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Rastreamento de mutações patogênicas nos genes BRCA1 e BRCA2 em pacientes brasileiras em risco para a síndrome de câncer de mama e ovário hereditáriosEwald, Ingrid Petroni January 2008 (has links)
No Brasil, o câncer de mama é considerado um problema significativo de saúde pública, devido a suas altas taxas de incidência e mortalidade. No Rio Grande do Sul, os índices de incidência e mortalidade situam-se entre os maiores do país. É sabido que 5-10% de todos os casos de câncer de mama são hereditários, ou seja, causados principalmente por mutações germinativas em genes de predisposição. A identificação dos casos hereditários de câncer de mama é importante por várias razões. Primeiro, porque indivíduos afetados apresentam risco cumulativo vital muito superior ao da população para o desenvolvimento de outros tipos de câncer. Segundo, porque outros familiares de um indivíduo afetado podem estar em risco para o câncer hereditário, tornando a família informada dos riscos e cuidados que devem ter ao longo da vida e, terceiro pelas medidas de rastreamento intensivo e intervenção preventiva (cirurgias profiláticas e quimioprofilaxia) que podem diminuir, significativamente, o risco de câncer em portadores de mutação. A síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama mais importante em número relativo de casos é a síndrome de predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário (HBOC do inglês Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome), associada a mutações germinativas nos genes BRCA1 e BRCA2. O diagnóstico molecular da síndrome HBOC é laborioso e caro devido à heterogeneidade molecular da doença que torna necessária a análise de toda a seqüência codificadora de ambos genes na maioria das populações. Alguns estudos recentes de caracterização molecular em pacientes HBOC no mundo e no Brasil sugeriram que determinadas mutações podem aparecer em maior freqüência o que justificaria uma abordagem inicial simplificada de rastreamento para estas alterações específicas. Os objetivos deste trabalho incluíram a verificação da prevalência de rearranjos gênicos em BRCA1 e de determinadas mutações fundadoras em BRCA1 e BRCA2 em famílias brasileiras de alto risco para a síndrome HBOC. Em um grupo de 175 indivíduos em risco nãorelacionados e de descendência não-judaica rastreados para as mutações 185delAG e 5382insC (BRCA1) e 6174delT (BRCA2) foram encontrados 7 portadores da mutação 5382insC (prevalência de 4%). Em um grupo de 90 indivíduos de risco nãorelacionados rastreados para rearranjos gênicos em BRCA1 pela técnica de MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification) foram identificados 7 portadores de rearranjos gênicos (7.8%), os quais estão sendo caracterizados detalhadamente quanto aos exatos pontos de quebra e ocorrência prévia em outras populações. Os resultados apresentados indicam que os rearranjos gênicos em BRCA1 são relativamente freqüentes em famílias brasileiras com o fenótipo HBOC e estudos adicionais de rastreamento de rearranjos no gene BRCA2 poderão complementar essa análise e definir a validade e aplicabilidade do rastreamento de rearranjos gênicos como primeira abordagem nos indivíduos e famílias com a síndrome HBOC.
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Avaliação da qualidade de vida de mulheres mastectomizadasFerraz, Angela Mari Nogueira January 2009 (has links)
O câncer de mama causa alterações no universo biológico e social das mulheres e a remoção da mama pode resultar em sérios danos. Após mastectomia, as mulheres podem apresentar dificuldades em sua vida profissional, social, familiar e sexual. O presente estudo tem como objetivo estudar a qualidade de vida em mulheres com câncer de mama submetidas a mastectomia radical (uni ou bilateral) e/ou quadrantectomia. Um estudo transversal arrolou 60 mulheres com câncer de mama submetidas a mastectomia radical e/ou quadrantectomia residents no sul do Brasil no ano de 2007. A qualidade de vida foi medida através do WHOQOL Bref e relacionada a variáveis sociodemograficas e variáveis relacionadas ao plano de saúde utilizado pela mulher. Regressão linear múltipla foi utilizada para identificar os fatores independentemente associados com qualidade de vida. Os resultados observados sugerem que a qualidade de vida de mulheres que realizaram mastectomia esta associada ao trabalho, vida sexual, alterações do sono, renda familiar e a percepção de saúde no momento da entrevista. O tipo de mastectomia, se radical e/ou quadrantectomia apresentou uma significância limítrofe com o domínio de relações sociais, porem não com outros domínios. Concluindo, o resultado do presente estudo sugere que a qualidade de vida parece ser afetada pot fatores sociais, vida sexual e pela intensidade de sintomas psiquiátricos, em especial a depressão. Estes achados podem contribuir para um melhor entendimento de aspectos relacionados com a vida de mulheres submetidas a mastectomia, auxiliando no acompanhamento e no manejo dessas pacientes.
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Expressão irnunohistoquímica das metaloproteinases de matriz 2 e 9 em lesões de mamaPEIXE, Filipe Cavalcanti Queiroz 14 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-14 / CAPES / O câncer de mama é o câncer mais incidente, com exceção do câncer de pele não melanoma, e o maior causador de mortes por câncer em mulheres no mundo. A busca e a utilização dos marcadores tumorais como fatores prognósticos do câncer de mama têm crescido muito nos últimos anos e muitos desses marcadores podem ser localizados em fragmentos de tecido, pelo uso da imunohistoquímica. Dentre os possíveis marcadores estão as metaloproteinases de matriz (MMPs) que são endopeptdases dependentes de zinco e regulam uma grande variedade de processos fisiológicos e eventos de sinalização, tornando-se moléculas fundamentais na comunicação entre o tumor e o estroma, exercendo desta maneira, um papel essencial no desenvolvimento e na progressão de malignidades humanas. Estão descritos na literatura diversos tipos de metaloproteinases no entando, a expressão das MMP-2 e MMP-9 são consideradas possíveis marcadores ao desenvolvimento do câncer de mama. A regulação alterada destas enzimas favorece a degradação da matriz extracelular (MEC) e da membrana basal, relacionando-se ao rompimento da adesão célula-célula facilitando a liberação de células neoplásicas e invasão dos vasos sanguíneos e linfáticos, como também favorecendo a angiogênese. Dentro deste contexto, nosso trabalho analisou a expressão imunohistoquímica das MMP-2 e MMP-9 em diferentes tipos de lesões de mama. Foram obtidas 79 amostras parafinadas de tecido mamário, diagnosticadas e arquivadas entre 2009 a 2014, provenientes do Hospital Barão de Lucena e Hospital das Clínicas, onde foi observada baixa expressão das MMP-2 e MMP-9, porém destacando-se uma maior porcentagem na reatividade nas lesões malignas (20%) e invasivas (21%). Apesar desses resultados, não houve uma correlação estatisticamente significativa em nenhum cruzamento da expressão tecidual das MMPs com as variáveis do estudo. Esses resultados nos levam a concluir que novos estudos precisam ser realizados visando esclarecer melhor a relação entre as MMP-2 e MMP-9 com a carcinogênese mamária, bem como estabelecer possíveis aplicações prognósticas e terapêuticas, haja vista a disponibilidade de inibidores de Metaloproteinases de matriz. / Breast cancer is the most frequent cancer except skin cancer nonmelanoma and the largest cause of cancer deaths in women worldwide. The search and the use of tumor markers as prognostic factors for breast cancer have greatly increased in recent years and many of these markers can be found in tissue sections by the use of immunohistochemistry. Among the possible markers the matrix metalloproteinases (MMPs) are zinc dependent endopeptidases and regulate a wide variety of physiological processes and signaling events, becoming key molecules in the communication between tumor and stromal, in this way, an essential role in the development and progression of human malignancies. Several types of metalloproteinases are described in the literature, however, the expression of MMP-2 and MMP-9 are considered to be potential markers for the development of breast cancer. Altered regulation of these enzymes promotes the degradation of extracellular matrix (ECM) and basement membrane, relating to disruption of cell-cell adhesion facilitating the release of tumor cells and invasion of blood and lymphatic vessels, as well as favoring angiogenesis. In this context, our research analyzed the immunohistochemical expression of MMP-2 and MMP-9 in different types of breast lesions. Were obtained 79 paraffin embedded samples of breast tissue, diagnosed and filed between 2009-2014, from the Barão de Lucena Hospital and Hospital das Clinicas, where it was observed low expression of MMP-2 and MMP-9, but highlighting a higher percentage in reactivity in malignant (20%) and invasive (21%) lesions. Despite these results, there was a statistically significant correlation in any crossing of tissue expression of MMPs with the study variables. These results lead us to conclude that further studies need to be conducted to clarify the relationship between MMP-2 and MMP-9 with mammary carcinogenesis and to establish possible prognostic and therapeutic applications, due to the availability of metalloproteinases inhibitors of matrix.
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Cancer de mama, menopausa e qualidade de vidaConde, Delio Marques 23 March 2005 (has links)
Orientadores: Aarão Mendes Pinto Neto, Cesar Cabello dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:14:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivos - Comparar a prevalência de sintomas climatéricos, a proporção de mulheres com atividade sexual e a qualidade de vida (QV) em mulheres com e sem câncer de mama e identificar os fatores associados à QV em mulheres com câncer de mama. Sujeitos e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal em mulheres com idade entre 45 e 65 anos, não usuárias de terapia hormonal ou tamoxifeno nos últimos seis meses. As participantes foram selecionadas nos Ambulatórios de Oncologia Mamária e de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Foram incluídas 97 mulheres com câncer de mama e 85 sem câncer de mama. As características sociodemográficas, clínicas e a prevalência de sintomas climatéricos foram descritas em cada grupo. A QV foi avaliada através do questionário Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36). Para comparar as características sociodemográficas e clínicas entre os grupos foram utilizados os testes t de Student e exato de Fisher. Modelos de regressão logística múltipla e de regressão linear foram aplicados com controle de potenciais variáveis confundidoras. A seguir, o modelo generalizado linear permitiu identificar os possíveis fatores associados à QV de mulheres com câncer de mama. Resultados: A média de idade das mulheres com câncer de mama foi de 53,2±6,2 anos e daquelas sem câncer foi de 57,8±4,9 anos (p<0,01). A média de idade à menopausa foi de 47,2±5,1 anos e de 47,4±4,9 anos para mulheres com e sem câncer de mama (p=0,76), respectivamente. Aproximadamente 25% das mulheres com câncer e 4,7% das participantes sem câncer estavam na pré-menopausa (p<0,01). Não houve diferenças na prevalência de sintomas climatéricos entre os grupos. Dentre os sintomas vasomotores, as ondas de calor foram os mais prevalentes com uma freqüência de 53,6% para mulheres com câncer e de 50,6% para aquelas sem câncer (p=0,70). Mulheres com câncer de mama relataram menos atividade sexual (51,5%) do que mulheres sem câncer (62,4%) (p<0,01). A QV foi boa nos dois grupos. Houve diferença no domínio capacidade funcional, com mediana dos escores de 90 para o grupo com câncer e de 75 para o grupo sem câncer (p<0,01). Os sintomas climatéricos, ser casada, estado de pós-menopausa e a cirurgia conservadora de mama associaram-se negativamente à QV de mulheres com câncer de mama. Conclusões: A prevalência de sintomas climatéricos foi similar em mulheres com e sem câncer de mama. A atividade sexual foi menos freqüente em mulheres com câncer de mama. A QV foi boa em mulheres com e sem câncer de mama, porém mulheres com neoplasia maligna de mama apresentaram melhor capacidade funcional. Foram identificados fatores que se associaram negativamente à QV e que representam eventos comuns na vida da mulher (sintomas climatéricos, pós-menopausa e ser casada), devendo ser alvo de futuras intervenções que minimizem suas repercussões sobre a QV. Estes aspectos devem ser discutidos entre os profissionais de saúde e as mulheres com câncer de mama, para que estas, uma vez informadas, possam decidir conjuntamente na escolha da opção terapêutica / Abstract: Objectives - To compare the prevalence of menopausal symptoms, ratio of sexually active women and quality of life (QOL) in women with and without breast cancer and identify factors associated with QOL in breast cancer patients. Subjects and Methods: A cross-sectional study was conducted on women aged between 45 and 65 years, who had not received hormone therapy or tamoxifen in the last six months. Participants were selected from the Breast Cancer and Menopause Outpatient Facilities of the Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher at the Universidade Estadual de Campinas. Ninety-seven women with breast cancer and 85 women without breast cancer were included. Sociodemographic and clinical features, and prevalence of menopausal symptoms were described in each group. QOL was assessed by the Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) questionnaire. To compare sociodemographic and clinical features between groups, the Student¿s t test and Fisher¿s exact test were used. Multiple logistic regression and linear regression models were used to control for potential confounding variables. Then, the generalized linear model allowed identification of the likely factors associated with QOL in women with breast cancer. Results: The mean age was 53.2±6.2 years for participants with breast cancer and 57.8±4.9 years for those without breast cancer (p<0.01). The mean age at menopause was 47.2±5.1 years and 47.4±4.9 years for women with and without breast cancer (p=0.76), respectively. Approximately 25% of women with cancer and 4.7% of participants without cancer were premenopausal (p<0.01). There was no difference between groups on the prevalence of menopausal symptoms. Among vasomotor symptoms, hot flashes were the most prevalent symptoms with a frequency of 53.6% for women with cancer and 50.6% for those without cancer (p=0.70). Women with breast cancer reported having less sexual activity (51.5%) than women without cancer (62.4%) (p<0.01). QOL was good in both groups. There was a significant difference regarding the physical functioning dominion, with a median score of 90 for the cancer group and 75 for the group without cancer (p<0.01). Menopausal symptoms, being married, postmenopausal status and breast-conserving surgery were negatively associated with QOL in women with breast cancer. Conclusion: The prevalence of menopausal symptoms was similar in women with and without breast cancer. Sexual activity was less frequent in women with breast cancer. QOL was good in women with and without breast cancer, although women with breast cancer have better physical functioning scores. Factors that were negatively associated with QOL and represented common events in a woman¿s life (menopausal symptoms, postmenopause and being married) were identified. These factors should be the target for future interventions to minimize their repercussions on QOL. Health care professionals must discuss these issues with breast cancer patients to inform women about the treatment options available and help them decide on the most suitable therapy / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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An?lise da idade como fator de progn?stico de c?ncer de mama em est?gios iniciaisMeller, Kelly Cristina 23 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-01-23 / Breast cancer is the main cause of death from malignant neoplasia in women worldwide, with its incidence on constant growing. In most of developed countries its mortality is declining, but in Brazil, in spite of recent advances in the therapeutic arsenal for treatment of the disease, death follows in steadily increase. Breast cancer mostly affects women in their fourth decade of life with a peak incidence in the sixth decade, and, although it is less common before the age of 40, is still responsible for more than 30% of cancer cases in women with less than 40 years old. Several studies consider the disease that affect the younger patients has a poorer outcome with increased risk of death compared with women in older age. This study was designed in order to determine the incidence and prognosis of breast cancer in women under 40 years of age at diagnosis, and to compare the disease-free survival and overall survival in relation to patients over 40 years. To conduct the study were reviewed medical records of patients diagnosed with breast cancer of four tertiary institutions specialized in the treatment of cancer patients from different regions of Rio Grande do Sul, totaling 649 patients in between the years 1992 and 2011. The age ranged from 24 to 92 years, 87.82% being women over 40 years, and 12.17% being younger women. The results revealed a balance on the staging at the moment of diagnosis, however, on the group of younger patients there was a higher incidence of triple negative phenotype and lower incidence of hormone receptor positivity. In relation to the treatment received both groups were similar.The curves of disease-free survival and overall survival showed a clear tendency to an increased risk of relapse and death in patients under 40 years. The findings confirm the literature data that associate early age with a more aggressive disease, as the worst prognosis persists even after correction by staging and it seems not to change with more intensive treatments. These results lead us to believe that breast cancer is a heterogeneous disease that has different biological characteristics for the different age groups studied. Further studies are needed to better understand the disease in this age group, therefore allowing to modify the course of the pathology in these patients. / O C?ncer de Mama ? a principal causa de ?bito por neoplasia maligna em mulheres no mundo, com incid?ncia em franco crescimento. Na maioria dos pa?ses desenvolvidos sua mortalidade est? em decl?nio, por?m, no Brasil, ? despeito de recentes avan?os no arsenal terap?utico para tratamento da doen?a, a mortalidade segue em cont?nua ascend?ncia. O c?ncer de mama acomete principalmente mulheres a partir da quarta d?cada de vida com um pico de incid?ncia na sexta d?cada, apesar de ser menos comum antes dos 40 anos de idade, ainda ? respons?vel por mais de 30% dos casos de c?ncer na mulher com menos de 40 anos. Diversos estudos consideram que a doen?a que acomete a paciente jovem tem uma evolu??o desfavor?vel com maior risco de morte quando comparado com mulheres de idade mais avan?ada. Este estudo foi concebido com a finalidade de determinar a incid?ncia do c?ncer de mama em mulheres com menos de 40 anos de idade ao diagn?stico, e comparar o progn?stico atrav?s da sobrevida livre de doen?a e sobrevida global em rela??o ? pacientes com mais de 40 anos. Para realiza??o do trabalho foram revisados prontu?rios de pacientes com diagn?stico de c?ncer de mama de quatro institui??es terci?rias especializadas em tratamento de pacientes oncol?gicos de diferentes regi?es do Rio Grande do Sul, totalizando 649 pacientes entre o per?odo de 1992 e 2011. A idade variou entre 24 e 92 anos sendo 87,82% no grupo maior de 40 anos e 12,17% no grupo menor de 40 anos.Os resultados demonstraram um equil?brio quanto ao estadiamento no momento do diagn?stico, por?m, no grupo de pacientes jovens houve maior incid?ncia do fen?tipo triplo negativo e menor incid?ncia de positividade para receptores hormonais. Em rela??o ao tratamento recebido ambos os grupos foram semelhantes. As curvas de sobrevida livre de doen?a e de sobrevida global demonstram uma clara tend?ncia a um maior risco de recidiva e morte no grupo de pacientes com menos de 40 anos. Os achados confirmam os dados de literatura que associam a idade precoce com uma doen?a mais agressiva, sendo que o pior progn?stico persiste mesmo ap?s a corre??o por est?gios e, parece n?o se alterar com tratamentos mais intensivos. Estes resultados nos levam a considerar que o c?ncer de mama ? uma doen?a heterog?nea que apresenta caracter?sticas biol?gicas distintas para os diferentes grupos et?rios estudados.
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Análise de polimorfismos de genes envolvidos no metabolismo e em receptores de estrogênio em mulheres sadias e em portadoras de carcinoma mamário / Analysis of polymorphisms in genes involved in metabolism and estrogen receptors on healthy women and women with breast carcinomaFrancisco, Alice Aparecida Rodrigues Ferreira 07 August 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é a neoplasia maligna mais comum no sexo feminino e a segunda causa de óbito por câncer na mulher. Apesar dos avanços no conhecimento da patogênese e dos aspectos moleculares da doença, a exposição prolongada tanto ao estrogênio endógeno quanto exógeno constitui importante fator na carcinogênese mamária. Produtos da degradação e inativação do estrogênio podem ter ação proliferativa e causar danos ao DNA. Genes de baixa penetrância relacionados ao metabolismo hormonal, atuando em conjunto com fatores comportamentais e endógenos, podem ser responsáveis por parte dos casos de câncer de mama, atuando em conjunto a genes de alta penetrância. OBJETIVOS: Analisar polimorfismos no receptor de estrogênio e em genes relacionados ao seu metabolismo em mulheres com e sem câncer de mama, observando suas frequências em cada um dos grupos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram incluídas mulheres portadoras de carcinoma mamário recém-diagnosticado, com idade superior a 40 anos e sem histórico de outros tipos de neoplasia maligna (grupo estudo) e mulheres sem câncer de mama, apresentando exame mamográfico normal realizado há no máximo 12 meses, com mais de 40 anos de idade e sem histórico de câncer (grupo controle). Foi realizada coleta de sangue periférico para extração e análise de DNA genômico. Avaliaram-se os polimorfismos em CYP1A1 MspI, CYP3A4*1B, COMT L/L, ESR1 PvuII e XbaI e UGT1A1*28. RESULTADOS: Os polimorfismos em UGT1A1*28 e ESR1 PvuII foram mais frequentes no grupo de mulheres com câncer de mama, porém sem atingir significância estatística. As mutações em ESR1 XbaI, CYP3A4*1B e CYP1A1 MspI foram mais frequentes no grupo controle, também sem significância estatística. Já o genótipo L/L do gene COMT foi mais significativamente mais frequente no grupo controle. CONCLUSÕES: A frequência de polimorfismos em UGT1A1*28 e ESR1 PvuII foi de 16,8% e 39,4% nas mulheres com câncer de mama e 10,8% e 18,3% nas sem câncer. A frequência de mutações em ESR1 XbaI, CYP3A4*1B e CYP1A1 MspI foi de 15,1, 44,2 e 3,6% nas mulheres sem câncer de mama e de 25, 22,2% e 0 nas com câncer de mama. O genótipo L/L do gene COMT foi significantemente mais frequente no grupo controle (28,9 vs. 8,6%), sugerindo que este polimorfismo poderia ser um fator protetor ao câncer de mama na população estudada / INTRODUCTION: Breast cancer is the most common malignancy in women and second leading cause of cancer death in women. Despite advances in studies on the pathogenesis and molecular aspects of the disease, prolonged exposure to endogenous and exogenous estrogen is an important factor for mammary carcinogenesis. Products of degradation and inactivation of estrogen may have proliferative action and cause DNA damage. Low penetrance genes related to hormone metabolism, acting in conjunction with behavioral and endogenous factors may be responsible for most cases of breast cancer, and together with high penetrance genes. OBJECTIVES: To analyze polymorphisms in genes related to the estrogen receptor and metabolism in patients with and without breast cancer, observing the frequencies in each group. MATERIALS AND METHODS: We included women with newly diagnosed breast cancer, aged 40 years or more and without history of other types of malignancy (study group) and women without breast cancer, with a normal mammography performed for no more than 12 months, with more than 40 years old and no history of cancer (control group). A sample of peripheral was collected for genomic DNA extraction and analysis. The polymorphisms in CYP1A1 MspI, CYP3A4*1B, COMT L/L, ESR1 PvuII and XbaI and UGT1A1*28 were evaluated. RESULTS: The polymorphisms in UGT1A1*28 and ESR1 PvuII were more frequent in the group of women with breast cancer, without reaching statistical significance. The mutations in ESR1 XbaI, CYP3A4*1B and CYP1A1 MspI were more frequent in the control group, also not statistically significant. The COMT genotype L/L was significantly more frequent in control group. CONCLUSIONS: The frequency of polymorphisms in UGT1A1*28 and ESR1 PvuII was 16.8% and 39.4% in women with breast cancer and 10.8% and 18.3% in those without cancer. The frequency of mutations in ESR1 XbaI, CYP3A4*1B and CYP1A1 MspI was 15.1, 44.2 and 3.6% in women without breast cancer and 25, 22.2 and 0% in breast cancer. The L/L genotype of the COMT gene was significantly more frequent in the control group (28.9 vs. 8.6%), suggesting that this polymorphism could be a protective factor against breast cancer in this population
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Sobrevida de mulheres com câncer de mama atendidas em um serviço de reabilitação / Survival of women with breast cancer treated at a rehabilitation serviceDurant, Lais Corsino 25 November 2016 (has links)
O câncer de mama apresenta alta incidência na população feminina, sendo considerado uma das principais causas de morte por câncer entre mulheres em diversos países; devido a isso, tornam-se essenciais estudos de sobrevivência na área oncológica, para avaliar resultados, fatores relacionados e delinear o comportamento da doença. Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa de sobrevida em mulheres com câncer de mama atendidas em um serviço de reabilitação de mulheres mastectomizadas, tratadas em hospital universitário de nível terciário, localizado no interior da região Sudeste do país. A coorte foi identificada a partir de busca de atendimentos realizados no núcleo de reabilitação de 1989 a 2014. A coleta foi realizada em dados secundários, complementado por busca no banco do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), contato telefônico e distribuição de cartas. As principais variáveis analisadas foram as sociodemográficas: idade ao diagnóstico, cor da pele, estado civil e procedência; as clínicas e de tratamento: tamanho do tumor, estadiamento, marcadores tumorais, hormonioterapia, cirurgia e radioterapia, entre outras. Os dados foram apresentados de maneira descritiva por meio de números absolutos, medidas de tendência central e de variabilidade. As funções de sobrevida foram calculadas por meio do método de Kaplan- Meier, e para comparação entre as curvas foi utilizado o teste Log Rank. O nível de significância considerado para o estudo foi de 0,05. Não foi realizado neste estudo o modelo de riscos proporcionais de Cox. Os resultados deste estudo indicam que a sobrevida global em 60 meses desta população foi de 78,5%. E a sobrevida livre de doença (SLD) foi 75,8% em 60 meses. Apresentaram diferenças significativas em relação à ocorrência ao desfecho analisado, que foi o óbito, das características sociodemográficas, apenas as variáveis estado civil (p < 0,007) e escolaridade (p < 0,000). Na análise das curvas de sobrevivência, identificamos uma sobrevivência menor para aquelas mulheres que tiveram até 4 anos de estudo. Referente às características clínicas, o tipo histológico mais frequente foi o CDI com (82,2%); 49,9% apresentavam tumor entre 2 e 5 cm e o estádio clínico predominante no diagnóstico foi o IIA (25,7%), o estadiamento e presença de receptor de hormônio estrógeno e progesterona positivos, apresentaram uma relação estatisticamente significativa com a ocorrência do óbito (p < 0,000) e diferenças significativas nas curvas de sobrevivência. Aquelas que não desenvolveram metástase à distância apresentaram sobrevida de 96,9% em cinco anos, comparado com aquelas que tiveram metástase em 5 anos (50%). Houve significância pelo teste de Log-rank (p<0,000) nessa variável. Os resultados deste estudo fortalecem a importância do diagnóstico precoce através do rastreamento por meio do exame clínico das mamas e de mamografia, aliado ao tratamento eficaz. A análise da sobrevivência dessas mulheres possibilitou conhecer o perfil de mulheres atendidas em um serviço público de saúde, de nível terciário/quaternário, de alta complexidade e de referência. Estas informações são extremamente úteis para os gestores de saúde adotarem medidas voltadas para a prevenção e controle da doença, assim como para avaliações da qualidade do cuidado prestado e acessibilidade ao sistema de saúde / Breast cancer has a high incidence in the female population and is considered a major cause of cancer death among women in many countries, there fore it is essential more survival studies in oncology to evaluate results, related factors and outline the behavior disease. This study aimed to evaluate the survival rate of women treated in a rehabilitation service of mastectomies at the university hospital of tertiary level, located in the Southeast region of the country. The cohort was identified from search services performed in the rehabilitation center from 1989 to 2014. The data were collected on secondary data, complemented by search the database of the Mortality Information System (MIS), telephone call and distribution of cards. The main demographic variables were: age at diagnosis, skin color, marital status and origin, clinical and treatment: tumor size, stage, tumor markers, hormone therapy, surgery and radiation, among others. The data were presented descriptively by absolute numbers, measures of central tendency and variability. Survival functions were calculated using the Kaplan-Meier method and to compare the curves we used the log rank test. The level of significance for the study was 0.05. It was not done in this study the model of Cox proportional hazards. The results indicated that overall survival at 60 months of this population was 78.5%, and the specific-survival was 75.8% in 60 months. Only the variables marital status (p <0.007) and education (p <0.000), the sociodemographic characteristics, showed significant differences in the occurrence analyzed the outcome, which was death. In the analysis of the survival curves we identified a lower survival for those women who had up to 4 years of study. Regarding the clinical features, the most common histological type was with CDI (82.2%); 49.9% had tumors between 2 and 5 cm and the predominant clinical stage at diagnosis was the IIA (25.7%), the staging and the presence of the hormone estrogen and progesterone receptor positive showed a statistically significant related to the occurrence of death (p <0.000) and significant differences in survival curves. Those who did not develop distant metastases had a survival rate of 96.9% in five years compared with those who had metastasis in 5 years (50%). There were significant by log-rank test (p <0.000) in this variable. The results of this study reinforce the importance of early diagnosis through screening by clinical breast examination and mammography combined with effective treatment. The analysis of the survival of these women showed the profile of women in reference a public health service, tertiary / quaternary level, high complexity. These informations are extremely useful for health managers to adopt measures aimed at preventing and controlling the disease, as well as the quality of service and accessibility to health care system assessments
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Avalia??o da qualidade de vida em mulheres idosas com c?ncer de mamaDalamaria, Julcin?ia Miguel 31 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-31 / Introdu??o: O Brasil deixou de ser um pa?s jovem, aumentou o n?mero de idosos. Estudos recentes do IBGE apontam que o Brasil ser? o sexto pa?s do mundo com o maior n?mero de pessoas idosas. As mulheres t?m expectativa de vida bem maior do que os homens. O c?ncer de mama ? uma das neoplasias mais comuns entre as mulheres e ? respons?vel pelo maior n?mero de ?bitos no Brasil e no mundo. ? tamb?m a neoplasia maligna mais temida entre as mulheres, pois est? relacionada ? sexualidade, ? imagem corporal e interfere no aspecto psicol?gico. Pouco se sabe sobre qualidade de vida de mulheres com c?ncer de mama. O tratamento est? direcionado para aumentar a possibilidade de cura e sobrevida, bem como melhorar a qualidade de vida. Objetivo: Os objetivos deste estudo foram de avaliar a qualidade de vida de mulheres idosas com c?ncer de mama, independente do seu tratamento. Avaliar o estado f?sico e emocional frente ao tratamento, o estado geral de sa?de e os ?ndices de qualidade de vida quanto ao perfil das pacientes. Metodologia: Portanto trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo transversal. Para an?lise foram utilizados os testes t-Student (grupos independentes) para os instrumentos EORTC QLQ C-30 e WHOQOL-Bref e o teste de Mann Whitney para o BR-23 e an?lise de regress?o m?ltipla (Back Ward), o programa utilizado foi o SPSS vers?o 11.5. Resultados e conclus?o: A qualidade de vida global mensurada pelos instrumentos EORTC QLQ C-30 e o WHOQOL-Bref, foi considerada boa. O estado de sa?de geral tamb?m apresentou uma boa qualidade de vida. Os dom?nios destacados do QLQ C-30 foram desempenho social, cansa?o-fadiga, ins?nia, diarr?ia e dificuldade financeira. No WHOQOL-Bref foram os dom?nios psicol?gicos e ambientais. Quanto ao dom?nio f?sico, constatou-se uma boa qualidade de vida, embora o WHOQOL-Bref tenha apresentado um escore inferior. O estado f?sico de sa?de em rela??o ao tratamento de quimioterapia, mensurado pelo QLQ C-30 e WHOQOL-Bref, mostrou melhor qualidade de vida para quem n?o fez quimioterapia; o tratamento hormonal mostrou melhor qualidade de vida para as mulheres que fizeram o tratamento. A radioterapia mostrou que as mulheres com melhor qualidade de vida s?o as que n?o fizeram o tratamento. O estado emocional frente ao tratamento de quimioterapia destacou pior qualidade de vida para quem fez o tratamento; os dom?nios que se destacaram foram imagem corporal e perspectivas futuras. A radioterapia e a hormonioterapia n?o se mostraram estatisticamente significantes no que se refere ao estado emocional das pacientes. As pacientes que n?o fizeram cirurgia mostraram-se com melhor qualidade de vida. Os dom?nios que se destacaram referente ao instrumento BR-23, no que diz respeito ? cirurgia, foram prazer sexual e imagem corporal. O tipo de cirurgia que mais influenciou na escala de qualidade de vida global foi a mastectomia, a qual mostrou que as mulheres que fizeram esta cirurgia demonstraram pior qualidade de vida. Atrav?s destes resultados conclui-se que independente da faixa et?ria, a feminilidade est? sempre presente, independente da ra?a ou condi??o social. As fam?lias, a sociedade e o sistema de sa?de devem estar preparados para acolher e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as mulheres idosas com c?ncer de mama, proporcionando uma assist?ncia integral e humanizada
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Obtenção de proantocianidinas do barbatimão e avaliação da toxicidade sobre células de tumor mamário humano MDA-MB-435 e MCF-7SANTOS, Lívia Mara 18 February 2009 (has links)
O objetivo deste trabalho foi isolar proantocianidinas de folhas de barbatimão e avaliar a
atividade citotóxica para células de tumor mamário humano, MCF-7 (ER+) e MDA-MB-435
(ER-). As proantocianidinas foram isoladas da fração aquosa de folhas de barbatimão,
utilizando-se cromatografia em coluna de Sephadex LH-20 e metanol (10-100% ) e acetona
(70%) como eluentes. A presença de proantocianidinas, nas frações obtidas, foi monitorada
por cromatografia de camada delgada e esta revelou que a fração eluída com metanol 100%
(usada nos experimentos) apresentou o maior teor de proantocianidinas. A despolimerização
ácida permitiu quantificar as procianidinas na amostra e a análise por HPLC revelou a
presença de ácido gálico, procianidina dimérica B1 e (-)-epicatequina-3-O-galato. A fração
apresentou atividade antioxidante, sendo que a capacidade antioxidante total foi de 470,28 ±
14,36 mg ácido ascórbico/g de fração. A atividade seqüestrante de radicais livres DPPH 50%
foi de 12 μg/mL e a atividade inibidora máxima da oxidação de proteínas foi obtida com 50
μg/mL de fração. A fração apresentou atividade citotóxica para células de tumor mamário
MCF-7 e MDA-MB-435. O tratamento das células com a fração aumentou a atividade
redutora de MTT, o que indica aumento da viabilidade celular. Entretanto, a análise
morfológica revelou intensa vacuolização citoplasmática dependente da concentração da
fração. Os vacúolos acumularam MTT, indicando tratarem-se de vacúolos autofágicos. Outras
alterações morfológicas observadas com o tratamento foram a perda da morfologia celular
típica, condensação da cromatina (principalmente formação de núcleo picnótico), alterações
na membrana plasmática e após 48 h de tratamento houve marcante diminuição do tamanho
das células. Não foi observado o padrão de DNA escada característico de apoptose nos
diversos tratamentos. Os resultados parecem indicar que a fração isolada pode induzir
autofagia nos dois tipos celulares estudados. A autofagia pode potencializar os efeitos
antitumorais de quimioterápicos, o que pode ser útil na terapia contra o câncer e as folhas de
barbatimão parecem ser uma valiosa fonte de substâncias bioativas. / The aim of the present study was to isolate proanthocyanidins from barbatimão leaves and
evaluate its cytotoxic activity to MCF-7 (ER+) e MDA-MB-435 (ER-) cells. The
proanthocyanidins were isolated from the aqueous fraction of barbatimão leaves using
Sephadex LH-20 column chromatography and methanol (10-100%) and acetone (70%) as
eluents. The proanthocyanidins presence in the obtained fractions was monitored by thin layer
chromatography and it revealed that the methanol 100% eluted fraction (used in the
experiments) exhibited the highest content of proanthocyanidins. The acid depolimerization
allowed quantifying the procyanidins in the sample and the HPLC analysis revealed the
presence of gallic acid, procyanidin dimmer B1 and (-)-epicatechin-3-O-gallate. The fraction
exhibited antioxidant activity, being the total antioxidant capacity 470.28 ± 14.36 mg ascorbic
acid/g of fraction. The 50%DPPH free radical scavenging activity was obtained with 12 μg/ml
and the maximum protein oxidation inhibitory activity was achieved with 50 μg/ml fraction.
The fraction was cytotoxic to breast cancer MCF-7 and MDA-MB-435 cells. Cell fraction
treatment enhanced the reducing MTT activity that indicates increased cell viability.
However, the morphological analysis showed intense cytoplasmic vacuolization in a dosedependent
manner. The vacuoles accumulated MTT, which seems to be consistent with
autophagic vacuoles. Other morphological changes observed after cell treatment include cell
lost of typical morphology, chromatin condensation (mainly pyknosis), membrane blebbing
and after 48 h-treatment there was prominently cell shrinkage. No DNA-laddering formation,
typical of apoptosis, was obtained after cell treatment. The results seem to indicate that the
isolated fraction could induce autophagy in both studied breast cancer cell lines. Autophagy
could enhance the effects of antitumor chemotherapy that can be useful in anti-cancer therapy and barbatimão leaf seems to be a valuable source of bioactive substances.
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Alopecia : cotidiano da mulher com câncer de mama em tratamento quimioterápicoREIS, Ana Paula Alonso 04 February 2015 (has links)
Estudo qualitativo, desenvolvido no Hospital Regional do Câncer de Passos, que teve como objetivo compreender o significado da alopecia para mulheres com câncer de mama, em tratamento quimioterápico, utilizando como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e, como metodológico, a Teoria Fundamentada em Dados. O projeto de pesquisa foi encaminhado ao CEP da UNIFAL-MG, sendo aprovado conforme parecer nº 478.376. Foi realizada entrevista com treze mulheres, que tinham diagnóstico de câncer de mama e estavam em tratamento quimioterápico adjuvante que apresentasse como evento adverso a alopecia. A questão norteadora da entrevista foi: “Como tem sido para você a queda do cabelo e dos pelos do corpo durante o tratamento?”. Através desta pergunta, obtivemos os dados que, após a análise, permitiram a criação de dois diagramas: 1- Reconhecendo o novo corpo: refere-se às consequências do tratamento quimioterápico e às estratégias de enfrentamento da mulher perante a alopecia. 2- Descobrindo Redes de Apoio para enfrentar a alopecia: refere-se às instituições de apoio que fortalecem a mulher para o enfrentamento da doença e das consequências do tratamento quimioterápico, como a alopecia. A categoria central foi denominada como “A alopecia da mulher no câncer de mama: entendendo nas estratégias de enfrentamento da doença”. Essa categoria permitiu que afirmássemos que a alopecia e considerada o pior momento do tratamento e que a queda dos cabelos e da sobrancelha tem efeito depressivo nas mulheres, pois elas além de estar fisicamente debilitadas, têm que refazer a construção do seu self, além de estar sofrendo a pressão da sociedade que as vê com doentes. As interações humanas estiveram presentes no desenrolar de cada fase da vivência da alopecia e no enfrentamento da situação, sendo que o modo como a mulher enfrenta a alopecia possui analogia com as relações humanas e com o que é culturalmente imposto pela sociedade. Os dados permitiram verificar que o significado dado à perda do cabelo e de pelos é individual e chamou a atenção que os profissionais de saúde devem estar atentos a orientar as mulheres nesse momento em que a alopecia está ocorrendo, pois esse evento tras implicações para a na vida das mesmas. / This is a qualitative study, developed in the Cancer Regional Hospital of Passos, aimed at understand the meaning of alopecia for women with breast cancer under chemotherapy, using Symbolic Interactionism as theory reference and Data Based Theory as methodological reference. The research project was sent to CEP of UNIFAL-MG, approved by number 478.376. There were interviews with thirteen women who had breast cancer diagnosis and were under adjuvant chemotherapy treatment, showing alopecia as an adverse event. The guided question for the interview was: “How is it for you losing hair and body hair during this treatment?” Through this question, we obtained data that after its analysis, it was possible to create two diagrams: 1- Recognizing the new body: about the consequences of chemotherapy treatment and women´s coping strategies against alopecia. 2- Discovering Support Networks for alopecia coping: about support institutions helping women with the disease and the consequences of chemotherapy with alopecia. The main category was called as “Alopecia in women´s breast cancer: understanding the coping strategies for the disease”. This category stated that alopecia is considered the worst moment of treatment and hair losing and eyebrows losing having a depressive effect in women, because besides being physically weaken, they have to rebuild their self, in addition to being suffering society pressure seeing them as sick women. Human interactions were present in all phases of alopecia and coping situations, and how women face alopecia has an analogy between human relationships and what is culturally imposed by the society. Data helped to verify the hair and hair body losing meaning as individual and it was observed that the health professionals should be alert to guide women when alopecia occurs, because this event brings implications in their lives.
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