Luego de ello, se aplicó el SF-Panas como tiempo de demora para luego medir las defensas distales. Adicionalmente, se midieron la Necesidad de Cierre Cognitivo (NCC), la edad y el sexo como variables control. Aunque las estadísticas descriptivas mostraron que los puntajes de la Defensa de la Visión del Mundo siguen los patrones de la teoría, no se encontraron diferencias significativas por condición para ninguna de las defensas distales. No obstante, se encontraron diferencias significativas por grupo de creencia en la Defensa de la Visión del Mundo y para los Motivos Identitarios de Continuidad y Pertenencia. Los resultados se discuten en base a la TMT e investigaciones previas. Finalmente, se brindan recomendaciones para estudios posteriores.
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La eximente de miedo insuperable (art. 20.6 CP)

Varona Gómez, Daniel 05 February 1999 (has links)
La te si doctoral tracte d' una causa d' exempció de la responsabilitat penal reconeguda a l'article 20.6 del vigent codi penal: la por insuperable. L' objectiu principal de la tesi és donar un contingut a aquesta eximent per tal de que trobi l'adient reconeixement als tribunals, que tradicionalment han ignorat aquesta eximent. El primer capítol de la tesi tracta del seu fonament, és a dir, de la raó o raons que han portat al legislador a reconèixer la por insuperable com a una causa de exempció de la responsabilitat penal. L'anàlisi del fonament de la por insuperable s'estudia a l'àmbit de les doctrines de justificació del dret penal (teories de la pena). Partint d' aquestes doctrines de justificació trobem que la doctrina utilitarista no pot fonamentar sòlidament l'eximent de por insuperable, doncs aquesta eximent no té a veure amb la maximització de la felicitat col·lectiva sinó més aviat amb qüestions de responsabilitat personal. Per això, en la tesi el fonament de la por insuperable es situa al marc de les doctrines retribucionistes i mixtes. Per a aquestes doctrines el fonament de l'exempció de pena en el cas de la por insuperable és l'afecció a la voluntat o llibertat d'elecció que es dóna en les situacions de por insuperable. Però aquesta afecció de la llibertat d' elecció no es pot interpretar com una pèrdua de les facultats psíquiques de la persona, tal i com, erròniament interpreten els nostres tribunal s, doncs la persona que es veu amenaçada no perd les seves facultats per valorar la situació. Per tant, "insuperable" no vol dir insuperable psicològicament, sinó que amb aquest adjectiu el legislador està fent referència a una avaluació normativa: es tracta d'una situació en la que no es pot exigir a la persona que superi la por que pateix i s'enfronti al amenaça. A la tesi es defensa aquesta reconstrucció normativa de l'eximent, posant de relleu, però, que el fonament de l'exempció de pena és la preferència legítima pels propis interessos. La base del principi d'inexigibilitat o raonabilitat és la legitimitat d'una valoració parcial del conflicte en el que es troba la persona, quan l' amenaça afecta als seus bens o als d'aquells pels que se sent afectivament lligat. Al segon capítol s' analitza el problema de la naturalesa jurídica de l'eximent de por insuperable. El cert és que la doctrina penal majoritària considera que la por insuperable és una causa d'inculpabilitat, malgrat que no han tampoc faltat autors que hagin catalogat a aquesta eximent com una causa de justificació. A la tesi s'analitzen els arguments tradicionalment utilitzats per la doctrina penal per a concloure que la por insuperable pertany a la categoria de la culpabilitat, posant de relleu que aquests arguments no semblen convincents. Això no obstant, no vol dir que l'eximent de por insuperable sigui en realitat una causa de justificació, però cal trobar una explicació més solida pel fet que aquesta eximent es consideri una causa d'inculpabilitat. Aquesta explicació pren com a punt de partida la diferència entre la valoració imparcial d'un conflicte (és a dir, la valoració que faria una persona no implicada en el conflicte) i la valoració parcial (és a dir, la valoració que fa la persona que es troba en aquell conflicte) del mateix. A la tesi es defensa que en las situacions d'amenaça i conflicte de bens jurídics, quan ambdós es troben en la mateixa situació enfront el dret, la justificació de la conducta necessita una fonamentació més forta que la valoració parcial del conflicte, doncs a nivell d' antijuridicitat, on el legislador valora els conflictes, s' ha de donar el mateix valors als bens jurídics de tots els ciutadans, sense que es pugui aquí apel·lar a preferències personals. La valoració parcial del conflicte queda amb això reservada per a un altre nivell de la teoria del delicte: la culpabilitat, on no és tracte ja de valorar un conflicte d'interessos com de decidir si la persona mereix un càstig pel seu fet. El tercer capítol tracta de la qüestió relativa als requisits que cal exigir per poder aplicar l'eximent de por insuperable. Certament, la llei penal no demana cap requisit concret per aplicar l'eximent, però les exigències normatives es troben en realitat resumides en l'adjectiu "insuperable" que acompanya i defineix a la por. La doctrina penal ha utilitzat tradicionalment el paràmetre del "home mig en la posició de l'autor" per a determinar quan la por és insuperable. Però aquest criteri de determinació de la insuperabilitat de la por té greus problemes, que porten que a la tesi es rebutgi i en el seu lloc es presentin tota una sèrie de requisits normatius que han de servir per determinar quan es pot considerar que la por és (normativament) insuperable. Aquests requisits es poden dividir en dos grans grups: per una part els requisits referents al mal que amenaça a la persona. Es tracta aquí de determinar com ha de ser aquest mal per tal de que es pugui aplicar l'eximent. Per altra banda, en segon lloc els requisits referents a l'acció defensiva duta a terme per la persona. Per últim, el quart capítol de la tesi es dedica a la delimitació de la por insuperable davant la resta d' eximents reconegudes pel codi penal. Es tracta aquí de determinar si la por insuperable té un àmbit reservat d' aplicació que justifiqui el seu manteniment al codi penal. La dificultat d'aquest tema és que l'eximent de por insuperable té relacions amb tota la resta d'eximents penals. En primer lloc amb les causes d'inimputabilitat reconegudes a l'art. 20.1 del codi penal: alienació mental i trastorn mental transitori. Però aquests casos no pertanyen en realitat a l'eximent de por insuperable sinó a les eximents d'alienació o trastorn mental transitori En segons lloc, l'eximent de por insuperable està relacionada amb les causes de justificació de legítima defensa, estat de necessitat i exercici legítim de un dret, ofici o càrrec i compliment del deure. A la tesi es defensa que l'eximent de por insuperable només es podrà aplicar quan, per no donar-se tots el requisits necessaris per aplicar alguna d'aquestes eximents, no es pugui justificar la conducta, però, malgrat això, hi hagin raons per no castigar la conducta, considerant-la inculpable. A la tesi s'analitzen detingudament aquests supòsits. Amb tot es pot afirmar que l'eximent de por insuperable és una eximent necessària que pot complir el paper d'eficaç clàusula de tancament del sistema de causes d'exempció de la responsabilitat penal. / La tesis doctoral estudia una causa de exención de la responsabilidad criminal reconocida en el código penal español (art. 20.6), y que lleva por nombre el "miedo insuperable". El objetivo fundamental de la investigación es dotar de contenido a esta eximente, con el fin explícito de que ello posibilite una mayor atención de los tribunales hacia esta eximente, tradicionalmente marginada en el foro penal. El primer capítulo de la tesis se dedica al fundamento de la eximente. La discusión sobre el fundamento de la eximente de miedo insuperable se sitúa en un determinado marco teórico: las doctrinas de justificación del derecho penal (las "teorías de la pena"). En el capítulo se comienza analizando la fundamentación del miedo insuperable desde la perspectiva de la doctrina utilitarista, concluyendo que una doctrina de este tipo no puede fundamentar convincentemente la eximente de miedo insuperable. Por ello, el fundamento de la eximente se sitúa en el marco de una doctrina retribucionista o mixta de justificación del castigo. Según estas doctrinas el fundamento de la eximente se sitúa en la afección a la voluntad o libertad de la persona que acontece en los supuestos de miedo insuperable. El aspecto decisivo de la eximente no reside en la cantidad de presión psíquica que recibe el afectado, sino que estamos ante una cuestión sobre las exigencias normativas que pueden requerirse de la persona que se encuentra en una situación de presión (miedo) que limita su voluntad o libertad de elección. Exigencias normativas que se han resumido en los conceptos de razonabilidad o inexigibilidad. Por tanto, se eximirá de pena por miedo insuperable cuando la persona amenazada por un mal que le provoca miedo solucione razonablemente el conflicto ante el que se enfrenta, siéndole inexigible el comportamiento conforme a la ley. El por qué se exime de pena en estas situaciones tiene que ver con el reconocimiento de la especial relación que el autor tiene con el bien jurídico en peligro y la aceptación de un doble nivel de enjuiciamiento de las acciones que una sociedad liberal debe reconocer: la valoración imparcial versus la valoración parcial del conflicto. En el capítulo segundo se analiza la naturaleza jurídica de la eximente de miedo insuperable. La posición mayoritaria de la doctrina y jurisprudencia española considera al miedo insuperable como una eximente perteneciente a la culpabilidad. Nuestro T.S. llega a esta conclusión al considerar el miedo insuperable como un supuesto de inimputabilidad análogo al trastorno mental transitorio, pero con ello se desconoce el verdadero fundamento de la eximente. Por su parte, la doctrina apoya la catalogación del miedo insuperable como causa de inimputabilidad en su propio fundamento, esto es, la inexigibilidad de otra conducta, principio que se liga a la categoría de la culpabilidad. Sin embargo, con ello se desconoce que, tal y como es aceptado mayoritariamente tras la obra de HENKEL, el principio de inexigibilidad no se limita a desempeñar un papel en la categoría de la culpabilidad, sino que está presente en cada una de las diversas categorías del delito, por 10 que no parece un argumento concluyente en favor de la inclusión del miedo insuperable en la categoría de la culpabilidad. Debido a esta problemática en la doctrina penal se han barajado otra serie de argumentos que llevarían al miedo insuperable a la culpabilidad al negar que pueda ser una causa de justificación (falta de un interés preponderante, desvalor del comportamiento, consecuencias reflejas de la justificación de la conducta, responsabilidad civil). Pero estos argumentos adicionales tampoco parecen concluyentes. En este capítulo se defiende que la resolución del problema sobre la naturaleza jurídica de la eximente de miedo insuperable, tras la aceptación del papel multifuncional que su principio fundamentador (la inexigibilidad) desempeña en toda la teoría del delito, requiere la presentación de las razones materiales que conducen a una institución penal fundamentada en dicho principio en una u otra categoría penal. Descartada la posibilidad de situar tales razones en la diferenciación del parámetro de enjuiciamiento de la inexigibilidad (general versus individual), creo que 10 que conduce a la eximente de miedo insuperable a la categoría de la culpabilidad es que se fundamenta en la valoración parcial del conflicto ante el que se enfrenta la persona amenazada por un mal, y dicha valoración (y consiguiente resolución) parcial no puede dar lugar a la justificación de la conducta (que se base, por contra, en un juicio imparcial, esto es, con independencia de quién es el afectado por la situación) sino todo lo más a su exculpación. En el tercer capítulo se analiza el problema de los requisitos necesarios para la aplicación de la eximente de miedo insuperable, pues aunque es cierto que esta eximente supone reconocer la valoración parcial de la persona, en todo caso, su alcance no es ilimitado. En la doctrina penal, la referencia normativa a la insuperabilidad del miedo se ha concretado tradicionalmente a través del parámetro del "hombre medio en la posición del autor": insuperable sería así aquel miedo que el hombre medio situado en la posición del autor no pudiera (en sentido normativo y no psicológico) vencer. Al criterio del hombre medio en la posición del autor se le ha criticado, con razón, que es demasiado vago e impreciso para poder concretar la referencia a la insuperabilidad del miedo. Sin embargo, creo que éste no es el problema fundamental que debe afrontar el criterio del hombre medio en la posición del autor. A mi entender más importante es el hecho de que este parámetro ha producido en la práctica el nocivo efecto de encubrir la discusión sobre las exigencias normativas que deben requerirse para aplicar la eximente de miedo insuperable. Por otra parte, a dicho criterio puede también reprochársele que no permite tomar en consideración todas las características individuales relevantes en el juicio sobre la insuperabilidad del miedo. Por ambas razones, en la tesis se estima inadecuado el parámetro del hombre medio en la posición del autor como medio de delimitación de las exigencias normativas que cabe requerir a quien obra por miedo insuperable. En su lugar, se presentan una serie de requisitos normativos que pueden servir de base para dicha concreción. Estos requisitos pueden agruparse en dos grandes categorías, una relativa a las exigencias concernientes al mal amenazante (esto es, se trata aquí de averiguar qué características debe tener el mal amenazante para poder aplicar la eximente de miedo), y otra referente a los requisitos relativos a la acción defensiva llevada a cabo (es decir, interesa aquí cómo debe ser la reacción defensiva para que pueda estimarse el miedo insuperable). El cuarto y último capítulo de la tesis se dedica a la delimitación entre el miedo insuperable y el resto de causas de exención de la responsabilidad penal. Se trata, en definitiva, de comprobar si el miedo insuperable tiene un ámbito específico de aplicación que pueda explicar, de un lado, su relación con el resto de eximentes, y de otro, su mantenimiento dentro del catálogo general de causas de exención. La relación entre la eximente de miedo insuperable y el resto de causas de exención de la pena puede agruparse en dos grandes grupos. Por una parte, el constituido por la relación entre la eximente de miedo y las causas de ausencia de acción e inimputabilidad (permanente o transitoria: arto 20.1 CP) y por otra parte, el grupo configurado por la delimitación entre el miedo insuperable y las causas de justificación de legítima defensa, estado de necesidad, y ejercicio legítimo de un derecho, oficio o cargo, y cumplimiento de un deber. / This doctoral dissertation studies the DURESS defence regulated in the Spanish criminal law. It focuses on the Spanish regulation of the duress defence ("unavoidable fear" article 20.6 Spanish Penal Code), but also analyzes the German and Anglo-American (English and North-American) provisions. The basic problem of duress, in the Spanish criminal system, is that the courts hardly apply this defence. Naturally, this opens the question about the relevance of the defence in the criminal process, and more specifically, its necessity considering all the other criminal defences. The aim of the dissertation is to offer an 'explanation of duress in order to avoid the conclusion that this defence is not necessary in our criminal code, and to make possible its implementation by the courts. The first and most important question in order to understand duress relates to the fundamentation of this defence. This issue is analyzed by examining the explanation of duress offered by the different punishment justification theories (utilitarism, just desert and mixed theories). It is discussed that the utilitarian theory cannot give a convincing basis for the defence and so the fundamentation of duress must be searched in the retribution or mixed theory of justification. Both theories consider that the fundamentation of duress is the affection to the free will or liberty. What explains the defence is the difficulty to obey the law in certain circumstances due to the threat (pressure) of an evil. But this difficulty (or affection of the free will) cannot be understood as a psychological incapacity to act (as the Spanish courts do). For this reason the literature considers that the fundamentation of duress has a normative nature: in fact, this defence opens the question about how far can the law condone a citizen acts done precisely in order to avoid one's danger or evil. To sum up this normative fundamentation the literature requires clear normative concepts, like the reasonability of the action. In short, duress is a defence that requires an inquiry about why can be fairly expected of the actor under certain circumstances. In the dissertation this understanding of duress is defended and it is also accepted that the basis of the reasonability of the action lays on agent-relative reasons: the person acts to avoid an evil that threatens himself or a relative or close persons. This is the basic difference between duress and the defence of necessity, based in agent-neutral reasons (the weight of the interests at stake). This fundamentation of duress can also explain in a more coherent way why duress has been traditionally considered as a paradigmatically example of excuse. It is so regarded by the great majority of authors, but the explanations offered are not conclusive. Claims of justification need a stronger reason than the alleged reason, based in agent-relative motives, provided by the duress defence. So, the difference between the agent-neutral and agent-relative reasons to act can be assumed by the criminal law through the difference between justification and excuses. At the level of justification the legislator values the conflicting interests, and here the legislator cannot value the particular goods of one citizen as more important than the goods of another. At the level of excuse the issue is not to value the interests at stake in order to allow the act, but to decide if the actor is accountable for a wrongful act. At that level an agent-relative reason can play a significant role, explaining and giving a rationale to the defence.But, naturally, even an agent-relative defence has its own limits. The dissertation analyses the requirements to apply the defence of "unavoidable fear" through the comparative analysis of the conditions required by the German and Anglo-American law, and also by the courts. The conditions related to two major requirements: one refers to the threatening evil, and one refers to the action done under duress. The thesis depends, in any case, that the determination of the requirements necessary to apply the defence cannot be achieved through a general standard like "the average man".Finally, the dissertation offers delimitation between duress and the others criminal defences, particularly the justifications of self-defence (art.20.4 Spanish Penal Code) and necessity (art. 20.5 Spanish Penal Code). The basic idea is that the defence of duress plays a significant role allowing the aquitment in cases where the courts cannot apply a justification, because a requirement is lacking, but there are still good (agent-relative) reasons not to punish the actor.
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El potencial político de la fantasía melodramática en Tengo miedo torero de Pedro Lemebel

Mallorga Hernández, Victoria Liliana 13 December 2018 (has links)
El presente trabajo busca demostrar que en la novela Tengo miedo torero de Pedro Lemebel, la protagonista llamada La loca del frente, construye una fantasía melodramática que trasciende los estereotipos de pasividad asociados tanto al melodrama como a la fantasía. Así, extiende su efectividad como mecanismo de defensa privado hacia el campo público y la actividad militante. Para ello, se analizará a lo largo de dos capítulos, la función de este recurso tanto en el espacio privado como el público. En la primera parte, se analizará la naturaleza fantasmática y su funcionamiento como estrategia de supervivencia frente a una sociedad heteronormativa. Asimismo, se considerarán las múltiples figuras que encarna, desde la fantasía de la estrella de cine y los boleros, hasta los actos melodramáticos con el fin de proteger la salud mental de la protagonista. En la segunda parte, se analizará su función en el espacio público que se inscribe en la ética del cuidado como herramienta política contra la dictadura desde una postura que desafía tanto la heteronormatividad como la homonormatividad. Esta investigación se enmarca en las teorías sobre el melodrama de Peter Brooks y de la fantasía de Freud, así como el fantasmático lacaniano interpretado por Kaja Silverman, a la par que utiliza el carnavalismo de Bajtin y la ética del cuidado de Joan Tronto como herramientas fundamentales para el entendimiento de la evolución política de la Loca.
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La Teoría de las Pasiones en David Hume (Del modelo clásico de las pasiones al paradigma ilustrado)

Cano López, Antonio José 16 January 2009 (has links)
Desde al menos Aristóteles, los filósofos han intentado explicar la vida pasional de los seres humanos. El propósito de esta tesis es mostrar la teoría de las pasiones de Hume. Este autor analiza las pasiones como parte de la ciencia del hombre en el Libro II del Tratado de la naturaleza humana y en la posterior Disertación de las pasiones. Hume distingue entre pasiones “serenas” y “violentas”. Él identifica los sentimientos estéticos y morales como ejemplos de pasiones “serenas”, mientras que caracteriza como “violentas” sentimientos tales como “el amor y el odio, la alegría y la tristeza, el orgullo y la humildad”. A continuación, Hume divide las pasiones en “directas”, que surgen inmediatamente del placer o dolor, e “indirectas”, que proceden de los mismos principios, pero en conjunción con otras cualidades. El análisis de las pasiones “indirectas” es original de Hume. Por otro lado, al igual que las teorías epistemológica y moral, la explicación de las pasiones en Hume constituye una teoría crítica. / From at least Aristotle on, philosophers have attempted to explain the pasional life of human beings. The purpose of this paper is to show Hume´s theory of the passions. Hume analyzes passions as part of his science of man in Book 2 of A Treatise of Human Nature and subsequent Dissertation on the Passions. Hume distinguishes between “calm” and “violent” passions. He identifies the aesthetic and moral sentiments as examples of “calm” passions, while characterizing as “violent” sentiments such as “love and hatred, grief and joy, pride and humility”. Next, passions are divided by Hume into “direct”, which arise immediately from pain or pleasure and “indirect”, which proceed from the same principles, but by the conjunction of other qualities. The analysis of “indirect” passions is original. On the other hand, like epistemological and ethical theories, Hume´s account of passions is also a critical theory.
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"Tenemos miedo de nosotros mismos" : a construção social do medo em uma situação de conflito prolongado : os refugiados colombianos reassentados no Rio Grande do Sul

Oliveira, Aline Passuelo de January 2012 (has links)
A presente dissertação aborda a situação de conflito prolongado estabelecido na Colômbia a partir da metade do século XX e o impacto que esse embate entre grupos guerrilheiros, grupos paramilitares e o poder estatal tem na população local. A Colômbia é um dos países com o maior número de deslocados internos e refugiados do mundo, demonstrando a centralidade que a temática das migrações tem no cotidiano de sua população. A abordagem aqui empreendida trabalha com deslocados colombianos que pediram refúgio no Equador e necessitaram buscar um terceiro país para serem reassentados, nesse caso no Brasil e, mais especificamente, o Rio Grande do Sul. Diante disso, questiona-se como viver em um país em que há um conflito prolongado influencia no processo de socialização dos indivíduos? Como o medo socialmente construído pela constante presença e ameaça de tal conflito, conforma a trajetória dos indivíduos e faz com a migração seja uma estratégia presente em suas vidas? E, por fim, como o medo continua operando e mobilizando a vida dos refugiados reassentados? Objetiva discutir as principais correntes teóricas que abordam a questão migratória, focando na contribuição que a percepção da violência como fator migratório traz ao campo de discussão das migrações; contextualizar o conflito na Colômbia e analisar como se dá o processo de refúgio no Equador e de reassentamento de refugiados colombianos no Brasil. A partir da trajetória de vida de uma amostra com seis reassentados, buscar apreender como o conflito experienciado em seu país de origem afetou e influenciou suas vidas, objetivando identificar como o medo, enquanto construção social,fez parte da socialização dessas pessoas e de como segue fazendo parte de suas vidas no país de primeiro asilo e no país de reassentamento. As hipóteses que norteiam esse trabalho são que os indivíduos expostos a situações de conflito prolongado desenvolvem disposições para migrar, que são adquiridas ao longo do processo de socialização através do contato com diferentes grupos e espaços, tornando temas como conflito, violência e migração recorrentes nas diferentes esferas da vida social; em sociedades que enfrentam conflitos prolongados, a violência sistematicamente impetrada contra as populações e seus ecos na vida social, faz com que seja desenvolvido um medo coletivo. Esse medo, socialmente construído, influencia na trajetória de vida dos indivíduos, que buscam migrar como estratégia de sobrevivência; o indivíduo que foi socializado nessas condições acaba carregando consigo tal medo socialmente construído e em muitas situações, acaba reproduzindo nas sociedades de acolhida, atitudes e reações pautadas em suas experiências pregressas. Para que seja empreendida tal análise serão utilizados os conceitos de medo socialmente construído, socialização, habitus e estratégia. É uma pesquisa de caráter exploratório e os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e entrevistas em profundidade, além da coleta de dados qualitativos que visam identificar a trajetória. Tais dados foram interpretados á luz da análise de conteúdo. / The present dissertation approaches the situation of extended conflict established in Colombia since de middle of the 20th century and the impact that this brunt between guerrilla groups, paramilitary groups and the state power have on the local community. Colombia is one of the countries with the largest number of internally displaced and refugees in the world, demonstrating the centrality that the theme of migration have on the daily life of its population. The approach here undertakes works with displaced Colombians who requested refugee on Equator and needed to seek a third country to be resettled, in this case in Brazil and, more specifically, Rio Grande do Sul. Given this fact, it's questioned how living in a country where there is a prolonged conflict influences the process of socialization of the individuals? How the fear socially constructed by the constant presence and threat of such conflict conforms the trajectory of the individuals and makes the immigration a present strategy in their lives? And, lastly, how the fear keeps operating and mobilizing the lives of the resettled refugees? It is intended to discuss the main theoretical currents that approach the migration matter, focusing on the contribution that the perception of violence as a migratory factor brings to the field of migration discussion; contextualize the conflict in Colombia and analyze how the process of refuge in Equator and resettlement of Colombian refugees in Brazil happens. From the life trajectory of a sample of six resettled, seek to learn how the conflict experienced in their country of origin affected and influenced their lives, aiming to identify how the fear, as a social construction, took part of the socialization of those people and how it keeps being a part of their lives in the country of first refuge and in the resettlement country. The hypotheses that guide this work are that the individuals exposed to the extended conflict situations develop willingness to migrate, which are acquired along the process of socialization through the contact with different groups and spaces, making subjects such as conflict, violence and migration recurrent on different spheres of social life; in societies that face extended conflicts, the violence systematically filed against the populations and its echoes on the social life, develops a collective fear. This fear, socially constructed, influences the life trajectory of the individuals which seek to migrate as a survival strategy; the individual that was socialized on those conditions ends up carrying with such fear socially constructed, and in many situations, ends up reproducing in the host society attitudes and reactions based on their previous experiences. To undertake this analysis, it will be used the concepts of socially constructed fear, socialization, habitus and strategy. It’s a exploratory research and the methodological procedures used were bibliographical researches and in-depth interviews, in addition to qualitative data collection, aimed to identify the trajectory. These data were interpreted in the light of the content analysis. / La presente tesis aborda la situación de conflicto prolongado establecido en Colombia a partir de la mitad del siglo XX y el impacto que ese embate entre grupos guerrilleros, grupos paramilitares y el poder estatal tiene en la población local. Colombia es uno de los países con mayor número de desplazados internos y refugiados del mundo, demostrando la centralidad que la temática de las migraciones tiene en el cotidiano de la población. El enfoque aquí emprendido trabaja con los desplazados colombianos que pidieron refugio en Ecuador y necesitaron buscar un tercer país para su reasentamiento, en este caso Brasil y, más específicamente, en Rio Grande del Sur. Desde esta realidad, se cuestiona: ¿Cómo vivir en un país, a partir de la influencia de un conflicto prolongado en el proceso de socialización de los individuos?, ¿Cómo el miedo socialmente construido por la constante presencia y amenaza de tal conflicto, conforma la trayectoria de los individuos y hace que la migración sea una estrategia presente en sus vidas?, Y finalmente, ¿Cómo el miedo continúa operando y movilizando la vida de los refugiados reasentados? Se pretende discutir las principales corrientes teóricas que abordan la cuestión migratoria, enfocando en la contribución que la percepción de la violencia como factor migratorio trae al campo de discusión de las migraciones; contextualizar el conflicto en Colombia y analizar cómo se da el proceso de refugio en Ecuador y de reasentamiento de refugiados colombianos en Brasil. A partir de la trayectoria de vida de una muestra con seis reasentados, buscar aprender cómo el conflicto vivido en su país de origen afectó e influenció sus vidas, objetivando identificar cómo el miedo, en cuanto construcción social, formó parte de la socialización de esas personas y de cómo sigue siendo parte en sus vidas en el país de primer asilo y en el país de reasentamiento. Las hipótesis que orientan este trabajo son: que los individuos expuestos a situaciones de conflicto prolongado desenvuelven disposiciones para migrar, adquiridas a lo largo del proceso de socialización a través del contacto con diferentes grupos y espacios, surgiendo temas como conflicto, violencia y migración habituales en las diferentes esferas de la vida social; en sociedades que enfrentan conflictos prolongados, la violencia sistemáticamente impregnada contra las poblaciones y sus ecos en la vida social, hace que sea expandido un miedo colectivo. Ese miedo, socialmente construido, influye en la trayectoria de vida de los individuos, que buscan migrar como estrategia de sobrevivencia; el individuo que fue socializado bajo esas condiciones acaba llevando consigo tal miedo socialmente construido y que en muchas situaciones, acaba reproduciendo en las sociedades acogedoras, actitudes y reacciones pautadas en sus experiencias pasadas. Para que sea emprendido tal análisis serán utilizados los conceptos de miedo socialmente construido, socialización, habitus y estrategia. Es una investigación de carácter exploratorio y los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación bibliográfica y entrevistas en profundidad, además de la colecta de datos cualitativos que visan identificar las trayectorias. Tales datos fueron interpretados a la luz del análisis del contenido.
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"Tenemos miedo de nosotros mismos" : a construção social do medo em uma situação de conflito prolongado : os refugiados colombianos reassentados no Rio Grande do Sul

Oliveira, Aline Passuelo de January 2012 (has links)
A presente dissertação aborda a situação de conflito prolongado estabelecido na Colômbia a partir da metade do século XX e o impacto que esse embate entre grupos guerrilheiros, grupos paramilitares e o poder estatal tem na população local. A Colômbia é um dos países com o maior número de deslocados internos e refugiados do mundo, demonstrando a centralidade que a temática das migrações tem no cotidiano de sua população. A abordagem aqui empreendida trabalha com deslocados colombianos que pediram refúgio no Equador e necessitaram buscar um terceiro país para serem reassentados, nesse caso no Brasil e, mais especificamente, o Rio Grande do Sul. Diante disso, questiona-se como viver em um país em que há um conflito prolongado influencia no processo de socialização dos indivíduos? Como o medo socialmente construído pela constante presença e ameaça de tal conflito, conforma a trajetória dos indivíduos e faz com a migração seja uma estratégia presente em suas vidas? E, por fim, como o medo continua operando e mobilizando a vida dos refugiados reassentados? Objetiva discutir as principais correntes teóricas que abordam a questão migratória, focando na contribuição que a percepção da violência como fator migratório traz ao campo de discussão das migrações; contextualizar o conflito na Colômbia e analisar como se dá o processo de refúgio no Equador e de reassentamento de refugiados colombianos no Brasil. A partir da trajetória de vida de uma amostra com seis reassentados, buscar apreender como o conflito experienciado em seu país de origem afetou e influenciou suas vidas, objetivando identificar como o medo, enquanto construção social,fez parte da socialização dessas pessoas e de como segue fazendo parte de suas vidas no país de primeiro asilo e no país de reassentamento. As hipóteses que norteiam esse trabalho são que os indivíduos expostos a situações de conflito prolongado desenvolvem disposições para migrar, que são adquiridas ao longo do processo de socialização através do contato com diferentes grupos e espaços, tornando temas como conflito, violência e migração recorrentes nas diferentes esferas da vida social; em sociedades que enfrentam conflitos prolongados, a violência sistematicamente impetrada contra as populações e seus ecos na vida social, faz com que seja desenvolvido um medo coletivo. Esse medo, socialmente construído, influencia na trajetória de vida dos indivíduos, que buscam migrar como estratégia de sobrevivência; o indivíduo que foi socializado nessas condições acaba carregando consigo tal medo socialmente construído e em muitas situações, acaba reproduzindo nas sociedades de acolhida, atitudes e reações pautadas em suas experiências pregressas. Para que seja empreendida tal análise serão utilizados os conceitos de medo socialmente construído, socialização, habitus e estratégia. É uma pesquisa de caráter exploratório e os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e entrevistas em profundidade, além da coleta de dados qualitativos que visam identificar a trajetória. Tais dados foram interpretados á luz da análise de conteúdo. / The present dissertation approaches the situation of extended conflict established in Colombia since de middle of the 20th century and the impact that this brunt between guerrilla groups, paramilitary groups and the state power have on the local community. Colombia is one of the countries with the largest number of internally displaced and refugees in the world, demonstrating the centrality that the theme of migration have on the daily life of its population. The approach here undertakes works with displaced Colombians who requested refugee on Equator and needed to seek a third country to be resettled, in this case in Brazil and, more specifically, Rio Grande do Sul. Given this fact, it's questioned how living in a country where there is a prolonged conflict influences the process of socialization of the individuals? How the fear socially constructed by the constant presence and threat of such conflict conforms the trajectory of the individuals and makes the immigration a present strategy in their lives? And, lastly, how the fear keeps operating and mobilizing the lives of the resettled refugees? It is intended to discuss the main theoretical currents that approach the migration matter, focusing on the contribution that the perception of violence as a migratory factor brings to the field of migration discussion; contextualize the conflict in Colombia and analyze how the process of refuge in Equator and resettlement of Colombian refugees in Brazil happens. From the life trajectory of a sample of six resettled, seek to learn how the conflict experienced in their country of origin affected and influenced their lives, aiming to identify how the fear, as a social construction, took part of the socialization of those people and how it keeps being a part of their lives in the country of first refuge and in the resettlement country. The hypotheses that guide this work are that the individuals exposed to the extended conflict situations develop willingness to migrate, which are acquired along the process of socialization through the contact with different groups and spaces, making subjects such as conflict, violence and migration recurrent on different spheres of social life; in societies that face extended conflicts, the violence systematically filed against the populations and its echoes on the social life, develops a collective fear. This fear, socially constructed, influences the life trajectory of the individuals which seek to migrate as a survival strategy; the individual that was socialized on those conditions ends up carrying with such fear socially constructed, and in many situations, ends up reproducing in the host society attitudes and reactions based on their previous experiences. To undertake this analysis, it will be used the concepts of socially constructed fear, socialization, habitus and strategy. It’s a exploratory research and the methodological procedures used were bibliographical researches and in-depth interviews, in addition to qualitative data collection, aimed to identify the trajectory. These data were interpreted in the light of the content analysis. / La presente tesis aborda la situación de conflicto prolongado establecido en Colombia a partir de la mitad del siglo XX y el impacto que ese embate entre grupos guerrilleros, grupos paramilitares y el poder estatal tiene en la población local. Colombia es uno de los países con mayor número de desplazados internos y refugiados del mundo, demostrando la centralidad que la temática de las migraciones tiene en el cotidiano de la población. El enfoque aquí emprendido trabaja con los desplazados colombianos que pidieron refugio en Ecuador y necesitaron buscar un tercer país para su reasentamiento, en este caso Brasil y, más específicamente, en Rio Grande del Sur. Desde esta realidad, se cuestiona: ¿Cómo vivir en un país, a partir de la influencia de un conflicto prolongado en el proceso de socialización de los individuos?, ¿Cómo el miedo socialmente construido por la constante presencia y amenaza de tal conflicto, conforma la trayectoria de los individuos y hace que la migración sea una estrategia presente en sus vidas?, Y finalmente, ¿Cómo el miedo continúa operando y movilizando la vida de los refugiados reasentados? Se pretende discutir las principales corrientes teóricas que abordan la cuestión migratoria, enfocando en la contribución que la percepción de la violencia como factor migratorio trae al campo de discusión de las migraciones; contextualizar el conflicto en Colombia y analizar cómo se da el proceso de refugio en Ecuador y de reasentamiento de refugiados colombianos en Brasil. A partir de la trayectoria de vida de una muestra con seis reasentados, buscar aprender cómo el conflicto vivido en su país de origen afectó e influenció sus vidas, objetivando identificar cómo el miedo, en cuanto construcción social, formó parte de la socialización de esas personas y de cómo sigue siendo parte en sus vidas en el país de primer asilo y en el país de reasentamiento. Las hipótesis que orientan este trabajo son: que los individuos expuestos a situaciones de conflicto prolongado desenvuelven disposiciones para migrar, adquiridas a lo largo del proceso de socialización a través del contacto con diferentes grupos y espacios, surgiendo temas como conflicto, violencia y migración habituales en las diferentes esferas de la vida social; en sociedades que enfrentan conflictos prolongados, la violencia sistemáticamente impregnada contra las poblaciones y sus ecos en la vida social, hace que sea expandido un miedo colectivo. Ese miedo, socialmente construido, influye en la trayectoria de vida de los individuos, que buscan migrar como estrategia de sobrevivencia; el individuo que fue socializado bajo esas condiciones acaba llevando consigo tal miedo socialmente construido y que en muchas situaciones, acaba reproduciendo en las sociedades acogedoras, actitudes y reacciones pautadas en sus experiencias pasadas. Para que sea emprendido tal análisis serán utilizados los conceptos de miedo socialmente construido, socialización, habitus y estrategia. Es una investigación de carácter exploratorio y los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación bibliográfica y entrevistas en profundidad, además de la colecta de datos cualitativos que visan identificar las trayectorias. Tales datos fueron interpretados a la luz del análisis del contenido.
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"Tenemos miedo de nosotros mismos" : a construção social do medo em uma situação de conflito prolongado : os refugiados colombianos reassentados no Rio Grande do Sul

Oliveira, Aline Passuelo de January 2012 (has links)
A presente dissertação aborda a situação de conflito prolongado estabelecido na Colômbia a partir da metade do século XX e o impacto que esse embate entre grupos guerrilheiros, grupos paramilitares e o poder estatal tem na população local. A Colômbia é um dos países com o maior número de deslocados internos e refugiados do mundo, demonstrando a centralidade que a temática das migrações tem no cotidiano de sua população. A abordagem aqui empreendida trabalha com deslocados colombianos que pediram refúgio no Equador e necessitaram buscar um terceiro país para serem reassentados, nesse caso no Brasil e, mais especificamente, o Rio Grande do Sul. Diante disso, questiona-se como viver em um país em que há um conflito prolongado influencia no processo de socialização dos indivíduos? Como o medo socialmente construído pela constante presença e ameaça de tal conflito, conforma a trajetória dos indivíduos e faz com a migração seja uma estratégia presente em suas vidas? E, por fim, como o medo continua operando e mobilizando a vida dos refugiados reassentados? Objetiva discutir as principais correntes teóricas que abordam a questão migratória, focando na contribuição que a percepção da violência como fator migratório traz ao campo de discussão das migrações; contextualizar o conflito na Colômbia e analisar como se dá o processo de refúgio no Equador e de reassentamento de refugiados colombianos no Brasil. A partir da trajetória de vida de uma amostra com seis reassentados, buscar apreender como o conflito experienciado em seu país de origem afetou e influenciou suas vidas, objetivando identificar como o medo, enquanto construção social,fez parte da socialização dessas pessoas e de como segue fazendo parte de suas vidas no país de primeiro asilo e no país de reassentamento. As hipóteses que norteiam esse trabalho são que os indivíduos expostos a situações de conflito prolongado desenvolvem disposições para migrar, que são adquiridas ao longo do processo de socialização através do contato com diferentes grupos e espaços, tornando temas como conflito, violência e migração recorrentes nas diferentes esferas da vida social; em sociedades que enfrentam conflitos prolongados, a violência sistematicamente impetrada contra as populações e seus ecos na vida social, faz com que seja desenvolvido um medo coletivo. Esse medo, socialmente construído, influencia na trajetória de vida dos indivíduos, que buscam migrar como estratégia de sobrevivência; o indivíduo que foi socializado nessas condições acaba carregando consigo tal medo socialmente construído e em muitas situações, acaba reproduzindo nas sociedades de acolhida, atitudes e reações pautadas em suas experiências pregressas. Para que seja empreendida tal análise serão utilizados os conceitos de medo socialmente construído, socialização, habitus e estratégia. É uma pesquisa de caráter exploratório e os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e entrevistas em profundidade, além da coleta de dados qualitativos que visam identificar a trajetória. Tais dados foram interpretados á luz da análise de conteúdo. / The present dissertation approaches the situation of extended conflict established in Colombia since de middle of the 20th century and the impact that this brunt between guerrilla groups, paramilitary groups and the state power have on the local community. Colombia is one of the countries with the largest number of internally displaced and refugees in the world, demonstrating the centrality that the theme of migration have on the daily life of its population. The approach here undertakes works with displaced Colombians who requested refugee on Equator and needed to seek a third country to be resettled, in this case in Brazil and, more specifically, Rio Grande do Sul. Given this fact, it's questioned how living in a country where there is a prolonged conflict influences the process of socialization of the individuals? How the fear socially constructed by the constant presence and threat of such conflict conforms the trajectory of the individuals and makes the immigration a present strategy in their lives? And, lastly, how the fear keeps operating and mobilizing the lives of the resettled refugees? It is intended to discuss the main theoretical currents that approach the migration matter, focusing on the contribution that the perception of violence as a migratory factor brings to the field of migration discussion; contextualize the conflict in Colombia and analyze how the process of refuge in Equator and resettlement of Colombian refugees in Brazil happens. From the life trajectory of a sample of six resettled, seek to learn how the conflict experienced in their country of origin affected and influenced their lives, aiming to identify how the fear, as a social construction, took part of the socialization of those people and how it keeps being a part of their lives in the country of first refuge and in the resettlement country. The hypotheses that guide this work are that the individuals exposed to the extended conflict situations develop willingness to migrate, which are acquired along the process of socialization through the contact with different groups and spaces, making subjects such as conflict, violence and migration recurrent on different spheres of social life; in societies that face extended conflicts, the violence systematically filed against the populations and its echoes on the social life, develops a collective fear. This fear, socially constructed, influences the life trajectory of the individuals which seek to migrate as a survival strategy; the individual that was socialized on those conditions ends up carrying with such fear socially constructed, and in many situations, ends up reproducing in the host society attitudes and reactions based on their previous experiences. To undertake this analysis, it will be used the concepts of socially constructed fear, socialization, habitus and strategy. It’s a exploratory research and the methodological procedures used were bibliographical researches and in-depth interviews, in addition to qualitative data collection, aimed to identify the trajectory. These data were interpreted in the light of the content analysis. / La presente tesis aborda la situación de conflicto prolongado establecido en Colombia a partir de la mitad del siglo XX y el impacto que ese embate entre grupos guerrilleros, grupos paramilitares y el poder estatal tiene en la población local. Colombia es uno de los países con mayor número de desplazados internos y refugiados del mundo, demostrando la centralidad que la temática de las migraciones tiene en el cotidiano de la población. El enfoque aquí emprendido trabaja con los desplazados colombianos que pidieron refugio en Ecuador y necesitaron buscar un tercer país para su reasentamiento, en este caso Brasil y, más específicamente, en Rio Grande del Sur. Desde esta realidad, se cuestiona: ¿Cómo vivir en un país, a partir de la influencia de un conflicto prolongado en el proceso de socialización de los individuos?, ¿Cómo el miedo socialmente construido por la constante presencia y amenaza de tal conflicto, conforma la trayectoria de los individuos y hace que la migración sea una estrategia presente en sus vidas?, Y finalmente, ¿Cómo el miedo continúa operando y movilizando la vida de los refugiados reasentados? Se pretende discutir las principales corrientes teóricas que abordan la cuestión migratoria, enfocando en la contribución que la percepción de la violencia como factor migratorio trae al campo de discusión de las migraciones; contextualizar el conflicto en Colombia y analizar cómo se da el proceso de refugio en Ecuador y de reasentamiento de refugiados colombianos en Brasil. A partir de la trayectoria de vida de una muestra con seis reasentados, buscar aprender cómo el conflicto vivido en su país de origen afectó e influenció sus vidas, objetivando identificar cómo el miedo, en cuanto construcción social, formó parte de la socialización de esas personas y de cómo sigue siendo parte en sus vidas en el país de primer asilo y en el país de reasentamiento. Las hipótesis que orientan este trabajo son: que los individuos expuestos a situaciones de conflicto prolongado desenvuelven disposiciones para migrar, adquiridas a lo largo del proceso de socialización a través del contacto con diferentes grupos y espacios, surgiendo temas como conflicto, violencia y migración habituales en las diferentes esferas de la vida social; en sociedades que enfrentan conflictos prolongados, la violencia sistemáticamente impregnada contra las poblaciones y sus ecos en la vida social, hace que sea expandido un miedo colectivo. Ese miedo, socialmente construido, influye en la trayectoria de vida de los individuos, que buscan migrar como estrategia de sobrevivencia; el individuo que fue socializado bajo esas condiciones acaba llevando consigo tal miedo socialmente construido y que en muchas situaciones, acaba reproduciendo en las sociedades acogedoras, actitudes y reacciones pautadas en sus experiencias pasadas. Para que sea emprendido tal análisis serán utilizados los conceptos de miedo socialmente construido, socialización, habitus y estrategia. Es una investigación de carácter exploratorio y los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación bibliográfica y entrevistas en profundidad, además de la colecta de datos cualitativos que visan identificar las trayectorias. Tales datos fueron interpretados a la luz del análisis del contenido.

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