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Avaliação citotóxica e genotóxica de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) / Cytotoxic and genotoxic evaluation of Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae).Silva, Viviane Araújo da 13 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., popularly known as Jurema preta, is a plant family Mimosaceae, found mainly in the states of Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe and Bahia, which this species is typical of semi-arid areas of Brazil. In folk medicine, the bark of the stem is the main part of the plant used to treat various ailments such as burns and inflammations. This study aimed to investigate the cytotoxicity and genotoxicity of crude ethanolic extract (BSE) and Mimosa tenuiflora in prokaryotic and eukaryotic cells in order to encourage later, safely, its use as a source of potentially therapeutic drugs or act as pharmacological tools. To this end, we evaluated the antimicrobial activity against Gram negative and Gram positive clinical importance, investigated the potential cytotoxic utilizing the hemolytic activity and osmotic fragility (anti-hemolytic), as well as potential antioxidant and anti-oxidant in human erythrocytes, there was observed the potential mutagenic and anti-mutagenic in bacterial cells through the Ames test and also evaluated the clastogenic and aneugenic potential using the micronucleus test in peripheral blood of mice in vivo. The results showed that the EEB and the tannins of M.tenuiflora had antibacterial activity against all strains of Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa and Escherichia coli tested and this was characterized as strong with MIC ranging from 62,5 to 250 μg.mL-1. In the investigation of cytotoxic of M.tenuiflora it was observed that the extract did not induce a significant degree of hemolysis and even protected the erythrocyte membrane against hemolysis. In tests of the oxidizing activity of M.tenuiflora, this plant did not cause oxidation of hemoglobin and tests of the extract antioxidant activity behaved as a powerful antioxidant. In the investigation of genotoxicity, we observed that M.tenuiflora was not mutagenic, or in vitro tests and in vivo. Thus, the extract of M.tenuiflora has no cytotoxic or genotoxic that compromise its use as a source of potentially therapeutic drugs. / Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., popularmente conhecida como jurema preta, é uma planta da familia Mimosaceae, encontrada principalmente nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, sendo esta espécie típica das áreas semi-áridas do Brasil. Na medicina popular, a casca do caule é a principal parte da planta utilizada no tratamento de diversas enfermidades como infecções. O presente trabalho teve como objetivo investigar a citotoxicidade e a genotoxicidade do extrato etanólico bruto (EEB) da Mimosa tenuiflora em células procarióticas e eucarióticas com a finalidade posterior de incentivar, com segurança, a sua utilização como fonte de drogas potencialmente terapêuticas ou que atuem como ferramentas farmacológicas. Para tanto, avaliou-se a atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram negativas e Gram positivas de importância clínica, investigou-se o potencial citotóxico utilizando como parâmetro a atividade hemolítica e a fragilidade osmótica (anti-hemolítica), assim como o potencial oxidante e antioxidante em eritrócitos humanos, observou-se o potencial mutagênico e antimutagênico em células bacterianas através do teste de Ames e também avaliou-se o potencial clastogênico e aneugênico através do teste do micronúcleo em sangue periférico de camundongos in vivo. Os resultados mostraram que o EEB e os taninos de M.tenuiflora tiveram atividade antibacteriana contra toda as linhagens de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli testadas, e esta foi caracterizada como forte com CIM variando de 62,5 a 250 μg.mL-1. Na investigação citotóxica do EEB de M.tenuiflora observamos que o extrato não induziu um grau significativo de hemólise e ainda protegeu a membrana do eritrócito contra hemólise. Nos testes de atividade oxidante o EEB de M.tenuiflora não provocou oxidação da hemoglobina e nos testes de atividade antioxidante o extrato se comportou como um poderoso agente antioxidante. Já na investigação genotóxica, observamos que o EEB da M.tenuiflora não foi mutagênico, nem nos testes in vitro nem in vivo e apresentou efeito antimutagênico em algumas linhagens ensaiadas. Sendo assim, a baixa atividade citotoxicidade e genotoxicidade de M.tenuiflora não comprometem seu uso como fonte de droga potencialmente terapêutica.
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Aumento do aporte de pólen em colônias de abelhas Apis mellifera pela indução do florescimento da jurema preta (Mimosa tenuiflora) durante o período seco na caatinga do baixo jaguaribe cearense / Increase in pollen contribution in colonies of Apis mellifera bees by induction of flowering of black Jurema ( Mimosa tenuiflora ) during the dry season in the savanna low jaguaribe CearáSilva, Aline dos Santos January 2013 (has links)
SILVA, Aline dos Santos. Aumento do aporte de pólen em colônias de abelhas Apis mellifera pela indução do florescimento da jurema preta (Mimosa tenuiflora) durante o período seco na caatinga do baixo jaguaribe cearense. 2013. 53 f. Dissertação (mestrado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-26T18:21:54Z
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Previous issue date: 2013 / This study aimed to investigate the possibility of inducing blooming by Mimosa tenuiflora, a plant species of common occurrence and abundance in Caatinga (shrub vegetation of NE Brazil), in order to provide pollen for honey bees (Apis mellifera) in the dry season, as well as to evaluate the use or not of this resource by bees, besides studying the floral biology of this plant species and its flower visitors. The experiment was carried out at Apiário Altamira Apícola in the county of Limoeiro do Norte, state of Ceará, Brazil, from August to December 2012. Fifteen plants were chosen and split into five groups of treatments to receive different levels of water (T1 = 0 L, T2 = 250 L, T3 = 500 L, T4 = 750L and T5 = 1,000 L) to investigate the beginning, peak and decline of the blooming stages. In order to collect pollen samples, ten apiaries were selected, each one with twelve colonies of Africanized honey bees. The apiaries were split in two treatments in a way that the five apiaries of Treatment 1 were at distances greater than 3 km to the sites where M. tenuiflora plants were induced to bloom, while apiaries of Treatment 2 were only 20 m away of the blooming plants. Three colonies out of the twelve present in each apiary were randomly chosen to receive pollen collectors, totalizing fifteen colonies with collector per treatment. Pollen samples were collected at 7:30h and 17:30h, three days before the blooming of M. tenuiflora and then three days during the flowering period. The results showed that on the first day of blooming – which is equivalent to the eighth day after flowering induction –, only plants submitted to treatments 3, 4 and 5 presented blooming, and the largest number of inflorescences was obtained in T5 – 1.000 L, which differed significantly (p<0.05) to the other treatments. Apis mellifera began to collect resources at 5:00h and stopped at 7:00h, collecting only pollen. The other flower visitors were Trigona spinipes, Melipona subnitida and some wasps, but in a lower frequency of visitation. Pollen analysis showed that M. tenuiflora contributed 59.16% in the pollen diet of bees from colonies of Treatment 2 and only 9.81% in the colonies of Treatment 1. Thus, we concluded that M. tenuiflora is a species that, once in bloom, increases the offer and collection of pollen by bees during the dearth period of the year, exempting the use of alternative protein feeds. Therefore, it is of paramount importance to conserve and increase the number of M. tenuiflora plants in places where beekeeping is practiced. / O presente trabalho teve por objetivo investigar a possibilidade de induzir o florescimento de uma espécie vegetal, jurema preta (Mimosa tenuiflora), de ocorrência comum e abundante na caatinga visando disponibilizar pólen para a abelha melífera (Apis mellifera) no período de estiagem, bem como avaliar o uso ou não deste recurso pelas abelhas, além de estudar a biologia floral desta espécie vegetal e os visitantes florais. O experimento foi realizado no Apiário Altamira Apícola, no município de Limoeiro do Norte – Ceará, no período de agosto a dezembro de 2012. Quinze plantas foram escolhidas e divididas em cinco tratamentos para receberem diferentes níveis de água (T1 = 0 L, T2 = 250 L, T3 = 500 L, T4 = 750 L e T5 = 1.000 L) para o conhecimento do início, pico e declínio do florescimento. As coletas das amostras de pólen foram realizadas em dez núcleos selecionados, cada um com doze colônias de abelhas africanizadas. Os núcleos foram divididos em dois tratamentos de forma que os cinco núcleos do Tratamento 1 encontravam-se em distância superior a 3 km dos locais onde houve a indução das plantas de jurema preta, enquanto que os núcleos do Tratamento 2 estavam a apenas 20 m de distância. Das doze colmeias que havia em cada núcleo, três foram sorteadas ao acaso para receberem coletores de pólen, totalizando quinze colônias com coletor por tratamento. As amostras de pólen foram coletadas as 7:30h e as 17:30h, durante três dias antes do início do florescimento da jurema preta e três dias durante o período de florescimento. Os resultados mostraram que no primeiro dia de florescimento, que equivale ao oitavo dia após a indução, apenas as plantas submetidas aos tratamentos 3, 4 e 5 apresentaram florescimento, sendo que a maior quantidade de inflorescências foi contabilizada no T5 – 1.000 L, que diferiu significativamente (p<0,05) dos demais tratamentos. Foi observado que as abelhas Apis mellifera iniciaram a coleta de recursos às 5h, cessando às 7h, coletando apenas pólen. Os outros visitantes florais foram Trigona spinipes, Melipona subnitida, e alguns vespídeos, porém em menor frequência de visitação. As análises palinológicas mostraram que a jurema preta teve participação de 59,16% na dieta das abelhas das colônias do Tratamento 2 e apenas 9,81% nas colônias do Tratamento 1. Conclui-se que a Mimosa tenuiflora é uma espécie que, uma vez em florescimento, aumenta a oferta e coleta de pólen pelas abelhas no período crítico do ano, dispensando o uso de alternativas alimentares proteicas. Portanto, é de fundamental importância a conservação e aumento do número de plantas dessa espécie nos locais onde há exploração apícola.
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Avaliação de atividades farmacológicas de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.OLIVEIRA, Lucileide Batista de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Mimosa tenuiflora é uma espécie vegetal de utilização popular para o tratamento de lesões
cutâneas, queimaduras, inflamações, como analgésico e antisséptico. Estudos com folhas e
sobre sua ação no Sistema Nervoso Central são pouco referidos na literatura científica. A
presente investigação teve como objetivo avaliar atividades farmacológicas de M. tenuiflora a
partir do extrato aquoso de folhas. Procedeu-se, inicialmente, a realização de um screening
fitoquímico através de Cromatografia em Camada Delgada. Foram detectados flavonóides,
alcalóides, açúcares redutores, derivados gálicos, proantocianidinas condensadas,
leucoantocianidinas, triterpenos/esteróides e saponósidos. Para a avaliação da toxicidade
aguda, foram utilizados camundongos machos, albinos Swiss (Mus musculus), os quais foram
observados quanto aos efeitos do extrato, após administração por via intraperitoneal, nas
doses de 500 a 1500 mg/kg. Para cálculo da DL50 foi empregada a metodologia de Karber e
Behrens (1964). Foram observadas alterações comportamentais como agitação, movimentos
circulares e estereotipados, movimento de vibrissas, postura de ataque, entre outras. A DL50
encontrada para o extrato aquoso de folhas foi de 909,8 mg/kg. Na avaliação da atividade
antinociceptiva foram realizados testes da placa quente, imersão da cauda e contorções
abdominais induzidas por ácido acético; Na avaliação da atividade estimulante no Sistema
Nervoso Central foram realizados testes de campo aberto, esconder esferas e sono induzido
por éter etílico. Os resultados obtidos foram sugestivos de atividade antinociceptiva do extrato
aquoso, além de indicativo de atividades estimulante, ansiogênica e depressora. Esses
resultados abrem perspectivas para estudos mais abrangentes sobre as propriedades
farmacológicas dessa espécie vegetal, de forma a contribuir para a sua possível utilização na
terapêutica
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Fungos micorrízicos arbusculares em plantas nativas da caatinga: dinâmica na formaçao de propágulos e responsividadeTeixeira, Thaís Sousa Menezes 07 March 2012 (has links)
Submitted by Nathália Neves (nathalia.neves@ufpe.br) on 2015-03-05T19:07:18Z
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Previous issue date: 2012-03-07 / FACEPE / As florestas tropicais secas no Brasil são representadas pela caatinga, vegetação presente em grande parte da região Nordeste, que possui clima semiárido. Neste cenário, naturalmente adverso, as plantas desenvolvem adaptações específicas para sobreviver e os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem ter papel fundamental no estabelecimento e crescimento vegetal, pois auxiliam na absorção de água e nutrientes. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a dinâmica de FMA em rizosfera de plantas nativas da caatinga (Mimosa tenuiflora [Willd.] Poir. e Commiphora leptopholeos (Mart.) J. B. Gillett sob a influência de fatores climáticos e da fertilidade do solo; e a responsividade de M. tenuiflora à inoculação com FMA e à adubação fosfatada. No estudo em campo, constatou-se que fatores como radiação solar, precipitação, temperatura, presença ou não de folhas e fertilidade do solo influenciam a dinâmica de formação de propágulos na rizosfera de M. tenuiflora e C. leptopholeos. Em casa de vegetação, constatou-se que M. tenuiflora é responsiva à adubação fosfatada e à inoculação com G. etunicatum e S. heterogama. A micorrização promove o aumento no crescimento e no teor de alguns nutrientes nas plantas de M. tenuiflora, porém os benefícios da inoculação são reduzidos com a adição de fósforo ao solo. Em virtude disso, recomenda-se a utilização destes isolados em solos com baixo teor de P para produção de mudas de M. tenuiflora, visto que esta prática reduz o custo com insumos e beneficia o desenvolvimento vegetal.
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Aumento do aporte de pÃlen em colÃnias de abelhas Apis mellifera pela induÃÃo do florescimento da jurema preta (Mimosa tenuiflora) durante o perÃodo seco na caatinga do baixo jaguaribe cearense / Increase in pollen contribution in colonies of Apis mellifera bees by induction of flowering of black Jurema ( Mimosa tenuiflora ) during the dry season in the savanna low jaguaribe CearÃAline dos Santos Silva 15 March 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / This study aimed to investigate the possibility of inducing blooming by Mimosa tenuiflora, a plant species of common occurrence and abundance in Caatinga (shrub vegetation of NE Brazil), in order to provide pollen for honey bees (Apis mellifera) in the dry season, as well as to evaluate the use or not of this resource by bees, besides studying the floral biology of this plant species and its flower visitors. The experiment was carried out at ApiÃrio Altamira ApÃcola in the county of Limoeiro do Norte, state of CearÃ, Brazil, from August to December 2012. Fifteen plants were chosen and split into five groups of treatments to receive different levels of water (T1 = 0 L, T2 = 250 L, T3 = 500 L, T4 = 750L and T5 = 1,000 L) to investigate the beginning, peak and decline of the blooming stages. In order to collect pollen samples, ten apiaries were selected, each one with twelve colonies of Africanized honey bees. The apiaries were split in two treatments in a way that the five apiaries of Treatment 1 were at distances greater than 3 km to the sites where M. tenuiflora plants were induced to bloom, while apiaries of Treatment 2 were only 20 m away of the blooming plants. Three colonies out of the twelve present in each apiary were randomly chosen to receive pollen collectors, totalizing fifteen colonies with collector per treatment. Pollen samples were collected at 7:30h and 17:30h, three days before the blooming of M. tenuiflora and then three days during the flowering period. The results showed that on the first day of blooming â which is equivalent to the eighth day after flowering induction â, only plants submitted to treatments 3, 4 and 5 presented blooming, and the largest number of inflorescences was obtained in T5 â 1.000 L, which differed significantly (p<0.05) to the other treatments. Apis mellifera began to collect resources at 5:00h and stopped at 7:00h, collecting only pollen. The other flower visitors were Trigona spinipes, Melipona subnitida and some wasps, but in a lower frequency of visitation. Pollen analysis showed that M. tenuiflora contributed 59.16% in the pollen diet of bees from colonies of Treatment 2 and only 9.81% in the colonies of Treatment 1. Thus, we concluded that M. tenuiflora is a species that, once in bloom, increases the offer and collection of pollen by bees during the dearth period of the year, exempting the use of alternative protein feeds. Therefore, it is of paramount importance to conserve and increase the number of M. tenuiflora plants in places where beekeeping is practiced. / O presente trabalho teve por objetivo investigar a possibilidade de induzir o florescimento de uma espÃcie vegetal, jurema preta (Mimosa tenuiflora), de ocorrÃncia comum e abundante na caatinga visando disponibilizar pÃlen para a abelha melÃfera (Apis mellifera) no perÃodo de estiagem, bem como avaliar o uso ou nÃo deste recurso pelas abelhas, alÃm de estudar a biologia floral desta espÃcie vegetal e os visitantes florais. O experimento foi realizado no ApiÃrio Altamira ApÃcola, no municÃpio de Limoeiro do Norte â CearÃ, no perÃodo de agosto a dezembro de 2012. Quinze plantas foram escolhidas e divididas em cinco tratamentos para receberem diferentes nÃveis de Ãgua (T1 = 0 L, T2 = 250 L, T3 = 500 L, T4 = 750 L e T5 = 1.000 L) para o conhecimento do inÃcio, pico e declÃnio do florescimento. As coletas das amostras de pÃlen foram realizadas em dez nÃcleos selecionados, cada um com doze colÃnias de abelhas africanizadas. Os nÃcleos foram divididos em dois tratamentos de forma que os cinco nÃcleos do Tratamento 1 encontravam-se em distÃncia superior a 3 km dos locais onde houve a induÃÃo das plantas de jurema preta, enquanto que os nÃcleos do Tratamento 2 estavam a apenas 20 m de distÃncia. Das doze colmeias que havia em cada nÃcleo, trÃs foram sorteadas ao acaso para receberem coletores de pÃlen, totalizando quinze colÃnias com coletor por tratamento. As amostras de pÃlen foram coletadas as 7:30h e as 17:30h, durante trÃs dias antes do inÃcio do florescimento da jurema preta e trÃs dias durante o perÃodo de florescimento. Os resultados mostraram que no primeiro dia de florescimento, que equivale ao oitavo dia apÃs a induÃÃo, apenas as plantas submetidas aos tratamentos 3, 4 e 5 apresentaram florescimento, sendo que a maior quantidade de inflorescÃncias foi contabilizada no T5 â 1.000 L, que diferiu significativamente (p<0,05) dos demais tratamentos. Foi observado que as abelhas Apis mellifera iniciaram a coleta de recursos Ãs 5h, cessando Ãs 7h, coletando apenas pÃlen. Os outros visitantes florais foram Trigona spinipes, Melipona subnitida, e alguns vespÃdeos, porÃm em menor frequÃncia de visitaÃÃo. As anÃlises palinolÃgicas mostraram que a jurema preta teve participaÃÃo de 59,16% na dieta das abelhas das colÃnias do Tratamento 2 e apenas 9,81% nas colÃnias do Tratamento 1. Conclui-se que a Mimosa tenuiflora à uma espÃcie que, uma vez em florescimento, aumenta a oferta e coleta de pÃlen pelas abelhas no perÃodo crÃtico do ano, dispensando o uso de alternativas alimentares proteicas. Portanto, à de fundamental importÃncia a conservaÃÃo e aumento do nÃmero de plantas dessa espÃcie nos locais onde hà exploraÃÃo apÃcola.
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Crescimento de leguminosas arbóreas e rendimentos de milho e feijão-caupi em sistemas agroflorestais / Arborial leguminous growth and corn and cowpea yields in agroforestry systemsOliveira, Vianney Reinaldo de 18 March 2016 (has links)
Submitted by Lara Oliveira (lara@ufersa.edu.br) on 2017-01-10T17:25:53Z
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Previous issue date: 2016-03-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Two experiments were conducted in the same area, in consecutive years, whose objectives were to evaluate silviagricultural systems involving sabiá, jurema-preta, maize and cowpea. In the experiment-1 (taungya), each tree was grown single and intercropped with annual, which were also grown single. We used the design of randomized blocks, with five replications. In Experiment-2 (alleys), the tree were cut at the time of sowing of annual, being young branches and leaves embedded in consortium areas, and used two cultivars of maize and two traditional varieties of cowpea. In the experiment-1, the yield of corn grain was higher in monocultures, with no difference for mass marketable unhusked green ears (MMUGE). Cropping systems did not differ for yields of green beans and cowpea dry. The tree did not differ in their effects on green ear yield and grain, as well as yield of green beans and cowpea dry. The syndications were economically advantageous when the corn was marketed as green ears and cowpea as green beans. In the experiment-2, the tree continued to grow after the consortium, and the jurema grew more than sabiá from 240 days after sowing. The yields of grain and corn were higher in monocultures, with no difference between cultivars. There was no difference among tree crops and cultivars in their effects on grain yield. To MMUGE, there was interaction tree species x rows of positions, and cultivars (30F35H and AG4051PRO) did not differ for this feature. The yield of cowpea grains were higher in monocultures. The variety of cowpea Lagoa de Pedra was superior to José da Penha in the yield of dry beans, with no difference for green beans. There was interaction among traditional varieties x rows of positions to yield dry and green beans, and tree species x positions of rows to yield green beans. Single annual crops provide the highest values of fresh and dry weed. There was no culture systems effect on the chemical characteristics of the soil / Dois experimentos foram realizados na mesma área, em anos seguidos, cujos objetivos foram avaliar sistemas silviagrícolas envolvendo sabiá, jurema-preta, milho e feijão-caupi. No experimento-1 (taungya), cada arbórea foi cultivada solteira e consorciada com as anuais, que também foram cultivadas solteiras. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições. No experimento-2 (aléias), as arbóreas foram cortadas, por ocasião da semeadura das anuais, sendo ramos jovens e folhas incorporados nas áreas consorciadas, e utilizadas duas cultivares de milho e duas variedades tradicionais de feijão-caupi. No experimento-1, o rendimento de grãos de milho foi maior nos monocultivos, não havendo diferença para massa de espigas verdes empalhadas comercializáveis (MEVEC). Sistemas de cultivo não diferiram para rendimentos de grãos verdes e secos de caupi. As arbóreas não diferiram em seus efeitos sobre rendimentos de espigas verdes e de grãos, assim como para rendimentos de grãos verdes e secos de caupi. As consorciações foram vantajosas economicamente quando o milho foi comercializado como espigas verdes e o caupi como grãos verdes. No experimento-2, as arbóreas continuaram crescendo após o consórcio, sendo que a jurema-preta cresceu mais que a sabiá a partir dos 240 dias após a semeadura. Os rendimentos de grãos e de espigas foram maiores nos monocultivos, não havendo diferença entre cultivares. Não houve diferença entre arbóreas e cultivares em seus efeitos sobre o rendimento de grãos. Para MEVEC, houve interação espécies arbóreas x posições de fileiras, e cultivares (30F35H e AG4051PRO) não diferiram para esta característica. Os rendimentos de grãos de caupi foram maiores nos monocultivos. A variedade de caupi Lagoa de Pedra foi superior à José da Penha no rendimento de grãos secos, não havendo diferença para grãos verdes. Houve interação entre variedades tradicionais x posições de fileiras para rendimentos de grãos secos e verdes, e espécies arbóreas x posições de fileiras para rendimento de grãos verdes. Os cultivos solteiros das anuais proporcionaram maiores valores de massas fresca e seca de plantas daninhas. Não houve efeito de sistemas de cultivo nas características químicas do solo / 2017-01-10
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Pólen apícola coletado por abelhas Apis melliferaL. (africanizadas) nosemiárido potiguar / Bee pollen collected by bees Apis melliferaL.(africanized) in the semi-arid potiguarMedeiros, Anna Jacinta Dantas de 29 November 2017 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2018-03-19T12:33:34Z
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Previous issue date: 2017-11-29 / Bee pollen is an indispensable raw material for the development of colonies and has several applications. It is derived from the joining of pollen grains with nectar and / or honey and honey salivary substancesofApis melliferaand represents an important source of income for beekeepers. However, the scarcity of information about the pollen flora and its contribution to the nutritional characteristics of pollen are still obstacles in the expansion of its production.In this sense, the present study aimed to analyze the botanical origin, physicochemical characteristics, amino acid composition and identification of the present bee pollen compounds collected in the apiaries located in the National Forest of Assú/RN (FLONA) and at the Rafael Fernandes Experimental Farm Federal Rural University of the Semi-Arid (UFERSA), localities of the Brazilian semiarid. For this, 54 pollen samples were obtained during September 2014 to October 2015. Palynological analysis and determinationof the levels of ashes, proteins, lipids, carbohydrates, total phenolics, flavonoids and antioxidant activity (DPPH) were carried out. Finally, the profile of the amino acids and the constituents of the chloroform and hydrometanolic extract were determined. It was observed that the bees' diet in Assúwas composed of 66 pollen types distributed in 32 families. In Mossoró, 44 pollen types and 21 families were identified. In both locations, the most representative botanical family was Fabaceae. In the rainy season the amount of bee pollen retained in the collectors and numbers of collected pollen types increased. As for the centesimal composition, it varied during the experiment and the highest levels were carbohydrates (81.11 ± 0.55 to 66.97 ± 1.30%) and proteins (13.33 ± 0.10 to 25, 59 ± 0.12%) and the lowest ash (2.08 ± 0.18 to 5.00 ± 0.16%) and lipids (2.60 ± 0.20 to 4.86 ± 0.03%). On the quantification of the biocomposites, there were oscillations in total phenol contents (7.68 ± 0.02 at 70.31 ± 0.29 mg GAE / g), flavonoids (1.68 ± 0.14 at 49.03 ± 0, 16 mg QE / g) and antioxidant activity (78.96 ± 0.82 at 96.42 ± 0.83%) during the collection period. It was also verified that the highest indexes of polyphenols and flavonoids were found in samples with high relative frequency of the pollen type Mimosa tenuiflora. As regards the monofloral pollen analysis of Anacardium occidentaleL. and Mimosa tenuiflora, eighteen amino acids were present in both matrices, including the ten essential amino acids. Among them, aspartic acid and glutamic acid were the predominant ones. All amino acids, except tryptophan present in jurema-black pollen, were in amounts greater than the recommended percentages of the bees and human diet. The lipid fraction of the cashew extract and the black jurema presented 11 and 9 constituents, respectively. In the polar fraction 21 compounds were detected in the pollen extract of the Anacardium occidentaleL. and 31 substances in the Mimosa tenuifloraextract. This study shows that in the Brazilian semi-arid there is a diversity of plants, both in the dry and rainy season, with potential for the production of bee pollen / O pólen apícola é uma matéria-prima indispensável para o desenvolvimento das colônias e que apresenta diversas aplicações. Ele é derivado da junção dos grãos de pólen com o néctar e/ou mel e substâncias salivares das abelhas Apis melifferae representa uma importante fonte de renda para os apicultores. Entretanto, a escassez de informações sobre a flora polínica e sua contribuição nas características nutricionais do pólen ainda são obstáculos na expansão da sua produção. Nesse sentido, o presente estudo objetivou analisar aorigem botânica, as características físico-químicas, composição de aminoácidos e identificação dos compostos presentes do pólen apícola coletado nos apíários localizado naFloresta Nacional de Assú/RN (FLONA) e na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localidades do semiárido brasileiro. Para isso, foram obtidas 54amostras de pólen durante setembro de 2014 a outubro de 2015. Realizou-se a análise palinológica e determinação dos teores de cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos, fenólicos totais, flavonóides e atividade antioxidante (DPPH). Por fim, determinou-se o perfil dos aminoácidos e os constituintes do extrato clorofórmico e hidrometanólico.Foi observado que a dieta das abelhas situadas em Assúfoi composta por 66 tipos polínicos distribuídos em 32 famílias. Em Mossoró, identificou-se 44 tipos polínicos e 21 famílias. Em ambas as localidades, a família botânica mais representativa foi Fabaceae. Na estação chuvosa a quantidade de pólen apícola retida nos coletores e números de tipos polínicos coletados aumentaram. Quanto a composição centesimal, essa variou ao longo do experimento e os maiores teores encontrados foram os de carboidratos (81,11 ± 0,55 a 66,97 ± 1,30 %) e proteínas (13,33 ± 0,10 a 25,59 ± 0,12 %) e os menos cinzas (2,08 ± 0,18 a 5,00 ± 0,16 %) e lipídeos (2,60 ± 0,20 a 4,86 ± 0,03 %). Sobre a quantificação dos biocompostos, ocorreram oscilações nos teores de fenóis totais (7,68 ± 0,02 a 70,31 ± 0,29 mg GAE/g), flavonóides (1,68 ± 0,14 a 49,03 ± 0,16 mg QE/g) e atividade antioxidante (78,96 ± 0,82 a 96,42 ± 0,83 %) durante a época das coletas. Verificou-se ainda que os maiores índices dos polifenóis e dos flavonoides foram encontrados em amostras com elevada frequência relativa do tipo polínico Mimosa tenuiflora. No que se refere àanálise monofloral do pólen da Anacardium occidentale L.e Mimosatenuiflora, dezoito aminoácidos estavam presentes em ambas as amostras, incluindo os dez aminoácidos essenciaisàs abelhas. Dentre esses, oácido aspártico e o ácido glutâmico foram os predominantes. Todos os aminoácidos, com exceção do triptofano presente no pólen de jurema-preta, estavam em quantidades superiores aos percentuais recomendados àdieta das abelhas e humana.A fração lipídica do extrato do cajueiro e da jurema-preta apresentaram 11 e 9constituintes, respectivamente. Na fração polar detectou-se 21 compostos no extrato do pólen do Anacardium occidentaleL.e 31substâncias no extrato da Mimosa tenuiflora. Este estudo demostra que no semiárido brasileiro existe uma diversidade de plantas, tanto no perído seco quanto chuvoso, com potencial para a produção de pólen apícola / 2018-03-14
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Estudos sobre o psicoativo N,N-dimetiltriptamina (DMT) em Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret e em bebidas consumidas em contexto religiosoGaujac, Alain January 2013 (has links)
183 f. / Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2013-08-26T14:09:17Z
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Previous issue date: 2013 / CNPq / N,N-dimetiltriptamina ou DMT é um alcaloide indólico com acentuada ação psicoativa,
presente em bebidas vegetais de origem indígena, como o vinho da jurema e a
ayahuasca. Esses preparos vegetais são consumidos em rituais religiosos sincréticos
criados no Brasil no início do século 20, hoje dispersos e em contínua expansão por
todo o mundo. As bebidas são também utilizadas como droga de abuso, no contexto
recreativo, principalmente, graças à fácil disponibilidade das fontes vegetais utilizadas
nos seus preparos, oferecida pelo comércio virtual. Neste trabalho, foi proposto um
estudo de caracterização do DMT, isolado e purificado a partir das cascas da M.
tenuiflora (jurema-preta), envolvendo metodologias instrumentais de análise como
ressonância magnética nuclear de hidrogênio e carbono (RMN de
1H e
13C),
espectroscopia na região do infravermelho (IR) e espectrometria de massas (MS). O
nível de pureza do padrão foi determinado por absorção no ultravioleta (UV), utilizando
um padrão de triptamina. Na execução dos trabalhos iniciais, percebeu-se a
possibilidade de existência de polimorfismo para o DMT, fato comprovado através de
técnicas de análise calorimétrica (DSC) e difração de Raios X. A partir do padrão
analítico desenvolvido, foram propostos dois métodos para a determinação de DMT em
matrizes vegetais e nas bebidas utilizadas, como sacramento, em rituais religiosos de
origem brasileira, ambos otimizados por meio de técnicas multivariadas. O método
MSPD/GC-MS desenvolvido para a quantificação de DMT nas cascas de M. tenuiflora
foi devidamente validado, apresentando excelentes figuras de mérito. Apresentou boa
linearidade (r = 0,9962) e repetibilidade (CV < 7,4%), com limite de detecção de 0,12
mg g-1. Foram analisadas 24 amostras de cascas, nas quais se verificou a presença de
DMT, em níveis de concentração entre 1,26 e 9,35 mg g-1. O segundo método, descreve
os procedimentos para a determinação de DMT nas bebidas rituais, por HS-SPME/GC-
MS. Foi realizado amplo estudo de validação. Boa precisão (CV < 8,6%) e excelente
exatidão, com recuperações entre 71–109%. Os limites de detecção e quantificação
foram 0,78 e 9,5 mg L-1, respectivamente, além de boa linearidade (1,56–300 mg L-1, r2
= 0,9975). A análise do efeito na resposta analítica, causado por pequenas variações nos
parâmetros otimizados, revelou excelente robustez. O método validado foi aplicado na
análise de amostras reais de ayahuasca (7) e vinho da jurema (5). Todas as amostras
foram diluídas para análise. Verificou-se grande variabilidade entre as concentrações de
DMT nas bebidas. Nas amostras de vinho da jurema, os níveis de DMT estiveram entre
0,1 e 1,81 g L-1. Nas amostras de ayahuasca, concentrações entre 0,17 e 1,14 g L-1. A
análise de outras cinco amostras de vinho da jurema, preparadas em laboratório por
diferentes procedimentos, e diluídas para os ensaios, revelou que o aquecimento não
tem grande significância na quantidade de DMT extraído da planta, sendo mais
importantes o baixo pH do líquido extrativo e a presença de etanol. / Salvador
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Malformações e morte embrionária em ruminantes causadas pela ingestão de Mimosa tenuiflora (jurema preta) / Embryonic death and malformations in ruminants caused by the ingestion of Mimosa tenuiflora (jurema preta)DANTAS, Antônio Flávio Medeiros 14 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Malformations caused by the ingestion of Mimosa tenuiflora have been reported in sheep, goats and cattle in the semiarid of the Brazilian Northeastern. This paper reports malformations diagnosed in ruminants, from 2000 to 2008, by the Federal University of Campina Grande in Patos, State of Paraíba. During the period 47 (3.48%) out of 1.347 ascensions were diagnosed as malformations. Of these, 35 were caused to the ingestion of M. tenuiflora and 12 were sporadic cases of unknown causes.Malformations caused by the ingestion of M. tenuiflora occurred during the whole year, being more frequent in sheep supplemented with concentrates and ingesting the plant in early gestation, after first rains, when M. tenuiflora is the main green forage. Main malformations were arthrogryposis, micrognatia, palatoschisis, microphtalmia and hypoplasia or aplasia of the incisive bones. They occur mainly in degraded areas with larger availability of the plant and lesser variety of other species. To determine the teratogenic effect of M. tenuiflora, the plant was administered to goats in different gestation periods. For pregnancy diagnosis ultrasonographic examinationwas accomplished every 15 days after mating. None of the goats of Group 1, that ingested M. tenuiflora during 1-30 days of gestation was pregnant, demonstrating that the plant causes embryonic death. Other two goats of Group 2 (30-60 days of gestation) were not pregnant on day 45 after mating, suggesting late embryonic loss or abortion. The other goats of that group and goats from groups 3-5 (60-90, 90-120 and 120-150 days of gestation) and from control group delivered normal kids, except one goat in Group 4, that aborted, and one from Group 5, that was found died. It is concluded that M. tenuiflora, besides causing malformations, also causes embryonic death. The failure in reproducing malformations can be due to the high dose of the unknown active principle of the plant causing fetal death in side of malformations. Another possibility is that to induce malformations goats have to ingest the plant during the whole gestation, as it was observed in a previous experiment. / Malformações causadas pela ingestão de Mimosa tenuiflora têm sido observadas em ovinos, caprinos e bovinos no semiárido do Nordeste Brasileiro. Descrevem-se as malformações ocorridas em ruminantes diagnosticadas pela Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, entre 2000 e 2008. Durante o período, de um total de 1.347 diagnósticos, foram diagnosticados 47 (3,48%) surtos ou casos esporádicos de malformações. Destes, 35 causadas pela ingestão de M. tenuiflora e 12 casos esporádicos de causa desconhecida. As malformações causadas pela ingestão de M. tenuiflora ocorreram durante quase todo o ano, sendo mais frequente em ovinos suplementados e que ingeriram a planta na primeira fase de gestação, após as primeiras chuvas, quando a planta é o principal volumoso. As principais malformações causadas por M. tenuiflora foram artrogripose, micrognatia, palatosquise, microftalmia e hipoplasia ou aplasia dos ossos incisivos. Os surtos ocorreram principalmente em áreas degradadas com maior disponibilidade da planta e menor variedade da caatinga. Para determinar o efeito teratogênico da M. tenuiflora, a planta foi administrada a cabras emdiferentes períodos de gestação. Para a confirmação de prenhez era realizado exame ultrassonográfico a cada 15 dias após o acasalamento. Nenhuma das cabras do Grupo 1, que ingeriram M. tenuiflora de 1-30 dias de gestação apresentou prenhez, demonstrando que a planta causa morte embrionária. Outras duas cabras do Grupo 2 (30-60 dias de gestação) não estavam prenhes no 450 dias de gestação, sugerindo perda embrionária tardia ou aborto. As demais cabras desse grupo e dos Grupos 3 a 5 (60-90, 90-120 e 120-150 dias de gestação, respectivamente) e do grupo controle pariram cabritos normais, com exceção de uma cabra do Grupo 4, que abortou, e uma do Grupo 5, que foi encontrada morta. Conclui-se que M. tenuiflora, além de causar malformações, causa também mortalidade embrionária. A falha em reproduzir malformações pode ser devida à ingestão de altas doses do princípio tóxico da planta (desconhecido), que em vez de malformações causaram morte embrionária. Outra possibilidade é de que as cabras tenham que ingerir a planta, durante toda a gestação, como aconteceu em um experimento anterior no qual foram reproduzidas diversas malformações.
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Populações bacterianas nodulíferas de leguminosas em solos da caatinga com distintos períodos de regeneração.ANDRADE, Monaliza Mirella de Morais 21 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-21 / Due to the present agricultural systems, the native vegetation in the Brazilian semi-arid region is a mosaic of small areas with different regeneration periods, interspaced with preserved mature caatinga areas. The areas in the initial regeneration stages are dominated by nodulating legume species, while the mature caatingas have small populations of these species. In spite of being an essential nitrogen source to the land ecosystems, the importance of biological N fixation (BNF), through the symbiosis of legume species and bacteria belonging to the rhizobia group, along the process of vegetation regeneration of caatinga areas is not well established. The objective of this study was to determine the occurrence and efficiency of native bacteria populations in the nodules of legume plants grown in soil collected from areas with different caatinga regeneration periods (4, 19, 41 and > 60 years) after being used as pasture. Two greenhouse experiments were established, using soil collected in random spots from three plots in each of these regeneration areas, located in Fazenda Tamanduá. Santa Terezinha municipality, Paraíba state. In the first experiment, culture characteristics and the diversity and efficiency of nodule forming bacteria populations were determined, using cowpea as the trap plant. In the second experiment, the occurrence and efficiency of these bacteria were determined, using native nodulating legume species (Mimosa tenuiflora, Piptadenia stipulacea, Anadenanthera colubrina) as trap plants. In both experiments, the efficiency of the populations was evaluated by the shoot and nodule biomass production and by the N concentration and fixation (15N abundance technique) of the legume plants. The data were submitted to analysis of variance and the averages compared by the Tukey test, considering each regeneration period as a fixed treatment. The results indicate that in regenerating caatinga areas there is an ample populatin of bacteria able to nodulate cowpea, a promiscuous species, and also the native M. tenuiflora species. The population of A. colubrina and P. stipulacea nodulating bacteria is more restricted, leading to low nodulation and absence of N fixation. The period of caatinga regeneration influenced the bacteria populations when cowpea was used as the trap. Differences in culture characteristics (media pH and mucous production) and nodulation were observed. The symbiotic N fixation contributed to the N content of M. tenuiflora grown in soil from all the different regeneration areas, reaching up to 86% of the N content of the plants. / Devido aos sistemas de produção agrícola predominantes, a vegetação atual do semiárido brasileiro é um mosaico de pequenas áreas com distintos tempos de regeneração, entremeadas a poucas áreas de caatinga madura preservada. As áreas nos estádios iniciais da regeneração são dominadas por leguminosas nodulantes, enquanto que áreas bem preservadas apresentam baixas proporções dessas espécies. Apesar de ser uma fonte essencial de nitrogênio para ecossistemas terrestres, ainda não está estabelecida a importância do processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN), através da simbiose entre leguminosas e bactérias do grupo dos rizóbios, ao longo do processo de regeneração da caatinga. O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento da ocorrência e eficiência de populações nativas de bactérias de nódulos de leguminosas em áreas sob diferentes tempos de regeneração. Para tanto, foram lançados dois experimentos em casa-de-vegetação, utilizando amostras compostas de solo coletadas aleatoriamente, em parcelas demarcadas em áreas com diferentes tempos de abandono após utilização como pastagem (4 ano, 19 anos, 41 anos e 50 anos sem corte e/ou pastoreio), localizadas na Fazenda Tamanduá, município de Santa Terezinha (PB). Para cada área as amostragens foram repetidas em três parcelas. No primeiro experimento, foram determinadas as características culturais e estimada a diversidade e a eficiência das populações de bactérias que formam nódulos em leguminosas (BNL) utilizando o feijão-caupi como planta isca. No segundo experimento, foram determinadas a ocorrência e a eficiência das populações de rizóbios nativas das áreas, capazes de formar simbiose com leguminosas arbóreas nodulantes nativas da região (jurema preta, jurema branca e angico). Em ambos os experimentos a eficiência das populações de BNL foi avaliada através da produção de biomassa seca da parte aérea, número e biomassa seca dos nódulos, teores e quantidades de N total e N fixado (técnica da abundância natural do 15N) nas leguminosas utilizadas. Os dados foram submetidos à análise da variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, no nível de 5 % de probabilidade, considerando cada tempo de regeneração como um tratamento de efeito fixo. Os resultados obtidos demonstraram que em áreas de caatinga em pousio existe uma ampla população de bactérias capazes de nodular o feijão-caupi, que é uma espécie considerada promíscua, e a jurema preta, que é uma espécie nativa. Entretanto, para o angico e a jurema branca, as populações são mais restritas, induzindo baixa nodulação e nenhuma fixação no macrossimbionte. O tempo de regeneração da vegetação da caatinga influencia as populações nativas de bactérias de nódulos de leguminosas, quando se utiliza o feijão-caupi como planta isca. Essas diferenças podem ser observadas em termos de características culturais (modificação do pH do meio de cultura e produção de muco) e de nodulação. A fixação biológica de nitrogênio contribuiu com a nutrição nitrogenada de Mimosa tenuiflora em todos os tempos de regeneração estudados, sendo encontradas altas proporções de Ndda nas plantas, chegando a 86%.
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