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Avaliação dos mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva causada pelo seleneto vinílico bis substituído (svbs) em camundongos / Evaluation of mechanisms involved in the antinociceptive action of bis selenide in miceJesse, Cristiano Ricardo 24 March 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The interest in organoselenium biochemistry and pharmacology has increased in the last two decades due to a variety of organoselenium compounds that possess biological activity. Accordingly, bis selenide is known as a safe drug when administered acutely to mice at doses that have antiinflammatory and antinociceptive activities. Therefore, the search for the mechanisms by which this compound exerts its effects is extremely important for the therapeutic application. Based on the considerations above, the aims of the present study were to evaluate the antinociceptive properties, as well as the possible
mechanisms involved in this process. The oral administration of bis selenide caused significant inhibition of the biting behavior induced by intrathecal (i.t.) injection of glutamate, kainate, (±)-1-aminocyclopentane-trans-1,3-dicarboxylic acid (trans-ACPD), capsaicin, substance P (SP), interleukin 1β (IL-1β) and tumor necrosis factor-α (TNF-α) but completely failed to affect the nociception induced by α-amino-3-hydroxy-5-mehtyl-4-isoxazolepropionic acid (AMPA) and N-methyl-D-aspartate (NMDA). In addition, the oral administration (p.o.) of bis selenide caused a significant increase in hot plate (55 °C) response latency. The antinociceptive effect caused by bis selenide in the hot plate test was
reversed by i.t. injection of several K+ channel blockers tetraethylammonium (TEA, non-selective voltage-dependent K+ channel inhibitor) and glibenclamide (ATP-sensitive K+ channel inhibitor) but was not significantly reversed by pretreatment of animals with apamin and charybdotoxin (large- and smallconductance Ca2+- activated K+ channel inhibitors, respectively). These results suggest the participation of glutamatergic, peptidergic and vanilloid systems and potassium channel in the antinociceptive action caused by bis selenide in mice. / Nos últimos anos, os compostos orgânicos de selênio têm sido alvos de interesse em síntese orgânica em virtude da descoberta de suas aplicações sintéticas e de suas propriedades farmacológicas. O seleneto vinílico bis
substituído (SVBS) é um composto orgânico de selênio que apresenta baixa toxicidade quando administrado pela via subcutânea em camundongos, nas doses em que exerce ação antinociceptiva e antiinflamatória. Assim, a pesquisa dos mecanismos pelos quais esse composto exerce os efeitos
farmacológicos é importante para a sua aplicação terapêutica. Desta forma, no presente trabalho investigou-se as propriedades antinociceptivas do SVBS, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A
administração oral do SVBS preveniu a nocicepção induzida pela injeção intratecal (i.t.) de glutamato, cainato, ácido (±)-1- aminociclopentano-trans-1,3-dicarboxílico (trans-ACPD), capsaicina, substância P (SP), fator de necrose alfa
(TNF-α) e interleucina 1β (IL-1β), mas não bloqueou significativamente a nocicepção causada pela injeção i.t. do ácido α- amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolopropionico (AMPA) e ácido N-metil-D-aspártico (NMDA). Além disso, a
administração oral do SVBS foi capaz de prevenir a nocicepção térmica, no modelo da chapa quente a 55°C. A antinocicepção causada pela administração oral do SVBS no teste da chapa quente foi revertida pelo pré-tratamento com
tetraetilamônio (TEA; bloqueador de diferentes tipos de canais de potássio, inclusive os dependentes de voltagem) e glibenclamida (bloqueador de canais de K+ dependente de ATP), mas não foi revertida pelo pré-tratamento dos
animais com apamina (bloqueador de canais de potássio de baixa condutância ativados por cálcio) e caribidotoxina (bloqueador de canais de potássio de alta condutância ativados por cálcio). De acordo com o presente trabalho pode-se concluir que os mecanismos responsáveis pela ação antinociceptiva causada pelo SVBS em camundongos envolvem a participação dos sistemas glutamatérgicos, peptidérgicos e vanilóides e canais de potássio.
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Perfil nociceptivo orofacial em ratos diabéticos / Orofacial nociceptive profile in diabetic ratsClarissa Carolina Fernandes Herculiani 01 April 2016 (has links)
O presente estudo visou avaliar a influência da diabetes experimental no perfil nociceptivo orofacial de ratos. Foram utilizados 40 ratos Wistar, no qual 20 receberam injeção de estreptozotocina (STZ) para a indução da diabetes experimental (grupo diabetes), e 20 receberam solução de citrato de sódio (CS - grupo controle). Esses animais foram subdivididos em dois subgrupos de 10 ratos que apenas se diferenciaram com relação à substância que foi injetada no músculo masseter: solução salina isotônica (SI) [n=10: Cont-SI; n=10: Diab-SI] ou hipertônica (SH) [n=10: Cont-SH; n=10: Diab-SH]. Num primeiro momento foi feita a administração intraperitoneal de STZ ou CS e quatorze dias após, com os animais levemente anestesiados, foi realizada a injeção de 100 μL de solução SH-5% ou SI-0,9% na região média do músculo masseter esquerdo, numa profundidade de 5 mm e então foi quantificado, por dois minutos, o comportamento nociceptivo caracterizado pelo ato do rato sacudir/agitar a pata posterior ipsilateral o que é aceito como índice de nocicepção muscular. Uma hora após a avaliação comportamental nociceptiva, os ratos foram eutanasiados por sobredose de anestésico e o músculo masseter esquerdo foi retirado com auxílio de um bisturi circular; parte deste músculo foi utilizada para a análise da expressão de RNA para as citocinas pró inflamatórias [fator de necrose tumoral (TNFα), IL1β, IL6, ciclooxigenase 2 (COX-2)] e anti inflamatórias [IL- 2, IL- 10)] por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase quantitativa (qPCR); a parte restante foi corada pela técnica de hematoxilina-eosina e depois realizada a análise histopatológica descritiva em microscópio de luz. Foi observado um aumento significativo do comportamento nociceptivo nos ratos não diabéticos ou normoglicêmicos submetidos à injeção de SH (Cont-SH) em relação aos demais grupos que foram similares entre si. Na análise de citocinas, verificamos que o músculo masseter de ratos não diabéticos submetidos à injeção de SH (Cont-SH) apresentaram um aumento significativo da expressão relativa de TNFα em relação aos demais grupos que foram similares entre si; para a IL-1β também foi verificada um aumento da expressão relativa do grupo (Cont-SH) em relação aos grupos Cont-SI e Diab-SI, mas não em relação ao grupo Diab-SH e a IL-6 foi significativamente mais expressa no músculo masseter de ratos não diabéticos submetidos à injeção de SH em relação ao grupo Cont-SI, mas não foi diferente nos demais grupos. As demais citocinas avaliadas (COX-2, IL-2 e IL-10) não mostraram diferenças significativas entre os grupos. Na análise histopatológica não foram identificadas alterações significativas no tecido muscular, apenas um discreto infiltrado inflamatório no grupo Cont-SH. Diante dos resultados obtidos, podemos concluir que os ratos diabéticos apresentaram um reduzido comportamento nociceptivo, o que indica uma hiponocicepção química. / This study aimed to evaluate the influence of experimental diabetes in rats nociceptive orofacial profile. 40 Wistar rats were used, in which 20 received streptozotocin injection (STZ) to induce experimental diabetes (group), and 20 received sodium citrate solution (CS - control group). These animals were divided into two groups of 10 rats differed only with respect to the substance that has been injected into the masseter: isotonic saline (IS) [n = 10: Cont-IS; n = 10: Diab-IS] or hypertonic (HS) [n = 10: Cont-HS; n = 10: Diab-HS]. Initially was taken intraperitoneal administration of STZ or CS and fourteen days with lightly anesthetized animal, injection of 100 μL of 5% HS solution or 0.9% IS in the middle region of the left masseter muscle was performed at a depth of 5 mm and then was quantified for two minutes, the nociceptive behavior characterized by the rats act shake/agitating the ipsilateral hind paw which is accepted as muscle nociception index. One hour after the nociceptive behavioral evaluation, the rats were euthanized by overdose of anesthetic and the left masseter muscle was removed with the aid of a circular scalpel; part of this muscle was used for analysis of RNA expression for pro - inflammatory cytokines [tumor necrosis factor (TNF), IL1β, IL6, cyclooxygenase 2 (COX-2)], and anti - inflammatory [IL-2, IL - 10] by reaction technique of quantitative polymerase chain (qPCR); the remaining half was stained with hematoxylin-eosin and then conducted a descriptive histopathological analysis by light microscopy. It was observed a significant increase of nociceptive behavior in non-diabetic and normoglycemic rats with injection of HS (Cont-HS) compared to other groups that were similar to each other. In cytokine analysis, we find that the masseter muscle of non-diabetic rats with injection of (Cont-HS) showed a significant increase in TNF relative expression compared to the other groups that were similar to each other; for IL-1β was also found an increase of the group relative expression (Cont-HS) with respect to Cont-IS and Diab-IS groups, but not in relation to Diab-HS group and IL-6 was significantly expressed the masseter muscle of rats without diabetes underwent injection compared to Cont-IS group, but was not different in the other groups. On the evaluated cytokines (COX-2, IL-2 and IL-10) showed no significant differences between groups. Histologically significant changes were not found in muscle tissue, just a mild inflammatory infiltrate in the Cont-SH group. Based on these results, we conclude that the diabetic rats had a reduced nociceptive behavior, which indicates a chemical hyponociception.
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Efeito da fotobioestimulação na neuropatia periférica de ratos com diabetes mellitus tipo 1 induzido por estreptozotocina. / Effect of photobiostimulation on peripheral neuropathy of rats with type 1 diabetes mellitus induced by streptozotocin.Igor Rafael Correia Rocha 11 December 2017 (has links)
O diabetes mellitus é uma doença crônica com mais de 3500 anos de história na qual sua primeira descrição é encontrada no mais antigo tratado médico escrito pela civilização egípcia, o papiro de Ebers. O diabetes mellitus é uma síndrome metabólica caracterizada por aumento significativo nos níveis de glicose na circulação sanguínea, condição conhecida por hiperglicemia. O estado hiperglicêmico danifica estrutural e fisiologicamente as fibras nervosas periféricas ocasionando a neuropatia diabética periférica (processo degenerativo). Esta neuropatia leva o paciente, a uma vida cheia de limitações e incapacidades. As principais queixas apresentadas quanto à neuropatia diabética periférica é a dor crônica, alteração motora e significativa falta de sensibilidade nos membros periféricos, podendo resultar em algumas situações com a amputação do membro inferior. Cabe mencionar que não há na clínica tratamento com foco na degeneração periférica ocasionada pelo diabetes mellitus tipo 1, assim como não há tratamento eficaz para a melhora do quadro nociceptivo (dor), daí a necessidade da pesquisa sobre outras modalidades terapêuticas que devolvam e restaurem a qualidade de vida daqueles acometidos por tal doença. Neste projeto foi utilizado o modelo de neuropatia diabética periférica por diabetes mellitus tipo 1 induzida pela administração de estreptozotocina e sugerido como proposta de tratamento a técnica de laserterapia para interferir no processo de degeneração das fibras nervosas periféricas assim como, na melhora do quadro nociceptivo (dor) analisado pelos modelos de alodinia tátil, hiperalgesia mecânica e hiperalgesia térmica antes, durante e depois do tratamento proposto. O presente estudo demonstrou que a técnica de laserterapia como proposta de tratamento além de melhorar o quadro nociceptivo foi capaz de modular algumas citocinas (interleucinas) pró e antiinflamatórias (TNFα, IL-6, IL-10) no nervo isquiático de ratos diabéticos tratados com a referida técnica. Ainda, em relação às fibras nervosas periféricas, a técnica de laserterapia reverteu o processo degenerativo de tais fibras, representado pela modulação das proteínas estruturais como a laminina e a proteína zero. A técnica de laserterapia também foi capaz de modular os receptores dos produtos finais da glicação avançada (RAGE), um importante componente ativador do fator de transcrição nuclear NF-κB responsável por induzir a liberação de citocinas (interleucinas) pró-inflamatória no nervo isquiático de ratos diabéticos. Os resultados observados demonstraram significativamente a eficácia da técnica de laserterapia como proposta útil para o tratamento da neuropatia diabética periférica. Porém, é necessário que mais estudos sejam realizados a fim de melhor elucidar os mecanismos moleculares que medeiam o efeito terapêutico da técnica de laserterapia. / Diabetes mellitus is a chronic disease with more than 3,500 years of history in which its first description is found in the oldest medical treatise written by the Egyptian civilization, the Ebers papyrus. Diabetes mellitus is a metabolic syndrome characterized by a significant increase in glucose levels in the bloodstream, a condition known as hyperglycemia. The hyperglycemic state damages the peripheral nerve fibers structurally and physiologically, causing peripheral diabetic neuropathy (degenerative process). This neuropathy leads to the patient, a life full of limitations and incapacities. The main complaints regarding peripheral diabetic neuropathy are chronic pain, motor impairment and significant lack of sensation in the peripheral limbs, resulting fatally in some situations with lower limb amputation. It should be mentioned that there is no treatment in the clinic with a focus on the peripheral degeneration caused by type 1 diabetes mellitus, as there is no effective treatment for the improvement of the nociceptive (pain) situation, hence the need for research on other therapeutic modalities that return and restore quality of life of those affected by this disease. In this project, the model of diabetic peripheral neuropathy due to type 1 diabetes mellitus induced by the administration of streptozotocin was used and the proposed technique of laser therapy to interfere in the process of degeneration of the peripheral nerve fibers as well as in the improvement of the nociceptive ) analyzed by the models of tactile allodynia, mechanical hyperalgesia and thermal hyperalgesia before, during and after the proposed treatment. The present study demonstrated that the laser therapy technique as a treatment proposal for peripheral diabetic neuropathy in an animal model of type 1 diabetes mellitus induced by streptozotocin in addition to improving the nociceptive condition (pain) was able to modulate some pro-and anti-inflammatory cytokines (interleukins) (TNFα, IL-6, IL-10) on the sciatic nerve of diabetic rats treated with said technique. Still, in relation to peripheral nerve fibers, the laser therapy technique reversed the degenerative process of these fibers, represented by the modulation of the laminin and zero protein structural proteins. The laser therapy technique was also capable of modulating advanced glycation end-receptor (RAGE) receptors, an important activating component of the NF-κB nuclear transcription factor responsible for inducing the release of proinflammatory cytokines (interleukins) in rats\' sciatic nerve diabetics. The results showed a significant efficacy of the laser therapy technique as a useful proposal for the treatment of peripheral diabetic neuropathy. However, further studies are needed to better elucidate the molecular mechanisms that measure the therapeutic effect of the laser therapy technique.
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Efeito da administração aguda e crônica de desidroepiandrosterona sobre o limiar nociceptivo de rãs Rana catesbeiana adultasSantos, Reni Volmir dos January 2005 (has links)
Em pacientes portadores de fibromialgia, a administração de doses farmacológicas de DHEA ocasionou redução da sensação de dor muscular e fadiga, o que permitiu inferir seu envolvimento na modulação da percepção dolorosa. É sabido que a DHEA pode ser convertida, tanto perifericamente como no SNC, em sua forma sulfatada (DHEAS) por ação de enzimas sulfotransferases, tendo esta papel na modulação da nocicepção. Outro hormônio esteróide com ação sobre a nocicepção é a progesterona, cuja administração resultou em efeitos anestésicos e sedativos. A maioria destes resultados foram obtidos em mamíferos e humanos. Todavia, um estudo recente demonstrou que o tecido encefálico de rã foi capaz de sintetizar esteróides a partir de colesterol, sendo este processo de biossíntese similar àquele descrito em mamíferos. Deste modo, o presente estudo utilizou a rã Rana catesbeiana, adulta, macho, para determinar os efeitos da administração aguda (1,0, 2,0 e 10,0 mg/kg) e crônica (2,0 mg/kg) de DHEA, DHEAS e progesterona sobre o limiar nociceptivo das mesmas. Este limiar foi determinado pela utilização do teste químico do ácido acético, o qual foi realizado 2 horas antes da administração das soluções e após 2, 6 e 24 horas nos estudos de tratamento agudo e 48 horas após o término da última injeção nos estudos crônicos, sendo que nestes as rãs receberam 6 injeções subcutâneas, havendo entre cada administração um intervalo de 72 horas. Foram utilizados 3 grupos: controle, veículos e tratados. No tratamento agudo, as doses de 1,0 e 2,0 mg/kg de DHEA, DHEAS e progesterona não ocasionaram modificações estatisticamente significativas no limiar nociceptivo das rãs. Já a dose de 10,0 mg/kg de DHEA e DHEAS induziu um acréscimo significativo no limiar nociceptivo destes animais. Esta alteração não foi observada nas rãs tratadas com progesterona nesta dose. Entretanto, a administração crônica de DHEA, DHEAS e progesterona, provocou aumento estatisticamente significativo no limiar nociceptivo das rãs. A interrupção da administração de DHEA por 05 dias resultou no retorno do limiar nociceptivo a valores semelhantes àqueles obtidos antes das injeções subcutâneas de DHEA. A repetição deste tratamento por mais 07 dias ocasionou um novo aumento no limiar nociceptivo das rãs. Estes resultados sugerem que o efeito antinociceptivo destes esteróides apareceram precocemente na evolução dos vertebrados, estando ainda presente em humanos. Assim, as rãs, constituem modelos experimentais que poderão contribuir para o esclarecimento dos mecanismos celulares de ação da DHEA, da DHEAS e da progesterona sobre a nocicepção, tema ainda muito especulativo na neurociência.
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Imunorreatividade à proteína C-FOS após estimulação periférica nociva e tratamento com morfina no sistema nervoso central do caracol terrestre Megalobulimus abbreviatusSoster, Paula Rigon da Luz January 2005 (has links)
Utilizando as técnicas de imunoistoquímica e densitometria óptica, foi investigada a localização e a expressão da proteína c-Fos no SNC do caracol Megalobulimus abbreviatus. Neurônios imunorreativos foram encontrados nos gânglios cerebrais, pedais, parietal direito e visceral de caracóis submetidos ao estímulo térmico aversivo (50oC), e sacrificados em diferentes tempos (3, 6, 12, 18 e 24 h) após a estimulação. A análise da imunorreatividade à c-Fos através do método de medida da densidade óptica (DO) revelou uma diferença significativa no sentido de apresentar uma maior expressão (p<0,05) na área do lobo pedal do pós-cérebro do gânglio cerebral em relação às outras regiões analisadas no mesmo gânglio (mesocérebro, pró-cérebro e lobo pleural do pós-cérebro). Além disso, também houve expressão significativamente maior (p<0,05) quando comparada a densitometria da região do mesocérebro em relação ao lobo pleural do pós-cérebro nos grupos controle, 3h e 18h. O lobo pleural do pós-cérebro apresentou uma expressão significativamente menor (p<0,05) na imunorreatividade da proteína c-Fos quando comparado ao pró-cérebro em animais sacrificados 12h e 24h após e estímulo aversivo. Em relação ao grupo controle, a DO da proteína c-Fos não variou nos diferentes tempos de sacrifício quando comparada a mesma região do gânglio (cerebral, pedal, parietal direito ou visceral) ao longo do tempo na maioria das regiões. A única diferença estatisticamente significativa (p<0,05) foi encontrada no mesocérebro do gânglio de animais sacrificados 12 h após o estímulo térmico aversivo, mostrando uma diminuição da imunorreatividade. Nos animais tratados com salina (1ml) ou morfina (20mg/kg) 15 min antes do estímulo térmico aversivo, os mesmos grupos neuronais nos gânglios do SNC de M. abbreviatus mostraram imunomarcação à proteína c-Fos. Em relação ao grupo controle, observou-se uma expressão significativamente menor (p<0,01) na DO da imunorreatividade da proteína c-Fos nos neurônios anteriores do gânglio pedal nos animais sacrificados 3 h e 6 h após o estímulo térmico aversivo. No momento em que a comparação foi feita entre os grupos salina e morfina de animais sacrificados ao mesmo tempo, na grande maioria dos grupos observou-se uma diminuição na imunorreatividade da proteína c-Fos. Esta diferença, porém, mostrou-se significativa (p<0,01) no mesocérebro de animais do grupo 3h, no lobo pedal do pós cérebro de animais dos grupos 3 h, 6 h e 18 h, nos neurônios anteriores do gânglio pedal nos grupos 6 h e 12 h, nos neurônios mediais do gânglio pedal do grupo 3 h, nos neurônios posteriores do gânglio pedal do grupo 6 h, nos neurônios da região anterior do gânglio parietal direito no grupo 12 h e nos neurônios do gânglio visceral no grupo experimental 12 h. A diferença na DO da proteína c-Fos apresentou uma diminuição extremamente significativa (p<0,001) nos neurônios mediais do gânglio pedal de animais sacrificados 12 h após o estímulo térmico aversivo, nos neurônios posteriores do gânglio pedal dos animais sacrificados 12 h após o estímulo e nos neurônios do gânglio visceral dos animais do grupo experimental 6 h. A partir destes dados e da correlação com estudos realizados em M. abbreviatus para detecção de mediadores químicos envolvidos na nocicepção, podemos concluir que as áreas imunorreativas que apresentaram estas variações na densidade óptica da imunorreatividade à proteína c-Fos em diferentes tempos de sacrifício e tratamento com morfina estão envolvidas no processo nociceptivo neste caracol.
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AS NANOCÁPSULAS CONTENDO MELOXICAM APRESENTAM EFEITO ANTINOCICEPTIVO MAIS PROLONGADO QUE O FÁRMACO NA FORMA LIVRE EM CAMUNDONGOSVillalba, Benonio Terra 02 December 2011 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-16T14:21:31Z
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Previous issue date: 2011-12-02 / The present study investigated the time-course of antinociceptive effect of meloxicam-loaded nanocapsules (M-NC) (5 mg/kg, intragastrically (i.g.) in chemical and thermal models of pain in mice. The antinociceptive activity of M-NC was compared to free meloxicam (M-F) (5 mg/kg, i.g.). Experiments were carried out in male Swiss mice previously treated with M-NC or M-F or suspension without drug (B-MC), at different times (0.5 – 120 h). M-NC elicited a significant increase in the tail-immersion and hot-plate response latency and this effect remained significant up to 24 h. Antinociceptive action of M-NC in the thermal test was similar to M-F. M-NC reduced the acetic acid-induced abdominal writhing up to 48 h, while M-F produced an inhibition to 24 h. Pre-treatment up to 96 h with M-NC produced a marked reduction of the licking time in the first and second phases in the formalin test, while M-F had significant effect against the duration of licking up to 24 h in the first phase and at 0.5 h in the second phase. Paw oedema formation induced by formalin was reduced up to 96 h of pre-treatment with M-NC, while M-F had no significant effect against the formation of the paw oedema. Pre-treatment of up to 72 h with M-NC produced a marked reduction of the licking time and paw oedema formation induced by glutamate, while M-F had significant effect in both parameters up to 24 h. The antiedematogenic effect of M-NC remained significant up to 96 h after the administration, while M-F produced an inhibition of ear oedema up to 24 h. In conclusion, time-curse of antinociceptive effect indicated that M-NC exhibited more prolonged action than M-F. Thus, M-NC may be of potential interest in developing new prolongated delivery systems for the treatment of pain. / O presente estudo investigou o tempo de duração do efeito antinociceptivo de nanocápsulas com meloxicam (M-NC) (5 mg / kg, por via intragástrica (ig)) em modelos químicos e térmicos de dor em camundongos. Além disso, a atividade antinociceptiva das M-NC foi comparada com a do meloxicam na forma livre (MF) (5 mg / kg,ig). Foram utilizados camundongos machos da linhagem Swiss previamente tratados com M-NC ou MF ou com uma suspensão sem o fármaco (B-MC), em diferentes tempos (0,5 - 120 h). As M-NC provocaram um aumento significativo na latência de resposta nos testes de imersão da cauda e placa quente e este efeito permaneceu até 24 h. A ação antinociceptiva das M-NC nos testes térmicos foi semelhante ao MF. As M-NC reduziram as contorções abdominais induzidas pelo ácido acético em até 48 h, enquanto o MF produziu uma inibição apenas até 24 h. O pré-tratamento de até 96 h com as M-NC produziu uma redução acentuada do tempo de lambida na primeira e segunda fases do teste da formalina, enquanto o MF teve efeito significativo contra a duração do tempo de lambida em até 24h na primeira fase e em 0,5 h, na segunda fase. A formação do edema de pata induzido pela formalina foi reduzido até 96 h de pré-tratamento com as M-NC, enquanto o MF não teve efeito significativo contra a formação do edema de pata. O pré-tratamento de até 72 h com as M-NC produziu uma redução acentuada do tempo de lambida e na formação de edema de pata induzido pelo glutamato, enquanto o MF teve efeito significativo em ambos os parâmetros em até 24h. O efeito antiedematogênico das M-NC permaneceu significativo até 96 h após a administração, enquanto o MF produziu uma inibição no edema de orelha até 24 h. Em conclusão, o tempo de duração do efeito antinociceptivo indicou que as M-NC exibiram uma ação mais prolongada do que o MF. Assim, as M-NC podem ser de interesse potencial no desenvolvimento de novos sistemas de liberação para o tratamento da dor.
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ATIVIDADE ANALGÉSICA DO EXTRATO DE Schinus terebinthifolius E DE DERIVADOS 1,2,3,4,6-PENTAGALOIL-O-Β-GLUCOPIRANOSIDEO E ROBUSTAFLAVONA EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE NOCICEPÇÃO EM ROEDORES / EXTRACT OF ANALGESIC ACTIVITY Schinus terebinthifolius AND DERIVATIVES 1,2,3,4,6-PENTAGALOIL-O-Β-GLUCOPIRANOSIDEO AND ROBUSTAFLAVONA IN EXPERIMENTAL MODELS NOCCEPTION IN RODENTSBalen, Eloise 28 August 2015 (has links)
Submitted by Cibele Nogueira (cibelenogueira@ufgd.edu.br) on 2016-03-31T17:16:29Z
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Previous issue date: 2015-08-28 / Previous studies from our group showed that essential oil of Schinus terebinthifolius and compound(R)-(+)-limonene exhibited anti-hyperalgesic effects against mechanical stimulus. The chemical composition of essential oil and extract are completely different and this plant is widely used by Mato Grosso do Sul state as anti-inflammatory, and analgesic agent guiding to the focus of our study in the analgesic property of the extract. In this way, the aims of this research was evaluate the anti-nociceptive and anti-hyperalgesic of methanolic extract (MEST), and two pure compounds, the 1,2,3,4,6--penta-O-galloyl-β-glucopyranoside and robustaflavone, obtained from S. terebinthifolius leaves in animal models of pain and arthritis. The products were administrated by oral route for mice and the extract was analysed in CFA- and carrageenan-induced persistent mechanical hyperalgesia, formalin-induced nociception, CFA- induced knee oedema, cold- and hot-hipersensitivity, depression, locomotor activity (open field test) and formalin test while the two isolated compounds was tested only in formalin test. The 1,2,3,4,6-penta-O-galloyl-β-glucopyranoside and robustaflavone were detected and isolated from the MEST. The MEST inhibited the mechanical hyperalgesia, knee edema, and cold hyperalgesia, but not the depressive-like behavior, induced by the intraplantar injection of CFA. The MEST, 1,2,3,4,6-penta-O-galloyl-β-glucopyranoside and robustaflavone prevented the anti-nociceptive effects in both formalin phases of nociception and the mechanical induced by carrageenan. The MEST did not induce alterations in the open field test.The MEST was effective for inhibition of pain and arthritic parameters, but not against depressive-like behavior, without altering locomotor activity. The compounds seem to be the active principle(s) present in the MEST because they proved to be anti-nociceptive and anti-hyperalgesic in models of acute pain. The present results may open new possibilities for the development of new anti-hyperalgesic and anti-arthritic agents from S. terebinthifolius / A planta Schinus terebinthifolius é amplamente utilizada no estado do Mato Grosso do Sul como anti-inflamatório e analgésico. Estudos anteriores do nosso grupo de pesquisa evidenciaram que, o óleo essencial de Schinus terebinthifolius e o composto (R)-(+) limonene exibiram efeito anti-hiperalgésico contra estímulos mecânicos. Sendo assim, objetiva-se estudar o efeito antinociceptivo e anti-hiperalgésico do extrato metanólico do S. terebinthifolius, do composto 1,2,3,4,6-pentagaloil-O-β-glucopiranosideo derivado do metil galato e o composto robustaflavona em modelo animal. As atividades biológicas dos compostos descritos foram avaliadas a partir do modelo de inflamação e dor persistente, induzido por adjuvante completo de Freund (CFA), e pelos modelos de hiperalgesia induzida pela formalina e carragenina em roedores. Os resultados sugerem que o tratamento por um longo período com o extrato de S. terebinthifolius reduziu de maneira significativa a hiperalgesia persistente causada pelo CFA, a hiperalgesia induzida pela carragenina e a nocicepção induzida pela formalina. Além disso, os compostos 1,2,3,4,6-pentagaloil-O-β-glucopiranosideo e robustaflavona foram efetivos na inibição da nocicepção induzida pela formalina. Os resultados do presente estudo revelam que, tanto o extrato como os compostos, (especialmente o 1,2,3,4,6-pentagaloil-O-β-glucopiranosideo) presentes na folhas de S. terebinthifolius apresentam ações antinociceptiva e anti-hiperalgésica em modelos experimentais, indicando uma nova possibilidades para o desenvolvimento de drogas analgésicas e anti-inflamatórias a partir da planta de do S terebinthifolius.
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Córtex cingulado anterior e respostas nociceptivas em cobaias: modulação GABAérgica, colinérgica e opioidérgica / Anterior cingulate cortex and nociceptive responses in a subject: gabaergic modulation, cholinergic and opioidergicJoão Zugaib Cavalcanti 23 February 2012 (has links)
A dor é um fenômeno multidimensional, que geralmente desencadeia reações emocionais desconfortáveis quando identificada. Sua relação com injúria tecidual pode ser interpretado como um mecanismo adaptativo de defesa à integridade do organismo, tendo em vista sua preservação evolutiva. Porém, o substrato neurobiológico do organismo parece determinar a complexificação do repertório comportamental em diferentes espécies. Nesse sentido, o córtex cingulado anterior (CCA) tem sido amplamente descrito em mamíferos modulando diferentes aspectos da dor. O presente trabalho utilizou os testes algesimétricos de vocalização e da formalina em cobaias, para se avaliar o decurso temporal do efeito da microinjeção de agonistas e antagonistas GABAérgico (muscimol e bicuculina); colinérgico (carbacol e atropina) e opioidérgico (morfina e naloxona). A microinjeção de bicuculina (1 nmol / 0,2 µl) exacerbou as respostas nociceptivas em ambos os testes, porém diferentes doses de muscimol (0,5, 1 e 2 nmol / 0,2 µl), não modificaram as respostas. O efeito da bicuculina foi bloqueado em ambos os testes pela microinjeção prévia de muscimol (1 nmol/ 0,2 µl) no CCA. A microinjeção de carbacol (2,7 nmol /0,2 µl) neste substrato promoveu antinocicepção, evidenciada por meio da atenuação da amplitude das vocalizações, mas não pelo teste da formalina. Esse efeito foi bloqueado pela administração prévia de atropina (0,7 nmol /0,2 µl) e de naloxona (2,7 nmol /0,2 µl). A microinjeção de morfina (4,4 nmol /0,2 µl) promoveu antinocicepção em ambos os testes. Concluímos que a inibição do tônus GABAérgico no CCA exacerba os comportamentos nociceptivos e que a antinocicepção promovida por carbacol pode ter sido mediada pelo sistema de opióides endógenos, tendo em 9 vista o bloqueio do seu efeito com naloxona. Além disso, a estimulação opióide promove uma contundente antinocicepção. / Pain is a multidimensional phenomenon which usually triggers uncomfortable emotional reactions when identified. Its relation injury can be interpreted as an adaptive mechanism to defend the integrity of the body given its evolutionary conservation. However the neurobiological substrate of the body seems to determine the complexification of behavioral repertoire in different species. Thus, the anterior cingulated cortex (ACC) has been widely described in mammals by modulating different cognitive aspects of pain. This study used algesimetric tests of vocalization and formalin in guinea pigs to evaluate the time course of the effect of microinjection of GABA agonists and antagonists (bicuculline and muscimol) and cholinergic (carbachol and atropine) beyond the opioid antagonist naloxone. The microinjection of bicuculline (1 nmol / 0,2 µl) exacerbated the nociceptive behavior in both tests but different doses of muscimol (0,5; 1 e 2 nmol / 0,2 µl) did not change the responses. The effect of bicuculline was blocked in both tests by prior microinjection of muscimol (1 nmol / 0,2 µl) in the ACC. The microinjection of carbachol (2,7 nmol / 0,2 µl) on this substrate promoted antinociception as evidenced by attenuation of the amplitude of the vocalizations, but not by the formalin test. This effect was blocked by prior administration of atropine (0,7 / 0,2 µl) and naloxone (0,7 nmol / 0, 2 µl). The microinjection of morphine (4,4 nmol / 0,2 µl) promoted antinociception in both tests. We conclude that inhibition of GABAergic tone in the ACC exacerbates nociceptive behaviors and that the antinociception promoted by carbachol may 11 have been mediated by endogenous opioid system in order blocking its effect with naloxone. In addition opioid stimulation promotes a striking antinociception.
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Estudo do potencial analgésico e antiinflamatório do 3-(4-fluorfenil)-5-trifluormetil-1h-1-tosilpirazol em modelos de dor em camundongos / Study of the analgesic and antiinflammatory potential of 3-(4-fluorophenyl)-5-trifluoromethyl-1h-1-tosylpyrazole in pain models in miceOliveira, Sara Marchesan de 18 December 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pain is the most common complaint in the medical field and the identification of compounds that can effectively treat painful states without induction of side-effects remains a major challenge in biomedical research. The aim of the present study was to investigate the antinociceptive effect of a novel compound, 3-(4-fluorophenyl)-5-trifluoromethyl-1H-1-tosylpyrazole (compound A) in several models of pain in mice and compare with those produced by the known trifluoromethyl-containing pyrazole compound celecoxib. Compound A or celecoxib were administrated by oral (78 780 μmol/kg), intrathecal (9 22.5 nmol/site) or intracerebroventricular (9 22.5 nmol/site) routes. Oral administration of either compound A or celecoxib abolished the mechanical allodynia, but not the oedema caused by intraplantar injection of carrageenan. Similarly, compound A reduced the overt nociception, but not the oedema, produced by bradykinin or capsaicin. However, compound A (500 μmol/kg, orally) did not alter nociception nor oedema caused by intraplantar injection of prostaglandin E2 or glutamate, whereas celecoxib reduced only the nociception induced by the former. Moreover, oral and intrathecal administration of compound A or celecoxib also reduced the nociception induced by acetic acid. However, only celecoxib reduced the acetic acid-induced nociception when it was injected by the intracerebroventricular route. Finally, neither compound A nor celecoxib was able to produce antinociceptive effect in the tail-flick test or to alter the motor performance and the body temperature. Besides, compound A or celecoxib did not induce gastric lesion. Thus, compound A seems to be an interesting prototype for the development of novel analgesic drugs. / A dor é uma das maiores queixas na área médica e a identificação de compostos que possam tratar efetivamente os estados dolorosos, sem induzir efeitos colaterais, permanece um grande desafio na pesquisa biomédica. O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito antinociceptivo de um novo composto 3-(4-fluorfenil)-5-trifluormetil-1H-1-tosilpirazol (composto A) em diferentes modelos de dor em camundongos e comparar os seus efeitos com aqueles produzidos por um pirazol contendo trifluormetil em sua estrutura, o celecoxibe. O composto A ou o celecoxibe foram administrados por via oral (78 780 μmol/kg), intratecal (9 22,5 nmol/sitio) ou intracerebroventricular (9 22,5 nmol/sitio). A administração oral do composto A ou do celecoxibe aboliram a alodínia mecânica, mas não o edema, causado pela injeção intraplantar de carragenina. Do mesmo modo, a administração do composto A reduziu a nocicepção, mas não o edema, produzido pela bradicinina ou capsaicina. Entretanto, o composto A administrado por via oral (500 μmol/kg) não alterou a nocicepção nem o edema causados pela injeção intraplantar de prostaglandina E2 (PGE2) ou glutamato. Já o celecoxibe, reduziu somente a nocicepção induzida pela PGE2. Além disso, a administração oral ou intratecal do composto A ou celecoxibe também reduziu a nocicepção induzida por ácido acético. Quando administrados por via intracerebroventricular, somente o celecoxibe foi capaz de reduzir a nocicepção induzida por ácido acético. Finalmente, o composto A ou o celecoxibe não alteraram a nocicepção térmica aguda, a performance motora ou a temperatura corporal dos animais, nem produziram lesões gástricas quando administrados por via oral. Consequentemente, o composto A parece ser um interessante protótipo para o desenvolvimento de novas drogas analgésicas.
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Efeito do laser de baixa potência após a expansão rápida da maxila, na ativação de regiões cerebrais relacionadas à nocicepção / Effects of the low-level laser therapy, after experimental rapid maxillary expansion, in brain regions involved in nociceptionOkada, Elaine Machado Pingueiro 22 June 2012 (has links)
O laser de baixa potência vem sendo utilizado em Odontologia com diversos objetivos, como diminuir o tempo de reparação de tecidos moles e duros e, atualmente, alguns profissionais tem utilizado esta ferramenta para o controle clínico da dor. O presente trabalho in vivo teve como objetivo avaliar quantitativamente os efeitos do laser de baixa potência (LBP) com diodo de GaAlAs (Gálio-alumínioarsenieto) no controle da dor após a expansão rápida da maxila (ERM), analisando a ativação de regiões cerebrais relacionadas à nocicepção, por meio da expressão de c-fos nos subnúcleos caudalis, interpolaris e oralis. Utilizou-se 75 ratos Wistar, machos, pesando em média 220g, que foram distribuídos em 4 grupos: Grupo Controle (n=5) animais não tratados (sem ERM e sem aplicação do LBP) e no período zero foram submetidos à eutanásia; Grupo Experimental I (n=20) animais submetidos apenas à aplicação do LBP no período zero e à eutanásia nos períodos 12, 24 48 e 72 horas após a aplicação do LBP; Grupo Experimental II (n=25) animais submetidos apenas à ERM e à eutanásia nos períodos 6, 12, 24 48 e 72 horas após a ERM; Grupo Experimental III (n=25) animais submetidos à ERM e logo em seguida o LBP no período zero; Os animais deste grupo foram submetidos à eutanásia nos mesmos períodos que o Grupo Experimental II. Após a eutanásia, os cérebros foram coletados e realizou-se secções coronais de 40 micrômetros. Os cortes foram processados para a imunohistoquímica para c-fos e analisados com o auxilio de um microscópio óptico. As células imunorreativas à proteína Fos foram contadas através do auxilio de um sistema de imagem (Image J). O teste de variância (ANOVA) foi usado seguido pelo pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. O grupo que teve ERM apresentou um aumento significativo do número de neurônios Fos positivos nos subnúcleos interpolaris e caudalis 6 horas após a expansão maxilar, o que diminuiu expressivamente a partir de 12 horas, com um segundo pico no período de 24 horas (p<0,001). O grupo que teve aplicação do LBP teve redução expressiva do número de neurônios Fos positivos em todos os subnúcleos 12 horas após a aplicação da força (p<0,001). Os resultados sugerem que o LBP reduz a ativação neuronal de região nociceptiva e o mesmo seria uma possível alternativa para o alívio de dor em pacientes ortodônticos. / Low-level laser therapy (LLLT) has been used in Dentistry with many objectives, especially to decrease the time needed for bone and soft healing. Currently, some professionals have applied this tool for clinical management of pain. The aim of the present iin vivo study was to quantitatively evaluate the effects of Gallium-Aluminum- Arsenide (GaAlAs) low-level laser therapy (LLLT) on pain control after rapid maxillary expansion (RME) in young rats, by means of c-fos quantification in nociceptive related structures (caudalis, interpolaris and oralis subnuclei). A total of 75 male rats, weighting 220g, were assigned to 4 groups: Control Group (n=5) with no treatment (no RME and no LLLT); Experimental I (n=20) with LLLT without RME, evaluated at 12, 24, 48 and 72 hours; Experimental II (n=25) with RME without LLLT, evaluated at 6, 12, 24, 48 and 72 hours after RME; Experimental III (n=25) with RME and LLLT (54J/cm2), evaluated at 6, 12, 24, 48 and 72 hours after RME. The animals were euthanized, brain tissues were collected and coronal sections were cut at 40m, through the spinal trigeminal caudalis, spinal trigeminal interpolaris, and spinal trigeminal oralis subnuclei. The sections were processed for c-fos immunohistochemistry and were analyzed in light microscopy. The Image J software was used to quantify Fos immunoreactive neurons in sections of the rat brains. Statistical analysis was performed using ANOVA and Tukey tests with a significance level of 5%. In the experimental group I, Fos expression significantly increased in neurons in oralis and interpolaris subnuclei 6 hours after the maxillary expansion, then significantly decreased at 12 hours, and increased again at 24 hours (p<0.001). In experimental group III, Fos significantly decreased in neurons in all subnucleis 12 hours after force application (p<0.001). These results suggest that LLLT decrease cfos expression in neurons of nociceptive regions and it may be used as a therapeutic alternative to reduce pain in orthodontic patients.
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