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Desigualdades sociais na mortalidade do adulto em Salvador-Bahia

Santiago, Rosania da Paixão 17 September 2012 (has links)
Banca examinadora: Profa. Dra. Maria da Conceição Costa (orientadora); Profa. Dra. Lígia Maria Vieira da Silva -ISC-UFBA; Profa. Dra. Edna Maria de Araújo - UEFS. Data de defesa 02 de abril de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-17T12:59:12Z No. of bitstreams: 1 Diss Mestrado. Rosania Santiago 2012.pdf: 643799 bytes, checksum: 86349b42a5ae7d7692c89b8742e2a165 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-17T15:03:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss Mestrado. Rosania Santiago 2012.pdf: 643799 bytes, checksum: 86349b42a5ae7d7692c89b8742e2a165 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-17T15:03:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diss Mestrado. Rosania Santiago 2012.pdf: 643799 bytes, checksum: 86349b42a5ae7d7692c89b8742e2a165 (MD5) Previous issue date: 2012-09-17 / Realizou-se um estudo de agregados espaciais para analisar as desigualdades sociais na mortalidade do adulto (15-64 anos), em Salvador, nos anos de 2001 e 2006, tendo o Setor Censitário (SC) como unidade de análise. Os dados sobre os óbitos foram fornecidos pela Secretaria de Saúde do Município de Salvador e os indicadores demográficos e socioeconômicos foram provenientes do IBGE. A partir da renda e escolaridade do chefe de família, os SC foram agrupados em seis estratos de condição socioeconômica. Após os endereços de residência dos falecidos serem georeferenciados por SC os óbitos foram distribuídos nos referidos estratos e, a seguir, calculou-se o coeficiente de mortalidade (bruto e padronizado) para o grupo populacional, por faixa etária e por grupos de causas para cada estrato. Mortalidade proporcional foi calculada para cada sexo e grupo de causas. O risco de morte nesta população foi em média de 35,3/10.000 hab. para 2001 e 35,6/10000hab. para 2006. Desigualdade social nesta mortalidade foi examinada pela Razão de Risco de mortalidade ou razão de desigualdade (RD). Observou-se um gradiente linear e crescente do risco de morte no sentido dos estratos de baixa condição socioeconômica. No ano de 2006 registrou-se uma redução da RD, exceto na faixa etária de 15-19 anos. As Neoplasias e Doenças do Aparelho Circulatório foram as causas de morte mais frequentes no estrato de melhor condição socioeconômica. A RD referente a mortalidade por Causa Externa foi quase 2 vezes mais elevada no estrato de muito baixa condição socioeconômica. O cenário delineado de desigualdade social na mortalidade da população de 15-64 anos, de Salvador aponta para a necessidade de medidas visando prevenir mortes prematuras, especialmente nos estratos populacionais de condições socioeconômicas mais desfavoráveis. / Salvador
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Análise do desenvolvimento corporal, composição sexual da ninhada e taxa de mortalidade infantil em três espécies de roedores (Meriones unguiculatus, Rattus norvegicus e Mesocricetus auratus)

Baião, Vera Baumgarten Ulysséa January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T18:18:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:20:09Z : No. of bitstreams: 1 177281.pdf: 2551324 bytes, checksum: 36204c2bc1bbe4a14dd9edafe1be3aab (MD5) / Os cuidados parental tem um elevado custo energético, já que as mães exibem uma elevada atividade motora para o cuidado dos filhotes e são altamente expostas aos riscos da predação. 0 objetivo desta pesquisa foi observar as variações no peso corporal matemo, a composição sexual da ninhada, a mortalidade e sobrevivência dos filhotes, as diferenças no ganho de peso corporal entre filhotes machos e fêmeas do 1º ao 31º dia ap6s o parto, bem como verificar se existe alguma correlação entre as variáveis descritas. Foram usados como sujeitos experimentais mães com seus filhotes em três espécies de roedores (gerbilo da Mong6lia, rato albino e hamster dourado). Os resultados indicaram que as mães de hamster dourado exibiram uma maior média de filhotes no 1° dia, seguido pelo rato albino e gerbilo da Mong6lia. A mortalidade infantil estava relacionada ao tamanho de ninhada. Notou-se que miles exibiram variações significantes nos seus pesos corporais durante o período de lactação: mães rato albino ganharam e miles hamster dourado perderam uma massa corporal significante do 1º ao 31° dia ap6s o parto - o peso corporal das mães gerbilo da Mong6lia não mudou significativamente, provavelmente devido ao cuidado parental despendido pelos pais. Concluiu-se que os animais exibiram significantes variaçães de acordo com o desenvolvinento dos filhotes e as mães apresentaram diferentes modos de cuidado parental, de acordo com o tamanho da ninhada e maturidade dos filhotes.
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Mortalidade por acidentes de motocicleta no Brasil

Martins, Evandro Tostes January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:23:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 301580.pdf: 1100549 bytes, checksum: 52673aae233004d5a5b229965f15bbf2 (MD5) / Acidentes de trânsito são um dos mais importantes problemas de saúde pública na atualidade,com grandes repercussões econômicas e sociais. Os acidentes e as taxas de mortalidade por acidente de motocicleta estão aumentando na maior parte do mundo. Nesta primeira década deste século o Brasil teve um ciclo de desenvolvimento econômico com consequente aumento na frota de veículos. O objetivo deste estudo é descrever a mortalidade de acidentes de motocicleta entre 1996 a 2009 no Brasil, suas regiões e estados. Os dados foram obtidos do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) como um todo e de seus estados e regiões e Distrito Federal. Aumentos anuais das taxas de mortalidade foram estimadas com o método de Prais-Winsten de correlação linear. A taxa de mortalidade aumentou de 0,5 para 4,5 por 100.000 habitantes no país como um todo. Um aumento de 800 % no período, com um aumento médio anual de 19%. Taxas de mortalidade aumentaram em praticamente todos os estados e regiões do Brasil, as taxas de maior crescimento foram dos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As mortes e lesões por acidente de motocicleta são um crescente problema de saúde pública com importantes repercussões sociais e econômicas. Os dados apresentados sugerem que o poder público não tem assumido satisfatoriamente a responsabilidade que lhe cabe no controle e redução dos acidentes de trânsito, sobretudo ao de motocicletas. Prevenir lesões e mortes por acidentes de motocicleta é um crescente e significante problema de saúde pública.
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Mortalidade por acidentes no trabalho, Brasil

Lippel, Thais Helena 24 October 2012 (has links)
Dissertação ( mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Publica, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:50:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 267784.pdf: 2676034 bytes, checksum: a3c9f62482c93e9949078051657f52e4 (MD5) / A morte precoce é a expressão máxima do problema da violência em uma sociedade. Conhecimentos sobre sua magnitude, regiões mais acometidas e tendências históricas podem ajudar na identificação de público alvo, gerar hipóteses acerca do impacto das intervenções implementadas, propor melhor direcionamento das ações e contribuir para sua maior efetividade. Foi realizado um estudo ecológico descritivo de tendência temporal, de mortalidade por acidente de trabalho no Brasil. As unidades de análise foram 27.581 óbitos de trabalhadores registrados no Ministério da Previdência Social, ocorridos em cada uma das cinco regiões do país: Sul, Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste e os anos de referência, correspondentes ao período de 1998 a 2006. Foi analisada a distribuição da mortalidade por faixas etárias (16 a 24; 25 a 44; 45 a 59 e 60 anos e mais), por sexo (feminino e masculino) e por atividade econômica em que trabalhavam. No ano de 2006 o MPS totalizou um número de 25.671.014 indivíduos segurados. Procedeu-se à padronização das taxas de mortalidade pelo método direto por faixa etária, sendo a população brasileira censitária do ano 2000, disponibilizada pelo IBGE, considerada a população padrão. Na analise de tendência temporal das taxas de mortalidade padronizada e de letalidade nas cinco regiões do país foi empregado o procedimento de Prais-Winstein para regressão linear generalizada, a partir do qual se estimaram os parâmetros da regressão e com a correção da autocorrelação de primeira ordem. O teste permitiu avaliar que as tendências de mortalidade e de letalidade estavam em declínio, alem de quantificar as taxas de variações anuais. Entre os principais resultados deste estudo, o fato que merece maior destaque é a queda da mortalidade por acidentes de trabalho a partir de 2001. Foi encontrado um coeficiente de mortalidade padronizado de 14,9 por 100 mil, no ano de 1998 e de 7,7 por 100 mil, no ano de 2006, demonstrando uma redução na mortalidade. A tendência de declínio das taxas padronizadas de mortalidade por acidentes de trabalho nas regiões Sul, Sudeste e Norte foi maior que nas demais regiões, acompanhando a média nacional. As regiões Centro Oeste e Nordeste apresentaram as maiores taxas de mortalidade e de letalidade, com uma tendência de declínio menor deste coeficiente. Dentre os casos de mortes analisados para o período de estudo, 92,3% (n=25.456) eram do sexo masculino e 7,7% (n=2.125) eram do sexo feminino. A faixa etária mais atingida foi a de 25-44 anos, com 16.914 casos (61,3%), sendo estas justamente as idades produtivas e reprodutivas da população. Embora com tendência declinante, os acidentes constituem-se ainda no principal evento mórbido entre os brasileiros no exercício do seu trabalho. A morte de indivíduos em plena fase produtiva traz sérias repercussões para a qualidade de vida de suas famílias e, por extensão, para a economia do país. O conhecimento das causas das mortes ocupacionais as caracteriza como eventos evitáveis ou reduzíveis, desencadeando ações efetivas dos serviços de saúde para preveni-las. / The early death is the maximum expression of the problem of violence in a society. Knowledge about their magnitude, the most affected and historical trends can assist in the identification of target audience, generate hypotheses about the impact of interventions implemented, offer better targeting of actions and contribute to its greater effectiveness. This was a descriptive ecological study of time trend of mortality from accidents at work in Brazil. The units of analysis were 27,581 deaths of workers registered with the Ministry of Social Welfare, which occurred in each of the five regions of the country: South, Southeast, Central West, North and Northeast and the reference years, for the period 1998 to 2006. Examined the distribution of mortality by age (16 to 24, 25 to 44, 45 to 59 and 60 years and over), sex (female and male) and economic activity in which they work. In 2006 the MPS total number of 25,671,014 insured individuals. There was the standardization of mortality rates by age by direct method, the population census of 2000, released by the IBGE, as the standard population. In time trend analysis of mortality rates and standardized mortality in five regions of the country was the procedure employed Prais-Winstein for generalized linear regression, from which the estimated parameters of the regression and the correction of first-order autocorrelation. The test allowed evaluating the trends of mortality and mortality were declining, and quantify the rates of annual variations. Among the main results of this study, the fact that deserves emphasis is the reduction of mortality from accidents at work from 2001. We found a standardized mortality rate of 14.9 per 100 thousand in 1998 and 7.7 per 100 thousand, in 2006, showing a reduction in mortality. The trend of decline in standardized mortality rates for accidents at work in the South, Southeast and North was higher than in other regions, following the national average. The Central West and Northeast regions had the highest mortality rates and mortality, with a trend of lower rate of decline. Among the cases of deaths analyzed for the study period, 92.3% (n = 25,456) were male and 7.7% (n = 2,125) were female. The age group most affected was that of 25-44 years, with 16,914 cases (61.3%), and these are precisely the productive and reproductive age population. Though the trend, accidents are still up in the main event morbid among Brazilians in their letter. The death of individuals in full stage production has serious implications for the quality of life for their families and, by extension, to the economy. Knowledge of the causes of occupational deaths characterized the events as preventable or avoidable, triggering actions effective health services to prevent them.
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Avaliação de incubação e das causas de mortalidade até 90 dias em um criatório de emas (Rhea americana) no Distrito Federal

Soboll, Deborah Scheidegger 06 September 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-12-01T17:17:32Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_2007_ DeborahScheideggerSoboll.pdf: 2576586 bytes, checksum: 5a2008dc4c9a417f2ac536c91db50f31 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-21T11:51:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_2007_ DeborahScheideggerSoboll.pdf: 2576586 bytes, checksum: 5a2008dc4c9a417f2ac536c91db50f31 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-21T11:51:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_2007_ DeborahScheideggerSoboll.pdf: 2576586 bytes, checksum: 5a2008dc4c9a417f2ac536c91db50f31 (MD5) / Foram avaliados os índices reprodutivos de um criatório conservacionista de emas (Rhea americana) no Distrito Federal no período de maio de 2006 a janeiro de 2007. O plantel consiste em 14 machos e 21 fêmeas em fase reprodutiva acima de dois anos de idade. O objetivo deste estudo foi comparar a incubação artificial com a incubação natural e verificar as principais causas de mortalidade em filhotes até os 90 dias de vida. Foram avaliados 166 ovos dos quais 79 foram incubados artificialmente e 87 incubados naturalmente durante os meses de maio a outubro. A incubação artificial foi realizada em incubadoras automáticas específicas para emas, com capacidade para 20 ovos, utilizando a temperatura de 36,5ºC e umidade de 45%. A incubação natural foi realizada por sete machos dominantes, com temperatura ambiental média do período de 20,5º C e umidade relativa do ar média de 55%. Não houve interferência humana durante o período da incubação natural. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se o procedimento GLM do software SAS®. Houve diferença significativa entre os sistemas de incubação, frente ao sistema de manejo utilizado no criadouro, nas taxas de contaminação, eclodibilidade e mortalidade embrionária. Os filhotes nascidos nos dois sistemas receberam o mesmo tratamento até os 90 dias de vida. A taxa de sobrevivência do criatório foi de 1,29%. Houve uma correlação positiva altamente significativa entre peso ovo x peso nascimento (incubação artificial). Foram avaliadas as taxas de fertilidade, contaminação, mortalidade embrionária, eclodibilidade e sexo (geral, incubação artificial, incubação natural). Os problemas encontrados nos filhotes eclodidos na incubação artificial e na incubação natural analisados através dos exames de necropsia e histologia foram: alimentar (45,10%), manejo (26,47%), alterações no saco vitelino (12,74%), deformidades (5,88%), predação (4,90%) e outros (4,90%). O manejo adotado no criadouro influenciou significativamente na sobrevivência dos filhotes. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / I evaluated the reproductive rate of a conservation center for reproduction of great rheas (Rhea americana) from May 2006, to January 2007. There animals were 14 males and 21 females of reproductive age, over 2 years old. The objective of the study was to compare artificial incubation to natural incubation, and to verify the most important causes of mortality until 90 days of age. A total of 166 eggs were evaluated, 79 of which were artificial incubated and 87 naturally incubated from May to October 2006. The artificial incubation was conducted using an automatic incubator specific for great rheas, which accommodated up to 20 eggs, at 36.5°C and 45% humidity. Seven dominant males, at an average of 20.5°C ambient temperature and 63% humidity, performed the natural incubation. The data were analyzed using the GLM procedure with software SAS procedure. There was a significant difference between the incubation systems, according to the management procedures in the center concerning contamination rate, embryo development and mortality. The Nestlings from both systems received the same treatment until 90 days of life. Survival rate was 1.29%. There was a significant correlation between eggs weight x born weight (artificial incubation). Other evaluations included fertility rate, the contamination rate, the embryo mortality rate, the development rate and sex ratio (general, artificial incubation, natural incubation). The nestling problems evaluated in both types of incubation (artificial and natural) through necropsy and histology exams were: food (45.10%), management (26.47%), vitelin sac alteration (12.74%), deformities (5.88%), predation (4.90%) and others (4.90%). The adopted management at the center had a significant influence on nestling survival.
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Estudos de tétano em terapia intensiva : modificação da mortalidade em duas décadas e análise neuro-humoral e cardiovascular de pacientes com tétano grave

Brauner, Janete Salles January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Escore MELD como preditor de sobrevida em pacientes candidatos ou submetidos a transplante hepático

Brandao, Ajacio Bandeira de Mello January 2007 (has links)
Introdução: O modelo MELD (Model for End-stage Liver Disease) é um preditor acurado de mortalidade em pacientes em lista de espera para transplante hepático. Além dele há outros escores: o Child-Turcotte-Pugh (CTP), amplamente avaliado, e o EMERALD, um escore novo e ainda não completamente validado. A implementação do MELD na alocação de fígados para transplante no Brasil baseou-se em estudos realizados em países desenvolvidos, pois não há dados brasileiros descrevendo o desempenho do MELD para predizer a sobrevida póstransplante hepático. Objetivos: Avaliar o desempenho do escore MELD em predizer mortalidade três e seis meses após inclusão em lista de espera para o primeiro transplante de fígado, em uma coorte de pacientes com doenças hepáticas crônicas, e comparar sua performance com a dos escores CTP e EMERALD. Determinar a acurácia do MELD pré-transplante para predizer a sobrevida pós-transplante hepático e identificar características associadas com a sobrevida de pacientes. Introdução: O modelo MELD (Model for End-stage Liver Disease) é um preditor acurado de mortalidade em pacientes em lista de espera para transplante hepático. Além dele há outros escores: o Child-Turcotte-Pugh (CTP), amplamente avaliado, e o EMERALD, um escore novo e ainda não completamente validado. A implementação do MELD na alocação de fígados para transplante no Brasil baseou-se em estudos realizados em países desenvolvidos, pois não há dados brasileiros descrevendo o desempenho do MELD para predizer a sobrevida póstransplante hepático. Objetivos: Avaliar o desempenho do escore MELD em predizer mortalidade três e seis meses após inclusão em lista de espera para o primeiro transplante de fígado, em uma coorte de pacientes com doenças hepáticas crônicas, e comparar sua performance com a dos escores CTP e EMERALD. Determinar a acurácia do MELD pré-transplante para predizer a sobrevida pós-transplante hepático e identificar características associadas com a sobrevida de pacientes.Resultados: Os resultados do primeiro estudo de coorte referem-se a 271 pacientes em lista de transplante hepático. Na inclusão em lista, a média dos escores MELD e EMERALD foi 14,8 e 26,6, respectivamente. Aproximadamente61% dos pacientes foram classificados como CTP B. Durante o acompanhamento aos três e seis meses após a inclusão em lista, as porcentagens de pacientes que faleceram, foram transplantados ou permaneceram em lista foram 11,8%, 9,2% e 79,0% e 19,2%, 17,7% e 63,1%, respectivamente. A mortalidade em três meses foi igualmente prevista pelos escores MELD, EMERALD e CTP (estatística-c 0,79, 0,74 e 0,70, respectivamente). Para a mortalidade em seis meses, as curvas ROC e a área sob a curva foram similares. O segundo estudo incluiu 436 pacientes submetidos a transplante hepático que foram acompanhados por aproximadamente 14 anos ou até o óbito. Na coorte pós-transplante hepático a maioria dos receptores e doadores eram homens, com média de idade de 51,6 e 38,5 anos, respectivamente. Os valores da estatística-c para mortalidade em três meses foram 0,60 e 0,61 para o MELD e o CTP, respectivamente. O método KM mostrou que a sobrevida em três, seis e 12 meses foi menor em pacientes com MELD O 21 ou CTP C. Análise multivariada revelou que idade do receptor O 65 anos, MELD O 21, CTP categoria C, bilirrubina O 7 mg/dL, creatinina O 1,5 mg/dL, carcinoma hepatocelular e doador com cor da pele não-branca foram preditores de mortalidade. Conclusões: Mortalidade três e seis meses após inclusão em lista de espera para transplante foi predita pelos escores MELD, CTP e EMERALD. Contudo, o escore MELD apresenta vantagens pela menor variabilidade na determinação de seus componentes, comparativamente ao CTP, e o escore EMERALD necessita de avaliação adicional. Em relação à sobrevida pós-transplante, doença hepática grave prétransplante, pacientes com idade O 65 anos, portadores de carcinoma hepatocelular e doador com cor da pele não-branca associaram-se com pior prognóstico. / Introduction: The Model for End-stage Liver Disease (MELD) is an accurate predictor of mortality in patients on the waiting list for liver transplantation. Other scores are also available: the Child Turcotte Pugh (CTP), a widely evaluated score, and the EMERALD, a new score not yet fully validated. The MELD is used to allocate livers for transplants in Brazil following studies conducted in developed countries because no Brazilian data are available to describe the performance of MELD in predicting survival after liver transplantation. Objectives: To evaluate the performance of the MELD score to predict mortality three and six months after inclusion in the waiting list for a first liver transplant in a cohort of patients with end-stage liver disease, and to compare its performance with the performances of the CTP and EMERALD scores. To determine the accuracy of pre-transplant MELD scores to predict survival after liver transplant and to identify characteristics associated with patient survival. Method: In this cohort study, patients on the waiting list were followed up for a mean 20 months, and the predictive performance of scores of severity of underlying liver disease was evaluated: MELD, CPT and EMERALD. ROC curves and c-statistics were used to establish score accuracy to predict mortality after inclusion in the transplant waiting list. The second cohort consisted only of patients that underwent liver transplant, and the study analyzed the patient characteristics associated with long-term survival. The Kaplan-Meier (KM) method was used to analyze survival along time according to MELD and CTP scores. The Cox proportional hazards regression model was used to estimate risk of death while on the waiting list and to evaluate the association between risk factors for mortality after liver transplant. Results: The first cohort consisted of 271 patients on the liver transplant waiting list. At the time of inclusion in the list, mean MELD and EMERALD scores were 14.8 and 26.6. About 61% of the patients were classified as CTP B. During follow-up after inclusion in the list, the percentages of patients that died, underwent transplant, or remained on the list were 11.8%, 9.2% and 79.0% at three months and 19.2%, 17.7% and 63.1% at six months. Mortality at threemonths was equally predicted by MELD, EMERALD and CTP scores (c-statistics: 0.79, 0.74 and 0.70). For mortality at six months, ROC curves and areas under the curve were similar. The second cohort study evaluated 436 patients that underwent liver transplant and were followed up for about 14 years or until death. In this cohort, most recipients and donors were men, and their mean age was 51.6 and 38.5 years. C-statistics for mortality at three months was 0.60 and 0.61 for MELD and CTP. The KM method showed that survival at three, six and 12 months was lower in patients with MELD O 21 or CTP C. Multivariate analysis showed that recipient age O 65 years, MELD O 21, CTP C, bilirubin O 7 mg/dL, creatinine O 1.5 mg/dL, hepatocellular carcinoma and non-white donor were predictors of mortality. Conclusions: Mortality at three and six months after inclusion in the transplant waiting list was predicted by the MELD, EMERALD and CTP scores. However, the MELD score had a lower variability in the determination of its components than CTP, and the EMERALD score should be further evaluated. The analysis of survival after transplant showed that severity of underlying liver disease, patient age O 65 years, hepatocellular carcinoma, and non-white donor were factors associated with a poor prognosis.
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Mortalidade em uma unidade de terapia intensiva durante um surto de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenêmicos

Prates, Cassiana Gil January 2010 (has links)
Nas últimas três décadas, o A. baumannii passou de um germe de patogenicidade questionável para um importante agente causador de infecções no mundo, principalmente por sua capacidade de se tornar resistente aos antimicrobianos. Surtos de A. baumannii resistente aos carbapenêmicos (ABRC) têm sido descritos em vários países. O objetivo deste estudo foi avaliar a mortalidade, em 30 dias, de pacientes colonizados e/ou infectados por ABRC, bem como os fatores preditores desse desfecho. Uma coorte história foi conduzida durante o período de março de 2006 a dezembro de 2008, e os pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital terciário de Porto Alegre com cultura positiva para ABRC foram incluídos. Os potenciais preditores de mortalidade foram avaliados. Foram incluídos 66 pacientes, e a taxa de mortalidade em 30 dias foi de 47%. Na análise de regressão multivariada, a presença de choque séptico e o escore de gravidade APACHE II no momento da identificação do ABRC foram os fatores de risco estatisticamente significativos associados à mortalidade. Terapia antimicrobiana apropriada foi um fator protetor, embora sem significância estatística, fato que pode ser em razão do uso de doses subótimas de polimixina B. O mecanismo de resistência identificado nas amostras testadas foi a produção de OXA-23, e foram identificados quatro clones envolvidos no surto. Apesar de não atingir significância estatística no modelo de análise multivariada, pacientes que receberam terapia adequada para infecções por ABRC apresentaram forte tendência a menor mortalidade em 30 dias. Terapêutica adequada pode ser a única variável modificável capaz de influir beneficamente no desfecho clínico de pacientes com infecções por ABRC.
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Dilatação e disfunção ventricular na sepse grave e no choque séptico : relação com disfunção endotelial e mortalidade

Furian, Thiago Quedi January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Mortalidade por câncer de cérvice uterina no Rio Grande do Sul, perído de 1979 a 1998

Kalakun, Luciane January 2002 (has links)
Resumo não disponível.

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