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Avaliação do equilíbrio em mulheres com e sem fibromialgia e sua relação com dor, flexibilidade e qualidade de vida / Evaluation of balance in women with and without fibromyalgia and their relationship with life quality, flexibility and painAdriana de Sousa do Espirito Santo 28 April 2009 (has links)
As quedas atualmente constituem um importante problema de saúde pública, por gerar intercorrências á saúde do indivíduo e até levar a internações hospitalares e ao óbito. Quedas apresentam fatores causadores múltiplos, incluindo elementos ambientais extrínsecos e fatores intrínsecos como aspectos fisiológicos, musculoesqueléticos e psicossociais. O estudo sobre quedas tem privilegiado os idosos e pessoas portadoras de dor musculoesquelética, sendo que muitos idosos também têm queixa de dor. A fibromialgia é uma síndrome dolorosa de etiopatogenia desconhecida que acomete preferencialmente mulheres, sendo caracterizada por dores musculoesqueléticas difusas, locais dolorosos específicos à palpação associados freqüentemente a distúrbio do sono, fadiga, cefaléia crônica e distúrbios psíquicos, como depressão. Assim sendo as pessoas portadoras dessa síndrome apresentam fatores intrínsecos (dor, depressão, fadiga) que podem estar associados às quedas e o objetivo desse estudo foi verificar o risco de quedas nesta população sua relação com intensidade da dor, flexibilidade e qualidade de vida. Participaram do estudo 48 mulheres entre 40-59 anos, sendo 22 com fibromialgia (GF) encaminhadas do Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas e 26 assintomáticas que constituíram o grupo controle (GC). Para avaliar o equilíbrio foi utilizada a Berg Balance Scale (escala Berg), Activities-specific Balance Confidence scale (escala ABC) e teste de tempo de reação. A avaliação da flexibilidade foi utilizando o teste de 3o dedo ao solo. Para caracterizar os sujeitos fibromiálgicos foram realizados: Questionário do Impacto da Fibromialgia (QIF) e Escala Visual Analógica (EVA). Para a análise dos dados foi utilizada Análise Descritiva e Análise Inferencial (teste t student, teste de Mann-Whitney U e correlação simples e de Spearman com nível de significância a = 0,05). Os resultados dos testes de equilíbrio (escala Berg e ABC) mostraram diferença estatisticamente significativa entre os grupos. A média de dor no GF foi 5,4cm(2,6) e o grupo controle não apresentava dor no dia da avaliação. Houve correlação negativa entre dor e escala de Berg e ABC e não houve correlação entre dor, flexibilidade e qualidade de vida. Correlação entre as escalas: Berg X ABC nos grupos só foi observada no GF. Concluímos que mulheres com fibromialgia apresentam alteração do equilíbrio e que isto pode estar correlacionado com a dor que essas mulheres apresentam constantemente. E o desempenho nos testes está correlacionado, ou seja, quanto mais confiança o indivíduo expressava mais alto foi seu escore na escala de Berg (sem risco de queda). / Abstract: Background Fibromyalgia is a rheumatic syndrome with unknown etiopathogeneis more prevalent in woman. This disorder is characterized by chronic widespread pain, painful tender points that frequently associated to fatigue, sleep problems, chronic headache and physic disturbs, such as depression and anxious. Some of these symptoms, such as depression, pain and fatigue, recognized, as intrinsic factors can be associated to fall experimented by the person. So studies about falls are focusing on elderly people and people with muscle pain. The objective of this study is doing the assessment of the balance in person with fibromyalgia and its relationship with the intensity of the pain, flexibility and life quality. The study interviewed 48 women, from 40th to 59th years old, which 22 women have fibromyalgia (GF) and 26 women asymptomatic that represent the control group (GC). To evaluate the balance, the flexibility and fibromyalgia subjects, the tools used were, respectively: the Berg scale, Activities-specific Balance Confidence scale (scale ABC); Analogical Visual Scale; and The Fibromyalgia Impact Survey (QIF). The data were analysed using Descriptive and Inferential Analysis (Student t test, Mann-Whitney U and Spearman correlation simple, with significance level a = 0.05). Results: balance test and fear of fall are shown significant difference between the groups (p<0,05). The intensity pain average in the GF group was 5,4 (2,6) and zero in the GC group; and the flexibility decreased in the GF group (p=0,01). There was a negative correlation between pain and Berg scale (rs = -0,48 e p=0,02) and ABC scale (rs = -0,56 and p=0,006) and there was no correlation between pain, flexibility and quality of life. The correlation between the scales: Berg X ABC in both groups was only observed in the GF (rs= 0,55 e p=0,007). This study showed that women with fibromyalgia have pain intensively, higher risk of falls, lower confidence for doing daily activities, lower quality of life and less flexibility.
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Protocolo clínico para avaliação de ajustes posturais antecipatórios: desenvolvimento e validação / Clinical protocol for assessment of anticipatory postural adjustments: development and validationSuguimoto, Carolina Miyuki 29 March 2010 (has links)
Introdução: A avaliação do controle motor é prática frequente na rotina fisioterapêutica, onde o fisioterapeuta avalia os ajustes posturais antecipatórios (APAs) e compensatórios. Os APAs, assunto deste trabalho, precedem perturbações posturais planejadas e as minimiza através de correções com a finalidade de manutenção da estabilidade. Está bem documentada na literatura a relação entre os APAs e desordens musculoesqueléticas. Entretanto o fisioterapeuta não dispõe de instrumentos adequados que sejam de fácil manuseio e de baixo custo até o presente momento; usualmente esta avaliação é feita através de estimativa visual. Essa estimativa, no entanto, é uma medida subjetiva; sua confiabilidade é questionada, pois apresenta baixos índices de concordância intra- e inter-examinadores. Objetivos: i) Desenvolver um protocolo de avaliação clínica para APA; ii) Validar este protocolo através da análise de concordância intra e inter-examinadores; iii) Determinar índice de confiabilidade através da comparação das respostas dos examinadores com dados cinemáticos provenientes do software Ariel Posture Analysis System (APAS) como padrão ouro, e; iv) Determinar uma pontuação para o protocolo proposto com base em dados cinemáticos. Metodologia: Marcadores esféricos foram posicionados em 9 proeminências ósseas do lado direito de 19 sujeitos jovens, do sexo feminino, saudáveis e sem algias (aqui denominado Grupo Avaliado). Os sujeitos foram filmados, sendo requisitados a inclinar o corpo anterior e posteriormente utilizando somente o tornozelo. As imagens foram coletadas usando-se uma câmera do lado direito do sujeito para captação de movimento no plano sagital. Dos vídeos foram feitas fotografias de 3 momentos distintos: 1) postura inicial, 2) máxima inclinação anterior e 3) máxima inclinação posterior. Esses 3 momentos foram avaliados por 3 grupos de 3 examinadores cada para determinação de concordância interexaminador. Os Grupos Examinadores: GE1) grupo de fisioterapeutas sem especialização em postura e sem protocolo; GE2) grupo de fisioterapeutas com especialização em postura e sem protocolo; e GE3) grupo de fisioterapeutas sem especialização em postura com protocolo. A avaliação foi repetida após 15 dias para análise da concordância intra-examinador. Os vídeos foram analisados em modo 2 dimensões (2D) utilizando-se o software APAS para validar o protocolo com dados cinemáticos. Após coleta de dados foi determinada uma pontuação para o protocolo proposto para viabilizar seu uso. Resultados: Valores Kappa por segmento (tornozelo, joelho, pelve 1 em antepulsão / retropulsão e pelve 2 em anteversão / retroversão e tronco superior) para concordância intra-examinador (p<0.001): GE1 = pobre - moderada; GE2 = moderada substancial, e GE3 = quase perfeita. Concordância Inter-examinadores (p<0.001): GE1 = fraca - moderada; GE2 = moderada substancial, e GE3 = quase perfeita. Valores percentuais para concordância com análise cinemática para GE1, GE2 e GE3 foram respectivamente (p<0.001): 28%; 67,3% e 91,2% para tornozelo; 29,2%; 37,4% e 69,6% para joelho; 18,1%; 46,8% e 82,5% para pelve 1; 36,8%; 86,0% e 88,9% para pelve 2; e, 22,8%; 44,4% e 91,2% para tronco superior. Conclusão: O protocolo proposto para avaliação do APA apresentou concordância perfeita e quase perfeita para concordância intra- e inter-examinadores e alto índice de confiabilidade ao ser comparado com um padrão ouro de análise cinemática / Evaluating motor control is a recurrent practice in physiotherapeutic routine, in which physiotherapist analyzes anticipatory postural adjustments (APAs) and compensatory postural adjustments (CPAs). APAs, subject of interest, precede planned postural perturbation and minimized them through corrections to maintaining the stability. It is known the relationship between postural adjustment and musculoskeletal disorders. However, proper tools to assess postural adjustments easy handling and low cost are not available yet; up to this moment evaluation is done by direct observation. A comprehensive examination is limited with high examiners variability. Functional diagnoses and the baseline for further follow-up are not well established. Objectives: 1. Develop a protocol to evaluate APAs. 2. Validate this protocol through intra- and inter-rater agreement analysis; 3. Determine agreement between data from raters with kinematic data from software Ariel Posture Analysis System (gold standard), and; 4. Determine a score for the proposed protocol based in kinematic data. Methods: spherical reflective markers were placed in nine landmarks on the right side of 19 able-bodied participants (Group Assessed) who were bending forward and backward over the ankle (APAs). Images were collected using a camera on the right side of the participant to capture movements in sagital plane. From the video, 3 frames were selected: 1) initial posture, 2) maximum anterior bending, and 3) maximum posterior bending. These frames were evaluated by three groups with three physiotherapist each (Group Examiner), for inter-rater agreement analysis: GE1) no posture specialization and no protocol; GE2) posture specialization and no protocol; and GE3) no posture specialization and protocol. Evaluation was repeated after 15 days to verify intra-rater agreement. The videos were analyzed in 2 dimensions (2D) mode using the software Ariel Posture Analysis System to validate the protocol with kinematic data. After the data collection, a score was determined for the proposed protocol to enable its use. Results: Kappa values by segments (ankle, knee, pelvis in antepulsion / retropulsion, pelvis in anteversion / retroversion and trunk) for intra-rater agreement (p<0.001): GE1 = poor - moderate; GE2 = moderate - substantial and GE3 = almost perfect. Inter-rater agreement (p<0.001): GE1 = fair - moderate; GE2 = moderate substantial, and GE3 = almost perfect. Percentage Values for agreement to kinematic analysis (p<0.001): Ankle: GE1 = 28%; GE2 = 67,3%; GE3 = 91,2%. Knee: GE1 = 29,2%; GE2 = 37,4%; GE3 = 69,6%. Pelvis1: GE1 = 18,1%; GE2 = 46,8%; GE3 = 82,5%. Pelvis2: GE1 = 36,8%; GE2 = 86,0%; GE3 = 88,9%. Trunk: GE1 = 22,8%; GE2 = 44,4%; GE3 = 91,2%. Conclusion: Protocol revealed high agreement intra and inter-rater and high correlation with kinematic data from software APAS when compared using the protocol
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Protocolo clínico para avaliação de ajustes posturais antecipatórios: desenvolvimento e validação / Clinical protocol for assessment of anticipatory postural adjustments: development and validationCarolina Miyuki Suguimoto 29 March 2010 (has links)
Introdução: A avaliação do controle motor é prática frequente na rotina fisioterapêutica, onde o fisioterapeuta avalia os ajustes posturais antecipatórios (APAs) e compensatórios. Os APAs, assunto deste trabalho, precedem perturbações posturais planejadas e as minimiza através de correções com a finalidade de manutenção da estabilidade. Está bem documentada na literatura a relação entre os APAs e desordens musculoesqueléticas. Entretanto o fisioterapeuta não dispõe de instrumentos adequados que sejam de fácil manuseio e de baixo custo até o presente momento; usualmente esta avaliação é feita através de estimativa visual. Essa estimativa, no entanto, é uma medida subjetiva; sua confiabilidade é questionada, pois apresenta baixos índices de concordância intra- e inter-examinadores. Objetivos: i) Desenvolver um protocolo de avaliação clínica para APA; ii) Validar este protocolo através da análise de concordância intra e inter-examinadores; iii) Determinar índice de confiabilidade através da comparação das respostas dos examinadores com dados cinemáticos provenientes do software Ariel Posture Analysis System (APAS) como padrão ouro, e; iv) Determinar uma pontuação para o protocolo proposto com base em dados cinemáticos. Metodologia: Marcadores esféricos foram posicionados em 9 proeminências ósseas do lado direito de 19 sujeitos jovens, do sexo feminino, saudáveis e sem algias (aqui denominado Grupo Avaliado). Os sujeitos foram filmados, sendo requisitados a inclinar o corpo anterior e posteriormente utilizando somente o tornozelo. As imagens foram coletadas usando-se uma câmera do lado direito do sujeito para captação de movimento no plano sagital. Dos vídeos foram feitas fotografias de 3 momentos distintos: 1) postura inicial, 2) máxima inclinação anterior e 3) máxima inclinação posterior. Esses 3 momentos foram avaliados por 3 grupos de 3 examinadores cada para determinação de concordância interexaminador. Os Grupos Examinadores: GE1) grupo de fisioterapeutas sem especialização em postura e sem protocolo; GE2) grupo de fisioterapeutas com especialização em postura e sem protocolo; e GE3) grupo de fisioterapeutas sem especialização em postura com protocolo. A avaliação foi repetida após 15 dias para análise da concordância intra-examinador. Os vídeos foram analisados em modo 2 dimensões (2D) utilizando-se o software APAS para validar o protocolo com dados cinemáticos. Após coleta de dados foi determinada uma pontuação para o protocolo proposto para viabilizar seu uso. Resultados: Valores Kappa por segmento (tornozelo, joelho, pelve 1 em antepulsão / retropulsão e pelve 2 em anteversão / retroversão e tronco superior) para concordância intra-examinador (p<0.001): GE1 = pobre - moderada; GE2 = moderada substancial, e GE3 = quase perfeita. Concordância Inter-examinadores (p<0.001): GE1 = fraca - moderada; GE2 = moderada substancial, e GE3 = quase perfeita. Valores percentuais para concordância com análise cinemática para GE1, GE2 e GE3 foram respectivamente (p<0.001): 28%; 67,3% e 91,2% para tornozelo; 29,2%; 37,4% e 69,6% para joelho; 18,1%; 46,8% e 82,5% para pelve 1; 36,8%; 86,0% e 88,9% para pelve 2; e, 22,8%; 44,4% e 91,2% para tronco superior. Conclusão: O protocolo proposto para avaliação do APA apresentou concordância perfeita e quase perfeita para concordância intra- e inter-examinadores e alto índice de confiabilidade ao ser comparado com um padrão ouro de análise cinemática / Evaluating motor control is a recurrent practice in physiotherapeutic routine, in which physiotherapist analyzes anticipatory postural adjustments (APAs) and compensatory postural adjustments (CPAs). APAs, subject of interest, precede planned postural perturbation and minimized them through corrections to maintaining the stability. It is known the relationship between postural adjustment and musculoskeletal disorders. However, proper tools to assess postural adjustments easy handling and low cost are not available yet; up to this moment evaluation is done by direct observation. A comprehensive examination is limited with high examiners variability. Functional diagnoses and the baseline for further follow-up are not well established. Objectives: 1. Develop a protocol to evaluate APAs. 2. Validate this protocol through intra- and inter-rater agreement analysis; 3. Determine agreement between data from raters with kinematic data from software Ariel Posture Analysis System (gold standard), and; 4. Determine a score for the proposed protocol based in kinematic data. Methods: spherical reflective markers were placed in nine landmarks on the right side of 19 able-bodied participants (Group Assessed) who were bending forward and backward over the ankle (APAs). Images were collected using a camera on the right side of the participant to capture movements in sagital plane. From the video, 3 frames were selected: 1) initial posture, 2) maximum anterior bending, and 3) maximum posterior bending. These frames were evaluated by three groups with three physiotherapist each (Group Examiner), for inter-rater agreement analysis: GE1) no posture specialization and no protocol; GE2) posture specialization and no protocol; and GE3) no posture specialization and protocol. Evaluation was repeated after 15 days to verify intra-rater agreement. The videos were analyzed in 2 dimensions (2D) mode using the software Ariel Posture Analysis System to validate the protocol with kinematic data. After the data collection, a score was determined for the proposed protocol to enable its use. Results: Kappa values by segments (ankle, knee, pelvis in antepulsion / retropulsion, pelvis in anteversion / retroversion and trunk) for intra-rater agreement (p<0.001): GE1 = poor - moderate; GE2 = moderate - substantial and GE3 = almost perfect. Inter-rater agreement (p<0.001): GE1 = fair - moderate; GE2 = moderate substantial, and GE3 = almost perfect. Percentage Values for agreement to kinematic analysis (p<0.001): Ankle: GE1 = 28%; GE2 = 67,3%; GE3 = 91,2%. Knee: GE1 = 29,2%; GE2 = 37,4%; GE3 = 69,6%. Pelvis1: GE1 = 18,1%; GE2 = 46,8%; GE3 = 82,5%. Pelvis2: GE1 = 36,8%; GE2 = 86,0%; GE3 = 88,9%. Trunk: GE1 = 22,8%; GE2 = 44,4%; GE3 = 91,2%. Conclusion: Protocol revealed high agreement intra and inter-rater and high correlation with kinematic data from software APAS when compared using the protocol
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Correlação entre equilíbrio e capacidade funcional na doença de Alzheimer / Correlation between balance and functional capacity in the Alzheimer\'s diseaseEliane Mayumi Kato 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: a Doença de Alzheimer (DA) cursa com declínio cognitivo e funcional, e alterações comportamentais, porém poucos estudos relatam a correlação existente entre o declínio motor, considerando o equilíbrio especificamente, e a implicação na capacidade funcional e na ocorrência de quedas nesta população. OBJETIVOS: como objetivo principal, verificar a correlação entre o equilíbrio e a capacidade funcional, e secundariamente, verificar a correlação destas variáveis com a ocorrência de quedas. MÉTODOS: trata-se de um estudo transversal em que 40 idosos sem comprometimento cognitivo e 48 idosos com DA (25 em fase leve e 23 em fase moderada), com idade superior a 65 anos, de ambos os sexos, foram avaliados pela escala Berg Balance Scale (BBS) quanto ao equilíbrio, pela escala Disability Assessment for Dementia (DAD) quanto à capacidade funcional, e questionados quanto à ocorrência de quedas no último ano. Outros fatores que pudessem interferir no equilíbrio e na capacidade de realizar atividades funcionais foram controlados, como presença de déficit visual, de depressão e utilização de medicamentos associados a quedas. RESULTADOS: foi observada diferença no desempenho do equilíbrio dos idosos com DA mais acentuada na fase moderada da doença (p = 0,001), assim como um declínio da capacidade funcional, progressivo e proporcional à fase da doença. Quanto às quedas, os idosos com DA tenderam a cair mais que os controles, não havendo, porém, diferença estatisticamente significante entre eles (controles: 45%, DA: 50%). Não foi observada diferença no desempenho do equilíbrio e da capacidade funcional comparando-se os indivíduos que caíram (\"caidores\") e não caíram (\"não-caidores\") em função do estágio da doença. Considerando a amostra dos controles, foi encontrada correlação moderada (-0,640, p < 0,001) entre número de quedas e pontuação na DAD, e fraca (-0,383, p = 0,015) entre o número de quedas e equilíbrio. No grupo CDR 1 a correlação obtida ocorreu apenas entre o DAD realização efetiva e o equilíbrio (-0,474, p = 0,017), e no grupo CDR 2 foi encontrada uma correlação moderada entre a ocorrência de quedas e o equilíbrio (-0,613, p = 0,045). CONCLUSÃO: Os dados deste estudo sugerem que há um declínio do equilíbrio associado à Doença de Alzheimer, que é proporcional à evolução clínica da doença, sendo um dos fatores, mas não o mais importante, associados à ocorrência de quedas nesta população. O declínio da capacidade funcional está associado à evolução da doença, porém não associado a maior ocorrência de quedas. Por fim, o déficit de equilíbrio isoladamente não foi suficiente para determinar o declínio funcional nos idosos com DA. / INTRODUCTION: Alzheimer\'s Disease (AD) causes cognitive and functional decline and behavioral alterations. Few studies however, show the correlation between motor function loss, more specifically balance, and its effects in the functional ability and the occurrence of falls in this population. OBJECTIVES: to identify the correlation between balance and functional ability and to verify the correlation between these two variables with the occurrence of falls. METHODS: a transversal study of 40 subjects without cognitive impairment (control group) and 48 AD patients (25 in the mild stage and 23 in the moderate stage) with more than 65 years, of both sexes. Subjects were evaluated with the Berg Balance Scale (BBS) and the Disability Assessment for Dementia (DAD) scale for functional ability. Subjects also answered a questionnaire about fall occurrence in the last one-year period. Other factors that may have influenced balance and functional ability and may be associated with falls such as visual impairment, depression and the use of medication were taken into account. RESULTS: Subjects with moderate AD showed a significant difference in balance (p = 0.001) as well as low functional ability, which is progressive and proportional to the stage of the disease. In relation to falls, AD subjects had a greater tendency to fall than the control group, however this difference was not statistically significant (control group 45%, AD group 50%). There was no difference in the balance and functional ability when comparing \'fallers\' with \'non-fallers\'. Considering the control group, there was a moderate correlation (-0.640, p < 0,001) between number of falls and the DAD score, and mild correlation between falls and balance (-0.383, p = 0.015). In the CDR 1 group, it was found correlation only between DAD (effective performance item) and balance (-0.474, p = 0.017) and in the CDR 2 group, it was observed a moderate correlation between falls and balance (-0.613, p = 0.045). CONCLUSION: our findings suggest that there is a decline of balance related to AD that is proportional to the clinical progression of the disease and it is a factor, albeit not the most relevant factor associated to the occurrence of falls in the AD population. The loss of functional ability is associated with the disease\'s progress but not to a higher occurrence of falls. Finally the deficit of balance, itself, was not enough to determine a functional decline in subjects with AD.
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Avaliação do equilíbrio em pacientes hemiparéticos após acidente vascular encefálico / Balance evaluation in hemiparetic stroke patientsOliveira, Clarissa Barros de 02 December 2008 (has links)
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) freqüentemente ocasiona alterações de equilíbrio, decorrentes de lesões no sistema nervoso central que afetam os aspectos motores, sensoriais e de integração do controle do movimento. Os objetivos deste estudo foram descrever as alterações de equilíbrio em indivíduos hemiparéticos que haviam sofrido AVEs isquêmicos nos 12 meses anteriores (grupo de estudo - GE), em comparação a um grupo de indivíduos saudáveis (grupo controle, GC), e correlacionar medidas observacionais (Escala de Equilíbrio de Berg: EEB; e Sub-Escala de Equilíbrio do teste de Fugl-Meyer: SEE-FM) e laboratoriais (resultados da Posturografia Dinâmica computadorizada - PDC) no GE. Na PDC, foram realizados o teste de organização sensorial e o teste de controle motor. Foram avaliados 21 pacientes que apresentavam alto nível de desempenho funcional (avaliado pelo Índice de Barthel e pela Categoria de Deambulação Funcional, CDF), e comprometimento neurológico leve (avaliado pela escala de AVE do National Institutes of Health, NIHSS) e sensório-motor dos membros inferiores (avaliado pela sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer). O desempenho do GE foi inferior ao do GC em todas as avaliações de equilíbrio. Os resultados da PDC indicaram pior integração das informações visual e vestibular no GE, comparado ao GC. Adicionalmente, os indivíduos do GE apresentaram maior assimetria na distribuição de peso e na força empregada pelos membros inferiores para se recuperarem de desequilíbrios impostos pelo teste. A PDC foi o único instrumento cujos resultados foram associados a comprometimento da dorsiflexão ativa e da propriocepção na articulação do tornozelo. Houve correlação estatisticamente significativa entre o Índice de Barthel e as escalas de equilíbrio, mas não com a PDC. As pontuações na CDF e na sub-escala motora de membros inferiores de Fugl-Meyer se correlacionaram significativamente com todas as medidas de avaliação de equilíbrio. As pontuações na NIHSS não se correlacionaram significativamente com as medidas observacionais nem com os resultados da PDC. Os três instrumentos de avaliação do equilíbrio apresentaram correlação entre si, e com o antecedente de quedas. As informações obtidas através da PDC contribuíram para melhor caracterização das anormalidades de equilíbrio em doentes hemiparéticos após o AVE. / Abnormal balance after stroke can be a consequence of changes in motor, sensory and integrative aspects of motor control. The aims of this study were to describe balance impairments in hemiparetic patients with ischemic strokes in the last 12 months compared to healthy subjects, and to correlate observational scores (Berg Balance Scale and balance subscale of the Fugl-Meyer assessment scale) and laboratory measurements (results of the Computerized Dynamic Posturography CDP) in the stroke group. The Sensory Organization Test and the Motor Control Test were performed in PDC. Twenty-one patients were evaluated. They had high functional levels (evaluated with the Barthel Index and with the Functional Ambulatory Category, FAC), mild neurological deficits (evaluated with the National Institutes of Health Stroke Scale, NIHSS) and mild sensory and motor impairment in the lower limbs (evaluated with the motor subscale of the Fugl-Meyer assessment scale). Patients had lower scores than healthy volunteers in all balance evaluations. CDP results showed worse visual and vestibular integration in the stroke group compared to healthy subjects. Weight and strength asymmetries in the lower limbs were greater in the stroke group. Only CDP results were significantly correlated with ankle dorsiflexion and proprioception. The Barthel Index correlated significantly with balance scales but not with PDC results. FAC and the motor subscale of the Fugl-Meyer assessment scale correlated significantly with all types of balance assessment. NIHSS scores did not correlate with observational scores or CDP results. The three instruments of balance evaluation were significantly correlated with each other and with history of falls after stroke. Information provided by CDP contributed to better characterize balance abnormalities in hemiparetic stroke patients.
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Efeito de um programa progressivo de exercícios de reabilitação funcional e de orientação de auto cuidado sobre a dor, mobilidade e equilíbrio em portadores de artrite reumatóide / Effect of graded exercises and self-care guidance for functional rehabilitation program on pain, balance and mobility in patients with rheumatoid arthritisCarolina Mendes do Carmo 06 March 2009 (has links)
Introdução: Dor e deformidade nos pés são queixas comuns na Artrite Reumatóide (AR) promovendo alterações no equilíbrio e na mobilidade funcional. A informação somatossensorial dos pés e tornozelos para a regulação da postura e manutenção do equilíbrio tem sido discutida na literatura e apregoa-se que a integridade do pé e da sua informação sensorial são fundamentais para a estabilidade postural. Os programas propostos neste trabalho para estes pacientes integram atenção para a dor e para as deformidades enfocando a melhora da funcionalidade. Objetivos: (i) Verificar os efeitos de um programa progressivo de exercícios de reabilitação funcional e orientação de auto cuidado na dor, no equilíbrio e na mobilidade funcional em portadores de AR, personalizado segundo a necessidade e evolução do paciente, administrado individualmente; (ii) verificar os efeitos de um programa progressivo de exercícios de reabilitação funcional e orientação de auto cuidado na dor, no equilíbrio e na mobilidade funcional em portadores de AR, programa este pré-estabelecido, não personalizado, e administrado em grupo, e: (iii) comparar a eficiência dos dois programas em relação a um grupo controle. Métodos: 5 homens e 40 mulheres portadores de AR com dor e deformidade nos pés foram divididos em 3 grupos segundo ordem de encaminhamento para a fisioterapia: G1- grupo que recebeu o programa progressivo personalizado, G2- grupo controle, e G3- grupo que recebeu o programa progressivo préestabelecido . Todos os pacientes foram avaliados para dor (Escala Numérica de Dor - NRS), saúde dos pés (Questionário Condição de Saúde dos pés FHSQ-Br), equilíbrio (Escala de Berg Balance Berg e Teste de Alcance Funcional TAF) e mobilidade funcional (Teste de Timed Up & Go TUG) ao ingressar no estudo (A1) e após 30 dias (A2), ao completar o programa ou o período controle. O programa de exercícios do G1 foi administrado individualmente e sua progressão seguia o critério de necessidade e evolução do paciente. O programa de exercícios do G3 foi administrado em grupo e sua progressão foi pré-estabelecida em 4 etapas utilizando-se de 4 cartilhas de apoio. Os dois programas foram aplicados duas vezes por semana, durante um período de 30 dias, e eram constituídos de atenção para auto cuidado nos pés, treinamento de equilíbrio e de atividades funcionais. Resultados: Por ocasião do ingresso no estudo (A1) todos os pacientes eram semelhantes em todas as variáveis analisadas, com exceção do teste TUG, que apresentou diferença estatística entre G2 x G1 e G2 x G3 (p< 0,005). Quando analisados os grupos isoladamente, a comparação de A1 e A2 no programa progressivo personalizado - G1, apresentou melhora significativa na NRS (p= 0,002), Berg (p= 0,002), TAF (p= 0,008) e na mobilidade funcional - TUG (p= 0,001). Nos benefícios percebidos FHSQ-Br, apresentou melhora significante no domínio de dor (p=0,015), sapatos (p= 0,012), índice de saúde dos pés (p=0,039) e vigor (p=0,054). A comparação de A1 e A2 no grupo controle - G2, não foi observada diferença significativa em todas as variáveis estudadas. A comparação de A1 e A2 no programa progressivo pré-estabelecido - G3, apresentou melhora significativa no NRS (0,012), Berg (0,002), nos benefícios percebidos sob a dor nos pés (p= 0,013), função dos pés (p= 0,005), saúde geral dos pés (p= 0,001), índice de saúde geral dos pés (p= 0,004), atividade física (p= 0,014), capacidade social (p= 0,001) e índice de saúde (p= 0,015). Comparando-se os três grupos, o G1 apresenta melhora no teste TUG (p=0,001) quando comparado com G2 e G3, no NRS (0,001) quando comparado com G2, enquanto que o G3 apresenta melhora na saúde geral dos pés quando comparado com G1 (p=0,056) e G2 (p=0,037). Conclusão: O programa progressivo personalizado promoveu melhora da dor, do equilíbrio e da mobilidade funcional em portadores de AR além de 4 dos domínios do FHSQBR (dor nos pés, sapatos, índice de saúde dos pés e vigor). O programa progressivo pré-estabelecido promoveu a melhora da dor, do equilíbrio e dos benefícios percebidos em portadores de AR e em 8 domínios do FHSQ-BR (dor nos pés, função dos pés, saúde geral dos pés, índice de saúde geral dos pés, atividade física, capacidade social, índice de saúde). Comparando os programas, G1 apresentou melhora da mobilidade funcional e G3 apresentou melhora no benefício percebido em saúde geral dos pés. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a common systemic disease in which foot involvement has been largely claimed. A functional foot must reveal musculoskeletal integrity such as joint alignment and range of motion, mobility and muscular strength. It is essential for postural and balance control as well as effective propulsion during gait. Impairment of foot somatosensory information leads to postural instability, and produce a severe negative impact on mobility and functional capacity. Plantar sensitivity is also decreased in patients with RA, reinforcing that RA patients show deficits in balance and functional activities as a result of alterations on foot functioning. Objective: To verify comparatively the effects of graded exercise, personalized or pre-established, for functional rehabilitation programs on pain, balance and mobility in patients with rheumatoid arthritis (RA). Methods: 5 male and 40 female patients with RA, pain and foot deformity were sequentially allocated into three groups: G1- personalized program, G2- control group, and G3- pre-established program All patients were assessed in the beginning the study (A1) and after 30 days (A2), for pain (Numerical Rating Scale - NRS), perceived benefits (Foot Health Status Questionnaire - FHSQ-Br), balance (Berg Balance Scale - Berg, Functional Reach - FR) and functional mobility (Timed Up & Go - TUG). G1 and G3 underwent functional rehabilitation program for 30 days. The program comprised of graded exercises and self-care guidance for functional rehabilitation and were applied on two weekly sessions of 60 minutes each, during 4 weeks. Results: Analysis of A1 revealed no significant difference for all variables in the three groups, except for TUG test. Comparing G2 x G1 and G2 x G3 patients from control group, G2, needed shorter time to the completion of the test when compared to G1 and G3. Comparison from to A1 and A2 in G1, revealed significant improvement in NRS, Berg, FR, and in TUG. FHSQ-Br showed significant improvement in the domain of pain, shoes, foot health index, and vigour. Comparison of A1 and A2 in the G3, showed significant improvement in NRS, Berg, and in the domains of pain, function, general foot health, general foot health index, physical activity, social capability, and general health index for FHSQ-Br. Variation from A1 to A2 in G2 revealed no significant difference. Comparing the three groups, G1 showed improvement in TUG, compared to G2 and G3, in NRS compared with G2, whereas G3 revealed improvement in the observed benefit in general foot health compared to G1 and G2. Conclusion: Both programs revealed benefits for patients with RA. In the personalized graded exercises, utmost improvements were found mainly in the objective variables, pain, balance, and functional mobility, beyond 4 out of 10 FHSQ-Br domains whereas in the pre-established graded exercise, in the perceived benefit, 8 out of 10 FHSQ-Br domains beyond pain and balance. domains whereas in the pre-established graded exercise, in the perceived benefit, 8 out of 10 FHSQ-Br domains beyond pain and balance.
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Eficácia da fisioterapia sobre a postura e o equilíbrio em idosas com osteoporose: ensaio clínico randomizado / Effectiveness of physiotherapy on posture and balance in elderly women with osteoporosis: a randomized clinical trialBurke, Thomaz Nogueira 14 December 2009 (has links)
Introdução: A diminuição do controle postural e da força muscular em membros inferiores têm sido apontados como fatores de risco para quedas em idosos. Exercícios têm se mostrado efetivos na diminuição dos fatores de risco em idosos saudáveis, porém pouco se sabe sobre os efeitos de intervenções com exercícios na população idosa com osteoporose. Objetivo: Comparar a eficácia de dois programas de exercícios treino de equilíbrio com fortalecimento muscular e treino de equilíbrio com exercícios de alongamento muscular na melhora do controle postural de idosas com osteoporose. Casuística e métodos: Participaram do estudo 50 idosas com 65 anos ou mais, com diagnóstico de osteoporose, aleatorizadas em três grupos de intervenção: Grupo Fortalecimento (n=17), com treino de equilíbrio com fortalecimento muscular; Grupo Alongamento (n=17) com treino de equilíbrio com alongamento muscular; e Grupo Controle (n=16) que não fez atividade. Os grupos realizaram os treinos durante oito semanas, com sessões de aproximadamente 60 minutos de duração, duas vezes por semana. O controle postural foi avaliado pelos testes CTSIBm e LOS em uma plataforma de força Balance Master, o equilíbrio funcional pela escala de Berg, a força muscular pela dinamometria, o encurtamento de ísquiotibiais pela goniometria e a postura pelo software SAPO. Análise estatística: Foi utilizado o teste Kolmogorov- Smirnov para testar a normalidade dos dados e os testes ANOVA de dois fatores com posthoc de tukey e Wilcoxon Signed Rank Test para as comparações entre os tratamentos. Foi considerado um nível de significância de 5% (=0,05). Resultados: O Grupo Fortalecimento foi superior ao Controle nas variáveis equilíbrio funcional, força muscular em dorsiflexão de tornozelo e em flexão do joelho, velocidade de deslocamento e controle direcional (ambos no teste LOS), e velocidade de oscilação (teste CTSIBm). O Grupo Alongamento foi superior ao Controle nas variáveis equilíbrio funcional, encurtamento de ísquiotibiais, força muscular em flexão de joelho, velocidade de deslocamento, ponto final de excursão e excursão máxima (os três últimos no teste LOS) e anteriorização de cabeça. O Grupo fortalecimento foi superior ao Alongamento para a força muscular em extensão de joelho e controle direcional. O Grupo Controle não obteve ganhos em nenhuma das variáveis. Conclusão: Ambos os tratamentos são eficazes na melhora do controle postural comparados ao Controle, e o Grupo Fortalecimento mostrou-se superior ao Alongamento para a variável força muscular em extensão de joelho e controle direcional. / Introduction: The decrease in postural control and muscle strength in lower limbs have been identified as major risk factors for falls in older people. Exercises have proven effective in decreasing risk factors in healthy elderly, but little is known about the effects of interventions with exercise in the elderly with osteoporosis. Objective: To compare the efficacy of two exercise programs - the first consisting of balance training and muscle strength and the second consisting of balance training and muscle stretching exercises to improve postural control in elderly women with osteoporosis. Methods: Fifty elderly aged 65 or older, with a diagnosis of osteoporosis, were randomized into 3 groups: Strength Group (n = 17) performed balance training with muscle strengthening; Stretching Group (n = 17) performed balance training with stretching; and Control Group (n =16) did not do activity. The groups trained for 8 weeks, with sessions of about 60 minutes, twice a week. Postural control was evaluated by CTSIBm and LOS test in Balance Master force plate, the functional balance by Berg Balance Scale, muscle strength by dynamometry, the shortening of the hamstrings by goniometry and posture by SAPO software. Results: The Strength Group was superior to control in functional balance, dorsiflexion strength and knee flexion strength, COP velocity and directional control (both in test LOS), and oscillation velocity (CTSIBm test). Stretching Group was greater than control in functional balance, shortening of hamstrings, strength in knee flexion, COP velocity, endpoint excursion and maximum excursion (the last 3 in LOS test) and forward head. The Strength Group was better than Stretching Group in extension strength and directional control. Conclusion: The results suggest that both treatments are effective in improving postural control when compared to Control Group, and Strength Group was better than Stretching in knee extension strength and directional control.
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Estudo comparativo do equilíbrio postural entre sedentários e jogadores de futebol com e sem reconstrução do ligamento cruzado anterior / Comparative study of the postural balance between sedentary and soccer players with and without reconstruction of the anterior cruciate ligamentAlonso, Angelica Castilho 15 March 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar o equilíbrio postural entre sedentários e jogadores recreacionais de futebol com e sem reconstrução do LCA usando o Biodex Balance System (BBS). Métodos: é um estudo descritivo transversal, controlado e observacional, sem intervenção terapêutica que avaliou 64 indivíduos do sexo masculino, idade entre 20-40 anos. Foram avaliados três grupos: jogadores de futebol com reconstrução do LCA, jogadores de futebol sem lesão e um grupo de sedentários. Todos os indivíduos realizaram o teste de equilíbrio postural em dois níveis de estabilidade oito (mais estável) e dois (menos estável). Os índices de estabilidade avaliados foram: geral, ântero/posterior e medial/lateral. Resultados: Os resultados da avaliação do equilíbrio postural intragrupo foram: o lado operado dos atletas operados foi mais estável do que o lado não operado. Não houve diferenças entre o lado dominante e não dominante dos grupos de atletas sem lesão e sedentários. Na comparação intergrupos, o lado operado dos atletas operados foi mais estável que o dos atletas sem lesão (lado dominante e não dominante). O grupo dos sedentários foi mais estável que os atletas operados nas duas comparações feitas: com o lado operado e não operado, e que o grupo dos atletas sem lesão: lado dominante e não dominante. Conclusão: O membro operado apresentou maior equilíbrio postural comparado ao lado não operado e ao grupo de atletas sem lesão. Os sedentários apresentaram maior equilíbrio postural comparado aos atletas operados e sem lesão. A dominância dos membros inferiores não exerce influência significante no equilíbrio dos indivíduos sem lesão e sedentários / The objective this study was to compare the postural balance between sedentary recreational players of soccer with and without reconstruction of the LCA using the Biodex Balance System (BBS). Methods: This was a descriptive, transversal, observacional and controlled study, without therapeutic intervention, that evaluated 64 male individuals, aged between 20-40 years, assessed three groups: Soccer players with reconstruction of the LCA, soccer players without injury and a sedentary group. All the individuals realized the test of postural balance in the BBS in two levels of stability: eight (more steady) and two (less steady). The evaluated indexes of stability were: general, anterior/posterior and medial/lateral. Results: The result of the postural balance evaluation in intragroup were: the operated side of the athletes was steadier than the side not operated. There were no difference between the dominant and not dominant side of the athletes without injury and sedentary. In the comparison intergrups, the operated side of the athletes was steadier than athletics without injury. The group of the sedentary was steadier that athletes operated in two comparisons: with operated limb and, not operated, and than the group without lesion: dominant limb and, not dominant. Conclusion: The operated member shown greater postural balance than the not operated side and group of athletes without injury. The Sedentary shown greater postural balance compared to the group of the operated athletes and without injury. The dominance of inferior limbs does not influence significantly in the postural balance in subjects without lesion and sedentary
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Valor dos instrumentos de avaliação de risco de quedas em idosos com fibrilação atrial / Utility of evaluation tools for assessment of the risk of falls in eldelry patients with atrial fibrillationSantos, Angela Cristina Silva dos 03 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A queda é um fenômeno complexo, altamente prevalente e de alto custo, podendo causar sérias conseqüências inclusive a morte. O idoso com fibrilação atrial se beneficia do uso de anticoagulante. No entanto, a ocorrência de quedas pode restringe o seu uso. Este trabalho objetivou analisar a associação entre a ocorrência de queda e as variáveis obtidas na avaliação clínica e multifatorial em idosos com fibrilação atrial; verificar a freqüência, características e conseqüências das quedas. MÉTODOS: Neste estudo transversal, foram avaliados 107 idosos com 60 anos ou mais com fibrilação atrial crônica do ambulatório de cardiogeriatria do InCor-HCFMUSP. Os participantes foram divididos em dois grupos: (1) sem história de queda no último ano e (2) com história de um ou mais episódios de queda no último ano. Foram submetidos à avaliação que incluiu: dados sóciodemográficos; história da quedas; suas características e conseqüências; questionários de qualidade de vida (BOMFAQ); de nível funcional (HAQ); de risco nutricional (Guigoz); da função psico-cognitiva (Prime MD, Mini-Mental); avaliação do equilíbrio e da mobilidade (escala de Berg, POMA, Timed up & go); avaliação neurológica e de força muscular; avaliação da acuidade visual (tabela de Snellen e teste de Donders) e avaliação auditiva. Todos os dados foram submetidos à análise estatística com teste qui-quadrado ou teste de verossimilhança ou teste exato de Fisher. As médias das variáveis quantitativas foram comparadas com teste t-Student ou teste da soma de postos de Wilcoxon. Os valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. As variáveis significantes na análise univariada foram utilizadas no ajuste do modelo de regressão logística, determinando sensibilidade, especificidade e probabilidade estimada de queda. Resultados: 1) 51,4% (55 idosos) caíram ao menos uma vez no último ano, sendo que as quedas resultaram em lesões corporais em 90% dos casos, 2) não houve diferenças entre os grupos com respeito à idade, sexo, índice de massa corporal, hábitos, riscos nutricionais e atividade física, 2) houve relação significante entre a ocorrência de queda com: a presença de sintomas, como cansaço; o uso de amiodarona; diagnóstico de insuficiência cardíaca CF III e de diabete melito; força muscular; o BOMFAQ (dificuldade de manter o equilíbrio); deficiência auditiva e visual e a escala equilíbrio da POMA A regressão logística das variáveis significantes positivas mostrou as seguintes variáveis independentes: uso de amiodarona, diagnóstico de diabete melito e a queixa de dificuldade de manter equilíbrio no BOMFAQ. O conjunto apresentou sensibilidade de 92,9% e especificidade 44,9%, a razão de chance foi de 5,95 e razão de verossimilhança positivo foi de 5.0. Conclusão:Em um grupo de idosos com FAC capaz de freqüentar ambulatório e relativamente independente, muitos fatores de risco de quedas foram identificados, sendo preditores independentes deste risco, a simples referência de dificuldade em manter o equilíbrio, o diagnóstico de diabete melito e o uso de amiodarona; A ocorrência de quedas com recorrências e conseqüências foi elevada. Nesses pacientes, o questionamento sobre a ocorrência de quedas no último ano e a avaliação do risco de quedas é fundamental diante da decisão em indicar a anticoagulação. / Introduction: Falling is a complex phenomenon, highly prevalent and costly. It may cause serious consequences, including death. Anticoagulation is beneficial for elderly patients with atrial fibrillation. However, falls may limit its use, especially when recurrent. The goals of this study were to evaluate the association between the occurrence of falls and variables derived from clinical and multidisciplinary evaluation of elderly patients with atrial fibrillation, to analyze the prevalence, characteristics and consequences of falls. Methods: This cross-sectional study involved 107 elderly patients older than 60 years of age with chronic atrial fibrillation who were followed in the Geriatric Cardiology Outpatient Clinic of InCor-HCFMUSP. Subjects were divided in two groups: (1) those with no history of falls in the past year, and (2) patients with at least one fall within the previous year. All patients underwent clinical and multifactorial evaluation, which included socio-demographic data, history of falls, their characteristics and consequences, questionnaires on quality of life (BOMFAQ), functional activity (HAQ), nutritional risk (Guigoz), psycho-cognitive function (PRIME MD, Mini-Mental), and the following evaluations: balance and mobility (Berg scale, POMA, Timed up & go), neurologic, muscular strength, and hearing status, and visual acuity (Snellen table and Donders test). Statistical tests employed included chi-square, analysis of likelihood methods, and Fisher exact test, as appropriate. Quantitative variables were compared by t-test or Wilcoxon. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Variables statistically significant by univariate analysis were employed in a model of logistic regression to determine sensitivity, specificity, and estimated probability of falls. Results: 1) 51.4% of the patients (55) fell at least once in the preceding year, with 90% of the falls resulting in corporal lesions. 2) There were no difference between the two groups in regard to age, gender, body mass index, habits, nutritional risks, and level of physical activity. 3) There was a significant relationship between the occurrence of fall and the following univariate variables: symptom of fatigue, use of amiodarone, class III heart failure , diabetes, muscular strength, difficulty to maintain balance detected by the BOMFAQ questionnaire, hearing and visual impairment, and POMA balance scale. 4) The risk factors most frequent were hypertension, visual and hearing impairments, and muscular weakness. Logistic regression yielded the following independent variables: use of amiodarone, diabetes, and difficulty to maintain balance by BOMFAQ. These variables together had 92,9% sensitivity and 44,9% specificificity for predicting the occurrence of falls, with a hazard ratio of 5.95 and likelihood methods of 5.0. Conclusion: in a group of relatively independent, elderly patients with chronic atrial fibrillation which were able to visit an out-patient clinic, many risk factors for falls were identified. The multivariate analysis identified as independent risk factors, the use of amiodarone, the diagnosis of diabetes and difficulty in maintaining balance detected by the BOMFAQ questionnaire. The frequency of falls with recurrences and consequences was high. In these patients, it is very important to ask about the occurrence of falls in the last year and to evaluate the risk of falls, considering the decision to prescribe anti-coagulation.
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Avaliação da função vestibular através da vertical visual subjetiva em pacientes com doença de Parkinson / Vestibular function evaluation by subjective visual vertical in patients with Parkinsons diseaseKanashiro, Aline Mizuta Kozoroski 30 September 2009 (has links)
Introdução: A instabilidade postural é uma manifestação tardia da doença de Parkinson (DP), sendo incapacitante e um fator de risco para quedas. O comprometimento das respostas posturais na DP é provavelmente a causa mais importante das quedas. Estas respostas posturais dependem de informações vestibulares, somatossensoriais e visuais, que são integradas nos núcleos da base, tronco cerebral e medula espinhal. Este estudo avalia um possível papel do sistema vestibular na fisiopatologia da instabilidade postural através da vertical visual subjetiva (VVS). A VVS avalia o julgamento da vertical gravitacional e é um teste sensível da função otolítica. Objetivo: Analisar a VVS em pacientes com DP e comparar com os controles normais; correlacionar a direção das inclinações da VVS e o lado de maior comprometimento da doença; correlacionar a VVS com as escalas Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), Hoehn e Yahr (HY); determinar se as inclinações da VVS estão relacionadas à instabilidade postural. Métodos: Pacientes com DP foram submetidos a: exame neurológico completo; escalas UPDRS e HY; teste clínico para avaliação da instabilidade postural e o teste da VVS foi realizado em 45 pacientes e 45 controles normais. Resultados: As inclinações da VVS nos controles tiveram valores entre -2,7º a +2,4º, média +0,18º e DP = 1.17, e entre -6,4º a +5,6º, média -0,50º e DP = 2.89 nos pacientes. Não houve diferença das médias entre pacientes e controles, porém os pacientes tiveram variabilidade maior. A avaliação da variabilidade no grupo dos pacientes utilizou os valores absolutos de cada medida da VVS. As médias dos valores absolutos da VVS nos controles e pacientes foram 1,55º e 3,65º, respectivamente, sendo maiores nos pacientes (p<0,0001). Houve uma fraca correlação positiva entre os resultados da VVS a avaliação motora da escala UPDRS; razoável correlação positiva com a escala HY e uma boa correlação entre a VVS e a severidade da instabilidade postural. Conclusões: Os erros do julgamento da VVS foram significantemente maiores em pacientes comparados aos controles. Além disso, houve uma fraca correlação com as escalas UPDRS e Hoehn e Yahr, e boa correlação da VVS com a instabilidade postural. Estes resultados sugerem que as vias aferentes do sistema vestibular estão comprometidas nos pacientes com DP e poderiam estar envolvidas nos mecanismos que levam à instabilidade postural, indicando que a instabilidade postural não é um fenômeno exclusivamente motor / Introduction: Postural instability is a late manifestation of Parkinsons disease (PD). The impairment of postural responses on PD is probably the most important cause of falls. These postural responses depend on vestibular, somatossensorial and visual inputs, and they are integrated on basal ganglia, brainstem and spinal cord. By use of the subjective visual vertical (SVV), this study evaluates a possible role of the vestibular system on the hysiopathology of postural instability. The SVV makes the judgment of gravitational vertical and is a specific test of otolith function. Objective: To analyze the SVV in patients with PD and to compare with normal controls; to correlate the direction of SVV-inclinations with the side of more impairment disease; to correlate the SVV with the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), the Hoehn and Yahr (HY) scales, to determine if the inclination of SVV is related to the postural instability. Methods: Patients with idiopathic PD were submitted to: complete neurological examination; the scales UPDRS and HY; the clinical test to postural instability and the SVV test. The measurement of SVV was performed in 45 patients and 45 normal controls. Results: The SVV-inclination ranged from -2.7º to +2.4º, mean 0.18º and SD = 1.17 in controls, and from -6.4º to +5.6º, mean -0.50º and SD = 2.89 in patients. There was no difference in mean between patients and controls, but patients had a greater deviation. The variability evaluation in patients group used absolute values of SVV. The means of absolute values of SVV in controls and patients were 1.55º and 3.65º, respectively, and were greater in patients (p < 0.0001). There was a weak correlation between SSV and scores in the motor evaluation of UPDRS scale. A reasonable correlation was found between SVV values and scores in the HY scale. There was a good correlation between SVV and severity of postural instability. Conclusions: The error of judgment of SVV was significantly increased in the patients compared to controls. Further, there was a weak correlation with UPDRS and HY scales, and a good correlation of SVV with postural instability. These results suggest that the afferent pathways of vestibular system are impaired in patients with PD and could be involved in mechanisms underlying postural instability; so that, postural instability is not only a motor phenomemon
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